Jeffrey Dahmer com suas 15 sentenças de prisão perpétua desperdiçadas, já que foi morto na cadeia, e estes dois assassinos desgraçados soltos vivendo suas vidas normalmente. Uma prisão perpétua pra cada um já tava de muito bom tamanho, mas aqui é um paiseco de quinta onde o crime compensa. Não tem como não se revoltar com essa docussérie (produzida com excelência, triste e esclarecedora), aplaudir a força da Glória Perez e se emocionar. É o retrato da crueldade humana e da impunidade.
Crueldade dos dois psicopatas, da imprensa explorando o suposto romance à exaustão, do povo agarrando os globais no velório da Dani, da (in)justiça brasileira. Uma mãe incapaz de viver o luto de sua filha em paz porque um infeliz ameaça violar o túmulo e roubar o cadáver. O GdP recebendo dezenas de cartas na prisão e sendo pedido em casamento por um bando de gente sem noção. Pessoas que o defendem hoje em dia. A maldade em todos os níveis possíveis.
Sinceramente, espero que eles paguem ainda nessa vida por todo o mal que causaram. Aliás, muito me admira que diante de um caso tão conhecido como esse, alguém não tenha feito justiça com as próprias mãos...
Minissérie brilhante sob diversos aspectos e um dos melhores produtos da Globo nos últimos anos. Esse formato, que já rendeu filmes memoráveis como Crash e Magnólia, casou perfeitamente com o texto de Manuela Dias e os questionamentos nele presentes. O que é justiça e o que caracteriza vingança?! Como superar todo o sofrimento e ir de encontro ao perdão?! Até que ponto podemos julgar o próximo, se não suportamos o dedo apontado em nossa direção?! Como admirador desse recurso narrativo, foi fascinante cada vez que uma mesma sequência era reapresentada sob um ângulo diferente alguns episódios depois, através de outro personagem a assumir seu protagonismo. As interpretações variam de muito boas, excelentes ou Adriana Esteves, rs. É chover no molhado dizer que ela é uma das melhores atrizes desse país e seu trabalho como Fátima só confirma isso, tamanho show de versatilidade e entrega. Leandra Leal também tava inspiradíssima no papel de Kellen, a bagaceira que amamos/odiamos e, devo admitir, nunca tinha visto o Jesuíta Barbosa tão bem (não acho ele essa Coca-Cola toda, mas aqui me surpreendeu). Emocionante, atual, forte, magistralmente executada e inesquecível.
Angela era apaixonada por Jordan Catalano, Brian era apaixonado por Angela, Delia era a fim de Brian e até a irmã caçula de Angela tinha um crush pelo vizinho. Com tantos desencontros e desdobramentos amorosos, eis que Minha Vida de Cão foi cancelada depois de 19 episódios, com Angela finalmente vendo Brian com outros olhos e prestes a perceber o quão vazio era Jordan... OK, eu aceito esse (não) desfecho.
Série gostosa de se assistir, personagens bem carismáticos e muita, muita nostalgia... De fato, tinha muito mais a oferecer ao público jovem do que as Barrados no Baile e Melroses da vida, com suas várias temporadas sobre azaração de uma galera bonitinha. Alcoolismo, envolvimento com drogas, violência doméstica, homossexualidade, crise conjugal, bullying, conflito de gerações e tantas outras temáticas que, com mais episódios e ao menos outra temporada, seriam melhor exploradas.
Confesso que, apesar de Rayanne ter sido FDP com a Angela, gostava do jeito dela. Mas a amizade entre ambas não parecia verdadeira desde o início e sim algo de momento, oportuno, ao contrário dos laços entre a protagonista e Sharon, ainda que abalados, o que se confirmaria com o passar do tempo.
Minha Vida de Cão lança um olhar autêntico, ainda que por vezes ingênuo, sobre a adolescência dos 90's. Na verdade, vale pra qualquer década pois crescer é quase sempre doloroso... Lembrando que Claire Danes tá maravilhosa de cabelo vermelho, incrível enquanto ele vai desbotando (rs) e ganhou um merecido Globo de Ouro em 1995 por sua atuação.
É chover no molhado comentar sobre uma das séries mais aclamadas da história, ainda mais tanto tempo após seu término. Comprei o box completo em DVD há dois anos e só em 2018, com o 10º aniversário da estreia na TV, tomei vergonha na cara e resolvi assisti-la até o seu genial fim... Se bateu o arrependimento de não ter acompanhado desde que foi lançada?! Claro, mas antes tarde do que nunca. Até porque Breaking Bad é um produto que não vai envelhecer com facilidade e daqui a décadas ainda será reverenciado como um marco. Esta última temporada é o ápice, levando vantagem sobre a quarta (que já era de cair o queixo), devido ao roteiro repleto de reviravoltas inacreditáveis, atuações de primeiríssima categoria e ritmo eletrizante.
O que foi aquele episódio do roubo do trem com Metilamina?! Um dos mais enervantes de toda a série. Na verdade, é eletrizante como pouca coisa que eu tenha visto até hoje, seja em cinema ou televisão.
Bryan Cranston é, de fato, um rei. E Walter White, de professor pacato e exemplar pai de família a um dos maiores bandidões já vistos na telinha, só poderia ser interpretado por ele. Assim como Aaron Paul é Pinkman e ponto. Aliás, toda a raiva que senti pelo parceiro de Heisenberg foi diluindo-se aos poucos da temporada anterior até aqui.
E não teve como não vibrar freneticamente por ele ter sobrevivido ao massacre na Series Finale.
Com Breaking Bad chegamos àquela inevitável conclusão que, na realidade, é algo que sempre soubemos: o crime não compensa. Ao contrário dos 62 episódios magistralmente executados por Vince Gilligan e companhia, pois estes compensam cada minuto do seu tempo.
