Sabrina é o 12º filme que assisto do grande Billy Wilder, um filme carismático e divertido, que mesmo não sendo o supra-sumo de sua obra, vale o ingresso. Interessante ver Humphrey Bogart fora do lugar comum que o consagrou, mas sinceramente ele não me convenceu muito, preferi a atuação do William Holden. Já a Audrey Hepburn está em seu habitat natural, fazendo o tipo de papel que sempre soube fazer bem e encanta em cena.
Martyrs é um verdadeiro festival de violência visual gratuita para impressionar. E um desfecho interessante, mas nada além disso. Possivelmente o filme de terror mais superestimado que já assisti na vida.
Nunca tive muito interesse por essa franquia, mas depois de assistir recentemente ao primeiro filme, fiquei com vontade de assistir ao segundo que é ainda mais consagrado, embora eu ache o primeiro melhor. Bom filme de ação, o James Cameron manja do negócio, sabe dos truques para tornar um filme desse bem atrativo.
Bugsy é um filme injustiçado e subestimado. Concorreu a 10 Oscars, mas só levou melhor figurino e melhor direção de arte. Levou o Globo de Ouro de melhor filme dramático, mas no Oscar perdeu para O Silêncio dos Inocentes, o que acho uma injustiça, para mim tanto Bugsy quanto JFK mereciam muito mais.
Não sei o que aconteceu para hoje em dia o filme não ser tão lembrado, se foi por ter perdido o Oscar, ou o que foi, sei que o filme é esteticamente deslumbrante, cada sacada genial por parte da fotografia, direção de arte premiada, e tudo mais. O filme, assim como JFK, tinha um dinamismo diferente e pouco apreciado pelos padrões da Academia da época. E as atuações são fantásticas, é claro, mas aí não tinha como vencer os concorrentes de O Silêncio dos Inocentes mesmo.
Filme charmoso e deslumbrante. Merecia ser um clássico muito mais prestigiado.
Nunca tinha assistido nada do diretor George Sidney, sequer o conhecia, mas um musical com Gene Kelly e Frank Sinatra já se vende por si só. Anchors Aweigh é um classico do gênero, não no nível de Singing in the Rain, é claro, mas é um filme que qualquer cinéfilo que quer conhecer melhor o gênero musical vai acabar conferindo uma hora ou outra.
É um filme cativante, para dizer o mínimo. Essa dupla de atores tinha uma química e tanto, muito bem explorada pelo filme. E é gostoso de assistir. Muito bom.
Visualmente e até conceitualmente, um filme bastante refinado. Trilha sonora que cai como uma luva, fotografia bonita... E boas atuações, provavelmente a primeira vez que o cinema descobriu que o até então canastrão Casey Affleck tinha mais talento do que parecia, o Brad Pritt até que vai bem mas é o cara que rouba a cena.
Teria o maior prazer de dar uma nota máxima, mas acho que o filme se desenvolve mal. Resumindo em uma palavra: arrastado. Esse filme é quase tão longo quanto o título. Uns 40 minutos a menos, cortando boa parte da enrolação que é um verdadeiro engodo, tirando toda essa encheção de linguiça, e esse filme que já é bom seria bem melhor.
Up In The Air é um drama romântico muito bom, sobre a vida um tanto quanto artificial de um homem que viaja muito, acostumado a sorrisos cordiais, artificiais e profissionais, a viver em quartos que não são seus, a dirigir carros que não são seus, em cidades que não são suas. Perfeito para alguém que não quer se apegar a nada, e que vê a sua zona de conforto em perigo por conta de uma colega de trabalho que mal começou a trabalhar, realmente é muita coisa em jogo, mais do que parece.
George Clooney conduz o filme muito bem com a sua atuação, que não tem nada de extraordinária mas que cumpre muito bem o que o papel pede. Bom filme.
10 Cloverfield Lane me surpreendeu. Apesar de ser muito fã de Cloverfield, eu tive muita resistência em assistir esse filme, ao invés de ter interesse. Acho que o filme foi bem desenvolvido, deixando o espectador na dúvida do que está acontecendo no mundo lá fora, tal qual com os personagens.
