Pior filme do ano ate o momento! Franco favorito a ganhar as estatuetas mais importantes do Framboesa de Ouro! Nem mesmo a trila sonora, sempre um dos pontos mais positivos de todo filme de Cameron Crowe, não se salva desta vez! Bradley Cooper e Emma Stone totalmente deslocados, sem saber pra onde ir e o que fazer. Nem mesmo o queridíssimo Bill Murray escapa, num papel fraco e sem graça. Alec Baldwin escalado unicamente para abrilhantar mais o elenco, mas num papel totalmente descartável... Enfim, não percam seu precioso tempo! Se eu pudesse, pediria meus 105 minutos de vida perdidos de volta!
Excetuando-se o carisma e beleza da eterna musa francesa Sophie Marceau, trata-se de uma comédia boba, repleta de clichês e com poucas cenas interessantes. Patrick Bruel em um dos piores momentos de sua carreira. Sem dúvida um dos exemplares mais fracos dos selecionados para o Festival Varilux 2015
Um bom filme, que aborda a luta diária da classe médica por melhorias nas condições de atendimento dentro de um grande hospital francês, a medida em que acompanhamos o diálogo sobre a questão do preconceito racial, eternamente presente na sociedade francesa, também uma de suas temáticas filmicas favoritas. De negativo, a fraca performance do protagonista, que tenta rivalizar, em vão, com o excelente Reda Kateb, justamente premiado com o Cesar de ator coadjuvante.
Um grande clássico de Philippe de Broca, que catapultou a carreira de seus protagonistas. E que protagonistas! Belmondo e Dorleac estão sublimes! Dorleac no auge de sua graciosidade e Belmondo no esplendor de seu carisma inigualável. Incrível perceber as diversas cenas que, pouco mais de uma década depois, seriam literalmente plagiadas por Spielberg para "criar" um dos maiores heróis da história do Cinema, Indiana Jones. Fãs do velho Indy, façam reverência a Homem do Rio, pois não haveria Caçadores da Arca Perdida sem ele! Nota 10!
Uma das comédias mais inteligentes dos últimos tempos, com diálogos sensacionais e atuações deliciosas, com um Christian Clavier em ótima forma! Aborda o preconceito tão presente na sociedade francesa, com certas gags mais herméticas mas cuja trama principal tem um apelo universal, fazendo da obra uma atração imperdível!
Quem imaginava se deparar com mais uma comédia besteirol sobre a eterna guerra dos sexos levou um enorme choque! Eu, réu confesso, não acreditava no que via: uma das comédias mais politicamente incorretas que já presenciei em toda minha vida. Até mesmo os clichês inevitáveis ganham roupagem nova, apesar de suas gags infames por vezes um pouco fortes e que podem ser um tanto quanto desagradáveis para os desavisados ou os de conduta fielmente republicana. Não sobra nem para os defensores de animais: quando vc vê um Hamster sendo chutado violentamente janela à fora, vc se dá conta de que o diretor Martin Bourboulon não veio pra brincadeiras. Esqueça o pôster infanto-juvenil. Vc está diante de uma das comédias mais engraçadas da temporada!
Uma das boas comédias selecionadas para o festival Varilux de 2015, tem no carisma de seus atores, tanto os protagonistas como os coadjuvantes, a força motriz da obra. Algumas gags bobas e outras extremamente engraçadas se alternam nesta agradável surpresa. Recomendo
O filme começa com uma proposta interessantíssima (a vida imitando a arte), parodiando a célebre historia de Madame Bovary. Porém, com o desenrolar dos acontecimentos, a força narrativa se perde, apesar das grandes atuações de seus protagonistas. Gemma é, como sempre, deslumbrante, e Fabrice Luchini arrasa com seu discreto e sonhador Joubert. Uma pena que o desfecho do arco narrativo de Gemma tenha sido decepcionante, quase infanto-juvenil. Apesar de não ser um de seus trabalhos mais inspirados (Vide Coco e Adore), Anne Fontaine nos entrega um filme leve e descontraído, que consegue nos arrancar boas risadas.
