Um filme difícil de digerir, sem dúvida... não por ser ruim, mas por retratar duas temáticas extremamente complexas - a homossexualidade e a zona de conflito entre Israel e Palestina - , aqui entrelaçadas numa teia de realismo e injustiça impressionantes. Ainda que o drama da relação conturbada entre Roy e Nimer seja o eixo do filme, é interessante ver como os conflitos sociopolíticos assumem o primeiro plano da obra, tornando-os vítimas de uma realidade cruel e opressiva, não apenas por sua opção sexual (se bem que esta é um "agravante" no conjunto da trama), mas por viverem na fronteira entre regiões em constante tensão, onde nunca se pode dizer, de fato, que estão em paz ou seguros.
Intrigante... talvez este seja um dos adjetivos que melhor se adequem ao filme "Número 23", um suspense relativamente complexo no qual Joel Schumacher demonstra habilidade em lidar com tensão e, em certo grau, com a insanidade do protagonista. É incrível como, a partir de uma premissa simples (o sujeito que lê um livro no qual sua história parece ser contada, levando-o à paranoia), o clima do filme fica gradativamente tenso; inicialmente, a paranoia de Walter (Carrey) é risível, mas ganha contornos tão sombrios, cheios de mensagens subliminares, que fazem o que era engraçado ou banal ficar assustador. Jim Carrey demonstra que, assim como em "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", é capaz de assumir papéis que se distanciem da comédia escrachada; mais uma vez, aqui não se veem as caretas e trejeitos escandalosos, característicos do ator em outros filmes. A reviravolta no final, quando as peças se encaixam finalmente também ficou bastante satisfatória, dentro do contexto da obra. Se, como aponta a chamada "crítica especializada", o filme "Número 23" é um suspense ruim - algo de que discordo enfaticamente, mas cada qual é livre para ter a opinião que quiser -, o fato é que Schumacher fez algo infinitamente superior aos fiascos "Batman & Robin" e "Batman Eternamente" (sendo que neste último, o diretor e Carrey trabalham juntos mais uma vez).
Hollywood tem muito o que aprender, de fato, com alguns diretores visionários, como é o caso de Amenábar. "Os Outros" possui uma fórmula tão simplificada e, ao mesmo tempo, tão concisa que atinge em cheio o objetivo a que se propõe: assustar. Explorando as raízes mais primitivas do medo (escuridão, isolamento, alucinações) e alguns elementos tradicionais ao gênero terror (a mansão sombria, o nevoeiro, os criados misteriosos), o filme se destaca da grande maioria do gênero, justamente pela sutileza de Amenábar (responsável também pelo roteiro e trilha sonora), que prefere sugerir as situações, ao invés de atirá-las na face do espectador. O desfecho, afinal, é realmente surpreendente e traz uma reviravolta que nos faz refletir sobre tudo o que se passou durante a projeção, conduzindo-nos à formulação de novos conceitos.
Último filme de Kubrick se revela um verdadeiro e valioso "testamento" do diretor; abordando questões psicossexuais e suas variáveis ambiguidades (delicadeza/crueza; amor/desejo; verdade/mentira; realidade/sonho), o filme "Eyes Wide Shut" é muito mais que um drama complexo. Na verdade, sua estrutura narrativa toma como ponto de partida o drama, mas expande-se entre o suspense e o mistério, acentuados com uma trilha sonora sinistra, o que resulta em um thriller memorável.
Por muito tempo meus dois filmes favoritos sobre vampirismo eram "Entrevista com o vampiro" e "Drácula de Bram Stoker"; porém, depois de finalmente ver "The Hunger"... fui obrigado a abrir um espaço entre os dois e inserir este magnífico drama gótico. Com um clima sombrio, perfeito para um filme de terror, Tony Scott mostra uma força extraordinária ao criar um universo sofisticado em que o vampirismo transparece como uma maldição nostálgica, mas com potencial erótico e obscuro. Também... difícil imaginar vampira mais chique do que Catherine Deneuve!
Fugindo intencionalmente da linha comum de história de serial killer, Tom Tykwer entrega uma produção impressionante nos seus aspectos "sensoriais", abordando da beleza visual (na excelente fotografia, por exemplo) até o fascínio olfativo da tão almejada essência perfeita buscada por Grenouille. Agregam-se a isso a interpretação inspirada de Ben Whishaw e a ambientação magnífica da "antiga" e suja França. O resultado é uma adaptação primorosa do livro de Patrick Süskind, digna de ser vista repetidas vezes, como uma obra realmente "essencial".
Uma representação profunda e visualmente impactante não apenas do desastre natural que atingiu a Tailândia, mas, especialmente do poder da esperança e da perseverança frente às adversidades. Direção extraordinária de J.A. Bayona, somada aos talentos ímpares de Naomi Watts, Ewan McGregor e Tom Holland resultam em um dos melhores filmes dos últimos anos.
