Porque os personagens já foram apresentados, o enredo já foi montado, e agora só precisa continuar. A nova temporada de 13 Reason Why teoricamente segue essa estratégia: gira em torno do julgamento sobre o processo pais da Hannah contra a escola Liberty. Então, a série é narrada pelos próprios personagens contando suas versões sobre os acontecidos. Até aí a série funciona bem, trazendo um misto de passado e presente que mesmo não agradando, parece dar certo.
O problema, entretanto, acontece quando a trama começa mostrar lados das histórias que parecem não bater com as de Hannah. Sendo assim, o fio condutor da série acaba se perdendo em meio a tanto informação nova que nos vai sendo apresentada. Com esse lado diferente dos personagens a trama acaba te levando a ter empatia pelos demais, o que proporciona a perda do foco da história: o Bullying sofrido pela jovem (já que parece que não foi bem do jeito que ela havia contado).
My Mad Fat Diary consegue ser extremamente sensível e sincera. Tudo soa autêntico em sua narrativa e a atuação de Sharon Rooney entrega uma Rae complexa, carismática, engraçada, ao mesmo tempo em que é irritante, já que projeta sua insegurança nos outros, sempre se olhando no espelho e repetindo como é gorda, ridícula, feia e sem perspectiva. VAI DEIXAR SAUDADES! <3
Pode-se dizer que Girls é uma das séries mais verdadeiras que já se viu, no sentido de ousar desnudar seus personagens ao máximo e mostrar seus lados mais obscuros. E isso tudo é feito com cenas permeadas de momentos bizarramente divertidos, cínicos e diálogos com citações geniais; tais como numa frase que Hannah fala para si mesma perante o espelho, e que define muito bem a sua personalidade: “A pior coisa que você disser vai soar melhor do que a melhor coisa que qualquer outra pessoa disser”.
Nestes 2 episódios finais da segunda temporada, Patrick precisou lidar com sua mãe, sua irmã, seu namorado e consigo mesmo. É muito em tão pouco tempo! Quando Looking for Sanctuary começou, tive a impressão de que algo não daria certo. Mas desde o começo imaginei que seria pela insegurança do Patrick. Ele, às vezes mesmo sem querer, consegue ser um pé no saco.
Porém, quando chegamos a Looking for Home, tivemos a visão mais clara de que quem causaria os problemas, na verdade, seria Kevin. Patrick é uma montanha muito alta, de rochas retorcidas, difíceis de escalar. Kevin é o alpinista malandro, que quer derrubar a montanha para desfrutar do topo, sem muito esforço.
Nesse sexto e último ano, Glee tinha a função de fechar com honra toda essa proposta incrível que nos ofereceu. Foi uma temporada mediana, para ser bem justo, mas que escala de volta à excelência em seus três episódios de despedida. Esperei para vê os três últimos episódios em conjunto e tive uma imersão deliciosa no universo da série. Com We Built This Glee Club senti novamente a alegria de acompanhar as competições. Com 2009, o mergulho no passado trouxe de volta a sensação de descobrir algo incrível, com a vantagem de enxergar por novos ângulos tantos personagens queridos. Com Dreams Come True, a jornada se completa cheia de nostalgia e gostinho de quero mais.
Confesso que fiquei em lágrimas profusas o tempo todo. Chorei de saudade, de agradecimento, de pertencimento. Glee é isso. Era como se eu fizesse parte dela e ela fosse parte de mim. Um sentimento que sei que milhares de pessoas compartilham e entendem. Goodbye McKinley High <3
Um dos maiores problemas de Freak Show foi claramente o roteiro. Tentando corrigir o roteiro apressado e as muitas narrativas simultâneas apresentadas na temporada passada, os roteiristas escreveram um texto com a preocupação de fazer com que cada personagem em cena fosse importante. Até aí, tudo bem. O problema é que esqueceram de criar uma trama principal que unisse todas. Vou usar as temporadas anteriores para me explicar. Na primeira, a maior parte da temporada girou em torno do mistério sobre quem era o homem de borracha. Na segunda, o mistério era a respeito de quem era o Bloody Face. Na terceira, tivemos que esperar até o último episódio para descobrir quem seria a nova bruxa suprema que lideraria o clã. Já agora, na quarta temporada, as tramas aconteciam aleatoriamente, muitas das vezes sem conexão nenhuma de uma com as outras. Num exemplo direto, senti várias vezes que a história de Glória e seu filho mimado Dandy, interpretados pelos ótimos Frances Conroy e Finn Wittrock, não tinha nenhuma relação com o circo de Elsa Mars. Para citar mais um caso, não vi nenhum envolvimento do plot do palhaço assustador Twisty Clown com o circo.
