Excepcional cinebiografia, eu que não gosto do diretor fiquei impressionado com este. Procura, ao invés do arroz com feijão de contar os fatos mais vendáveis da vida do biografado, se atém a um único momento chave intercalando com pontos muito elucidativos de suas obras, revelando Mishima mesmo para quem nunca tinha ouvido falar dele antes (exceto para o Daniel Abreu que continuou sem saber rs).
É ótimo também por ser esclarecedor sobre suas ideias, elegendo alguns tópicos e simplificando-os. A biografia da qual foi baseado é incrível, para quem interessasse pelo harakiri, a descrição, logo no inicio do livro, é impressionante e detalhadíssima (o biografo era um jornalista amigo de Mishima), mas, o filme serve muito bem como introdução, uma vez que no livro vem logo uma enxurrada de ideias.
Assisti ao filme em uma sessão dupla com o filme do Schrader, Mishima: uma vida em quatro capítulos. Escolhi também ver esses filmes que já estavam em casa a bastante tempo para aproveitar que acabava de ler o maior romance dele que li até o momento, o Cores proibidas. Digo isso porque é muito intensa a experiencia de ter contato com diversas obras dele assim, ao mesmo tempo. Tudo se conecta, suas obsessões permeiam todas as obras. Beleza, homossexualidade, moral, arte, morte...
Este filme é considerado pelos críticos sua carta de suicídio. De fato o ato do harakiri e as circunstâncias que o motivaram foram as mesmas que poucos anos depois levaram a vida deste artista gigante e singular. normalmente sinto uma certa tristeza - talvez falta - dos meus heróis que partem quando ainda poderiam dar tanto, mas, neste caso não. O suicídio de Mishima, por incrível que possa parecer àqueles que ainda não conhecem seus trabalhos, faz parte de sua obra.
Este filme de Paul Leni e a história de Victor Hugo inspiraram mais do que o Coringa. Antes mesmo de saber que o vilão de Batman tinha sido tirado daqui (e realmente é visualmente igual) eu já sabia da associação da obra com "O vampiro que ri" de Suehio Maruo, e quando vi "O Homem Elefante" de David Lynch, suspeitei que a semelhança estética com a obra de Maruo não fosse coincidência, e realmente não era.
O que liga Batman a Vampiro que ri, e este a O Homem Elefante, e mais atentamente a "Elefante" de Gus van Sant, é este filme gótico estiloso e humano (e o texto que lhe deu origem).
Tenho o DVD original e quero trocar por outro, se alguém tiver interesse deixe um recado na minha página. Está semi-novo, só foi usado uma vez, a única que assisti.
Não dá nem para ficar comparando com o livro, logo no inicio o letreiro já informa que é uma livre adaptação, ou seja, o livro é praticamente uma inspiração para o filme. Apesar de, no todo, não ser uma grande obra, possui uma beleza rara na cinematografia brasileira, as vezes monocromático, a fotografia está entre os mais belos trabalhos brasileiros. Destaque para cenas em é usado um filtro (desconheço o nome técnico desta técnica) que cria um efeito arco-íris, como no no cinema psicodélico Shuji Terayama, além da estética new wave.
Não é um filme ruim, mas vale mesmo pela experiência estética apurada.
Extremamente bem executado em seus aspectos técnicos e com uma estética steampunk de dar inveja, ao "Capitão America: o primeiro vingador" só faltou mesmo ser envolvente. Não há nada que te faça não poder largar o filme, o romance com a bela garota não é o suficiente, o drama do mirradinho também não, à historia com seu amigo você quase que dá de ombros, exceto por alguns breves momentos. Bom entretenimento para os olhos.
O filme circula entre o reprovável e o interessante. Embora a premissa seja maravilhosa, o filme inteiro e insustentável. E não estou nem falando dos aspectos utópicos, que são gritantes, mas, em se tratando de cultura pop, a utopia é um recurso válido. Insustentável no seu enredo, a maneira apressada com que tudo se desenrola.
Porque um magnata da TV está no mesmo hospital que a falida que tentou mata-lo? E o que aconteceu com aquele cara causando acidentes no começo do filme, bateu a cabeça no acidente e virou bonzinho? Ele viu a garota que queria mata-lo, sabia que ela queria mata-lo, mas simplesmente foi fumar um cigarro e voltar para o quarto para dormir! Pior, ainda ficou afeiçoado a ela!!! E aquele papel embaixo do armário que ele acha com a reportagem, porque ele foi pegar aquele papel?????
