Adorei a Emma nessa adaptação. No livro em demorei um tempo pra entender que apesar de tudo ela era uma garota adorável e por conta da pouco experiência de vida acabava sendo mimada e inconsequente. Mas o carisma da atriz ajudou muito a assimilar isso. Aliás o elenco todo parecia muito bem, achei o Frank Churchill muito charmoso e adorei Jonny Lee Miller como Mr. Knightley. A produção como sempre fez tudo parecer muito lindo e fiel ao livro.
Não tem como não citar a direção de arte e fotografia, muito impactante. Consegue conduzir bem todas as emoções que o roteiro acaba não desenvolvendo. Direção fantástica
A cena que ela vai andando pelos corredores até chegar a tal sala? Muito boa mesmo, fiquei aflita e encantada com tudo!
É o primeiro filme do Dario Argento que vejo e me deixou muito impressionada. Ha e não posso esquecer de falar da trilha sonora, ela casa muito bem com os efeitos visuais causando uma sensação estranha de medo ao mesmo tempo que fazem com que você não consiga desviar o olhar. Com certeza o filme de terror mais bonito que já vi.
Sério? É incrível como quando o assunto é estupro, e principalmente de mulheres, as pessoas sempre acabam culpando a vítima.
A nossa sociedade como mesmo mostra no filme (na campanha publicitária do pai dela por exemplo) sempre vende a imagem super sexualizada de garotas (cada vez mais novas). Ao mesmo tempo que elas são julgadas quando tentam livremente exercer essa sexualidade. Basta olhar a maioria dos comentários julgando ela por simples mensagens de texto. Adolescente são cheios de hormônios e desejos, e não é porque ela é uma menina que vai ser diferente, aceitem isso. Os próprios pais dela não conseguem conviver com esse fato, e a protegem.
Aí vem um estranho, adulto e consciente da fragilidade dela e se aproveita disso. Vemos histórias assim todos os dias. Foram meses de conversas e foi crido um vinculo. E sim, ela foi ingênua. Como qualquer adolescente insegura (qual adolescente não é?) da idade dela. E não, ela não teve culpa. Ela foi manipulada por alguém que sabia exatamente o que dizer, já havia feito isso várias vezes antes, e caiu na conversa dele.
Podemos ver o quanto isso é cruel quando percebemos que as pessoas estão mais propensas a culpar a menina, e mostrar como ela "quis" "provocou" "procurou" - coisa que as vítimas de estupro sempre são obrigadas a escutar, e por isso mesmo se sentem culpadas e com vergonha de assumir o que aconteceu - do que aceitar que existem pessoas que cometem crimes como esse a solta no mundo, e que nós indiretamente permitimos isso.
Somos nós, como sociedade,que deixamos meninas como ela inseguras com sua aparência, com sua sexualidade, e quando alguém tira vantagem disso ainda botamos a culpa nela, afinal "ela mereceu, pediu e foi burra".
Acabei assistindo por acaso e gostei bastante. Principalmente do fato de contar com opiniões bem diversificadas, é um assunto tão de agora que talvez nós só iremos perceber o peso disso no futuro. Já dá pra olhar para algumas coisas do começo da década passada de uma forma diferente.
A montagem de cenas como a do trem que parecem documentais alternadas com cenas vistas através de um vidro provocam um efeito incrível. A trilha sonora fantástica só aumenta o efeito de sonho (ou hipnose) das imagens. O surrealismo parece uma poesia concreta.
A tal poesia do filme é bem adolescente, e digo da forma mais gentil possível. É sensível e às vezes até pretensioso justamente por ser visto através de um garoto.
A lentidão e o silêncio começam a funcionar principalmente a partir da metade do filme. Me desculpem, mas as cenas dos videoclipes só me fizeram ficar com preguiça e revirar os olhos com tamanha pseudo qualquer coisa. O que realmente te puxa pra narrativa e consegue criar uma ligação são os ótimos diálogos com o amigo e a mãe, além de cenas como as que os garotos voltam de bicicleta pra casa. O cotidiano e a cidade dizem muito mais sobre o personagem do que qualquer video ou poesia que ele tenha publicado ou assistido nas outras cenas.
