Mais uma vez o Drew Goddard entrega pra gente um enredo bastante criativo. Lembro até hoje do choque que tive a primeira vez assistindo ao seu Cabin in the Woods, pra mim foi um clássico instantâneo já que ele conseguiu homenagear de uma forma muito inteligente os grandes clássicos do horror. Dando continuidade a sua onda criativa, aqui ele entrega um thriller noir que convenhamos, é muito 'Tarantinesco'. E isso é ótimo! O Chris Hemsworth no papel do Billy Lee tá incrível, um personagem escrito na medida pra ele. E o que falar da Cynthia Erivo? Gente, que mulher! Que voz impecável! Se o filme inteiro fosse só ela cantando, eu ficaria uma vida toda assistindo. E o Drew acerta outra vez nesse ponto, porque cada música ali tem um propósito, suas cenas e seus vocais são cruciais para o filme, chegando do ápice da tensão àquela calmaria em instantes. A fotografia... ah essa fotografia... cada quarto do hotel, cada um, me lembrou cada uma das diferentes salas das instalações do Cabin in the Woods... porque será né? Todas as cores vibrantes do hotel dão uma atmosfera muito ameaçadora, e a fotografia brinca bastante com isso.
Mas agora uma pequena teoria que martelou na minha mente o filme inteiro...
Não duvido absolutamente nada que se passe no mesmo universo do seu outro filme. Principalmente pelo modelo de divisão do hotel, o seu corredor, a espionagem e o principal motivo, 'os gerentes'. Que equipe de fato estaria tomando conta daquele hotel? E a fita do 'padre'? São pontos que se encaixariam perfeitamente na trama de manipulação, ainda mais se analisarmos o culto do Billy Lee. O filme é tão vintage que parece um futuro distópico, exatamente a mesma sensação que passa assistindo ao Cabin.
Novamente, foi mais um grande acerto do Drew e não posso esperar pras novidades dele. Mas vou falar uma última coisa. Sabem qual foi o maior problema do Bad Times at El Royale? Não ter estreado nos cinemas brasileiros. Mais uma vergonha tremenda. Financiamento pra estrear filmes como aqueles lixos de 'Manicômio' ou 'Parque do Inferno' eles tem. Seguem naquela constante ideia do espectador burro que paga pra ver filme de terror barato (que na verdade sai muito caro). Agora estrear filmes como esse... Suspiria... Climax... não... aí já é um atentado cultural né? Vamos continuar investindo na burrice do espectador.
Vivemos numa piada... as vezes me sinto mesmo dentro do Show de Truman.
Sabe aquele tipo de filme que te faz um bem indescritível? James Wan é simplesmente um mestre em fazer isso, e reafirmo, ele é um dos melhores diretores da atualidade, sem qualquer sombra de dúvidas. Tudo o que ele toca vira ouro. Ele simplesmente trouxe a vida um mundo único, com uma sensibilidade incrível, outro ponto marcante na sua filmografia. Ele sabe e muito lidar com as emoções, como transitar entre elas, e novamente, não há gênero melhor pra explorar isso do que no terror. Dito e feito, seus anos e anos trouxeram ele cada vez mais ao seu ápice. Que homem, que homem esse James Wan! Desde o começo da sua carreira eu sou aficionado pelo seu estilo de câmera, os seus ângulos, por mais grandioso ou menor que seja o take, são espetaculares. Todas as viradas, e no meio do mar? Ele soube aproveitar mais do que nunca isso, juntamente com o Don Burgees, parceiro de Invocação do Mal 2. Outra coisa que ele traz e toda vez fisga meu coração, seus planos sequências. São de tirar o fôlego, que cena espetacular a da
que a Mera usa no Ring of Fire... DE POLVO, é simplesmente genial!
. Assim como diversos outros, todos separados pelas diferentes e riquíssimas culturas dos 7 mares. Cada um com suas características. Uma das coisas que mais me fizeram ficar tocado, desde o primeiro contato, foi a trilha sonora. Trabalho impecável, impecável MESMO do Rupert Gregson-Williams, que também fez a trilha de Wonder Woman. Por favor, todos atentos a esse homem. Ele criou uma atmosfera tocante e única, simplesmente deu o tom oceânico perfeito para isso. Me lembrou bastante o trabalho que o David García Díaz entregou para o jogo RiME.
Novamente, não consigo descrever pra valer a sensação do quão feliz eu saí após o término do filme. Sabe aquela sensação indescritível de um momento marcante na vida de uma pessoa? Não é dificílimo de descrever o quão bom é? Saí exatamente assim do Aquaman. Me senti completamente amparado pelos 7 mares que o James Wan vem a tanto tempo nadando. Só tenho a agradecer a ele por nos ensinar a nadar também. Fantástico.
Embora o poster aparente ser de um filme bastante tosco... a sinopse me pegou. Tenho essa maldita sede de filmes com looping temporal e não consigo ficar sem ver um. Vamos ver como esse se sai...
