Produção de altíssimo nível no que se refere a figurinos, cenários e fotografia. Bem criativa a forma literal como retrataram a história de Anna, tão teatral quanto sua vida era, especialmente antes de conhecer e se apaixonar loucamente por Vronsky. Aliás, a química entre Aaron e a rainha absoluta dos dramas de época é digníssima de nota! Alguns personagens soam desinteressantes no início, mas acabam evoluindo e surpreendendo na segunda metade do longa, como é o caso de Levin e Kitty. Apesar de algumas passagens cansativas, o filme prende a atenção através do aspecto visual e dos personagens inesperados em suas atitudes e mudanças, ao longo das mais de duas horas de duração. Bom filme, com ótimo elenco.
Excelente, de longe um dos melhores filmes do ano passado e, junto com Whiplash, meu favorito da última safra do Oscar. Uma história de genialidade, perseverança e amizade, mas também de preconceito, perseguição e injustiça, o que faz dela bastante atual mesmo se passando durante a Segunda Guerra, infelizmente... Benedict entrega uma grande atuação, o que já era de se esperar, e Keira também brilha em vários momentos desta produção muito bem dirigida, cativante e inesquecível. Sinceramente, uma história bem contada como O Jogo da Imitação, mesmo sendo uma cinebiografia tecnicamente convencional, é muito mais cinema do que toda aquela pretensão chamada Birdman e merecia ter levado bem mais prêmios que apenas o de roteiro adaptado (ótimo, por sinal). Filmaço!
Outra ótima surpresa dentre os filmes mais antigos do mestre Wes! Confesso não ter gostado de Aniversário Macabro mas curti Quadrilha de Sádicos, então não sabia o que esperar deste thriller e ele não me decepcionou nem um pouco. E me surpreendeu do início ao fim...
Desde a morte do personagem do sempre assustador Michael Berryman em menos de meia hora de filme até a revelação da assassina Faith, com sua mãe como cúmplice e tão louca quanto a filha. Fora o motivo que levava a moça a cometer os assassinatos, que pra época deve ter sido bem criativo e ousado. E o que falar da aparição do tal demônio Incubus na derradeira cena do longa?! Sinistra!
No geral, as atuações são boas e Sharon Stone surge mais linda e jovem do que nunca. Há muito suspense e uma sempre bem-vinda crítica à intolerância religiosa. O roteiro é interessantíssimo e, como algumas pessoas comentaram, o filme merecia ser mais conhecido e valorizado.
Insano, nonsense e despretensioso, como as típicas produções oitentistas costumavam ser. Mas também há críticas à sociedade, à marginalização e à juventude da época, o que talvez passem quase despercebidas assistindo ao filme uma só vez e acabem em segundo plano diante dessa mistura maluca envolvendo punks, cientistas, recuperadores de carros e vida extraterrestre. Pra quem curte um absurdo cinematográfico da mais divertida das décadas, é um prato cheio. Ahh, Emilio Estévez ficou ótimo no papel do protagonista cheio de marra e o final é bem bizarro. No bom sentido, é claro!
Bom drama e uma interpretação impecável da Julianne Moore. Muito se falou sobre o Oscar de melhor atriz ter sido pelo conjunto da obra e a exemplar Rosamund Pike ter surpreendido mais, o que eu até concordo, mas seria muito injusto (e leviano) dizer que Julianne não mereceu a estatueta e todos os elogios. Sua performance é maravilhosa, completa, apaixonada e tocante. A abordagem do Alzheimer é sutil e realista, mostrando o quanto é essencial o cuidado, a paciência e, acima de tudo, o amor e colaboração por parte da família em tal situação. Os coadjuvantes estão satisfatórios, mas a alma do filme é Julianne, ponto. Difícil não ficar comovido e apreensivo, especialmente em duas cenas...
Quando Alice se perde dentro da casa e não acha o banheiro, e ao encontrar o vídeo no qual planeja seu suicídio, sendo que até isso se torna um obstáculo diante da dura realidade que a mesma passa a vivenciar.
Um terror bem acima da média. [2] Muito bom e bastante original pra época dentro do subgênero dos zumbis. Aliás, o longa mantém suas qualidades até hoje mesmo depois de décadas, com aquelas atuações um tanto exageradas (e charmosas) provenientes dos thrillers setentistas, muito mistério e um desfecho que pode ser considerado surpreendente e pioneiro, levando-se em conta que a produção é de 1981.
Por mais que assistindo hoje em dia, o espectador já desconfie que o protagonista era um morto-vivo e não sabia, pouco antes do filme acabar.
Mas isso é um mero detalhe e o impacto é o mesmo pra quem aprecia uma boa, sinistra e bem conduzida história de terror. E como muitos citaram, vale a pena também pela participação do icônico Robert Englund alguns anos antes de se tornar o Krueger. Enfim, um pequeno clássico do gênero que, ao terminar, você inevitavelmente se pergunta o porquê de ter demorado tanto pra conferir!
