O filme tem um jeito muito amador, é notório que o orçamento foi limitado, o elenco é enxuto (provavelmente amigos) e a locação é toda na mesma casa ou na casa daquele senhorzinho no final, provavelmente locação própria do pessoal envolvido, mas uma vez que se entende isso e entra no filme, nota-se que é um entretenimento simples, descompromissado e bem divertido, o pessoal queixou-se um pouco da personagem Júlia, mas confesso que eu ri um pouco do seu alívio cômico. O que realmente me deixou um pouco incômodo foram as cenas de nudez, embora eu não seja contra nudez, e acredito que funcione de maneira poderosa em alguns casos, acho que ela é poderosa com propósito, mas neste caso foi talvez um pouco gratuita, explico: é um romance de certo modo muito leve, dócil e inocente, e se bem obviamente exista sexo e excitação nos maiores romances, não era o foco deste roteiro, não era o foco da história mostrar a conexão sexual deles, mas os sentimentos, o modo como se complementavam e melhoravam mutuamente suas vidas (e da queridíssima tia Lourdes também), eu pessoalmente (apenas opinião) acredito que poderia ter sido mais interessante uma abordagem menos explícita, poderiamos até ter um vislumbre de nudez, mas focando mais nos olhares, no sentimento, e não tanto nos corpos, já que houve inclusive um take que focava totalmente no pênis de um deles e nem viamos seus rostos (???) isso tudo talvez tenha estragado um pouquinho a experiência. Acredito que até a "explosão" da panela de pressão que estava intacta incomodou menos, mas vale a pena rsrsrs
Nossa, essa foi realmente difícil, se eu achei que a temporada anterior melhorou um pouco em comparação à 5a, essa avacalhou de vez e se tornou definitivamente a pior temporada da série. Omar voltou pra praticamente nada, seu personagem parece existir pra sofrer, algo que eu sinceramente acho que não merecia, Omar merecia ter terminado a série indo embora junto do Ander, após um desenvolvimento tão marcante da relação dos dois. Ivan, que brilhou bastante na temporada anterior, nessa ficou completamente abandonado pelo texto! Isadora manteve um pouco, mas definitivamente teve menos momentos brilhantes que a temporada anterior. Os outros personagens estão completamente rasos e pouco desenvolvidos, o texto é completamente folgado em se aprofundar mais, parecendo apenas caprichar muito na nudez, infelizmente a série não mantém 1/100 do que foi ao princípio ...
Quase bom, mas infelizmente não chega a ser. O que me deixou indignado é ver tanto capricho numa senhora super produção brasileira dos anos 60, e total descaso com o roteiro. Tudo está bom, a fotografia, os efeitos especiais, os atores, as músicas, só faltou mesmo ter um roteiro, e teria sido uma grande obra prima! Ainda assim não é de todo ruim, já que algumas cenas grandiosas valem a pena.
Tem seu valor por conta das fortes críticas ao racismo e à Inglaterra decadente de Margaret Tatcher, porém definitivamente me surpreende a indicação ao Oscar de melhor roteiro, tendo em conta que achei o roteiro extremamente ruim. A impressão que me causa é que as situações acontecem simplesmente rápido demais sem qualquer fio condutor que possa explicá-las. O relacionamento entre os dois, se bem muito chamativo e com um potencial narrativo gigantesco, simplesmente parece não se desenvolver, do nada eles simplesmente passam a estar juntos, sem explorar os sentimentos, ou a complexidade da relação, dado o complexo de superioridade de Omar. É quiçá possível perceber nas entrelinhas que Johnny suporta de tudo e faz qualquer coisa por Omar simplesmente por amor, porém novamente, isso não é nada explorado. É um filme em que as situações simplesmente acontecem aparentemente por acaso, o que causa um certo agotamento enquanto se assiste. Grande potencial, infelizmente pouco explorado!