É um filme que definitivamente brinca com o nosso imaginário. Não sei porque as pessoas insistem tanto em querer comparar com o Lugar Silencioso do Krasinski. Não tem absolutamente nada a ver. A premissa aqui é outra. É como se tivessemos um
Ensaio sobre a Cegueira ambientado no mundo do Fim dos Tempos do Shyamalan
, tudo isso metaforicamente falando, já que o filme inteiro brinca com os nossos conceitos do que realmente está lá, o que estamos vendo? Infelizmente não li o livro pra ter mais detalhes e comparar as adaptações, mas seguindo o que foi visto,
o que de fato poderia ser essa 'invasão'? A resposta mais óbvia seria algum tipo de alienígena, mas a discussão aqui com certeza vai bem mais a fundo. É um filme que retrata diversos traumas, com vários personagens que embora tenham fins bastantes previsíveis, se aprofundam em seus dramas. A Olympia, o personagem do John Malkovich, e claro, a própria Malorie. A Sandra Bullock mais uma vez está brilhante em uma trama bem íntima e materna, assim como foi em Gravidade. Como existem os lunáticos que não são afetados pelas 'criaturas', pode-se deduzir que de fato o que eles estão enfrentando ali é algum gatilho dos seus males e traumas individuais, podemos dizer sim que seria a depressão, alguma substância no ar que pudesse afetar e ao invés da pessoa aos poucos 'adquirir' tendências suicidas, dá um gatilho automático. É uma história bastante densa, talvez no livro seja mais clara, mas ao longo do filme me deu a impressão, principalmente depois que a esposa do Douglas (Malkovich) se mata conversando com a sua mãe, tendo essa visão.
podem ver a verdade e conviver com ela. Uma belíssima jornada. Destaque pra fotografia nas cenas do rio. Só dois pontos que me fizeram desgostar um pouco do andamento do filme, primeiro sua duração, achei que se arrastou um bocado a mais do que deveria... embora não comprometesse o entendimento (aliás, a trama é também bastante mastigada em diversos momentos). Outro ponto que achei que quebrou e muito o clima do filme foram os diversos
flashbacks na casa, acho que daria pra fazer algo terrivelmente mais tenso com a mãe somente enfrentando todos seus traumas, sem envolver aquela multidão e ficar indo e voltando no tempo
, mas realmente não compromete a experiência.
Só digo uma última coisa, a Netflix tá começando mesmo a acertar em seus filmes, já era hora né?
Um último destaque vai pra incrível trilha sonora, composta pela infalível dupla Trent Reznor e Atticus Ross, do nine inch nails.
Mais um ótimo exemplo de que com uma história boa, não é preciso um grande orçamento pra fazer acontecer. O filme se passa todo em praticamente 3 cômodos. E cria uma tensão enorme do começo ao fim. Excelente trabalho do André Øvredal.
Mesmo caso do Suspiria... Já estamos no fim de novembro e nenhum sinal de estreia no Brasil. Me dá uma tristeza tão grande ver o cinema arte sempre sendo esnobado e a grande massa elogiando blockbusters como se fossem as melhores coisas desse mundo... essa falta de incentivo cultural é um caso tão sério... e todos acabam perdendo de alguma forma nisso. Desde nós que queremos ver na tela grande, até um cinema X que consegue o direito de exibir uma obra assim mas poucas pessoas acabam indo... ou seja, voltamos a estaca zero. O jeito é esperar pelo torrent... infelizmente.
Já estamos em novembro e até agora nem sinal de uma data de estreia por aqui no Brasil... enquanto isso, vão e estreiam uns lixos como aquele 'Hell Fest'... tão de brincadeira com a nossa cara mesmo.
Conversei com a galera do Espaço Itaú e eles informaram que a 'data prevista' para a estreia aqui no Brasil é Janeiro de 2019... ou seja, ainda tem chão. Uma tristeza viu, o cinema arte de novo sendo deixado de lado. Chega o mês que vem, já vai ter torrent, diminuindo ainda mais as chances da galera ir prestigiar. Maldita realidade. De qualquer forma, não vejo a hora de prestigiar isso na tela grande.
Atualização: Foi confirmado que o lançamento do filme nas plataformas digitais vai acontecer dia 15 de Janeiro, em Blu-ray dia 29 de Janeiro. Ou seja... sem quaisquer chances de realmente presenciarmos no cinema. Se estrear vai ser um bom tempo depois das mídias piratas se espalharem, nada de novo. Outro ponto perdido pra arte. Parabéns aos envolvidos.
Um filme super divertido. Me lembrou o clássico 'Do Fundo do Mar', tem momentos bastantes tensos. O megalodon é quase um kaiju tubarão, sou super a favor de colocarem ele contra o Godzilla ou o King Kong no futuro hahahaha espero que a sequência seja ainda melhor!
É tão ruim que tá classificado como 'Comédia' aqui no Filmow. De longe o pior da franquia. Todos os outros são bons, mas esse aqui não teve salvação não. Pelo menos o saldo geral é super positivo. Halloween pra mim, é uma franquia muito mas muito melhor que Sexta Feira 13, por exemplo.