O Alligator original rende uma divertidíssima sessão trash, mas esta segunda parte é fraquinha mesmo. Não há suspense algum e até as cenas em que o bicho ataca acabam decepcionando: a sequência do parque ficou legal, mas nem se compara à chegada do jacarezão no casamento do filme de 1980. Muita enrolação e pouco sangue, só vale assistir por curiosidade e pra ver a Dee Wallace atuando como se estivesse em um filme sério, rs. Tá, a campanha antitabagismo foi válida também.
Ok, talvez seja inevitável fazer comparações com a outra (boa) produção de mesma temática... Deixando isso de lado, Livre é uma bela jornada de autoconhecimento e que cativa pela edição (os longas de Vallée sempre se destacam nesse sentido, vide o também recente Clube de Compras Dallas), além das ótimas performances de Reese e Laura, a filha inconformada e a mãe amorosa, respectivamente. Aliás, a veterana atriz tá maravilhosa e marcante em cena, mesmo aparecendo em tão poucos minutos e apenas em flashbacks. O percurso de Cheryl torna-se agradável de se acompanhar por não haver um exagero no drama e no teor ideológico da personagem, que é bastante problemática e vulnerável, mas também disposta a amadurecer e seguir em frente. Pode não atingir a excelência, mas é um longa bastante humano e que vale a pena ser conferido!
Outro slasher oitentista acima da média e difícil de achar para download. É bem climático e divertido, não se sustentando apenas nas cenas de assassinato (que são legais, mesmo não sendo muito explícitas e violentas). O suspense é crescente e o desfecho consegue ser bem tenso e macabro...
Mesmo sem mostrar o rosto de Eric, apesar de que seria ainda mais assustador ver sua deformidade e não só aquele olhar frio por trás das máscaras e fantasias.
Possui algumas cenas forçadas e a própria sequência da brincadeira que dá errado não é das mais convincentes, mas mesmo assim prende a atenção e se sobressai entre os inúmeros slashers dessa época.
Vale assistir pelas mortes, que são bacanas (algumas absurdas, cômicas, trash e tudo mais), principalmente nesse release com cenas estendidas disponibilizado por um fã. Aliás, a má qualidade das cenas que foram cortadas na época em que o slasher foi lançado me lembrou Dia dos Namorados Macabro (1981) e sua versão uncut. Os personagens são bem imbecis e você não se importa com eles em momento algum, rs. Sobre as atuações, tanto a mãe quanto o cara que interpreta os gêmeos dão um show de canastrice! Dá pra se divertir se não esperar muita coisa e o desfecho até que foi legal...
Será que só eu admiro a franquia como um todo?! Vejo muita gente criticando os primeiros filmes, sendo eles tão bons e empolgantes quanto Primeira Classe e Dias de um Futuro Esquecido. Ok, os efeitos visuais e orçamento são superiores hoje em dia, então não dá pra compará-los com um filme de 2000, por exemplo... Enfim, quanto ao último longa dos mutantes o que pode ser dito?! É ótimo, sombrio, movimentado, faz pensar ao seu término e cativa ao mostrar os eventos do futuro sendo alterados pelas ações no passado (um recurso que geralmente funciona e aqui não é diferente). E que maravilha ver Patrick Stewart e Ian McKellen de volta com seus icônicos personagens, ao mesmo tempo em que seus jovens intérpretes também se mostram totalmente à vontade como Charles Xavier e Magneto!
Mais anos 80 impossível, mas não curti tanto assim. Claro que diverte com o visual exótico (pra não dizer esdrúxulo) da vampira, a maquiagem, a trilha sonora e aquelas perseguições todas, mas fiquei com a impressão de já ter visto tudo aquilo em outros filmes de vampiros que marcaram a década em questão. A trama soa forçada e traz algumas incoerências, principalmente no final, além de um humor bobo que não me agradou. Mas também não é perda de tempo pra quem tá a fim de ver um 'terrir' com criaturas da noite, marginais albinos, dançarinas de boate e jovens cheios de hormônios com algum carisma. Valeu também pela amizade entre AJ e Keith, além do lance da estaca, mas é apenas razoável.
O filme é bom, porém acho que o roteiro deveria ser mais trabalhado. [2] Ficou aquela sensação de que faltou alguma coisa, mas acho que a intenção era essa, a de mostrar os conflitos existentes no âmbito escolar, as diferenças e as afinidades, o choque entre as ideologias e a realidade. Senti falta de um melhor aprofundamento nos perfis dos alunos e do professor fora da escola, mas de certa forma compreendi que se fosse assim o título do filme deveria ser outro. Gostei da atuação de François Bégaudeau e não consegui condenar suas atitudes como professor, ele se esforçava sim, mas era humano e tinha seus limites perante todos os desafios e dificuldades. Da trama eu esperava um pouco mais, mas a mensagem que o longa passa é válida e realista.