Essa quarta temporada é genial, a melhor até agora. É tanta reviravolta, violência, manipulação, tensão e sequências antológicas que só resta ao espectador aceitar que Breaking Bad é, de fato, uma das melhores séries já produzidas, melhorando a cada episódio. Diria também que essa Season Finale é uma das mais impactantes de que se têm notícia.
JAMAIS vou esquecer do sininho do Salamanca e do Gus Fring esbanjando estilo até na hora de morrer. Parecia até um ciborgue!
Continuo defendendo a Skyler e gostei do destaque que a Marie teve aqui, com suas neuroses e cleptomania. Anna Gunn e Betsy Brandt são duas ótimas atrizes pouco valorizadas no universo de BrBa, na minha opinião. Jesse Pinkman é um personagem bem complexo, capaz de despertar raiva a cada equívoco e compaixão pela dor e humanidade que Aaron Paul imprime a ele. E o que dizer da casa do viciado/criminoso com aquele mundaréu de gente?! Certeza que Aronofsky utilizou tal cenário como inspiração para seu controverso filme Mãe! Hahaha. O humor negro deu as caras em meio a todas as qualidades e surpresas já citadas. Degustando a saga de Walter Heisenberg White aos poucos, convicto de que não me decepcionarei com o desfecho.
Achei o episódio da mosca sensacional, pois é o que melhor sintetiza o que foi esta terceira temporada: a crise moral de Walter White ao sentir-se responsável por todo o caos ao redor em contraponto ao orgulho que passa a sentir pela droga pura que produz. Isso sem contar que rolou uma identificação imediata, já que sou desses que vão até as últimas consequências quando surge algum inseto indesejado, hahaha. Não entendo porque as pessoas detestam tanto a Skyler, ainda mais quando temos um Jesse Pinkman metendo os pés pelas mãos episódio sim, episódio também. As atitudes desse personagem me tiram do sério na maior parte do tempo!
Quanto à ex-esposa do protagonista, foi interessante esse arco no qual ela acaba se rendendo à ilegalidade e associando-se a Walter no esquema de lavagem de dinheiro. Apesar de tudo, ainda acho ela mais sensata do que WW e Pinkman juntos.
Saul continua engraçadinho, apesar de irritante. Os últimos dois capítulos são eletrizantes e só reforçam o quanto a série é bem dirigida e inteligente!
Assim como foi tenso ao extremo o ataque ao Hank, o amputado reconhecendo Heisenberg no hospital, além de outras sequências memoráveis desta temporada de BrBa.
A dificuldade em me apegar à séries fez com que eu assistisse à segunda temporada recém agora, anos após ter visto a primeira (aproveitando a ocasião dos 10 anos de estreia do piloto). Achei ainda melhor e com um ótimo desenvolvimento, apesar de lenta em alguns episódios. Na verdade, gosto do contraste entre a vida familiar de Walt com sua ascensão no mundo do tráfico e essa é a grande sacada de BrBa. Sem contar que vários momentos antológicos do programa estão nesta temporada...
Como esquecer da participação de Danny Trejo na pele (e cabeça) do informante Tortuga naquele episódio chocante?! Como não lembrar de Jesse e o menino com pais viciados?! E o que dizer do inesperado desastre aéreo da Season Finale?!
Ainda não posso afirmar que Breaking Bad é uma das melhores séries já produzidas, mas tendo em vista a evolução dela a cada capítulo, é bastante provável que eu concorde com os fanáticos de plantão daqui mais algum tempo... E não vou esperar anos até ver o resto! Rumo à terceira, é assim que fala?!
E quanto ao Saul Goodman, ele até tem algumas tiradas legais, mas ainda não vi nada que justifique o personagem ter sua própria série atualmente. Espero que o advogado picareta me surpreenda!
Um fenômeno justificável. Eis que, diante de tantas séries pretensiosas, surge uma que cativa o espectador pela nostalgia da mais saudosa das décadas. E como se não bastasse, Stranger Things parece ter sido produzida naquela época: da caracterização dos personagens aos sintetizadores em profusão na trilha sonora, tudo funciona em harmonia para te transportar até o ano de 1983. Foi amor à primeira tomada, com aquele céu estrelado digno da cena de abertura de todo filme B oitentista que se preze. A química do elenco mirim é incrível, mas o destaque fica por conta da revelação Millie Bobby Brown. Que garota sensacional! Finn Wolfhard e Gaten Matarazzo também tem muito futuro, e eu espero que essa criançada-prodígio não se perca no meio do caminho. Muito bom ver uma atriz maravilhosa como a Winona Ryder dando a volta por cima e totalmente imersa na pele da mãe aflita Joyce. É divertidíssimo captar as referências aqui e ali, bem como relembrar infância e pré-adolescência à base de muitos filmes que, de certa forma, foram homenageados por ST carinhosa e respeitosamente. Dois sentimentos de quem nasceu nos anos 80: gratidão pelos oito episódios e ansiedade pelos próximos!
Obviamente não é uma série imperdível, porém não acho uma total perda de tempo. A segunda temporada foi um pouco superior à primeira, mas derrapou nos últimos episódios até a revelação do assassino.
OK, Kieran era o psicopata e isso foi previsível, mas tinham sobrado tão poucos personagens relevantes que deu pra perdoar. Ou pelo menos pra encarar como uma homenagem ao longa de 1996, onde o namorado Billy era um dos serial killers mascarados.
Muitos foram os momentos marcantes desse ano, as referências estão por toda a parte e as mortes tornaram-se ainda mais violentas. Foi bacana o fato de cada episódio trazer o título de algum terror do passado, por mais que não tivesse muito a ver com o filme em questão e remetesse a algum outro, rs.