Um bom documentário, mas que prende a atenção do espectador muito mais pela temática interessantíssima e incrivelmente relevante que pela estética adotada por sua diretora. Falta ritmo, momentos de grande tensão são tratados com superficialidade por Laura, e acabamos com aquela sensação de que o filme e Snowden mereciam mais.
A Most Violent Year é um dos melhores filmes americanos da temporada, mas injustamente subestimado. Um filme que resgata o subgênero dos filmes de gângster, porém com uma releitura moderna e muito eficaz. O roteiro, sem falhas e muito coeso, recria o ambiente tenso e claustrofóbico de Nova Yorke do ano de 1981, famoso historicamente pela disputa de territórios entre facções mafiosas da cidade. Mas o que faz a obra de J. C. Chandor ser muito acima da média é o rebuscamento de seus personagens principais e a entrega dos protagonistas, que os encarnam de forma brilhante. Um filme sobre a máfia Nova Yorquina, cujo protagonista luta ferozmente para não se transformar em um gângster, tentando agir sempre de forma ética e moral. Houve enorme badalação em torno da bela atuação de Jessica Chastain, mas é incompreensível a ausência de Oscar Isaac entre as melhores interpretações masculinas do ano. Isaac nunca teve grandes oportunidades como protagonista em Hollywood. Abel Morales foi, certamente, o melhor papel de sua carreira até o momento. E A Most Violent Year jamais teria o mesmo êxito sem ele. Grande filme!
Filmaço, que estréia promissora do Coimbra! Uma verdadeira aula de direção! Os movimentos de câmera e enquadramentos perfeitos sempre nos dando a sensação de alguém a espreita, como o tal lobo atrás da porta, aguardando para atacar, é magnificamente orquestrado pelo jovem diretor. Leandra Leal tb merece palmas, e demonstrando a cada obra que se tornou uma grande atriz. Certamente um dos melhores filmes brasileiros do ano!
O filme é repleto de cliches, incrivelmente previsível, já sabia daquele final desde o começo do filme... Porém, adoro a temática, e acho que o filme soube conduzir a estória de forma crítica suficiente para que acabasse com um saldo positivo no final da sessão. APESAR da sempre fraquíssima Stewart.
Nao adianta tentar entender um filme que aborda o caos em seu estado mais puro. Concordo, nao é um filme de fácil digestão, por muitas vezes torna-se repetitivo e cansativo, mas vale a pena persistir para vislumbrar um ótimo final. Filme mais experimental e misantropo de Herzog, onde até as galinhas mostram seu lado cruel umas com as outras! Depois de ver este filme, percebo qual foi a maior influencia do diretor Harmony Korine…
Na minha opinião, beira o incompreensível o diretor Amat Escalante ter ganho o premio de Melhor Diretor em Cannes, com tantos outros trabalhos superiores. Para citar apenas dois? La Vie d'Adele (Azul é a cor mais quente) e A Grande Beleza, esses sim trabalhos de direção verdadeiramente esplendorosos.
Acabei de ver numa sala lotada no festival de cinema frances, e tiveram cenas que o cinema quase vinha abaixo de tanta risada coletiva! O filme começa meio devagar, mas aos poucos prende completamente a atenção. Tem cenas hilárias que me fizeram chorar de tanto rir. Fazia muito tempo que nao ria tanto num filme… Um entretenimento delicioso! Nao percam!
Apesar de seus altos e baixos, o novo filme sobre Mandela tem como ponto alto as atuações poderosas de seus protagonistas, Idris Alba e Naomi Harris. Na minha opinião, Naomi Harris encarnou com tamanha perfeição a personagem Winnie Mandela que merecia mais reconhecimento pela crítica especializada. Achei-a brilhante e digna de Oscar.
