Vi este filme como uma ode à questão racial. a partir de um roteiro afiado para um tema delicado, no sentido duplo da palavra; seja no sentido de um assunto que na época era difícil/ousado se discutir, seja pelo pano de fundo colocado em um romance. Acho importante, ainda muito atual em suas medidas e gosto muito de ter-se colocado três pontos de vista; a família branca, a família negra, a doméstica negra vendo seus iguais "em um lugar ao qual não pertencem". Todos falam do discurso final do pai, mas devo dizer que para mim, a cena da Diva Katherine é muito mais forte, e muito mais bonita (http://www.youtube.com/watch?v=h7__WVG7vM8). Aproveito o gancho para falar de um desagrado pontual, a questão de gênero. Esta cena do vídeo mostra a ideologia e força desta mulher, mas essa força só é mais destacada nesta cena e quando ela diz ao marido que ficaria do lado da filha. Pois, fica bem pontuado ao longo do filme qual é a posição das mulheres, e eu compreendo que seja algo do pensamento de uma época, mas, este é reverberado até hoje de diversas formas e não posso passar imune a falas como: "- Você sabe que trouxe um rapaz importante para casa?! - Sim, e quando me casar também serei importante"
Então, não posso negar a importância e a qualidade do filme mas é preciso avaliar as minúcias e o que elas querem nos dizer!
Um filme bonito? Sim, para os brancos liberais americanos que precisam de alguma forma ter sua culpa aconchegada. O filme tenta se mascarar em uma intenção de contar a história de domésticas negras em uma das épocas mais fortes de racismo americano. Entretanto, o que ele mostra é que apesar de sim ter existido racismo, haviam brancos bonzinhos dispostos a ajudar essas mulheres - Skeeter - e no mais mostra o drama de inúmeras mulheres brancas, dando uma pincelada na vida de Aibileen, e nos brindando com uma criança loira chorando, pedindo para que você também se emocione. Tal qual aquela imagem que passeia pelas timelines, uma negra chorando com os dizeres "se você tem orgulho de ter um amigo negro, compartilhe".
A política colocada em um filme com, aparentemente, todos os atrativos juvenis, mas que não é nada adolescente. Em algum momento terei que ler estes livros.
"- E se uma menina do Distrito 12 de todos os lugares, pode desafiar a capital e sair impune. O que os impede de fazer o mesmo? O que os impede, por exemplo, de se rebelarem? Isso pode levar a uma revolução. E em uma fração de segundos o sistema cai. - Deve ser um sistema frágil para cair com algumas amoras."
a infância pelos olhos da memória, livre, libertária, em um encontro de uma grande família contraditória em suas escolhas políticas e no intimo do que se é. no emaranhado disso tudo, doçura.
Viver é limítrofe, repetição de comportamento, perceber que às vezes é preciso fazer curva para voltar para a mesma estrada que os seus + Joy Division! ♥
Para começar o ano, o doc sobre a relação de um dos meus diretores favoritos com minha atriz predileta. Demorei a assistir pois haviam me dito que era emocionalmente apelativo, mas sabia que em algum momento me renderia à curiosidade. Bom, ouvir trechos das cartas, alguns momentos de making off dos filmes, saber mais nitidamente desta face possessiva de Bergman e de uma Liv submissa neste tempo, por estar "dolorosamente ligada a ele", além do roteiro conter vários trechos da primeira autobiografia dela (que eu amo!), estes foram os elementos que não me fizeram rejeitar o filme, pois realmente o achei apelativo. Muitos focos em um rosto - ainda tão lindo - prestes a cair em lagrimas, dedos pueris passeando por corações desenhados, e afins não necessários.
Sobre esta relação prefiro citar a própria:
"Eu procurava a segurança absoluta, proteção. Uma grande necessidade de pertencer a alguém. Ele procurava a mãe. Braços que se abrissem, cálidos e sem complicações. Talvez nosso amor se originasse na solidão que ambos conhecêramos antes. Seu sonho era a mulher talhada numa só peça. Mas eu me fragmentava em pedaços disparatados, quando ele não tinha cuidado. (...) Eu queria ser sua e, se ele quisesse que eu mudasse, faria qualquer coisa. Talvez seja possível duas pessoas mudarem juntas - desenvolverem-se juntas. Mas, se o espelho é nítido demais, não só veremos nós próprios como somos, também seremos forçados a deixar que a outra pessoa represente sempre um lembrete do que não desejava mais ver." (Mutações. p.99-101)
É sempre assim, subestima-se um filme porque o falatório entorno dele é demais. Contudo, num determinado dia por uma junção subjetiva de motivações resolve assisti-lo, e quando dá-se conta a identificação (esse je ne sais quoi poderoso), a nostalgia e as lágrimas já tomaram conta de tudo.
