É provavelmente o filme sobre homossexualidade mais inteligente que já assisti. E é um filme corajoso, por se tratar de um país muito repressor como a China.
Em seu pano de fundo a trama retrata o massacre da Praça da Paz Celestial, e trazendo a ligação disto com o presente lembra que os direitos dos casais homossexuais também fazem parte dos direitos humanos, que ainda falta muito para se conquistar.
O filme habilmente evita os clichês, e ao contrario, faz disso sua força. Ótimo exemplo disso é o personagem do marido, que ao contrario das tramas corriqueiras é um homem apaixonado e compreensivo - em partes, claro - o que traz cenas emocionantes ao filme.
Muito bem dirigido, sob a presença dos franceses da nouvelle vague - detalhe dos posteres no quarto de Jin - o filme traz, como similaridades a esse influente movimento, o frescor de um cinema jovem, contestador, romantizado - especialmente nas imagens que buscam a beleza - e intelectual.
Não é a toa que é um dos filmes mais premiados em todo mundo sobre o tema da homossexualidade.
Estou levemente decepcionado com este filme, mas, por ter ouvido falar tão bem. Ainda dei uma nota boa porque realmente a primeira parte do filme (Justine) é muito boa - a forma como a complexidade psicológica da relação daquela família (e agregados) se descortina, indo de uma festa tediosa de uma família cheia de ritos e formalidades para um clima sufocante de ódio e desprezo mútuo.
Já a segunda parte se arrasta sem muito o que contar, prolongando a destruição iminente do planeta, que já sabemos pela cena inicial do filme que acontecerá. Já que era pra ser isso, poderia ter sido um banho de sangue tarantinesco mesmo, pelo menos teria me divertido.
O filme é bom mesmo - principalmente por seus aspectos plásticos e pela primeira parte - mas, supervalorizado pela crítica que execrou o Anticristo, do mesmo diretor, que é muito melhor.
Que pena que os filmes infantis já não tem nem metade da qualidade de obras como essa, com exceção de alguns desenhos japoneses. Aliás, um dos poucos que ainda apostam em levar às telas histórias tão singelas é o Hayo Miyazaki (do famoso estúdio Ghibli).
Nos gêneros incluíram "documentário"!!!! Seria melhor trocar por "fantasia" que melhor descreve o filme, apesar de possuir alguns elementos próprios do documentário a história que se desenrola não tem qualquer pretensão de confundir-se com a realidade em seu contexto (e sim discutir em seu texto).
O filme possui sim algumas das qualidades que lhe atribuem, apesar dos exageros. Certamente é um filme visto outras vezes irá revelar mais e mais, é vasto o campo que ele deixa aberto para trabalhar idéias sobre sua representação do mundo. Mas um filme se julga por diversos aspectos, só ter um grande roteiro por exemplo não o salva por todo o resto, então a qualidade do filme está na relação dos diversos elementos da linguagem cinematográfica (se só o roteiro pode ser aproveitado então me dê um livro para ler e não um filme para assistir). Por suas falhas serem maiores que seus méritos (e a grandessíssima maior delas ser as péssimas atuações) o filme não se completa. É possível se discutir muito sobre ele, mas, é possível se discutir muito sobre outros filmes que além disso também são legais.
O filme é muito feliz em retratar os esforços de um homem em minimizar o sofrimento da pessoa que ama. O cinema muitas vezes é exagerado em demonstrar provas de amor e amizade. Esse exagero é um recurso para demonstrar de forma obvia esses sentimentos, mas, acabam - por sua repetição exaustiva - de atingirem um efeito contrario ao tentar valoriza-lo. Filmes clichês de amor desvalorizam as provas reais de amor, que são por si só grandiosas, mas, difíceis de se retratar em obras de entretenimento.
Ponto para Haneke, que toma esse caminho mais difícil, o de narrar uma grande prova de amor, que traz consigo um sacrifício cotidiano para o personagem de Trintignant, de forma bastante real e natural. A naturalidade é tamanha que chega a imprimir um aspecto crueza técnica nas imagens, o exato oposto de seu filme anterior (A fita branca) que é visualmente lindo.
