Ei, cara, que negócio é esse de falar de mãe quando a sua mãe é tão pobre, que eu vi ela chutando uma lata pela rua e perguntei: "Que que cê tá fazendo?" e ela respondeu "Me mudando!" ?
Se existem níveis normais para a suspensão de descrença, esse nível de normalidade deve ser esquecido. Pelo menos, aqui. Porque o que esse filme exige vai muito além disso. Não que esse trabalho de Fincher tenha se mostrado completamente incongruente à um nível amplo (o filme como um todo), mas, em contrapartida a isso, é completamente inconcebível dizer que o filme não deixa pontas soltas. São muitas as coisas que ficam sem explicação nesse filme. É claro que, no final de tudo, houve aquela tentativa (que me soou um tanto desesperada) de tentar tampar os buracos mais aparentes, o que até certo ponto foi possível de fazer, mas esses disfarces não foram suficientes para mascarar outros detalhes mais importantes da trama.
Entretanto, apesar das inconsistências no roteiro, "The Game" é bastante eficiente enquanto Thriller, pois prende a atenção desde o momento em que a trama começa a se robustecer, te impedido de deixar o filme sem que o "caso" em questão seja solucionado. No tocante das atuações, o filme não entrega nada muito além nem aquém do esperado pelo elenco que tem. Fincher até que conduz muito bem o filme, mas o problema desse longa (acredito eu) está completamente no roteiro e, quanto a isso, não há muita coisa a ser feita. No final, senti como se Fincher tivesse dito: "Bom, galera, eu tentei...".
Mas, de modo geral, eu recomendo sim o filme. Vale a experiência com certeza.
Gostei muito desse Thriller! Bastante competente àquilo que propõe. Mescla o que já é típico à temática ("airplane thriller") com o inovador - mas somente no que diz respeito ao uso de tecnologias mais atuais, não passando muito disso. Eu costumo dizer que um dos principais papéis de um bom thriller é o de nos tirar do plano em que nos encontramos e nos jogar dentro da trama assistida, onde a gente acaba assumindo uma função: a de encontrar, com aquilo que o filme nos dá, uma solução ou resposta para o caso proposto. E aqui em "Non-Stop" as coisas não são nem um pouco diferentes. O modo como Collet-Serra conduziu o filme, dispondo suas peças de modo propositalmente aleatório, só contribuiu ainda mais para que isso acontecesse. A tensão não para por um minuto sequer, depois que se incia. As atuações do filme, que, além de Lian Neeson, conta com Julianne Moore, Corey Stoll e Lupita Nyong'o, não se estendem a mais do que o aceitável. Mas, enfim... Excetuando-se alguns clichês que obviamente não poderiam faltar e algumas inconsistências, Jaume Collet-Serra conseguiu fazer um bom trabalho em Non-Stop.
Dos começos estereotipados às singularidades dos fins. Das disparidades inciais às semelhanças dos desfechos. Do simples ao GRANDIOSO! Foi isso o que Hughes fez em "The Breakfast Club". Um baita de um trabalho bem feito! Ímpar em quase todos os aspectos. Simplesmente sensacional!
Só acho que deveriam reformular os gêneros do filme e acrescentar "Comédia" entre eles. Não que o filme seja, de fato, uma comédia, mas é impossível assimilar a ideia de que um filme como esse seja somente um simples "drama policial biográfico". Vai além. Como todo filme do Scorsese, esse vai muito além. Até porque, para um diretor como o Scorsese, que não se apega a padrões, todo filme é uma grande surpresa. E "Wolf of Wall Street", sem sombra de dúvidas, foi uma das melhores coisas de 2013. As 3 horas passam voando e você sente vontade de rasgar a tela da sala no cinema ao meio e pular dentro de, pelo menos, uma das festinhas do Jordan. Simplesmente sensacional!
— Nunca balancearia... — O que disse? — A equação. Às vezes é só... o caos. É tudo o que há.
Kevin Bacon em uma das atuações mais viscerais e, curiosamente, de menos repercussão de sua carreira! Mandou muitíssimo bem. E a gente nota no filme o James Wan já engatinhando rumo à sua forma de conduzir os filmes, experimentando planos-sequências super interessantes em momentos oportunos e mantendo a direção bem crua! Massa!