Um slasher bem competente e acima da média. As mortes começam sem muita criatividade mas depois vão se tornando cada vez mais brutais, com bons efeitos de maquiagem (tá certo que algumas soam um tanto falsas, mas nesse tipo de filme isso faz parte da diversão). Os ângulos de câmera são bem inusitados e o final não foi clichê, além de trazer participações especialíssimas e impagáveis dos responsáveis pelo melhor filme trash da história, The Evil Dead. Pisquei e quase perdi a ponta do Bruce Campbell, deveria ter aparecido tanto quanto os irmãos Raimi! Apesar do assassino não ser tão imprevisível assim, o longa cumpriu seu papel com louvor dentro do subgênero dos assassinos misteriosos e sangrentos.
O filme é interessante e o desempenho de Denzel ainda melhor: o ator sempre se sai bem com personagens que estão sob algum tipo de pressão, no limite entre suas vulnerabilidades e seu vigor diante de uma determinada situação. A sequência do acidente de avião impressiona, é de tirar o fôlego! Apesar de um tanto longo, o filme prende a atenção na expectativa do que ocorrerá com o piloto Whip, que se mostra dúbio diante da dependência química e do medo de ser responsabilizado pela queda da nave.
Apesar de um pouco forçada (talvez até piegas), sua redenção no desfecho do longa foi válida e entregou os melhores momentos no que se refere à performance de Denzel, justificando sua indicação ao Oscar de melhor ator em 2013.
Pra quem é fã do astro e de seus filmes, altamente recomendado! E apesar de não fazer meu estilo, ainda assim o reconheço como um bom filme...
É curioso como o filme começa se levando a sério, avança com boas doses de claustrofobia e mistério, pra acabar daquela forma que é praticamente um deboche da cara do espectador (mas que fique bem claro que essa conclusão debochada e inusitada é onde reside toda a graça da história, não se tratando de um ponto negativo ou perda de tempo). Atuações um pouco exageradas e a presença de uma criança irritante, mas quem liga?! Fala de paranóia e medo, diverte, prende a atenção e surpreende. Não sei se foi proposital, mas não parece uma produção tipicamente oitentista e sim de umas duas décadas antes, como aquelas pérolas criativas com um pé na ficção científica e o outro no nonsense.
Tempos que eu queria assistir mas não encontrava legendas, e é um ótimo documentário. Descontraído e divertido, repleto de curiosidades e de nostalgia: muito bom ver grande parte do elenco da franquia dando depoimentos bem humorados e com um certo orgulho de terem participado dos filmes, enquanto os produtores/diretores deixam claro que, apesar dos notáveis erros de continuidade, dos cortes devido à censura e da crítica pedante e implacável, Jason eternizou sua marca sangrenta na memória afetiva de muitos cinéfilos e na própria cultura pop de forma despretensiosa. Eu particularmente gostei de ver a Amy Steel falando sobre o que ela achava do final da parte 2 (minha favorita) e também da hilariante apresentação do mestre Tom Savini. Legal demais!
Diversão pura, né?! É o mínimo que se pode esperar de uma produção onde Tarantino rouba a cena no papel de um psicótico em meio a vampiros, cultura pop, estética trash e personagens com nomes esdrúxulos (Santanico Pandemonium, oi?!). Salma Hayek e Tom Savini também se destacaram bastante enquanto a sanguinolência rolava solta. Isso sem contar que o final é bem satisfatório e livre de alguns clichês, a ação é contagiante e os diálogos bem espirituosos, como já era de se esperar. Filme pra se assistir com a mente aberta (ou o cérebro desligado) e que dosa com competência vários gêneros cinematográficos, se saindo bem em todos e mantendo o charme depois de quase duas décadas. Como fui ver só agora?! Bacana sim.
Cinebiografia em moldes tradicionais, mas ainda assim belíssima. O desempenho de Eddie Redmayne tá fantástico, meu Deus! Sim, o ator merece o Oscar por sua impressionante composição, mas também adorei a atuação de Felicity Jones: felizmente sua personagem se destacou com delicadeza e humanidade, o que acaba por cativar o espectador e fazê-lo torcer pela felicidade de Jane. Algumas pessoas fizeram críticas quanto ao roteiro priorizar a doença e o relacionamento entre o casal deixando em segundo plano a mente genial e a ciência de Hawking, mas achei que a produção conseguiu retratar a vida do físico de forma bastante harmônica em todas as suas fases e vertentes. Vale ressaltar a trilha sonora igualmente maravilhosa e o desfecho bonito e emocionante. Ahh, e não teve como não lembrar de O Escafandro e a Borboleta em dado momento do filme, certo?!
