Comecei assistindo já feliz de ver rico se fodendo. Mas percebi que preciso trabalhar mais a minha falta de empatia por ricos porque quando a galera começou a chegar na ilha eu senti uma vergonha alheia fortíssima, um desconforto danado de ver o pessoal que
a cena que surge um cara do nada no rio e a Sandra Bullock consegue vencer ele de olhos vendados e aparece ele afundando gritando algo muito aleatório; e a cena final onde aparece a obstetra dela e as duas se reencontram, tipo ???????
Senti tensão em zero partes. Douglas (personagem do Malkovich) é o único sensato.
É um filme com uma pegada bastante comercial com a intenção de agradar um público que prefere diálogos prontos/esperados e um roteiro linear, o que não faz muito meu estilo. Achei fofo ainda que raso.
. Me reviveu a sensação que tive ao assistir "La Partida", um outro filme que retrata a solidão e a desilusão que acompanha os homossexuais nos locais mais conservadores da América Latina.
Documentário maravilhoso. Poderia fazer uma análise sociológica profunda sobre ele mas o que eu queria entender mesmo é como aquele treinador de futebol acabou trabalhando no Sudão.
A impressão que eu tenho é que todo mundo olha esse filme com uma expectativa por cenas picantes entre os caras e precisa ficar suportando o passado do personagem principal até que aconteça alguma coisa interessante. Esses filmes com personagens muito estranhos me incomodam, na realidade as pessoas não são assim.
É o tipo de filme que ninguém assiste pela história, mas sim porque é da Coreia do Norte, que foi o que me fez ver também. Direção e atuações amadoras, porém é interessante o papel principal feito por uma personagem feminina e toda a sua coragem representada, algo que eu já havia lido sobre as produções norte-coreanas.
É o tipo de enredo que não vai acontecer na vida real, mas entretém. O personagem Johnny Drake é bastante cativante, no fundo todos nós queríamos alguém assim povoando o pensamento e o dia-a-dia.
No início eu elaborei uma teoria de que esse filme tratava do confronto entre o lado intelectual e o lado animalesco do ser humano, mas com desenrolar da trama não fiquei mais tão seguro disso. Já havia assistido Possessão e Szamanka do mesmo diretor e, apesar de toda a bizarrice, consegui encontrar alguma lógica nesses filmes, um ponto de apoio para me localizar dentro da história, mas em Cosmos parece que nada se conecta com nada.
Esse filme vale principalmente pela personagem da Frances McDormand que é simplesmente genial e dosada na medida certa para ser amada. Fora o fato de o tema ser bastante relevante, obviamente. Porém, me irritaram os personagens e momentos "cômicos" (como as
Não sei vocês, mas acho que pelo ar amador das atuações, a sensação de dublagens e a falta de continuidade direta entre algumas cenas me fizeram lembrar dos filmes do Jodorowsky e do Pasolini. De resto, não entendi direito, apesar de ter curtido a experiência, e o ator principal tem lábios bem carnudos.
Entendo que para atingir o grande público foi necessário colocar alguns diálogos grandiosos e cenas de comoção, mas acredito que eu gostaria de ver uma versão mais crua. Mesmo assim, fico feliz que esse filme exista e que seja didático quanto à revolução que o pensamento de Marx causou na sociedade a nível global. Os ganhos sociais que temos hoje, a consciência de classe conquistada e os direitos trabalhistas que com muito suor já foram acumulados devem muito à teoria comunista. Que o futuro nos poupe desses liberais que só falam asneiras sobre o marxismo e os movimentos trabalhistas a troco de defenderem burgueses que somente pisam na população em geral. Com certeza não é dessa maneira que uma sociedade justa e sem classes será alcançada.
Estava há dois anos com esse filme baixado e nunca havia tido saco de assistir, ainda que conhecesse a sua importância. Quando soube que ia passar na Mostra Cine BH, tive que assisti-lo, pois se não o visse em uma sala de cinema de graça e com uma discussão sobre a obra em seguida, provavelmente não veria nunca mais. Primeiramente, os defeitos: é muito difícil compreender a continuidade do filme e
as passagens de bebedeira e "luxúria" que ocorrem no meio do filme parecem
que não vão mais acabar e em um determinado momento tu nem sabe mais o que tá acontecendo. A edição de som também agonia um pouco (o filme é todo dublado, não sei se por limitações da época ou se de propósito). É um filme maçante sim, mas é com certeza muito mais do que isso. É um filme que me orgulhou muito em saber que foi feito aqui em uma época em que era tão necessário e que é atemporal: facilmente nós conseguimos relacioná-lo com a atualidade (golpes, esquerda populista, ameaça militar, etc). A maneira como a politicagem é mostrada é genial, o questionamento sobre quem afinal é o povo resulta em uma grande inquietação
(será mesmo o Jerônimo, sindicalista pelego ou somente quem é muito pobre, com sete filhos e sem ter onde morar?)