Sanbiki no Samurai é, na minha opinião, um dos melhores filmes de samurai já realizados na história do cinema japonês! Hideo Gosha imprime um ritmo tao frenético ao filme que nao conseguimos desviar a atenção um segundo sequer. Todo o elenco está impecável, mas Tetsuro Tanba fez de seu samurai um dos personagens mais carismáticos do gênero. Uma obra prima inestimável, infelizmente subestimada pelo público em geral.
Um grande clássico dos filmes de samurai, apesar de ter caído em relativo esquecimento pelos cinéfilos atuais. A lança ensanguentada é um filme de difícil classificação, pois sua narrativa leve e repleta de gags por vezes bobas tem um desfecho incrivelmente trágico. A última meia hora de projeção é simplesmente arrebatadora. Tomu Uchida, de forma surpreendente, aborda uma reflexão sobre a figura mítica e quase intocável do samurai na cultura japonesa, algo que poucos cineastas tiveram a coragem de filmar. O final é de uma beleza quase poética! Destaque para Chiezo Kataoka, em mais um personagem memorável.
Esta versao clássica de 63, dirigida por Eiichi Kudo, é bem mais coesa e realista que o remake hiperbólico de Takashi Miike. Sim, reclamar de Miike em relação a exageros é desconhecer sua filmografia mas, neste caso específico, visto que podemos comparar com o filme original, me desagradou bastante. Destaque especial para o embate quase espiritual entre Shinzaemon Shimada e Hanbei, de tirar o fôlego!
O título original "Adore" transmite fielmente o tema principal da complexa obra de Doris Lessing, muito bem adaptada pelo olhar sensível da diretora francesa Anne Fontaine: Adore, que pode ser traduzido como adorar, venerar, denota o fascínio que as inseparáveis amigas Lil e Roz possuem pelo ambiente criado entre elas e para elas, desde a infancia. O recinto é um verdadeiro paraíso, numa das mais belas praias do mundo. A rotina nao poderia ser mais doce, trabalhando com o que ama (uma galeria de arte), sempre terminando com um por do sol deslumbrante e um jantar com direito a um bom vinho, escutando as ondas do mar até adormecer. O clima de adoração a este cenário mais-que-perfeito é tão intenso que acaba incorporando seus próprios filhos, que acabam repetindo o mesmo comportamento obcecado de suas mães. O amor entre eles é apenas um reflexo patológico de não aceitação, de não abandonar aquilo que eles mais amam: aquele microcosmos de pura beleza que conseguiram criar para si mesmos. E esse meio ambiente, para tornar-se indestrutível, torna-se cada vez mais restrito, nao havendo mais espaço para os imperfeitos (marido de Roz, esposas…). Como Lil diz, em uma das cenas do filme: "nossos filhos são tão bonitos que parecem deuses". Por esta razão, eles são os únicos que conseguem se encaixar no antes impenetrável círculo de Lil e Roz. Um culto à beleza, em todas as suas formas de expressão, além de todas as conseqüências. Uma obra densa, que merece ser analisada sob todas as suas camadas. Recomendadíssimo!
Sob o Mesmo Céu
2.7 455 Assista AgoraPior filme do ano ate o momento! Franco favorito a ganhar as estatuetas mais importantes do Framboesa de Ouro! Nem mesmo a trila sonora, sempre um dos pontos mais positivos de todo filme de Cameron Crowe, não se salva desta vez! Bradley Cooper e Emma Stone totalmente deslocados, sem saber pra onde ir e o que fazer. Nem mesmo o queridíssimo Bill Murray escapa, num papel fraco e sem graça. Alec Baldwin escalado unicamente para abrilhantar mais o elenco, mas num papel totalmente descartável... Enfim, não percam seu precioso tempo! Se eu pudesse, pediria meus 105 minutos de vida perdidos de volta!