É interessante, inusitado e inovador, por ser um longo plano-sequência de um par de horas onde gravitam a realidade e o fictício, a arte e a vida, o medo do esquecimento e a busca pelo reconhecimento. Gostei do filme, mas não vou me abster de dizer que foi justamente a narrativa até original e sem cortes que o tornou arrastado e prejudicou seu ritmo. Traz uma metalinguagem bastante funcional com relação ao próprio roteiro, mas também faz referência ao protagonista Michael Keaton e seus tempos de super-herói nas telonas. Aliás, o ator encarnou o personagem de forma brilhante com todas as suas neuroses, frustrações e anseios, além de ter me chamado a atenção o contraste entre Riggan e Mike.
O que vivia a fantasia fora dos palcos e o que se sentia real estando neles.
Outra que me surpreendeu foi a Emma Stone, e não é que ela fez jus a indicação de coadjuvante no Oscar?! Birdman é um filme bom com passagens geniais, porém em termos de recursos metalinguísticos recomendo Adaptação e Anti-Herói Americano, ambos superiores.
Que espetáculo! Quanta intensidade! Que atuações viscerais! Atendeu às minhas expectativas e certamente é um dos melhores filmes indicados ao Oscar desse ano. J. K. Simmons, o prêmio é todo seu! Miles Teller também impressiona com dedicação, talento e fúria. A guerra entre professor e aluno surpreende e faz você ter todo o tipo de sensação que só um grande filme é capaz de proporcionar. Tem como manter a expressão serena em vários momentos dessa obra?! Diria que não!
Fletcher batendo no rosto de Andrew, o garoto tocando até sangrar, o acidente de carro, ele partindo pra cima do mestre (e lavando a alma do espectador), fora outras sequências igualmente brilhantes, vibrantes, chocantes.
Sobre o desfecho, talvez tenha sido um tanto súbito mesmo, mas com um filmaço desses tem como não ficar querendo mais?! Pra se ver muitas vezes.
Recomendo pra quem é fã de filmes trash, porém esperava mais por ser tão cultuado dentro deste subgênero. Demora pra ficar legal, mas é inegável que os 20 minutos finais são muito divertidos, absurdos e representam a nojeira oitentista com honras! Os atores são fracos e tem alguns personagens muito sem graça (Sra. Carlyn, oi?!), mas isso pouco importa diante daqueles efeitos lindos de maquiagem a serviço de um humor nonsense que faz falta hoje em dia, e que de fato combinava muito mais com a saudosa e inventiva década de 80. Impossível não rir com a verdadeira 'cara' do pai de Bill, hahaha.
Claro que seria esnobado pela Academia um longa que denuncia justamente a hipocrisia, o cinismo, o circo que é a mídia americana, uma fábrica manipuladora de mocinhos e vilões de acordo com o que for conveniente. O patriótico Sniper Americano pegando a vaga entre os concorrentes a filme do ano só reforça esse estado de alienação.
Mas pelo menos reconheceram a performance ARRASADORA da Rosamund Pike e a indicaram a melhor atriz. Apesar de amar a Julianne Moore, vai ser um tanto doloroso ver a intérprete de Amy Dunne sair da premiação de mãos abanando (sim, eu sei que a credibilidade do Oscar é quase nenhuma se até um traste feito a Jennifer Lawrence tem uma estatueta de atriz na estante e blá blá blá, mas mesmo assim). O roteiro é brilhante, e é graças a ele que a vontade de rever o filme assim que ele acaba se torna inevitável.
Sim, você assiste Garota Exemplar já imaginando que Amy tá viva e planejando algo contra seu marido.
Mas nem por isso deixa de ser surpreendente, inteligente e arrepiante em várias cenas. Quanto à direção do Fincher, nem há muito o que falar... De alto nível, como sempre! Sobre o final: pode até incomodar e fazer você querer algo diferente, mas aí a mensagem (e o filme como um todo) não seria tão impactante.
Filme que se assiste por curiosidade. De certa forma, é um slasher que veio antes de Halloween (considerado a base deste subgênero) e também inspirou o visual do Jason no meu filme favorito da franquia Sexta-Feira 13, hahaha. Enfim, tem algum suspense na sequência em que uma das personagens consegue escapar do assassino, mas não vai além disso. Pelo menos, as cenas de humor não chegam a ser tão inconvenientes quanto as de Aniversário Macabro, que também é da década de 70 e que eu achei bastante frustrante quando assisti.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraProdução de altíssimo nível no que se refere a figurinos, cenários e fotografia. Bem criativa a forma literal como retrataram a história de Anna, tão teatral quanto sua vida era, especialmente antes de conhecer e se apaixonar loucamente por Vronsky. Aliás, a química entre Aaron e a rainha absoluta dos dramas de época é digníssima de nota! Alguns personagens soam desinteressantes no início, mas acabam evoluindo e surpreendendo na segunda metade do longa, como é o caso de Levin e Kitty. Apesar de algumas passagens cansativas, o filme prende a atenção através do aspecto visual e dos personagens inesperados em suas atitudes e mudanças, ao longo das mais de duas horas de duração. Bom filme, com ótimo elenco.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraExcelente, de longe um dos melhores filmes do ano passado e, junto com Whiplash, meu favorito da última safra do Oscar. Uma história de genialidade, perseverança e amizade, mas também de preconceito, perseguição e injustiça, o que faz dela bastante atual mesmo se passando durante a Segunda Guerra, infelizmente... Benedict entrega uma grande atuação, o que já era de se esperar, e Keira também brilha em vários momentos desta produção muito bem dirigida, cativante e inesquecível. Sinceramente, uma história bem contada como O Jogo da Imitação, mesmo sendo uma cinebiografia tecnicamente convencional, é muito mais cinema do que toda aquela pretensão chamada Birdman e merecia ter levado bem mais prêmios que apenas o de roteiro adaptado (ótimo, por sinal). Filmaço!
