É tecnicamente tão perfeito que tem momentos que é difícil acreditar que é mesmo uma animação. E no meu caso, que tenho pavor de anfíbios em geral, foi angustiante.
Que curta sensacional! Simples, rápido, poético e não perde nem um pouco a profundidade. Excelente técnica de stop motion que faz com que, assistindo, nos sintamos dentro da história, brincando.
Utilizando novamente dos cenários do hotel e da parque, os quais aparecem em diversos outros curtas, o que vale a pena de ver neste é seu final, com Chaplin novamente brincando com a metalinguagem, ao entrar em uma sala de cinema e fazer graça ali. Além disso, é possível ver um ponto que ele aborda de modo diferente em filmes futuros: A dança que Chaplin faz com os pãezinhos em Em Busca do Ouro aqui ele faz sentado em uma cadeira e com seus próprios pés.
Carlitos solucionando a situação e salvando a mocinha indefesa. Apesar de ainda ter aquele mesmo ciclo narrativo que os demais (O Vagabundo ficando em uma situação pior, o aparecimento da Mocinha, Chaplin resolvendo a situação) aqui o roteiro é mais bem elaborado e você até fica tenso querendo descobrir como problema vai ser resolvido.
Mais uma vez é engraçado ver como Chaplin procurava sair da mesmice que o estúdio lhe impunha fazendo gags improvisadas, como por exemplo no momento em que se esfrega no chão para limpar a sua calça. Com um roteiro mais elaborado que os outros, o homem que consegue ficar chutando, mesmo com a perna quebrada, é algo hilário de tão absurdo.
O Vagabundo finalmente encontra alguém igual a ele no comportamento, mas sendo o extremo oposto fisicamente. Achei o final meio mórbido e, talvez por ser incomum na filmografia de Chaplin, gostei bastante disso.
Talvez o que tenha sido o filme mais cansativo de Chaplin, tem metade da duração dos outros curtas, reunindo gags já utilizadas em uma história nem um pouco agradável. A péssima qualidade da imagem também impede que o curta seja visto como devido. Vale a pena assistir apenas para não passar em branco na filmografia.
Chaplin interpretando Chaplin. É muito divertido ver o ator utilizando da própria Keystone para contar uma história dos bastidores do cinema, sem usar em diversos momentos a maquiagem de Vagabundo, mas ainda assim sempre procurando uma garrafa de bebida. E ele consegue enganar vestido de mulher.
É aqui que já pode se ver a genialidade de Chaplin aparecer. Pintor Apaixonado não é uma comédia comum. Ele é sério, melancólico e não possui um final feliz. O Vagabundo sofre ao mostrar como chegou ao seu ponto lastimável, perdendo uma fortuna e uma mulher. Podendo ter sido muito bem um filme, ao invés de um curta, a tecnologia do período criou um clássico em um rolo de filme e seus 15 minutos. Da primeira fase de Carlitos, com certeza é o melhor.
P.s: Chaplin desenhando de verdade, e muito bem, é fantástico de se ver.
Mais uma vez é possível ver o uso da metalinguagem nos filmes de Chaplin, o que me deixa sempre com vontade de saber como seria assistir a isso no cinema. No período o público se extasiava rindo das palhaçadas do Vagabundo nas telas e, nesse filme, é mostrado uma plateia fazendo as mesmas coisas e apontando para a câmera, ou melhor, apontando para aqueles que estão assistindo, fazendo caretas e tendo reações absurdas. Um está rindo do outro, que está rindo do outro.
Os filmes de Chaplin na Keystone sempre tinham as mesmas características, repetidas a cada novo lançamento, pelo fato de serem riso certo: Chaplin caindo, chutes na bunda (“As nádegas são onde residem a dignidade de um homem, por isso é engraçado” como diria um motorista de táxi para o próprio Chaplin, conforme relatado em sua autobiografia), as confusões em locais pequenos, etc. No entanto, é nos poucos momentos em que Chaplin sai da mesmice que ele se torna realmente engraçado, como sua reação ao ver o paciente sob efeito do gás do riso, ou contracenando com um ajudante bigodudo. Chaplin ainda era uma marionete de estúdio nessa época, mais vai dando pequenas pinceladas de tudo o que podia oferecer.
