A arte é necessária como oxigênio e como o alimento que mata a fome. Mais que isso, sobretudo, redundantemente, La belle vert faz jus ao necessário. Apenas na arte podemos deleitar nas utopias tão necessárias quanto a arte. É na utopia que desvelamos para além da realidade. A importância disto é que, se não o fizéssemos, a realidade ganharia de nossos sonhos, e estaríamos fadados a acreditar que a vida é do jeito que é e não há nada a se fazer. Mais que a arte, mais que cinema, La Belle Vert ri da nossa cara como seres humanos que não aprenderam a se relacionar entre si e com a Terra. É uma comédia tão inteligente que consegue nos fazer rir ao mesmo tempo que debocha de nossa vida esdrúxula. Ainda acreditamos em dinheiro, ainda acreditamos em chefes, ainda acreditamos em hierarquias e posses. Filme belíssimo, com uma estética francesa peculiar, com uma inteligência humorística de alto nível, e com a utopia necessária para nos tirar da zona de conforte de uma vida medíocre e egoísta.
Eu só queria poder dar uma nota para a tradução do título, que tradução preguiçosa e infeliz, é ridículo esses títulos em português que passam longe de conseguir nomear uma obra tão gigante. Nota para a tradução: Vergonhosa.
O cotidiano da família faz a gente imergir na história e sentimento de cada um, é um enredo histórico muito real e muito amenizado comparado com o que acontece Brasil a dentro, com indígenas, quilombolas e pessoas que vivem em ruralidades. Muito cativante, ótima direção e exploração dos conflitos.
A reviravolta do filme foi que não prometeu nada, mas entregou tudo. A genialidade da direção é incrível, que filme bem feito, completo. Atuações impecáveis. Roteiro muito bem montado.
Incrível como o diálogo do capitão com o capitalista é icônico, dois bêbados soltando frases de seus ideias, levando os a se conectar com a desi gualdade ao redr. Os vômitos que lembra Pasolini. A força bruta da terceira parte que traz a tona toda a mazela dos ricões que não sabem fazer nada.
Uma estrada de quebrar um romance ocidental hollywoodiano, fazendo penetrar na melancolia insegura, mas ao mesmo tempo determinada de Fern, que consegue bancar seu desejo de ser uma moradora do mundo. Deixa claro que não é sem teto, mas sem casa. Leva consigo o brasão de pessoas amadas que dão força e encontra ajuda nos conflitos do caminhos. Porém, a melancolia do filme parece proposital, mas não tão cativante, os diálogos poderiam ser mais aprofundados e mais conectados, às vezes parece que os cortes foram feitos aleatoriamente, colocando diálogos e situações sem elipses que sustentem a argumentação. Mesmo assim, um filme que nos faz atravessar o mundo do nômades, sem generalizar, mas nos apresentando.
Ser a voz de uma família: entre pesos e amores. Filme muito emocionante, mas com um roteiro que foi preguiçoso em alguns momentos. Claro que este parâmetro só é possível se comparado à outras obras magníficas que conseguem amarrar o enredo sem forçar, como é o caso de abre los ojos, Matrix, Titanic, Um dia, entre outros clássicos. Mas o que CODA forçou? p
Precisamente quando ela escolhe o coral por conta de um menino e, de repente, eles formam um dueto. Torna-se muito previsível que eles ficarão juntos. Assim como é muito previsível que ela conseguiria a audiência. Desta maneira, o roteiro é muito preguiçoso. Mas o filme ganha tamanho pelo trabalho com a afetividade familiar, a saudade, a responsabilidade, o peso da família e a leveza afetiva. O modo que o professor, que parecia tão duro, mas se identifica com a personagem em suas dificuldades de relacionamento por conta do diferente. O dilema é muito real em váios âmbitos da vida, a pressão por dinheiro e status social muitas vezes é um imedimento de seguir caminhos e desejos próprios. E sim, Ruby tem razão: "Se eu não fizer agora, nunca vai ser uma boa hora para se fazer.
Simplesmente Fantástico. Obra de um gênio que faz uma crítica ferrenha com uma pegada de surrealismo, provocando e quebrando padrões, nos tirando do lugar de conforto e de almejo de Status social. É incrível cada peculiaridade estética e política do filme que, nestes dois âmbitos, entrega o que propõe fortemente. Todas as refências que aparecem participam de nossa história, mas a ideia de Pan que Jodorownki tem subverte o que achamos ser o certo eticamente na sociedade. É de fato uma quebra. Um filme para quem já está ligado que é um dever ético quebrarmos o antropocentrismo gerado na nossa constituição social e que devemos nos quebrar sempre para não ficarmos presos à mestres, nem ao materia.
