O Filmow deveria se chamar Sérieow, já que qualquer seriezinha vagabunda que saiu ontem e daqui um tempo ninguém mais vai lembrar tem média 4.5, enquanto clássicos como Ghost têm que se contentar com um mero 3.6, mesmo sendo um dos filmes mais queridos pelo público cinéfilo da Sessão da Tarde de todos os tempos... Vai entender. :P
Tanto Greg quanto Paul transam com Jay sem se importarem em pegar a tal 'DST'.
Admito que não havia curtido a proposta do longa em um primeiro instante, porém ele é repleto de detalhes que podem passar despercebidos e tá valendo uma segunda sessão. Não é um primor de realização cinematográfica, mas ganha pontos pela originalidade numa época onde os remakes desnecessários dominam e os filmes com entidades malignas são representados por porcarias como Mama, por exemplo. Gostei da atuação da Maika Monroe, que me lembrou a saudosa Brittany Murphy com um quê de Saoirse Ronan. Destaque também para a atmosfera retrô 70, 80, 90's, que vai da ambientação à trilha sonora. Apesar de algumas falhas e da falta de explicações em torno da maldição, não deixa de ser interessante e recomendável!
Ótimo filme! Uma declaração de amor à música e uma crítica sutil à indústria, que resultaram numa produção cativante, de humor leve e roteiro inteligente. Nada contra os filmes de época estrelados pela Keira, mas como é bom vê-la interpretar uma personagem tão despojada e diferente das que ela costuma viver. Ruffalo também tá incrível, assim como Adam Levine não faz feio diante do elenco talentoso. Adorei a trilha sonora e a edição...
Impossível não estampar um sorriso na sequência em que Dan 'vê' os instrumentos acompanhando a apresentação de Gretta. E as cenas que remetiam àquela noite e mostravam os dois antes de se conhecerem tornou o resultado ainda mais adorável!
Um 'feel good movie' longe de qualquer clichê e, acima de tudo, uma mistura de gêneros que funciona maravilhosamente bem. Assisti ao longa lembrando de Once durante algumas passagens e só depois fiquei sabendo que era do mesmo diretor... Pra se ver, rever e ouvir, não apenas uma vez! rs
Uma animação comovente, encantadora e inesquecível. Confesso que não chorei, mas isso não significa que eu não tenha sido tocado por um amor fraternal tão genuíno como o de Setsuko e Seita, me colocando no lugar do garoto enquanto tentava proteger a irmãzinha da miséria e dos horrores da guerra. Os traços, ao mesmo tempo simples e perfeitos, fazem de Túmulo dos Vagalumes algo visualmente lindo de se ver! Conheço pouco de animes, mas deu pra notar que os orientais colocam muito de suas feridas (que nunca cicatrizarão por completo) como forma de expressá-las e, porque não dizer, exorcizar seus demônios em obras de forte apelo emocional e beleza inquestionável como esta. Quando o filme acabou, também fiquei atordoado e voltei às cenas iniciais... Apesar da dor, a esperança e o renascimento! Finalmente entendo essa média 4.6.
Um sci-fi trash bastante irregular. O início é bem promissor e intrigante, com direito a sustos e um monstrengo de presença, mas a trama se perde com cenas bobas e exagera no nonsense...
Depois que o garoto começa a sofrer as mutações e utiliza seus brinquedos pra tocar o terror. Aquele palhaço-anão foi bem sem graça, pra não dizer desnecessário...
Mas o elenco é competente e o desfecho é bacana. Quanto ao gore, maquiagem e efeitos, não há do que reclamar. Mesmo assim, achei uma boa ideia desperdiçada a ponto de não ter vontade de assistir às continuações. Talvez um dia, só por curiosidade...
Tem pontos altos e baixos. Achei interessante a mistura de eventos reais e personagens fictícios sem que houvesse um exagero no patriotismo, além do que Jessica Chastain tá ótima como sempre e acaba carregando o filme nas costas com sua personagem fria, forte e obstinada. Por outro lado, o ritmo é lento e a duração excessiva tornou o longa bastante cansativo nos seus 157 minutos, ainda mais porque o roteiro parecia desconexo e algumas das pistas que apontavam o paradeiro dos terroristas surgiam como se fossem 'jogadas' sem maiores explicações, deixando o espectador perdido durante a investigação. O aguardado clímax é tenso e condiz com o título do filme, rs. Resumindo, é uma produção bem feita e bastante atual, mas não me impressionou. E apesar de não ter muita paciência com séries, considero Homeland bem superior ao filme da Sra. Bigelow...
Adorei a aproximação entre Komona e o 'Mágico', e principalmente a busca pelo galo branco que selaria a relação dos dois. Um final feliz já seria pedir muito...
Lembro que na época do Oscar alguns críticos compararam este longa com Indomável Sonhadora e, devido a tal comparação, esperava mais do realismo fantástico presente na trama. Não que isso seja um ponto negativo! A Feiticeira da Guerra é impactante e reflexivo, faz o espectador torcer por Komona e, mesmo com o peso da história, prende a atenção até o fim. Sem contar que a atuação da protagonista é naturalíssima e excepcional! Inevitável pensar no sofrimento real de alguns e se sentir um ser humano privilegiado enquanto se assiste a uma obra como essa...
