Horroroso em todos os sentidos. Além de falhar como drama sobre a relação professor-aluno e como thriller, ainda parece ser filmado com uma câmera de celular, tão mal filmadas são as cenas.
Há tempos que não saía tão extasiado de uma sala de cinema. "Bacurau" é um sopro de vitalidade não só para o cinema nacional, como para seu próprio povo. Retrata, em um futuro distópico, um Brasil utópico, que acordou, gritou, sangrou, e não deixou pedra sobre pedra. Louco, poético, visceral, extravagante, e ao mesmo tempo simples, quase cafona. Dá para ser mais brasileiro que isso? E toda essa brasilidade se sobrepondo aos elementos tipicamente norte-americanos, subvertendo a lógica dos westerns e slashers, é uma coisa linda de se ver.
Não sei o que é mais constrangedor: o filme em si ou o público aclamando essa fanfic horrenda. Resta saber se no "live action" do Rei Leão vão contar que o Timão e o Pumba cuidaram muito mal do Simba, mas por sorte o Scar estava lá o tempo todo cuidando dele, o que fez com que se afeiçoasse ao sobrinho e lhe devolvesse o reino ao atingir a idade certa.
Há algumas escolhas narrativas interessantes, como introduzir primeiro o assassino e depois as demais personagens e não girar em torno da identidade do mesmo, que é revelada já na metade do filme. Porém, a história não evolui, o final é tosco e falta carisma tanto ao psicopata quanto às vítimas. Amanhã eu já devo esquecer que vi.
"Incêndios" é um excelente representante do cinema enquanto instrumento de contar boas histórias. O poder do relato alinhado às imagens fortes captadas pela câmera possui o DNA de um tradicional folhetim, e nada sobra no roteiro do Villeneuve, que é erroneamente acusado de conduzir a trama com frieza. Não acho que isso seja um demérito, apenas uma escolha. A violência existe e é brutal, mas nunca é mostrada gratuitamente ou para produzir o choque pelo choque. Certamente isto não agradou à Academia na ocasião do Oscar, uma vez que Hollywood adora espetacularizar a barbárie e fazer a tela pingar sangue.
Em dado momento do filme, a personagem Sally diz que o sexo pode botar a perder uma amizade. Ironicamente, isso acaba afetando o próprio filme, uma vez que a talentosa dupla de atores funciona muito bem como amigos, porém, não convence como amantes. Isso e os poucos números musicais prejudicaram um pouco a experiência para mim, mas nada que não faça valer - e muito, a projeção. Liza Minelli honrou o legado de sua mãe com louvor!
O pai, transtornado por perder uma testemunha que poderia levá-lo ao ladrão, esbofeteia o filho, que chora, se afasta, mas obedece. O pai não pede desculpas, diz que ele mereceu. Eles caminham mais um pouco, até que chegam a uma ponte, onde o pai pede ao menino que aguarde enquanto ele tenta localizar a testemunha. Ele dá alguns passos e logo ouve vozes que gritam por socorro, pois alguém está se afogando no rio. O pai, quando toma consciência do ocorrido, se desespera e grita pelo filho. Ao chegar à margem, vê um grupo de resgate tirando um corpo da água. Ele olha para o outro lado, e vê o filho sentado nas escadas. Seu semblante se ameniza. Eles se olham, não há um abraço e nenhum contato físico. Mesmo assim, podemos sentir todo o amor que eles sentem um pelo outro. A sequência final pode ser desoladora, mas essa sim me levou às lágrimas.