Acho que o filme gerou reações muito diversas quanto ao seu final um tanto quanto súbito e surpreendente justamente porque muita gente que o assistiu não viu Cloverfield. Para quem viu e sabe que acontece no mesmo universo do outro filme, foi um final quase que esperado.
Ando matando saudades de uns queridinhos do cinema japonês que eu não conferia há tempos, e agora é a vez do Okamoto com seu A Última Cena de Tiros, um filme de ação policial muito bom que conta com o protagonismo do semideus do cinema japonês Toshiro Mifune. Eu particularmente adoro ver esse ator fugindo um pouco dos seus muitos papéis de samurai ou militar.
Já é o meu nono filme do Okamoto, logo logo farei questão de ver o décimo. Roteiro muito bem elaborado e muito bem executado. Ótimo filme.
Lo and Behold Beveries of the Connected World é um documentário fantástico do Werner Herzog, 25º filme que assisto do diretor, de quem evidentemente sou muito fã. Achei muito interessante essa avaliação sobre a Internet sob vários prismas, levantando assuntos tão diferentes em prol de um mesmo objetivo em comum. Quem acompanha os documentários do Herzog sabe que ele parece muitas vezes fugir do tema, sendo que apenas está levantando pontos de interrogação acerca do tema principal.
Magnificent Seven é um classicão incontestável do gênero western. O grande mestre Kurosawa se inspirou e muito em filmes western de John Ford para fazer Os Sete Samurais entre outros de seus filmes, e esses filmes inspiraram outros filmes de western nos EUA, sendo uma troca de inlfuência cultural como pouco se vê. Ainda é só o terceiro filme do John Sturges que assisto, e por mais incrível que possa parecer, o primeiro filme com Steve McQueen que eu vi, e ele chama muito a atenção, um ator de muita personalidade.
Napoleon Dynamite é um filme que poderia ser consagrado como um clássico cult incontestável, mas, subestimado, pelo jeito não atingiu tanto status como poderia. Lembra muito o estilo do Todd Solondz, com personagens bizarros que fogem do lugar comum do cinema americano. Eu particularmente achei os personagens interessantíssimos e o filme muito engraçado, mas é fato que não agradou o público tanto assim. Uma pena.
Doppelganger do Kiyoshi Kurosawa é um bom filme, embora eu esperasse um pouco mais. O que parece que vai se tornar um thriller psicológico intenso e perturbador (algo comum a se esperar do diretor) acaba se perdendo pouco a pouco por caminhos bem diferentes que vão caindo no tragicômico. Filme bom que, mas que poderia ser melhor.
Mesmo sendo fã da franquia, demorei um bocado para conferir Revenge of the Pink Panther. Não é Blake Edwards em sua melhor forma, não é o melhor dos filmes da franquia e tal, mas vale o ingresso.
American Sniper é um filme muito bom do Clint Eastwood, muito bem elaborado, um filme bastante intenso à sua maneira e tal, e o Bradley Cooper manda muito bem. O único problema desse filme está em uma provável desonestidade intelectual de seu idealizador, que se esforçou em retratar Chris Kyle como um soldado muito humilde, quando em seu próprio livro demonstrava se orgulhar muito mais dos feitos do que o rapaz traumatizado e modesto que vemos no filme. Eu daria 5 estrelas facilmente, se não me deixasse com essa pulga atrás da orelha.
American Sniper levantou muitas polêmicas da forma como retratou a guera. Não acho que esse filme chega a "glamourizar" tanto assim a guerra, acho que o foco é retratá-la de uma forma intimista centralizada no personagem. Um filme que glamourizou a guerra de forma mais intensa foi o mais recente Hacksaw Ridge do Mel Gibson que não levantou nenhuma polêmica, pelo contrário, todo mundo achou um filme bonitinho quando mostra um soldado hipócrita que faz parte da máquina de guerra mas não quer sujar as próprias mãos. Até em sua provável desonestidade, American Sniper é ironicamente bem mais honesto que esse aí.