Enche o peito, minimiza a solidão (mas de modo algum a melancolia) e te faz lembrar dos mais especiais.
Um livro assim, tão peculiar, acredito que seja uma empreitada adaptar para o cinema. Desta forma, Michel Gondry - diretor que gosto muito - já teve seus créditos de antemão. Seu filme, como de costume, é muito visual e de modo geral muito bonito. Mas, mesmo partindo do pressuposto que são obras distintas, ainda há um livro como base, e acredito que as mudanças de algumas situações e da lógica de outras, dificulte a coerência de algumas cenas para quem não leu o livro, às vezes dando a impressão de lentidão outras de que tudo é resolvido em cinco minutos. Me parece que o que também colaborou para isso foi a opção por fazer algo que se aproximasse de um tempo mais contemporâneo, pois, a narrativa de Vian mesmo com todo surrealismo, tem algo clássico, uma crítica fina, que fez minha imaginação ir para algo mais suave, mais Chloé de Ellington.
A força feminina aqui é dupla, da atriz Michelle Yeoh que levou o roteiro a Luc Besson e a vida incrível de Aung San Suu Kyi que eu - muito infelizmente - desconhecia até assistir esse filme. O filme é belíssimo das atuações à fotografia e câmera, uma história forte contada com o peso devido no campo político ( o totalitarismo local, a indiferença internacional, que apesar de conceder o Nobel limitou-se a isso por questões econômicas) e com uma delicadeza imensa no intimo da relação familiar. É triste sim, mas é lindo.
Eu compreendo que uma outra cultura tenha costumes que possam nos parecer "errados", dentro da nossa visão ocidental de mundo. Mas, ultrapassando o antropológico, qualquer tipo de opressão seja de gênero, raça, classe ou o que for, não suporto, e nisso o filme coloca pontos duros
os modos corretos esperados pela diretora e pelas professoras, as repreensões sofridas por Wadjda, as meninas que pecam e são "banidas" pelas colegas, o medo da mãe de vir a inevitável segunda esposa, fazer de um tudo para ser o suficiente e saber que não será por questões biológicas, a questão do emprego certo para a mulher de família, lendas criadas em cima de coisas simples como um andar de bibicleta, uma menina sendo casada com um homem 9/10 anos mais velho...enfim...
. Apesar disso, a diretora foi muito inteligente colocando sua crítica dura em um pano de suavidade;
wadjda e abdullah, wadjda e sua mãe, wadjda e o vendedor da lojinha, e claro o final, a utopia da bicicleta que é preciso expandir para todos os direitos que elas PRECISAM ter.
Fico me perguntando até que ponto pode-se, de qualquer modo, culpar os homens contemporâneos, pois em algum momento da infância acredito que estes não viam a mulher como um ser tão diferente, até que, com o passar do tempo todos os ditos valores morais e religiosos são absorvidos definitivamente como verdade única, e cada qual assume seu papel, onde nesse teatro um tanto perverso, a mulher nunca é protagonista. É claro se pensarmos que estes não estão em uma ilha isolada do resto do mundo...mas,enfim, é tudo muito complexo.
sempre via esse filme na americanas, baratinho, e apesar de adorar a Cécile de France, sempre fiquei com um pé atrás e acabava não pegando. Até que resolvi alugá-lo, e que grata surpresa em uma madrugada triste, doce, doce, e mais doce.