Trash dos mais divertidos e com um argumento bastante original! Ao menos, não me recordo de nenhum outro filme deste subgênero que aborde a dependência química...
Com direito a crises de abstinência e overdose! E só de lembrar da cena do oral já começo a rir sozinho, hahaha. A participação do Duane carregando o cesto na sequência do metrô também é memorável.
Achei tão bom quanto Basket Case, nojento na medida certa e até o cara que interpretou o Brian (brain?!) teve uma atuação muito convincente, ainda mais em se tratando de uma trasheira oitentista. Aylmer é engraçadíssimo e cativante, inclusive cantando! Já preciso ver as outras pérolas do Henenlotter pra completar a filmografia, rs.
O grande destaque de O Solista é a atuação de Jamie Foxx, que surpreende até quem já havia assistido a Ray, Django, Colateral, e não tinha dúvida alguma quanto à versatilidade e talento do ator. Robert Downey e Catherine Keener também brilham em seus respectivos papéis, por mais que o filme tenha dono! E é sempre bom acompanhar histórias baseadas em fatos onde a amizade e a solidariedade nascem de algum interesse pessoal ou profissional, como no caso de Lopez. Mas ficou aquela sensação de que faltou algo após os créditos... Creio que Joe Wright tenha sido um tanto frio na direção, já que uma história tão humana quanto a do músico esquizofrênico tinha potencial para prender e emocionar o espectador, o que pelo menos comigo não aconteceu. A última cena do longa é bacana!
Que obra maravilhosa! Sempre gostei dos filmes de Woody Allen, mas até agora não havia visto nada do cineasta que me arrebatasse de tal forma a ponto de favoritar. E após três décadas completadas esse ano, tô me perguntando como fui assistir recém agora a este clássico, fantástico em todos os sentidos... E quanto a Cecilia, como não amá-la e não se identificar com ela?! Afinal de contas, esta não só é uma belíssima homenagem à magia do cinema, como também a nós, cinéfilos, quando nos deixamos levar pelas múltiplas sensações que a Sétima Arte é capaz de nos proporcionar. Com simplicidade e inteligência, trata-se de uma experiência metalinguística das mais gratificantes e completas.
Quando nos vemos em Cecilia, especialmente na derradeira cena desta obra-prima, percebemos que por mais que a realidade nos traia a todo momento, a ilusão da tela grande vai estar presente para dar conforto e transformar a decepção em encanto.
Fiquei surpreso ao pesquisar sobre esta produção e ela ter recebido uma única indicação ao Oscar na época, que foi a de roteiro original. Nem a direção de Woody e nem as incríveis performances de Mia e Jeff foram lembradas... Enfim, a Academia e suas injustiças desde sempre!
Filme que agrada pela excentricidade dos personagens, pela fotografia, trilha sonora e direção de arte. A produção é caprichada e traz alguns momentos bastante inspirados...
A cena da cama de molas em sintonia com os outros sons vindos do prédio é genial e as tentativas de suicídio de Aurore são hilárias. A sequência do banheiro alagado também é fantástica! E o que falar do homem dos sapos e caracóis?! Ri e fiquei aflito em iguais proporções.
Gostei do filme, que é estranho de um jeito bom, mesmo que lá pelas tantas fique um pouco confuso e menos interessante com a chegada daqueles mercenários subterrâneos. Pode não ser tão brilhante e inesquecível quanto Amélie, mas ainda assim é pura arte e vale a pena conferir! Concordo com quem falou que nem parece ter sido produzido há vinte e poucos anos atrás...
Curti principalmente pela ideia criativa ao produzirem um falso documentário de 'terrir' que satiriza o mito do vampiro, e também pelo humor que, se não me fez gargalhar, pelo menos não foi apelativo e rendeu ótimas piadas.
Algumas das melhores ficam por conta do fato dos vampiros não serem capazes de se enxergar no espelho, rs. E apesar da diferença de idade (uma senhora de 98 anos com um cara quatro vezes mais velho, hahaha), Viago mostrou o que é amor de verdade quando reencontrou Katherine!
Peculiar e original, mas admito que não foi tão engraçado quanto eu esperava. Os personagens principais são legais, mas são os coadjuvantes que roubam a cena...
Nick, o novo vampiro deslumbrado, e Stu, o nerd que vira lobisomem no final. Achei que o Petyr poderia ter aparecido mais, mas em compensação sua morte foi épica a ponto de nenhum Nosferatu colocar defeito!
Enfim, é um filme bacana e valeu também pelas referências à Os Garotos Perdidos, Drácula de Bram Stoker e até Crepúsculo...