Hacksaw Ridge tem um protagonista que me deixou muito puto com sua hipocrisia. Podem vê-lo como um herói, mas vejo como um cínico. Ele não levanta uma bandeira contra matar, mas sim contra ELE matar. É um viés egoísta, o protagonista simplesmente não quer sujar as mãos, mas participa ativamente da máquina de guerra. Enquanto ele está carregando um soldado ferido, ele não se importa que esse cara que está sendo arrastado use seu rifle para lhe dar cobertura e matar japoneses.
Repito: ele não é um herói por não matar, é só um cara que não quer sujar as próprias mãos.
O personagem é um herói por salvar pessoas, e não por não matar. E tem uns pontos negativos no filme, como umas cenas gratuitas, como aquele cara quase morto gritando antes da cabeça dele explodir, e com tanta tecnologia digital, aqueles navios ali não enganam ninguém, hein? Efeitos visuais de segunda linha. E pensar que Animais Noturnos nem concorreu ao Oscar para colocarem esse filme aí...
The Producers é o primeiro filme que assisto do Mel Brooks. Apesar de gostar de filmes, por exemplo, do Jerry Lewis, ainda demonstro certa resistência com comédias dos anos 50 a 70, e acabei deixando esse filme injustamente para depois, durante anos. Conferi e adorei, e já quero ver mais.
O filme é genial, de um humor perspicaz e em certos pontos até avançado demais para a época, brincando com um assunto extremamente delicado, deliciosamente perigoso e por vezes (não tão poucas vezes) mexendo com o politicamente correto. Sensacional.
Talvez o filme mais subestimado dessa última edição do Oscar. Indicado a 4 Oscars, mas merecia pelo menos mais uma indicação para o Denzel Washington como melhor diretor. Um filmaço do caralho e os holofotes esse ano não miraram para ele, uma injustiça. Filme extremamente relevante com atuações magníficas.
Outra injustiça que não entendi é a Viola Davis classificada como atriz COADJUVANTE em um filme que ela só não carrega nas costas porque o Denzel Washington também está brilhante. Ela deveria ter concorrido como melhor atriz PRINCIPAL, onde Emma Stone não daria nem pro cheiro. Atriz coadjuvante é a Michelle Williams que aparece em uns 5 minutos de Manchester By The Sea, não dá para comparar. Aliás, falando nesse filme, apesar de o Oscar para Casey Affleck não ter sido injusto, poderia também ter ficado na mão do Denzel Washington sem o menor problema.
Fazia um tempinho que eu não via nada do Masahiro Shinoda, diretor japonês que respeito e admiro muito. Já é o meu 11º filme do Shinoda e ainda não me canso de me surpreender com o seu estilo provocativo. Falando em "provocativo", muito me surpreendeu nos créditos iniciais ver o nome de Shuji Terayama como roteirista, mas esse aqui passa longe dos seus filmes loucamente inventivos, mas com muitos méritos, é claro. E o Tatsuya Nakadai está impecável, como de costume.
Depois de assistir O Abraço da Serpente (filme ES-PE-TA-CU-LAR), seria natural que eu despertasse interesse em conferir mais filmes do Ciro Guerra, único diretor colombiano que conheço. As Viagens do Vento é um filme menor, mas ainda assim, de muitos acertos. O diretor parece ter um verdadeiro fascínio por desbravar o seu próprio país, e explorar o seu folclore, só assistindo aos seus filmes para entender. Muito bom.
Depois de assistir Bridge of Spies me deu vontade de conferir mais um filme do Tom Hanks desses últimos anos que fui renegando injustamente. Captain Phillips é um filme muito bom que consegue manter um nível de tensão durante muito tempo sem ser cansativo, explorando um tema bastante atual que é a pirataria moderna na costa leste da África. Acabou concorrendo a vários Oscars e Globos de Ouro, mas acabou ficando sem nada nessas premiações.