O filme é bom e empolga bastante, mas o roteiro só erra em manter e elevar a circularidade adotada a um nível que não pode ser explicado. Digo, okay, tudo bem que talvez o próprio roteiro deixe essa ponta solta para que o próprio telespectador interprete-a da maneira que lhe convier, mas a circularidade se mantém de modo tão amplo que toda e qualquer interpretação feita nunca vai chegar a uma resposta padrão que deixe esmiuçado cada ato e ocorrência relacionada a Jess e a seus amigos. As explicações, nesse caso, caem obrigatoriamente no campo dos universos paralelos, basta buscar COMO e PORQUÊ aquilo tudo ocorre TAMBÉM com os amigos de Jess, se você conseguir explicar isso pautado somente no mundo ao redor de Jess, o mundo normal, onde todos os outros acontecimentos seguem seu padrão normal, parabéns!, você tem que escrever um livro!). Ou seja, o que estou tentando dizer é que o filme é de fato muito bom (das atuações à fotografia e também por instigar o pensamento de quem assiste), mas, infelizmente, é circular demais.
Gostaria que o final fosse diferente, confesso que fiquei um tantinho decepcionado com o mesmo, porque o andamento das coisas me levou a acreditar que o desfecho iria ser COMPLETAMENTE diferente, mas, tudo bem! Isso não desmerece completamente a qualidade do filme como um todo. Anthony Hopkins e Sr. Gooding Jr. estão muito bem e fazem o filme valer cada minutinho! Muito bom!
É, rapaz... Quando eu digo que o cinema espanhol vem se sobressaindo mais e mais e despontando no cenário mundial com obras que causariam inveja até mesmo nos mais renomados cineastas, não é para menos. Há controvérsias, mas creio que se Hitchcock, um dos maiores nomes do Suspense mundial, assistisse a esse filme, iria gostar e pensar: "Puxa! Como eu nunca pensei nisso antes?" Comentei recentemente sobre o filme "Los Ojos de Julia" (filme muito bom, aliás) que ele era "parte da prova de que o Cinema Espanhol é um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral". E nós já podemos adicionar "El Cuerpo" nessa 'lista de comprovação'. O filme é simplesmente EXCEPCIONAL. Em todos os sentidos. E creio que não esteja exagerando quando digo isso. Tá, pode ser que isso só seja minha empolgação com o filme falando por mim. Mas, enfim...
Oriol Paulo não poderia estrear de melhor forma. Primeiro, dando algumas pinceladas no roteiro de "Los Ojos de Julia", de Guillem Morales, e agora com seu primeiro trabalho, de fato, como diretor e roteirista: "El Cuerpo". El Cuerpo é uma obra completa do cinema de Suspense. Os elementos que o constituem são uma junção perfeita das características já construídas pelo gênero (que a maioria das pessoas insiste em taxar, erroneamente, como "clichês") com inovações experimentais do diretor. A trilha sonora, que é bem densa e se mantém constante durante o filme, exemplifica bem o que eu quero dizer. É simplesmente magnífica a forma como Oriol nos coloca dentro do filme. Aliás, uma das características de bons Thrillers Policias é essa: a de nos colocar dentro da trama; nós nos tornamos "pseudo-detetives", criando teorias, hipóteses e fazendo inferências sobre os acontecimentos que se seguem na trama. Oriol já começa bem por aí. O talento de Oriol para construir a trama é notado de forma de forma abrupta, diferentemente dos suspenses mais convencionais, onde o filme vai ganhando sua curiosidade de modo gradual. "El Cuerpo" mal começa e você já se encontra de olhos arregalados. O roteiro escrito por Oriol Paulo é daqueles que fomenta, que instiga a nossa curiosidade e imaginação. Não dá pra parar de assistir enquanto o caso não é solucionado, enquanto as dúvidas não forem completamente esclarecidas. E aí Oriol ganha mais pontos ainda: O filme não têm uma ponta solta sequer. E, se tiver, re-assista ao filme.
