Hollywood e sua velha mania de menosprezar a inteligência do público. O filme teria sido muito melhor se não teimasse em socar na cabeça da audiência, a cada 5 minutos, que as mulheres são fantásticas (e elas realmente são) e que os homens sempre as subestimam (sim, é verdade, nossa sociedade ainda faz muito isso e a luta do feminismo é extremamente necessária e justa). Isso acaba tornando o filme muito panfletário e com algumas cenas por demais forcadas. Resultado...o roteiro e o desenvolvimento ficam em segundo plano. No fim, o que poderia ter sido um ótimo filme de ação e aventura acaba sendo apenas razoável.
Possivelmente uma das piores adaptações de um título de filme. Muda todo o sentido da obra. Apesar das ótimas atuações e do potencial do roteiro (discussão do racismo, xenofobia, vigilância digital, "politicamente correto", etc), o filme peca em seguir esquemas muito batidos e forçar algumas situações. É agradável de ver mas fica muito aquém do que poderia entregar.
Geralmente melodramas com todos os clichês inerentes ao gênero podem descambar para o dramalhão exagerado. Não é o caso aqui, a direção delicada e a grande performance dos atores entregam um filme bem agradável se ver. Especialmente tocante para quem é muito ligado a crianças.
Tipo de filme que não se faz mais, sobre uma época que passou e cujos valores e atitudes são estranhos a nós. O filme choca e incomoda sem cair na banalidade. Continua essencial e importante para compreendermos a necessidade da manutenção da inocência. As Violets ainda estão por aí.
Bom faroeste, creio que se encaixa mais na fase revisionista...sem a romantização dos períodos anteriores. Wyatt Earp e Doc Holliday em versões mais críveis. Destaque para a trilha sonora e para a fantástica sequência inicial.
Planejado para ser a primeira parte de uma trilogia. Infelizmente os demais filmes nunca foram realizados. Talvez isto até trabalhe a favor, pois temos um final totalmente aberto a interpretações. Definitivamente temos aqui um dos maiores vilões da história do cinema. No papel do samurai psicopata e assassino Ryonosuke Tsukue, o ator Tatsuya Nakaday entrega mais uma atuação perfeita. Nem todas as cenas de luta funcionam perfeitamente, mas quando isso acontece, o resultado é fantástico.
Ok...o roteiro, diálogos, romance, vilão são todos ridículos. Só que poucos sabem filmar tiroteios e cenas de ação como Jonh Woo...e quando isso acontece junto à trilha sonora brega de Hans Zimmer a coisa fica muito legal.
A premissa é muito interessante....usar um demônio/espirito como metáfora para o luto não superado. A execução deixa um pouco a desejar, alguns efeitos especiais não funcionam muito bem, dando um ar artificial e a insistência do monstro em repetir o próprio nome soa por vezes irritante. Ao contrário de muitos, não achei grande coisa a performance dos dois protagonistas, para mim uma atuação forçada em certos momentos. No entanto o filme esbanja criatividade em algumas cenas e vale ser conferido.
Ótimas atuações, fotografia e direção excelentes. Tema complicadíssimo e corajoso para época, já que estamos falando de 1946. No entanto, o desenvolvimento do roteiro é fraco. O resultado final é apenas mediano.
Assim como no filme na Mulher Maravilha, a péssima caracterização do vilão quase colocou tudo a perder. O excesso de CG e de câmera lenta também jogam contra. O filme se segura na ótima interação entre os integrantes da Liga. Por todos os problemas que aconteceram na produção do longa, o saldo é até positivo. Serve como diversão passageira, mas o cinema ainda nos deve um filme à altura dos personagens em questão.
Passa muito longe de ser perfeito. Há certas inconsistências no roteiro que atrapalham um pouco, assim como uma parte final apressada e mal construída. No entanto, as partes boas são verdadeiras obras primas do cinema. A cena do concerto de ópera é inesquecível.