Impossível não lembrar do clássico Carrie, a Estranha na sequência em que Brooke leva um banho de sangue com a queda do cadáver de Jake.
Scream é assim mesmo: alterna momentos que satisfazem a memória afetiva de todo fã do gênero com outros, forçados e desnecessários, mas nunca deixa de ser uma produção carismática capaz de prender a atenção. As atuações seguem medianas, mas Willa Fitzgerald até que deu uma evoluída... No aguardo do especial de Halloween e esperando que este me surpreenda de alguma forma.
No geral, curti bastante essa primeira temporada. Claro que alguns episódios foram pura enrolação, mas tudo foi perfeitamente aceitável dentro da trama.
Como naqueles episódios onde o tal malware e a chantagem dos carinhas com o prefeito pai da Brooke eram o foco, e não os assassinatos.
Achei Scream divertida, despretensiosa, nostálgica e respeitosa com relação a sua fonte de inspiração. Não precisou copiar a quadrilogia Pânico em todos os quesitos, mas soube se aproveitar de seus conceitos, regras de sobrevivência e metalinguagem com uma nova roupagem. E por mais que o elenco seja fraco e a protagonista um tanto inexpressiva, há carisma em vários personagens sim! Noah é ótimo, suas tiradas são as melhores e fica até difícil para o espectador não se identificar com ele. Gostei da Audrey, do Seth e da Brooke também (por mais canastrona que a atriz seja, hahaha). Achei bacaninha a trilha sonora e a forma como ela foi apresentada durante a série. Adorei e até me surpreendi com a revelação do Ghostface...
Se nos filmes seria incoerente a Gale ser a assassina, aqui pelo menos podemos ter uma Piper psicótica... Espero que esclareçam o nível de envolvimento da Audrey nos crimes de forma satisfatória.
Comecei a assistir à segunda temporada com uma certa expectativa após ter sido fisgado pela primeira e a impressão foi essa: mesmo que a série tenha perdido um pouco de seu brilho nos episódios subsequentes à resolução do assassinato de Laura Palmer, era muito tarde pra me decepcionar. Eu já tava familiarizado com os personagens centrais e pude me divertir com as várias participações especiais, assim como me agradaram algumas (não todas) tramas paralelas. Quase como uma novela que você gosta de acompanhar, mas nem tudo ali mantém seu interesse. As atuações de Lara Flynn Boyle (Donna) e Ray Wise (Leland) se destacaram bastante.
Confesso ter rido muito da Nadine, surtada e dona de uma força descomunal, mesmo tendo estranhado de início. A revelação de que o Sr. Tojamura era na verdade Catherine foi um tanto previsível, mas nem por isso esta subtrama deixou de ser boa. Quanto ao desfecho, bem... é Lynch puro, enigmático, repleto de surrealismo e contrastes! Dimensões paralelas e possessões, amor e medo, cafés e rosquinhas, anões e gigantes... Seria aquela sala vermelha um purgatório?! Provavelmente não, mas a intenção é justamente essa, a de viajar através do universo criado pelo mais 'viajado' cineasta do mundo e também por Mark Frost.
Ok, já preciso ver a série novamente, mas vou deixar chegar 2016, antes da estréia da terceira temporada. Definitivamente, Twin Peaks é um chiclete a ser adorado ao longo dos anos e que deve ser apreciado pela obra influente que se tornou.
Realmente uma série e tanto! Intrigante, divertida, repleta de personagens cativantes, um humor singular e aquele mistério que paira no ar e te prende, mesmo não sendo uma obra eletrizante (os primeiros episódios são até um tanto parados, mas igualmente eficientes em envolver o espectador). Agente Dale Cooper, Audrey Horne e o policial Andy são alguns dos personagens mais emblemáticos e marcantes. Piper Laurie também rende uma ótima megera, sua Catherine Martell. A narrativa muitas vezes se assemelha à de uma novela e acabou me ganhando, além do que a fotografia e o charme nostálgico das produções do início da década de 90 contribuem em tornar Twin Peaks o clássico da TV que muitos reverenciam ao longo dos anos. Portanto, um clássico justificável e digno de tal atribuição, na minha opinião. Rumo à segunda temporada e que 2016 venha em grande estilo... Curiosíssimo desde já!
Apesar de forçar a barra em determinados momentos, especialmente nos primeiros episódios, manteve-se tão boa quanto a primeira temporada. De fato, Carrie e Brody são dois dos personagens mais bem construídos dos últimos anos, o roteiro continuou surpreendendo a cada novo capítulo e as tramas paralelas também não deixaram o ritmo cair.
O acidente provocado por Finn e Dana deu um ar novelesco à série, bem como o relacionamento entre os protagonistas foi mais bem explorado. E que Season Finale foi essa?! A morte de Abu Nazir era só o começo, e aquela explosão que acabou com boa parte da CIA e do núcleo político da série foi uma corajosa surpresa...
Com mais ação e intrigas políticas, focando menos nos transtornos psicológicos da protagonista, mas mantendo-se como uma das melhores séries atuais. E quanto a Claire Danes, como não amar a atriz e surtar junto com a sua personagem?! Excelente!
Temporada mais fraca que as anteriores, porém ainda boa. Alternou episódios de puro tédio e enrolação com outros quase tão impactantes quanto os melhores da segunda temporada (insuperável!). Em alguns momentos você se pega acompanhando a série apenas por estar irremediavelmente familiarizado aos personagens e à trama, mas sempre com aquela sensação de que The Walking Dead necessita urgentemente se reinventar e parar de andar tanto em círculos.
O início envolvendo a epidemia de gripe suína dentro da prisão deu uma quebrada no ritmo, mas a série se recuperou bem com os episódios que se seguiram graças ao retorno do Governador, a morte de Hershel e a Lizzie psicopata matando a irmã.
