Me surpreendi positivamente com alguns filmes de ''herói'' ultimamente, e com este foi a mesma coisa. Todo o conceito do filme me encanta. Multi universos, dimensões, manipulação de espaço tempo, enfim, tudo que aborda esse tipo de tema, e quando bem feito como aqui, traz esse resultado sensacional que é o filme.
Uma das animações mais bonitas que já vi no sentido de imagem. Nunca vi o mar ser tão bem trabalhado como aqui. Vários personagens são carismáticos. A mensagem foi dada pro público mais jovem. Cumpre seu papel perfeitamente.
Casey Affleck e Michelle Williams estão impecáveis neste pesado drama. Repleto de cenas expressivas, Manchester by the Sea é excelente. Incrível como poucas pessoas conseguem entender a tristeza do protagonista.
J.A. Bayona, diretor do emocionante ''O Impossível'' de 2012, sobre tsunami, e do terror muito inteligente ''O Orfanato'' de 2007, agora entra no gênero da fantasia. E não poderia ter começado melhor. O filme mescla o drama do personagem central com seus sonhos dando sentido a tudo que acontece em sua realidade. O garotinho atua muito bem, mas o grande destaque é na voz do ''monstro'', com Liam Neeson.
A questão que o filme aborda é interessante, apesar de já ter visto a mesma em vários filmes, mas ainda assim acho que dá pra você passar uma mensagem com um roteiro inteligente, mas de forma bem mais dinâmica e envolvente. O filme não me envolveu, infelizmente.
Filmaço. Pra começar já enxerguei várias inspirações em Full Metal Jacket (1987) do Stanley Kubrick, e isso é ótimo, bebendo da fonte certa. O roteiro funciona muito bem, começando mais suave, com a história pré guerra, que nos mostra de onde vinham as convicções de Desmond Doss, através do seu drama familiar vivido. Desmond, que teve Andrew Garfield interpretando-o de maneira sensacional. O ator além de carismático é super talentoso e deu uma aula de atuação. Você cria uma empatia enorme por ele. Ao contrário da calmaria que se dava no início, até a formação de ideais do protagonista, o segundo ato explode tudo. As cenas de guerra que duram até quase o fim do filme são de tirar o fôlego. Sem contar na excelência técnica das mesmas. Brutalidade explícita, como deve ser num filme de guerra. Duas coisas apenas me incomodaram um pouco, mas que eu já esperava, e impediram uma nota superior: o grande teor religioso, esperado por ser do Mel Gibson, e uma cena no ato final que eu ache muito forçada. Particularidades que não impedem deste, ser um filme que mereça ser reverenciado.
Relato da transição da infância ao fim da inocência. Apesar de eu ser totalmente contrário aos costumes, principalmente nesse caso específico, o filme se torna bastante agradável de assistir, visto que mostra gradativamente a perda dessa inocência em alguns, enquanto outros ainda não estão preparados. O modo como isso acontece é reflexo cultural. Podemos notar que os mais novos que chegam na idade, as vezes se sentem desconfortáveis em praticar tais ações, mas acabam fazendo por ser regra de conduta. Uma criança se torna tudo que ela absorve em seu meio. Belo filme, poético, sutil, e que trata de um tema que nunca sairá de discussão.
A sinopse já diz tudo. Uma jornada de autoconhecimento em meio a uma vida difícil. Mas acompanhar essa ''saga'' por dentro, conhecendo os obstáculos, as dificuldades, as revelações e acontecimentos, é uma grande experiência. A vida de Chiron pode ser um retrato de tantas outras, e que acontecem com alta frequência e mais perto que imaginamos. É um ciclo vicioso sem fim. O garoto negro humilde que vive em um ambiente hostil, com criminalidade, mãe viciada em drogas, sofrendo bullying na escola, professores que estão pouco se importando no que transmitir, pois se acomodaram, devido a falta de reconhecimento. Agora junte tudo isto a um drama particular: a sexualidade. O que se passa na cabeça de uma criança com tantas dúvidas de saber quem ela realmente é, estando nessa bagunça? No fim das contas o que não falta é gente pra julgar. Dizer que ele não se esforçou, que é malandro, que acabou caindo no mundo do tráfico. Que entendam de uma vez por todas, é um ciclo, doente, e que precisa ser exterminado. Mostre esse filme pro seu amiguinho que faz vitimismo invertido. A importância do filme, e o objetivo do mesmo, será alcançado.