Ótima ideia. Execução desastrosa, especialmente nos últimos 15 minutos. Todo o interessante estranhamento causado pelo filme vai literalmente pelo ralo numa edição esquizofrênica que não se decide entre o didatismo e o delírio.
Este filme não pode ser julgado pelos parâmetros mais clássicos que estamos acostumados a ver na tela. Não estou dizendo que é revolucionário e nem acho que seja, mas ao meu ver Nolan quis filmar uma experiência sensorial, atingindo plenamente seus objetivos. Desespero e esperança vão se entrelaçando perfeitamente durante toda a projeção colocando o espectador que conseguiu se identificar com a proposta do diretor em uma verdadeira montanha russa de emoções. No fim das contas o roteiro é apenas um detalhe (por mais absurdo que isto pareça). Deve ser assistido na maior tela possível com o melhor sistema de som. Sem isto o filme corre o risco de perder todo seu verdadeiro impacto.
Assisti da forma errada, pois ainda não vi Asas do Desejo. Sendo assim, não consegui me conectar como deveria com os inúmeros personagens. Há partes belíssimas, mas também é lento, arrastado e confuso (embora tenha que assumir a "mea culpa"). Futuramente terei que ver de novo.
Já é sabido de longa data que a produção deste filme foi extremamente complicada. O roteiro foi remendado diversas vezes e houve enorme pressão dos engravatados do estúdio. O resultado final foi um filme falho e porcamente editado, mas com uma interessante atmosfera claustrofóbica e alguns bons momentos. Com o lançamento das edições especiais, finalmente conseguimos assistir algo mais próximo da suposta visão original de David Fincher. O corte de 144 minutos é, até o momento, a versão definitiva do filme. Com um ritmo e construção da trama muito mais harmônicos, este é um bom capitulo da cine série Alien. Os efeitos digitais que já eram ruins para a época, envelheceram terrivelmente, mas por sorte D. Fincher utiliza cortes rápidos nestas cenas que se fossem mais longas comprometeriam severamente o resultado final. Incomoda muito o destino dado aos personagens do segundo filme e este é ainda, ao meu ver, o grande calcanhar de aquiles de Alien 3. No entanto, o final impactante, as boas atuações do elenco e o clima de desesperança acabam melhorando o nível da produção. Fique com a versão do diretor, a original do cinema é totalmente dispensável.
Excesso é a palavra chave aqui ! Tudo é exagerado ao extremo, desde o número de piadas ao tom piegas da trama. No entanto, milagrosamente, funciona ! O clima de desenho animado impera e se entrarmos no clima de bagunça anárquica do filme, não tem como não se divertir.
Ótimos atores e alguns bons diálogos afundados numa montanha de clichês. Filme bem simpático, porém genérico ao extremo. O saldo final é razoável. A refilmagem francesa é inferior.
Apesar de excessivamente histérico, não há como não se emocionar em pelo menos três grandes cenas. Muitos falam da atuação de Alexandre Goyete (Patrick), mas acho que Anne Dorval (Die) e Suzanne Clement (Kyla), ambas ótimas, roubam a cena. Xavier Dolan ainda é muito novo, provavelmente, quando amadurecer, será capaz de cortar os excessos e dirigir filmes ainda melhores.
O Predador: A Caçada
3.6 663Hollywood e sua velha mania de menosprezar a inteligência do público. O filme teria sido muito melhor se não teimasse em socar na cabeça da audiência, a cada 5 minutos, que as mulheres são fantásticas (e elas realmente são) e que os homens sempre as subestimam (sim, é verdade, nossa sociedade ainda faz muito isso e a luta do feminismo é extremamente necessária e justa). Isso acaba tornando o filme muito panfletário e com algumas cenas por demais forcadas. Resultado...o roteiro e o desenvolvimento ficam em segundo plano. No fim, o que poderia ter sido um ótimo filme de ação e aventura acaba sendo apenas razoável.
O Fio Invisível
2.7 52Realmente, média de notas em sites como filmow, imdb não é parâmetro para nada...