, os cenários são todos bem pensados (a primeira cena, por exemplo, em que um palco é formado em meio a uma mata atlântica), as atuações e monólogos são muito bonitos e alguns ficam marcados. É interessante também o como o Glauber não defende um lado nem outro (esquerda/direita), mas o diferencia sem endeusar nenhum e mostra suas incoerências. Enfim, é um filme pouco acessível e até hoje é bastante estudado, sem nunca se chegar a um consenso 100% de tudo o que o Glauber quis dizer com essa obra, mas não há brasileiro que, ao assisti-lo, não se identificará com diversos trechos.
Achei lindo esse filme. Toda a poesia envolta nele é muito bem introduzida e as cenas com música foram muito bem executadas. Senti-me sugado do início ao fim na sala de cinema. As expressões de cada soldado eram tão únicas, que eu consegui entender a individualidade de cada um. O único problema, ao meu ver, foi o final, que ficou idealizado demais
Bizarro assistir esse documentário com a recente ascensão do conservadorismo e com atos nazistas se tornando cada vez mais explícitos. Bate um receio forte.
FYRE Festival: Fiasco no Caribe
3.6 227Comecei assistindo já feliz de ver rico se fodendo. Mas percebi que preciso trabalhar mais a minha falta de empatia por ricos porque quando a galera começou a chegar na ilha eu senti uma vergonha alheia fortíssima, um desconforto danado de ver o pessoal que
pagou 200.000 dólares para estar naquela merda. Porém a maior dor foi ver os trabalhares bahameses que não receberam o dinheiro, isso foi forte.
Um documentário para mostrar o como gente rica é burra.
Strike a Pose
4.1 39Documentário feito para se apaixonar pelo Salim Gauwloos, yeah
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraChato demais com cenas clichês demais. Destaco duas que me agoniaram:
a cena que surge um cara do nada no rio e a Sandra Bullock consegue vencer ele de olhos vendados e aparece ele afundando gritando algo muito aleatório; e a cena final onde aparece a obstetra dela e as duas se reencontram, tipo ???????
Senti tensão em zero partes. Douglas (personagem do Malkovich) é o único sensato.
Lagerfeld Confidencial
3.7 3"Fashion is ephemeral, dangerous and unfair".
Retake
3.5 18É um filme com uma pegada bastante comercial com a intenção de agradar um público que prefere diálogos prontos/esperados e um roteiro linear, o que não faz muito meu estilo. Achei fofo ainda que raso.
Nos Tons de Cinza
3.1 20Concordo que é o típico filme lgbt com
final triste
Pendular
3.6 54Filme lindo demais e para mim poderia ter tido ainda mais cenas da personagem da Raquel Karro "em ação". Personagem e atriz incríveis.
Boneca Inflável
3.9 192 Assista AgoraPremissa interessantíssima mas execução entediante. A cena que a
boneca procura a "abertura" no abdômen do funcionário da locadora me causou um desconforto danado.
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraDocumentário maravilhoso. Poderia fazer uma análise sociológica profunda sobre ele mas o que eu queria entender mesmo é como aquele treinador de futebol acabou trabalhando no Sudão.
Em Direção ao Sul
3.0 35A impressão que eu tenho é que todo mundo olha esse filme com uma expectativa por cenas picantes entre os caras e precisa ficar suportando o passado do personagem principal até que aconteça alguma coisa interessante. Esses filmes com personagens muito estranhos me incomodam, na realidade as pessoas não são assim.
Song of Retrospection
2.8 1É o tipo de filme que ninguém assiste pela história, mas sim porque é da Coreia do Norte, que foi o que me fez ver também. Direção e atuações amadoras, porém é interessante o papel principal feito por uma personagem feminina e toda a sua coragem representada, algo que eu já havia lido sobre as produções norte-coreanas.
Dramas Adolescentes
3.1 133É o tipo de enredo que não vai acontecer na vida real, mas entretém. O personagem Johnny Drake é bastante cativante, no fundo todos nós queríamos alguém assim povoando o pensamento e o dia-a-dia.
Corpo Elétrico
3.5 216Meu deus, esse filme é tão vida real que até assusta.