Não era só na estética que o filme parecia diferenciar-se de outras obras em sua cinematografia, mas, também em seu conteúdo. A obra de Haneke esteve de certa forma sempre em contato com temas duros socialmente, como se demonstrasse ao longo de sua carreira uma sociedade adoecendo, observando-a de perto, em seus pormenores. A violência está de certa forma sempre presente, contra si mesmo, como diversão sádica, como experiência, contra animais, etc. Foi com muita surpresa que vi Haneke ser capaz de conduzir uma obra que de forma realista veja o homem também em sua outra face neste Amor, por isso enquanto via o filme pensei em diretores que talvez não conseguiriam fazer o mesmo e ri deles (muitos deles eu admiro, como admiro o Haneke), o como exercício cômico imaginei a versão desses outros diretores (Takeshi Miike, Sion Sono enter outros) para o fim da história. Na versão daqueles que não conseguiriam transcender seu cinema
violento a esposa certamente morreria, em alguns casos de forma extrema, outros não, mas, a violência não poderia faltar. Achei cômico porque obviamente não tinha qualquer relação com a obra que se desenrolava, soando quase imaturo tomar esse rumo. Não posso dizer que Haneke é imaturo por tudo o que ele já fez, é claro, mas, foi esse mesmo caminho que não conseguiu evitar para sua obra. Conheço pessoas que lidam diretamente com o mesmo problema e essa opção tomada pelo personagem não poderia soar senão como doença psicológica, crueldade ou disparate estilístico da cultura pop. Amor certamente não.
Amo o Michael Haneke, inclusive a monotonia com a qual propositalmente ele as vezes desafia o público, questionando as formas do cinema pop. Mas acho que nem toda história ele é capaz de contar depois de ver este filme. Existem marcas que ficam na obras dos diretores das quais eles dificilmente conseguem se livrar e as repetem, o que ajuda a compor seu estilo ao longo da carreira. É melhor o Haneke voltar a filmar o que sabe filmar, e com certeza não é o AMOR!!!!!!
Então, por tanto que já tinha ouvido falar esperava muito mais do filme. achei que seria algo bem feito e de tirar o fôlego como os filmes do Kim Ji-Woon. - O melhor do filme é que ele não se leva a sério. Caso contrário os inúmeros defeitos de narrativa e roteiro iriam afunda-lo na lama. - Outro ponto alto é o ator principal, que tem carisma para levar o filme, mesmo com ação mal resolvida, como as perseguições policiais chulas - E ao contrário do que alguns disseram, acho que o final do filme até que o salva, porque da metade pra frente ele tem uma decaída grande. - Pelo premissa do roteiro, pelo personagem e até pela produção dava pra ter feito algo melhor.
Sinceramente não vejo onde o New Order é rock n' roll (tirando o album Get Ready). New Order é um dos grupos mais influentes da música eletrônica, mas beleza...
Deveria ter sido cadastrado como série ou como dois filmes, porque realmente não é um filme apenas.
O filme empolga, principalmente quando vai chegando ao final da primeira parte, e o roteiro é muito bom, apesar de ser bastante complicado.
No geral é um ótimo filme, exceto por algumas cenas meio descabidas e a cena de sexo que é horrivelmente clichê. Não saberia comparar com o filme de 2002 porque lembro muito pouco dele e não vi inteiro, mas, provavelmente este tem mais detalhes da história porque é em duas partes de uma hora e meia cada.
Incrível como poucas pessoas viram este thriller tailandês.
É uma obra que vale a conferida. Principalmente pela curiosa virada que o filme tem, de seu inicio que parece um terror teen americano, como "Eu vi o que vocês fizeram no verão passado" e coisas do tipo para uma guinada surpreendente no roteiro transformando o filme num suspense de tirar o fôlego ao melhor estilo do cinema coreano atual (especialmente Chan-Wook Park).
E um final que valoriza o filme todo, uma bela de uma cereja no bolo.
Pretendo ver "A Humanidade" do mesmo diretor, mas, este A Vida de Jesus é plenamente tedioso e não encontrei conexão com a vida de Jesus. Com ou sem Jesus, o filme, por si só, não se sustenta.
Claro que se conseguir me aprofundar no dialogo que o filme propõe com o cristianismo poderei ter um outro olhar sobre a obra, mas, porque eu faria isso por um filme que achei completamente tedioso?
Tenho o VHS legendado em português original (da coleção Cult), se alguém tiver interesse vendo ou troco.
O filme é muito bom. Foge das bobeiras dos filmes de possessão que já deram no saco faz tempo.