A Sala dos Espelhos
2.4 8Filmaço assustador. Extremamente atual em sua critica aos extremismos progressistas e conservadores. No meio deles os sobreviventes.
O Orgulho
3.4 43Possivelmente uma das piores adaptações de um título de filme. Muda todo o sentido da obra. Apesar das ótimas atuações e do potencial do roteiro (discussão do racismo, xenofobia, vigilância digital, "politicamente correto", etc), o filme peca em seguir esquemas muito batidos e forçar algumas situações. É agradável de ver mas fica muito aquém do que poderia entregar.
Floresta Negra
3.4 112Uma ótima premissa afundada em um mar de mediocridade. Nem a desculpa de ser um telefilme ajuda. Tudo raso demais...uma pena.
A Luz Entre Oceanos
3.8 357Geralmente melodramas com todos os clichês inerentes ao gênero podem descambar para o dramalhão exagerado. Não é o caso aqui, a direção delicada e a grande performance dos atores entregam um filme bem agradável se ver. Especialmente tocante para quem é muito ligado a crianças.
Pretty Baby: Menina Bonita
3.5 138Tipo de filme que não se faz mais, sobre uma época que passou e cujos valores e atitudes são estranhos a nós. O filme choca e incomoda sem cair na banalidade. Continua essencial e importante para compreendermos a necessidade da manutenção da inocência. As Violets ainda estão por aí.
A Hora da Pistola
3.4 10Bom faroeste, creio que se encaixa mais na fase revisionista...sem a romantização dos períodos anteriores. Wyatt Earp e Doc Holliday em versões mais críveis. Destaque para a trilha sonora e para a fantástica sequência inicial.
A Espada da Maldição
4.2 35Planejado para ser a primeira parte de uma trilogia. Infelizmente os demais filmes nunca foram realizados. Talvez isto até trabalhe a favor, pois temos um final totalmente aberto a interpretações. Definitivamente temos aqui um dos maiores vilões da história do cinema. No papel do samurai psicopata e assassino Ryonosuke Tsukue, o ator Tatsuya Nakaday entrega mais uma atuação perfeita. Nem todas as cenas de luta funcionam perfeitamente, mas quando isso acontece, o resultado é fantástico.
Missão: Impossível 2
3.1 491Ok...o roteiro, diálogos, romance, vilão são todos ridículos. Só que poucos sabem filmar tiroteios e cenas de ação como Jonh Woo...e quando isso acontece junto à trilha sonora brega de Hans Zimmer a coisa fica muito legal.
O Babadook
3.5 2,0KA premissa é muito interessante....usar um demônio/espirito como metáfora para o luto não superado. A execução deixa um pouco a desejar, alguns efeitos especiais não funcionam muito bem, dando um ar artificial e a insistência do monstro em repetir o próprio nome soa por vezes irritante. Ao contrário de muitos, não achei grande coisa a performance dos dois protagonistas, para mim uma atuação forçada em certos momentos. No entanto o filme esbanja criatividade em algumas cenas e vale ser conferido.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9KÓtimo como vídeo músical. Como narrativa de cinema é fraco demais. Vale pela trilha e edição, mas isso não é o bastante para fazer um grande filme.
O Estranho
3.8 122Ótimas atuações, fotografia e direção excelentes. Tema complicadíssimo e corajoso para época, já que estamos falando de 1946. No entanto, o desenvolvimento do roteiro é fraco. O resultado final é apenas mediano.
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 545A versão da Claro-Vídeo tem 77 minutos !!! Que raiva !
Festim Diabólico
4.3 882 Assista AgoraVerborrágico demais pro meu gosto...mas era o espirito da época. No entanto Hitchcock, para variar, faz miséria com a câmera.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraAssim como no filme na Mulher Maravilha, a péssima caracterização do vilão quase colocou tudo a perder. O excesso de CG e de câmera lenta também jogam contra. O filme se segura na ótima interação entre os integrantes da Liga. Por todos os problemas que aconteceram na produção do longa, o saldo é até positivo. Serve como diversão passageira, mas o cinema ainda nos deve um filme à altura dos personagens em questão.