Apesar de não possuir a complexidade e detalhamento devidos ao romance de Dan Brown, o filme "O Código Da Vinci" funciona como um bom entretenimento, sobretudo pelo visual; é fascinante 'ver' os locais históricos em que a ficção tão bem elaborada no livro se desdobra na tela (embora de forma muito rápida e condensada em algumas cenas). Destaque para as atuações de Tom Hanks e de Paul Bettany - este último encarnando com perfeição o monge albino Silas. Crédito também à ótima trilha sonora de Hans Zimmer.
Se o adjetivo "apavorante" que enche o pôster puder significar "escatológico" ou "visualmente chocante", então o remake de "The Evil Dead" tem seus méritos, já que possui excelentes sequências de violência explícita, bem ao estilo Tarantino em alguns pontos. Se, porém, o filme pretende superar os demais do gênero (inclusive seu original), fracassa ao repetir os mesmos clichês que desgastam tanto o terror hoje em dia. Isso não significa que seja um filme ruim; apenas não é, de forma alguma, o mais assustador "que você verá nesta vida"... na verdade, nem nas próximas.
Com um desenvolvimento confuso (intencional?), "Sublime" é um filme realmente complexo em sua estrutura cheia de lacunas que entrelaçam realidade e sonho. Seria até mais adequado se o título da produção fosse "Surreal". De fato, esse contraste entre "o que é" e "o que não é", construído a partir de um roteiro lento e com pouco foco no "agora", torna o filme um tanto irregular no ritmo. Contudo, a abordagem surreal dos medos psicológicos a partir da premissa de terrores cirúrgicos, desencadeando uma série de questionamentos acerca de temas diversos, como eutanásia, racismo e conflitos familiares , gera um situação no mínimo curiosa. Entretanto, ressalta-se: o ritmo é lento e difuso e conduz a duas atitudes distintas do espectador: a indiferença ou a vontade de rever mais vezes, com a finalidade de compreender melhor a mensagem implícita.
A ideia de construir uma comédia romântica protagonizada por Jim Carrey poderia ter sido um fracasso, já que o ator já se tornou um estereótipo de comédias escrachadas. Contudo, é interessante ver o quanto o ator deixa de lado essa sua "marca" para adotar uma interpretação sisuda, na qual não se vê caretas ou trejeitos tão característicos dele em seus trabalhos anteriores e alguns posteriores. Em "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", ele vive um homem tímido e desajeitado no campo amoroso, contracenando com a sempre espontânea e perfeita Kate Winslet, num relacionamento curioso e criativo que envolve de forma genial questões como tempo/espaço e (falta de )memória. Se já não é tão fácil encontrar romances que fujam dos clichês tradicionais, é ainda menos fácil encontrar um produto do subgênero comédia romântica, que consiga superar tais clichês e não subestimar a inteligência do espectador, revelando-se verdadeiramente uma diversão digna de ser vista.
Um grande fiasco vampiresco... Sem nenhum nexo com o anterior (na verdade, aproveitando os nomes, mas tentando reciclar a mesma história com outra ambientação), este novo "Fright Night" não consegue sequer ficar à (pouca) altura do remake estrelado por Colin Farrell. Jaime Murray como vampira sensual ficou, realmente, muito convincente, mas qualquer tentativa de aproveitar sua personagem foi frustrada por um roteiro ruim e clichê ao extremo. As cenas de violência ficaram ridículas - destaque para a morte absurda de um vampiro com água benta (!), culminando com um clímax patético. Entretanto, se serve de consolo, aqui os vampiros não têm glitter no corpo; já é um ponto favorável.
Como é possível que um filme tão "tosco" (em comparação com os padrões atuais de cinema) consiga manter-se na preferência quase unânime dos cinéfilos, não apenas como obra-prima do vampirismo, mas como padrão universalmente copiado em filmes de terror? A resposta está na genialidade de Murnau em equilibrar os elementos relativamente escassos de sua época e aproveitá-los ao máximo, o que garantiu a expressividade incrível que marcou sua obra: destaque para a atuação magistral de Max Schrek, com seu visual macabro, a fotografia que combina tons de luz e sombra de maneira impactante e, claro, a trilha sonora que complementa e justifica, de fato, o subtítulo "Sinfonia de horror".
Além da Fronteira
3.8 440 Assista AgoraUm filme difícil de digerir, sem dúvida... não por ser ruim, mas por retratar duas temáticas extremamente complexas - a homossexualidade e a zona de conflito entre Israel e Palestina - , aqui entrelaçadas numa teia de realismo e injustiça impressionantes.