Na capa diz que é um exorcista atualizado, mas, isso é pura mentira. se você pretende ver por causa disso pode deixar pra lá. Tá mais para um Homem de Palha (Wicked Man) atualizado.
Me lembrou também um pouco o Tale of two sisters (Medo)
o final do filme mesmo é muito parecido, e o fato da história estar sendo contada por alguém no manicômio e o papel dessa pessoa na história, como mais de uma personagem, misturando a realidade da pessoa com distúrbio, psiquiatria e espiritismo (ou sobrenatural).
Não chega a ser tão bom quanto o filme coreano, mas, traz algum frescor para a mesmice dos filmes de susto. Esse não tem sustos, tem bom roteiro, boas atuações, boa direção e a Dorothy Mills que é muito gata!!!
Direção muito interessante, narrativa macia. Lento mesmo, mas, não é defeito, é estilo. O filme põe em contraponto as relações virtuais do mundo contemporâneo e as relações tradicionais, físicas.
A história segue um tanto misteriosa, os pensamentos do protagonista são quase impenetráveis. Quando não está na ação desenfreada dos jogos está observando um mundo com o qual não parece se conectar. Busca em um relacionamento bem frágil essa conexão, mas, esse já é tão frívolo quanto o mundo digital, ou pior, só caminha minimamente pelo velho Second Life.
Poucos filmes retratam tão bem e de forma direta o vazio da juventude 2.0. Não é um filme de enlouquecer, mas, para quem tem interesse na falta de interesse das relações contemporâneas é uma boa pedida.
E não vá pelas aparências, não é um filme nerd (como Scott Pilgrim), parece mais seu contrario.
Prestar atenção: a cena em que um motociclista morre observando Jitze traz um peso ao conflito que o personagem vive, sendo talvez até seu ponto de partida. Qual o valor da vida? No mundo desplugado não há restart ou try again. Mesmo assim viver tem um preço, o tempo todo ele paga suas experiências reais em dinheiro. É impossível não ser levado a reflexões pelos olhos dessa pessoa que morre.
O filme é incrível, só perdeu alguns pontos porque poderia ter alguns minutos a menos. Particularmente acho que o filme poderia terminar na cena da floresta mesmo, acrescentando alguma coisinha a mais.
Fazia algum tempo que não via um filme no estilo alternativo americano, aquele tipo de história indie dramedie sobre os rejeitados da América: losers, nerds, tipos com resfriados crônicos, muita timidez ou simplesmente um estilo que destoa dos demais no colégio. Aquele indie mais desconcertante ou estranho, sem o charme dos queridinhos nerds de hoje, bem representados por obras como Juno e 500 dias com ela, e encarnados na simpatia cool nerd açucarada da Zooey Deschanel. Não, você não vai desejar ser os irmãos Falls como poderá desejar ser uma Deschanel dançando num corredor de um videoclipe atual.
Este possui a estranheza de filmes como o canadense Amor e restos humanos, ou das obras de Daniel Clowes. Faz um bom par ao lado de Mundo fantasma ou Eu, você e todos nós, quem sabe do que estou falando pode assistir, vai gostar.
Não chega a ser uma obra tão boa quanto as citadas, mas, traz esse universo peculiar do cinema alternativo americano a tona.
Borboleta
3.5 25É provavelmente o filme sobre homossexualidade mais inteligente que já assisti. E é um filme corajoso, por se tratar de um país muito repressor como a China.
Em seu pano de fundo a trama retrata o massacre da Praça da Paz Celestial, e trazendo a ligação disto com o presente lembra que os direitos dos casais homossexuais também fazem parte dos direitos humanos, que ainda falta muito para se conquistar.
O filme habilmente evita os clichês, e ao contrario, faz disso sua força. Ótimo exemplo disso é o personagem do marido, que ao contrario das tramas corriqueiras é um homem apaixonado e compreensivo - em partes, claro - o que traz cenas emocionantes ao filme.
Muito bem dirigido, sob a presença dos franceses da nouvelle vague - detalhe dos posteres no quarto de Jin - o filme traz, como similaridades a esse influente movimento, o frescor de um cinema jovem, contestador, romantizado - especialmente nas imagens que buscam a beleza - e intelectual.
Não é a toa que é um dos filmes mais premiados em todo mundo sobre o tema da homossexualidade.
Altamente recomendado.