Scorsese foi genial (e quando ele não é?!) ao se reinventar com essa cinebiografia divertida, absurda, cômica, pervertida e deliciosa onde as três horas de duração mal são sentidas pelo espectador. Confesso que adiei bastante em assistir por achar que seria cansativo e acabei me surpreendendo com o ritmo fluido do longa, ainda mais por se tratar de algo tão peculiar quanto bolsa de valores e golpes financeiros. E o que falar da interpretação espetacular do DiCaprio?! Certamente uma das melhores de toda a brilhante carreira dele. Os coadjuvantes também são excelentes, de Jonah Hill à Jean Dujardin, passando por McConaughey e todos os outros que aparecem pouco mas deixam suas marcas. As sequências em que Jordan e Danny estão chapados figuram entre as mais hilárias e politicamente incorretas dos últimos anos! Daqueles filmes baseados em fatos reais aos quais você assiste e se questiona o tempo todo se houve um tanto de exagero em tal cena ou se a loucura aconteceu daquela forma mesmo, rs. Muito bom!
Nem há o que contestar: trata-se do filme mais assustador do Cronenberg, pelo menos entre todos aos quais assisti. Já vi há alguns dias e até aumentei a cotação com tantas cenas arrepiantes que permanecem na mente...
Desde a primeira aparição de uma das criaturas após matar Juliana e o subsequente assassinato de seu ex-marido... Mas nada se compara à desoladora sequência em que aqueles pequenos demônios matam a professora na escola e em frente às crianças. Chocante! E o desfecho também não fica atrás, especialmente no momento do 'parto'.
Boas atuações de Oliver Reed, Samantha Eggar e da pequena Cindy Hinds. Um ótimo terror, com roteiro inteligente, trilha sonora excepcional e que merecia ser mais conhecido entre os clássicos do gênero. Me surpreendeu e não vou esquecer tão cedo!
O filme é bom e bonito. Baz Luhrmann tem um estilo inconfundível na direção e o apuro técnico de seus filmes é de encher os olhos. Gatsby pode não ser o seu melhor trabalho, mas manteve o nível com as atuações de DiCaprio, Maguire e Mulligan, a fotografia esplêndida e a trilha sonora pop descolada (mas não deslocada), por mais que a história se passe nos anos 20. A longa duração acaba por atrapalhar o ritmo e há alguns tropeços no desenvolvimento dos personagens...
Eu sinceramente não esperava que Daisy se mostrasse tão covarde, fria e fraca no terço final do longa, e isso me soou incoerente diante do sentimento que ela aparentava ter por Gatsby.
Mas enfim, eram outros tempos... A propósito, Tobey Maguire é excelente e não entendo o porquê dele ser relativamente subestimado se compararmos com outros atores da mesma geração!
Argento estreou muito bem com este thriller envolvente e engenhoso. O mais genial de tudo é o espectador ser pego de surpresa justo quando pensa ter se decepcionado com o que seria um desfecho previsível! Moral da história...
Em briga de marido e mulher não se mete a colher (principalmente se ambos forem psicóticos)! rs
Tá no mesmo nível de Suspiria e, como tal, envelheceu muito bem: é quase inacreditável que tenha sido produzido há 45 anos. Atuações bastante carregadas?! Sim, mas nem por isso deixam de ser convincentes. E assim como no longa citado, a ótima direção manipula o público com muito suspense e cria expectativas que são supridas no final.
Uma fábula simpática, maluca e visualmente bela. E que senhor elenco! Nem sempre as viagens de Terry Gilliam me agradam, mas em Parnassus há um contexto fantástico onde tudo acaba funcionando de forma satisfatória, incluindo as várias faces de Tony quando no imaginário, artifício utilizado para driblar a morte do sempre saudoso Heath Ledger. Gostei e me surpreendi principalmente com a sequência onde Colin Farrell personificava tal ilusão e revelava do que a figura era capaz... O roteiro não chega a ser brilhante, mas no final das contas é convincente dentro do universo paralelo que vemos na tela. Bom filme que faltou pouco pra ser ótimo, possui mais encantos do que erros e pra se ver de mente aberta.
Daqueles filmes que só eu nunca tinha assistido, mesmo que tenha se tornado um clássico pros adolescentes dos anos 00', que suas citações icônicas tenham virado memes e tenha ouvido o quanto o filme era divertido ao longo de uma década. Lembro que até o Filmow fez alarde sobre os 10 anos de lançamento do longa em suas notícias, então a curiosidade acabou me vencendo e finalmente conferi. De fato, é bem legal! O roteiro brinca com os clichês e estereótipos de forma cativante e engraçada, o elenco é bom e a crítica à futilidade do universo teen rende ótimos diálogos. Uma pena que Lindsay Lohan tenha decaído tanto, pois carisma ela demonstrava de sobra nessa época! Se não foi tão especial pra mim, a culpa nem é do filme... Talvez o fato de eu já não ser mais adolescente há muito tempo ou por ter visto só agora tenham influenciado na minha avaliação, porém não deixa de ser uma ótima diversão!
Sem generalizar, mas pelos comentários deu pra notar que muitos se identificaram com o filme e essa viagem toda por motivos óbvios, rs. Achei legal a pegada road movie em meio a loucura que deve ser Las Vegas, assim como a concepção visual do diretor em transpor para a tela a perspectiva dos efeitos alucinógenos. A dupla protagonista tá em perfeita sintonia e as participações especiais foram bem divertidas! Johnny Depp é um ator admirável, especialmente quando o personagem é incomum e, seja com ou sem Tim Burton, respeito é o mínimo que ele merece. Del Toro também tá surpreendente, bizarro e quase irreconhecível. Quanto ao roteiro, não houve identificação e acabou me cansando depois que o barato passou, hahaha. Três estrelas por fazer o espectador se sentir chapado sem prejudicar seu organismo.