É interessante que esses filmes são experimentais, utilizados para ver se o aparelho criado por Thomas Edison funcionava. Mesmo assim, acaba sendo inevitável você ficar esperando por algum tipo de ação. Eu também fui um dos que esperou errarem a martelada. rs
Dos curtas do aparelho cinetoscópio de Edison que vi, achei esse o melhor. E ver que já existiam testes de som em 1891, antes mesmo do próprio cinema, é muito chocante.
Edison: "Bem, rapazes, enquanto este violista toca sua música, vocês irão dançar juntos. Dançarinos: "Que é isso, senhor Thomas! E nossa família e amigos? O que vão pensar?!" Edison: "Não se preocupem. É apenas um teste. Ninguém mais vai ver." Thomas Edison rindo eternamente.
PQP! Que moleque assustador. Se um dia fosse fazer um filme de terror, usaria essa cena. Esperava a Linda Blair aparecer a qualquer momento. Ou um espírito atrás dele.
Não faz parte dos melhores curtas do Chaplin, ainda não havia um controle maior de suas produções, mas achei interessante nesse curta que ele e a Mabel já tinham um entrosamento muito maior. Conseguiram fazer boas cenas de comédia.
Aqui já dá pra ver os desgaste e as repetições de piadas, motivo das diversas brigas entre Chaplin e Mabel, que resultariam no comediante dirigindo seus próprios filmes e se tornando o gênio que é. Por causa desse elemento da história é que você acaba gostando do curta.
Gostei muito desse curta porque o Chaplin não aparece o tempo todo. Você fica na expectativa esperando por ele e, quando surge, faz valer toda a espera. Muito bom!
Garden Party
4.0 64É tecnicamente tão perfeito que tem momentos que é difícil acreditar que é mesmo uma animação. E no meu caso, que tenho pavor de anfíbios em geral, foi angustiante.
Espaço Negativo
4.3 59Que curta sensacional! Simples, rápido, poético e não perde nem um pouco a profundidade. Excelente técnica de stop motion que faz com que, assistindo, nos sintamos dentro da história, brincando.
Carlitos Rival no Amor
3.5 11Utilizando novamente dos cenários do hotel e da parque, os quais aparecem em diversos outros curtas, o que vale a pena de ver neste é seu final, com Chaplin novamente brincando com a metalinguagem, ao entrar em uma sala de cinema e fazer graça ali. Além disso, é possível ver um ponto que ele aborda de modo diferente em filmes futuros: A dança que Chaplin faz com os pãezinhos em Em Busca do Ouro aqui ele faz sentado em uma cadeira e com seus próprios pés.
Carlitos Porteiro
3.6 11Carlitos solucionando a situação e salvando a mocinha indefesa. Apesar de ainda ter aquele mesmo ciclo narrativo que os demais (O Vagabundo ficando em uma situação pior, o aparecimento da Mocinha, Chaplin resolvendo a situação) aqui o roteiro é mais bem elaborado e você até fica tenso querendo descobrir como problema vai ser resolvido.
Nova Colocação de Carlitos
3.6 12Mais uma vez é engraçado ver como Chaplin procurava sair da mesmice que o estúdio lhe impunha fazendo gags improvisadas, como por exemplo no momento em que se esfrega no chão para limpar a sua calça. Com um roteiro mais elaborado que os outros, o homem que consegue ficar chutando, mesmo com a perna quebrada, é algo hilário de tão absurdo.
Carlitos na Farra
3.7 15O Vagabundo finalmente encontra alguém igual a ele no comportamento, mas sendo o extremo oposto fisicamente. Achei o final meio mórbido e, talvez por ser incomum na filmografia de Chaplin, gostei bastante disso.
Divertimento
3.1 12Talvez o que tenha sido o filme mais cansativo de Chaplin, tem metade da duração dos outros curtas, reunindo gags já utilizadas em uma história nem um pouco agradável. A péssima qualidade da imagem também impede que o curta seja visto como devido. Vale a pena assistir apenas para não passar em branco na filmografia.
Carlitos Coquete
3.6 12Chaplin interpretando Chaplin. É muito divertido ver o ator utilizando da própria Keystone para contar uma história dos bastidores do cinema, sem usar em diversos momentos a maquiagem de Vagabundo, mas ainda assim sempre procurando uma garrafa de bebida.
E ele consegue enganar vestido de mulher.