E dai em diante o filme segue assim, sem sentido, para apressar os acontecimentos e criar uma obra com a mesma linguagem que critica. Tudo bem, isso acho até válido, apesar do maniqueísmo presente no roteiro ser mais alto do que o de muitas das atuais novelas da Globo! Serve como iniciação infanto-juvenil e adolescente a questões sociológicas e filosóficas. Como se fosse um capitulo daquelas séries internacionais que passam na TV Cultura, onde sempre um grupo de garotos resolve problemas, na maioria das vezes, morais e sociais.
Esse filme foi exibido na TV Cultura em novembro de 1999, na Mostra Internacional de Cinema, apresentado pelo agora falecido Leon Kakoff. Recordo-me muito pouco do filme, ele faz parte dos primeiros filmes não comerciais que vi na vida. Mas duas cenas em especial eu nunca esqueci: a sufocante cena em que a casa enche de aguá e o final, que não vou comentar obviamente. Mas as duas trazem um sentimento muito forte, muito cruel. A cena da aguá é um incrível exemplo de como expressar sentimentos íntimos dos personagens através de imagens.
Kang-ho Song e Byung Hun Lee juntos em um filme já é motivo mais do que suficiente para você simplesmente assisti-lo. Agora Kang-ho Song e Byung Hun Lee juntos em um filme, em interpretações e personagens completamente inesquecíveis, numa belíssima direção de Chan-wook Park, tratando diretamente do maior drama da sociedade coreana de forma tão humana é motivo mais que suficiente para que o filme torne-se obrigatório para qualquer fã da cinematografia asiática e para apreciadores do melhor do cinema contemporâneo.
è uma triste historia de amizade, com cenas inesquecíveis. Na sua forma, não é tão exuberante quanto os últimos filmes do diretor, em sua substancia é muito mais rico e profundo que esses mesmos últimos filmes do diretor, e nesse caso, sinceramente, eu prefiro.
Filme foi plagiado na cara dura no "Demônio", produzido e escrito por M. N. Shyamalan, que passou no cinema. Blackout passou despercebido no ano de 2007, a concorrência era grande na época, e¨foi resgatado recentemente, quando a concorrência ja não tava grandes coisas. FAz coro a tendência de se fazer filmes com espaço e atores limitádos, e o resultado é muito positivo, embora poderia radicalizar mais, pois o bom roteiro deixa espaço pra isso. Não vai tão longe quanto 2LDK e muito menos Enterrado vivo, em explorar essa tendência de cinema pop de recessão.
Eu amo esse filme, e não devia tê-lo reassistido recentemente. Ele era muito melhor na minha lembrança do que é de fato (fraco). Mesmo assim, fiz questão de pontuar pelo que ficou na memoria.
Hoje em dia realmente não chega a ser algo impressionante uma otima produção com otima maquiagem, o que Martyrs tem de sobra, mas convenhamos, é só uma questão de conhecimento e orçamento. Falta ser um bom filme com uma boa historia, o que não é uma questão de orçamento, mas de talento. Martyrs não tem uma historia, tem uma desculpa. Pra quem gosta de bons filmes, fuja. Já se você só quer mesmo ver um amontoado de violência tão extrema e ao mesmo tempo tão inofensiva e estéril, Martyrs é o filme certo. Aliás, a maior parte do torture porn Francês serve pra isso.
Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos
4.0 32Excepcional cinebiografia, eu que não gosto do diretor fiquei impressionado com este. Procura, ao invés do arroz com feijão de contar os fatos mais vendáveis da vida do biografado, se atém a um único momento chave intercalando com pontos muito elucidativos de suas obras, revelando Mishima mesmo para quem nunca tinha ouvido falar dele antes (exceto para o Daniel Abreu que continuou sem saber rs).
É ótimo também por ser esclarecedor sobre suas ideias, elegendo alguns tópicos e simplificando-os. A biografia da qual foi baseado é incrível, para quem interessasse pelo harakiri, a descrição, logo no inicio do livro, é impressionante e detalhadíssima (o biografo era um jornalista amigo de Mishima), mas, o filme serve muito bem como introdução, uma vez que no livro vem logo uma enxurrada de ideias.