Ainda que o drama da relação conturbada entre Roy e Nimer seja o eixo do filme, é interessante ver como os conflitos sociopolíticos assumem o primeiro plano da obra, tornando-os vítimas de uma realidade cruel e opressiva, não apenas por sua opção sexual (se bem que esta é um "agravante" no conjunto da trama), mas por viverem na fronteira entre regiões em constante tensão, onde nunca se pode dizer, de fato, que estão em paz ou seguros.
Número 23
3.4 1,7K Assista AgoraIntrigante... talvez este seja um dos adjetivos que melhor se adequem ao filme "Número 23", um suspense relativamente complexo no qual Joel Schumacher demonstra habilidade em lidar com tensão e, em certo grau, com a insanidade do protagonista.
É incrível como, a partir de uma premissa simples (o sujeito que lê um livro no qual sua história parece ser contada, levando-o à paranoia), o clima do filme fica gradativamente tenso; inicialmente, a paranoia de Walter (Carrey) é risível, mas ganha contornos tão sombrios, cheios de mensagens subliminares, que fazem o que era engraçado ou banal ficar assustador.
Jim Carrey demonstra que, assim como em "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", é capaz de assumir papéis que se distanciem da comédia escrachada; mais uma vez, aqui não se veem as caretas e trejeitos escandalosos, característicos do ator em outros filmes. A reviravolta no final, quando as peças se encaixam finalmente também ficou bastante satisfatória, dentro do contexto da obra.
Se, como aponta a chamada "crítica especializada", o filme "Número 23" é um suspense ruim - algo de que discordo enfaticamente, mas cada qual é livre para ter a opinião que quiser -, o fato é que Schumacher fez algo infinitamente superior aos fiascos "Batman & Robin" e "Batman Eternamente" (sendo que neste último, o diretor e Carrey trabalham juntos mais uma vez).
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraHollywood tem muito o que aprender, de fato, com alguns diretores visionários, como é o caso de Amenábar. "Os Outros" possui uma fórmula tão simplificada e, ao mesmo tempo, tão concisa que atinge em cheio o objetivo a que se propõe: assustar. Explorando as raízes mais primitivas do medo (escuridão, isolamento, alucinações) e alguns elementos tradicionais ao gênero terror (a mansão sombria, o nevoeiro, os criados misteriosos), o filme se destaca da grande maioria do gênero, justamente pela sutileza de Amenábar (responsável também pelo roteiro e trilha sonora), que prefere sugerir as situações, ao invés de atirá-las na face do espectador.
O desfecho, afinal, é realmente surpreendente e traz uma reviravolta que nos faz refletir sobre tudo o que se passou durante a projeção, conduzindo-nos à formulação de novos conceitos.
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraÚltimo filme de Kubrick se revela um verdadeiro e valioso "testamento" do diretor; abordando questões psicossexuais e suas variáveis ambiguidades (delicadeza/crueza; amor/desejo; verdade/mentira; realidade/sonho), o filme "Eyes Wide Shut" é muito mais que um drama complexo. Na verdade, sua estrutura narrativa toma como ponto de partida o drama, mas expande-se entre o suspense e o mistério, acentuados com uma trilha sonora sinistra, o que resulta em um thriller memorável.
Fome de Viver
3.8 349 Assista AgoraPor muito tempo meus dois filmes favoritos sobre vampirismo eram "Entrevista com o vampiro" e "Drácula de Bram Stoker"; porém, depois de finalmente ver "The Hunger"... fui obrigado a abrir um espaço entre os dois e inserir este magnífico drama gótico.
Com um clima sombrio, perfeito para um filme de terror, Tony Scott mostra uma força extraordinária ao criar um universo sofisticado em que o vampirismo transparece como uma maldição nostálgica, mas com potencial erótico e obscuro. Também... difícil imaginar vampira mais chique do que Catherine Deneuve!
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KFugindo intencionalmente da linha comum de história de serial killer, Tom Tykwer entrega uma produção impressionante nos seus aspectos "sensoriais", abordando da beleza visual (na excelente fotografia, por exemplo) até o fascínio olfativo da tão almejada essência perfeita buscada por Grenouille. Agregam-se a isso a interpretação inspirada de Ben Whishaw e a ambientação magnífica da "antiga" e suja França. O resultado é uma adaptação primorosa do livro de Patrick Süskind, digna de ser vista repetidas vezes, como uma obra realmente "essencial".
http://cliquecritique.blogspot.com.br/2013/10/critica-perfume-historia-de-um-assassino.html
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraUma representação profunda e visualmente impactante não apenas do desastre natural que atingiu a Tailândia, mas, especialmente do poder da esperança e da perseverança frente às adversidades.