Desde que me lembro por gente, ainda muito pequeno eu amava a franquia Indiana Jones, e vi diversas vezes os filmes ainda no formato VHS, e quando surgiu o DVD de tanto que amo, ganhei! E mais tarde comprei o box em blu ray, e ainda tenho. Indiana Jones é uma das franquias da minha vida, e os três filmes originais estão entre meus favoritos, tendo eu inclusive muita dificuldade em decidir um favorito. Em 2008 veio O Reino da Caveira de Cristal, que embora facilmente possa ter dito que era bem mais fraco que os anteriores, ainda achei sinceramente que tinha seu encanto. Confesso que estava bem preocupado com esse, com a recente aquisição pela Disney e o afastamento de Spielberg e George Lucas neste episódio e infelizmente aconteceu um pouco o que temia neste filme, que fosse perder aquela alma que tinham os filmes do Indy. A falta da direção de Spielberg é notória, assim como os textos de George Lucas também se sentem saudade. O filme me pareceu muito longo, um tanto perdido. As cenas de ação simplesmente parecem não saber quando parar, fora que não tem as magias e que sempre tiveram nos anteriores, com seu humor equilibrado. A história em momentos é algo confusa, e a personagem Helena, que tenta emular um pouco Marion, simplesmente não funcionou. A participação de Sallah, ainda que agrade, é totalmente mal aproveitada. O filme parece demasiado dramático e o vilão, ainda que bem interpretado, não cativa. Meus elogios obviamente vão a Harrison Ford, que sim entregou seu melhor na aposentadoria de seu mais querido personagem, e também ao ato final, nos últimos momentos quando finalmente houve algo de "exagero e magia" como se espera de um filme do Indiana Jones. As homenagens à franquia foram bonitas, mas não posso dizer que senti a mesma alma da franquia com esta nova adaptação, e espero sinceramente que Indiana Jones fique na aposentadoria, pois é um clássico que merece descansar.
Gosto muito mais do título antigo "Dragão Vermelho".Confesso que estava ansioso por ver esse desconhecido clássico, mas definitivamente ele não me cativou como "O Silêncio dos Inocentes" me cativou. Em alguns momentos é bem interessante, como as cenas investigativas, em outras até pareceu entediante. O Hannibal "Lektor" de Brian Cox não me causou absolutamente nada, talvez por estar acostumado pela performance muito superior e monstruosa de Anthony Hopkins, porém se há algo que posso tecer muitos elogios é ao ator que faz o "Fada do Dente", sinistro por completo e principalmente ao eterno "Gil Grisson", William Petersen está simplesmente magnífico, sua performance é perfeita trazendo dureza mas ao mesmo tempo profundos sentimentos, convincente a cada instante ele brilhou junto a seu personagem que foram de longe a melhor parte do filme. Se já gostava do Petersen por CSI agora definitivamente sou seu fã. No fim, não uma obra prima, mas um bom filme de suspense que sem dúvidas tem seu valor e merece ser conferido.
Realmente bem difícil de digerir, um dos piores vencedores do Oscar que eu já vi. Não digo pela falta de trilha sonora e questões muito comuns de um cinema falado recém em experimento, mas porque dá a impressão de que as interpretações são péssimas, os dialogos mal trabalhados e o roteiro muito mal aproveitado (se comparado à outra obra baseada em um romance chamado Assim Caminha a Humanidade, cujo resultado é magnífico). Há uma tentativa de redenção de personagens, uma tentativa de estabelecer ares feministas, anti preconceito racial, mas é mal trabalhado, parece forçado (provavelmente foi suavizado para não chocar audiencias conservadoras da época) além de que o protagonista "faz tudo" simplesmente não cativa. Infelizmente um filme mal aproveitado baseado em um romance de uma grande escritora. É surpreendente saber que o filme ganhou o Oscar de melhor filme no ano em que "M O Vampiro de Dusseldorf" foi feito, e o mesmo sequer foi indicado a nada por ser um filme estrangeiro.
3 estrelas pq os momentos Ander, Omar e Patrick, ainda que bem forçada de barra foram "deliciosos de se ver". Mas definitivamente só por isso, devia ter encerrado na anterior, o encerramento perfeito teria sido.
Existem alguns colégios pra lá de maravilhosos, que todos queremos estudar, como Hogwarts ... O colégio do Elite é definitivamente o oposto! É o pior colégio do mundo da ficção definitivamente! Nunca vi lugar tão toxico e decadente! HAUAUHAUHAU
Meio sofrível. Não costumo dormir em filmes, mas estava literalmente piscando a cada segundo. Cenas enormes e totalmente desnecessárias. Um filme de 1 h e 20, e em 1 hora os protagonistas nem tiveram nada ainda. Dificílimo de acompanhar até o fim, isso sem mencionar a falta de carisma de absolutamente todo mundo.
A trama é interessante, o casal protagonista é simplesmente maravilhoso, transbordando química e muito carinho um pelo outro, eles fazem o espectador sentir desde o início que alí existe um gigantesco amor um pelo outro, e o final do filme deixa o coração feliz, colocando-o num lugar especial em filmes da temática (já que bons finais não são exatamente comuns neste tipo de filme). O filme porém não é perfeito, peca um pouco talvez pelo ritmo acelerado, começa um tanto sombrio e triste, porém se dando tempo de apresentar bem os personagens e o panorama completo, porém mais ao meio para o fim dá a impressão de que tudo se resolve muito rápido, principalmente as questões do pai do protagonista, parecendo mudar da noite pro dia. Este é um filme que poderia ter durado um pouco mais para se aprofundar melhor com o texto que definitivamente permitiria e também ir mais a fundo na relação de Charlie e James, que definitivamente transborda ternura. Ainda assim, é um entretenimento bonito e decente em sua simplicidade, conseguindo tratar com leveza e alegria seus tristes temas.