todos os filmes de Asghar podem ser esmiuçados em artigos, pegando a questão da mulher, do ocidente/oriente, da família, enfim as questões são muitas. Mas, o que me vem depois de ter assistido nesta madrugada é que eu simplesmente sou apaixonada pelo seu cinema, pois provoca em mim os sentimentos mais profundos de compaixão. Seus personagens são complexos, paradoxais, imperfeitos, mas de um jeito que não é maldade, é rancor, é dor, são erros e mágoas que se acumulam até implodirem um a um numa situação x
Apesar de inspirado em um livro, tem é muito do jogo Left 4 Dead, deu até saudade haha. Mais do mesmo, eu ainda fico com Exterminio. A dúvida que fica é: por que que diabos Moritz Bleibtreu sai da Alemanha pra fazer...hm...nada? rs
Esperei muito por esse filme e não foi em vão, eu que já era apaixonada por Farahani desde About Elly, só tive o amor confirmado. O filme de uma fotografia belíssima, retrata uma mulher aprisionada - psicologicamente, moralmente e de certa forma fisicamente - por diversas questões machistas que são legitimadas e escancaradas dentro de uma cultura ( sim, aqui também temos nossos problemas fortes e sensíveis com a questão da mulher, aqui velado, imposto pela "educação"). Num país em guerra, com um marido "herói" em coma, a busca da libertação vem pela palavra
Por uma Vida Menos Ordinária
3.3 100"Because i'm a dreamer"
Danny Boyle seu todo LINDO! ♥
Que doçura, que fotografia, que trilha!
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraA cena com Major Tom já valeria a assistida, muito doce. Despretensioso, me fez bem em uma noite de saudade, e chorei com a cena final, confesso, rs
Adivinhe Quem Vem Para Jantar
4.1 222 Assista AgoraVi este filme como uma ode à questão racial. a partir de um roteiro afiado para um tema delicado, no sentido duplo da palavra; seja no sentido de um assunto que na época era difícil/ousado se discutir, seja pelo pano de fundo colocado em um romance. Acho importante, ainda muito atual em suas medidas e gosto muito de ter-se colocado três pontos de vista; a família branca, a família negra, a doméstica negra vendo seus iguais "em um lugar ao qual não pertencem". Todos falam do discurso final do pai, mas devo dizer que para mim, a cena da Diva Katherine é muito mais forte, e muito mais bonita (http://www.youtube.com/watch?v=h7__WVG7vM8).
Aproveito o gancho para falar de um desagrado pontual, a questão de gênero. Esta cena do vídeo mostra a ideologia e força desta mulher, mas essa força só é mais destacada nesta cena e quando ela diz ao marido que ficaria do lado da filha. Pois, fica bem pontuado ao longo do filme qual é a posição das mulheres, e eu compreendo que seja algo do pensamento de uma época, mas, este é reverberado até hoje de diversas formas e não posso passar imune a falas como:
"- Você sabe que trouxe um rapaz importante para casa?!
- Sim, e quando me casar também serei importante"
Então, não posso negar a importância e a qualidade do filme mas é preciso avaliar as minúcias e o que elas querem nos dizer!
A Mentira
3.6 2,2K Assista AgoraHomenagem mais que fófis para John Hughes, com sarcasmo e sem pretensão! adorei!
80 Dias
3.9 24Cinema basco, 02 mulheres de 70 anos, um amor que podia ter sido... Sensível e mais um pouco.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraUm filme bonito? Sim, para os brancos liberais americanos que precisam de alguma forma ter sua culpa aconchegada. O filme tenta se mascarar em uma intenção de contar a história de domésticas negras em uma das épocas mais fortes de racismo americano. Entretanto, o que ele mostra é que apesar de sim ter existido racismo, haviam brancos bonzinhos dispostos a ajudar essas mulheres - Skeeter - e no mais mostra o drama de inúmeras mulheres brancas, dando uma pincelada na vida de Aibileen, e nos brindando com uma criança loira chorando, pedindo para que você também se emocione. Tal qual aquela imagem que passeia pelas timelines, uma negra chorando com os dizeres "se você tem orgulho de ter um amigo negro, compartilhe".
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraA política colocada em um filme com, aparentemente, todos os atrativos juvenis, mas que não é nada adolescente. Em algum momento terei que ler estes livros.
"- E se uma menina do Distrito 12 de todos os lugares, pode desafiar a capital e sair impune. O que os impede de fazer o mesmo? O que os impede, por exemplo, de se rebelarem? Isso pode levar a uma revolução. E em uma fração de segundos o sistema cai.
- Deve ser um sistema frágil para cair com algumas amoras."