Belíssimo filme. Tecnicamente perfeito. Trilha sonora encantadora. A música fica na cabeça mesmo. Porém, em alguns momentos parece um conjunto de clipes aleatórios, e acaba deixando a história meio de lado. O elenco é ótimo, boas atuações, mas nada impressionante. Agora, o filme é bom, mas sinceramente, ele foi pensado exatamente pra premiações. E não adianta negar. A fórmula pra ganhar Oscar, por exemplo, é falar de hollywood. E aqui apelaram mais ainda, trazendo de volta um musical. Eu acho essa boa vontade dos críticos votantes bem chata, até porque faz com que filmes excelentes sejam esquecidos. Por exemplo, um filme ''filme'' mesmo, como A Chegada, vai ser deixado completamente de lado no Oscar, como foi também no Globo de Ouro. Enfim, é um lindo filme. Merece ser reconhecido. Mas não acho digno dessa bajulação toda.
A comparação com os filmes do Harry Potter são inevitáveis. Particularmente acho que fica um pouco abaixo da saga, pois não é tão sutil e as revelações são mais bruscas. Prefiro algo mais gradativo, mais bem contado, com mais mistério. E os efeitos foram um pouco exagerados pra mim, mas é uma tendência visto que a tecnologia só melhora. Porém, eu gostei demais do filme. Tem suas particularidades e que acertam em cheio. Eddie Redmayne é perfeito pro papel. E o Dan Fogler está demais.
Geralmente gosto muito de filmes islandeses, pois trazem consigo uma melancolia característica. Neste não foi diferente. Me identifico com a tristeza da situação. Ari logo percebe que a vida não é uma maravilha, e que as pessoas estão só esperando a chance de se aproveitar das fraquezas alheias. A cena final é tão chocante e tão inesperada que você se coloca no lugar sufocante do protagonista e fica imaginando milhares de formas de resolver aquilo, e então acaba que você percebe que a ação mais louvável foi a que ele toma. Ele traz toda a dor pra si. Acumula tudo. Ele a exime do sofrimento. Sinceramente, eu na situação do rapaz não sei o que faria, mas definitivamente esse final me tocou. É um filme com detalhes importantes sutis, com alguns acontecimentos abruptos, de uma tristeza inigualável, e com certeza, muito pesado. Não sei se estou forçando a barra, mas o nome do filme é Pardais. Todo pardal é cinza e marrom, que são cores ou tons relacionados sempre a tristeza, depressão, solidão. E os pardais são pássaros gregários, que vivem em pequena ''sociedades'' por opção, como forma de zona de conforto, estruturada pra garantir sua segurança. Talvez seja uma analogia com o filme, ou talvez eu esteja viajando...
Se ele tem algum ponto alto, com certeza é a direção. As cenas de perseguições são muito bem filmadas. A ambientação também pode ser destacada. Mas todo o resto pra mim se tornou indigerível. Na boa, o roteiro é muito forçado. Mas muito mesmo. Sem contar no bônus que é ter como vilão o Gargamel dos Smurfs.
Havia assistido este filme em 2008, quando uma professora de português passou pra turma. Na época lembro de ter criado uma grande empatia pelo personagem Mario. Por uns tempos lembrava do filme, mas não conseguia descobrir exatamente qual era, nem o ano, nem nada. Eis que a aleatoriedade me levou a assisti-lo novamente, devido a um desafio entre amigos. O filme é belíssimo. A relação criada entre Mario Ruopollo e Pablo Neruda é terna, aconchegante. Começam com uma aproximação tímida, e aos poucos o filme vai fazendo com que ela evolua, até que criem laços profundos, mostrando que até alguém teoricamente resolvido, como Pablo, pode extrair coisas boas de alguém considerado mais simples. As atuações, apesar do ator que interpreta o Pablo Neruda ser dublado, são excepcionais. Você realmente crê que este é o Pablo, e que o Mario Ruopollo é interpretado por algum nativo daquela pequena ilha. A interpretação de Massimo Troisi é impecável. Carismático, o ator foi indicado ao Oscar do ano, e seria belíssimo se tivesse ganho, até como forma de homenagem, pois algo trágico e curioso aconteceu. Ele tinha problemas cardíacos, e se recusou a fazer uma cirurgia urgente para poder terminar de gravar o filme. Terminada sua última cena, seu último dia atuando, ele tem um ataque cardíaco fatal. Pra mim, o Oscar não teve sensibilidade.