Benção Mortal
3.0 82Outra ótima surpresa dentre os filmes mais antigos do mestre Wes! Confesso não ter gostado de Aniversário Macabro mas curti Quadrilha de Sádicos, então não sabia o que esperar deste thriller e ele não me decepcionou nem um pouco. E me surpreendeu do início ao fim...
Desde a morte do personagem do sempre assustador Michael Berryman em menos de meia hora de filme até a revelação da assassina Faith, com sua mãe como cúmplice e tão louca quanto a filha. Fora o motivo que levava a moça a cometer os assassinatos, que pra época deve ter sido bem criativo e ousado. E o que falar da aparição do tal demônio Incubus na derradeira cena do longa?! Sinistra!
No geral, as atuações são boas e Sharon Stone surge mais linda e jovem do que nunca. Há muito suspense e uma sempre bem-vinda crítica à intolerância religiosa. O roteiro é interessantíssimo e, como algumas pessoas comentaram, o filme merecia ser mais conhecido e valorizado.
Repo Man: A Onda Punk
3.3 94 Assista AgoraInsano, nonsense e despretensioso, como as típicas produções oitentistas costumavam ser. Mas também há críticas à sociedade, à marginalização e à juventude da época, o que talvez passem quase despercebidas assistindo ao filme uma só vez e acabem em segundo plano diante dessa mistura maluca envolvendo punks, cientistas, recuperadores de carros e vida extraterrestre. Pra quem curte um absurdo cinematográfico da mais divertida das décadas, é um prato cheio. Ahh, Emilio Estévez ficou ótimo no papel do protagonista cheio de marra e o final é bem bizarro. No bom sentido, é claro!
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraBom drama e uma interpretação impecável da Julianne Moore. Muito se falou sobre o Oscar de melhor atriz ter sido pelo conjunto da obra e a exemplar Rosamund Pike ter surpreendido mais, o que eu até concordo, mas seria muito injusto (e leviano) dizer que Julianne não mereceu a estatueta e todos os elogios. Sua performance é maravilhosa, completa, apaixonada e tocante. A abordagem do Alzheimer é sutil e realista, mostrando o quanto é essencial o cuidado, a paciência e, acima de tudo, o amor e colaboração por parte da família em tal situação. Os coadjuvantes estão satisfatórios, mas a alma do filme é Julianne, ponto. Difícil não ficar comovido e apreensivo, especialmente em duas cenas...
Quando Alice se perde dentro da casa e não acha o banheiro, e ao encontrar o vídeo no qual planeja seu suicídio, sendo que até isso se torna um obstáculo diante da dura realidade que a mesma passa a vivenciar.
Os Mortos Vivos
3.5 79Um terror bem acima da média. [2]
Muito bom e bastante original pra época dentro do subgênero dos zumbis. Aliás, o longa mantém suas qualidades até hoje mesmo depois de décadas, com aquelas atuações um tanto exageradas (e charmosas) provenientes dos thrillers setentistas, muito mistério e um desfecho que pode ser considerado surpreendente e pioneiro, levando-se em conta que a produção é de 1981.
Por mais que assistindo hoje em dia, o espectador já desconfie que o protagonista era um morto-vivo e não sabia, pouco antes do filme acabar.
Mas isso é um mero detalhe e o impacto é o mesmo pra quem aprecia uma boa, sinistra e bem conduzida história de terror. E como muitos citaram, vale a pena também pela participação do icônico Robert Englund alguns anos antes de se tornar o Krueger. Enfim, um pequeno clássico do gênero que, ao terminar, você inevitavelmente se pergunta o porquê de ter demorado tanto pra conferir!
Alligator 2: A Mutação
2.3 32 Assista AgoraO Alligator original rende uma divertidíssima sessão trash, mas esta segunda parte é fraquinha mesmo. Não há suspense algum e até as cenas em que o bicho ataca acabam decepcionando: a sequência do parque ficou legal, mas nem se compara à chegada do jacarezão no casamento do filme de 1980. Muita enrolação e pouco sangue, só vale assistir por curiosidade e pra ver a Dee Wallace atuando como se estivesse em um filme sério, rs. Tá, a campanha antitabagismo foi válida também.