A Season Finale foi bacana, mas nada espetacular. O elenco tá atuando cada vez melhor e a maquiagem continua linda! Resumindo: TWD é TWD e que venha a próxima temporada!
Foi um bom início. Os ótimos Bryan Cranston e Aaron Paul cativam logo de cara, a série prende a atenção e mescla muito bem o drama, a ação e o humor (geralmente negro). Os melhores momentos envolvem Walter White saindo da zona de conforto e aprendendo a lidar com perigosos traficantes, como no primeiro e no sexto episódio, mas a tal genialidade que fez a fama de BrBa certamente tá reservada para as temporadas seguintes. Rumo à segunda!
Também achei o mais fraco entre os websódios, mas vale a pena assistir pela atuação de Ashley Bell que se destaca bastante, assim como a ligação com a primeira temporada e o comportamento ambíguo da médica...
A certa altura da temporada, você se pega compreendendo as motivações de Brody em se tornar um terrorista em busca de justiça, ainda mais com uma CIA tão falha e líderes políticos tão covardes, incapazes de assumir seus equívocos. Se isso não é o extremo oposto do patriotismo exacerbado dos americanos que costumamos ver na tela, então não saberia dizer o que é...
E o que falar da atuação de Claire Danes?! Maravilhosa, intensa e cativante, no mínimo. A atriz merece todo o reconhecimento que teve e tá tendo com essa série que não apela para cenas de ação gratuitas e maniqueísmo pra ser dinâmica. Season finale bastante dramática...
Não manteve a qualidade da (ótima) primeira temporada, e isso é um fato. Foram muitos personagens novos e que aparentavam ter mais importância do que na realidade tinham.
Como Kara, mãe de Emily/Amanda, que parecia ter sido a grande surpresa da season finale anterior, mas durou poucos episódios sem mostrar a que veio.
Acabou se desviando da dinâmica anteriormente mostrada na série com Emily se vingando de uma pessoa por episódio, pra dar lugar a negociações empresariais intermináveis, programas de computador, conspirações terroristas e uma bela barriga, digna da novela que Revenge se tornou. Mas é aquela velha história: surpreenda com um grand finale e você ganhará a audiência.
Temporada inferior à segunda, mas não entendi tantos comentários negativos como se a série tivesse perdido completamente o rumo. Claro que tem seus pontos negativos...
Um vilão que usa tapa-olho, o outro que tem uma faca acoplada ao braço amputado... Interessante também o reaparecimento de personagens da primeira temporada, como o próprio Merle e o Morgan.
E por falar em vilão, excelente a atuação de David Morrissey como o 'Governador' e também a forma como abordaram as escolhas equivocadas dos personagens e suas consequências. A maquiagem dos errantes como sempre dispensa comentários e os diálogos continuam afiados.
'Eu disse que você ia fazer isso. Agora você irá morrer... e irá se transformar. E vai arrancar a carne dos ossos dela. Na vida de agora, é matar ou morrer... ou morrer e matar.'
Gostei bastante, comecei a assistir única e exclusivamente pelo elenco e me deparei com uma ótima trama. Achei o assassino um tanto previsível, mas suas motivações me surpreenderam sim. Ísis Valverde, Marcos Palmeira e João Miguel tiveram excelentes atuações e a produção foi bastante caprichada e instigante. Mas com relação à Globo errar em novela, que emissora então que acerta nesse departamento?! O SBT?! A Record?! Enfim, valeu a pena assistir.
Assisti outro dia na VH1 e nem imaginava que haviam cadastrado por aqui. Enfim, é sempre bom pra quem é fã desde essa época ver o humor impagável do Chris Martin e os maiores hits da banda até o lançamento do X&Y (que se encontrava em um meio-termo entre a banda intimista e a que lota estádios atualmente). Fix You encerrando lindamente o programa e sendo declarada a mais importante canção da banda até então!
Já eu discordo de boa parte das opiniões: a temporada começa tão bizarra que fica difícil de digerir e principalmente de seguir assistindo, mas nos últimos episódios você já tá tão habituado com as estranhezas da série que ela acaba fluindo, principalmente no que diz respeito à convivência natural e harmônica (mas nem tanto), entre vivos e mortos.
Os episódios de Halloween foram bacanas, salvo o fato de terem matado Addie, a melhor personagem da série, e ela não ter voltado.
Confesso que por toda a badalação em torno de AHS eu esperava mais, e com certeza a abertura consegue ser bem mais intrigante que a série em si. Atuações bastante competentes de Jessica Lange, Zachary Quinto e Evan Peters, em uma trama que alterna momentos irritantes e forçados, com outros bastante originais e surpreendentes.
Interessante e bizarro o fato de que Vivien tenha engravidado de gêmeos de pais diferentes, um vivo e outro não. Aliás, esses fantasmas da série tem uma vida sexual bem mais ativa que os vivos. Bastante invejável, eu diria. :B
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
4.4 415Jeffrey Dahmer com suas 15 sentenças de prisão perpétua desperdiçadas, já que foi morto na cadeia, e estes dois assassinos desgraçados soltos vivendo suas vidas normalmente. Uma prisão perpétua pra cada um já tava de muito bom tamanho, mas aqui é um paiseco de quinta onde o crime compensa. Não tem como não se revoltar com essa docussérie (produzida com excelência, triste e esclarecedora), aplaudir a força da Glória Perez e se emocionar. É o retrato da crueldade humana e da impunidade.
Crueldade dos dois psicopatas, da imprensa explorando o suposto romance à exaustão, do povo agarrando os globais no velório da Dani, da (in)justiça brasileira. Uma mãe incapaz de viver o luto de sua filha em paz porque um infeliz ameaça violar o túmulo e roubar o cadáver. O GdP recebendo dezenas de cartas na prisão e sendo pedido em casamento por um bando de gente sem noção. Pessoas que o defendem hoje em dia. A maldade em todos os níveis possíveis.