♥
O Verão do Skylab
3.6 47a infância pelos olhos da memória, livre, libertária, em um encontro de uma grande família contraditória em suas escolhas políticas e no intimo do que se é. no emaranhado disso tudo, doçura.
Começar de Novo
3.6 54Viver é limítrofe, repetição de comportamento, perceber que às vezes é preciso fazer curva para voltar para a mesma estrada que os seus + Joy Division! ♥
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista Agoradivertido, pop, mix de linguagens, adorei, adorei!
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista Agoradespretensioso, doce, doce, doce!!! ♥
Amor Verdadeiro
4.1 41Eita, coisinha mais doce! ♥
Liv & Ingmar - Uma História de Amor
4.2 125Para começar o ano, o doc sobre a relação de um dos meus diretores favoritos com minha atriz predileta. Demorei a assistir pois haviam me dito que era emocionalmente apelativo, mas sabia que em algum momento me renderia à curiosidade.
Bom, ouvir trechos das cartas, alguns momentos de making off dos filmes, saber mais nitidamente desta face possessiva de Bergman e de uma Liv submissa neste tempo, por estar "dolorosamente ligada a ele", além do roteiro conter vários trechos da primeira autobiografia dela (que eu amo!), estes foram os elementos que não me fizeram rejeitar o filme, pois realmente o achei apelativo. Muitos focos em um rosto - ainda tão lindo - prestes a cair em lagrimas, dedos pueris passeando por corações desenhados, e afins não necessários.
Sobre esta relação prefiro citar a própria:
"Eu procurava a segurança absoluta, proteção. Uma grande necessidade de pertencer a alguém. Ele procurava a mãe. Braços que se abrissem, cálidos e sem complicações.
Talvez nosso amor se originasse na solidão que ambos conhecêramos antes.
Seu sonho era a mulher talhada numa só peça. Mas eu me fragmentava em pedaços disparatados, quando ele não tinha cuidado.
(...)
Eu queria ser sua e, se ele quisesse que eu mudasse, faria qualquer coisa. Talvez seja possível duas pessoas mudarem juntas - desenvolverem-se juntas. Mas, se o espelho é nítido demais, não só veremos nós próprios como somos, também seremos forçados a deixar que a outra pessoa represente sempre um lembrete do que não desejava mais ver." (Mutações. p.99-101)
Drive
3.9 3,5K Assista Agora80's, Ryan Gosling, Bryan Cranston, fotografia, silêncios, olhares, sorrisos de canto, travellings aéreos, noir, doçura, ultraviolence, elevador.
Desculpa, não tem como não gostar!
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraÉ sempre assim, subestima-se um filme porque o falatório entorno dele é demais. Contudo, num determinado dia por uma junção subjetiva de motivações resolve assisti-lo, e quando dá-se conta a identificação (esse je ne sais quoi poderoso), a nostalgia e as lágrimas já tomaram conta de tudo.
Enche o peito, minimiza a solidão (mas de modo algum a melancolia) e te faz lembrar dos mais especiais.
A Espuma dos Dias
3.7 479 Assista AgoraUm livro assim, tão peculiar, acredito que seja uma empreitada adaptar para o cinema. Desta forma, Michel Gondry - diretor que gosto muito - já teve seus créditos de antemão. Seu filme, como de costume, é muito visual e de modo geral muito bonito. Mas, mesmo partindo do pressuposto que são obras distintas, ainda há um livro como base, e acredito que as mudanças de algumas situações e da lógica de outras, dificulte a coerência de algumas cenas para quem não leu o livro, às vezes dando a impressão de lentidão outras de que tudo é resolvido em cinco minutos. Me parece que o que também colaborou para isso foi a opção por fazer algo que se aproximasse de um tempo mais contemporâneo, pois, a narrativa de Vian mesmo com todo surrealismo, tem algo clássico, uma crítica fina, que fez minha imaginação ir para algo mais suave, mais Chloé de Ellington.
De modo geral eu gostei!
Além da Liberdade
4.1 190 Assista AgoraA força feminina aqui é dupla, da atriz Michelle Yeoh que levou o roteiro a Luc Besson e a vida incrível de Aung San Suu Kyi que eu - muito infelizmente - desconhecia até assistir esse filme.