O Homem Que Sabia Demais
3.9 258Passa muito longe de ser perfeito. Há certas inconsistências no roteiro que atrapalham um pouco, assim como uma parte final apressada e mal construída. No entanto, as partes boas são verdadeiras obras primas do cinema. A cena do concerto de ópera é inesquecível.
Revolver
3.5 229Ótima ideia. Execução desastrosa, especialmente nos últimos 15 minutos. Todo o interessante estranhamento causado pelo filme vai literalmente pelo ralo numa edição esquizofrênica que não se decide entre o didatismo e o delírio.
Dunkirk
3.8 2,0KEste filme não pode ser julgado pelos parâmetros mais clássicos que estamos acostumados a ver na tela. Não estou dizendo que é revolucionário e nem acho que seja, mas ao meu ver Nolan quis filmar uma experiência sensorial, atingindo plenamente seus objetivos. Desespero e esperança vão se entrelaçando perfeitamente durante toda a projeção colocando o espectador que conseguiu se identificar com a proposta do diretor em uma verdadeira montanha russa de emoções. No fim das contas o roteiro é apenas um detalhe (por mais absurdo que isto pareça). Deve ser assistido na maior tela possível com o melhor sistema de som. Sem isto o filme corre o risco de perder todo seu verdadeiro impacto.
Tão Longe, Tão Perto
4.0 91Assisti da forma errada, pois ainda não vi Asas do Desejo. Sendo assim, não consegui me conectar como deveria com os inúmeros personagens. Há partes belíssimas, mas também é lento, arrastado e confuso (embora tenha que assumir a "mea culpa"). Futuramente terei que ver de novo.
Alien 3
3.2 540Já é sabido de longa data que a produção deste filme foi extremamente complicada. O roteiro foi remendado diversas vezes e houve enorme pressão dos engravatados do estúdio. O resultado final foi um filme falho e porcamente editado, mas com uma interessante atmosfera claustrofóbica e alguns bons momentos. Com o lançamento das edições especiais, finalmente conseguimos assistir algo mais próximo da suposta visão original de David Fincher. O corte de 144 minutos é, até o momento, a versão definitiva do filme. Com um ritmo e construção da trama muito mais harmônicos, este é um bom capitulo da cine série Alien. Os efeitos digitais que já eram ruins para a época, envelheceram terrivelmente, mas por sorte D. Fincher utiliza cortes rápidos nestas cenas que se fossem mais longas comprometeriam severamente o resultado final. Incomoda muito o destino dado aos personagens do segundo filme e este é ainda, ao meu ver, o grande calcanhar de aquiles de Alien 3. No entanto, o final impactante, as boas atuações do elenco e o clima de desesperança acabam melhorando o nível da produção. Fique com a versão do diretor, a original do cinema é totalmente dispensável.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraExcesso é a palavra chave aqui ! Tudo é exagerado ao extremo, desde o número de piadas ao tom piegas da trama. No entanto, milagrosamente, funciona ! O clima de desenho animado impera e se entrarmos no clima de bagunça anárquica do filme, não tem como não se divertir.
Coração de Leão - O Amor não Tem Tamanho
3.5 87Ótimos atores e alguns bons diálogos afundados numa montanha de clichês. Filme bem simpático, porém genérico ao extremo. O saldo final é razoável. A refilmagem francesa é inferior.
Mommy
4.3 1,2KApesar de excessivamente histérico, não há como não se emocionar em pelo menos três grandes cenas. Muitos falam da atuação de Alexandre Goyete (Patrick), mas acho que Anne Dorval (Die) e Suzanne Clement (Kyla), ambas ótimas, roubam a cena. Xavier Dolan ainda é muito novo, provavelmente, quando amadurecer, será capaz de cortar os excessos e dirigir filmes ainda melhores.