O que falar, então, do desenvolvimento dos personagens principais da história, onde Oriol fez uso de uma montagem invertida, adotada em alguns momentos, para explicar os acontecimentos que iam sendo narrados? Isso colaborou maravilhosamente bem, não só para o desenvolvimentos dos personagens em si, mas para toda a construção do filme. Mais pontos ainda para o filme! Voltando mais uma vez ai roteiro, não posso esquecer de ressaltar o final do filme, que é "surpreendentemente surpreendente", literalmente. Não vou me delongar muito na tentativa de explicar o porquê disso, poderia soltar um spoiler e eu não quero que isso aconteça. Apenas assistam. Esse filme merece ser visto não só por quem é amante de bons suspense, ele tem que ser visto por todos!
E, apenas para finalizar, corroborando o que eu disse em um comentário-resposta a um amigo mais abaixo, que disse achar o filme "clichê": "'El Cuerpo' passa tão longe de ser "clichê", que eu acho que não dá nem pra medir a distância."
São por obras como essas que eu amo o cinema. Muito obrigado e não perca o ritmo, Oriol Paulo!
Passando apenas para comentar como eu fiquei maravilhado com a forma que Guillem Morales conduziu o filme, desde o desenvolvimento da história até a de seus personagens. "Los Ojos de Julia" é, sem sombra de dúvidas, um ótimo filme, assim como também é parte da prova que o Cinema Espanhol é, atualmente, um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral.
Também achei magnífica a forma como, em determinada parte do filme, Guillem nos coloca, abrupta e perturbadoramente bem, no mesmo estado de cegueira em que Julia se encontra. A gente acaba ficando impossibilitado de ver, pelas perspectivas e ângulos escolhidos, os semblantes, as feições e todas as características que apenas o rosto das pessoas poderia transparecer naqueles momentos em específico, durante o filme. É como se você, mesmo sabendo a intenção de alguns personagens, duvidasse daquilo apenas por não poder comprovar essa intenção no rosto da pessoa. E você passa a criar teorias em cima dessa "ferramenta" que o diretor fez uso.
E eu achei isso de uma ousadia incrível. Esse filme foi uma grande novidade, para mim, e uma novidade muito bem aceita!
"Feliz. Este é o meu problema. Eu não consigo ser feliz. Eu nunca fui. Nem mesmo quando coisas boas me acontecem. Não pode imaginar o que é acordar diariamente sem motivação. O esforço que devo fazer pra encontrar uma motivação. Apenas uma: Não mandar tudo à merda. Eu asseguro que me esforço ao máximo. Todos... Todos os dias de minha vida."
"Mientras Duermes" não é um filme de suspense muito habitual, se formos levar em conta como passamos a enxergar o "Suspense" hoje em dia, de modo geral. O suspense desse filme é bem ameno, bem calmo, sem as correrias e as constantes faltas de fôlego dos suspenses mais habituais, mas Jaume Balagueró mostra como fazer um bom suspense sem a necessidade desses "pré-requisitos". "Enquanto Você Dorme" é, basicamente, um filme sobre obsessão, inveja e todos os pormenores que o descontentamento com a vida pode causar. Um ótimo filme!
É um bom filme. Mas não passa disso. Tem uma boa trama e o desenvolvimento da mesma é bem linear, ou seja, a ação e as atuações do filme, que foram bem competentes, não se sobrepõem à história, fazendo com que ela mantenha o ritmo por boa parte do tempo. Aí já entra uma questão de paciência para quem vai assistir, até porque ele não é tão curto assim. "Frio e calculista", acho que isso define bem tanto o filme quanto o protagonista. "Jack Reacher" deixa um pouco a desejar sim, mas é o tipo de filme que se mantém mais pela história do que por qualquer outra coisa, daqueles que dificilmente se deixa de ver enquanto a trama não for esclarecida.