A genialidade desse filme está fora dos parâmetros terrestres de arte. Os diálogos interconectados, o roteiro que sempre nos coloca num dilema ético. Uma sensibilidade sobre as relações com uma mistura de neurose social, numa organização construída nas bases de violência, as pessoas ficam perdidas, entrecruzadas entre a violência e o amor. Onde se busca um e o outro? A partir dessas bases, é impossível não ter violência, pois se não há de sucumbir. O mistérios das relações é: perante a isso, como posso buscar uma afecção e casar com essa estrutura. A redenção só pode ser feita se for livrado dos valores morais sociais e de rebanho, ser errante no mundo é uma das melhores estratégias para se livrar da violência intrínseca e se ligar mais com a natureza transcendente. Se não fosse por Bastardos Inglórios, essa seria a obra prima de Tarantino.
Para fazer uma digressão temporal, esse é um filme que eu diria ter a cara de um Bergman Persona, mais do que um Bergman sonata de outono ou gritos e sussurros. É um Bergman mais cômico, satírico, debochado. Um gênio que usa das metáforas para falar das vicissitudes, de como lidamos com a vida e como nos enganamos em nossa perspectiva da morte. É uma jornada fantástica, surreal, uma passagem onírica que nos leva a aprofundar nossa relação com nossa própria constituição humana. Pareceu mais uma conversa comigo, do que uma experiência audiovisual. É um filme incrível. Mas como todo Bergman, precisa de uma preparação cinematográfica, não é um filme comum de sessão da tarde, mas que também revela uma humanidade de outra preparação onde se esteja pronta para ver o filme mesmo sem conhecer cinema, mesmo sem ter visto filme algum, mas que já tenha uma experiência transcendental própria sobre nossa finitude.
15 anos que esse documentário denuncia o holocausto na Terra, e nós estamos piores. Um amigo meu concordava com Sartre dizendo "o inferno são os outros". Sim, a espécie humana é a pior coisa que existe na Terra. Apenas ela causa dor por entretenimento. Apenas ela separa famílias para obter lucro. Apenas o ser humano, em sua arrogância extrema, acha que é dono do mundo, que pode usar as coisas e os seres vivos como se tudo existisse para ele. Antropocentrismo, ganância e predicativo egocêntrico. O ser humano acha que é alguma coisa nesse planetinha. A exploração não tem espécie, cor, gênero, etinia... NADA! A exploração é somente um gozo deplorável pelo poder. Apenas o ser humano é assim na terra. O mais terráqueo dos terráqueos, o mais dominador, o mais racional e ignorante, o mais fraco e tecnológico, o dominador insensível a sua própria existência animal. Sim, mas há uma lei implacável no Universo e portanto para a Terra: toda ação tem uma reação. Se não pararmos com nossos hábitos cruéis e ignorantes, e sim, que são tão humanos como nos tornamos violentos e desprezíveis para a existência da e na Terra, a própria natureza há de reorganizar o ciclo inestimável e incorruptível da vida. E assim o ser humano verá que ele nada mais é do que um simples, mísero e comum TERRESTRE!
MEU DEUS DO CÉU! É um pecado inenarrável escrever qualquer coisa sobre esse documentário, especialmente sobre Sebastião. Traduzir o sentimento que é essa obra prima dos documentários somente um ser celeste de outros cosmos ou caos poderia realizar. O que tenho a dizer com um simples olhar de um ser humano miserável e com todo receio de maltratar tal peça, é que os afetos que percorreram meu corpo durante o filme ainda estão reverberando, eles me atravessam agora pujantemente, numa mistura de raiva e tristeza, mas uma alegria que é homenagem a terra. Uma vontade enorme de ir a galapagos e a viver numa sociedade poligamica. Quero muito plantar arvores e fazer renascer mais e mais florestas. Quero muito, como Sebastião, dizer, homenagear o planeta de alguma forma, e ao mesmo tempo pedir perdão por nossa violência! Obrigado Planeta, obrigado Wim wenders, obrigado Sebastião Salgado!
O jeito irreverente de Spike Lee beira o Surrealismo.
A menira política que ele trata seus filmes é admiravelmente inteligente, rebuscado, fazendo sátiras e dramatizando a história, principal e particularmente a dos Estados Unidos.
As cenas iniciais são fortes. São cenas de luta e resistência. Cenas que marcam nossa trajetória como humanidade. Que mesmo com todas as atrocidades, diferenças, mortes e desigualdades, ainda continuamos com a exploração. Continuamos renegando nossos irmãos. Renegando a paz, que é iminente, toda vida foi. Porém a ganância e a sede de poder é eminentemente a ouro de todo do ser humano.
O enredo é bem elaborado, os plot twists são sutis. Spike Lee não nos dá o filme de mãos beijadas. Porém, alguns erros preguiçosos fazem dessa obra não ser um "masterpiece".
Destaco principalmente duas: Um dos integrantes daqueles que desarmam as bombas é morto por pisar em uma das minas numa fuga. Porém essa mina estava na entrada da rota para exploração, onde o guia turístico levou os Bloods. Fico pensando: como havia minas ali se o próprio guia os havia levado até lá? Será que por ser um guia turístico ele não estaria respaldado e assegurado que, pelo menos ali por perto, não haveria perigo?