Me preparando pros dislikes, já que a maioria curtiu... A mim não convenceu nem um pouco e achei tudo muito forçado. A começar pela atuação da protagonista, que chega a ser caricata de tão exagerada, principalmente quando o filme se encaminha para o fim...
A intromissão do padre, a forma como ela escapou por aqueles túneis, o fato de terem levado a garota drogada dos EUA para a Europa e ninguém ter reparado nisso durante a viagem, ter matado o cara no banheiro da boate e ninguém ter feito nada a respeito... praticamente nada convence nesta sequência!
Ok, a parte da vingança é bacaninha, mas não me impressionou.
Claro que a cena dos testículos esmagados é agoniante, mas a questão é que no filme anterior Jennifer foi bem mais coerente na hora de se vingar.
Gostei bastante do longa de 2010, mas esta parte 2 é fraca e frustrante. E esse ator que faz o Ivan é a versão jovem do Malcolm McDowell, fiquei impressionado com a semelhança!
Ainda não vi o original sueco bem como suas sequências, mas este remake é o que se pode chamar de filmaço. O 007 Daniel Craig muito competente como protagonista, e a Rooney, 'mara' (tenho direito a um trocadilho infame de vez em quando). Aliás, sua Lisbeth é complexa, interessantíssima e genial, desses personagens que marcam e tomam o filme para si! Justíssima a indicação a melhor atriz no Oscar 2012, não só pela transformação física mas também pelo desempenho ora contido e vulnerável, ora explosivo e animalesco. O roteiro é muito bem amarrado e repleto de detalhes instigantes, o que faz com que o ritmo flua maravilhosamente bem nos seus 158 minutos de duração. David Fincher sabe mesmo o que fazer com um roteiro (bem) adaptado e nunca decepciona na direção! Ótimo filme.
May possui uma série de semelhanças com Carrie, me referindo às personagens e aos filmes, principalmente o remake de 2002. Foram produzidos no mesmo ano, protagonizados pela mesma atriz e trazem a história de uma garota estranha e desajustada em busca de aceitação (o comentário pode até soar tolo, mas até aquela boneca da May me refletia a imagem da mãe da Carrie, interpretada pela Patricia Clarkson no telefilme baseado na obra de Stephen King). Mesmo assim, May acaba adquirindo identidade própria diante da abordagem psicológica incomum e surpreendendo com uma trama doentia e repleta de momentos interessantes.
Sobre Amy, a amiga que May 'fez', ter adquirido vida no final, parece bem mais coerente levar para o lado psicológico do que o sobrenatural, não é mesmo?!
A atuação de Angela Bettis é ótima, como era de se esperar! Gostei da Anna Faris também, apesar de alguns diálogos toscos que deixaram sua personagem forçada. De qualquer forma, é um filme bem melhor do que eu esperava.
Primeiramente, a atuação de Matthias Schoenaerts é ótima e, se em Ferrugem e Osso ele já havia se destacado mesmo dividindo a tela com a Marion Cotillard, aqui o filme é todo dele. O comportamento do personagem, todas as características que o associam a um boi e o drama vivido por ele ainda criança são impactantes, o que acaba deixando a trama envolvendo o crime e a investigação em segundo plano. Neste ponto, roteiro é um tanto confuso e irregular, o que contribuiu em tornar o longa cansativo em alguns momentos, na minha opinião. Também achei que alguns personagens tinham potencial pra serem melhor desenvolvidos dentro da história (Diederik, por exemplo), mas mesmo assim o saldo é positivo e o filme tem seu efeito nos nervos do espectador.
Merece créditos pela boa atuação da protagonista, pela presença de Dennis Quaid e Blythe Danner (então bem mais jovem e idêntica à Gwyneth Paltrow, sua filha na vida real) e por fugir de alguns clichês na sua meia hora final. Outro fato que me chamou a atenção é a trama envolvendo babás sendo perseguidas por algum elemento ameaçador no fim dos anos 70, assim como ocorreu em outros longas da mesma época tais como Mensageiro da Morte e Halloween.
Ghost: Do Outro Lado da Vida
3.6 1,6K Assista AgoraO Filmow deveria se chamar Sérieow, já que qualquer seriezinha vagabunda que saiu ontem e daqui um tempo ninguém mais vai lembrar tem média 4.5, enquanto clássicos como Ghost têm que se contentar com um mero 3.6, mesmo sendo um dos filmes mais queridos pelo público cinéfilo da Sessão da Tarde de todos os tempos... Vai entender. :P
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraA versão sobrenatural do Clube do Carimbo, hahaha. Foi a primeira coisa que me veio à cabeça, já que...
Tanto Greg quanto Paul transam com Jay sem se importarem em pegar a tal 'DST'.