Sinceramente, espero que eles paguem ainda nessa vida por todo o mal que causaram. Aliás, muito me admira que diante de um caso tão conhecido como esse, alguém não tenha feito justiça com as próprias mãos...
Justiça (1ª Temporada)
4.3 319Minissérie brilhante sob diversos aspectos e um dos melhores produtos da Globo nos últimos anos. Esse formato, que já rendeu filmes memoráveis como Crash e Magnólia, casou perfeitamente com o texto de Manuela Dias e os questionamentos nele presentes. O que é justiça e o que caracteriza vingança?! Como superar todo o sofrimento e ir de encontro ao perdão?! Até que ponto podemos julgar o próximo, se não suportamos o dedo apontado em nossa direção?! Como admirador desse recurso narrativo, foi fascinante cada vez que uma mesma sequência era reapresentada sob um ângulo diferente alguns episódios depois, através de outro personagem a assumir seu protagonismo. As interpretações variam de muito boas, excelentes ou Adriana Esteves, rs. É chover no molhado dizer que ela é uma das melhores atrizes desse país e seu trabalho como Fátima só confirma isso, tamanho show de versatilidade e entrega. Leandra Leal também tava inspiradíssima no papel de Kellen, a bagaceira que amamos/odiamos e, devo admitir, nunca tinha visto o Jesuíta Barbosa tão bem (não acho ele essa Coca-Cola toda, mas aqui me surpreendeu). Emocionante, atual, forte, magistralmente executada e inesquecível.
Minha Vida de Cão
4.5 161Podiam mesmo fazer um revival com o elenco original, já que é uma série bastante cultuada (e injustiçada).
Angela era apaixonada por Jordan Catalano, Brian era apaixonado por Angela, Delia era a fim de Brian e até a irmã caçula de Angela tinha um crush pelo vizinho. Com tantos desencontros e desdobramentos amorosos, eis que Minha Vida de Cão foi cancelada depois de 19 episódios, com Angela finalmente vendo Brian com outros olhos e prestes a perceber o quão vazio era Jordan... OK, eu aceito esse (não) desfecho.
Série gostosa de se assistir, personagens bem carismáticos e muita, muita nostalgia... De fato, tinha muito mais a oferecer ao público jovem do que as Barrados no Baile e Melroses da vida, com suas várias temporadas sobre azaração de uma galera bonitinha. Alcoolismo, envolvimento com drogas, violência doméstica, homossexualidade, crise conjugal, bullying, conflito de gerações e tantas outras temáticas que, com mais episódios e ao menos outra temporada, seriam melhor exploradas.
Confesso que, apesar de Rayanne ter sido FDP com a Angela, gostava do jeito dela. Mas a amizade entre ambas não parecia verdadeira desde o início e sim algo de momento, oportuno, ao contrário dos laços entre a protagonista e Sharon, ainda que abalados, o que se confirmaria com o passar do tempo.
Minha Vida de Cão lança um olhar autêntico, ainda que por vezes ingênuo, sobre a adolescência dos 90's. Na verdade, vale pra qualquer década pois crescer é quase sempre doloroso... Lembrando que Claire Danes tá maravilhosa de cabelo vermelho, incrível enquanto ele vai desbotando (rs) e ganhou um merecido Globo de Ouro em 1995 por sua atuação.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraÉ chover no molhado comentar sobre uma das séries mais aclamadas da história, ainda mais tanto tempo após seu término. Comprei o box completo em DVD há dois anos e só em 2018, com o 10º aniversário da estreia na TV, tomei vergonha na cara e resolvi assisti-la até o seu genial fim... Se bateu o arrependimento de não ter acompanhado desde que foi lançada?! Claro, mas antes tarde do que nunca. Até porque Breaking Bad é um produto que não vai envelhecer com facilidade e daqui a décadas ainda será reverenciado como um marco. Esta última temporada é o ápice, levando vantagem sobre a quarta (que já era de cair o queixo), devido ao roteiro repleto de reviravoltas inacreditáveis, atuações de primeiríssima categoria e ritmo eletrizante.
O que foi aquele episódio do roubo do trem com Metilamina?! Um dos mais enervantes de toda a série. Na verdade, é eletrizante como pouca coisa que eu tenha visto até hoje, seja em cinema ou televisão.
Bryan Cranston é, de fato, um rei. E Walter White, de professor pacato e exemplar pai de família a um dos maiores bandidões já vistos na telinha, só poderia ser interpretado por ele. Assim como Aaron Paul é Pinkman e ponto. Aliás, toda a raiva que senti pelo parceiro de Heisenberg foi diluindo-se aos poucos da temporada anterior até aqui.
E não teve como não vibrar freneticamente por ele ter sobrevivido ao massacre na Series Finale.
Com Breaking Bad chegamos àquela inevitável conclusão que, na realidade, é algo que sempre soubemos: o crime não compensa. Ao contrário dos 62 episódios magistralmente executados por Vince Gilligan e companhia, pois estes compensam cada minuto do seu tempo.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraEssa quarta temporada é genial, a melhor até agora. É tanta reviravolta, violência, manipulação, tensão e sequências antológicas que só resta ao espectador aceitar que Breaking Bad é, de fato, uma das melhores séries já produzidas, melhorando a cada episódio. Diria também que essa Season Finale é uma das mais impactantes de que se têm notícia.
JAMAIS vou esquecer do sininho do Salamanca e do Gus Fring esbanjando estilo até na hora de morrer. Parecia até um ciborgue!