Primeira coisa, antes de assistir ao First Man a pessoa tem que estar ciente que não vai encontrar um Gravidade, por exemplo. Temos aqui um retrato super intimista da vida de Neil Armstrong. Damien, como ninguém, conseguiu traduzir essa tocante história pras telas, e confesso, é mais uma reverência ao cinema. Algumas partes foram divertidas, senti que soaram como uma própria brincadeira do próprio diretor, já que parecia que a qualquer momento o Ryan Gosling poderia começar a dançar e cantar, mas não. O filme se mantém com sua seriedade do começo ao fim. Mas sabem quem é o grande herói de First Man? Justin Hurwitz. Esse compositor é simplesmente de outro mundo. Toda a atmosfera, toda a delicadeza que ele traz em cada nota, reflete diretamente nas feições e ações de cada personagem. É um trabalho magnífico. Sabe pra mim qual foi o melhor exemplo? Naquela cena
em que eles desacoplam e a nave começa a girar sem parar, a trilha sonora aumentava suas BPM assim como as batidas do meu coração, aquela cena me deu uma ansiedade descomunal, que agonia!
A música tema dos Armstrong é de uma beleza única. Definitivamente é como se La La Land tivesse sido, sonoramente falando, transportado para o espaço.
Minha dica? Assistam em IMAX.
E até então, meus 3 filmes que pra mim merecem indicações de melhor trilha sonora são: -A Star is Born -First Man -Mandy
O maior erro desse filme foi terem colocado como uma continuação da franquia. Tivemos aqui um dos primeiros spin-offs do horror. Um filme excelente e ousado. John Carpenter como sempre inovando, pena que foi tão incompreendido. As pessoas ficaram fixas na ideia de Michael Myers somente e deu no que deu, se fosse um titulo do tipo 'A Halloween Tale: Season of the Witch' poderiam seguir tranquilamente, até mesmo com essa própria história, já que o ritual de Samhain é uma mitologia muito mas muito interessante pra ser abordada. Pra mim, esse foi de fato o único problema do filme. Seu ritmo é ótimo, a clássica trilha sonora tem novos ares aqui e a trama foi bastante revirada em muitos filmes e seriados atuais. Definitivamente eu adorei, preferia que a série de filmes tivesse seguido essas histórias de Halloween, da mesma forma que os dois primeiros Halloween se fechavam, esse também poderia ter tido sua continuação e por aí seguia... pena mesmo não ter dado certo e tantas outras sequências esquecíveis terem sido realizadas.
Confesso que não sei nem por onde começar a meu comentário sobre esse filme... mas vou tentar expressar um pouco do que foi essa experiência. Antes de mais nada, não assisti os filmes originais que vieram antes desse, então toda minha opinião vai exclusivamente pra obra do Bradley Cooper. A realidade, essa verdade que chega em cada um e dá aquele choque, seja por um romance, por alguma notícia boa ou ruim, por alguma situação específica... esse filme traz a tona uma realidade e representatividade incrível. A começar pela história do Jack, e sua jornada
auto destrutiva, que infelizmente se faz presente na vida de tantos artistas. O Bradley incorpora o personagem com a alma, você sente suas dores, o seu desespero, a sua luta pra tentar evitar um fim iminente. Sua carreira já era concreta e devido à sua doença, começou a desandar completamente.
. Em contrapartida, entra em jogo a nossa estrela, Lady Gaga... ela dispensa qualquer comentário, deu seu sangue na interpretação de Ally e definitivamente, pra mim, é a artista mais completa da atualidade, provando de vez neste filme. Sua conexão com o Jack se inicia no divino
Blue Blue bar, recheado das drags que dão um completo show no filme, mais do que necessárias pro bom andamento da história e também seu lado cômico. Arrancaram muitas e muitas risadas da galera, as meninas deram um show a parte!
. Conforme o tempo passa, vamos percebendo o poder que a relação dos personagens tem, mas acima disso, a química que rola entre o Bradley e a Gaga é sem igual... vi na tela um casal com sua história tentando ser traçada, independentemente dos trejeitos da fama, uma conexão fortíssima, um amor tão grande que definitivamente, dói, machuca. As músicas demonstram isso, ambos se amam de uma forma tão pura... Daí entra o vilão da história,
conhecemos de vez os vícios de Jack, sua vida regada a drogas, bebidas, suas maneiras de tentar continuar e esconder um passado traumatizante, afinal, o próprio havia tentado se matar com 13 anos, como diz no filme. Sua depressão está ali, caminhando lado a lado e o seu único porto seguro é o seu amor, Ally.
Tremi, me contorci, não queria mesmo crer que a maldita
depressão fosse fazer mais uma vítima, daí o filme nos choca com uma das realidades mais tristes em que vivemos... quantos artistas que tanto amamos e perdemos por conta disso? Quando o Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, foi encontrado morto em sua casa, do mesmo jeito que o Jack morreu no filme aliás, asfixiado, devido a mesma depressão... mesmo não o conhecendo, senti como se tivesse perdido um irmão e é inacreditável o que a sociedade pode acabar fazendo com cada um de nós, esse caos, as diferentes maneiras de uma pessoa lidar com seus demônios, é muita dor, é um processo pessoal auto destrutivo, processo que se você não tiver a quem entregar a mão, qualquer um pode puxar aquele 'trigger' pra concretizar o que uma pessoa pode mais temer... e foi o que aconteceu quando Jack teve aquele choque de realidade, na cena com o produtor da Ally, aquele foi um trigger que o próprio Jack já havia carregando a muito tempo... De verdade... que cena dolorida... dói de ver porque você percebe o quanto de pessoas que são perdidas devido a isso, verdadeiras estrelas, por mais que desconhecidas, todas as pessoas são estrelas.