She Wore a Yellow Ribbon é um dos filmes esteticamente mais refinados do John Ford, e não à toa, levou o Oscar de melhor fotografia, com um diretor de fotografia que ainda levaria mais 2 Oscars, incluindo com outro trabalho em um filme do Ford, em The Quiet Man.
Mas é claro que seria pouca coisa resumir o filme à excelente fotografia, o enredo em si é muito bom, com uma conclusão que me surpreendeu por ser um quase anticlímax bem diferente de outros filmes do diretor, por mais que muitos dos seus elementos mais comuns estejam presentes. E a cena do John Wayne puxando os óculos para ler a dedicatória no relógio é clássica. Muito bom, um dos melhores do John Ford.
Não que eu não goste dos filmes de espião mais fantasiosos centrados na ação, como 007, Jason Bourne, Kingman, mas também é bom ver um filme do gênero mais pé-no-chão, mais crível como Bridge of Spies do Steven Spielberg, centralizado em um papel muito bem conduzido pelo Tom Hanks, embora há de se destacar a atuação do Mark Rylance que levou o Oscar. Muito bom filme, subestimado até, eu diria.
The Danish Girl até que é um bom filme, mas acho que poderia ter sido menor ou pelo menos mais dinâmico, tem um ritmo arrastado. E a atuação do Eddie Redmayne é boa, mas em certos momentos me parece um tanto caricata. A estatueta ficou em melhores mãos com o Leo mesmo. Falam tanto do Redmayne quando a Vikander chama muito mais a atenção do que ele próprio com uma atuação bem mais sóbria e equilibrada.
Sabrina
4.1 331 Assista AgoraSabrina é o 12º filme que assisto do grande Billy Wilder, um filme carismático e divertido, que mesmo não sendo o supra-sumo de sua obra, vale o ingresso. Interessante ver Humphrey Bogart fora do lugar comum que o consagrou, mas sinceramente ele não me convenceu muito, preferi a atuação do William Holden. Já a Audrey Hepburn está em seu habitat natural, fazendo o tipo de papel que sempre soube fazer bem e encanta em cena.
Mártires
3.9 1,6K Assista AgoraMartyrs é um verdadeiro festival de violência visual gratuita para impressionar. E um desfecho interessante, mas nada além disso. Possivelmente o filme de terror mais superestimado que já assisti na vida.
Aliens: O Resgate
4.0 809 Assista AgoraNunca tive muito interesse por essa franquia, mas depois de assistir recentemente ao primeiro filme, fiquei com vontade de assistir ao segundo que é ainda mais consagrado, embora eu ache o primeiro melhor. Bom filme de ação, o James Cameron manja do negócio, sabe dos truques para tornar um filme desse bem atrativo.
Bugsy
3.5 42 Assista AgoraBugsy é um filme injustiçado e subestimado. Concorreu a 10 Oscars, mas só levou melhor figurino e melhor direção de arte. Levou o Globo de Ouro de melhor filme dramático, mas no Oscar perdeu para O Silêncio dos Inocentes, o que acho uma injustiça, para mim tanto Bugsy quanto JFK mereciam muito mais.
Não sei o que aconteceu para hoje em dia o filme não ser tão lembrado, se foi por ter perdido o Oscar, ou o que foi, sei que o filme é esteticamente deslumbrante, cada sacada genial por parte da fotografia, direção de arte premiada, e tudo mais. O filme, assim como JFK, tinha um dinamismo diferente e pouco apreciado pelos padrões da Academia da época. E as atuações são fantásticas, é claro, mas aí não tinha como vencer os concorrentes de O Silêncio dos Inocentes mesmo.
Filme charmoso e deslumbrante. Merecia ser um clássico muito mais prestigiado.
Marujos do Amor
3.9 35 Assista AgoraNunca tinha assistido nada do diretor George Sidney, sequer o conhecia, mas um musical com Gene Kelly e Frank Sinatra já se vende por si só. Anchors Aweigh é um classico do gênero, não no nível de Singing in the Rain, é claro, mas é um filme que qualquer cinéfilo que quer conhecer melhor o gênero musical vai acabar conferindo uma hora ou outra.