Achei sinceramente bem fraco principalmente pela pouca química que os dois protagonistas demonstraram. Os beijos curtos e robóticos mostraram atores claramente desconfortáveis no papel, e acho que isso estragou bem a experiência para mim, já que o resto parecia bem decente. Uma pena!
Não vejo melhor maneira de descrever do que como "Que fofo!" Quem é mais gentil e amoroso? Charlie ou Nick? Eis a questão, porém definitivamente o respeito que eles tem um pelo outro é ponto mais alto dessa série!
Esse aqui foi um dos melhores filmes LGBT que tenho visto. A pegada é totalmente diferente, sem usar e abusar dos esteriótipos para os personagens e com um show de interpretação (chego a dizer que a cena de beijo deles foi das mais belas e bem feitas que já vi, tamanha a entrega e paixão que colocam um ao outro alí) por parte dos dois, ainda que Leon pareça ter um tanto mais de carisma, talvez por sua personalidade, por sua força espiritual. Ainda que nos guiando pelo romance dos dois rapazes o foco aqui é claramente outro, gira em torno da vida profissional, a busca pelos sonhos e a descoberta de que as vezes os sonhos podem não ser tão bons quanto parecem quando te forçam a sacrificar uma parte tão importante de si mesmos para concretizá-los. É um retrato da inveja dos colegas mais medíocres (e isso não se aplica só ao futebol) que devem recorrer ao baixo de expor a vida pessoal dos melhores para ter uma chance de derrubá-los e do medo da opinião pública, da rejeição contra aqueles que são jogadores incríveis e talentosíssimos por conta de algo que sinceramente não deveria dizer respeito a ninguém, já que não tem qualquer relação com o ofício.
O que achei simplesmente único nesse filme foi o fato de que pela primeira vez em um romance eu me vi torcendo por um deles, no caso Leon, com quem minha empatia foi imediata dada a força de espírito, segurança e certeza que ele tinha de si mesmo, cheguei em diversos momentos até achar que Mario não o merecia, não valorizava o companheiro de ouro que tinha logo ao seu lado e torcia para que Leon saísse dessa vida para algo melhor, torcia muito pela felicidade dele, e ainda que me partisse o coração ver como Mario percebeu tarde demais que o perdeu fiquei feliz ao ver que para Leon a vida continuou, e ele buscou ser feliz de outras formas. Quanto a Mario o sentimento foi de grande pena, pois conquistou o que parecia ser o sonho de sua vida e viu que a realidade não era assim tão boa, já que seria infeliz vivendo um eterno teatro, cujas pessoas ao redor também não parecem aguentar mais, e dependendo de antidepressivos para suportar o horrível vazio no coração...
Ao fim o que fica é a reflexão: Seguir o sonho de nossas vidas a qualquer custo? Ou perceber que as vezes é necessário mudar um tanto de vida quando nossos sonhos já não são tão bons quanto pareciam?
Me cativou ao princípio, de imediato já estava pensando "que filmaço!", a trama ao princípio é excelente... Mas em um determinado momento a partir do meio do filme isso tudo se perde, como se o foco mudasse (para o futebol americano) e perde junto disso toda sua genialidade, o filme começa excelente e se perde muito infelizmente. Salva-se porém a cena final.
Itália pós guerra se parece muito com a atualidade... Pobreza a níveis vergonhosos, fome, largas filas dependendo de caridade, alta criminalidade e desprezo das autoridades... Filme belíssimo, embora triste, parece mais atual que nunca.
É um filme que vai ser admirado por todos, menos pelos fãs do Queen. Como eu sou fã de carteirinha do Queen ...
Rami Malek e a interpretação mais superestimada de nosso tempo! Tanto cuidado para fazer uma dentadura caricata no Freddie, mas nenhum cuidado para colocar uma lente de contato e disfarçar esses gigantescos olhos azuis quando o verdadeiro tinha olhos castanhos... Pois é, isso mostrou o foco do filme: caricaturizar.