Esta foi uma temporada bem devagar, sem um direcionamento correto, mas não chegou a ser o “desastre” que foi Coven.
É uma sensação agridoce iniciarmos essa nova temporada de Glee, pois a única certeza que temos é que teremos que dar adeus à série que inovou os padrões dos seriados, quebrou recordes e, acima de tudo, ajudou e motivou milhões de pessoas ao redor do mundo inteiro. Espero que Glee faça uma temporada com um encerramento ao nível que a série merece, porém, que desenvolva um bom enredo para apagar a imagem que a quinta temporada deixou.
A parte gráfica da série supriu todas as expectativas possíveis, e ainda consegui superá-las levando em conta o último episódio. O gore ficou na medida certa e e em momentos certos. Todo a parte obscura e sangrento da bruxaria foi mostrado, com o auxílio da excelente fotografia da série, de uma forma visualmente explícita.
Eva Green simplesmente está naquele que eu posso dizer que é o seu melhor papel até o momento. Ela provavelmente ficará marcada para sempre como Vanessa Ives se Penny Dreadful durar mais alguns anos, não tem Vesper Lynd que segure. Green consegue dar todas as nuances que Ives precisa, ela consegue estar forte, assustada, provocante e contida como pedem as situações e sua personalidade complexa e o mais interessante de tudo são suas performances em transe ou enquanto está possuída, de fato, eu nunca vi cenas de exorcismo tão boas desde… O Exorcista.
A série mais suada e com mais testosterona da TV atualmente tem seus méritos, um elenco comprometido que não desafina, uma trilha sonora sempre conveniente e uma história que, mesmo sucumbindo à previsibilidade em alguns momentos, nos instiga e impressiona.
A série continua cheia de momentos gore bem produzidos, com uma excelente maquiagem e muito sangue apesar de alguns efeitos digitais bastante fracos, principalmente nas transformações de Peter, mas o melhor de Hemlock Grove continua sendo seu elenco que se esforça e soa convincente mesmo nas cenas mais fracas. Culpa de um roteiro que desta vez deixa de ser oscilante para apenas ter bons momentos ao longo de uma temporada bastante ruim.
A sensação que ficamos é como se tivéssemos perdido uma temporada completa e começado pela segunda. Nos primeiros episódios, até que esse charme misterioso da série é tolerável. Porém, chegar até o penúltimo e não fazer ideia do que está assistindo é uma vergonha. O enredo também entrega diversas tramas paralelas, uma verdadeira poluição de conteúdo. Ao invés de termos uma boa série de lobisomens, tivemos um primeiro ano com anjos que engravidam virgens, garotas ficando com cabelos brancos e várias outras coisas super bizarras. E sabe o que é o pior de tudo isso? Praticamente nada é explicado ou tem qualquer função no final da temporada. É estranho ver um elenco conhecido e talentoso em uma história meia boca como essa.
Foi uma temporada que conseguiu, ainda que aos trancos e barrancos, finalizar as tramas de seus personagens e celebrar a vida existente na pequena cidade. Não foi o melhor series finale da história da TV, mas foi coerente com o espírito da série.
Com este ponto e vírgula na história de “Revenge”, deixamos para trás a vingança pura e dura de Emily e entramos numa nova fase da história para a série. Resta saber se os produtores conseguirão manter a chama acesa e continuar a novela das 8 de que tanto gostamos. Com um final destes, espera-se muito do quarto ano…
Sintonia (1ª Temporada)
3.6 174 Assista AgoraTirando todo esse drama da Rita com a igreja a série é ok!
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 888 Assista AgoraMelhor minissérie deste ano!
Dilema
3.1 153 Assista AgoraA trama é calcada nos clichês que fazem um bom novelão!
Shameless (US) (8ª Temporada)
3.9 56 Assista AgoraTemporada mais fraca até agora!
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraGeralmente, a segunda temporada de uma série é sempre um divisor de águas.
Porque os personagens já foram apresentados, o enredo já foi montado, e agora só precisa continuar. A nova temporada de 13 Reason Why teoricamente segue essa estratégia: gira em torno do julgamento sobre o processo pais da Hannah contra a escola Liberty. Então, a série é narrada pelos próprios personagens contando suas versões sobre os acontecidos.
Até aí a série funciona bem, trazendo um misto de passado e presente que mesmo não agradando, parece dar certo.