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraOk, talvez seja inevitável fazer comparações com a outra (boa) produção de mesma temática... Deixando isso de lado, Livre é uma bela jornada de autoconhecimento e que cativa pela edição (os longas de Vallée sempre se destacam nesse sentido, vide o também recente Clube de Compras Dallas), além das ótimas performances de Reese e Laura, a filha inconformada e a mãe amorosa, respectivamente. Aliás, a veterana atriz tá maravilhosa e marcante em cena, mesmo aparecendo em tão poucos minutos e apenas em flashbacks. O percurso de Cheryl torna-se agradável de se acompanhar por não haver um exagero no drama e no teor ideológico da personagem, que é bastante problemática e vulnerável, mas também disposta a amadurecer e seguir em frente. Pode não atingir a excelência, mas é um longa bastante humano e que vale a pena ser conferido!
Assassinatos na Fraternidade Secreta
3.2 72Outro slasher oitentista acima da média e difícil de achar para download. É bem climático e divertido, não se sustentando apenas nas cenas de assassinato (que são legais, mesmo não sendo muito explícitas e violentas). O suspense é crescente e o desfecho consegue ser bem tenso e macabro...
Mesmo sem mostrar o rosto de Eric, apesar de que seria ainda mais assustador ver sua deformidade e não só aquele olhar frio por trás das máscaras e fantasias.
Possui algumas cenas forçadas e a própria sequência da brincadeira que dá errado não é das mais convincentes, mas mesmo assim prende a atenção e se sobressai entre os inúmeros slashers dessa época.
Shadow Woods: O Pesadelo
2.9 36Vale assistir pelas mortes, que são bacanas (algumas absurdas, cômicas, trash e tudo mais), principalmente nesse release com cenas estendidas disponibilizado por um fã. Aliás, a má qualidade das cenas que foram cortadas na época em que o slasher foi lançado me lembrou Dia dos Namorados Macabro (1981) e sua versão uncut. Os personagens são bem imbecis e você não se importa com eles em momento algum, rs. Sobre as atuações, tanto a mãe quanto o cara que interpreta os gêmeos dão um show de canastrice! Dá pra se divertir se não esperar muita coisa e o desfecho até que foi legal...
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraSerá que só eu admiro a franquia como um todo?! Vejo muita gente criticando os primeiros filmes, sendo eles tão bons e empolgantes quanto Primeira Classe e Dias de um Futuro Esquecido. Ok, os efeitos visuais e orçamento são superiores hoje em dia, então não dá pra compará-los com um filme de 2000, por exemplo... Enfim, quanto ao último longa dos mutantes o que pode ser dito?! É ótimo, sombrio, movimentado, faz pensar ao seu término e cativa ao mostrar os eventos do futuro sendo alterados pelas ações no passado (um recurso que geralmente funciona e aqui não é diferente). E que maravilha ver Patrick Stewart e Ian McKellen de volta com seus icônicos personagens, ao mesmo tempo em que seus jovens intérpretes também se mostram totalmente à vontade como Charles Xavier e Magneto!
Achei que a Rebecca Romijn faria ao menos uma participação, mas valeu pela Vampira da Anna Paquin no final!
Vamp: A Noite dos Vampiros
3.1 63 Assista AgoraMais anos 80 impossível, mas não curti tanto assim. Claro que diverte com o visual exótico (pra não dizer esdrúxulo) da vampira, a maquiagem, a trilha sonora e aquelas perseguições todas, mas fiquei com a impressão de já ter visto tudo aquilo em outros filmes de vampiros que marcaram a década em questão. A trama soa forçada e traz algumas incoerências, principalmente no final, além de um humor bobo que não me agradou. Mas também não é perda de tempo pra quem tá a fim de ver um 'terrir' com criaturas da noite, marginais albinos, dançarinas de boate e jovens cheios de hormônios com algum carisma. Valeu também pela amizade entre AJ e Keith, além do lance da estaca, mas é apenas razoável.
Entre os Muros da Escola
3.9 363 Assista AgoraO filme é bom, porém acho que o roteiro deveria ser mais trabalhado. [2]
Ficou aquela sensação de que faltou alguma coisa, mas acho que a intenção era essa, a de mostrar os conflitos existentes no âmbito escolar, as diferenças e as afinidades, o choque entre as ideologias e a realidade. Senti falta de um melhor aprofundamento nos perfis dos alunos e do professor fora da escola, mas de certa forma compreendi que se fosse assim o título do filme deveria ser outro. Gostei da atuação de François Bégaudeau e não consegui condenar suas atitudes como professor, ele se esforçava sim, mas era humano e tinha seus limites perante todos os desafios e dificuldades. Da trama eu esperava um pouco mais, mas a mensagem que o longa passa é válida e realista.