Segundo: O militar vietnamita ataca Paul com uma faca, mesmo que ele esteja segurando uma metralhadora. começando assim um tiroteio sem precedentes, a não ser por uma reprodução barata de filme de ação, forçando uma brecha para que pessoas fossem salvas (por hora)
Tirando essas e mais algumas cenas absurdas, o filme é muito bom, Spike Lee consegue ser um gênio num modo peculiar de contar história. Lembra um pouco Tarantino que tira da realidade para fazer uma ficção criativa que expurga dos mais primitivos sentimentos até a mais engajada reflexão sobre luta política humanitária.
Ela ganha no gamão mais que você: Para mim, essa frase define a genialidade do diretor de "Entre facas e segredos" (Rian Johnson, 2019). Um filme cheio de reviravoltas que prende a atenção não apenas pelo incrível enredo, mas por sua forma irreverente de contar história, e pela direção fantástica de câmera. A montagem do filme é posta de forma que a temporalidade é quebrada a todo instante. Não há uma rigidez cronológica nos acontecimentos, mas eles são encaixados na hora certa, na medida certa, de maneira que nossa percepção vai montando aos poucos o quebra cabeça e ao mesmo tempo nos deixa à vontade para percorrer o processo de maneira fluida e prazerosa. Na confissão de Marta, o filme está sempre voltando para os acontecimentos que, assim como na fala dela, vão sendo acrescentados, mas sem enganar o espectador uma só vez. O filme não pode mentir, assim como Marta, e assim como esta, ele vai fragmentando a realidade escondendo alguns fatos que podem se encaixar no final, mas nunca distorcendo-os ou forçando a narrativa para que não custe ficar pobre. Os acontecimentos ocasionais são uma maneira rebuscada de falar da vida e sua imprevisibilidade, onde cada escolha muda totalmente o contexto do presente, do futuro e, quiçá, do passado. Ora, a escolha de se matar fora precipitada quando se analisa racional temporalmente. Mas que outra escolha ele poderia tomar? Como poderia saber que alguém havia trocado os remédios, como poderia saber de qualquer futuro, seja ele qual for, mesmo sabendo o que se escolhe, nunca a consequência é, ipis literis, o que se espera que seja. E que ganância é arrancada de nossos corações, não só a dos filhos, mas de nós mesmos, espectadores, que, com a ajuda catalisadora da expurgação que só a arte é capaz de proporcionar, vislumbramos a nossa frente. O que faríamos se descobríssemos que nossa expecatativa, de ganhar muito dinheiro por exemplo, fosse cortada? E aliás, depois de ter conspurcado toda essa ganância na cara de um dos membros, como lidar com umorgulho todo quebrado? E como é doloroso ver a humanidade precisando ser quebrada na nossa frente quando todos os gananciosos veem o jogo virar e a alma condenada se dando bem... É um filme transcendental, que passa pelos sentidos de maneira além humana, que termina assim como eu assisti, por acaso, peguei uma faca aleatória na minha infinita lista de filmes, e quando fui esfaquear, encontrei algo deslumbrante. Preciso de uma nova caneca!
Engraçado como recebi tantas refer6encias negativas deste filme. Eu amei. é um filme incrível. óbvio que tem algumas cenas que matam, tipo aquela do de niro chutanto o cara na calçada. Cena mal feita. Mas a história do filme e atuaçao no geral sao muito bons. Não concordo que deveria ser menor, preencheu bem as 3 horas e pouco. e concordo demais que seja a despedida de uma era, de grandes atores e diretor de máfia. Fechamento de um ciclo para que venha tantos outros tão bons e melhores assim espero.
Eu nunca fui petista!! Desde quando Lula entrou, nunca tomei partido. Sempre critiquei várias políticas do PT como o mais médicos. Porém eu criticava não porque o governo estava muito ruim. Mas porque é nossa função cidadã criticar os erros e não ter uma religião partidária, sempre pensando em ser pró democracia. Além disso, o Brasil estava crescendo tanto, com tantas uni federais, com pessoal saindo da miséria, podendo estudar e trabalhar, pré-sal, Brasil lindo sendo referência mundial que, quando as nuances do golpe fora injetada, quando começaram a armar o palco contra o PT numa jogatina anti democrática e na contra mão da constituição, eu tive que vestir a camisa do PT, não para virar Ptista, mas para reforçar meu democratismo. Petra faz um trabalho genial, principalmente porque ela reitera, com PT ou não, a democracia é um mito, assim como seus messias. Na hora em que a oligarquia se cansa de um estado de direitos, ela faz qualquer coisa, sem pé nem cabeça, para colocar os fantoches que quer. E numa cara de pau, dá os agrados para os heróis criados pela mídia, dá vida as notícias fake news, e como nunca estruturaram nossa educação, alienam milhões de brasileiros que acham que há um presidente de verdade no executivo. É um filme brilhante que nos dá uma tristeza profunda regada a impotência, e uma raiva gigante da elite perversa. O que me dói na ignorância dos meus, é que, depois de tudo que fora destruído, depois de um filme escrachado desses, ainda, nesta presente data, estão falando dos personagens do Big Brother como pauta principal de discussão. Nunca tive um sentimento tão saudosista em relação a intelectualidade.