Sou um grande admirador do cinema de arte e de visões mais poéticas e intelectuais para um filme, amo Bergman, Tarkovski, Kurosawa, Fellini, Pasolini... Esse filme porém não me cativou absolutamente nada se não cansaço e confusão, a todo tempo senti que faltava o mínimo de clareza necessária sequer para conseguir entender a história e seu simbolismo, um filme abstrato demais... Confesso ser Godard o único grande diretor que por mais que eu tenha tentado não conseguiu me cativar. Pessoalmente achei um filme bem ruim, mas não criticarei aqueles que gostaram, ao contrário, invejarei, porque gostaria de ter a sensação que é entender essa obra melhor!
Como cinéfilo que sou devo dizer que ADOREI esse filme! Todo artista passa por um bloqueio criativo, mas apenas um gigante como Federico Fellini é capaz de transformar seu bloqueio criativo em sua maior obra prima e levar o Oscar com isso! Em diversos momentos acreditei que não estava vendo Marcello Mastroianni com seu Guido, mas o próprio Fellini enfrentando toda a dificuldade para fazer esse filme e colocando neste filme exatamente tudo o que sentia, sem papas na língua. Com cenas para lá de memoráveis, críticas ao moralismo, críticas a dificuldade que é fazer qualquer coisa sem cair na politização do mesmo (já naquela época), críticas ao modo como se descartam atrizes, principalmente as que ficam velhas ou entediantes com o tempo (em uma cena pra lá de memorável envolvendo um harém e uma revolução feminina), críticas deliciosas aos produtores caça níqueis, pouco interessados com o cunho intelectual, artístico ou mesmo sentimental de um filme, buscando unicamente algo econômico, mostrando novamente o que já sabemos, de que o diretor é a alma de um filme... A lista vai longe! Como uma marca dos seus filmes, Fellini faz tudo como um grande espetáculo, repleto de momentos contagiantes em calor humano, boa música e dança (um momento pra lá de memorável com uma bizarra, porém sensualíssima mulher dançando rumba), mas neste as doses de Surrealismo conseguem colocar uma dose a mais de prazer e sabor dando pontos extras acima de outras obras primas do mesmo mestre italiano. É um filme que já começa dando suas caras, com uma cena inicial de lembrar eternamente, tal como sua bizarra, louca, mas belíssima cena final. Definitivamente devo rever mais vezes para captar melhor tudo o que esse senhor filme metalinguístico, surrealista e autobiográfico pode oferecer, mas como um bom cinéfilo de imediato amei.
Tenebroso, memorável... Stanley Kubrick conseguiu terminar sua carreira com uma obra prima memorável que me causa arrepios...
É curioso o uso de máscaras, considerando que este é um filme sobre tirar as máscaras, se despir, mostrar o mais oculto por trás das belas fachadas. Crítica a conservadorismo? Crítica a monogamia? Estudo freudiano sobre a sexualidade humana em todas as suas formas? Um misterio...
Mas se sobrevivermos a tudo isso há apenas uma coisa que devemos fazer .... F#d3r!
Amo Akira Kurosawa, um dos meus direitores favoritos, mas definitivamente esse foi o mais fraco que vi dele. Senti que foi como uma primeira tentativa de RAN que não deu certo, tendo acertado em cheio no próximo em tudo que deu errado aqui. Tem belíssima fotografia, figurinos, porém interpretações muito caricatas, roteiro frio e confuso, com menos simbolismo que de costume em sua obra e um ritmo lento e parado como não vejo em qualquer de suas outras obras. A ausência de batalhas, que acontecem em off, contrastando com as batalhas memoráveis e perfeitas de RAN também me deixaram decepcionado. Não deixarei jamais de admirar o mestre por trás dessa obra, mas definitivamente essa para mim foi a menor de suas obras.
Primos
2.5 159O filme tem um jeito muito amador, é notório que o orçamento foi limitado, o elenco é enxuto (provavelmente amigos) e a locação é toda na mesma casa ou na casa daquele senhorzinho no final, provavelmente locação própria do pessoal envolvido, mas uma vez que se entende isso e entra no filme, nota-se que é um entretenimento simples, descompromissado e bem divertido, o pessoal queixou-se um pouco da personagem Júlia, mas confesso que eu ri um pouco do seu alívio cômico. O que realmente me deixou um pouco incômodo foram as cenas de nudez, embora eu não seja contra nudez, e acredito que funcione de maneira poderosa em alguns casos, acho que ela é poderosa com propósito, mas neste caso foi talvez um pouco gratuita, explico: é um romance de certo modo muito leve, dócil e inocente, e se bem obviamente exista sexo e excitação nos maiores romances, não era o foco deste roteiro, não era o foco da história mostrar a conexão sexual deles, mas os sentimentos, o modo como se complementavam e melhoravam mutuamente suas vidas (e da queridíssima tia Lourdes também), eu pessoalmente (apenas opinião) acredito que poderia ter sido mais interessante uma abordagem menos explícita, poderiamos até ter um vislumbre de nudez, mas focando mais nos olhares, no sentimento, e não tanto nos corpos, já que houve inclusive um take que focava totalmente no pênis de um deles e nem viamos seus rostos (???) isso tudo talvez tenha estragado um pouquinho a experiência. Acredito que até a "explosão" da panela de pressão que estava intacta incomodou menos, mas vale a pena rsrsrs
Do Começo ao Fim
3.0 1,3KÉ forte, mas simplesmente me apaixonou, e se tornou um dos meus romances favoritos! É literalmente um amor que existiu do começo ao fim!