É um pouco difícil de formular uma opinião sobre um filme quando o mesmo não permite que você escolha um lado para ficar. Esse não é um filme que se sustenta dizendo: "Vamos, escolha um lado!", como é habitual que aconteça na maioria dos filmes que têm uma temática semelhante; muito pelo contrário! "Do the Right Thing" é um filme que te diz (dando uns bons tapas na cara): "Veja, era essa a verdade, era isso o que acontecia! Reflita sobre isso e tente manter-se imparcial!". De modo geral, o longa de Spike Lee é uma representação fidelíssima da realidade americana, no que concerne aos conflitos raciais e étnicos daquela época. É um filme que apenas expõe os fatos. E o que mais me chamou a atenção em tudo, e apesar de tudo, foi a forma como o roteiro se manteve extremamente coeso e imparcial durante todo o filme, até mesmo no debate proposto entre os pontos de vista de Martin Luther King Jr. e Malcom X, antes dos créditos finais rolarem, que foi inteligentemente ironizado pelo roteiro, com a foto dos dois juntos permeando o filme inteiro nas mãos de Smiley. É um ótimo filme, não há o que negar! Somos postos diante de vários embates morais e ideológicos tão estarrecedores e emblemáticos, que é praticamente impossível não se criar uma raiva fulminante dos personagens e suas atitudes durante o filme. "Sem certos, mas repleto de errados! Uns querendo direitos e liberdades, suplantando os direitos e as liberdades dos outros", isso define bem parte do que é exposto no filme. E a pergunta que fica, no final de tudo, é: "E quando aqueles, sejam quais forem, que tanto advogam por seus direitos, são os primeiros a agirem com intolerância?".
Eu, sinceramente, ainda estou perplexo com o que assisti...
"Olha, Elliot, vou lhe contar um segredinho. Essa coisa de "bem e mal"... Você sabe, ele e eu. Na verdade, se resume a você. Não precisa procurar pelo Céu ou pelo Inferno, eles ficam aqui na terra. A escolha é sua. E eu acho que você escolheu."
"O dinheiro é a raiz de todo mal". Essa é, basicamente, a mensagem que o filme tenta transmitir. Se não é essa, é algo parecido com "o dinheiro traz mais dores que benefícios". E, bom... Partindo de um ponto de vista em que o dinheiro surge DO NADA, apenas pela dor causada a si mesmo e ao próximo, esquecendo-se do fato de que o homem foi o grande criador desse meio de troca convencional que conhecemos como 'dinheiro', a crítica do filme é bem válida sim. O filme tem um roteiro bem criativo e é bem engraçado em algumas partes. A crítica dele poderia ter sido bem mais extensa, penso dessa forma, mas isso não desmerece o filme de forma nenhuma. Muito bom.
Consegue se manter bem firme até um pouco mais da metade, quando você ainda está um pouco enebriado com a fotografia e os boas perspectivas de filmagem que o Ryuhei utiliza, mas aí o filme acaba sucumbindo diante dos vários furos que seu roteira deixa, principalmente em seu desfecho, quando o filme resolve assumir uma proposta mais sobrenatural, o que acaba elevando o filme a outro patamar, totalmente diferente do que estava sendo apresentado, e isso, consequentemente, acaba fazendo com que exista uma carência maior de justificativas mais elaboradas do que as que foram apresentadas. Infelizmente, não convence muito bem. Mas isso não quer dizer que o filme seja TOTALMENTE ruim ou não digerível. É até uma boa pedida, apesar de tudo. O elenco e o nível de atuação são bons, e, como já citei, a fotografia e os ângulos que o diretor usa são bem interessantes. O filme tem bastante sangue e peso nas cenas de morte, o que consegue garantir, no mínimo, uma boa diversão.
Homens Brancos não Sabem Enterrar
3.4 144Ei, cara, que negócio é esse de falar de mãe quando a sua mãe é tão pobre, que eu vi ela chutando uma lata pela rua e perguntei: "Que que cê tá fazendo?" e ela respondeu "Me mudando!" ?
Vidas em Jogo
3.8 725 Assista AgoraSe existem níveis normais para a suspensão de descrença, esse nível de normalidade deve ser esquecido. Pelo menos, aqui. Porque o que esse filme exige vai muito além disso. Não que esse trabalho de Fincher tenha se mostrado completamente incongruente à um nível amplo (o filme como um todo), mas, em contrapartida a isso, é completamente inconcebível dizer que o filme não deixa pontas soltas. São muitas as coisas que ficam sem explicação nesse filme. É claro que, no final de tudo, houve aquela tentativa (que me soou um tanto desesperada) de tentar tampar os buracos mais aparentes, o que até certo ponto foi possível de fazer, mas esses disfarces não foram suficientes para mascarar outros detalhes mais importantes da trama.