Continuo defendendo a Skyler e gostei do destaque que a Marie teve aqui, com suas neuroses e cleptomania. Anna Gunn e Betsy Brandt são duas ótimas atrizes pouco valorizadas no universo de BrBa, na minha opinião. Jesse Pinkman é um personagem bem complexo, capaz de despertar raiva a cada equívoco e compaixão pela dor e humanidade que Aaron Paul imprime a ele. E o que dizer da casa do viciado/criminoso com aquele mundaréu de gente?! Certeza que Aronofsky utilizou tal cenário como inspiração para seu controverso filme Mãe! Hahaha. O humor negro deu as caras em meio a todas as qualidades e surpresas já citadas. Degustando a saga de Walter Heisenberg White aos poucos, convicto de que não me decepcionarei com o desfecho.
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 838Achei o episódio da mosca sensacional, pois é o que melhor sintetiza o que foi esta terceira temporada: a crise moral de Walter White ao sentir-se responsável por todo o caos ao redor em contraponto ao orgulho que passa a sentir pela droga pura que produz. Isso sem contar que rolou uma identificação imediata, já que sou desses que vão até as últimas consequências quando surge algum inseto indesejado, hahaha. Não entendo porque as pessoas detestam tanto a Skyler, ainda mais quando temos um Jesse Pinkman metendo os pés pelas mãos episódio sim, episódio também. As atitudes desse personagem me tiram do sério na maior parte do tempo!
Quanto à ex-esposa do protagonista, foi interessante esse arco no qual ela acaba se rendendo à ilegalidade e associando-se a Walter no esquema de lavagem de dinheiro. Apesar de tudo, ainda acho ela mais sensata do que WW e Pinkman juntos.
Saul continua engraçadinho, apesar de irritante. Os últimos dois capítulos são eletrizantes e só reforçam o quanto a série é bem dirigida e inteligente!
Assim como foi tenso ao extremo o ataque ao Hank, o amputado reconhecendo Heisenberg no hospital, além de outras sequências memoráveis desta temporada de BrBa.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 774A dificuldade em me apegar à séries fez com que eu assistisse à segunda temporada recém agora, anos após ter visto a primeira (aproveitando a ocasião dos 10 anos de estreia do piloto). Achei ainda melhor e com um ótimo desenvolvimento, apesar de lenta em alguns episódios. Na verdade, gosto do contraste entre a vida familiar de Walt com sua ascensão no mundo do tráfico e essa é a grande sacada de BrBa. Sem contar que vários momentos antológicos do programa estão nesta temporada...
Como esquecer da participação de Danny Trejo na pele (e cabeça) do informante Tortuga naquele episódio chocante?! Como não lembrar de Jesse e o menino com pais viciados?! E o que dizer do inesperado desastre aéreo da Season Finale?!
Ainda não posso afirmar que Breaking Bad é uma das melhores séries já produzidas, mas tendo em vista a evolução dela a cada capítulo, é bastante provável que eu concorde com os fanáticos de plantão daqui mais algum tempo... E não vou esperar anos até ver o resto! Rumo à terceira, é assim que fala?!
Sem a Jane, felizmente.
E quanto ao Saul Goodman, ele até tem algumas tiradas legais, mas ainda não vi nada que justifique o personagem ter sua própria série atualmente. Espero que o advogado picareta me surpreenda!
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraUm fenômeno justificável. Eis que, diante de tantas séries pretensiosas, surge uma que cativa o espectador pela nostalgia da mais saudosa das décadas. E como se não bastasse, Stranger Things parece ter sido produzida naquela época: da caracterização dos personagens aos sintetizadores em profusão na trilha sonora, tudo funciona em harmonia para te transportar até o ano de 1983. Foi amor à primeira tomada, com aquele céu estrelado digno da cena de abertura de todo filme B oitentista que se preze. A química do elenco mirim é incrível, mas o destaque fica por conta da revelação Millie Bobby Brown. Que garota sensacional! Finn Wolfhard e Gaten Matarazzo também tem muito futuro, e eu espero que essa criançada-prodígio não se perca no meio do caminho. Muito bom ver uma atriz maravilhosa como a Winona Ryder dando a volta por cima e totalmente imersa na pele da mãe aflita Joyce. É divertidíssimo captar as referências aqui e ali, bem como relembrar infância e pré-adolescência à base de muitos filmes que, de certa forma, foram homenageados por ST carinhosa e respeitosamente. Dois sentimentos de quem nasceu nos anos 80: gratidão pelos oito episódios e ansiedade pelos próximos!
Pânico (2ª Temporada)
3.6 538Obviamente não é uma série imperdível, porém não acho uma total perda de tempo. A segunda temporada foi um pouco superior à primeira, mas derrapou nos últimos episódios até a revelação do assassino.
OK, Kieran era o psicopata e isso foi previsível, mas tinham sobrado tão poucos personagens relevantes que deu pra perdoar. Ou pelo menos pra encarar como uma homenagem ao longa de 1996, onde o namorado Billy era um dos serial killers mascarados.
Muitos foram os momentos marcantes desse ano, as referências estão por toda a parte e as mortes tornaram-se ainda mais violentas. Foi bacana o fato de cada episódio trazer o título de algum terror do passado, por mais que não tivesse muito a ver com o filme em questão e remetesse a algum outro, rs.
Impossível não lembrar do clássico Carrie, a Estranha na sequência em que Brooke leva um banho de sangue com a queda do cadáver de Jake.
Scream é assim mesmo: alterna momentos que satisfazem a memória afetiva de todo fã do gênero com outros, forçados e desnecessários, mas nunca deixa de ser uma produção carismática capaz de prender a atenção. As atuações seguem medianas, mas Willa Fitzgerald até que deu uma evoluída... No aguardo do especial de Halloween e esperando que este me surpreenda de alguma forma.