A sensação de vazio e de não pertencer são tão fortes e ao mesmo tempo tão únicas que tornam o filme íntimo.
É fantástica a forma sensível como é explorada a relação entre autor e sua obra em comparação a seu objeto de observação e a realidade. A carência do artista, seus desejos e sua relação íntima e ao mesmo tempo distante com sua arte. Claude e Germain se provocam e instigam mutuamente para seguir com os textos mesmo sabendo o quanto isso pode afetar as pessoas a sua volta. Durante vários momentos, no começo do filme, Germain repete para a mulher que aquilo é ficção. Assim se protegendo de qualquer conflito moral.
Mas na cena em que lê sobre o suicídio de Rapha ele deixa claro que sabe que pelo menos a maioria daquilo realmente aconteceu. No fundo é o que mais lhe instiga.
Claude também é um personagem fascinante, ele passa de manipulador sem sentimentos a um garoto carente e solitário em questão de minutos. A galeria, mesmo ficando em segundo plano também traz discussões interessantes à trama. Não só a pergunta básica sobre o que é arte contemporânea mas o espaço e a necessidade de compreensão do objeto. Dessa forma surgem dois tópicos recorrentes mas que não deixam de ser interessantes: a arte como objeto a ser consumido e como expressão pessoal, no caso os objetos da galeria e os textos de Claude. Mas mesmo com todas as aulas de literatura durante o filme, e os planos para fazer da galeria um negócio rentável, não existe uma resposta pronta para validar "arte" e "não arte". E isso torna tudo ainda melhor.
Adorei o fato do ritmo do filme ser lento como o do livro. Meu maior medo era ver o enredo ser transformado em um simples triler. Afinal a trilogia é extremamente política e cheia de críticas sociais. É um filme feminista, de esquerda que critica grandes corporações e a busca desenfreada pelo poder, inclusive pelo governo. Por isso tenho preguiça de ver a versão americana, pois embora acredite que ela pode ser mais bem produzida tenho medo quanto a forma que irão tratar desses assuntos. Não entendo o pessoal aí em baixo falando que quem leu o livro não vai gostar do filme. Eu li a trilogia há alguns anos atrás e sou apaixonada por ela, e adorei o filme. Não tem como colocar tudo de um livro extenso como aquele em um filme, e nem é interessante que isso aconteça, pois são formatos diferentes e funcionam através de outros dispositivos. Também achei que poderiam se focar um pouco mais nos personagens, mas como ainda existem dois filmes pela frente acredito que isso ainda pode ser corrigido, ainda vou assistir. Mas de agora já gostei da forma que retrataram a Lisbeth, o foco não é exatamente o relacionamento dela com o Mikael, e fiquei feliz que não reduziram ela a isso. Até porque a relação deles é bem mais complexa que um encontro amoroso.
Entendo as pessoas assistirem esperando um banho de sangue. Mas o filme não foca na glorificação da violência como outros que seguem o gênero. Ele muda o foco para como a violência afeta as pessoas, e provoca o espectador que vê essa violência como entretenimento. Por isso os diálogos com a câmera são geniais. A câmera muda o foco quando algum personagem leva um tiro ou algo do tipo, você apenas sabe o que aconteceu mas não vê, só enxerga pela dor do outro. É aterrorizante porque poderia ser real, as vítimas poderiam ser qualquer pessoa. Mas inova ao nos levar a refletir sobre nossa própria relação consumista diante da violência gratuita que ao mesmo tempo em que é temida é é aclamada.
Portanto para quem assistiu esperando ver apenas banho de sangue ou achou que as falas direcionadas tiraram o melhor do filme sugiro que tente ver além disso, porque o filme tem mais de uma camada e se perde ao ficar só na sua superfície.
Não acredito que achei isso aqui. Lembro de assistir na TV Cultura há anos atrás e de ter me causado uma sensação muito interessante. Tanto que até me inspirou a escrever, pena que sempre adiei. Nem lembrava mais... Puxando pela memória me vem à cabeça algumas passagens, umas cenas, mas principalmente a sensação. Vou rever...