Os Fugitivos de Zahrain
3.1 2Bonzinho. Nada grandioso, mas diverte bastante. Vi pelo Sal Mineo, que só de aparecer já faz valer o filme inteiro!
Elite (7ª Temporada)
2.5 54Nossa, essa foi realmente difícil, se eu achei que a temporada anterior melhorou um pouco em comparação à 5a, essa avacalhou de vez e se tornou definitivamente a pior temporada da série. Omar voltou pra praticamente nada, seu personagem parece existir pra sofrer, algo que eu sinceramente acho que não merecia, Omar merecia ter terminado a série indo embora junto do Ander, após um desenvolvimento tão marcante da relação dos dois. Ivan, que brilhou bastante na temporada anterior, nessa ficou completamente abandonado pelo texto! Isadora manteve um pouco, mas definitivamente teve menos momentos brilhantes que a temporada anterior. Os outros personagens estão completamente rasos e pouco desenvolvidos, o texto é completamente folgado em se aprofundar mais, parecendo apenas caprichar muito na nudez, infelizmente a série não mantém 1/100 do que foi ao princípio ...
e a cena da mãe do Ivan doidona quase transando com ele foi completamente bizarra pra mim ... Foi um tanto até perturbadora sinceramente!
Roberto Carlos em Ritmo de Aventura
2.8 65Quase bom, mas infelizmente não chega a ser. O que me deixou indignado é ver tanto capricho numa senhora super produção brasileira dos anos 60, e total descaso com o roteiro. Tudo está bom, a fotografia, os efeitos especiais, os atores, as músicas, só faltou mesmo ter um roteiro, e teria sido uma grande obra prima! Ainda assim não é de todo ruim, já que algumas cenas grandiosas valem a pena.
Minha Adorável Lavanderia
3.5 72Tem seu valor por conta das fortes críticas ao racismo e à Inglaterra decadente de Margaret Tatcher, porém definitivamente me surpreende a indicação ao Oscar de melhor roteiro, tendo em conta que achei o roteiro extremamente ruim. A impressão que me causa é que as situações acontecem simplesmente rápido demais sem qualquer fio condutor que possa explicá-las. O relacionamento entre os dois, se bem muito chamativo e com um potencial narrativo gigantesco, simplesmente parece não se desenvolver, do nada eles simplesmente passam a estar juntos, sem explorar os sentimentos, ou a complexidade da relação, dado o complexo de superioridade de Omar. É quiçá possível perceber nas entrelinhas que Johnny suporta de tudo e faz qualquer coisa por Omar simplesmente por amor, porém novamente, isso não é nada explorado. É um filme em que as situações simplesmente acontecem aparentemente por acaso, o que causa um certo agotamento enquanto se assiste. Grande potencial, infelizmente pouco explorado!
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 331 Assista AgoraDesde que me lembro por gente, ainda muito pequeno eu amava a franquia Indiana Jones, e vi diversas vezes os filmes ainda no formato VHS, e quando surgiu o DVD de tanto que amo, ganhei! E mais tarde comprei o box em blu ray, e ainda tenho. Indiana Jones é uma das franquias da minha vida, e os três filmes originais estão entre meus favoritos, tendo eu inclusive muita dificuldade em decidir um favorito. Em 2008 veio O Reino da Caveira de Cristal, que embora facilmente possa ter dito que era bem mais fraco que os anteriores, ainda achei sinceramente que tinha seu encanto. Confesso que estava bem preocupado com esse, com a recente aquisição pela Disney e o afastamento de Spielberg e George Lucas neste episódio e infelizmente aconteceu um pouco o que temia neste filme, que fosse perder aquela alma que tinham os filmes do Indy. A falta da direção de Spielberg é notória, assim como os textos de George Lucas também se sentem saudade. O filme me pareceu muito longo, um tanto perdido. As cenas de ação simplesmente parecem não saber quando parar, fora que não tem as magias e que sempre tiveram nos anteriores, com seu humor equilibrado. A história em momentos é algo confusa, e a personagem Helena, que tenta emular um pouco Marion, simplesmente não funcionou. A participação de Sallah, ainda que agrade, é totalmente mal aproveitada. O filme parece demasiado dramático e o vilão, ainda que bem interpretado, não cativa. Meus elogios obviamente vão a Harrison Ford, que sim entregou seu melhor na aposentadoria de seu mais querido personagem, e também ao ato final, nos últimos momentos quando finalmente houve algo de "exagero e magia" como se espera de um filme do Indiana Jones. As homenagens à franquia foram bonitas, mas não posso dizer que senti a mesma alma da franquia com esta nova adaptação, e espero sinceramente que Indiana Jones fique na aposentadoria, pois é um clássico que merece descansar.