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759No geral, curti bastante essa primeira temporada. Claro que alguns episódios foram pura enrolação, mas tudo foi perfeitamente aceitável dentro da trama.
Como naqueles episódios onde o tal malware e a chantagem dos carinhas com o prefeito pai da Brooke eram o foco, e não os assassinatos.
Achei Scream divertida, despretensiosa, nostálgica e respeitosa com relação a sua fonte de inspiração. Não precisou copiar a quadrilogia Pânico em todos os quesitos, mas soube se aproveitar de seus conceitos, regras de sobrevivência e metalinguagem com uma nova roupagem. E por mais que o elenco seja fraco e a protagonista um tanto inexpressiva, há carisma em vários personagens sim! Noah é ótimo, suas tiradas são as melhores e fica até difícil para o espectador não se identificar com ele. Gostei da Audrey, do Seth e da Brooke também (por mais canastrona que a atriz seja, hahaha). Achei bacaninha a trilha sonora e a forma como ela foi apresentada durante a série. Adorei e até me surpreendi com a revelação do Ghostface...
Se nos filmes seria incoerente a Gale ser a assassina, aqui pelo menos podemos ter uma Piper psicótica... Espero que esclareçam o nível de envolvimento da Audrey nos crimes de forma satisfatória.
Pode vir, segunda temporada!
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista Agora'I'll see you again in "26" years. Meanwhile'?! Espero não ter que esperar mais um ano...
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 52224 de fevereiro, Twin Peaks Day e aniversário da morte de Laura Palmer. <3
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299Comecei a assistir à segunda temporada com uma certa expectativa após ter sido fisgado pela primeira e a impressão foi essa: mesmo que a série tenha perdido um pouco de seu brilho nos episódios subsequentes à resolução do assassinato de Laura Palmer, era muito tarde pra me decepcionar. Eu já tava familiarizado com os personagens centrais e pude me divertir com as várias participações especiais, assim como me agradaram algumas (não todas) tramas paralelas. Quase como uma novela que você gosta de acompanhar, mas nem tudo ali mantém seu interesse. As atuações de Lara Flynn Boyle (Donna) e Ray Wise (Leland) se destacaram bastante.
Confesso ter rido muito da Nadine, surtada e dona de uma força descomunal, mesmo tendo estranhado de início. A revelação de que o Sr. Tojamura era na verdade Catherine foi um tanto previsível, mas nem por isso esta subtrama deixou de ser boa. Quanto ao desfecho, bem... é Lynch puro, enigmático, repleto de surrealismo e contrastes! Dimensões paralelas e possessões, amor e medo, cafés e rosquinhas, anões e gigantes... Seria aquela sala vermelha um purgatório?! Provavelmente não, mas a intenção é justamente essa, a de viajar através do universo criado pelo mais 'viajado' cineasta do mundo e também por Mark Frost.
Ok, já preciso ver a série novamente, mas vou deixar chegar 2016, antes da estréia da terceira temporada. Definitivamente, Twin Peaks é um chiclete a ser adorado ao longo dos anos e que deve ser apreciado pela obra influente que se tornou.
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 522Realmente uma série e tanto! Intrigante, divertida, repleta de personagens cativantes, um humor singular e aquele mistério que paira no ar e te prende, mesmo não sendo uma obra eletrizante (os primeiros episódios são até um tanto parados, mas igualmente eficientes em envolver o espectador). Agente Dale Cooper, Audrey Horne e o policial Andy são alguns dos personagens mais emblemáticos e marcantes. Piper Laurie também rende uma ótima megera, sua Catherine Martell. A narrativa muitas vezes se assemelha à de uma novela e acabou me ganhando, além do que a fotografia e o charme nostálgico das produções do início da década de 90 contribuem em tornar Twin Peaks o clássico da TV que muitos reverenciam ao longo dos anos. Portanto, um clássico justificável e digno de tal atribuição, na minha opinião. Rumo à segunda temporada e que 2016 venha em grande estilo... Curiosíssimo desde já!
Homeland: Segurança Nacional (2ª Temporada)
4.5 525 Assista AgoraApesar de forçar a barra em determinados momentos, especialmente nos primeiros episódios, manteve-se tão boa quanto a primeira temporada. De fato, Carrie e Brody são dois dos personagens mais bem construídos dos últimos anos, o roteiro continuou surpreendendo a cada novo capítulo e as tramas paralelas também não deixaram o ritmo cair.
O acidente provocado por Finn e Dana deu um ar novelesco à série, bem como o relacionamento entre os protagonistas foi mais bem explorado. E que Season Finale foi essa?! A morte de Abu Nazir era só o começo, e aquela explosão que acabou com boa parte da CIA e do núcleo político da série foi uma corajosa surpresa...
Com mais ação e intrigas políticas, focando menos nos transtornos psicológicos da protagonista, mas mantendo-se como uma das melhores séries atuais. E quanto a Claire Danes, como não amar a atriz e surtar junto com a sua personagem?! Excelente!
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraTemporada mais fraca que as anteriores, porém ainda boa. Alternou episódios de puro tédio e enrolação com outros quase tão impactantes quanto os melhores da segunda temporada (insuperável!). Em alguns momentos você se pega acompanhando a série apenas por estar irremediavelmente familiarizado aos personagens e à trama, mas sempre com aquela sensação de que The Walking Dead necessita urgentemente se reinventar e parar de andar tanto em círculos.
O início envolvendo a epidemia de gripe suína dentro da prisão deu uma quebrada no ritmo, mas a série se recuperou bem com os episódios que se seguiram graças ao retorno do Governador, a morte de Hershel e a Lizzie psicopata matando a irmã.
A Season Finale foi bacana, mas nada espetacular. O elenco tá atuando cada vez melhor e a maquiagem continua linda! Resumindo: TWD é TWD e que venha a próxima temporada!