São três horas de imersão na mente confusa da Sybil. É sufocante, ao mesmo tempo terno. Gostei do tom o qual a enredo foi conduzido, nos levando pelas ações dela e sua evolução. Nos descobrimos o que está acontecendo junto com ela, em um processo confuso e doloroso.
Não achei tão ruim não. A câmera ás vezes até consegue dar alguma sensação de realidade, mas os atores não são tão bons. Ele varia entre muit lento e muito apressado.
Se um psicopata tem o trabalho de perseguir e filmer tudo que que suas vitimas fazem, porque apagar justamente o assassinato e a perseguição? Esse não seria o climax? Tudo parece muito apareçado nessa parte.
No geral a tenção entre eles é até interessante. Mas não sei se salva muita coisa, porque a ideia já não é mais original, e poderia ter sido contruída de forma mais sólida.
A forma como o diretor conduz a narrativa pelas lembranças do Alex atavés das imagens é incrível. No começo achei que a narrativa iria acontecer através do que ele escrevia, e até foi. Só que ao invés de narradas por ele, elas apenas seguiram a projeção de seus pensamentos nas atitudes dele depois do "acidente".
Talvez pelas pessoas esperarem uma comédia romântica, ou algo do tipo, tenham se decepcionado. Mas o filme tem seu mérito pelas doses de verdade, como aquela cena em que os casais voltam do jantar e no carro começam a criticar os amigos. Não é um filme muito forte, mas tem seu mérito. Todas elas estão em algum ponto da vida onde não se sentem exatamente confortáveis, mas ao mesmo tempo não sabem o que fazer para resolver isso. Também dá pra perceber o quanto o dinheiro acaba influenciado na forma como nos relacionamos e vivemos nossa vida. Não só nos aspectos práticos, mas na forma que deixamos nos influenciar pelo que ele representa em nossas vidas. Enfim, se alguém estiver em dúvida sobre assistir, vá em frente, não é um filme emocionalmente pesado, mas ele dá algo pra pensar durante o processo.
Que season finale linda! A fotografia estava perfeita, o momento da reportagem da Lana realmente parecia algo filmado nos anos 70. A caracterização, e todas as cenas estavam ótimas. Fiquei encantada com tudo, realmente um trabalho incrível. Uma boa prova de que se pode sim ousar e investir em trabalhos mais plasticamente artísticos pra tv. E sobre a conclusão do enredo achei tudo muito coerente.
Voces já viram os videos da Lydia? http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=B0H8WdGdxS8 Eu nem ligava muito pra ela no livro, mas tô adorando ela nessa versão ^^
O filme parece uma fábula. Mas à medida que o enredo vai se desenvolvendo dá pra se perceber suas diversas camadas. Algumas cenas são muito simbólicas.
Como a que a família se senta à mesa para receber os assassinos da filha. É um quadro muito forte. De novo ele é formado quando o pai resolve matá-los e novamente senta numa cadeira e os observa dessa vez já ciente de quem são. Não dá pra esquecer a beleza no final, que fecha de forma muito sutil a simplicidade e reverência como é encarada a fé e a honra.
Eu adoro Janes Austen então achei uma delícia os livros serem discutidos no filme e serem usados para contar mais sobre as personagens. Geralmente as pessoas atribuem os livros dela a uma "literatura de mulherzinha" mas seus personagens são muito envolventes e é fácil se identificar pelo menos com um deles. Achei que poderiam ter explorado mais os livros porque ao passar dos meses parece que foi ficando meio corrido e se falou menos. Mas no geral o filme é uma delícia de se ver e os personagens são bem cativantes.
O que mais gostei é que o filme é bem sincero, fala com todas as letras da sexualidade das duas. Adorei as interpretações, até as crianças estão ótimas. O triste é ver que até hoje pessoas são punidas por serem homossexuais. Seja quando não tem todos so direitos garantidos ou quando o Estado nega proteção contra crimes de ódio.