Caçador de Assassinos
3.5 158 Assista AgoraGosto muito mais do título antigo "Dragão Vermelho".Confesso que estava ansioso por ver esse desconhecido clássico, mas definitivamente ele não me cativou como "O Silêncio dos Inocentes" me cativou. Em alguns momentos é bem interessante, como as cenas investigativas, em outras até pareceu entediante. O Hannibal "Lektor" de Brian Cox não me causou absolutamente nada, talvez por estar acostumado pela performance muito superior e monstruosa de Anthony Hopkins, porém se há algo que posso tecer muitos elogios é ao ator que faz o "Fada do Dente", sinistro por completo e principalmente ao eterno "Gil Grisson", William Petersen está simplesmente magnífico, sua performance é perfeita trazendo dureza mas ao mesmo tempo profundos sentimentos, convincente a cada instante ele brilhou junto a seu personagem que foram de longe a melhor parte do filme. Se já gostava do Petersen por CSI agora definitivamente sou seu fã. No fim, não uma obra prima, mas um bom filme de suspense que sem dúvidas tem seu valor e merece ser conferido.
Cimarron
3.1 36 Assista AgoraRealmente bem difícil de digerir, um dos piores vencedores do Oscar que eu já vi. Não digo pela falta de trilha sonora e questões muito comuns de um cinema falado recém em experimento, mas porque dá a impressão de que as interpretações são péssimas, os dialogos mal trabalhados e o roteiro muito mal aproveitado (se comparado à outra obra baseada em um romance chamado Assim Caminha a Humanidade, cujo resultado é magnífico). Há uma tentativa de redenção de personagens, uma tentativa de estabelecer ares feministas, anti preconceito racial, mas é mal trabalhado, parece forçado (provavelmente foi suavizado para não chocar audiencias conservadoras da época) além de que o protagonista "faz tudo" simplesmente não cativa. Infelizmente um filme mal aproveitado baseado em um romance de uma grande escritora. É surpreendente saber que o filme ganhou o Oscar de melhor filme no ano em que "M O Vampiro de Dusseldorf" foi feito, e o mesmo sequer foi indicado a nada por ser um filme estrangeiro.
Elite (4ª Temporada)
3.0 2563 estrelas pq os momentos Ander, Omar e Patrick, ainda que bem forçada de barra foram "deliciosos de se ver". Mas definitivamente só por isso, devia ter encerrado na anterior, o encerramento perfeito teria sido.
Elite (3ª Temporada)
3.8 300Existem alguns colégios pra lá de maravilhosos, que todos queremos estudar, como Hogwarts ... O colégio do Elite é definitivamente o oposto! É o pior colégio do mundo da ficção definitivamente! Nunca vi lugar tão toxico e decadente! HAUAUHAUHAU
E ver o Omar quase abandonando o grande amor da sua vida no pior momento foi quase imperdoável!
A Colheita
3.2 27Meio sofrível. Não costumo dormir em filmes, mas estava literalmente piscando a cada segundo. Cenas enormes e totalmente desnecessárias. Um filme de 1 h e 20, e em 1 hora os protagonistas nem tiveram nada ainda. Dificílimo de acompanhar até o fim, isso sem mencionar a falta de carisma de absolutamente todo mundo.