Pintor Apaixonado
3.6 12É aqui que já pode se ver a genialidade de Chaplin aparecer. Pintor Apaixonado não é uma comédia comum. Ele é sério, melancólico e não possui um final feliz. O Vagabundo sofre ao mostrar como chegou ao seu ponto lastimável, perdendo uma fortuna e uma mulher. Podendo ter sido muito bem um filme, ao invés de um curta, a tecnologia do período criou um clássico em um rolo de filme e seus 15 minutos. Da primeira fase de Carlitos, com certeza é o melhor.
P.s: Chaplin desenhando de verdade, e muito bem, é fantástico de se ver.
Carlitos na Contra-regra
3.6 12Mais uma vez é possível ver o uso da metalinguagem nos filmes de Chaplin, o que me deixa sempre com vontade de saber como seria assistir a isso no cinema. No período o público se extasiava rindo das palhaçadas do Vagabundo nas telas e, nesse filme, é mostrado uma plateia fazendo as mesmas coisas e apontando para a câmera, ou melhor, apontando para aqueles que estão assistindo, fazendo caretas e tendo reações absurdas. Um está rindo do outro, que está rindo do outro.
Carlitos Dentista
3.5 22Os filmes de Chaplin na Keystone sempre tinham as mesmas características, repetidas a cada novo lançamento, pelo fato de serem riso certo: Chaplin caindo, chutes na bunda (“As nádegas são onde residem a dignidade de um homem, por isso é engraçado” como diria um motorista de táxi para o próprio Chaplin, conforme relatado em sua autobiografia), as confusões em locais pequenos, etc. No entanto, é nos poucos momentos em que Chaplin sai da mesmice que ele se torna realmente engraçado, como sua reação ao ver o paciente sob efeito do gás do riso, ou contracenando com um ajudante bigodudo. Chaplin ainda era uma marionete de estúdio nessa época, mais vai dando pequenas pinceladas de tudo o que podia oferecer.
Blacksmith Scene
3.5 14É interessante que esses filmes são experimentais, utilizados para ver se o aparelho criado por Thomas Edison funcionava. Mesmo assim, acaba sendo inevitável você ficar esperando por algum tipo de ação. Eu também fui um dos que esperou errarem a martelada. rs
Dickson Experimental Sound Film
3.9 23Dos curtas do aparelho cinetoscópio de Edison que vi, achei esse o melhor. E ver que já existiam testes de som em 1891, antes mesmo do próprio cinema, é muito chocante.
Edison: "Bem, rapazes, enquanto este violista toca sua música, vocês irão dançar juntos.
Dançarinos: "Que é isso, senhor Thomas! E nossa família e amigos? O que vão pensar?!"
Edison: "Não se preocupem. É apenas um teste. Ninguém mais vai ver."
Thomas Edison rindo eternamente.
Newark Athlete
2.8 15PQP! Que moleque assustador. Se um dia fosse fazer um filme de terror, usaria essa cena. Esperava a Linda Blair aparecer a qualquer momento. Ou um espírito atrás dele.
Carlitos e Mabel se Casam
3.4 13Não faz parte dos melhores curtas do Chaplin, ainda não havia um controle maior de suas produções, mas achei interessante nesse curta que ele e a Mabel já tinham um entrosamento muito maior. Conseguiram fazer boas cenas de comédia.
Carlitos e as Salsichas
3.4 11Aqui já dá pra ver os desgaste e as repetições de piadas, motivo das diversas brigas entre Chaplin e Mabel, que resultariam no comediante dirigindo seus próprios filmes e se tornando o gênio que é. Por causa desse elemento da história é que você acaba gostando do curta.
Dois Heróis
3.4 20Gostei muito desse curta porque o Chaplin não aparece o tempo todo. Você fica na expectativa esperando por ele e, quando surge, faz valer toda a espera. Muito bom!
O Grande Roubo do Trem
3.8 185O impacto que causou na época persiste até hoje.
Aprendizado para a Morte
4.1 48O final chega a ser assustador ao pensar que era da Disney.
Turma da Mônica em: O Estranho Soro do Dr. X …
3.5 6Me lembrei da época em que ia na locadora e voltava com um monte de VHS.
O Poeta do Castelo
4.3 33Assisti na aula de português. É interessante ver pelo seu valor histórico.
Cordeiro, o Leão Medroso
3.9 19Lembro de ter visto esse no Disney Cruj há muito tempo...
A Casa de Pequenos Cubinhos
4.5 766Não sei nem o que comentar, realmente sem palavras.