"Um Estranho no Lago" não é um filme para qualquer público. Se você não é do meio LGBT, provavelmente o classificará como um thriller entediante e sem muito sentido. Mas há muito mais em seu conteúdo. O suspense abriga uma metáfora para o vazio que tomou as relações deste meio: o afogamento como apagamento do outro; o sexo como vício; o físico como moeda de troca e mola propulsora para uma busca por aceitação, reflexo da falta de autoestima, muitas vezes consequência da rejeição perante à marginalização na sociedade. Marginalização esta perfeitamente transporta ao ambiente da margem de um lago, que oferece a liquidez própria dos contatos buscados naquele ambiente. A fala do investigador no final do filme é de se ouvir de joelhos, pois sintetiza todo o comportamento de um grupo cada vez menos preocupado com seus integrantes, que de tanto esperar do mundo, oferece aquilo que sempre conseguiu: nada.
Tem o seu valor pela época em que foi lançado, e, obviamente, muitas produções posteriores replicaram sua essência, o que, por si só, elimina o ineditismo para o público de hoje. Porém, seu jogo metalinguístico logo cansa, uma vez que, para confundir o espectador, lança mão, diversas vezes, do recurso
"ainda estamos no jogo?". Isso acaba soando como uma tentativa de complexificar algo simples ou até mesmo fugir da responsabilidade de explorar o próprio universo.
O que "Nós" discute, pela lente radicalizada do terror explícito, é a mecânica social de que, para cada vitorioso, existe um derrotado. Toda conquista reflete um fracasso. Uma corrente do bem só pode existir se houver quem por ela seja acorrentado. Como coelhos, nos reproduzimos descontroladamente, mas para quantos de nós há espaço sob o Sol? E no fim das contas, o que torna cada um de nós diferentes um do outro? Em um sistema opressivo, determinista e intransigente, a única forma de superar o status quo é tornando-se o lobo. É o que a Addy "do mal" faz, quando prende sua versão da superfície no subsolo, adquirindo a posição de opressora, da qual ela não está disposta a abrir mão, doa a quem doer. É matar ou morrer. Viva para ser o modelo, ou morra reproduzindo os gestos dos outros, mas sem a metade dos recursos deles.
É o tipo de filme que não é interessante o tempo todo, mas que quando te fisga, faz de um jeito tão maravilhoso que compensa um ou outro momento de barriga. Mastroianni supremo e lindo, mesmo em um personagem que beira o insuportável, bem diferente do Guido de Otto i Mezzo.
Este encontro de Eraserhead com Cronenberg, no mundo de Akira que leu Kafka foi uma das viagens mais alucinantes que fiz no cinema. Sujo, grotesco, maldito, pagão, experimental, inapropriado... Tudo que eu gosto em uma boa fita está aí. E ainda por cima, tem a duração exata para não se tornar cansativo, fazendo com que nenhuma cena fique sobrando. Não merecia 5 estrelas, mas sim uma constelação inteira!
Quando eu olhei para o tom de autoparódia que o "evento" foi assumindo, pensei comigo: "Choices. That was a choice." Se por um lado ganha pontos por não se levar a sério demais, por outro transmite uma imagem de algo fácil. Então o saldo final fica o vazio pelo vazio. Crítico? Talvez. Mas ainda vazio. Se nem todo final deveria caminhar para algo apoteótico, poderia, ao menos, terminar em algo melhor azeitado. Cansei de ver ele sendo preso com diferenças mínimas. Em todas elas, ironicamente, o nerd na tevê dizia que o jogo ficou incompleto. Pois é a mesma impressão que o filme passa quando simplesmente acaba. Só faltou alguém fantasiado de coelho e os diálogos cafonas para se tornar o novo Donnie Darko. Na verdade, só faltou o coelho mesmo. Se é que ele não aparece se você escolhe a outra marca de cereal.