Uma Segunda Chance
3.4 43 Assista AgoraA trama é interessante, o casal protagonista é simplesmente maravilhoso, transbordando química e muito carinho um pelo outro, eles fazem o espectador sentir desde o início que alí existe um gigantesco amor um pelo outro, e o final do filme deixa o coração feliz, colocando-o num lugar especial em filmes da temática (já que bons finais não são exatamente comuns neste tipo de filme). O filme porém não é perfeito, peca um pouco talvez pelo ritmo acelerado, começa um tanto sombrio e triste, porém se dando tempo de apresentar bem os personagens e o panorama completo, porém mais ao meio para o fim dá a impressão de que tudo se resolve muito rápido, principalmente as questões do pai do protagonista, parecendo mudar da noite pro dia. Este é um filme que poderia ter durado um pouco mais para se aprofundar melhor com o texto que definitivamente permitiria e também ir mais a fundo na relação de Charlie e James, que definitivamente transborda ternura. Ainda assim, é um entretenimento bonito e decente em sua simplicidade, conseguindo tratar com leveza e alegria seus tristes temas.
Dashing in December
3.2 22Achei sinceramente bem fraco principalmente pela pouca química que os dois protagonistas demonstraram. Os beijos curtos e robóticos mostraram atores claramente desconfortáveis no papel, e acho que isso estragou bem a experiência para mim, já que o resto parecia bem decente. Uma pena!
Heartstopper (1ª Temporada)
4.4 416 Assista AgoraNão vejo melhor maneira de descrever do que como "Que fofo!"
Quem é mais gentil e amoroso? Charlie ou Nick? Eis a questão, porém definitivamente o respeito que eles tem um pelo outro é ponto mais alto dessa série!
Mário e Leon: No Amor e no Jogo
3.8 84 Assista AgoraEsse aqui foi um dos melhores filmes LGBT que tenho visto. A pegada é totalmente diferente, sem usar e abusar dos esteriótipos para os personagens e com um show de interpretação (chego a dizer que a cena de beijo deles foi das mais belas e bem feitas que já vi, tamanha a entrega e paixão que colocam um ao outro alí) por parte dos dois, ainda que Leon pareça ter um tanto mais de carisma, talvez por sua personalidade, por sua força espiritual. Ainda que nos guiando pelo romance dos dois rapazes o foco aqui é claramente outro, gira em torno da vida profissional, a busca pelos sonhos e a descoberta de que as vezes os sonhos podem não ser tão bons quanto parecem quando te forçam a sacrificar uma parte tão importante de si mesmos para concretizá-los. É um retrato da inveja dos colegas mais medíocres (e isso não se aplica só ao futebol) que devem recorrer ao baixo de expor a vida pessoal dos melhores para ter uma chance de derrubá-los e do medo da opinião pública, da rejeição contra aqueles que são jogadores incríveis e talentosíssimos por conta de algo que sinceramente não deveria dizer respeito a ninguém, já que não tem qualquer relação com o ofício.
O que achei simplesmente único nesse filme foi o fato de que pela primeira vez em um romance eu me vi torcendo por um deles, no caso Leon, com quem minha empatia foi imediata dada a força de espírito, segurança e certeza que ele tinha de si mesmo, cheguei em diversos momentos até achar que Mario não o merecia, não valorizava o companheiro de ouro que tinha logo ao seu lado e torcia para que Leon saísse dessa vida para algo melhor, torcia muito pela felicidade dele, e ainda que me partisse o coração ver como Mario percebeu tarde demais que o perdeu fiquei feliz ao ver que para Leon a vida continuou, e ele buscou ser feliz de outras formas. Quanto a Mario o sentimento foi de grande pena, pois conquistou o que parecia ser o sonho de sua vida e viu que a realidade não era assim tão boa, já que seria infeliz vivendo um eterno teatro, cujas pessoas ao redor também não parecem aguentar mais, e dependendo de antidepressivos para suportar o horrível vazio no coração...
Ao fim o que fica é a reflexão: Seguir o sonho de nossas vidas a qualquer custo? Ou perceber que as vezes é necessário mudar um tanto de vida quando nossos sonhos já não são tão bons quanto pareciam?
O Céu Pode Esperar
3.2 49 Assista AgoraMe cativou ao princípio, de imediato já estava pensando "que filmaço!", a trama ao princípio é excelente... Mas em um determinado momento a partir do meio do filme isso tudo se perde, como se o foco mudasse (para o futebol americano) e perde junto disso toda sua genialidade, o filme começa excelente e se perde muito infelizmente. Salva-se porém a cena final.
Ladrões de Bicicleta
4.4 534 Assista AgoraItália pós guerra se parece muito com a atualidade... Pobreza a níveis vergonhosos, fome, largas filas dependendo de caridade, alta criminalidade e desprezo das autoridades... Filme belíssimo, embora triste, parece mais atual que nunca.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraÉ um filme que vai ser admirado por todos, menos pelos fãs do Queen. Como eu sou fã de carteirinha do Queen ...