Sexo, Amor e Terapia
2.8 38 Assista AgoraExcetuando-se o carisma e beleza da eterna musa francesa Sophie Marceau, trata-se de uma comédia boba, repleta de clichês e com poucas cenas interessantes. Patrick Bruel em um dos piores momentos de sua carreira. Sem dúvida um dos exemplares mais fracos dos selecionados para o Festival Varilux 2015
Hipócrates
3.4 33Um bom filme, que aborda a luta diária da classe médica por melhorias nas condições de atendimento dentro de um grande hospital francês, a medida em que acompanhamos o diálogo sobre a questão do preconceito racial, eternamente presente na sociedade francesa, também uma de suas temáticas filmicas favoritas. De negativo, a fraca performance do protagonista, que tenta rivalizar, em vão, com o excelente Reda Kateb, justamente premiado com o Cesar de ator coadjuvante.
O Homem do Rio
3.5 22Um grande clássico de Philippe de Broca, que catapultou a carreira de seus protagonistas. E que protagonistas! Belmondo e Dorleac estão sublimes! Dorleac no auge de sua graciosidade e Belmondo no esplendor de seu carisma inigualável. Incrível perceber as diversas cenas que, pouco mais de uma década depois, seriam literalmente plagiadas por Spielberg para "criar" um dos maiores heróis da história do Cinema, Indiana Jones. Fãs do velho Indy, façam reverência a Homem do Rio, pois não haveria Caçadores da Arca Perdida sem ele! Nota 10!
Que Mal Eu Fiz a Deus?
3.6 206 Assista AgoraUma das comédias mais inteligentes dos últimos tempos, com diálogos sensacionais e atuações deliciosas, com um Christian Clavier em ótima forma! Aborda o preconceito tão presente na sociedade francesa, com certas gags mais herméticas mas cuja trama principal tem um apelo universal, fazendo da obra uma atração imperdível!
Relacionamento à Francesa
3.0 60Quem imaginava se deparar com mais uma comédia besteirol sobre a eterna guerra dos sexos levou um enorme choque! Eu, réu confesso, não acreditava no que via: uma das comédias mais politicamente incorretas que já presenciei em toda minha vida. Até mesmo os clichês inevitáveis ganham roupagem nova, apesar de suas gags infames por vezes um pouco fortes e que podem ser um tanto quanto desagradáveis para os desavisados ou os de conduta fielmente republicana. Não sobra nem para os defensores de animais: quando vc vê um Hamster sendo chutado violentamente janela à fora, vc se dá conta de que o diretor Martin Bourboulon não veio pra brincadeiras. Esqueça o pôster infanto-juvenil. Vc está diante de uma das comédias mais engraçadas da temporada!
Beijei uma Garota
3.2 77 Assista AgoraUma das boas comédias selecionadas para o festival Varilux de 2015, tem no carisma de seus atores, tanto os protagonistas como os coadjuvantes, a força motriz da obra. Algumas gags bobas e outras extremamente engraçadas se alternam nesta agradável surpresa. Recomendo
Gemma Bovery: A Vida Imita a Arte
3.5 51 Assista AgoraO filme começa com uma proposta interessantíssima (a vida imitando a arte), parodiando a célebre historia de Madame Bovary. Porém, com o desenrolar dos acontecimentos, a força narrativa se perde, apesar das grandes atuações de seus protagonistas. Gemma é, como sempre, deslumbrante, e Fabrice Luchini arrasa com seu discreto e sonhador Joubert. Uma pena que o desfecho do arco narrativo de Gemma tenha sido decepcionante, quase infanto-juvenil. Apesar de não ser um de seus trabalhos mais inspirados (Vide Coco e Adore), Anne Fontaine nos entrega um filme leve e descontraído, que consegue nos arrancar boas risadas.
Beijei uma Garota
3.2 77 Assista AgoraCheio de clichês? Sim, é verdade. Mas não deixa de ser uma comédia deliciosamente divertida, do começo ao fim! Recomendo demais!