É um filme cativante, para dizer o mínimo. Essa dupla de atores tinha uma química e tanto, muito bem explorada pelo filme. E é gostoso de assistir. Muito bom.
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
3.6 479 Assista AgoraVisualmente e até conceitualmente, um filme bastante refinado. Trilha sonora que cai como uma luva, fotografia bonita... E boas atuações, provavelmente a primeira vez que o cinema descobriu que o até então canastrão Casey Affleck tinha mais talento do que parecia, o Brad Pritt até que vai bem mas é o cara que rouba a cena.
Teria o maior prazer de dar uma nota máxima, mas acho que o filme se desenvolve mal. Resumindo em uma palavra: arrastado. Esse filme é quase tão longo quanto o título. Uns 40 minutos a menos, cortando boa parte da enrolação que é um verdadeiro engodo, tirando toda essa encheção de linguiça, e esse filme que já é bom seria bem melhor.
Amor Sem Escalas
3.4 1,4K Assista AgoraUp In The Air é um drama romântico muito bom, sobre a vida um tanto quanto artificial de um homem que viaja muito, acostumado a sorrisos cordiais, artificiais e profissionais, a viver em quartos que não são seus, a dirigir carros que não são seus, em cidades que não são suas. Perfeito para alguém que não quer se apegar a nada, e que vê a sua zona de conforto em perigo por conta de uma colega de trabalho que mal começou a trabalhar, realmente é muita coisa em jogo, mais do que parece.
George Clooney conduz o filme muito bem com a sua atuação, que não tem nada de extraordinária mas que cumpre muito bem o que o papel pede. Bom filme.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9K10 Cloverfield Lane me surpreendeu. Apesar de ser muito fã de Cloverfield, eu tive muita resistência em assistir esse filme, ao invés de ter interesse. Acho que o filme foi bem desenvolvido, deixando o espectador na dúvida do que está acontecendo no mundo lá fora, tal qual com os personagens.
Acho que o filme gerou reações muito diversas quanto ao seu final um tanto quanto súbito e surpreendente justamente porque muita gente que o assistiu não viu Cloverfield. Para quem viu e sabe que acontece no mesmo universo do outro filme, foi um final quase que esperado.
A Última Cena De Tiros
4.1 3Ando matando saudades de uns queridinhos do cinema japonês que eu não conferia há tempos, e agora é a vez do Okamoto com seu A Última Cena de Tiros, um filme de ação policial muito bom que conta com o protagonismo do semideus do cinema japonês Toshiro Mifune. Eu particularmente adoro ver esse ator fugindo um pouco dos seus muitos papéis de samurai ou militar.
Já é o meu nono filme do Okamoto, logo logo farei questão de ver o décimo. Roteiro muito bem elaborado e muito bem executado. Ótimo filme.
Eis os Delírios do Mundo Conectado
3.8 35Lo and Behold Beveries of the Connected World é um documentário fantástico do Werner Herzog, 25º filme que assisto do diretor, de quem evidentemente sou muito fã. Achei muito interessante essa avaliação sobre a Internet sob vários prismas, levantando assuntos tão diferentes em prol de um mesmo objetivo em comum. Quem acompanha os documentários do Herzog sabe que ele parece muitas vezes fugir do tema, sendo que apenas está levantando pontos de interrogação acerca do tema principal.
Sete Homens e Um Destino
4.1 235 Assista AgoraMagnificent Seven é um classicão incontestável do gênero western. O grande mestre Kurosawa se inspirou e muito em filmes western de John Ford para fazer Os Sete Samurais entre outros de seus filmes, e esses filmes inspiraram outros filmes de western nos EUA, sendo uma troca de inlfuência cultural como pouco se vê. Ainda é só o terceiro filme do John Sturges que assisto, e por mais incrível que possa parecer, o primeiro filme com Steve McQueen que eu vi, e ele chama muito a atenção, um ator de muita personalidade.