Sabem, é triste escrever um comentário assim, é triste de ver como isso transforma as pessoas... A condução do Bradley na direção do longa é impecável, a fotografia belíssima... ah como eu amo as cenas no deserto... tocando aquele bom country... dá uma sensação de conforto no coração sem igual. Não vou nem comentar muito sobre a trilha sonora porque iria soar muito cliché, é literalmente de outro mundo, aguardo Oscar aliás. De qualquer forma, já me prolonguei demais com esse relato e só queria finalizar dizendo que independentemente da situação, você não está sozinh@. Se está sentindo que algo te puxa pra baixo, seja um vício, uma pessoa, qualquer coisa, não guarde pra você, converse com alguém que você saiba que vai ouvir, ou se acha que não tem ninguém poxa, agora temos a facilidade da internet de poder encontrar pessoas que podem nos ouvir. Eu por exemplo, não conheço você que está aqui lendo essa mensagem, mas se precisasse falar sobre qualquer coisa eu definitivamente estaria aqui, porque acredito que embora o mundo esteja totalmente conturbado e desajustado, o amor é o que na realidade sempre vai prevalecer. Não importa a situação, o amor sempre vence. Como gosto de dizer, o amor é a única revolução verdadeira.
Um dos melhores filmes do ano. Assistam nos cinemas.
Olha lá a Netflix surpreendendo com um novo filme de terror. Já haviam feito algo fantástico com o The Ritual, explorando outras culturas e folclores pra trazer um conto de horror muito peculiar. Não diferente de agora, aqui nós adentramos a Finlândia em busca da irmã de um homem abalado pela própria fé. Em suas maiores influências, vemos aqui muito do Homem de Palha, num mix de A Vila do Shyamalan e o Último Sacramento, do Ti West (conceitualmente falando), tudo isso numa incrível trama de resgate, não só da sua irmã, mas da própria fé do protagonista. O filme traz uma fotografia lindíssima, perfeitamente adequada pra época em que se passa. O figurino então nem se fala, vão perceber ainda mais nas cenas finais do longa. Embora o filme tenha mais de 2hr de duração, cada parte dele te deixa cada vez mais intrigado, mais vidrado em cada cena, já que a história é realmente boa. Sem mais delongas, é um filme que quebra vários paradigmas, principalmente o de que a Netflix só investe em filmes fracos. Que venha Roma do Cuarón!
saber que o Jason simplesmente não aparece no filme? E esse é um dos clássicos slashers supremos, com um personagem que sequer foi aproveitado no seu debut, e isso é difícil demais de acontecer... e conseguiram naquela época.
. E o que falar da trilha sonora? Tudo é clássico aqui, tudo!
Sam está numa espécie de purgatório, sendo punido constantemente pelos males que causou, até atingir seu último estágio de morte, acontecendo cruelmente. Podemos levar esse filme como se ele estivesse de fato em um coma, ou talvez em seu corredor da morte.
. A fotografia é linda. O que mais me atraiu para assisti-lo foi a premissa de um road movie, sempre tive essa paixão. Fiquei feliz por não ter me decepcionado. Só realmente acho que deveriam ter mudado esse título terrível nacional. Querem uma dica de outro ótimo filme no deserto? Revenge, da Coralie Fargeat. Incrível.
Jackson Antunes foi quem salvou o filme, sem maiores delongas. Ainda acho que a Thaila Ayala devia tentar trilhar uma carreira internacional, assim como a Alice Braga fez, ela é ótima. Mas o filme em si... super mal dirigido, tinha toda a ambientação pra criarem uma fotografia excepcional e desperdiçaram... a trilha sonora por mais que recheada de clássicos, é bem falha. No geral, pra mim o maior erro de todos foi de terem gravado cenas em que as músicas eram dubladas pelos atores... isso é simplesmente terrível. Cada vez que alguém abria a boca pra 'cantar' era um desprezo. Ao menos como eu disse, o Jackson salvou o que dava pra salvar. O filme poderia ser muito melhor aproveitado...
Lynch vai relançar Eraserhead em versão colorida e com provável cena extra! O filmow não deixa postar links, mas para maiores informações, só jogarem no Google.
Maus Momentos no Hotel Royale
3.6 339 Assista AgoraMais uma vez o Drew Goddard entrega pra gente um enredo bastante criativo. Lembro até hoje do choque que tive a primeira vez assistindo ao seu Cabin in the Woods, pra mim foi um clássico instantâneo já que ele conseguiu homenagear de uma forma muito inteligente os grandes clássicos do horror.
Dando continuidade a sua onda criativa, aqui ele entrega um thriller noir que convenhamos, é muito 'Tarantinesco'. E isso é ótimo! O Chris Hemsworth no papel do Billy Lee tá incrível, um personagem escrito na medida pra ele. E o que falar da Cynthia Erivo? Gente, que mulher! Que voz impecável! Se o filme inteiro fosse só ela cantando, eu ficaria uma vida toda assistindo. E o Drew acerta outra vez nesse ponto, porque cada música ali tem um propósito, suas cenas e seus vocais são cruciais para o filme, chegando do ápice da tensão àquela calmaria em instantes.