John Carney simplesmente não tem filme ruim. Vi toda sua filmografia e dei nota 4.0 pra todos os filmes. Incrível, todo filme dele tem uma trilha sonora sensacional, e neste não é diferente. Ela se encaixa perfeitamente nos momentos mais adequados. Eu particularmente gostei muito do filme, principalmente por se tratar de temas que me instigam tanto, que são depressão e suicídio. Imperdível.
É bem verdade que não acontece muita coisa. Mas pra mim bastou o aprofundamento no personagem do Peter Dinklage, que é um ator sensacional. O filme é simples, mas é gostoso de assistir. Acho que só quem realmente sente o tipo de tristeza que ele passa é que consegue criar empatia.
Grandioso filme, cheio de metáforas e analogias sobre a vida e seu propósito. Parceria perfeita entre o Studio Ghibli e o cinema francês. Seria muito legal se ganhasse o Oscar.
A história contada não é novidade. Milhares e milhares de famílias vivem esse mesmo drama. Mais do que imaginamos. É um filme de diálogos, de atuações. Não tem nada de novo. Em alguns momentos se arrasta um pouco. Mas tem nas grandes atuações o seu ponto forte. Principalmente a da Viola Davis, e a tão comentada cena em que ela explode. Não é uma obra prima, mas também não é ruim.
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraMe surpreendi positivamente com alguns filmes de ''herói'' ultimamente, e com este foi a mesma coisa. Todo o conceito do filme me encanta. Multi universos, dimensões, manipulação de espaço tempo, enfim, tudo que aborda esse tipo de tema, e quando bem feito como aqui, traz esse resultado sensacional que é o filme.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KUma das animações mais bonitas que já vi no sentido de imagem. Nunca vi o mar ser tão bem trabalhado como aqui. Vários personagens são carismáticos. A mensagem foi dada pro público mais jovem. Cumpre seu papel perfeitamente.
As Faces de Toni Erdmann
3.8 256 Assista AgoraFiquei um tempão encucado com o poster, tentando decifrar e não conseguia... agora tudo faz sentido kkkkkkkkkkkkkkkk
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraCasey Affleck e Michelle Williams estão impecáveis neste pesado drama. Repleto de cenas expressivas, Manchester by the Sea é excelente. Incrível como poucas pessoas conseguem entender a tristeza do protagonista.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraJ.A. Bayona, diretor do emocionante ''O Impossível'' de 2012, sobre tsunami, e do terror muito inteligente ''O Orfanato'' de 2007, agora entra no gênero da fantasia. E não poderia ter começado melhor. O filme mescla o drama do personagem central com seus sonhos dando sentido a tudo que acontece em sua realidade. O garotinho atua muito bem, mas o grande destaque é na voz do ''monstro'', com Liam Neeson.
Christine
3.7 212 Assista AgoraDuas horas que passam voando, em que você se vê preso da história de Christine, muito bem representada por Rebecca Hall. Excelente drama.
Anatomia do Medo
4.2 26Chato e tedioso. Assim como todos os filmes que vi do Akira Kurosawa. Infelizmente não é meu tipo de cinema.
O Anjo Exterminador
4.3 377 Assista AgoraA questão que o filme aborda é interessante, apesar de já ter visto a mesma em vários filmes, mas ainda assim acho que dá pra você passar uma mensagem com um roteiro inteligente, mas de forma bem mais dinâmica e envolvente. O filme não me envolveu, infelizmente.
Vulcão
3.8 31Extremamente triste, melancólico, difícil, mas mesmo assim com uma mensagem bonita. Filme islandês em sua essência.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraFilmaço. Pra começar já enxerguei várias inspirações em Full Metal Jacket (1987) do Stanley Kubrick, e isso é ótimo, bebendo da fonte certa. O roteiro funciona muito bem, começando mais suave, com a história pré guerra, que nos mostra de onde vinham as convicções de Desmond Doss, através do seu drama familiar vivido. Desmond, que teve Andrew Garfield interpretando-o de maneira sensacional. O ator além de carismático é super talentoso e deu uma aula de atuação. Você cria uma empatia enorme por ele. Ao contrário da calmaria que se dava no início, até a formação de ideais do protagonista, o segundo ato explode tudo. As cenas de guerra que duram até quase o fim do filme são de tirar o fôlego. Sem contar na excelência técnica das mesmas. Brutalidade explícita, como deve ser num filme de guerra.