White: The Melody of the Curse
3.4 46 Assista AgoraNa boa, apesar de ser uma produção bem menor o filme The Deserted Inn - que tem uma história bem parecida - é muito muito melhor!!!!!! Fica a dica:
http://www.youtube.com/watch?v=4FOYxNS1ezA
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraEstou levemente decepcionado com este filme, mas, por ter ouvido falar tão bem. Ainda dei uma nota boa porque realmente a primeira parte do filme (Justine) é muito boa - a forma como a complexidade psicológica da relação daquela família (e agregados) se descortina, indo de uma festa tediosa de uma família cheia de ritos e formalidades para um clima sufocante de ódio e desprezo mútuo.
Já a segunda parte se arrasta sem muito o que contar, prolongando a destruição iminente do planeta, que já sabemos pela cena inicial do filme que acontecerá. Já que era pra ser isso, poderia ter sido um banho de sangue tarantinesco mesmo, pelo menos teria me divertido.
O filme é bom mesmo - principalmente por seus aspectos plásticos e pela primeira parte - mas, supervalorizado pela crítica que execrou o Anticristo, do mesmo diretor, que é muito melhor.
Invocation of My Demon Brother
3.7 18O curta e sua trilha sonora são fenomenais. Alguém já citou que parece vinheta da MTV e é verdade, só que o filme é de 1969, ou seja UOU!
Apesar da maravilha artística não consigo fechar os olhos para gatos vivos sendo atirados à fogueira e por isso 2 estrelas foi tudo pude lhe atribuir.
Um Dia, Um Gato
4.0 80 Assista AgoraQue pena que os filmes infantis já não tem nem metade da qualidade de obras como essa, com exceção de alguns desenhos japoneses. Aliás, um dos poucos que ainda apostam em levar às telas histórias tão singelas é o Hayo Miyazaki (do famoso estúdio Ghibli).
The Gladiators
4.1 3Nos gêneros incluíram "documentário"!!!! Seria melhor trocar por "fantasia" que melhor descreve o filme, apesar de possuir alguns elementos próprios do documentário a história que se desenrola não tem qualquer pretensão de confundir-se com a realidade em seu contexto (e sim discutir em seu texto).
A Grande Testemunha
4.0 94 Assista AgoraO filme possui sim algumas das qualidades que lhe atribuem, apesar dos exageros. Certamente é um filme visto outras vezes irá revelar mais e mais, é vasto o campo que ele deixa aberto para trabalhar idéias sobre sua representação do mundo. Mas um filme se julga por diversos aspectos, só ter um grande roteiro por exemplo não o salva por todo o resto, então a qualidade do filme está na relação dos diversos elementos da linguagem cinematográfica (se só o roteiro pode ser aproveitado então me dê um livro para ler e não um filme para assistir).
Por suas falhas serem maiores que seus méritos (e a grandessíssima maior delas ser as péssimas atuações) o filme não se completa. É possível se discutir muito sobre ele, mas, é possível se discutir muito sobre outros filmes que além disso também são legais.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraO filme é muito feliz em retratar os esforços de um homem em minimizar o sofrimento da pessoa que ama. O cinema muitas vezes é exagerado em demonstrar provas de amor e amizade. Esse exagero é um recurso para demonstrar de forma obvia esses sentimentos, mas, acabam - por sua repetição exaustiva - de atingirem um efeito contrario ao tentar valoriza-lo. Filmes clichês de amor desvalorizam as provas reais de amor, que são por si só grandiosas, mas, difíceis de se retratar em obras de entretenimento.
Ponto para Haneke, que toma esse caminho mais difícil, o de narrar uma grande prova de amor, que traz consigo um sacrifício cotidiano para o personagem de Trintignant, de forma bastante real e natural. A naturalidade é tamanha que chega a imprimir um aspecto crueza técnica nas imagens, o exato oposto de seu filme anterior (A fita branca) que é visualmente lindo.