A fotografia... ah essa fotografia... cada quarto do hotel, cada um, me lembrou cada uma das diferentes salas das instalações do Cabin in the Woods... porque será né?
Todas as cores vibrantes do hotel dão uma atmosfera muito ameaçadora, e a fotografia brinca bastante com isso.
Mas agora uma pequena teoria que martelou na minha mente o filme inteiro...
Não duvido absolutamente nada que se passe no mesmo universo do seu outro filme. Principalmente pelo modelo de divisão do hotel, o seu corredor, a espionagem e o principal motivo, 'os gerentes'. Que equipe de fato estaria tomando conta daquele hotel? E a fita do 'padre'? São pontos que se encaixariam perfeitamente na trama de manipulação, ainda mais se analisarmos o culto do Billy Lee. O filme é tão vintage que parece um futuro distópico, exatamente a mesma sensação que passa assistindo ao Cabin.
Novamente, foi mais um grande acerto do Drew e não posso esperar pras novidades dele. Mas vou falar uma última coisa.
Sabem qual foi o maior problema do Bad Times at El Royale?
Não ter estreado nos cinemas brasileiros. Mais uma vergonha tremenda. Financiamento pra estrear filmes como aqueles lixos de 'Manicômio' ou 'Parque do Inferno' eles tem. Seguem naquela constante ideia do espectador burro que paga pra ver filme de terror barato (que na verdade sai muito caro). Agora estrear filmes como esse... Suspiria... Climax... não... aí já é um atentado cultural né? Vamos continuar investindo na burrice do espectador.
Vivemos numa piada... as vezes me sinto mesmo dentro do Show de Truman.
Escape Room: O Jogo
3.1 754 Assista AgoraQueria muito que fosse uma reimaginação da franquia Cubo... saudades viu? Esse era um que podia ganhar um remake.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraSabe aquele tipo de filme que te faz um bem indescritível? James Wan é simplesmente um mestre em fazer isso, e reafirmo, ele é um dos melhores diretores da atualidade, sem qualquer sombra de dúvidas. Tudo o que ele toca vira ouro.
Ele simplesmente trouxe a vida um mundo único, com uma sensibilidade incrível, outro ponto marcante na sua filmografia. Ele sabe e muito lidar com as emoções, como transitar entre elas, e novamente, não há gênero melhor pra explorar isso do que no terror. Dito e feito, seus anos e anos trouxeram ele cada vez mais ao seu ápice. Que homem, que homem esse James Wan!
Desde o começo da sua carreira eu sou aficionado pelo seu estilo de câmera, os seus ângulos, por mais grandioso ou menor que seja o take, são espetaculares. Todas as viradas, e no meio do mar? Ele soube aproveitar mais do que nunca isso, juntamente com o Don Burgees, parceiro de Invocação do Mal 2.
Outra coisa que ele traz e toda vez fisga meu coração, seus planos sequências. São de tirar o fôlego, que cena espetacular a da
perseguição na Itália. Isso sem falar da cena inicial do filme, que já te deixa sem fôlego com aquela luta impecável da Atlanna!
E os figurinos? Outra coisa que me deixou boquiaberto, que caracterização impecável. Aquele vestido
que a Mera usa no Ring of Fire... DE POLVO, é simplesmente genial!
Uma das coisas que mais me fizeram ficar tocado, desde o primeiro contato, foi a trilha sonora. Trabalho impecável, impecável MESMO do Rupert Gregson-Williams, que também fez a trilha de Wonder Woman. Por favor, todos atentos a esse homem. Ele criou uma atmosfera tocante e única, simplesmente deu o tom oceânico perfeito para isso. Me lembrou bastante o trabalho que o David García Díaz entregou para o jogo RiME.
Novamente, não consigo descrever pra valer a sensação do quão feliz eu saí após o término do filme. Sabe aquela sensação indescritível de um momento marcante na vida de uma pessoa? Não é dificílimo de descrever o quão bom é? Saí exatamente assim do Aquaman.
Me senti completamente amparado pelos 7 mares que o James Wan vem a tanto tempo nadando. Só tenho a agradecer a ele por nos ensinar a nadar também.
Fantástico.
Hotel do Medo
2.2 20 Assista AgoraEmbora o poster aparente ser de um filme bastante tosco... a sinopse me pegou. Tenho essa maldita sede de filmes com looping temporal e não consigo ficar sem ver um. Vamos ver como esse se sai...
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraÉ um filme que definitivamente brinca com o nosso imaginário. Não sei porque as pessoas insistem tanto em querer comparar com o Lugar Silencioso do Krasinski. Não tem absolutamente nada a ver. A premissa aqui é outra. É como se tivessemos um
Ensaio sobre a Cegueira ambientado no mundo do Fim dos Tempos do Shyamalan
Infelizmente não li o livro pra ter mais detalhes e comparar as adaptações, mas seguindo o que foi visto,
o que de fato poderia ser essa 'invasão'? A resposta mais óbvia seria algum tipo de alienígena, mas a discussão aqui com certeza vai bem mais a fundo. É um filme que retrata diversos traumas, com vários personagens que embora tenham fins bastantes previsíveis, se aprofundam em seus dramas. A Olympia, o personagem do John Malkovich, e claro, a própria Malorie. A Sandra Bullock mais uma vez está brilhante em uma trama bem íntima e materna, assim como foi em Gravidade.