Com o pano de fundo da discriminação contra mulheres trans, nos é contada a história mais antiga do mundo: a de que o homem é uma merda. Orlando é mais um entre tantos homens na crise da meia idade que larga esposa e filhos para se envolver com uma mulher mais jovem (cis ou trans). A frescor da relação com alguém com idade para ser sua filha faz com que ele se sinta jovem novamente, quase imortal. Ele não pensa que sua relação com Marina não seria aceita pela sua família ou pela sociedade, não pensa em lhe deixar respaldo judicial, mesmo convidando-a para morar em sua casa. Tudo que ele oferece à Marina são promessas, com o vale-viagem para as cataratas simboliza muito bem. Eis que o dom Juan morre, deixa a coitada com uma mão na frente e a outra atrás, tendo que enfrentar uma família que não tem tato nenhum para lidar com a situação (e qual teria, ainda que a nova namorada fosse uma mulher cis?) Orlando é o típico retrato do homem egoísta, que não mede os impactos de suas ações para as pessoas que estão]á sua volta, irresponsável até antes da morte (precisava ter tentado descer as escadas sozinho?) Marina tinha mais é que parar de romantizar essa relação de merda e virar a página.
Credo, que nota baixa. Bom, acho uma idiotice querer comparar livro com filme. Adaptações são releituras, não transcrição na íntegra. Até porque, se fosse pra fazer exatamente como o livro, sem acrescentar nada, nem teria pra que existir. Pode não ser a maior jóia do cinema nacional, mas é um filme bem correto.
O Professor Substituto
3.7 70 Assista AgoraHorroroso em todos os sentidos. Além de falhar como drama sobre a relação professor-aluno e como thriller, ainda parece ser filmado com uma câmera de celular, tão mal filmadas são as cenas.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraHá tempos que não saía tão extasiado de uma sala de cinema.
"Bacurau" é um sopro de vitalidade não só para o cinema nacional, como para seu próprio povo. Retrata, em um futuro distópico, um Brasil utópico, que acordou, gritou, sangrou, e não deixou pedra sobre pedra. Louco, poético, visceral, extravagante, e ao mesmo tempo simples, quase cafona. Dá para ser mais brasileiro que isso? E toda essa brasilidade se sobrepondo aos elementos tipicamente norte-americanos, subvertendo a lógica dos westerns e slashers, é uma coisa linda de se ver.
A cena em que Damiano e a esposa, nus, atiram contra os forasteiros, é pra ficar na memória e lavar a alma com sangue.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraNão sei o que é mais constrangedor: o filme em si ou o público aclamando essa fanfic horrenda.
Resta saber se no "live action" do Rei Leão vão contar que o Timão e o Pumba cuidaram muito mal do Simba, mas por sorte o Scar estava lá o tempo todo cuidando dele, o que fez com que se afeiçoasse ao sobrinho e lhe devolvesse o reino ao atingir a idade certa.
Maniac Cop: O Exterminador
3.2 85Há algumas escolhas narrativas interessantes, como introduzir primeiro o assassino e depois as demais personagens e não girar em torno da identidade do mesmo, que é revelada já na metade do filme. Porém, a história não evolui, o final é tosco e falta carisma tanto ao psicopata quanto às vítimas. Amanhã eu já devo esquecer que vi.
Incêndios
4.5 1,9K Assista Agora"Incêndios" é um excelente representante do cinema enquanto instrumento de contar boas histórias. O poder do relato alinhado às imagens fortes captadas pela câmera possui o DNA de um tradicional folhetim, e nada sobra no roteiro do Villeneuve, que é erroneamente acusado de conduzir a trama com frieza. Não acho que isso seja um demérito, apenas uma escolha.
A violência existe e é brutal, mas nunca é mostrada gratuitamente ou para produzir o choque pelo choque. Certamente isto não agradou à Academia na ocasião do Oscar, uma vez que Hollywood adora espetacularizar a barbárie e fazer a tela pingar sangue.
Cabaret
4.2 253Em dado momento do filme, a personagem Sally diz que o sexo pode botar a perder uma amizade. Ironicamente, isso acaba afetando o próprio filme, uma vez que a talentosa dupla de atores funciona muito bem como amigos, porém, não convence como amantes. Isso e os poucos números musicais prejudicaram um pouco a experiência para mim, mas nada que não faça valer - e muito, a projeção.
Liza Minelli honrou o legado de sua mãe com louvor!