O filme é belíssimo das atuações à fotografia e câmera, uma história forte contada com o peso devido no campo político ( o totalitarismo local, a indiferença internacional, que apesar de conceder o Nobel limitou-se a isso por questões econômicas) e com uma delicadeza imensa no intimo da relação familiar. É triste sim, mas é lindo.
O Sonho de Wadjda
4.2 137 Assista AgoraEu compreendo que uma outra cultura tenha costumes que possam nos parecer "errados", dentro da nossa visão ocidental de mundo. Mas, ultrapassando o antropológico, qualquer tipo de opressão seja de gênero, raça, classe ou o que for, não suporto, e nisso o filme coloca pontos duros
os modos corretos esperados pela diretora e pelas professoras, as repreensões sofridas por Wadjda, as meninas que pecam e são "banidas" pelas colegas, o medo da mãe de vir a inevitável segunda esposa, fazer de um tudo para ser o suficiente e saber que não será por questões biológicas, a questão do emprego certo para a mulher de família, lendas criadas em cima de coisas simples como um andar de bibicleta, uma menina sendo casada com um homem 9/10 anos mais velho...enfim...
Apesar disso, a diretora foi muito inteligente colocando sua crítica dura em um pano de suavidade;
wadjda e abdullah, wadjda e sua mãe, wadjda e o vendedor da lojinha, e claro o final, a utopia da bicicleta que é preciso expandir para todos os direitos que elas PRECISAM ter.
Fico me perguntando até que ponto pode-se, de qualquer modo, culpar os homens contemporâneos, pois em algum momento da infância acredito que estes não viam a mulher como um ser tão diferente, até que, com o passar do tempo todos os ditos valores morais e religiosos são absorvidos definitivamente como verdade única, e cada qual assume seu papel, onde nesse teatro um tanto perverso, a mulher nunca é protagonista. É claro se pensarmos que estes não estão em uma ilha isolada do resto do mundo...mas,enfim, é tudo muito complexo.
Um Lugar na Platéia
3.5 44sempre via esse filme na americanas, baratinho, e apesar de adorar a Cécile de France, sempre fiquei com um pé atrás e acabava não pegando. Até que resolvi alugá-lo, e que grata surpresa em uma madrugada triste, doce, doce, e mais doce.
Sem Segurança Nenhuma
3.4 254 Assista Agorame apaixonei, é isso!!
No Espaço Não Existem Sentimentos
4.3 450Se big bang theory fosse um filme, seria esse, com a diferença que o Sam equivaleria a um Leonard 3.0 e
Sheldon ficaria com a Penny haha
filme anti-depressivo, doce!
O Passado
4.0 292 Assista Agoratodos os filmes de Asghar podem ser esmiuçados em artigos, pegando a questão da mulher, do ocidente/oriente, da família, enfim as questões são muitas. Mas, o que me vem depois de ter assistido nesta madrugada é que eu simplesmente sou apaixonada pelo seu cinema, pois provoca em mim os sentimentos mais profundos de compaixão. Seus personagens são complexos, paradoxais, imperfeitos, mas de um jeito que não é maldade, é rancor, é dor, são erros e mágoas que se acumulam até implodirem um a um numa situação x
um afogamento, uma separação, um suicídio
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraApesar de inspirado em um livro, tem é muito do jogo Left 4 Dead, deu até saudade haha. Mais do mesmo, eu ainda fico com Exterminio. A dúvida que fica é: por que que diabos Moritz Bleibtreu sai da Alemanha pra fazer...hm...nada? rs
A Pedra de Paciência
4.2 96 Assista AgoraEsperei muito por esse filme e não foi em vão, eu que já era apaixonada por Farahani desde About Elly, só tive o amor confirmado.
O filme de uma fotografia belíssima, retrata uma mulher aprisionada - psicologicamente, moralmente e de certa forma fisicamente - por diversas questões machistas que são legitimadas e escancaradas dentro de uma cultura ( sim, aqui também temos nossos problemas fortes e sensíveis com a questão da mulher, aqui velado, imposto pela "educação").
Num país em guerra, com um marido "herói" em coma, a busca da libertação vem pela palavra
que torna-se ato, que se personifica no soldado como uma esperança, que rompe a pedra de paciência num ato de independência
Quero o livro agora!!