Napoleon Dynamite
3.5 388Napoleon Dynamite é um filme que poderia ser consagrado como um clássico cult incontestável, mas, subestimado, pelo jeito não atingiu tanto status como poderia. Lembra muito o estilo do Todd Solondz, com personagens bizarros que fogem do lugar comum do cinema americano. Eu particularmente achei os personagens interessantíssimos e o filme muito engraçado, mas é fato que não agradou o público tanto assim. Uma pena.
Doppelgänger
3.4 4Doppelganger do Kiyoshi Kurosawa é um bom filme, embora eu esperasse um pouco mais. O que parece que vai se tornar um thriller psicológico intenso e perturbador (algo comum a se esperar do diretor) acaba se perdendo pouco a pouco por caminhos bem diferentes que vão caindo no tragicômico. Filme bom que, mas que poderia ser melhor.
A Vingança da Pantera Cor de Rosa
3.6 17 Assista AgoraMesmo sendo fã da franquia, demorei um bocado para conferir Revenge of the Pink Panther. Não é Blake Edwards em sua melhor forma, não é o melhor dos filmes da franquia e tal, mas vale o ingresso.
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraAmerican Sniper é um filme muito bom do Clint Eastwood, muito bem elaborado, um filme bastante intenso à sua maneira e tal, e o Bradley Cooper manda muito bem. O único problema desse filme está em uma provável desonestidade intelectual de seu idealizador, que se esforçou em retratar Chris Kyle como um soldado muito humilde, quando em seu próprio livro demonstrava se orgulhar muito mais dos feitos do que o rapaz traumatizado e modesto que vemos no filme. Eu daria 5 estrelas facilmente, se não me deixasse com essa pulga atrás da orelha.
American Sniper levantou muitas polêmicas da forma como retratou a guera. Não acho que esse filme chega a "glamourizar" tanto assim a guerra, acho que o foco é retratá-la de uma forma intimista centralizada no personagem. Um filme que glamourizou a guerra de forma mais intensa foi o mais recente Hacksaw Ridge do Mel Gibson que não levantou nenhuma polêmica, pelo contrário, todo mundo achou um filme bonitinho quando mostra um soldado hipócrita que faz parte da máquina de guerra mas não quer sujar as próprias mãos. Até em sua provável desonestidade, American Sniper é ironicamente bem mais honesto que esse aí.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraHacksaw Ridge tem um protagonista que me deixou muito puto com sua hipocrisia. Podem vê-lo como um herói, mas vejo como um cínico. Ele não levanta uma bandeira contra matar, mas sim contra ELE matar. É um viés egoísta, o protagonista simplesmente não quer sujar as mãos, mas participa ativamente da máquina de guerra. Enquanto ele está carregando um soldado ferido, ele não se importa que esse cara que está sendo arrastado use seu rifle para lhe dar cobertura e matar japoneses.
Repito: ele não é um herói por não matar, é só um cara que não quer sujar as próprias mãos.
O personagem é um herói por salvar pessoas, e não por não matar. E tem uns pontos negativos no filme, como umas cenas gratuitas, como aquele cara quase morto gritando antes da cabeça dele explodir, e com tanta tecnologia digital, aqueles navios ali não enganam ninguém, hein? Efeitos visuais de segunda linha. E pensar que Animais Noturnos nem concorreu ao Oscar para colocarem esse filme aí...
Primavera Para Hitler
3.8 90 Assista AgoraThe Producers é o primeiro filme que assisto do Mel Brooks. Apesar de gostar de filmes, por exemplo, do Jerry Lewis, ainda demonstro certa resistência com comédias dos anos 50 a 70, e acabei deixando esse filme injustamente para depois, durante anos. Conferi e adorei, e já quero ver mais.
O filme é genial, de um humor perspicaz e em certos pontos até avançado demais para a época, brincando com um assunto extremamente delicado, deliciosamente perigoso e por vezes (não tão poucas vezes) mexendo com o politicamente correto. Sensacional.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraTalvez o filme mais subestimado dessa última edição do Oscar. Indicado a 4 Oscars, mas merecia pelo menos mais uma indicação para o Denzel Washington como melhor diretor. Um filmaço do caralho e os holofotes esse ano não miraram para ele, uma injustiça. Filme extremamente relevante com atuações magníficas.