Mulheres Diabólicas
4.0 86 Assista AgoraVale a pena esperar quase duas horas para ver
gente rica se fodendo.
Feios, Sujos e Malvados
4.2 107 Assista AgoraRapaz, nem mesmo "Saló" me deixou tão pasmo quanto esta fita.
Creio que nem a própria miséria seja capaz de representar tão bem a si mesma.
Ladrões de Bicicleta
4.4 532 Assista AgoraO pai, transtornado por perder uma testemunha que poderia levá-lo ao ladrão, esbofeteia o filho, que chora, se afasta, mas obedece. O pai não pede desculpas, diz que ele mereceu. Eles caminham mais um pouco, até que chegam a uma ponte, onde o pai pede ao menino que aguarde enquanto ele tenta localizar a testemunha. Ele dá alguns passos e logo ouve vozes que gritam por socorro, pois alguém está se afogando no rio. O pai, quando toma consciência do ocorrido, se desespera e grita pelo filho. Ao chegar à margem, vê um grupo de resgate tirando um corpo da água. Ele olha para o outro lado, e vê o filho sentado nas escadas. Seu semblante se ameniza. Eles se olham, não há um abraço e nenhum contato físico. Mesmo assim, podemos sentir todo o amor que eles sentem um pelo outro. A sequência final pode ser desoladora, mas essa sim me levou às lágrimas.
Juliette ou La clef des songes
4.2 1Um encanto de filme. Lembrou-me um pouco Jean Cocteau.
Andrei Rublev
4.3 131Sagrado.
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista Agora"Um Estranho no Lago" não é um filme para qualquer público. Se você não é do meio LGBT, provavelmente o classificará como um thriller entediante e sem muito sentido. Mas há muito mais em seu conteúdo. O suspense abriga uma metáfora para o vazio que tomou as relações deste meio: o afogamento como apagamento do outro; o sexo como vício; o físico como moeda de troca e mola propulsora para uma busca por aceitação, reflexo da falta de autoestima, muitas vezes consequência da rejeição perante à marginalização na sociedade. Marginalização esta perfeitamente transporta ao ambiente da margem de um lago, que oferece a liquidez própria dos contatos buscados naquele ambiente. A fala do investigador no final do filme é de se ouvir de joelhos, pois sintetiza todo o comportamento de um grupo cada vez menos preocupado com seus integrantes, que de tanto esperar do mundo, oferece aquilo que sempre conseguiu: nada.
A Catedral
3.3 58Ícone incompreendido
eXistenZ
3.6 317Tem o seu valor pela época em que foi lançado, e, obviamente, muitas produções posteriores replicaram sua essência, o que, por si só, elimina o ineditismo para o público de hoje. Porém, seu jogo metalinguístico logo cansa, uma vez que, para confundir o espectador, lança mão, diversas vezes, do recurso
"ainda estamos no jogo?". Isso acaba soando como uma tentativa de complexificar algo simples ou até mesmo fugir da responsabilidade de explorar o próprio universo.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraO que "Nós" discute, pela lente radicalizada do terror explícito, é a mecânica social de que, para cada vitorioso, existe um derrotado. Toda conquista reflete um fracasso. Uma corrente do bem só pode existir se houver quem por ela seja acorrentado. Como coelhos, nos reproduzimos descontroladamente, mas para quantos de nós há espaço sob o Sol? E no fim das contas, o que torna cada um de nós diferentes um do outro? Em um sistema opressivo, determinista e intransigente, a única forma de superar o status quo é tornando-se o lobo. É o que a Addy "do mal" faz, quando prende sua versão da superfície no subsolo, adquirindo a posição de opressora, da qual ela não está disposta a abrir mão, doa a quem doer. É matar ou morrer. Viva para ser o modelo, ou morra reproduzindo os gestos dos outros, mas sem a metade dos recursos deles.