Às vezes é isso: o amor não é como planejamos. Não podemos controlar totalmente o que sentimos e nem como sentimos. Adorei o elenco, não gostei de todas as músicas e achei que algumas cenas poderiam ser melhor aproveitadas. Mas no geral achei o filme bem bonito. Honoré sempre trata do amor de um jeito melancólico, mas nos dando uma pontinha de esperança no fim.
Achei o nível do filme muito bom pra um diretor tão jovem e com tão pouca experiência ainda. A fotografia, a trilha sonora os cortes tudo muito bom. Achei que o roteiro poderia ser mais aprofundado, muitas vezes parecia muio drama pra pouca coisa. Mas foi no geral o filme é coerente com as relações de mãe e filho, ainda mais quando a gente vai crescendo e as coisas já não funcionam da mesma forma. Enfim, vale a pena e Dolan já é muito bom, e espero ver ele crescer muito ainda.
O que foi aquela resposta da mãe ao diretor do internato? Vibrei com aquilo. Na verdade ela pouco dá explicações pro filho. Mas ser mãe praticamente sozinha como ela era não é fácil. E muitas mulheres conseguem sim isso, e merecem toda a admiração e respeito.
Acho que essa é a temporada que mais gosto. Difícil decidir já que gosto tanto da Daria. Mas é aqui a personagem ganha realmente profundidade. Ela começa a sair da adolescência e a ver a vida de um jeito muito mais amplo. Quando tem que pensar sobre a faculdade, relacionamentos, começa a rever sua personalidade. Não gosto muito desse termo mas essa é realmente uma série "inteligente", vale muito a pena.
Emma
4.3 100Adorei a Emma nessa adaptação. No livro em demorei um tempo pra entender que apesar de tudo ela era uma garota adorável e por conta da pouco experiência de vida acabava sendo mimada e inconsequente. Mas o carisma da atriz ajudou muito a assimilar isso. Aliás o elenco todo parecia muito bem, achei o Frank Churchill muito charmoso e adorei Jonny Lee Miller como Mr. Knightley. A produção como sempre fez tudo parecer muito lindo e fiel ao livro.
Suspiria
3.8 978 Assista AgoraNão tem como não citar a direção de arte e fotografia, muito impactante. Consegue conduzir bem todas as emoções que o roteiro acaba não desenvolvendo. Direção fantástica
A cena que ela vai andando pelos corredores até chegar a tal sala? Muito boa mesmo, fiquei aflita e encantada com tudo!
Confiar
3.4 1,8K Assista grátisE todo mundo dizendo que a menina foi "burra" e alguns até dizendo que ela "mereceu" e que o
final foi "justo" pra ela aprender uma "lição".
A nossa sociedade como mesmo mostra no filme (na campanha publicitária do pai dela por exemplo) sempre vende a imagem super sexualizada de garotas (cada vez mais novas). Ao mesmo tempo que elas são julgadas quando tentam livremente exercer essa sexualidade. Basta olhar a maioria dos comentários julgando ela por simples mensagens de texto. Adolescente são cheios de hormônios e desejos, e não é porque ela é uma menina que vai ser diferente, aceitem isso. Os próprios pais dela não conseguem conviver com esse fato, e a protegem.
Aí vem um estranho, adulto e consciente da fragilidade dela e se aproveita disso. Vemos histórias assim todos os dias. Foram meses de conversas e foi crido um vinculo. E sim, ela foi ingênua. Como qualquer adolescente insegura (qual adolescente não é?) da idade dela. E não, ela não teve culpa. Ela foi manipulada por alguém que sabia exatamente o que dizer, já havia feito isso várias vezes antes, e caiu na conversa dele.
Podemos ver o quanto isso é cruel quando percebemos que as pessoas estão mais propensas a culpar a menina, e mostrar como ela "quis" "provocou" "procurou" - coisa que as vítimas de estupro sempre são obrigadas a escutar, e por isso mesmo se sentem culpadas e com vergonha de assumir o que aconteceu - do que aceitar que existem pessoas que cometem crimes como esse a solta no mundo, e que nós indiretamente permitimos isso.