Rito de Amor e de Morte
4.5 16Assisti ao filme em uma sessão dupla com o filme do Schrader, Mishima: uma vida em quatro capítulos. Escolhi também ver esses filmes que já estavam em casa a bastante tempo para aproveitar que acabava de ler o maior romance dele que li até o momento, o Cores proibidas. Digo isso porque é muito intensa a experiencia de ter contato com diversas obras dele assim, ao mesmo tempo. Tudo se conecta, suas obsessões permeiam todas as obras. Beleza, homossexualidade, moral, arte, morte...
Rito de Amor e de Morte
4.5 16Este filme é considerado pelos críticos sua carta de suicídio. De fato o ato do harakiri e as circunstâncias que o motivaram foram as mesmas que poucos anos depois levaram a vida deste artista gigante e singular. normalmente sinto uma certa tristeza - talvez falta - dos meus heróis que partem quando ainda poderiam dar tanto, mas, neste caso não. O suicídio de Mishima, por incrível que possa parecer àqueles que ainda não conhecem seus trabalhos, faz parte de sua obra.
A Coisa
3.2 815 Assista AgoraAlguns monstros ficaram incríveis, especialmente o primeiro e o último que aparece no filme.
O Homem que Ri
4.3 154Este filme de Paul Leni e a história de Victor Hugo inspiraram mais do que o Coringa. Antes mesmo de saber que o vilão de Batman tinha sido tirado daqui (e realmente é visualmente igual) eu já sabia da associação da obra com "O vampiro que ri" de Suehio Maruo, e quando vi "O Homem Elefante" de David Lynch, suspeitei que a semelhança estética com a obra de Maruo não fosse coincidência, e realmente não era.
O que liga Batman a Vampiro que ri, e este a O Homem Elefante, e mais atentamente a "Elefante" de Gus van Sant, é este filme gótico estiloso e humano (e o texto que lhe deu origem).
Senna
4.4 683 Assista AgoraMuito bem feito e gostoso de assistir, transformou a história de Senna nas corridas numa narrativa instigante.
Azumi
3.4 78 Assista AgoraTenho o DVD original e quero trocar por outro, se alguém tiver interesse deixe um recado na minha página. Está semi-novo, só foi usado uma vez, a única que assisti.
Assombração
3.0 158Troco o DVD original (semi-novo, comprei na loja e só assisti uma vez) por outro DVD, quem tiver afim escreva nos meus recados.
Feliz Ano Velho
2.8 58Não dá nem para ficar comparando com o livro, logo no inicio o letreiro já informa que é uma livre adaptação, ou seja, o livro é praticamente uma inspiração para o filme. Apesar de, no todo, não ser uma grande obra, possui uma beleza rara na cinematografia brasileira, as vezes monocromático, a fotografia está entre os mais belos trabalhos brasileiros. Destaque para cenas em é usado um filtro (desconheço o nome técnico desta técnica) que cria um efeito arco-íris, como no no cinema psicodélico Shuji Terayama, além da estética new wave.
Não é um filme ruim, mas vale mesmo pela experiência estética apurada.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraExtremamente bem executado em seus aspectos técnicos e com uma estética steampunk de dar inveja, ao "Capitão America: o primeiro vingador" só faltou mesmo ser envolvente. Não há nada que te faça não poder largar o filme, o romance com a bela garota não é o suficiente, o drama do mirradinho também não, à historia com seu amigo você quase que dá de ombros, exceto por alguns breves momentos. Bom entretenimento para os olhos.
Free Rainer
3.9 28O filme circula entre o reprovável e o interessante. Embora a premissa seja maravilhosa, o filme inteiro e insustentável. E não estou nem falando dos aspectos utópicos, que são gritantes, mas, em se tratando de cultura pop, a utopia é um recurso válido.
Insustentável no seu enredo, a maneira apressada com que tudo se desenrola.
Porque um magnata da TV está no mesmo hospital que a falida que tentou mata-lo? E o que aconteceu com aquele cara causando acidentes no começo do filme, bateu a cabeça no acidente e virou bonzinho? Ele viu a garota que queria mata-lo, sabia que ela queria mata-lo, mas simplesmente foi fumar um cigarro e voltar para o quarto para dormir! Pior, ainda ficou afeiçoado a ela!!! E aquele papel embaixo do armário que ele acha com a reportagem, porque ele foi pegar aquele papel?????