Eu tenho isso de melhor filme! Aos 15 anos eu tive uma revolução existencial, uma epifania sobre a vida quando li o mundo de sofia e assisti a Vanilla Sky. Esses dois viraram meu livro e meu filme preferidos até agora. Depois dos 30 anos parece que estou reconhecendo outra significativa revolução. Meu livro preferido agora é Cem anos de solidão, meu músico preferido é Belchior, meu poeta, Fernando pessoa, e meu melhor filme virou Capitão Fantástico. Em disparado esse é o filme da minha vida. Vanilla sky continua sendo também, mas agora como coadjuvante. Mas não é melhor, claro. Melhor nesse sentido é quando se está apaixonado, que faz muito sentido. Obviamente que em termos cinematográficos é horrível escalonar filmes em melhores e piores, essa comparação é contraproducente para a arte. Mas ninguém pode mandar nas paixões. A lindeza que é esse filme, a crítica raivosa que eu coaduno, estou apaixonado por Leslie, por rell, por Ben, por toda essa família, que puxou meu espírito criativo e potencial para olhar o mundo. É assim que quero olhar. Poder ao povo! Desobedeça a autoridade!! Melhor capitão do que os da marvel...
Ben Affleck é muito ruim. Qualquer atriz/ator desse filme atua melhor que ele. Mas felizmente ele não estraga o filme. É uma obra prima, muito bem dirigido. A trilha sonora coloca o espectador na temporalidade sentimental dos personagens e no processo da trama. Os personagens são muito densos e nada simples. O envolvimento com eles é inevitável. Grande filme que mescla emoções e nos dá o benefício da dúvida. Fantástico, mas se for muito petulante, incrível.
Ainda bem que nõ vi tanta menção ao patriotismo exacerbado que geralmente esse tipo de filme tem. Mas a atuação de ben Affleck é fraquíssima como era de se esperar. O roteiro é bom a direção também. É meio ruim ver no final um bocado de branco feliz porque foi salvo enquanto o Irã é acabado pelo imperialismo e os EUA como apoiadores de ditadura. No mais, é um filme que eu responderia "Não é ruim, mas eu não indicaria"
O filme é um pouco entediante mas trabalha bem a estória bíblica. Os personagens são bem conduzidos. Porém, algumas passagens são colocadas de maneira muito forçada como na cena em que o pai fala porque está fazendo a festa para o filho mais novo e não para o que estava com ele o tempo todo. Não é um grande filme e eu particularmente não recomendaria, nem para quem faz estudos bíblicos.
O filme tem um defeito norte-americano: as falas dos personagens sempre reforçam como é bom ser soldado, como é importante estar na guerra, rebuscando a velha frase do Tio Sam "Nós precisamos de você". Um patriotismo desgraçado que só esse país imperialista manipula todos no globo. A ode a obediência também é uma alienação desgraçada, quando o tenente sempre repete que não importa o que ele acha, a ordem vem de cima para baixo. Essa perspectiva do filme me dá nojo, mas ainda assim eu dei uma nota alta porque a direção brilhante de Spielberg compensa muito. Ele sabe usar a camera, as cenas de guerra sempre com duas cenas concomitantes e muita camera subjetiva. O filme é muito bom em termos estéticos!! Compensa muito, se tirasse os diálogos patriotas alienantes seria um filme perfeito!
É difícil dar uma nota máxima para esse filme. Primeiro porque é justamente a critica de avaliações de notas que o filme aborda. Segundo porque qualquer nota que eu der seria injusto pela magnitude desta obra prima maravilhosa! Simplesmente fantástico e emocionante. Quando penso que o filme já cumpriu tudo na metade, ele vem e me surpreende mais ainda. Os 40 minutos finais acho meio forçado e desnecessário ao filme, ele perde a qualidade a partir daí, porém, não deixa de ser uma obra completa. Simplesmente sensacional!!!
Turista Espacial
4.3 236A arte é necessária como oxigênio e como o alimento que mata a fome. Mais que isso, sobretudo, redundantemente, La belle vert faz jus ao necessário. Apenas na arte podemos deleitar nas utopias tão necessárias quanto a arte. É na utopia que desvelamos para além da realidade. A importância disto é que, se não o fizéssemos, a realidade ganharia de nossos sonhos, e estaríamos fadados a acreditar que a vida é do jeito que é e não há nada a se fazer. Mais que a arte, mais que cinema, La Belle Vert ri da nossa cara como seres humanos que não aprenderam a se relacionar entre si e com a Terra. É uma comédia tão inteligente que consegue nos fazer rir ao mesmo tempo que debocha de nossa vida esdrúxula. Ainda acreditamos em dinheiro, ainda acreditamos em chefes, ainda acreditamos em hierarquias e posses. Filme belíssimo, com uma estética francesa peculiar, com uma inteligência humorística de alto nível, e com a utopia necessária para nos tirar da zona de conforte de uma vida medíocre e egoísta.