Somos nós, como sociedade,que deixamos meninas como ela inseguras com sua aparência, com sua sexualidade, e quando alguém tira vantagem disso ainda botamos a culpa nela, afinal "ela mereceu, pediu e foi burra".
Um Dia Perfeito para Casar
2.6 32 Assista AgoraAdorei a direção de arte, deixa o filme agradável e com um ar requintado. Gostei das pequenas ironias e da sutileza do roteiro.
PressPausePlay
4.3 5Acabei assistindo por acaso e gostei bastante. Principalmente do fato de contar com opiniões bem diversificadas, é um assunto tão de agora que talvez nós só iremos perceber o peso disso no futuro. Já dá pra olhar para algumas coisas do começo da década passada de uma forma diferente.
A Estrela do Mar
4.1 17A montagem de cenas como a do trem que parecem documentais alternadas com cenas vistas através de um vidro provocam um efeito incrível. A trilha sonora fantástica só aumenta o efeito de sonho (ou hipnose) das imagens. O surrealismo parece uma poesia concreta.
Os Famosos e os Duendes da Morte
3.7 670 Assista AgoraA tal poesia do filme é bem adolescente, e digo da forma mais gentil possível. É sensível e às vezes até pretensioso justamente por ser visto através de um garoto.
A lentidão e o silêncio começam a funcionar principalmente a partir da metade do filme. Me desculpem, mas as cenas dos videoclipes só me fizeram ficar com preguiça e revirar os olhos com tamanha pseudo qualquer coisa. O que realmente te puxa pra narrativa e consegue criar uma ligação são os ótimos diálogos com o amigo e a mãe, além de cenas como as que os garotos voltam de bicicleta pra casa. O cotidiano e a cidade dizem muito mais sobre o personagem do que qualquer video ou poesia que ele tenha publicado ou assistido nas outras cenas.
A sensação de vazio e de não pertencer são tão fortes e ao mesmo tempo tão únicas que tornam o filme íntimo.
Dentro da Casa
4.1 554 Assista AgoraÉ fantástica a forma sensível como é explorada a relação entre autor e sua obra em comparação a seu objeto de observação e a realidade. A carência do artista, seus desejos e sua relação íntima e ao mesmo tempo distante com sua arte. Claude e Germain se provocam e instigam mutuamente para seguir com os textos mesmo sabendo o quanto isso pode afetar as pessoas a sua volta. Durante vários momentos, no começo do filme, Germain repete para a mulher que aquilo é ficção. Assim se protegendo de qualquer conflito moral.
Mas na cena em que lê sobre o suicídio de Rapha ele deixa claro que sabe que pelo menos a maioria daquilo realmente aconteceu. No fundo é o que mais lhe instiga.
"O leitor precisa pensar: 'Não esperava por isso e ao mesmo tempo é o único modo de terminar."
Os Homens que não Amavam as Mulheres
4.1 1,5KAdorei o fato do ritmo do filme ser lento como o do livro. Meu maior medo era ver o enredo ser transformado em um simples triler. Afinal a trilogia é extremamente política e cheia de críticas sociais. É um filme feminista, de esquerda que critica grandes corporações e a busca desenfreada pelo poder, inclusive pelo governo. Por isso tenho preguiça de ver a versão americana, pois embora acredite que ela pode ser mais bem produzida tenho medo quanto a forma que irão tratar desses assuntos.
Não entendo o pessoal aí em baixo falando que quem leu o livro não vai gostar do filme. Eu li a trilogia há alguns anos atrás e sou apaixonada por ela, e adorei o filme. Não tem como colocar tudo de um livro extenso como aquele em um filme, e nem é interessante que isso aconteça, pois são formatos diferentes e funcionam através de outros dispositivos. Também achei que poderiam se focar um pouco mais nos personagens, mas como ainda existem dois filmes pela frente acredito que isso ainda pode ser corrigido, ainda vou assistir. Mas de agora já gostei da forma que retrataram a Lisbeth, o foco não é exatamente o relacionamento dela com o Mikael, e fiquei feliz que não reduziram ela a isso. Até porque a relação deles é bem mais complexa que um encontro amoroso.