Cidadãoquatro
4.2 146Um bom documentário, mas que prende a atenção do espectador muito mais pela temática interessantíssima e incrivelmente relevante que pela estética adotada por sua diretora. Falta ritmo, momentos de grande tensão são tratados com superficialidade por Laura, e acabamos com aquela sensação de que o filme e Snowden mereciam mais.
O Ano Mais Violento
3.5 285A Most Violent Year é um dos melhores filmes americanos da temporada, mas injustamente subestimado. Um filme que resgata o subgênero dos filmes de gângster, porém com uma releitura moderna e muito eficaz. O roteiro, sem falhas e muito coeso, recria o ambiente tenso e claustrofóbico de Nova Yorke do ano de 1981, famoso historicamente pela disputa de territórios entre facções mafiosas da cidade. Mas o que faz a obra de J. C. Chandor ser muito acima da média é o rebuscamento de seus personagens principais e a entrega dos protagonistas, que os encarnam de forma brilhante. Um filme sobre a máfia Nova Yorquina, cujo protagonista luta ferozmente para não se transformar em um gângster, tentando agir sempre de forma ética e moral. Houve enorme badalação em torno da bela atuação de Jessica Chastain, mas é incompreensível a ausência de Oscar Isaac entre as melhores interpretações masculinas do ano. Isaac nunca teve grandes oportunidades como protagonista em Hollywood. Abel Morales foi, certamente, o melhor papel de sua carreira até o momento. E A Most Violent Year jamais teria o mesmo êxito sem ele. Grande filme!
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraFilmaço, que estréia promissora do Coimbra! Uma verdadeira aula de direção! Os movimentos de câmera e enquadramentos perfeitos sempre nos dando a sensação de alguém a espreita, como o tal lobo atrás da porta, aguardando para atacar, é magnificamente orquestrado pelo jovem diretor. Leandra Leal tb merece palmas, e demonstrando a cada obra que se tornou uma grande atriz. Certamente um dos melhores filmes brasileiros do ano!
Marcados Pela Guerra
3.6 423 Assista AgoraO filme é repleto de cliches, incrivelmente previsível, já sabia daquele final desde o começo do filme... Porém, adoro a temática, e acho que o filme soube conduzir a estória de forma crítica suficiente para que acabasse com um saldo positivo no final da sessão. APESAR da sempre fraquíssima Stewart.
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista AgoraUm filme de suspense bem acima da média, com um roteiro muito bem escrito, e com uma mensagem anarquista fantástica!
Os Mercenários 3
3.2 916 Assista AgoraAo ver a primeira cena do resgate do Wesley Snipes, pensei: vai ser um puta filme! Uma pena que esqueceram de desenvolver o restante da história...
Os Anões Também Começaram Pequenos
3.5 38Nao adianta tentar entender um filme que aborda o caos em seu estado mais puro. Concordo, nao é um filme de fácil digestão, por muitas vezes torna-se repetitivo e cansativo, mas vale a pena persistir para vislumbrar um ótimo final. Filme mais experimental e misantropo de Herzog, onde até as galinhas mostram seu lado cruel umas com as outras!
Depois de ver este filme, percebo qual foi a maior influencia do diretor Harmony Korine…
Heli
3.5 61Na minha opinião, beira o incompreensível o diretor Amat Escalante ter ganho o premio de Melhor Diretor em Cannes, com tantos outros trabalhos superiores. Para citar apenas dois? La Vie d'Adele (Azul é a cor mais quente) e A Grande Beleza, esses sim trabalhos de direção verdadeiramente esplendorosos.
Uma Juíza sem Juízo
3.2 38 Assista AgoraAcabei de ver numa sala lotada no festival de cinema frances, e tiveram cenas que o cinema quase vinha abaixo de tanta risada coletiva! O filme começa meio devagar, mas aos poucos prende completamente a atenção. Tem cenas hilárias que me fizeram chorar de tanto rir. Fazia muito tempo que nao ria tanto num filme… Um entretenimento delicioso! Nao percam!