O problema, entretanto, acontece quando a trama começa mostrar lados das histórias que parecem não bater com as de Hannah. Sendo assim, o fio condutor da série acaba se perdendo em meio a tanto informação nova que nos vai sendo apresentada. Com esse lado diferente dos personagens a trama acaba te levando a ter empatia pelos demais, o que proporciona a perda do foco da história: o Bullying sofrido pela jovem (já que parece que não foi bem do jeito que ela havia contado).
mixdeseries
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraBig Little Lies mostra com competência como uma atração pode ser dinâmica, misteriosa e madura.
Merlí (3ª Temporada)
4.4 186Sério que uma série maravilhosa dessa não teve um ser humano que não tenha legendado para o português?
Merlí (2ª Temporada)
4.3 85O Bruno volta pra 3ª temporada?
Não vou saber lidar se não!
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraÉ uma série com um enredo forte e personagens marcantes. É diferente, emocionante, polêmica e impactante. Merece sua atenção.
My Mad Fat Diary (3ª Temporada)
4.7 353My Mad Fat Diary consegue ser extremamente sensível e sincera. Tudo soa autêntico em sua narrativa e a atuação de Sharon Rooney entrega uma Rae complexa, carismática, engraçada, ao mesmo tempo em que é irritante, já que projeta sua insegurança nos outros, sempre se olhando no espelho e repetindo como é gorda, ridícula, feia e sem perspectiva. VAI DEIXAR SAUDADES! <3
Girls (4ª Temporada)
4.1 180Pode-se dizer que Girls é uma das séries mais verdadeiras que já se viu, no sentido de ousar desnudar seus personagens ao máximo e mostrar seus lados mais obscuros. E isso tudo é feito com cenas permeadas de momentos bizarramente divertidos, cínicos e diálogos com citações geniais; tais como numa frase que Hannah fala para si mesma perante o espelho, e que define muito bem a sua personalidade: “A pior coisa que você disser vai soar melhor do que a melhor coisa que qualquer outra pessoa disser”.
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraTrata-se de uma temporada estável, com alto nível de qualidade e tensão!
Looking (2ª Temporada)
4.0 238 Assista AgoraNestes 2 episódios finais da segunda temporada, Patrick precisou lidar com sua mãe, sua irmã, seu namorado e consigo mesmo. É muito em tão pouco tempo! Quando Looking for Sanctuary começou, tive a impressão de que algo não daria certo. Mas desde o começo imaginei que seria pela insegurança do Patrick. Ele, às vezes mesmo sem querer, consegue ser um pé no saco.
Porém, quando chegamos a Looking for Home, tivemos a visão mais clara de que quem causaria os problemas, na verdade, seria Kevin. Patrick é uma montanha muito alta, de rochas retorcidas, difíceis de escalar. Kevin é o alpinista malandro, que quer derrubar a montanha para desfrutar do topo, sem muito esforço.
Glee (6ª Temporada)
4.0 308 Assista AgoraNesse sexto e último ano, Glee tinha a função de fechar com honra toda essa proposta incrível que nos ofereceu. Foi uma temporada mediana, para ser bem justo, mas que escala de volta à excelência em seus três episódios de despedida. Esperei para vê os três últimos episódios em conjunto e tive uma imersão deliciosa no universo da série. Com We Built This Glee Club senti novamente a alegria de acompanhar as competições. Com 2009, o mergulho no passado trouxe de volta a sensação de descobrir algo incrível, com a vantagem de enxergar por novos ângulos tantos personagens queridos. Com Dreams Come True, a jornada se completa cheia de nostalgia e gostinho de quero mais.
Confesso que fiquei em lágrimas profusas o tempo todo. Chorei de saudade, de agradecimento, de pertencimento. Glee é isso. Era como se eu fizesse parte dela e ela fosse parte de mim. Um sentimento que sei que milhares de pessoas compartilham e entendem. Goodbye McKinley High <3
American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)
3.5 1,4K Assista AgoraUm dos maiores problemas de Freak Show foi claramente o roteiro. Tentando corrigir o roteiro apressado e as muitas narrativas simultâneas apresentadas na temporada passada, os roteiristas escreveram um texto com a preocupação de fazer com que cada personagem em cena fosse importante. Até aí, tudo bem. O problema é que esqueceram de criar uma trama principal que unisse todas. Vou usar as temporadas anteriores para me explicar. Na primeira, a maior parte da temporada girou em torno do mistério sobre quem era o homem de borracha. Na segunda, o mistério era a respeito de quem era o Bloody Face. Na terceira, tivemos que esperar até o último episódio para descobrir quem seria a nova bruxa suprema que lideraria o clã. Já agora, na quarta temporada, as tramas aconteciam aleatoriamente, muitas das vezes sem conexão nenhuma de uma com as outras. Num exemplo direto, senti várias vezes que a história de Glória e seu filho mimado Dandy, interpretados pelos ótimos Frances Conroy e Finn Wittrock, não tinha nenhuma relação com o circo de Elsa Mars. Para citar mais um caso, não vi nenhum envolvimento do plot do palhaço assustador Twisty Clown com o circo.