Entretanto, apesar das inconsistências no roteiro, "The Game" é bastante eficiente enquanto Thriller, pois prende a atenção desde o momento em que a trama começa a se robustecer, te impedido de deixar o filme sem que o "caso" em questão seja solucionado. No tocante das atuações, o filme não entrega nada muito além nem aquém do esperado pelo elenco que tem. Fincher até que conduz muito bem o filme, mas o problema desse longa (acredito eu) está completamente no roteiro e, quanto a isso, não há muita coisa a ser feita. No final, senti como se Fincher tivesse dito: "Bom, galera, eu tentei...".
Mas, de modo geral, eu recomendo sim o filme. Vale a experiência com certeza.
Sem Escalas
3.5 902 Assista AgoraGostei muito desse Thriller! Bastante competente àquilo que propõe. Mescla o que já é típico à temática ("airplane thriller") com o inovador - mas somente no que diz respeito ao uso de tecnologias mais atuais, não passando muito disso. Eu costumo dizer que um dos principais papéis de um bom thriller é o de nos tirar do plano em que nos encontramos e nos jogar dentro da trama assistida, onde a gente acaba assumindo uma função: a de encontrar, com aquilo que o filme nos dá, uma solução ou resposta para o caso proposto. E aqui em "Non-Stop" as coisas não são nem um pouco diferentes. O modo como Collet-Serra conduziu o filme, dispondo suas peças de modo propositalmente aleatório, só contribuiu ainda mais para que isso acontecesse. A tensão não para por um minuto sequer, depois que se incia. As atuações do filme, que, além de Lian Neeson, conta com Julianne Moore, Corey Stoll e Lupita Nyong'o, não se estendem a mais do que o aceitável. Mas, enfim... Excetuando-se alguns clichês que obviamente não poderiam faltar e algumas inconsistências, Jaume Collet-Serra conseguiu fazer um bom trabalho em Non-Stop.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraDos começos estereotipados às singularidades dos fins. Das disparidades inciais às semelhanças dos desfechos. Do simples ao GRANDIOSO! Foi isso o que Hughes fez em "The Breakfast Club". Um baita de um trabalho bem feito! Ímpar em quase todos os aspectos. Simplesmente sensacional!
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraÊh, rapaz... Isso aqui é maldade demais pro coração... :')
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraAté agora, o melhor filme do Kubrick que eu assisti.
Última Viagem a Vegas
3.5 502 Assista AgoraSe você não der, pelo menos, uma risadinha durante esse filme, desista de viver.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraSó acho que deveriam reformular os gêneros do filme e acrescentar "Comédia" entre eles. Não que o filme seja, de fato, uma comédia, mas é impossível assimilar a ideia de que um filme como esse seja somente um simples "drama policial biográfico". Vai além. Como todo filme do Scorsese, esse vai muito além. Até porque, para um diretor como o Scorsese, que não se apega a padrões, todo filme é uma grande surpresa. E "Wolf of Wall Street", sem sombra de dúvidas, foi uma das melhores coisas de 2013. As 3 horas passam voando e você sente vontade de rasgar a tela da sala no cinema ao meio e pular dentro de, pelo menos, uma das festinhas do Jordan. Simplesmente sensacional!
Obrigado, Scorsese.
Sentença de Morte
3.6 265 Assista Agora— Nunca balancearia...
— O que disse?
— A equação. Às vezes é só... o caos. É tudo o que há.
Kevin Bacon em uma das atuações mais viscerais e, curiosamente, de menos repercussão de sua carreira! Mandou muitíssimo bem. E a gente nota no filme o James Wan já engatinhando rumo à sua forma de conduzir os filmes, experimentando planos-sequências super interessantes em momentos oportunos e mantendo a direção bem crua! Massa!
Mártires
3.9 1,6K Assista AgoraO filme inteiro é uma enorme janela aberta à interpretações. Eis aqui um exemplo perfeito de "ame ou odeie".