Não era só na estética que o filme parecia diferenciar-se de outras obras em sua cinematografia, mas, também em seu conteúdo. A obra de Haneke esteve de certa forma sempre em contato com temas duros socialmente, como se demonstrasse ao longo de sua carreira uma sociedade adoecendo, observando-a de perto, em seus pormenores. A violência está de certa forma sempre presente, contra si mesmo, como diversão sádica, como experiência, contra animais, etc. Foi com muita surpresa que vi Haneke ser capaz de conduzir uma obra que de forma realista veja o homem também em sua outra face neste Amor, por isso enquanto via o filme pensei em diretores que talvez não conseguiriam fazer o mesmo e ri deles (muitos deles eu admiro, como admiro o Haneke), o como exercício cômico imaginei a versão desses outros diretores (Takeshi Miike, Sion Sono enter outros) para o fim da história. Na versão daqueles que não conseguiriam transcender seu cinema
violento a esposa certamente morreria, em alguns casos de forma extrema, outros não, mas, a violência não poderia faltar. Achei cômico porque obviamente não tinha qualquer relação com a obra que se desenrolava, soando quase imaturo tomar esse rumo. Não posso dizer que Haneke é imaturo por tudo o que ele já fez, é claro, mas, foi esse mesmo caminho que não conseguiu evitar para sua obra. Conheço pessoas que lidam diretamente com o mesmo problema e essa opção tomada pelo personagem não poderia soar senão como doença psicológica, crueldade ou disparate estilístico da cultura pop. Amor certamente não.
Amo o Michael Haneke, inclusive a monotonia com a qual propositalmente ele as vezes desafia o público, questionando as formas do cinema pop. Mas acho que nem toda história ele é capaz de contar depois de ver este filme. Existem marcas que ficam na obras dos diretores das quais eles dificilmente conseguem se livrar e as repetem, o que ajuda a compor seu estilo ao longo da carreira. É melhor o Haneke voltar a filmar o que sabe filmar, e com certeza não é o AMOR!!!!!!
Catacumbas
2.6 132Primeiro filme bom que vejo com a atriz Shannyn Sossamon
13 Desafios
3.3 97Então, por tanto que já tinha ouvido falar esperava muito mais do filme. achei que seria algo bem feito e de tirar o fôlego como os filmes do Kim Ji-Woon.
-
O melhor do filme é que ele não se leva a sério. Caso contrário os inúmeros defeitos de narrativa e roteiro iriam afunda-lo na lama.
-
Outro ponto alto é o ator principal, que tem carisma para levar o filme, mesmo com ação mal resolvida, como as perseguições policiais chulas
-
E ao contrário do que alguns disseram, acho que o final do filme até que o salva, porque da metade pra frente ele tem uma decaída grande.
-
Pelo premissa do roteiro, pelo personagem e até pela produção dava pra ter feito algo melhor.
New Order Story
4.0 5Sinceramente não vejo onde o New Order é rock n' roll (tirando o album Get Ready). New Order é um dos grupos mais influentes da música eletrônica, mas beleza...
Casa Abandonada
2.3 20Os dados corretos para o filme (já que nesse registro o nome do diretor, atores e outros está incorreto):
Amores Imaginários
3.8 1,5K"Eu diria que ainda tenho algo no forno" doeu em mim essa.
A Supremacia Bourne
3.9 398 Assista AgoraJames Bond tá velho pra essas coisas, devia se aposentar. rs
Cocteau Twins - Live In Cambridge
5.0 2Tem um live de Londres no youtube inteiro:
http://www.youtube.com/watch?v=bQ3zD0Ul-5Y
A Identidade Bourne
3.6 23Deveria ter sido cadastrado como série ou como dois filmes, porque realmente não é um filme apenas.
O filme empolga, principalmente quando vai chegando ao final da primeira parte, e o roteiro é muito bom, apesar de ser bastante complicado.
No geral é um ótimo filme, exceto por algumas cenas meio descabidas e a cena de sexo que é horrivelmente clichê.
Não saberia comparar com o filme de 2002 porque lembro muito pouco dele e não vi inteiro, mas, provavelmente este tem mais detalhes da história porque é em duas partes de uma hora e meia cada.
Video Clip
2.7 2Incrível como poucas pessoas viram este thriller tailandês.
É uma obra que vale a conferida. Principalmente pela curiosa virada que o filme tem, de seu inicio que parece um terror teen americano, como "Eu vi o que vocês fizeram no verão passado" e coisas do tipo para uma guinada surpreendente no roteiro transformando o filme num suspense de tirar o fôlego ao melhor estilo do cinema coreano atual (especialmente Chan-Wook Park).
E um final que valoriza o filme todo, uma bela de uma cereja no bolo.