Duas coisas apenas me incomodaram um pouco, mas que eu já esperava, e impediram uma nota superior: o grande teor religioso, esperado por ser do Mel Gibson, e uma cena no ato final que eu ache muito forçada. Particularidades que não impedem deste, ser um filme que mereça ser reverenciado.
Meus Pequenos Amores
3.8 7Relato da transição da infância ao fim da inocência. Apesar de eu ser totalmente contrário aos costumes, principalmente nesse caso específico, o filme se torna bastante agradável de assistir, visto que mostra gradativamente a perda dessa inocência em alguns, enquanto outros ainda não estão preparados. O modo como isso acontece é reflexo cultural. Podemos notar que os mais novos que chegam na idade, as vezes se sentem desconfortáveis em praticar tais ações, mas acabam fazendo por ser regra de conduta. Uma criança se torna tudo que ela absorve em seu meio.
Belo filme, poético, sutil, e que trata de um tema que nunca sairá de discussão.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraA sinopse já diz tudo. Uma jornada de autoconhecimento em meio a uma vida difícil.
Mas acompanhar essa ''saga'' por dentro, conhecendo os obstáculos, as dificuldades, as revelações e acontecimentos, é uma grande experiência. A vida de Chiron pode ser um retrato de tantas outras, e que acontecem com alta frequência e mais perto que imaginamos. É um ciclo vicioso sem fim. O garoto negro humilde que vive em um ambiente hostil, com criminalidade, mãe viciada em drogas, sofrendo bullying na escola, professores que estão pouco se importando no que transmitir, pois se acomodaram, devido a falta de reconhecimento. Agora junte tudo isto a um drama particular: a sexualidade. O que se passa na cabeça de uma criança com tantas dúvidas de saber quem ela realmente é, estando nessa bagunça? No fim das contas o que não falta é gente pra julgar. Dizer que ele não se esforçou, que é malandro, que acabou caindo no mundo do tráfico. Que entendam de uma vez por todas, é um ciclo, doente, e que precisa ser exterminado. Mostre esse filme pro seu amiguinho que faz vitimismo invertido. A importância do filme, e o objetivo do mesmo, será alcançado.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraBelíssimo filme. Tecnicamente perfeito. Trilha sonora encantadora. A música fica na cabeça mesmo. Porém, em alguns momentos parece um conjunto de clipes aleatórios, e acaba deixando a história meio de lado. O elenco é ótimo, boas atuações, mas nada impressionante.
Agora, o filme é bom, mas sinceramente, ele foi pensado exatamente pra premiações. E não adianta negar. A fórmula pra ganhar Oscar, por exemplo, é falar de hollywood. E aqui apelaram mais ainda, trazendo de volta um musical. Eu acho essa boa vontade dos críticos votantes bem chata, até porque faz com que filmes excelentes sejam esquecidos. Por exemplo, um filme ''filme'' mesmo, como A Chegada, vai ser deixado completamente de lado no Oscar, como foi também no Globo de Ouro.
Enfim, é um lindo filme. Merece ser reconhecido. Mas não acho digno dessa bajulação toda.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraA comparação com os filmes do Harry Potter são inevitáveis. Particularmente acho que fica um pouco abaixo da saga, pois não é tão sutil e as revelações são mais bruscas. Prefiro algo mais gradativo, mais bem contado, com mais mistério. E os efeitos foram um pouco exagerados pra mim, mas é uma tendência visto que a tecnologia só melhora. Porém, eu gostei demais do filme. Tem suas particularidades e que acertam em cheio. Eddie Redmayne é perfeito pro papel. E o Dan Fogler está demais.
Trem Mistério
4.0 51 Assista AgoraNão sou um grande fã da temática e achei o filme muito lento.
De boa, a primeira história. Foi de longe a que mais me cativou.
Pardais
3.7 31Geralmente gosto muito de filmes islandeses, pois trazem consigo uma melancolia característica. Neste não foi diferente. Me identifico com a tristeza da situação. Ari logo percebe que a vida não é uma maravilha, e que as pessoas estão só esperando a chance de se aproveitar das fraquezas alheias. A cena final é tão chocante e tão inesperada que você se coloca no lugar sufocante do protagonista e fica imaginando milhares de formas de resolver aquilo, e então acaba que você percebe que a ação mais louvável foi a que ele toma. Ele traz toda a dor pra si. Acumula tudo. Ele a exime do sofrimento. Sinceramente, eu na situação do rapaz não sei o que faria, mas definitivamente esse final me tocou.