Violência e Terror
3.1 90Um slasher bem competente e acima da média. As mortes começam sem muita criatividade mas depois vão se tornando cada vez mais brutais, com bons efeitos de maquiagem (tá certo que algumas soam um tanto falsas, mas nesse tipo de filme isso faz parte da diversão). Os ângulos de câmera são bem inusitados e o final não foi clichê, além de trazer participações especialíssimas e impagáveis dos responsáveis pelo melhor filme trash da história, The Evil Dead. Pisquei e quase perdi a ponta do Bruce Campbell, deveria ter aparecido tanto quanto os irmãos Raimi! Apesar do assassino não ser tão imprevisível assim, o longa cumpriu seu papel com louvor dentro do subgênero dos assassinos misteriosos e sangrentos.
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraO filme é interessante e o desempenho de Denzel ainda melhor: o ator sempre se sai bem com personagens que estão sob algum tipo de pressão, no limite entre suas vulnerabilidades e seu vigor diante de uma determinada situação. A sequência do acidente de avião impressiona, é de tirar o fôlego! Apesar de um tanto longo, o filme prende a atenção na expectativa do que ocorrerá com o piloto Whip, que se mostra dúbio diante da dependência química e do medo de ser responsabilizado pela queda da nave.
Apesar de um pouco forçada (talvez até piegas), sua redenção no desfecho do longa foi válida e entregou os melhores momentos no que se refere à performance de Denzel, justificando sua indicação ao Oscar de melhor ator em 2013.
Pra quem é fã do astro e de seus filmes, altamente recomendado! E apesar de não fazer meu estilo, ainda assim o reconheço como um bom filme...
Brinquedo de Criança
3.6 43É curioso como o filme começa se levando a sério, avança com boas doses de claustrofobia e mistério, pra acabar daquela forma que é praticamente um deboche da cara do espectador (mas que fique bem claro que essa conclusão debochada e inusitada é onde reside toda a graça da história, não se tratando de um ponto negativo ou perda de tempo). Atuações um pouco exageradas e a presença de uma criança irritante, mas quem liga?! Fala de paranóia e medo, diverte, prende a atenção e surpreende. Não sei se foi proposital, mas não parece uma produção tipicamente oitentista e sim de umas duas décadas antes, como aquelas pérolas criativas com um pé na ficção científica e o outro no nonsense.
O Nome Dele Era Jason: 30 Anos de Sexta-Feira 13
3.6 58Tempos que eu queria assistir mas não encontrava legendas, e é um ótimo documentário. Descontraído e divertido, repleto de curiosidades e de nostalgia: muito bom ver grande parte do elenco da franquia dando depoimentos bem humorados e com um certo orgulho de terem participado dos filmes, enquanto os produtores/diretores deixam claro que, apesar dos notáveis erros de continuidade, dos cortes devido à censura e da crítica pedante e implacável, Jason eternizou sua marca sangrenta na memória afetiva de muitos cinéfilos e na própria cultura pop de forma despretensiosa. Eu particularmente gostei de ver a Amy Steel falando sobre o que ela achava do final da parte 2 (minha favorita) e também da hilariante apresentação do mestre Tom Savini. Legal demais!
Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraDiversão pura, né?! É o mínimo que se pode esperar de uma produção onde Tarantino rouba a cena no papel de um psicótico em meio a vampiros, cultura pop, estética trash e personagens com nomes esdrúxulos (Santanico Pandemonium, oi?!). Salma Hayek e Tom Savini também se destacaram bastante enquanto a sanguinolência rolava solta. Isso sem contar que o final é bem satisfatório e livre de alguns clichês, a ação é contagiante e os diálogos bem espirituosos, como já era de se esperar. Filme pra se assistir com a mente aberta (ou o cérebro desligado) e que dosa com competência vários gêneros cinematográficos, se saindo bem em todos e mantendo o charme depois de quase duas décadas. Como fui ver só agora?! Bacana sim.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraCinebiografia em moldes tradicionais, mas ainda assim belíssima. O desempenho de Eddie Redmayne tá fantástico, meu Deus! Sim, o ator merece o Oscar por sua impressionante composição, mas também adorei a atuação de Felicity Jones: felizmente sua personagem se destacou com delicadeza e humanidade, o que acaba por cativar o espectador e fazê-lo torcer pela felicidade de Jane. Algumas pessoas fizeram críticas quanto ao roteiro priorizar a doença e o relacionamento entre o casal deixando em segundo plano a mente genial e a ciência de Hawking, mas achei que a produção conseguiu retratar a vida do físico de forma bastante harmônica em todas as suas fases e vertentes. Vale ressaltar a trilha sonora igualmente maravilhosa e o desfecho bonito e emocionante. Ahh, e não teve como não lembrar de O Escafandro e a Borboleta em dado momento do filme, certo?!