A Vida de Jesus
3.4 16Pretendo ver "A Humanidade" do mesmo diretor, mas, este A Vida de Jesus é plenamente tedioso e não encontrei conexão com a vida de Jesus. Com ou sem Jesus, o filme, por si só, não se sustenta.
Claro que se conseguir me aprofundar no dialogo que o filme propõe com o cristianismo poderei ter um outro olhar sobre a obra, mas, porque eu faria isso por um filme que achei completamente tedioso?
Tenho o VHS legendado em português original (da coleção Cult), se alguém tiver interesse vendo ou troco.
Os Demônios de Dorothy Mills
2.9 309 Assista AgoraO filme é muito bom. Foge das bobeiras dos filmes de possessão que já deram no saco faz tempo.
Na capa diz que é um exorcista atualizado, mas, isso é pura mentira. se você pretende ver por causa disso pode deixar pra lá. Tá mais para um Homem de Palha (Wicked Man) atualizado.
Me lembrou também um pouco o Tale of two sisters (Medo)
o final do filme mesmo é muito parecido, e o fato da história estar sendo contada por alguém no manicômio e o papel dessa pessoa na história, como mais de uma personagem, misturando a realidade da pessoa com distúrbio, psiquiatria e espiritismo (ou sobrenatural).
Não chega a ser tão bom quanto o filme coreano, mas, traz algum frescor para a mesmice dos filmes de susto. Esse não tem sustos, tem bom roteiro, boas atuações, boa direção e a Dorothy Mills que é muito gata!!!
K D VC?
2.8 6Direção muito interessante, narrativa macia. Lento mesmo, mas, não é defeito, é estilo. O filme põe em contraponto as relações virtuais do mundo contemporâneo e as relações tradicionais, físicas.
A história segue um tanto misteriosa, os pensamentos do protagonista são quase impenetráveis. Quando não está na ação desenfreada dos jogos está observando um mundo com o qual não parece se conectar.
Busca em um relacionamento bem frágil essa conexão, mas, esse já é tão frívolo quanto o mundo digital, ou pior, só caminha minimamente pelo velho Second Life.
Poucos filmes retratam tão bem e de forma direta o vazio da juventude 2.0. Não é um filme de enlouquecer, mas, para quem tem interesse na falta de interesse das relações contemporâneas é uma boa pedida.
E não vá pelas aparências, não é um filme nerd (como Scott Pilgrim), parece mais seu contrario.
Prestar atenção: a cena em que um motociclista morre observando Jitze traz um peso ao conflito que o personagem vive, sendo talvez até seu ponto de partida. Qual o valor da vida? No mundo desplugado não há restart ou try again. Mesmo assim viver tem um preço, o tempo todo ele paga suas experiências reais em dinheiro. É impossível não ser levado a reflexões pelos olhos dessa pessoa que morre.
Noroi: A Lenda de Kagutaba
3.3 160O filme é incrível, só perdeu alguns pontos porque poderia ter alguns minutos a menos. Particularmente acho que o filme poderia terminar na cena da floresta mesmo, acrescentando alguma coisinha a mais.
Amor em Dobro
3.8 13 Assista AgoraFazia algum tempo que não via um filme no estilo alternativo americano, aquele tipo de história indie dramedie sobre os rejeitados da América: losers, nerds, tipos com resfriados crônicos, muita timidez ou simplesmente um estilo que destoa dos demais no colégio. Aquele indie mais desconcertante ou estranho, sem o charme dos queridinhos nerds de hoje, bem representados por obras como Juno e 500 dias com ela, e encarnados na simpatia cool nerd açucarada da Zooey Deschanel. Não, você não vai desejar ser os irmãos Falls como poderá desejar ser uma Deschanel dançando num corredor de um videoclipe atual.
Este possui a estranheza de filmes como o canadense Amor e restos humanos, ou das obras de Daniel Clowes. Faz um bom par ao lado de Mundo fantasma ou Eu, você e todos nós, quem sabe do que estou falando pode assistir, vai gostar.
Não chega a ser uma obra tão boa quanto as citadas, mas, traz esse universo peculiar do cinema alternativo americano a tona.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraMeu, se a galera achou esse filme sem explicação imagina se vissem Neon Genesis Evangellion!!!
(que também fala sobre deus decidir enviar uns seres para extinguir a humanidade)
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraO filme só explicou
quem é Deus (o criador), quem criou (sim, criou) os aliens e para quê!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ou seja, não explicou nada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! nossa