É um filme com detalhes importantes sutis, com alguns acontecimentos abruptos, de uma tristeza inigualável, e com certeza, muito pesado.
Não sei se estou forçando a barra, mas o nome do filme é Pardais. Todo pardal é cinza e marrom, que são cores ou tons relacionados sempre a tristeza, depressão, solidão. E os pardais são pássaros gregários, que vivem em pequena ''sociedades'' por opção, como forma de zona de conforto, estruturada pra garantir sua segurança. Talvez seja uma analogia com o filme, ou talvez eu esteja viajando...
7 Caixas
3.9 188 Assista AgoraSe ele tem algum ponto alto, com certeza é a direção. As cenas de perseguições são muito bem filmadas. A ambientação também pode ser destacada.
Mas todo o resto pra mim se tornou indigerível. Na boa, o roteiro é muito forçado. Mas muito mesmo. Sem contar no bônus que é ter como vilão o Gargamel dos Smurfs.
O Carteiro e o Poeta
4.2 300 Assista AgoraHavia assistido este filme em 2008, quando uma professora de português passou pra turma. Na época lembro de ter criado uma grande empatia pelo personagem Mario. Por uns tempos lembrava do filme, mas não conseguia descobrir exatamente qual era, nem o ano, nem nada. Eis que a aleatoriedade me levou a assisti-lo novamente, devido a um desafio entre amigos.
O filme é belíssimo. A relação criada entre Mario Ruopollo e Pablo Neruda é terna, aconchegante. Começam com uma aproximação tímida, e aos poucos o filme vai fazendo com que ela evolua, até que criem laços profundos, mostrando que até alguém teoricamente resolvido, como Pablo, pode extrair coisas boas de alguém considerado mais simples.
As atuações, apesar do ator que interpreta o Pablo Neruda ser dublado, são excepcionais. Você realmente crê que este é o Pablo, e que o Mario Ruopollo é interpretado por algum nativo daquela pequena ilha. A interpretação de Massimo Troisi é impecável. Carismático, o ator foi indicado ao Oscar do ano, e seria belíssimo se tivesse ganho, até como forma de homenagem, pois algo trágico e curioso aconteceu. Ele tinha problemas cardíacos, e se recusou a fazer uma cirurgia urgente para poder terminar de gravar o filme. Terminada sua última cena, seu último dia atuando, ele tem um ataque cardíaco fatal. Pra mim, o Oscar não teve sensibilidade.
À Beira da Loucura
3.8 96John Carney simplesmente não tem filme ruim. Vi toda sua filmografia e dei nota 4.0 pra todos os filmes. Incrível, todo filme dele tem uma trilha sonora sensacional, e neste não é diferente. Ela se encaixa perfeitamente nos momentos mais adequados.
Eu particularmente gostei muito do filme, principalmente por se tratar de temas que me instigam tanto, que são depressão e suicídio.
Imperdível.
O Agente da Estação
3.8 58É bem verdade que não acontece muita coisa. Mas pra mim bastou o aprofundamento no personagem do Peter Dinklage, que é um ator sensacional.
O filme é simples, mas é gostoso de assistir. Acho que só quem realmente sente o tipo de tristeza que ele passa é que consegue criar empatia.
James White
3.5 41 Assista AgoraComum e tedioso.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraAnimação belíssima. Studio Ghibli e Hayao Miyazaki não erram nunca... Incrível.
A Tartaruga Vermelha
4.1 392 Assista AgoraGrandioso filme, cheio de metáforas e analogias sobre a vida e seu propósito.
Parceria perfeita entre o Studio Ghibli e o cinema francês.
Seria muito legal se ganhasse o Oscar.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraA história contada não é novidade. Milhares e milhares de famílias vivem esse mesmo drama. Mais do que imaginamos.
É um filme de diálogos, de atuações. Não tem nada de novo. Em alguns momentos se arrasta um pouco. Mas tem nas grandes atuações o seu ponto forte.
Principalmente a da Viola Davis, e a tão comentada cena em que ela explode.
Não é uma obra prima, mas também não é ruim.