Como existem os lunáticos que não são afetados pelas 'criaturas', pode-se deduzir que de fato o que eles estão enfrentando ali é algum gatilho dos seus males e traumas individuais, podemos dizer sim que seria a depressão, alguma substância no ar que pudesse afetar e ao invés da pessoa aos poucos 'adquirir' tendências suicidas, dá um gatilho automático. É uma história bastante densa, talvez no livro seja mais clara, mas ao longo do filme me deu a impressão, principalmente depois que a esposa do Douglas (Malkovich) se mata conversando com a sua mãe, tendo essa visão.
Não tem como assistir Bird Box imaginando
monstros
são nossos próprios demônios sendo soltos, arrastando cada um pro seu inferno pessoal
cegos e loucos
Uma belíssima jornada. Destaque pra fotografia nas cenas do rio.
Só dois pontos que me fizeram desgostar um pouco do andamento do filme, primeiro sua duração, achei que se arrastou um bocado a mais do que deveria... embora não comprometesse o entendimento (aliás, a trama é também bastante mastigada em diversos momentos). Outro ponto que achei que quebrou e muito o clima do filme foram os diversos
flashbacks na casa, acho que daria pra fazer algo terrivelmente mais tenso com a mãe somente enfrentando todos seus traumas, sem envolver aquela multidão e ficar indo e voltando no tempo
Só digo uma última coisa, a Netflix tá começando mesmo a acertar em seus filmes, já era hora né?
Um último destaque vai pra incrível trilha sonora, composta pela infalível dupla Trent Reznor e Atticus Ross, do nine inch nails.
A Autópsia
3.3 1,0K Assista AgoraMais um ótimo exemplo de que com uma história boa, não é preciso um grande orçamento pra fazer acontecer. O filme se passa todo em praticamente 3 cômodos. E cria uma tensão enorme do começo ao fim. Excelente trabalho do André Øvredal.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraMesmo caso do Suspiria... Já estamos no fim de novembro e nenhum sinal de estreia no Brasil. Me dá uma tristeza tão grande ver o cinema arte sempre sendo esnobado e a grande massa elogiando blockbusters como se fossem as melhores coisas desse mundo... essa falta de incentivo cultural é um caso tão sério... e todos acabam perdendo de alguma forma nisso. Desde nós que queremos ver na tela grande, até um cinema X que consegue o direito de exibir uma obra assim mas poucas pessoas acabam indo... ou seja, voltamos a estaca zero. O jeito é esperar pelo torrent... infelizmente.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraJá estamos em novembro e até agora nem sinal de uma data de estreia por aqui no Brasil... enquanto isso, vão e estreiam uns lixos como aquele 'Hell Fest'... tão de brincadeira com a nossa cara mesmo.
Conversei com a galera do Espaço Itaú e eles informaram que a 'data prevista' para a estreia aqui no Brasil é Janeiro de 2019... ou seja, ainda tem chão.
Uma tristeza viu, o cinema arte de novo sendo deixado de lado. Chega o mês que vem, já vai ter torrent, diminuindo ainda mais as chances da galera ir prestigiar.
Maldita realidade. De qualquer forma, não vejo a hora de prestigiar isso na tela grande.
Atualização: Foi confirmado que o lançamento do filme nas plataformas digitais vai acontecer dia 15 de Janeiro, em Blu-ray dia 29 de Janeiro. Ou seja... sem quaisquer chances de realmente presenciarmos no cinema. Se estrear vai ser um bom tempo depois das mídias piratas se espalharem, nada de novo. Outro ponto perdido pra arte. Parabéns aos envolvidos.
Megatubarão
2.8 842Um filme super divertido. Me lembrou o clássico 'Do Fundo do Mar', tem momentos bastantes tensos. O megalodon é quase um kaiju tubarão, sou super a favor de colocarem ele contra o Godzilla ou o King Kong no futuro hahahaha espero que a sequência seja ainda melhor!
Halloween: Ressurreição
2.4 336 Assista AgoraÉ tão ruim que tá classificado como 'Comédia' aqui no Filmow. De longe o pior da franquia. Todos os outros são bons, mas esse aqui não teve salvação não. Pelo menos o saldo geral é super positivo. Halloween pra mim, é uma franquia muito mas muito melhor que Sexta Feira 13, por exemplo.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraPrimeira coisa, antes de assistir ao First Man a pessoa tem que estar ciente que não vai encontrar um Gravidade, por exemplo. Temos aqui um retrato super intimista da vida de Neil Armstrong.
Damien, como ninguém, conseguiu traduzir essa tocante história pras telas, e confesso, é mais uma reverência ao cinema.
Algumas partes foram divertidas, senti que soaram como uma própria brincadeira do próprio diretor, já que parecia que a qualquer momento o Ryan Gosling poderia começar a dançar e cantar, mas não. O filme se mantém com sua seriedade do começo ao fim.