Eu só queria poder dar uma nota para a tradução do título, que tradução preguiçosa e infeliz, é ridículo esses títulos em português que passam longe de conseguir nomear uma obra tão gigante. Nota para a tradução: Vergonhosa.
Alcarràs
3.6 25 Assista AgoraUma ficção que parece um documentário.
O cotidiano da família faz a gente imergir na história e sentimento de cada um, é um enredo histórico muito real e muito amenizado comparado com o que acontece Brasil a dentro, com indígenas, quilombolas e pessoas que vivem em ruralidades. Muito cativante, ótima direção e exploração dos conflitos.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraA reviravolta do filme foi que não prometeu nada, mas entregou tudo. A genialidade da direção é incrível, que filme bem feito, completo. Atuações impecáveis. Roteiro muito bem montado.
Incrível como o diálogo do capitão com o capitalista é icônico, dois bêbados soltando frases de seus ideias, levando os a se conectar com a desi gualdade ao redr. Os vômitos que lembra Pasolini. A força bruta da terceira parte que traz a tona toda a mazela dos ricões que não sabem fazer nada.
Filmaço, que filme!!
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Nomadland
3.9 895 Assista AgoraUma estrada de quebrar um romance ocidental hollywoodiano, fazendo penetrar na melancolia insegura, mas ao mesmo tempo determinada de Fern, que consegue bancar seu desejo de ser uma moradora do mundo. Deixa claro que não é sem teto, mas sem casa. Leva consigo o brasão de pessoas amadas que dão força e encontra ajuda nos conflitos do caminhos. Porém, a melancolia do filme parece proposital, mas não tão cativante, os diálogos poderiam ser mais aprofundados e mais conectados, às vezes parece que os cortes foram feitos aleatoriamente, colocando diálogos e situações sem elipses que sustentem a argumentação. Mesmo assim, um filme que nos faz atravessar o mundo do nômades, sem generalizar, mas nos apresentando.
No Ritmo do Coração
4.1 749 Assista AgoraSer a voz de uma família: entre pesos e amores. Filme muito emocionante, mas com um roteiro que foi preguiçoso em alguns momentos. Claro que este parâmetro só é possível se comparado à outras obras magníficas que conseguem amarrar o enredo sem forçar, como é o caso de abre los ojos, Matrix, Titanic, Um dia, entre outros clássicos. Mas o que CODA forçou? p
Precisamente quando ela escolhe o coral por conta de um menino e, de repente, eles formam um dueto. Torna-se muito previsível que eles ficarão juntos. Assim como é muito previsível que ela conseguiria a audiência. Desta maneira, o roteiro é muito preguiçoso. Mas o filme ganha tamanho pelo trabalho com a afetividade familiar, a saudade, a responsabilidade, o peso da família e a leveza afetiva. O modo que o professor, que parecia tão duro, mas se identifica com a personagem em suas dificuldades de relacionamento por conta do diferente. O dilema é muito real em váios âmbitos da vida, a pressão por dinheiro e status social muitas vezes é um imedimento de seguir caminhos e desejos próprios. E sim, Ruby tem razão: "Se eu não fizer agora, nunca vai ser uma boa hora para se fazer.
A Montanha Sagrada
4.3 465Simplesmente Fantástico. Obra de um gênio que faz uma crítica ferrenha com uma pegada de surrealismo, provocando e quebrando padrões, nos tirando do lugar de conforto e de almejo de Status social. É incrível cada peculiaridade estética e política do filme que, nestes dois âmbitos, entrega o que propõe fortemente. Todas as refências que aparecem participam de nossa história, mas a ideia de Pan que Jodorownki tem subverte o que achamos ser o certo eticamente na sociedade. É de fato uma quebra. Um filme para quem já está ligado que é um dever ético quebrarmos o antropocentrismo gerado na nossa constituição social e que devemos nos quebrar sempre para não ficarmos presos à mestres, nem ao materia.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraA genialidade desse filme está fora dos parâmetros terrestres de arte. Os diálogos interconectados, o roteiro que sempre nos coloca num dilema ético. Uma sensibilidade sobre as relações com uma mistura de neurose social, numa organização construída nas bases de violência, as pessoas ficam perdidas, entrecruzadas entre a violência e o amor. Onde se busca um e o outro? A partir dessas bases, é impossível não ter violência, pois se não há de sucumbir. O mistérios das relações é: perante a isso, como posso buscar uma afecção e casar com essa estrutura. A redenção só pode ser feita se for livrado dos valores morais sociais e de rebanho, ser errante no mundo é uma das melhores estratégias para se livrar da violência intrínseca e se ligar mais com a natureza transcendente. Se não fosse por Bastardos Inglórios, essa seria a obra prima de Tarantino.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KPara fazer uma digressão temporal, esse é um filme que eu diria ter a cara de um Bergman Persona, mais do que um Bergman sonata de outono ou gritos e sussurros. É um Bergman mais cômico, satírico, debochado. Um gênio que usa das metáforas para falar das vicissitudes, de como lidamos com a vida e como nos enganamos em nossa perspectiva da morte. É uma jornada fantástica, surreal, uma passagem onírica que nos leva a aprofundar nossa relação com nossa própria constituição humana. Pareceu mais uma conversa comigo, do que uma experiência audiovisual. É um filme incrível. Mas como todo Bergman, precisa de uma preparação cinematográfica, não é um filme comum de sessão da tarde, mas que também revela uma humanidade de outra preparação onde se esteja pronta para ver o filme mesmo sem conhecer cinema, mesmo sem ter visto filme algum, mas que já tenha uma experiência transcendental própria sobre nossa finitude.