Violência Gratuita
3.4 1,3KEntendo as pessoas assistirem esperando um banho de sangue. Mas o filme não foca na glorificação da violência como outros que seguem o gênero. Ele muda o foco para como a violência afeta as pessoas, e provoca o espectador que vê essa violência como entretenimento. Por isso os diálogos com a câmera são geniais. A câmera muda o foco quando algum personagem leva um tiro ou algo do tipo, você apenas sabe o que aconteceu mas não vê, só enxerga pela dor do outro. É aterrorizante porque poderia ser real, as vítimas poderiam ser qualquer pessoa. Mas inova ao nos levar a refletir sobre nossa própria relação consumista diante da violência gratuita que ao mesmo tempo em que é temida é é aclamada.
Portanto para quem assistiu esperando ver apenas banho de sangue ou achou que as falas direcionadas tiraram o melhor do filme sugiro que tente ver além disso, porque o filme tem mais de uma camada e se perde ao ficar só na sua superfície.
Alice
3.8 214Não acredito que achei isso aqui. Lembro de assistir na TV Cultura há anos atrás e de ter me causado uma sensação muito interessante. Tanto que até me inspirou a escrever, pena que sempre adiei. Nem lembrava mais... Puxando pela memória me vem à cabeça algumas passagens, umas cenas, mas principalmente a sensação. Vou rever...
Sybil
4.3 115São três horas de imersão na mente confusa da Sybil. É sufocante, ao mesmo tempo terno. Gostei do tom o qual a enredo foi conduzido, nos levando pelas ações dela e sua evolução. Nos descobrimos o que está acontecendo junto com ela, em um processo confuso e doloroso.
Mexeu muito comigo, e acredito que com todos, a cena em que ela descobre o que acontece. Senti muito por ela, e foi difícil ver até o fim.
Uma Família Perdida no Meio do Nada (4ª Temporada)
4.3 60 Assista AgoraAcho que essa tá sendo a melhor temporada. A Sue cada vez mais engraçada, o Axl lindinho com a Cassey, Frankie voltando a estudar...
Cada vez me apego mais, série muito engraçada e gostosa de assistir
Fatos Estranhos
1.7 75 Assista AgoraNão achei tão ruim não. A câmera ás vezes até consegue dar alguma sensação de realidade, mas os atores não são tão bons. Ele varia entre muit lento e muito apressado.
Se um psicopata tem o trabalho de perseguir e filmer tudo que que suas vitimas fazem, porque apagar justamente o assassinato e a perseguição? Esse não seria o climax? Tudo parece muito apareçado nessa parte.
Paranoid Park
3.6 325A forma como o diretor conduz a narrativa pelas lembranças do Alex atavés das imagens é incrível. No começo achei que a narrativa iria acontecer através do que ele escrevia, e até foi. Só que ao invés de narradas por ele, elas apenas seguiram a projeção de seus pensamentos nas atitudes dele depois do "acidente".
Amigas com Dinheiro
2.5 277 Assista AgoraTalvez pelas pessoas esperarem uma comédia romântica, ou algo do tipo, tenham se decepcionado. Mas o filme tem seu mérito pelas doses de verdade, como aquela cena em que os casais voltam do jantar e no carro começam a criticar os amigos. Não é um filme muito forte, mas tem seu mérito. Todas elas estão em algum ponto da vida onde não se sentem exatamente confortáveis, mas ao mesmo tempo não sabem o que fazer para resolver isso. Também dá pra perceber o quanto o dinheiro acaba influenciado na forma como nos relacionamos e vivemos nossa vida. Não só nos aspectos práticos, mas na forma que deixamos nos influenciar pelo que ele representa em nossas vidas. Enfim, se alguém estiver em dúvida sobre assistir, vá em frente, não é um filme emocionalmente pesado, mas ele dá algo pra pensar durante o processo.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KQue season finale linda! A fotografia estava perfeita, o momento da reportagem da Lana realmente parecia algo filmado nos anos 70. A caracterização, e todas as cenas estavam ótimas. Fiquei encantada com tudo, realmente um trabalho incrível. Uma boa prova de que se pode sim ousar e investir em trabalhos mais plasticamente artísticos pra tv. E sobre a conclusão do enredo achei tudo muito coerente.