Admito que não havia curtido a proposta do longa em um primeiro instante, porém ele é repleto de detalhes que podem passar despercebidos e tá valendo uma segunda sessão. Não é um primor de realização cinematográfica, mas ganha pontos pela originalidade numa época onde os remakes desnecessários dominam e os filmes com entidades malignas são representados por porcarias como Mama, por exemplo. Gostei da atuação da Maika Monroe, que me lembrou a saudosa Brittany Murphy com um quê de Saoirse Ronan. Destaque também para a atmosfera retrô 70, 80, 90's, que vai da ambientação à trilha sonora. Apesar de algumas falhas e da falta de explicações em torno da maldição, não deixa de ser interessante e recomendável!
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraÓtimo filme! Uma declaração de amor à música e uma crítica sutil à indústria, que resultaram numa produção cativante, de humor leve e roteiro inteligente. Nada contra os filmes de época estrelados pela Keira, mas como é bom vê-la interpretar uma personagem tão despojada e diferente das que ela costuma viver. Ruffalo também tá incrível, assim como Adam Levine não faz feio diante do elenco talentoso. Adorei a trilha sonora e a edição...
Impossível não estampar um sorriso na sequência em que Dan 'vê' os instrumentos acompanhando a apresentação de Gretta. E as cenas que remetiam àquela noite e mostravam os dois antes de se conhecerem tornou o resultado ainda mais adorável!
Um 'feel good movie' longe de qualquer clichê e, acima de tudo, uma mistura de gêneros que funciona maravilhosamente bem. Assisti ao longa lembrando de Once durante algumas passagens e só depois fiquei sabendo que era do mesmo diretor... Pra se ver, rever e ouvir, não apenas uma vez! rs
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KUma animação comovente, encantadora e inesquecível. Confesso que não chorei, mas isso não significa que eu não tenha sido tocado por um amor fraternal tão genuíno como o de Setsuko e Seita, me colocando no lugar do garoto enquanto tentava proteger a irmãzinha da miséria e dos horrores da guerra. Os traços, ao mesmo tempo simples e perfeitos, fazem de Túmulo dos Vagalumes algo visualmente lindo de se ver! Conheço pouco de animes, mas deu pra notar que os orientais colocam muito de suas feridas (que nunca cicatrizarão por completo) como forma de expressá-las e, porque não dizer, exorcizar seus demônios em obras de forte apelo emocional e beleza inquestionável como esta. Quando o filme acabou, também fiquei atordoado e voltei às cenas iniciais... Apesar da dor, a esperança e o renascimento! Finalmente entendo essa média 4.6.
Estranhas Metamorfoses
3.1 76Um sci-fi trash bastante irregular. O início é bem promissor e intrigante, com direito a sustos e um monstrengo de presença, mas a trama se perde com cenas bobas e exagera no nonsense...
Depois que o garoto começa a sofrer as mutações e utiliza seus brinquedos pra tocar o terror. Aquele palhaço-anão foi bem sem graça, pra não dizer desnecessário...
Mas o elenco é competente e o desfecho é bacana. Quanto ao gore, maquiagem e efeitos, não há do que reclamar. Mesmo assim, achei uma boa ideia desperdiçada a ponto de não ter vontade de assistir às continuações. Talvez um dia, só por curiosidade...
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraTem pontos altos e baixos. Achei interessante a mistura de eventos reais e personagens fictícios sem que houvesse um exagero no patriotismo, além do que Jessica Chastain tá ótima como sempre e acaba carregando o filme nas costas com sua personagem fria, forte e obstinada. Por outro lado, o ritmo é lento e a duração excessiva tornou o longa bastante cansativo nos seus 157 minutos, ainda mais porque o roteiro parecia desconexo e algumas das pistas que apontavam o paradeiro dos terroristas surgiam como se fossem 'jogadas' sem maiores explicações, deixando o espectador perdido durante a investigação. O aguardado clímax é tenso e condiz com o título do filme, rs. Resumindo, é uma produção bem feita e bastante atual, mas não me impressionou. E apesar de não ter muita paciência com séries, considero Homeland bem superior ao filme da Sra. Bigelow...
A Feiticeira da Guerra
3.9 109 Assista AgoraChocante e triste, mas acima de tudo um bom drama. Algumas cenas trazem um certo alívio em meio a tanto abuso, violência e miséria.
Adorei a aproximação entre Komona e o 'Mágico', e principalmente a busca pelo galo branco que selaria a relação dos dois. Um final feliz já seria pedir muito...
Lembro que na época do Oscar alguns críticos compararam este longa com Indomável Sonhadora e, devido a tal comparação, esperava mais do realismo fantástico presente na trama. Não que isso seja um ponto negativo! A Feiticeira da Guerra é impactante e reflexivo, faz o espectador torcer por Komona e, mesmo com o peso da história, prende a atenção até o fim. Sem contar que a atuação da protagonista é naturalíssima e excepcional! Inevitável pensar no sofrimento real de alguns e se sentir um ser humano privilegiado enquanto se assiste a uma obra como essa...
O Soro do Mal
3.6 81Trash dos mais divertidos e com um argumento bastante original! Ao menos, não me recordo de nenhum outro filme deste subgênero que aborde a dependência química...