Esta foi uma temporada bem devagar, sem um direcionamento correto, mas não chegou a ser o “desastre” que foi Coven.
Glee (6ª Temporada)
4.0 308 Assista AgoraÉ uma sensação agridoce iniciarmos essa nova temporada de Glee, pois a única certeza que temos é que teremos que dar adeus à série que inovou os padrões dos seriados, quebrou recordes e, acima de tudo, ajudou e motivou milhões de pessoas ao redor do mundo inteiro. Espero que Glee faça uma temporada com um encerramento ao nível que a série merece, porém, que desenvolva um bom enredo para apagar a imagem que a quinta temporada deixou.
Salem (1ª Temporada)
4.0 347 Assista AgoraA parte gráfica da série supriu todas as expectativas possíveis, e ainda consegui superá-las levando em conta o último episódio. O gore ficou na medida certa e e em momentos certos. Todo a parte obscura e sangrento da bruxaria foi mostrado, com o auxílio da excelente fotografia da série, de uma forma visualmente explícita.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraEva Green simplesmente está naquele que eu posso dizer que é o seu melhor papel até o momento. Ela provavelmente ficará marcada para sempre como Vanessa Ives se Penny Dreadful durar mais alguns anos, não tem Vesper Lynd que segure. Green consegue dar todas as nuances que Ives precisa, ela consegue estar forte, assustada, provocante e contida como pedem as situações e sua personalidade complexa e o mais interessante de tudo são suas performances em transe ou enquanto está possuída, de fato, eu nunca vi cenas de exorcismo tão boas desde… O Exorcista.
Kingdom (1ª Temporada)
4.0 51A série mais suada e com mais testosterona da TV atualmente tem seus méritos, um elenco comprometido que não desafina, uma trilha sonora sempre conveniente e uma história que, mesmo sucumbindo à previsibilidade em alguns momentos, nos instiga e impressiona.
Hemlock Grove (2ª Temporada)
3.7 161A série continua cheia de momentos gore bem produzidos, com uma excelente maquiagem e muito sangue apesar de alguns efeitos digitais bastante fracos, principalmente nas transformações de Peter, mas o melhor de Hemlock Grove continua sendo seu elenco que se esforça e soa convincente mesmo nas cenas mais fracas. Culpa de um roteiro que desta vez deixa de ser oscilante para apenas ter bons momentos ao longo de uma temporada bastante ruim.
Hemlock Grove (1ª Temporada)
3.7 292A sensação que ficamos é como se tivéssemos perdido uma temporada completa e começado pela segunda. Nos primeiros episódios, até que esse charme misterioso da série é tolerável. Porém, chegar até o penúltimo e não fazer ideia do que está assistindo é uma vergonha. O enredo também entrega diversas tramas paralelas, uma verdadeira poluição de conteúdo. Ao invés de termos uma boa série de lobisomens, tivemos um primeiro ano com anjos que engravidam virgens, garotas ficando com cabelos brancos e várias outras coisas super bizarras. E sabe o que é o pior de tudo isso? Praticamente nada é explicado ou tem qualquer função no final da temporada. É estranho ver um elenco conhecido e talentoso em uma história meia boca como essa.
True Blood (7ª Temporada)
3.4 485 Assista AgoraFoi uma temporada que conseguiu, ainda que aos trancos e barrancos, finalizar as tramas de seus personagens e celebrar a vida existente na pequena cidade. Não foi o melhor series finale da história da TV, mas foi coerente com o espírito da série.
Revenge (3ª Temporada)
4.2 629 Assista AgoraCom este ponto e vírgula na história de “Revenge”, deixamos para trás a vingança pura e dura de Emily e entramos numa nova fase da história para a série. Resta saber se os produtores conseguirão manter a chama acesa e continuar a novela das 8 de que tanto gostamos. Com um final destes, espera-se muito do quarto ano…
Revenge (1ª Temporada)
4.3 824 Assista Agora“Antes de embarcar em uma jornada de vingança, cave duas covas” Confúcio (504 A.C)