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraO filme é bom e empolga bastante, mas o roteiro só erra em manter e elevar a circularidade adotada a um nível que não pode ser explicado. Digo, okay, tudo bem que talvez o próprio roteiro deixe essa ponta solta para que o próprio telespectador interprete-a da maneira que lhe convier, mas a circularidade se mantém de modo tão amplo que toda e qualquer interpretação feita nunca vai chegar a uma resposta padrão que deixe esmiuçado cada ato e ocorrência relacionada a Jess e a seus amigos. As explicações, nesse caso, caem obrigatoriamente no campo dos universos paralelos, basta buscar COMO e PORQUÊ aquilo tudo ocorre TAMBÉM com os amigos de Jess, se você conseguir explicar isso pautado somente no mundo ao redor de Jess, o mundo normal, onde todos os outros acontecimentos seguem seu padrão normal, parabéns!, você tem que escrever um livro!). Ou seja, o que estou tentando dizer é que o filme é de fato muito bom (das atuações à fotografia e também por instigar o pensamento de quem assiste), mas, infelizmente, é circular demais.
Mas eu recomendo assim mesmo.
Malu de Bicicleta
2.9 218Um filme bem legalzinho. Mas, porra, é o filme com o personagem/homem mais burro que eu já vi na vida.
Instinto
3.8 201Gostaria que o final fosse diferente, confesso que fiquei um tantinho decepcionado com o mesmo, porque o andamento das coisas me levou a acreditar que o desfecho iria ser COMPLETAMENTE diferente, mas, tudo bem! Isso não desmerece completamente a qualidade do filme como um todo. Anthony Hopkins e Sr. Gooding Jr. estão muito bem e fazem o filme valer cada minutinho! Muito bom!
O Corpo
4.1 1,0KÉ, rapaz... Quando eu digo que o cinema espanhol vem se sobressaindo mais e mais e despontando no cenário mundial com obras que causariam inveja até mesmo nos mais renomados cineastas, não é para menos. Há controvérsias, mas creio que se Hitchcock, um dos maiores nomes do Suspense mundial, assistisse a esse filme, iria gostar e pensar: "Puxa! Como eu nunca pensei nisso antes?" Comentei recentemente sobre o filme "Los Ojos de Julia" (filme muito bom, aliás) que ele era "parte da prova de que o Cinema Espanhol é um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral". E nós já podemos adicionar "El Cuerpo" nessa 'lista de comprovação'. O filme é simplesmente EXCEPCIONAL. Em todos os sentidos. E creio que não esteja exagerando quando digo isso. Tá, pode ser que isso só seja minha empolgação com o filme falando por mim. Mas, enfim...
Oriol Paulo não poderia estrear de melhor forma. Primeiro, dando algumas pinceladas no roteiro de "Los Ojos de Julia", de Guillem Morales, e agora com seu primeiro trabalho, de fato, como diretor e roteirista: "El Cuerpo". El Cuerpo é uma obra completa do cinema de Suspense. Os elementos que o constituem são uma junção perfeita das características já construídas pelo gênero (que a maioria das pessoas insiste em taxar, erroneamente, como "clichês") com inovações experimentais do diretor. A trilha sonora, que é bem densa e se mantém constante durante o filme, exemplifica bem o que eu quero dizer. É simplesmente magnífica a forma como Oriol nos coloca dentro do filme. Aliás, uma das características de bons Thrillers Policias é essa: a de nos colocar dentro da trama; nós nos tornamos "pseudo-detetives", criando teorias, hipóteses e fazendo inferências sobre os acontecimentos que se seguem na trama. Oriol já começa bem por aí. O talento de Oriol para construir a trama é notado de forma de forma abrupta, diferentemente dos suspenses mais convencionais, onde o filme vai ganhando sua curiosidade de modo gradual. "El Cuerpo" mal começa e você já se encontra de olhos arregalados. O roteiro escrito por Oriol Paulo é daqueles que fomenta, que instiga a nossa curiosidade e imaginação. Não dá pra parar de assistir enquanto o caso não é solucionado, enquanto as dúvidas não forem completamente esclarecidas. E aí Oriol ganha mais pontos ainda: O filme não têm uma ponta solta sequer. E, se tiver, re-assista ao filme.