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraÉ interessante, inusitado e inovador, por ser um longo plano-sequência de um par de horas onde gravitam a realidade e o fictício, a arte e a vida, o medo do esquecimento e a busca pelo reconhecimento. Gostei do filme, mas não vou me abster de dizer que foi justamente a narrativa até original e sem cortes que o tornou arrastado e prejudicou seu ritmo. Traz uma metalinguagem bastante funcional com relação ao próprio roteiro, mas também faz referência ao protagonista Michael Keaton e seus tempos de super-herói nas telonas. Aliás, o ator encarnou o personagem de forma brilhante com todas as suas neuroses, frustrações e anseios, além de ter me chamado a atenção o contraste entre Riggan e Mike.
O que vivia a fantasia fora dos palcos e o que se sentia real estando neles.
Outra que me surpreendeu foi a Emma Stone, e não é que ela fez jus a indicação de coadjuvante no Oscar?! Birdman é um filme bom com passagens geniais, porém em termos de recursos metalinguísticos recomendo Adaptação e Anti-Herói Americano, ambos superiores.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraQue espetáculo! Quanta intensidade! Que atuações viscerais! Atendeu às minhas expectativas e certamente é um dos melhores filmes indicados ao Oscar desse ano. J. K. Simmons, o prêmio é todo seu! Miles Teller também impressiona com dedicação, talento e fúria. A guerra entre professor e aluno surpreende e faz você ter todo o tipo de sensação que só um grande filme é capaz de proporcionar. Tem como manter a expressão serena em vários momentos dessa obra?! Diria que não!
Fletcher batendo no rosto de Andrew, o garoto tocando até sangrar, o acidente de carro, ele partindo pra cima do mestre (e lavando a alma do espectador), fora outras sequências igualmente brilhantes, vibrantes, chocantes.
Sobre o desfecho, talvez tenha sido um tanto súbito mesmo, mas com um filmaço desses tem como não ficar querendo mais?! Pra se ver muitas vezes.
A Sociedade dos Amigos do Diabo
3.3 121 Assista AgoraRecomendo pra quem é fã de filmes trash, porém esperava mais por ser tão cultuado dentro deste subgênero. Demora pra ficar legal, mas é inegável que os 20 minutos finais são muito divertidos, absurdos e representam a nojeira oitentista com honras! Os atores são fracos e tem alguns personagens muito sem graça (Sra. Carlyn, oi?!), mas isso pouco importa diante daqueles efeitos lindos de maquiagem a serviço de um humor nonsense que faz falta hoje em dia, e que de fato combinava muito mais com a saudosa e inventiva década de 80. Impossível não rir com a verdadeira 'cara' do pai de Bill, hahaha.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraAquele raro tipo de filme onde praticamente tudo o que você comenta acaba se tornando spoiler.
Claro que seria esnobado pela Academia um longa que denuncia justamente a hipocrisia, o cinismo, o circo que é a mídia americana, uma fábrica manipuladora de mocinhos e vilões de acordo com o que for conveniente. O patriótico Sniper Americano pegando a vaga entre os concorrentes a filme do ano só reforça esse estado de alienação.
Mas pelo menos reconheceram a performance ARRASADORA da Rosamund Pike e a indicaram a melhor atriz. Apesar de amar a Julianne Moore, vai ser um tanto doloroso ver a intérprete de Amy Dunne sair da premiação de mãos abanando (sim, eu sei que a credibilidade do Oscar é quase nenhuma se até um traste feito a Jennifer Lawrence tem uma estatueta de atriz na estante e blá blá blá, mas mesmo assim). O roteiro é brilhante, e é graças a ele que a vontade de rever o filme assim que ele acaba se torna inevitável.
Sim, você assiste Garota Exemplar já imaginando que Amy tá viva e planejando algo contra seu marido.
Mas nem por isso deixa de ser surpreendente, inteligente e arrepiante em várias cenas. Quanto à direção do Fincher, nem há muito o que falar... De alto nível, como sempre! Sobre o final: pode até incomodar e fazer você querer algo diferente, mas aí a mensagem (e o filme como um todo) não seria tão impactante.
Pânico ao Anoitecer
2.9 75Filme que se assiste por curiosidade. De certa forma, é um slasher que veio antes de Halloween (considerado a base deste subgênero) e também inspirou o visual do Jason no meu filme favorito da franquia Sexta-Feira 13, hahaha. Enfim, tem algum suspense na sequência em que uma das personagens consegue escapar do assassino, mas não vai além disso. Pelo menos, as cenas de humor não chegam a ser tão inconvenientes quanto as de Aniversário Macabro, que também é da década de 70 e que eu achei bastante frustrante quando assisti.
Deveriam ter dado alguma explicação do porquê algumas pessoas se entregaram pra polícia e assumiram os crimes, mesmo não os tendo cometido.
Isso me irritou mais do que a narração e o desfecho.