O plot dos e.t's terminou vazio como eu temia. Embora ele tenha sido importante em alguns pontos pra trama, no geral ele foi mais mal trabalhado.
The Lizzie Bennet Diaries
4.5 38Voces já viram os videos da Lydia? http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=B0H8WdGdxS8 Eu nem ligava muito pra ela no livro, mas tô adorando ela nessa versão ^^
A Fonte da Donzela
4.3 219 Assista AgoraO filme parece uma fábula. Mas à medida que o enredo vai se desenvolvendo dá pra se perceber suas diversas camadas. Algumas cenas são muito simbólicas.
Como a que a família se senta à mesa para receber os assassinos da filha. É um quadro muito forte. De novo ele é formado quando o pai resolve matá-los e novamente senta numa cadeira e os observa dessa vez já ciente de quem são. Não dá pra esquecer a beleza no final, que fecha de forma muito sutil a simplicidade e reverência como é encarada a fé e a honra.
O Clube de Leitura de Jane Austen
3.7 331 Assista AgoraEu adoro Janes Austen então achei uma delícia os livros serem discutidos no filme e serem usados para contar mais sobre as personagens. Geralmente as pessoas atribuem os livros dela a uma "literatura de mulherzinha" mas seus personagens são muito envolventes e é fácil se identificar pelo menos com um deles. Achei que poderiam ter explorado mais os livros porque ao passar dos meses parece que foi ficando meio corrido e se falou menos. Mas no geral o filme é uma delícia de se ver e os personagens são bem cativantes.
Infâmia
4.4 301O que mais gostei é que o filme é bem sincero, fala com todas as letras da sexualidade das duas. Adorei as interpretações, até as crianças estão ótimas. O triste é ver que até hoje pessoas são punidas por serem homossexuais. Seja quando não tem todos so direitos garantidos ou quando o Estado nega proteção contra crimes de ódio.
Bem Amadas
3.5 254Às vezes é isso: o amor não é como planejamos. Não podemos controlar totalmente o que sentimos e nem como sentimos. Adorei o elenco, não gostei de todas as músicas e achei que algumas cenas poderiam ser melhor aproveitadas. Mas no geral achei o filme bem bonito. Honoré sempre trata do amor de um jeito melancólico, mas nos dando uma pontinha de esperança no fim.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KAchei o nível do filme muito bom pra um diretor tão jovem e com tão pouca experiência ainda. A fotografia, a trilha sonora os cortes tudo muito bom. Achei que o roteiro poderia ser mais aprofundado, muitas vezes parecia muio drama pra pouca coisa. Mas foi no geral o filme é coerente com as relações de mãe e filho, ainda mais quando a gente vai crescendo e as coisas já não funcionam da mesma forma. Enfim, vale a pena e Dolan já é muito bom, e espero ver ele crescer muito ainda.
O que foi aquela resposta da mãe ao diretor do internato? Vibrei com aquilo. Na verdade ela pouco dá explicações pro filho. Mas ser mãe praticamente sozinha como ela era não é fácil. E muitas mulheres conseguem sim isso, e merecem toda a admiração e respeito.
Daria (5ª Temporada)
4.7 35Acho que essa é a temporada que mais gosto. Difícil decidir já que gosto tanto da Daria. Mas é aqui a personagem ganha realmente profundidade. Ela começa a sair da adolescência e a ver a vida de um jeito muito mais amplo. Quando tem que pensar sobre a faculdade, relacionamentos, começa a rever sua personalidade. Não gosto muito desse termo mas essa é realmente uma série "inteligente", vale muito a pena.