Com direito a crises de abstinência e overdose! E só de lembrar da cena do oral já começo a rir sozinho, hahaha. A participação do Duane carregando o cesto na sequência do metrô também é memorável.
Achei tão bom quanto Basket Case, nojento na medida certa e até o cara que interpretou o Brian (brain?!) teve uma atuação muito convincente, ainda mais em se tratando de uma trasheira oitentista. Aylmer é engraçadíssimo e cativante, inclusive cantando! Já preciso ver as outras pérolas do Henenlotter pra completar a filmografia, rs.
O Solista
3.7 511 Assista AgoraO grande destaque de O Solista é a atuação de Jamie Foxx, que surpreende até quem já havia assistido a Ray, Django, Colateral, e não tinha dúvida alguma quanto à versatilidade e talento do ator. Robert Downey e Catherine Keener também brilham em seus respectivos papéis, por mais que o filme tenha dono! E é sempre bom acompanhar histórias baseadas em fatos onde a amizade e a solidariedade nascem de algum interesse pessoal ou profissional, como no caso de Lopez. Mas ficou aquela sensação de que faltou algo após os créditos... Creio que Joe Wright tenha sido um tanto frio na direção, já que uma história tão humana quanto a do músico esquizofrênico tinha potencial para prender e emocionar o espectador, o que pelo menos comigo não aconteceu. A última cena do longa é bacana!
Octavia Spencer praticamente figurante, alguns anos antes de se tornar uma atriz premiada! rs
Recomendado pra quem ama música acima de tudo, tal qual Nathaniel.
A Rosa Púrpura do Cairo
4.1 591 Assista AgoraQue obra maravilhosa! Sempre gostei dos filmes de Woody Allen, mas até agora não havia visto nada do cineasta que me arrebatasse de tal forma a ponto de favoritar. E após três décadas completadas esse ano, tô me perguntando como fui assistir recém agora a este clássico, fantástico em todos os sentidos... E quanto a Cecilia, como não amá-la e não se identificar com ela?! Afinal de contas, esta não só é uma belíssima homenagem à magia do cinema, como também a nós, cinéfilos, quando nos deixamos levar pelas múltiplas sensações que a Sétima Arte é capaz de nos proporcionar. Com simplicidade e inteligência, trata-se de uma experiência metalinguística das mais gratificantes e completas.
Quando nos vemos em Cecilia, especialmente na derradeira cena desta obra-prima, percebemos que por mais que a realidade nos traia a todo momento, a ilusão da tela grande vai estar presente para dar conforto e transformar a decepção em encanto.
Fiquei surpreso ao pesquisar sobre esta produção e ela ter recebido uma única indicação ao Oscar na época, que foi a de roteiro original. Nem a direção de Woody e nem as incríveis performances de Mia e Jeff foram lembradas... Enfim, a Academia e suas injustiças desde sempre!
Delicatessen
3.8 278 Assista AgoraFilme que agrada pela excentricidade dos personagens, pela fotografia, trilha sonora e direção de arte. A produção é caprichada e traz alguns momentos bastante inspirados...
A cena da cama de molas em sintonia com os outros sons vindos do prédio é genial e as tentativas de suicídio de Aurore são hilárias. A sequência do banheiro alagado também é fantástica! E o que falar do homem dos sapos e caracóis?! Ri e fiquei aflito em iguais proporções.
Gostei do filme, que é estranho de um jeito bom, mesmo que lá pelas tantas fique um pouco confuso e menos interessante com a chegada daqueles mercenários subterrâneos. Pode não ser tão brilhante e inesquecível quanto Amélie, mas ainda assim é pura arte e vale a pena conferir! Concordo com quem falou que nem parece ter sido produzido há vinte e poucos anos atrás...
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista AgoraCurti principalmente pela ideia criativa ao produzirem um falso documentário de 'terrir' que satiriza o mito do vampiro, e também pelo humor que, se não me fez gargalhar, pelo menos não foi apelativo e rendeu ótimas piadas.
Algumas das melhores ficam por conta do fato dos vampiros não serem capazes de se enxergar no espelho, rs. E apesar da diferença de idade (uma senhora de 98 anos com um cara quatro vezes mais velho, hahaha), Viago mostrou o que é amor de verdade quando reencontrou Katherine!
Peculiar e original, mas admito que não foi tão engraçado quanto eu esperava. Os personagens principais são legais, mas são os coadjuvantes que roubam a cena...
Nick, o novo vampiro deslumbrado, e Stu, o nerd que vira lobisomem no final. Achei que o Petyr poderia ter aparecido mais, mas em compensação sua morte foi épica a ponto de nenhum Nosferatu colocar defeito!
Enfim, é um filme bacana e valeu também pelas referências à Os Garotos Perdidos, Drácula de Bram Stoker e até Crepúsculo...