Mas sabem quem é o grande herói de First Man? Justin Hurwitz. Esse compositor é simplesmente de outro mundo. Toda a atmosfera, toda a delicadeza que ele traz em cada nota, reflete diretamente nas feições e ações de cada personagem. É um trabalho magnífico. Sabe pra mim qual foi o melhor exemplo? Naquela cena
em que eles desacoplam e a nave começa a girar sem parar, a trilha sonora aumentava suas BPM assim como as batidas do meu coração, aquela cena me deu uma ansiedade descomunal, que agonia!
A música tema dos Armstrong é de uma beleza única. Definitivamente é como se La La Land tivesse sido, sonoramente falando, transportado para o espaço.
Minha dica? Assistam em IMAX.
E até então, meus 3 filmes que pra mim merecem indicações de melhor trilha sonora são:
-A Star is Born
-First Man
-Mandy
Halloween III: A Noite das Bruxas
2.3 482 Assista AgoraO maior erro desse filme foi terem colocado como uma continuação da franquia. Tivemos aqui um dos primeiros spin-offs do horror. Um filme excelente e ousado. John Carpenter como sempre inovando, pena que foi tão incompreendido. As pessoas ficaram fixas na ideia de Michael Myers somente e deu no que deu, se fosse um titulo do tipo 'A Halloween Tale: Season of the Witch' poderiam seguir tranquilamente, até mesmo com essa própria história, já que o ritual de Samhain é uma mitologia muito mas muito interessante pra ser abordada. Pra mim, esse foi de fato o único problema do filme. Seu ritmo é ótimo, a clássica trilha sonora tem novos ares aqui e a trama foi bastante revirada em muitos filmes e seriados atuais.
Definitivamente eu adorei, preferia que a série de filmes tivesse seguido essas histórias de Halloween, da mesma forma que os dois primeiros Halloween se fechavam, esse também poderia ter tido sua continuação e por aí seguia... pena mesmo não ter dado certo e tantas outras sequências esquecíveis terem sido realizadas.
Anos 90
3.9 502Sunny Suljic! O famoso 'BOY' ou 'GAROTO' do God of War, deu vida ao Atreus e também tá nesse primeiro longa do Jonah Hill. Não vejo a hora de estrear.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraConfesso que não sei nem por onde começar a meu comentário sobre esse filme... mas vou tentar expressar um pouco do que foi essa experiência.
Antes de mais nada, não assisti os filmes originais que vieram antes desse, então toda minha opinião vai exclusivamente pra obra do Bradley Cooper.
A realidade, essa verdade que chega em cada um e dá aquele choque, seja por um romance, por alguma notícia boa ou ruim, por alguma situação específica... esse filme traz a tona uma realidade e representatividade incrível.
A começar pela história do Jack, e sua jornada
auto destrutiva, que infelizmente se faz presente na vida de tantos artistas. O Bradley incorpora o personagem com a alma, você sente suas dores, o seu desespero, a sua luta pra tentar evitar um fim iminente. Sua carreira já era concreta e devido à sua doença, começou a desandar completamente.
Em contrapartida, entra em jogo a nossa estrela, Lady Gaga... ela dispensa qualquer comentário, deu seu sangue na interpretação de Ally e definitivamente, pra mim, é a artista mais completa da atualidade, provando de vez neste filme. Sua conexão com o Jack se inicia no divino
Blue Blue bar, recheado das drags que dão um completo show no filme, mais do que necessárias pro bom andamento da história e também seu lado cômico. Arrancaram muitas e muitas risadas da galera, as meninas deram um show a parte!
Conforme o tempo passa, vamos percebendo o poder que a relação dos personagens tem, mas acima disso, a química que rola entre o Bradley e a Gaga é sem igual... vi na tela um casal com sua história tentando ser traçada, independentemente dos trejeitos da fama, uma conexão fortíssima, um amor tão grande que definitivamente, dói, machuca. As músicas demonstram isso, ambos se amam de uma forma tão pura...
Daí entra o vilão da história,
conhecemos de vez os vícios de Jack, sua vida regada a drogas, bebidas, suas maneiras de tentar continuar e esconder um passado traumatizante, afinal, o próprio havia tentado se matar com 13 anos, como diz no filme. Sua depressão está ali, caminhando lado a lado e o seu único porto seguro é o seu amor, Ally.
Tremi, me contorci, não queria mesmo crer que a maldita
depressão fosse fazer mais uma vítima, daí o filme nos choca com uma das realidades mais tristes em que vivemos... quantos artistas que tanto amamos e perdemos por conta disso?
Quando o Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, foi encontrado morto em sua casa, do mesmo jeito que o Jack morreu no filme aliás, asfixiado, devido a mesma depressão... mesmo não o conhecendo, senti como se tivesse perdido um irmão e é inacreditável o que a sociedade pode acabar fazendo com cada um de nós, esse caos, as diferentes maneiras de uma pessoa lidar com seus demônios, é muita dor, é um processo pessoal auto destrutivo, processo que se você não tiver a quem entregar a mão, qualquer um pode puxar aquele 'trigger' pra concretizar o que uma pessoa pode mais temer... e foi o que aconteceu quando Jack teve aquele choque de realidade, na cena com o produtor da Ally, aquele foi um trigger que o próprio Jack já havia carregando a muito tempo...
De verdade... que cena dolorida... dói de ver porque você percebe o quanto de pessoas que são perdidas devido a isso, verdadeiras estrelas, por mais que desconhecidas, todas as pessoas são estrelas.