Cosmos
3.2 18No início eu elaborei uma teoria de que esse filme tratava do confronto entre o lado intelectual e o lado animalesco do ser humano, mas com desenrolar da trama não fiquei mais tão seguro disso. Já havia assistido Possessão e Szamanka do mesmo diretor e, apesar de toda a bizarrice, consegui encontrar alguma lógica nesses filmes, um ponto de apoio para me localizar dentro da história, mas em Cosmos parece que nada se conecta com nada.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraEsse filme vale principalmente pela personagem da Frances McDormand que é simplesmente genial e dosada na medida certa para ser amada. Fora o fato de o tema ser bastante relevante, obviamente. Porém, me irritaram os personagens e momentos "cômicos" (como as
falas da namorado do ex-marido da Mildred e o anão segurando a escada pra ela, que a mim tiraram a seriedade do filme
por mais que eu entenda a proposta em deixá-lo em aberto
Projeto X: Uma Festa Fora de Controle
3.5 2,2K Assista AgoraClaramente uma influência para "Mother!"
O Ornitólogo
3.5 84Não sei vocês, mas acho que pelo ar amador das atuações, a sensação de dublagens e a falta de continuidade direta entre algumas cenas me fizeram lembrar dos filmes do Jodorowsky e do Pasolini. De resto, não entendi direito, apesar de ter curtido a experiência, e o ator principal tem lábios bem carnudos.
O Jovem Karl Marx
3.6 272 Assista AgoraEntendo que para atingir o grande público foi necessário colocar alguns diálogos grandiosos e cenas de comoção, mas acredito que eu gostaria de ver uma versão mais crua. Mesmo assim, fico feliz que esse filme exista e que seja didático quanto à revolução que o pensamento de Marx causou na sociedade a nível global. Os ganhos sociais que temos hoje, a consciência de classe conquistada e os direitos trabalhistas que com muito suor já foram acumulados devem muito à teoria comunista.
Que o futuro nos poupe desses liberais que só falam asneiras sobre o marxismo e os movimentos trabalhistas a troco de defenderem burgueses que somente pisam na população em geral. Com certeza não é dessa maneira que uma sociedade justa e sem classes será alcançada.
Do Começo ao Fim
3.0 1,3KEsse filme é pura vergonha alheia do começo ao fim.
Paris is Burning
4.5 242Graças á coragem dessas pessoas que muitas e muitos hoje em dia podem se expressar plenamente. A arte drag é a representação de uma resistência.
Por Volta da Meia-Noite
4.1 35Filme cativante e relaxante. Nas cenas da banda tocando jazz, houve momentos no cinema em que eu simplesmente fechei os olhos e curti a música.
Terra em Transe
4.1 285 Assista AgoraEstava há dois anos com esse filme baixado e nunca havia tido saco de assistir, ainda que conhecesse a sua importância. Quando soube que ia passar na Mostra Cine BH, tive que assisti-lo, pois se não o visse em uma sala de cinema de graça e com uma discussão sobre a obra em seguida, provavelmente não veria nunca mais.
Primeiramente, os defeitos: é muito difícil compreender a continuidade do filme e
as passagens de bebedeira e "luxúria" que ocorrem no meio do filme parecem
que não vão mais acabar e em um determinado momento tu nem sabe mais o que tá acontecendo. A edição de som também agonia um pouco (o filme é todo dublado, não sei se por limitações da época ou se de propósito). É um filme maçante sim, mas é com certeza muito mais do que isso. É um filme que me orgulhou muito em saber que foi feito aqui em uma época em que era tão necessário e que é atemporal: facilmente nós conseguimos relacioná-lo com a atualidade (golpes, esquerda populista, ameaça militar, etc). A maneira como a politicagem é mostrada é genial, o questionamento sobre quem afinal é o povo resulta em uma grande inquietação
(será mesmo o Jerônimo, sindicalista pelego ou somente quem é muito pobre, com sete filhos e sem ter onde morar?)
, os cenários são todos bem pensados (a primeira cena, por exemplo, em que um palco é formado em meio a uma mata atlântica), as atuações e monólogos são muito bonitos e alguns ficam marcados. É interessante também o como o Glauber não defende um lado nem outro (esquerda/direita), mas o diferencia sem endeusar nenhum e mostra suas incoerências.
Enfim, é um filme pouco acessível e até hoje é bastante estudado, sem nunca se chegar a um consenso 100% de tudo o que o Glauber quis dizer com essa obra, mas não há brasileiro que, ao assisti-lo, não se identificará com diversos trechos.
A França
3.4 20 Assista AgoraAchei lindo esse filme. Toda a poesia envolta nele é muito bem introduzida e as cenas com música foram muito bem executadas. Senti-me sugado do início ao fim na sala de cinema. As expressões de cada soldado eram tão únicas, que eu consegui entender a individualidade de cada um. O único problema, ao meu ver, foi o final, que ficou idealizado demais
(ainda que a representação dos desertores como estrelas foi uma ideia muito interessante)
Quatro Meninas - Uma História Real
4.2 9 Assista AgoraBizarro assistir esse documentário com a recente ascensão do conservadorismo e com atos nazistas se tornando cada vez mais explícitos. Bate um receio forte.