E dai em diante o filme segue assim, sem sentido, para apressar os acontecimentos e criar uma obra com a mesma linguagem que critica. Tudo bem, isso acho até válido, apesar do maniqueísmo presente no roteiro ser mais alto do que o de muitas das atuais novelas da Globo!
Serve como iniciação infanto-juvenil e adolescente a questões sociológicas e filosóficas. Como se fosse um capitulo daquelas séries internacionais que passam na TV Cultura, onde sempre um grupo de garotos resolve problemas, na maioria das vezes, morais e sociais.
A Sombra da Dúvida
3.4 5Esse filme foi exibido na TV Cultura em novembro de 1999, na Mostra Internacional de Cinema, apresentado pelo agora falecido Leon Kakoff. Recordo-me muito pouco do filme, ele faz parte dos primeiros filmes não comerciais que vi na vida. Mas duas cenas em especial eu nunca esqueci: a sufocante cena em que a casa enche de aguá e o final, que não vou comentar obviamente. Mas as duas trazem um sentimento muito forte, muito cruel. A cena da aguá é um incrível exemplo de como expressar sentimentos íntimos dos personagens através de imagens.
Preciso revê-lo. . .
Joy Division
4.4 47Detestei o filme Control, assistir a este doc. foi meu consolo!
A Maldição da Serpente
3.1 28Pior filme do Ken Russel que vi até o momento!
Desserts
3.1 8Uma bobagem bem feita...
White: The Melody of the Curse
3.4 46 Assista AgoraPela sinopse achei parecido com o filme Deserted Inn, mas vendo o trailer não tem nada a ver com ele.
Gerorisuto
3.4 8.É disso que estou falando quando falo de cinema.
Zona de Risco
4.1 82 Assista AgoraKang-ho Song e Byung Hun Lee juntos em um filme já é motivo mais do que suficiente para você simplesmente assisti-lo. Agora Kang-ho Song e Byung Hun Lee juntos em um filme, em interpretações e personagens completamente inesquecíveis, numa belíssima direção de Chan-wook Park, tratando diretamente do maior drama da sociedade coreana de forma tão humana é motivo mais que suficiente para que o filme torne-se obrigatório para qualquer fã da cinematografia asiática e para apreciadores do melhor do cinema contemporâneo.
è uma triste historia de amizade, com cenas inesquecíveis. Na sua forma, não é tão exuberante quanto os últimos filmes do diretor, em sua substancia é muito mais rico e profundo que esses mesmos últimos filmes do diretor, e nesse caso, sinceramente, eu prefiro.
Blackout: Prisioneiros do Medo
2.4 62Filme foi plagiado na cara dura no "Demônio", produzido e escrito por M. N. Shyamalan, que passou no cinema. Blackout passou despercebido no ano de 2007, a concorrência era grande na época, e¨foi resgatado recentemente, quando a concorrência ja não tava grandes coisas. FAz coro a tendência de se fazer filmes com espaço e atores limitádos, e o resultado é muito positivo, embora poderia radicalizar mais, pois o bom roteiro deixa espaço pra isso. Não vai tão longe quanto 2LDK e muito menos Enterrado vivo, em explorar essa tendência de cinema pop de recessão.
Noite dos Arrepios
3.5 198 Assista AgoraEu amo esse filme, e não devia tê-lo reassistido recentemente. Ele era muito melhor na minha lembrança do que é de fato (fraco). Mesmo assim, fiz questão de pontuar pelo que ficou na memoria.
Mártires
3.9 1,6KHoje em dia realmente não chega a ser algo impressionante uma otima produção com otima maquiagem, o que Martyrs tem de sobra, mas convenhamos, é só uma questão de conhecimento e orçamento. Falta ser um bom filme com uma boa historia, o que não é uma questão de orçamento, mas de talento.
Martyrs não tem uma historia, tem uma desculpa. Pra quem gosta de bons filmes, fuja. Já se você só quer mesmo ver um amontoado de violência tão extrema e ao mesmo tempo tão inofensiva e estéril, Martyrs é o filme certo. Aliás, a maior parte do torture porn Francês serve pra isso.
O Enxame
2.5 29vale a pena ver o trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=JZamBZEDmKU
a cena do trem!!!!!! rsrs
O Monstro do Pântano
2.5 61 Assista AgoraLembro pouco do filme, mas, lembro bem que achava a historia nada a ver com o quadrinho, muito nada a ver!
As Ninfetas do Sexo Selvagem
2.6 9WTF?????!!!!!!