Terráqueos
4.5 45015 anos que esse documentário denuncia o holocausto na Terra, e nós estamos piores. Um amigo meu concordava com Sartre dizendo "o inferno são os outros". Sim, a espécie humana é a pior coisa que existe na Terra. Apenas ela causa dor por entretenimento. Apenas ela separa famílias para obter lucro. Apenas o ser humano, em sua arrogância extrema, acha que é dono do mundo, que pode usar as coisas e os seres vivos como se tudo existisse para ele. Antropocentrismo, ganância e predicativo egocêntrico. O ser humano acha que é alguma coisa nesse planetinha. A exploração não tem espécie, cor, gênero, etinia... NADA! A exploração é somente um gozo deplorável pelo poder. Apenas o ser humano é assim na terra. O mais terráqueo dos terráqueos, o mais dominador, o mais racional e ignorante, o mais fraco e tecnológico, o dominador insensível a sua própria existência animal. Sim, mas há uma lei implacável no Universo e portanto para a Terra: toda ação tem uma reação. Se não pararmos com nossos hábitos cruéis e ignorantes, e sim, que são tão humanos como nos tornamos violentos e desprezíveis para a existência da e na Terra, a própria natureza há de reorganizar o ciclo inestimável e incorruptível da vida. E assim o ser humano verá que ele nada mais é do que um simples, mísero e comum TERRESTRE!
O Sal da Terra
4.6 450 Assista AgoraMEU DEUS DO CÉU! É um pecado inenarrável escrever qualquer coisa sobre esse documentário, especialmente sobre Sebastião. Traduzir o sentimento que é essa obra prima dos documentários somente um ser celeste de outros cosmos ou caos poderia realizar. O que tenho a dizer com um simples olhar de um ser humano miserável e com todo receio de maltratar tal peça, é que os afetos que percorreram meu corpo durante o filme ainda estão reverberando, eles me atravessam agora pujantemente, numa mistura de raiva e tristeza, mas uma alegria que é homenagem a terra. Uma vontade enorme de ir a galapagos e a viver numa sociedade poligamica. Quero muito plantar arvores e fazer renascer mais e mais florestas. Quero muito, como Sebastião, dizer, homenagear o planeta de alguma forma, e ao mesmo tempo pedir perdão por nossa violência! Obrigado Planeta, obrigado Wim wenders, obrigado Sebastião Salgado!
Destacamento Blood
3.8 448 Assista AgoraO jeito irreverente de Spike Lee beira o Surrealismo.
A menira política que ele trata seus filmes é admiravelmente inteligente, rebuscado, fazendo sátiras e dramatizando a história, principal e particularmente a dos Estados Unidos.
As cenas iniciais são fortes. São cenas de luta e resistência. Cenas que marcam nossa trajetória como humanidade. Que mesmo com todas as atrocidades, diferenças, mortes e desigualdades, ainda continuamos com a exploração. Continuamos renegando nossos irmãos. Renegando a paz, que é iminente, toda vida foi. Porém a ganância e a sede de poder é eminentemente a ouro de todo do ser humano.
O enredo é bem elaborado, os plot twists são sutis. Spike Lee não nos dá o filme de mãos beijadas. Porém, alguns erros preguiçosos fazem dessa obra não ser um "masterpiece".
Destaco principalmente duas: Um dos integrantes daqueles que desarmam as bombas é morto por pisar em uma das minas numa fuga. Porém essa mina estava na entrada da rota para exploração, onde o guia turístico levou os Bloods. Fico pensando: como havia minas ali se o próprio guia os havia levado até lá? Será que por ser um guia turístico ele não estaria respaldado e assegurado que, pelo menos ali por perto, não haveria perigo?