O que falar, então, do desenvolvimento dos personagens principais da história, onde Oriol fez uso de uma montagem invertida, adotada em alguns momentos, para explicar os acontecimentos que iam sendo narrados? Isso colaborou maravilhosamente bem, não só para o desenvolvimentos dos personagens em si, mas para toda a construção do filme. Mais pontos ainda para o filme! Voltando mais uma vez ai roteiro, não posso esquecer de ressaltar o final do filme, que é "surpreendentemente surpreendente", literalmente. Não vou me delongar muito na tentativa de explicar o porquê disso, poderia soltar um spoiler e eu não quero que isso aconteça. Apenas assistam. Esse filme merece ser visto não só por quem é amante de bons suspense, ele tem que ser visto por todos!
E, apenas para finalizar, corroborando o que eu disse em um comentário-resposta a um amigo mais abaixo, que disse achar o filme "clichê": "'El Cuerpo' passa tão longe de ser "clichê", que eu acho que não dá nem pra medir a distância."
São por obras como essas que eu amo o cinema. Muito obrigado e não perca o ritmo, Oriol Paulo!
Os Olhos de Júlia
3.7 825 Assista AgoraPassando apenas para comentar como eu fiquei maravilhado com a forma que Guillem Morales conduziu o filme, desde o desenvolvimento da história até a de seus personagens. "Los Ojos de Julia" é, sem sombra de dúvidas, um ótimo filme, assim como também é parte da prova que o Cinema Espanhol é, atualmente, um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral.
Também achei magnífica a forma como, em determinada parte do filme, Guillem nos coloca, abrupta e perturbadoramente bem, no mesmo estado de cegueira em que Julia se encontra. A gente acaba ficando impossibilitado de ver, pelas perspectivas e ângulos escolhidos, os semblantes, as feições e todas as características que apenas o rosto das pessoas poderia transparecer naqueles momentos em específico, durante o filme. É como se você, mesmo sabendo a intenção de alguns personagens, duvidasse daquilo apenas por não poder comprovar essa intenção no rosto da pessoa. E você passa a criar teorias em cima dessa "ferramenta" que o diretor fez uso.
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraAlguém tem o contato do Nolan aí? Email? Celular? É que eu tenho umas perguntas a fazer pra ele, sabe... rs
Enquanto Você Dorme
3.6 372"Feliz. Este é o meu problema. Eu não consigo ser feliz. Eu nunca fui. Nem mesmo quando coisas boas me acontecem. Não pode imaginar o que é acordar diariamente sem motivação. O esforço que devo fazer pra encontrar uma motivação. Apenas uma: Não mandar tudo à merda. Eu asseguro que me esforço ao máximo. Todos... Todos os dias de minha vida."
"Mientras Duermes" não é um filme de suspense muito habitual, se formos levar em conta como passamos a enxergar o "Suspense" hoje em dia, de modo geral. O suspense desse filme é bem ameno, bem calmo, sem as correrias e as constantes faltas de fôlego dos suspenses mais habituais, mas Jaume Balagueró mostra como fazer um bom suspense sem a necessidade desses "pré-requisitos". "Enquanto Você Dorme" é, basicamente, um filme sobre obsessão, inveja e todos os pormenores que o descontentamento com a vida pode causar. Um ótimo filme!
Jack Reacher: O Último Tiro
3.4 892 Assista AgoraÉ um bom filme. Mas não passa disso. Tem uma boa trama e o desenvolvimento da mesma é bem linear, ou seja, a ação e as atuações do filme, que foram bem competentes, não se sobrepõem à história, fazendo com que ela mantenha o ritmo por boa parte do tempo. Aí já entra uma questão de paciência para quem vai assistir, até porque ele não é tão curto assim. "Frio e calculista", acho que isso define bem tanto o filme quanto o protagonista. "Jack Reacher" deixa um pouco a desejar sim, mas é o tipo de filme que se mantém mais pela história do que por qualquer outra coisa, daqueles que dificilmente se deixa de ver enquanto a trama não for esclarecida.
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraCumpre bem mais do que o prometido. Que filmaço! Guillermo Del Toro está de parabéns!