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraScorsese foi genial (e quando ele não é?!) ao se reinventar com essa cinebiografia divertida, absurda, cômica, pervertida e deliciosa onde as três horas de duração mal são sentidas pelo espectador. Confesso que adiei bastante em assistir por achar que seria cansativo e acabei me surpreendendo com o ritmo fluido do longa, ainda mais por se tratar de algo tão peculiar quanto bolsa de valores e golpes financeiros. E o que falar da interpretação espetacular do DiCaprio?! Certamente uma das melhores de toda a brilhante carreira dele. Os coadjuvantes também são excelentes, de Jonah Hill à Jean Dujardin, passando por McConaughey e todos os outros que aparecem pouco mas deixam suas marcas. As sequências em que Jordan e Danny estão chapados figuram entre as mais hilárias e politicamente incorretas dos últimos anos! Daqueles filmes baseados em fatos reais aos quais você assiste e se questiona o tempo todo se houve um tanto de exagero em tal cena ou se a loucura aconteceu daquela forma mesmo, rs. Muito bom!
Os Filhos do Medo
3.7 152Nem há o que contestar: trata-se do filme mais assustador do Cronenberg, pelo menos entre todos aos quais assisti. Já vi há alguns dias e até aumentei a cotação com tantas cenas arrepiantes que permanecem na mente...
Desde a primeira aparição de uma das criaturas após matar Juliana e o subsequente assassinato de seu ex-marido... Mas nada se compara à desoladora sequência em que aqueles pequenos demônios matam a professora na escola e em frente às crianças. Chocante! E o desfecho também não fica atrás, especialmente no momento do 'parto'.
Boas atuações de Oliver Reed, Samantha Eggar e da pequena Cindy Hinds. Um ótimo terror, com roteiro inteligente, trilha sonora excepcional e que merecia ser mais conhecido entre os clássicos do gênero. Me surpreendeu e não vou esquecer tão cedo!
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraO filme é bom e bonito. Baz Luhrmann tem um estilo inconfundível na direção e o apuro técnico de seus filmes é de encher os olhos. Gatsby pode não ser o seu melhor trabalho, mas manteve o nível com as atuações de DiCaprio, Maguire e Mulligan, a fotografia esplêndida e a trilha sonora pop descolada (mas não deslocada), por mais que a história se passe nos anos 20. A longa duração acaba por atrapalhar o ritmo e há alguns tropeços no desenvolvimento dos personagens...
Eu sinceramente não esperava que Daisy se mostrasse tão covarde, fria e fraca no terço final do longa, e isso me soou incoerente diante do sentimento que ela aparentava ter por Gatsby.
Mas enfim, eram outros tempos... A propósito, Tobey Maguire é excelente e não entendo o porquê dele ser relativamente subestimado se compararmos com outros atores da mesma geração!
O Pássaro das Plumas de Cristal
3.8 102Argento estreou muito bem com este thriller envolvente e engenhoso. O mais genial de tudo é o espectador ser pego de surpresa justo quando pensa ter se decepcionado com o que seria um desfecho previsível! Moral da história...
Em briga de marido e mulher não se mete a colher (principalmente se ambos forem psicóticos)! rs
Tá no mesmo nível de Suspiria e, como tal, envelheceu muito bem: é quase inacreditável que tenha sido produzido há 45 anos. Atuações bastante carregadas?! Sim, mas nem por isso deixam de ser convincentes. E assim como no longa citado, a ótima direção manipula o público com muito suspense e cria expectativas que são supridas no final.
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
3.7 1,4K Assista AgoraUma fábula simpática, maluca e visualmente bela. E que senhor elenco! Nem sempre as viagens de Terry Gilliam me agradam, mas em Parnassus há um contexto fantástico onde tudo acaba funcionando de forma satisfatória, incluindo as várias faces de Tony quando no imaginário, artifício utilizado para driblar a morte do sempre saudoso Heath Ledger. Gostei e me surpreendi principalmente com a sequência onde Colin Farrell personificava tal ilusão e revelava do que a figura era capaz... O roteiro não chega a ser brilhante, mas no final das contas é convincente dentro do universo paralelo que vemos na tela. Bom filme que faltou pouco pra ser ótimo, possui mais encantos do que erros e pra se ver de mente aberta.
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraDaqueles filmes que só eu nunca tinha assistido, mesmo que tenha se tornado um clássico pros adolescentes dos anos 00', que suas citações icônicas tenham virado memes e tenha ouvido o quanto o filme era divertido ao longo de uma década. Lembro que até o Filmow fez alarde sobre os 10 anos de lançamento do longa em suas notícias, então a curiosidade acabou me vencendo e finalmente conferi. De fato, é bem legal! O roteiro brinca com os clichês e estereótipos de forma cativante e engraçada, o elenco é bom e a crítica à futilidade do universo teen rende ótimos diálogos. Uma pena que Lindsay Lohan tenha decaído tanto, pois carisma ela demonstrava de sobra nessa época! Se não foi tão especial pra mim, a culpa nem é do filme... Talvez o fato de eu já não ser mais adolescente há muito tempo ou por ter visto só agora tenham influenciado na minha avaliação, porém não deixa de ser uma ótima diversão!