Direção extraordinária de J.A. Bayona, somada aos talentos ímpares de Naomi Watts, Ewan McGregor e Tom Holland resultam em um dos melhores filmes dos últimos anos.
http://cliquecritique.blogspot.com.br/2013/08/critica-o-impossivel.html
O Código Da Vinci
3.4 1,5K Assista AgoraApesar de não possuir a complexidade e detalhamento devidos ao romance de Dan Brown, o filme "O Código Da Vinci" funciona como um bom entretenimento, sobretudo pelo visual; é fascinante 'ver' os locais históricos em que a ficção tão bem elaborada no livro se desdobra na tela (embora de forma muito rápida e condensada em algumas cenas).
Destaque para as atuações de Tom Hanks e de Paul Bettany - este último encarnando com perfeição o monge albino Silas. Crédito também à ótima trilha sonora de Hans Zimmer.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraSe o adjetivo "apavorante" que enche o pôster puder significar "escatológico" ou "visualmente chocante", então o remake de "The Evil Dead" tem seus méritos, já que possui excelentes sequências de violência explícita, bem ao estilo Tarantino em alguns pontos.
Se, porém, o filme pretende superar os demais do gênero (inclusive seu original), fracassa ao repetir os mesmos clichês que desgastam tanto o terror hoje em dia.
Isso não significa que seja um filme ruim; apenas não é, de forma alguma, o mais assustador "que você verá nesta vida"... na verdade, nem nas próximas.
Sublime
2.6 105 Assista AgoraCom um desenvolvimento confuso (intencional?), "Sublime" é um filme realmente complexo em sua estrutura cheia de lacunas que entrelaçam realidade e sonho. Seria até mais adequado se o título da produção fosse "Surreal". De fato, esse contraste entre "o que é" e "o que não é", construído a partir de um roteiro lento e com pouco foco no "agora", torna o filme um tanto irregular no ritmo.
Contudo, a abordagem surreal dos medos psicológicos a partir da premissa de terrores cirúrgicos, desencadeando uma série de questionamentos acerca de temas diversos, como eutanásia, racismo e conflitos familiares , gera um situação no mínimo curiosa.
Entretanto, ressalta-se: o ritmo é lento e difuso e conduz a duas atitudes distintas do espectador: a indiferença ou a vontade de rever mais vezes, com a finalidade de compreender melhor a mensagem implícita.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraA ideia de construir uma comédia romântica protagonizada por Jim Carrey poderia ter sido um fracasso, já que o ator já se tornou um estereótipo de comédias escrachadas. Contudo, é interessante ver o quanto o ator deixa de lado essa sua "marca" para adotar uma interpretação sisuda, na qual não se vê caretas ou trejeitos tão característicos dele em seus trabalhos anteriores e alguns posteriores.
Em "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", ele vive um homem tímido e desajeitado no campo amoroso, contracenando com a sempre espontânea e perfeita Kate Winslet, num relacionamento curioso e criativo que envolve de forma genial questões como tempo/espaço e (falta de )memória.
Se já não é tão fácil encontrar romances que fujam dos clichês tradicionais, é ainda menos fácil encontrar um produto do subgênero comédia romântica, que consiga superar tais clichês e não subestimar a inteligência do espectador, revelando-se verdadeiramente uma diversão digna de ser vista.
A Hora do Espanto 2
2.0 219Um grande fiasco vampiresco... Sem nenhum nexo com o anterior (na verdade, aproveitando os nomes, mas tentando reciclar a mesma história com outra ambientação), este novo "Fright Night" não consegue sequer ficar à (pouca) altura do remake estrelado por Colin Farrell. Jaime Murray como vampira sensual ficou, realmente, muito convincente, mas qualquer tentativa de aproveitar sua personagem foi frustrada por um roteiro ruim e clichê ao extremo. As cenas de violência ficaram ridículas - destaque para a morte absurda de um vampiro com água benta (!), culminando com um clímax patético. Entretanto, se serve de consolo, aqui os vampiros não têm glitter no corpo; já é um ponto favorável.
Nosferatu
4.1 628 Assista AgoraComo é possível que um filme tão "tosco" (em comparação com os padrões atuais de cinema) consiga manter-se na preferência quase unânime dos cinéfilos, não apenas como obra-prima do vampirismo, mas como padrão universalmente copiado em filmes de terror? A resposta está na genialidade de Murnau em equilibrar os elementos relativamente escassos de sua época e aproveitá-los ao máximo, o que garantiu a expressividade incrível que marcou sua obra: destaque para a atuação magistral de Max Schrek, com seu visual macabro, a fotografia que combina tons de luz e sombra de maneira impactante e, claro, a trilha sonora que complementa e justifica, de fato, o subtítulo "Sinfonia de horror".
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista Agorahttp://cliquecritique.blogspot.com.br/2013/08/critica-desejo-e-reparacao.html