Rami Malek e a interpretação mais superestimada de nosso tempo! Tanto cuidado para fazer uma dentadura caricata no Freddie, mas nenhum cuidado para colocar uma lente de contato e disfarçar esses gigantescos olhos azuis quando o verdadeiro tinha olhos castanhos... Pois é, isso mostrou o foco do filme: caricaturizar.
Eu Vos Saúdo, Maria
3.5 105Sou um grande admirador do cinema de arte e de visões mais poéticas e intelectuais para um filme, amo Bergman, Tarkovski, Kurosawa, Fellini, Pasolini... Esse filme porém não me cativou absolutamente nada se não cansaço e confusão, a todo tempo senti que faltava o mínimo de clareza necessária sequer para conseguir entender a história e seu simbolismo, um filme abstrato demais... Confesso ser Godard o único grande diretor que por mais que eu tenha tentado não conseguiu me cativar. Pessoalmente achei um filme bem ruim, mas não criticarei aqueles que gostaram, ao contrário, invejarei, porque gostaria de ter a sensação que é entender essa obra melhor!
8½
4.3 409 Assista AgoraComo cinéfilo que sou devo dizer que ADOREI esse filme! Todo artista passa por um bloqueio criativo, mas apenas um gigante como Federico Fellini é capaz de transformar seu bloqueio criativo em sua maior obra prima e levar o Oscar com isso! Em diversos momentos acreditei que não estava vendo Marcello Mastroianni com seu Guido, mas o próprio Fellini enfrentando toda a dificuldade para fazer esse filme e colocando neste filme exatamente tudo o que sentia, sem papas na língua. Com cenas para lá de memoráveis, críticas ao moralismo, críticas a dificuldade que é fazer qualquer coisa sem cair na politização do mesmo (já naquela época), críticas ao modo como se descartam atrizes, principalmente as que ficam velhas ou entediantes com o tempo (em uma cena pra lá de memorável envolvendo um harém e uma revolução feminina), críticas deliciosas aos produtores caça níqueis, pouco interessados com o cunho intelectual, artístico ou mesmo sentimental de um filme, buscando unicamente algo econômico, mostrando novamente o que já sabemos, de que o diretor é a alma de um filme... A lista vai longe! Como uma marca dos seus filmes, Fellini faz tudo como um grande espetáculo, repleto de momentos contagiantes em calor humano, boa música e dança (um momento pra lá de memorável com uma bizarra, porém sensualíssima mulher dançando rumba), mas neste as doses de Surrealismo conseguem colocar uma dose a mais de prazer e sabor dando pontos extras acima de outras obras primas do mesmo mestre italiano. É um filme que já começa dando suas caras, com uma cena inicial de lembrar eternamente, tal como sua bizarra, louca, mas belíssima cena final. Definitivamente devo rever mais vezes para captar melhor tudo o que esse senhor filme metalinguístico, surrealista e autobiográfico pode oferecer, mas como um bom cinéfilo de imediato amei.
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraTenebroso, memorável... Stanley Kubrick conseguiu terminar sua carreira com uma obra prima memorável que me causa arrepios...
É curioso o uso de máscaras, considerando que este é um filme sobre tirar as máscaras, se despir, mostrar o mais oculto por trás das belas fachadas. Crítica a conservadorismo? Crítica a monogamia? Estudo freudiano sobre a sexualidade humana em todas as suas formas? Um misterio...
Mas se sobrevivermos a tudo isso há apenas uma coisa que devemos fazer .... F#d3r!
Teorema
4.0 198Ela se rendeu ao pecado e passou a fazer milagres! Que mensagem deliciosa!
Experimental ao extremo, anarquico e corrosivo como só! Bizarro, esquisito... Adorei!
Só senti que faltou um pouco mais de homoerotismo pra ficar perfeito! rs
Kagemusha, a Sombra do Samurai
4.2 100 Assista AgoraAmo Akira Kurosawa, um dos meus direitores favoritos, mas definitivamente esse foi o mais fraco que vi dele. Senti que foi como uma primeira tentativa de RAN que não deu certo, tendo acertado em cheio no próximo em tudo que deu errado aqui. Tem belíssima fotografia, figurinos, porém interpretações muito caricatas, roteiro frio e confuso, com menos simbolismo que de costume em sua obra e um ritmo lento e parado como não vejo em qualquer de suas outras obras. A ausência de batalhas, que acontecem em off, contrastando com as batalhas memoráveis e perfeitas de RAN também me deixaram decepcionado. Não deixarei jamais de admirar o mestre por trás dessa obra, mas definitivamente essa para mim foi a menor de suas obras.