Narciso Negro
4.0 80 Assista AgoraDesce daí, mulher...
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraNada que você nunca tenha visto em uma novela porém com coelhos
Cidade das Mulheres
3.9 41É o tipo de filme que não é interessante o tempo todo, mas que quando te fisga, faz de um jeito tão maravilhoso que compensa um ou outro momento de barriga. Mastroianni supremo e lindo, mesmo em um personagem que beira o insuportável, bem diferente do Guido de Otto i Mezzo.
A longa cena noturna com os carros e a sequência do balão são das coisas mais lindas que há vi no cinema.
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 134Este encontro de Eraserhead com Cronenberg, no mundo de Akira que leu Kafka foi uma das viagens mais alucinantes que fiz no cinema. Sujo, grotesco, maldito, pagão, experimental, inapropriado... Tudo que eu gosto em uma boa fita está aí.
E ainda por cima, tem a duração exata para não se tornar cansativo, fazendo com que nenhuma cena fique sobrando.
Não merecia 5 estrelas, mas sim uma constelação inteira!
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KA experiência é certamente divertida, mas bastante vazia.
Quando eu olhei para o tom de autoparódia que o "evento" foi assumindo, pensei comigo: "Choices. That was a choice." Se por um lado ganha pontos por não se levar a sério demais, por outro transmite uma imagem de algo fácil. Então o saldo final fica o vazio pelo vazio. Crítico? Talvez. Mas ainda vazio. Se nem todo final deveria caminhar para algo apoteótico, poderia, ao menos, terminar em algo melhor azeitado. Cansei de ver ele sendo preso com diferenças mínimas. Em todas elas, ironicamente, o nerd na tevê dizia que o jogo ficou incompleto. Pois é a mesma impressão que o filme passa quando simplesmente acaba. Só faltou alguém fantasiado de coelho e os diálogos cafonas para se tornar o novo Donnie Darko. Na verdade, só faltou o coelho mesmo. Se é que ele não aparece se você escolhe a outra marca de cereal.
O Grande Circo Místico
2.2 139Um filme frio, distante, sem emoção, e que tenta forçar que Mariana Ximenes tem 21 anos.
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista AgoraCom o pano de fundo da discriminação contra mulheres trans, nos é contada a história mais antiga do mundo: a de que o homem é uma merda.
Orlando é mais um entre tantos homens na crise da meia idade que larga esposa e filhos para se envolver com uma mulher mais jovem (cis ou trans). A frescor da relação com alguém com idade para ser sua filha faz com que ele se sinta jovem novamente, quase imortal. Ele não pensa que sua relação com Marina não seria aceita pela sua família ou pela sociedade, não pensa em lhe deixar respaldo judicial, mesmo convidando-a para morar em sua casa. Tudo que ele oferece à Marina são promessas, com o vale-viagem para as cataratas simboliza muito bem. Eis que o dom Juan morre, deixa a coitada com uma mão na frente e a outra atrás, tendo que enfrentar uma família que não tem tato nenhum para lidar com a situação (e qual teria, ainda que a nova namorada fosse uma mulher cis?) Orlando é o típico retrato do homem egoísta, que não mede os impactos de suas ações para as pessoas que estão]á sua volta, irresponsável até antes da morte (precisava ter tentado descer as escadas sozinho?)
Marina tinha mais é que parar de romantizar essa relação de merda e virar a página.
Feliz Ano Velho
2.8 58 Assista AgoraCredo, que nota baixa.
Bom, acho uma idiotice querer comparar livro com filme. Adaptações são releituras, não transcrição na íntegra. Até porque, se fosse pra fazer exatamente como o livro, sem acrescentar nada, nem teria pra que existir. Pode não ser a maior jóia do cinema nacional, mas é um filme bem correto.
Morte ao Vivo
3.8 209 Assista AgoraSe a Ângela não quisesse mamar o padrãozinho, dava pro filme ser um curta. infelizmente o vício em macho é uma merda.