Segundo: O militar vietnamita ataca Paul com uma faca, mesmo que ele esteja segurando uma metralhadora. começando assim um tiroteio sem precedentes, a não ser por uma reprodução barata de filme de ação, forçando uma brecha para que pessoas fossem salvas (por hora)
Tirando essas e mais algumas cenas absurdas, o filme é muito bom, Spike Lee consegue ser um gênio num modo peculiar de contar história. Lembra um pouco Tarantino que tira da realidade para fazer uma ficção criativa que expurga dos mais primitivos sentimentos até a mais engajada reflexão sobre luta política humanitária.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraEla ganha no gamão mais que você: Para mim, essa frase define a genialidade do diretor de "Entre facas e segredos" (Rian Johnson, 2019). Um filme cheio de reviravoltas que prende a atenção não apenas pelo incrível enredo, mas por sua forma irreverente de contar história, e pela direção fantástica de câmera.
A montagem do filme é posta de forma que a temporalidade é quebrada a todo instante. Não há uma rigidez cronológica nos acontecimentos, mas eles são encaixados na hora certa, na medida certa, de maneira que nossa percepção vai montando aos poucos o quebra cabeça e ao mesmo tempo nos deixa à vontade para percorrer o processo de maneira fluida e prazerosa. Na confissão de Marta, o filme está sempre voltando para os acontecimentos que, assim como na fala dela, vão sendo acrescentados, mas sem enganar o espectador uma só vez. O filme não pode mentir, assim como Marta, e assim como esta, ele vai fragmentando a realidade escondendo alguns fatos que podem se encaixar no final, mas nunca distorcendo-os ou forçando a narrativa para que não custe ficar pobre.
Os acontecimentos ocasionais são uma maneira rebuscada de falar da vida e sua imprevisibilidade, onde cada escolha muda totalmente o contexto do presente, do futuro e, quiçá, do passado. Ora, a escolha de se matar fora precipitada quando se analisa racional temporalmente. Mas que outra escolha ele poderia tomar? Como poderia saber que alguém havia trocado os remédios, como poderia saber de qualquer futuro, seja ele qual for, mesmo sabendo o que se escolhe, nunca a consequência é, ipis literis, o que se espera que seja.
E que ganância é arrancada de nossos corações, não só a dos filhos, mas de nós mesmos, espectadores, que, com a ajuda catalisadora da expurgação que só a arte é capaz de proporcionar, vislumbramos a nossa frente. O que faríamos se descobríssemos que nossa expecatativa, de ganhar muito dinheiro por exemplo, fosse cortada? E aliás, depois de ter conspurcado toda essa ganância na cara de um dos membros, como lidar com umorgulho todo quebrado? E como é doloroso ver a humanidade precisando ser quebrada na nossa frente quando todos os gananciosos veem o jogo virar e a alma condenada se dando bem...
É um filme transcendental, que passa pelos sentidos de maneira além humana, que termina assim como eu assisti, por acaso, peguei uma faca aleatória na minha infinita lista de filmes, e quando fui esfaquear, encontrei algo deslumbrante. Preciso de uma nova caneca!
Assunto de Família
4.2 400 Assista AgoraVou hackear o Filmow e colocar 15 estrelas para esse filme, porque não tem condições não...
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraEngraçado como recebi tantas refer6encias negativas deste filme. Eu amei. é um filme incrível. óbvio que tem algumas cenas que matam, tipo aquela do de niro chutanto o cara na calçada. Cena mal feita. Mas a história do filme e atuaçao no geral sao muito bons. Não concordo que deveria ser menor, preencheu bem as 3 horas e pouco. e concordo demais que seja a despedida de uma era, de grandes atores e diretor de máfia. Fechamento de um ciclo para que venha tantos outros tão bons e melhores assim espero.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KEu nunca fui petista!! Desde quando Lula entrou, nunca tomei partido. Sempre critiquei várias políticas do PT como o mais médicos. Porém eu criticava não porque o governo estava muito ruim. Mas porque é nossa função cidadã criticar os erros e não ter uma religião partidária, sempre pensando em ser pró democracia. Além disso, o Brasil estava crescendo tanto, com tantas uni federais, com pessoal saindo da miséria, podendo estudar e trabalhar, pré-sal, Brasil lindo sendo referência mundial que, quando as nuances do golpe fora injetada, quando começaram a armar o palco contra o PT numa jogatina anti democrática e na contra mão da constituição, eu tive que vestir a camisa do PT, não para virar Ptista, mas para reforçar meu democratismo. Petra faz um trabalho genial, principalmente porque ela reitera, com PT ou não, a democracia é um mito, assim como seus messias. Na hora em que a oligarquia se cansa de um estado de direitos, ela faz qualquer coisa, sem pé nem cabeça, para colocar os fantoches que quer. E numa cara de pau, dá os agrados para os heróis criados pela mídia, dá vida as notícias fake news, e como nunca estruturaram nossa educação, alienam milhões de brasileiros que acham que há um presidente de verdade no executivo. É um filme brilhante que nos dá uma tristeza profunda regada a impotência, e uma raiva gigante da elite perversa. O que me dói na ignorância dos meus, é que, depois de tudo que fora destruído, depois de um filme escrachado desses, ainda, nesta presente data, estão falando dos personagens do Big Brother como pauta principal de discussão. Nunca tive um sentimento tão saudosista em relação a intelectualidade.