Outra injustiça que não entendi é a Viola Davis classificada como atriz COADJUVANTE em um filme que ela só não carrega nas costas porque o Denzel Washington também está brilhante. Ela deveria ter concorrido como melhor atriz PRINCIPAL, onde Emma Stone não daria nem pro cheiro. Atriz coadjuvante é a Michelle Williams que aparece em uns 5 minutos de Manchester By The Sea, não dá para comparar. Aliás, falando nesse filme, apesar de o Oscar para Casey Affleck não ter sido injusto, poderia também ter ficado na mão do Denzel Washington sem o menor problema.
Resumindo: Filmaço subestimado.
Buraikan
3.6 1Fazia um tempinho que eu não via nada do Masahiro Shinoda, diretor japonês que respeito e admiro muito. Já é o meu 11º filme do Shinoda e ainda não me canso de me surpreender com o seu estilo provocativo. Falando em "provocativo", muito me surpreendeu nos créditos iniciais ver o nome de Shuji Terayama como roteirista, mas esse aqui passa longe dos seus filmes loucamente inventivos, mas com muitos méritos, é claro. E o Tatsuya Nakadai está impecável, como de costume.
As Viagens do Vento
3.9 8Depois de assistir O Abraço da Serpente (filme ES-PE-TA-CU-LAR), seria natural que eu despertasse interesse em conferir mais filmes do Ciro Guerra, único diretor colombiano que conheço. As Viagens do Vento é um filme menor, mas ainda assim, de muitos acertos. O diretor parece ter um verdadeiro fascínio por desbravar o seu próprio país, e explorar o seu folclore, só assistindo aos seus filmes para entender. Muito bom.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraDepois de assistir Bridge of Spies me deu vontade de conferir mais um filme do Tom Hanks desses últimos anos que fui renegando injustamente. Captain Phillips é um filme muito bom que consegue manter um nível de tensão durante muito tempo sem ser cansativo, explorando um tema bastante atual que é a pirataria moderna na costa leste da África. Acabou concorrendo a vários Oscars e Globos de Ouro, mas acabou ficando sem nada nessas premiações.
Legião Invencível
3.6 28 Assista AgoraShe Wore a Yellow Ribbon é um dos filmes esteticamente mais refinados do John Ford, e não à toa, levou o Oscar de melhor fotografia, com um diretor de fotografia que ainda levaria mais 2 Oscars, incluindo com outro trabalho em um filme do Ford, em The Quiet Man.
Mas é claro que seria pouca coisa resumir o filme à excelente fotografia, o enredo em si é muito bom, com uma conclusão que me surpreendeu por ser um quase anticlímax bem diferente de outros filmes do diretor, por mais que muitos dos seus elementos mais comuns estejam presentes. E a cena do John Wayne puxando os óculos para ler a dedicatória no relógio é clássica. Muito bom, um dos melhores do John Ford.
Ponte dos Espiões
3.7 694Não que eu não goste dos filmes de espião mais fantasiosos centrados na ação, como 007, Jason Bourne, Kingman, mas também é bom ver um filme do gênero mais pé-no-chão, mais crível como Bridge of Spies do Steven Spielberg, centralizado em um papel muito bem conduzido pelo Tom Hanks, embora há de se destacar a atuação do Mark Rylance que levou o Oscar. Muito bom filme, subestimado até, eu diria.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraThe Danish Girl até que é um bom filme, mas acho que poderia ter sido menor ou pelo menos mais dinâmico, tem um ritmo arrastado. E a atuação do Eddie Redmayne é boa, mas em certos momentos me parece um tanto caricata. A estatueta ficou em melhores mãos com o Leo mesmo. Falam tanto do Redmayne quando a Vikander chama muito mais a atenção do que ele próprio com uma atuação bem mais sóbria e equilibrada.