Sabem, é triste escrever um comentário assim, é triste de ver como isso transforma as pessoas...
A condução do Bradley na direção do longa é impecável, a fotografia belíssima... ah como eu amo as cenas no deserto... tocando aquele bom country... dá uma sensação de conforto no coração sem igual.
Não vou nem comentar muito sobre a trilha sonora porque iria soar muito cliché, é literalmente de outro mundo, aguardo Oscar aliás.
De qualquer forma, já me prolonguei demais com esse relato e só queria finalizar dizendo que independentemente da situação, você não está sozinh@. Se está sentindo que algo te puxa pra baixo, seja um vício, uma pessoa, qualquer coisa, não guarde pra você, converse com alguém que você saiba que vai ouvir, ou se acha que não tem ninguém poxa, agora temos a facilidade da internet de poder encontrar pessoas que podem nos ouvir.
Eu por exemplo, não conheço você que está aqui lendo essa mensagem, mas se precisasse falar sobre qualquer coisa eu definitivamente estaria aqui, porque acredito que embora o mundo esteja totalmente conturbado e desajustado, o amor é o que na realidade sempre vai prevalecer.
Não importa a situação, o amor sempre vence. Como gosto de dizer, o amor é a única revolução verdadeira.
Um dos melhores filmes do ano. Assistam nos cinemas.
Apóstolo
3.0 426Olha lá a Netflix surpreendendo com um novo filme de terror. Já haviam feito algo fantástico com o The Ritual, explorando outras culturas e folclores pra trazer um conto de horror muito peculiar.
Não diferente de agora, aqui nós adentramos a Finlândia em busca da irmã de um homem abalado pela própria fé. Em suas maiores influências, vemos aqui muito do Homem de Palha, num mix de A Vila do Shyamalan e o Último Sacramento, do Ti West (conceitualmente falando), tudo isso numa incrível trama de resgate, não só da sua irmã, mas da própria fé do protagonista.
O filme traz uma fotografia lindíssima, perfeitamente adequada pra época em que se passa. O figurino então nem se fala, vão perceber ainda mais nas cenas finais do longa.
Embora o filme tenha mais de 2hr de duração, cada parte dele te deixa cada vez mais intrigado, mais vidrado em cada cena, já que a história é realmente boa.
Sem mais delongas, é um filme que quebra vários paradigmas, principalmente o de que a Netflix só investe em filmes fracos.
Que venha Roma do Cuarón!
Sexta-Feira 13
3.4 778 Assista AgoraTem coisa mais legal do que
saber que o Jason simplesmente não aparece no filme? E esse é um dos clássicos slashers supremos, com um personagem que sequer foi aproveitado no seu debut, e isso é difícil demais de acontecer... e conseguiram naquela época.
E o que falar da trilha sonora? Tudo é clássico aqui, tudo!
A Deusa da Vingança
2.8 179 Assista AgoraFilme muito interessante. Embora o título nacional
seja um spoiler enorme
Sam está numa espécie de purgatório, sendo punido constantemente pelos males que causou, até atingir seu último estágio de morte, acontecendo cruelmente. Podemos levar esse filme como se ele estivesse de fato em um coma, ou talvez em seu corredor da morte.
A fotografia é linda. O que mais me atraiu para assisti-lo foi a premissa de um road movie, sempre tive essa paixão. Fiquei feliz por não ter me decepcionado. Só realmente acho que deveriam ter mudado esse título terrível nacional.
Querem uma dica de outro ótimo filme no deserto? Revenge, da Coralie Fargeat. Incrível.
Saída Proibida
2.3 60 Assista AgoraA sinopse é bem interessante...
Maus Momentos no Hotel Royale
3.6 339 Assista AgoraSó de saber que é do diretor do Segredo da Cabana, meu hype já sobe consideravelmente.
Cam
3.1 548 Assista AgoraAlguma releitura do Homem Duplicado?
Coração de Cowboy
2.7 21 Assista AgoraJackson Antunes foi quem salvou o filme, sem maiores delongas. Ainda acho que a Thaila Ayala devia tentar trilhar uma carreira internacional, assim como a Alice Braga fez, ela é ótima. Mas o filme em si... super mal dirigido, tinha toda a ambientação pra criarem uma fotografia excepcional e desperdiçaram... a trilha sonora por mais que recheada de clássicos, é bem falha. No geral, pra mim o maior erro de todos foi de terem gravado cenas em que as músicas eram dubladas pelos atores... isso é simplesmente terrível. Cada vez que alguém abria a boca pra 'cantar' era um desprezo.
Ao menos como eu disse, o Jackson salvou o que dava pra salvar.
O filme poderia ser muito melhor aproveitado...
Lucky
4.1 193 Assista AgoraChorei até secar... não tenho nem muito o que falar... é o Harry Dean Stanton... uma lenda.
Arranha-Céu: Coragem Sem Limite
3.1 461 Assista AgoraFilme divertido e só...
Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraNotícia (e das boas)!
Lynch vai relançar Eraserhead em versão colorida e com provável cena extra!
O filmow não deixa postar links, mas para maiores informações, só jogarem no Google.
(via The Onion)