Faça a Coisa Certa
4.2 398É um pouco difícil de formular uma opinião sobre um filme quando o mesmo não permite que você escolha um lado para ficar. Esse não é um filme que se sustenta dizendo: "Vamos, escolha um lado!", como é habitual que aconteça na maioria dos filmes que têm uma temática semelhante; muito pelo contrário! "Do the Right Thing" é um filme que te diz (dando uns bons tapas na cara): "Veja, era essa a verdade, era isso o que acontecia! Reflita sobre isso e tente manter-se imparcial!". De modo geral, o longa de Spike Lee é uma representação fidelíssima da realidade americana, no que concerne aos conflitos raciais e étnicos daquela época. É um filme que apenas expõe os fatos. E o que mais me chamou a atenção em tudo, e apesar de tudo, foi a forma como o roteiro se manteve extremamente coeso e imparcial durante todo o filme, até mesmo no debate proposto entre os pontos de vista de Martin Luther King Jr. e Malcom X, antes dos créditos finais rolarem, que foi inteligentemente ironizado pelo roteiro, com a foto dos dois juntos permeando o filme inteiro nas mãos de Smiley. É um ótimo filme, não há o que negar! Somos postos diante de vários embates morais e ideológicos tão estarrecedores e emblemáticos, que é praticamente impossível não se criar uma raiva fulminante dos personagens e suas atitudes durante o filme. "Sem certos, mas repleto de errados! Uns querendo direitos e liberdades, suplantando os direitos e as liberdades dos outros", isso define bem parte do que é exposto no filme. E a pergunta que fica, no final de tudo, é: "E quando aqueles, sejam quais forem, que tanto advogam por seus direitos, são os primeiros a agirem com intolerância?".
Eu, sinceramente, ainda estou perplexo com o que assisti...
Endiabrado
3.0 353 Assista AgoraComédia com conteúdo. Extremamente escrachada, mas com conteúdo!
Melhor mensagem do filme inteiro:
"Olha, Elliot, vou lhe contar um segredinho. Essa coisa de "bem e mal"... Você sabe, ele e eu. Na verdade, se resume a você. Não precisa procurar pelo Céu ou pelo Inferno, eles ficam aqui na terra. A escolha é sua. E eu acho que você escolheu."
Loucos por Dinheiro
3.3 94 Assista Agora"O dinheiro é a raiz de todo mal". Essa é, basicamente, a mensagem que o filme tenta transmitir. Se não é essa, é algo parecido com "o dinheiro traz mais dores que benefícios". E, bom... Partindo de um ponto de vista em que o dinheiro surge DO NADA, apenas pela dor causada a si mesmo e ao próximo, esquecendo-se do fato de que o homem foi o grande criador desse meio de troca convencional que conhecemos como 'dinheiro', a crítica do filme é bem válida sim. O filme tem um roteiro bem criativo e é bem engraçado em algumas partes. A crítica dele poderia ter sido bem mais extensa, penso dessa forma, mas isso não desmerece o filme de forma nenhuma. Muito bom.
Confissões
4.2 854Assisti ontem. Acho que já posso parar de bater palmas...
O Último Trem
2.9 552 Assista AgoraConsegue se manter bem firme até um pouco mais da metade, quando você ainda está um pouco enebriado com a fotografia e os boas perspectivas de filmagem que o Ryuhei utiliza, mas aí o filme acaba sucumbindo diante dos vários furos que seu roteira deixa, principalmente em seu desfecho, quando o filme resolve assumir uma proposta mais sobrenatural, o que acaba elevando o filme a outro patamar, totalmente diferente do que estava sendo apresentado, e isso, consequentemente, acaba fazendo com que exista uma carência maior de justificativas mais elaboradas do que as que foram apresentadas. Infelizmente, não convence muito bem. Mas isso não quer dizer que o filme seja TOTALMENTE ruim ou não digerível. É até uma boa pedida, apesar de tudo. O elenco e o nível de atuação são bons, e, como já citei, a fotografia e os ângulos que o diretor usa são bem interessantes. O filme tem bastante sangue e peso nas cenas de morte, o que consegue garantir, no mínimo, uma boa diversão.