Mandela – O Caminho Para a Liberdade
3.7 119 Assista AgoraApesar de seus altos e baixos, o novo filme sobre Mandela tem como ponto alto as atuações poderosas de seus protagonistas, Idris Alba e Naomi Harris. Na minha opinião, Naomi Harris encarnou com tamanha perfeição a personagem Winnie Mandela que merecia mais reconhecimento pela crítica especializada. Achei-a brilhante e digna de Oscar.
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraA maior decepção de 2014 até o momento… Simplesmente péssimo!
Três Samurais Fora da Lei
4.4 18Sanbiki no Samurai é, na minha opinião, um dos melhores filmes de samurai já realizados na história do cinema japonês! Hideo Gosha imprime um ritmo tao frenético ao filme que nao conseguimos desviar a atenção um segundo sequer. Todo o elenco está impecável, mas Tetsuro Tanba fez de seu samurai um dos personagens mais carismáticos do gênero. Uma obra prima inestimável, infelizmente subestimada pelo público em geral.
A Lança Ensanguentada
3.8 12Um grande clássico dos filmes de samurai, apesar de ter caído em relativo esquecimento pelos cinéfilos atuais. A lança ensanguentada é um filme de difícil classificação, pois sua narrativa leve e repleta de gags por vezes bobas tem um desfecho incrivelmente trágico. A última meia hora de projeção é simplesmente arrebatadora. Tomu Uchida, de forma surpreendente, aborda uma reflexão sobre a figura mítica e quase intocável do samurai na cultura japonesa, algo que poucos cineastas tiveram a coragem de filmar. O final é de uma beleza quase poética! Destaque para Chiezo Kataoka, em mais um personagem memorável.
13 assassinos
3.9 15Esta versao clássica de 63, dirigida por Eiichi Kudo, é bem mais coesa e realista que o remake hiperbólico de Takashi Miike. Sim, reclamar de Miike em relação a exageros é desconhecer sua filmografia mas, neste caso específico, visto que podemos comparar com o filme original, me desagradou bastante. Destaque especial para o embate quase espiritual entre Shinzaemon Shimada e Hanbei, de tirar o fôlego!
Amor sem Pecado
3.4 332O título original "Adore" transmite fielmente o tema principal da complexa obra de Doris Lessing, muito bem adaptada pelo olhar sensível da diretora francesa Anne Fontaine: Adore, que pode ser traduzido como adorar, venerar, denota o fascínio que as inseparáveis amigas Lil e Roz possuem pelo ambiente criado entre elas e para elas, desde a infancia. O recinto é um verdadeiro paraíso, numa das mais belas praias do mundo. A rotina nao poderia ser mais doce, trabalhando com o que ama (uma galeria de arte), sempre terminando com um por do sol deslumbrante e um jantar com direito a um bom vinho, escutando as ondas do mar até adormecer. O clima de adoração a este cenário mais-que-perfeito é tão intenso que acaba incorporando seus próprios filhos, que acabam repetindo o mesmo comportamento obcecado de suas mães. O amor entre eles é apenas um reflexo patológico de não aceitação, de não abandonar aquilo que eles mais amam: aquele microcosmos de pura beleza que conseguiram criar para si mesmos. E esse meio ambiente, para tornar-se indestrutível, torna-se cada vez mais restrito, nao havendo mais espaço para os imperfeitos (marido de Roz, esposas…). Como Lil diz, em uma das cenas do filme: "nossos filhos são tão bonitos que parecem deuses". Por esta razão, eles são os únicos que conseguem se encaixar no antes impenetrável círculo de Lil e Roz. Um culto à beleza, em todas as suas formas de expressão, além de todas as conseqüências. Uma obra densa, que merece ser analisada sob todas as suas camadas. Recomendadíssimo!