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraEu tenho isso de melhor filme! Aos 15 anos eu tive uma revolução existencial, uma epifania sobre a vida quando li o mundo de sofia e assisti a Vanilla Sky. Esses dois viraram meu livro e meu filme preferidos até agora. Depois dos 30 anos parece que estou reconhecendo outra significativa revolução. Meu livro preferido agora
é Cem anos de solidão, meu músico preferido é Belchior, meu poeta, Fernando pessoa, e meu melhor filme virou Capitão Fantástico. Em disparado esse é o filme da minha vida. Vanilla sky continua sendo também, mas agora como coadjuvante. Mas não é melhor, claro. Melhor nesse sentido é quando se está apaixonado, que faz muito sentido. Obviamente que em termos cinematográficos é horrível escalonar filmes em melhores e piores, essa comparação é contraproducente para a arte. Mas ninguém pode mandar nas paixões. A lindeza que é esse filme, a crítica raivosa que eu coaduno, estou apaixonado por Leslie, por rell, por Ben, por toda essa família, que puxou meu espírito criativo e potencial para olhar o mundo. É assim que quero olhar. Poder ao povo! Desobedeça a autoridade!! Melhor capitão do que os da marvel...
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraBen Affleck é muito ruim. Qualquer atriz/ator desse filme atua melhor que ele. Mas felizmente ele não estraga o filme. É uma obra prima, muito bem dirigido. A trilha sonora coloca o espectador na temporalidade sentimental dos personagens e no processo da trama. Os personagens são muito densos e nada simples. O envolvimento com eles é inevitável. Grande filme que mescla emoções e nos dá o benefício da dúvida. Fantástico, mas se for muito petulante, incrível.
Argo
3.9 2,5KAinda bem que nõ vi tanta menção ao patriotismo exacerbado que geralmente esse tipo de filme tem. Mas a atuação de ben Affleck é fraquíssima como era de se esperar. O roteiro é bom a direção também. É meio ruim ver no final um bocado de branco feliz porque foi salvo enquanto o Irã é acabado pelo imperialismo e os EUA como apoiadores de ditadura. No mais, é um filme que eu responderia "Não é ruim, mas eu não indicaria"
O Filho Pródigo
3.3 5O filme é um pouco entediante mas trabalha bem a estória bíblica. Os personagens são bem conduzidos. Porém, algumas passagens são colocadas de maneira muito forçada como na cena em que o pai fala porque está fazendo a festa para o filho mais novo e não para o que estava com ele o tempo todo. Não é um grande filme e eu particularmente não recomendaria, nem para quem faz estudos bíblicos.
Os Piratas do Rock
4.0 613 Assista Agorapensei que nao iria gostar do filme no começo, estava meio monótono e desinteressante, mas depois vai ficando muito bom
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,6K Assista AgoraO filme tem um defeito norte-americano: as falas dos personagens sempre reforçam como é bom ser soldado, como é importante estar na guerra, rebuscando a velha frase do Tio Sam "Nós precisamos de você". Um patriotismo desgraçado que só esse país imperialista manipula todos no globo. A ode a obediência também é uma alienação desgraçada, quando o tenente sempre repete que não importa o que ele acha, a ordem vem de cima para baixo. Essa perspectiva do filme me dá nojo, mas ainda assim eu dei uma nota alta porque a direção brilhante de Spielberg compensa muito. Ele sabe usar a camera, as cenas de guerra sempre com duas cenas concomitantes e muita camera subjetiva. O filme é muito bom em termos estéticos!! Compensa muito, se tirasse os diálogos patriotas alienantes seria um filme perfeito!
Aconteceu Naquela Noite
4.2 332 Assista AgoraQue filme maravilhoso. Atuação impecável. Divertido e genial. Capra realmente é um gênio!!
3 Idiotas
4.3 382É difícil dar uma nota máxima para esse filme. Primeiro porque é justamente a critica de avaliações de notas que o filme aborda. Segundo porque qualquer nota que eu der seria injusto pela magnitude desta obra prima maravilhosa! Simplesmente fantástico e emocionante. Quando penso que o filme já cumpriu tudo na metade, ele vem e me surpreende mais ainda. Os 40 minutos finais acho meio forçado e desnecessário ao filme, ele perde a qualidade a partir daí, porém, não deixa de ser uma obra completa. Simplesmente sensacional!!!
Adaptação.
3.9 707 Assista AgoraPELO AMOR DE DEUS