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraFoi um bom início. Os ótimos Bryan Cranston e Aaron Paul cativam logo de cara, a série prende a atenção e mescla muito bem o drama, a ação e o humor (geralmente negro). Os melhores momentos envolvem Walter White saindo da zona de conforto e aprendendo a lidar com perigosos traficantes, como no primeiro e no sexto episódio, mas a tal genialidade que fez a fama de BrBa certamente tá reservada para as temporadas seguintes. Rumo à segunda!
The Walking Dead Webisodes: The Oath
3.7 33Também achei o mais fraco entre os websódios, mas vale a pena assistir pela atuação de Ashley Bell que se destaca bastante, assim como a ligação com a primeira temporada e o comportamento ambíguo da médica...
Homeland: Segurança Nacional (1ª Temporada)
4.4 535 Assista AgoraA série é ótima, atual, surpreendente e, acima de tudo, corajosa por ser estadunidense e não poupar os norte-americanos.
A certa altura da temporada, você se pega compreendendo as motivações de Brody em se tornar um terrorista em busca de justiça, ainda mais com uma CIA tão falha e líderes políticos tão covardes, incapazes de assumir seus equívocos. Se isso não é o extremo oposto do patriotismo exacerbado dos americanos que costumamos ver na tela, então não saberia dizer o que é...
E o que falar da atuação de Claire Danes?! Maravilhosa, intensa e cativante, no mínimo. A atriz merece todo o reconhecimento que teve e tá tendo com essa série que não apela para cenas de ação gratuitas e maniqueísmo pra ser dinâmica. Season finale bastante dramática...
Carrie em tratamento de choque e finalmente encaixando a peça que faltava sobre a relação entre Abu Nazir e Brody foi nada menos que tenso e irônico.
Rumo à segunda temporada agora!
Revenge (2ª Temporada)
4.2 649Não manteve a qualidade da (ótima) primeira temporada, e isso é um fato. Foram muitos personagens novos e que aparentavam ter mais importância do que na realidade tinham.
Como Kara, mãe de Emily/Amanda, que parecia ter sido a grande surpresa da season finale anterior, mas durou poucos episódios sem mostrar a que veio.
Acabou se desviando da dinâmica anteriormente mostrada na série com Emily se vingando de uma pessoa por episódio, pra dar lugar a negociações empresariais intermináveis, programas de computador, conspirações terroristas e uma bela barriga, digna da novela que Revenge se tornou. Mas é aquela velha história: surpreenda com um grand finale e você ganhará a audiência.
Impossível não ficar arrepiado com o último episódio da temporada, ainda mais com a revelação de Emily/Amanda diante de Jack:
- I am Amanda Clarke!
Um misto de receio e ansiedade pela terceira temporada.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KTemporada inferior à segunda, mas não entendi tantos comentários negativos como se a série tivesse perdido completamente o rumo. Claro que tem seus pontos negativos...
Um tanto desnecessárias e piegas as alucinações de Rick envolvendo a Lori após a morte dela.
Mas nada me fez desgostar da série, que continua tensa e adquiriu um tom bem mais divertido.
Um vilão que usa tapa-olho, o outro que tem uma faca acoplada ao braço amputado... Interessante também o reaparecimento de personagens da primeira temporada, como o próprio Merle e o Morgan.
E por falar em vilão, excelente a atuação de David Morrissey como o 'Governador' e também a forma como abordaram as escolhas equivocadas dos personagens e suas consequências. A maquiagem dos errantes como sempre dispensa comentários e os diálogos continuam afiados.
'Eu disse que você ia fazer isso. Agora você irá morrer... e irá se transformar. E vai arrancar a carne dos ossos dela. Na vida de agora, é matar ou morrer... ou morrer e matar.'
O Canto da Sereia
4.0 309Gostei bastante, comecei a assistir única e exclusivamente pelo elenco e me deparei com uma ótima trama. Achei o assassino um tanto previsível, mas suas motivações me surpreenderam sim. Ísis Valverde, Marcos Palmeira e João Miguel tiveram excelentes atuações e a produção foi bastante caprichada e instigante. Mas com relação à Globo errar em novela, que emissora então que acerta nesse departamento?! O SBT?! A Record?! Enfim, valeu a pena assistir.
Coldplay - VH1 Storytellers
4.4 1Assisti outro dia na VH1 e nem imaginava que haviam cadastrado por aqui. Enfim, é sempre bom pra quem é fã desde essa época ver o humor impagável do Chris Martin e os maiores hits da banda até o lançamento do X&Y (que se encontrava em um meio-termo entre a banda intimista e a que lota estádios atualmente). Fix You encerrando lindamente o programa e sendo declarada a mais importante canção da banda até então!
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KJá eu discordo de boa parte das opiniões: a temporada começa tão bizarra que fica difícil de digerir e principalmente de seguir assistindo, mas nos últimos episódios você já tá tão habituado com as estranhezas da série que ela acaba fluindo, principalmente no que diz respeito à convivência natural e harmônica (mas nem tanto), entre vivos e mortos.
Os episódios de Halloween foram bacanas, salvo o fato de terem matado Addie, a melhor personagem da série, e ela não ter voltado.
Confesso que por toda a badalação em torno de AHS eu esperava mais, e com certeza a abertura consegue ser bem mais intrigante que a série em si. Atuações bastante competentes de Jessica Lange, Zachary Quinto e Evan Peters, em uma trama que alterna momentos irritantes e forçados, com outros bastante originais e surpreendentes.
Interessante e bizarro o fato de que Vivien tenha engravidado de gêmeos de pais diferentes, um vivo e outro não. Aliás, esses fantasmas da série tem uma vida sexual bem mais ativa que os vivos. Bastante invejável, eu diria. :B