Medo e Delírio
3.7 550 Assista AgoraSem generalizar, mas pelos comentários deu pra notar que muitos se identificaram com o filme e essa viagem toda por motivos óbvios, rs. Achei legal a pegada road movie em meio a loucura que deve ser Las Vegas, assim como a concepção visual do diretor em transpor para a tela a perspectiva dos efeitos alucinógenos. A dupla protagonista tá em perfeita sintonia e as participações especiais foram bem divertidas! Johnny Depp é um ator admirável, especialmente quando o personagem é incomum e, seja com ou sem Tim Burton, respeito é o mínimo que ele merece. Del Toro também tá surpreendente, bizarro e quase irreconhecível. Quanto ao roteiro, não houve identificação e acabou me cansando depois que o barato passou, hahaha. Três estrelas por fazer o espectador se sentir chapado sem prejudicar seu organismo.
Doce Vingança 2
3.0 832 Assista AgoraMe preparando pros dislikes, já que a maioria curtiu... A mim não convenceu nem um pouco e achei tudo muito forçado. A começar pela atuação da protagonista, que chega a ser caricata de tão exagerada, principalmente quando o filme se encaminha para o fim...
A intromissão do padre, a forma como ela escapou por aqueles túneis, o fato de terem levado a garota drogada dos EUA para a Europa e ninguém ter reparado nisso durante a viagem, ter matado o cara no banheiro da boate e ninguém ter feito nada a respeito... praticamente nada convence nesta sequência!
Ok, a parte da vingança é bacaninha, mas não me impressionou.
Claro que a cena dos testículos esmagados é agoniante, mas a questão é que no filme anterior Jennifer foi bem mais coerente na hora de se vingar.
Gostei bastante do longa de 2010, mas esta parte 2 é fraca e frustrante. E esse ator que faz o Ivan é a versão jovem do Malcolm McDowell, fiquei impressionado com a semelhança!
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraAinda não vi o original sueco bem como suas sequências, mas este remake é o que se pode chamar de filmaço. O 007 Daniel Craig muito competente como protagonista, e a Rooney, 'mara' (tenho direito a um trocadilho infame de vez em quando). Aliás, sua Lisbeth é complexa, interessantíssima e genial, desses personagens que marcam e tomam o filme para si! Justíssima a indicação a melhor atriz no Oscar 2012, não só pela transformação física mas também pelo desempenho ora contido e vulnerável, ora explosivo e animalesco. O roteiro é muito bem amarrado e repleto de detalhes instigantes, o que faz com que o ritmo flua maravilhosamente bem nos seus 158 minutos de duração. David Fincher sabe mesmo o que fazer com um roteiro (bem) adaptado e nunca decepciona na direção! Ótimo filme.
May: Obsessão Assassina
3.2 268 Assista AgoraMay possui uma série de semelhanças com Carrie, me referindo às personagens e aos filmes, principalmente o remake de 2002. Foram produzidos no mesmo ano, protagonizados pela mesma atriz e trazem a história de uma garota estranha e desajustada em busca de aceitação (o comentário pode até soar tolo, mas até aquela boneca da May me refletia a imagem da mãe da Carrie, interpretada pela Patricia Clarkson no telefilme baseado na obra de Stephen King). Mesmo assim, May acaba adquirindo identidade própria diante da abordagem psicológica incomum e surpreendendo com uma trama doentia e repleta de momentos interessantes.
Sobre Amy, a amiga que May 'fez', ter adquirido vida no final, parece bem mais coerente levar para o lado psicológico do que o sobrenatural, não é mesmo?!
A atuação de Angela Bettis é ótima, como era de se esperar! Gostei da Anna Faris também, apesar de alguns diálogos toscos que deixaram sua personagem forçada. De qualquer forma, é um filme bem melhor do que eu esperava.
Bullhead
3.6 70Primeiramente, a atuação de Matthias Schoenaerts é ótima e, se em Ferrugem e Osso ele já havia se destacado mesmo dividindo a tela com a Marion Cotillard, aqui o filme é todo dele. O comportamento do personagem, todas as características que o associam a um boi e o drama vivido por ele ainda criança são impactantes, o que acaba deixando a trama envolvendo o crime e a investigação em segundo plano. Neste ponto, roteiro é um tanto confuso e irregular, o que contribuiu em tornar o longa cansativo em alguns momentos, na minha opinião. Também achei que alguns personagens tinham potencial pra serem melhor desenvolvidos dentro da história (Diederik, por exemplo), mas mesmo assim o saldo é positivo e o filme tem seu efeito nos nervos do espectador.
Você Está Sozinha?
3.1 28Merece créditos pela boa atuação da protagonista, pela presença de Dennis Quaid e Blythe Danner (então bem mais jovem e idêntica à Gwyneth Paltrow, sua filha na vida real) e por fugir de alguns clichês na sua meia hora final. Outro fato que me chamou a atenção é a trama envolvendo babás sendo perseguidas por algum elemento ameaçador no fim dos anos 70, assim como ocorreu em outros longas da mesma época tais como Mensageiro da Morte e Halloween.
Desconfiava do pai, do ex da garota e de seu professor, então o fato de Phil Lawver ter se revelado o estuprador não foi tão previsível assim.
Mas achei este telefilme apenas razoável, cansativo de se assistir e com um desfecho que deixou a desejar.
Apesar do lance da câmera fotográfica flagrando Phil, o que foi até criativo pra época.