Esse aqui é daqueles filmes que quando a galera se aventurar a ver, porque curtiu a trilha sonora, vai vir aqui e em outros sites escrever que teve nojo e com razão. Motivo: Tem uma longa cena de misoginia à beira-mar lá pela metade:
Melodrama clichê de vingança com altos toques sexuais(para os padrões dos anos70) e certo grau de psicodelia. Tal produto tão precário quanto apelativo não poderia ter saído das mãos de outros senão Bruno Mattei e Joe D'Amato. Já vi coisas piores, por isso 2 estrelas.
É um filme com aquela cara de Supercine, uma pura diversão sem muito compromisso, mas com muita ação, intriga e doses bem dosadas de bom humor. Não chega a ser nenhuma obra-prima, mas é um ótimo passatempo.
Tecnicamente não derrapa tanto(na verdade até surpreende), embora tivesse tudo para ser um filme tosco de baixo orçamento típico da AIP. O roteiro não enche linguiça, é bem conduzido, mas não chega a ser uma história que se diga "Wow, que obra-prima", principalmente por conta do final que é esquisito.
Bom filme policial de vingança qual é bem dirigido por Stelvio Massi, que também flerta com o thriller de tensão entre um grupo de pessoas(aqui não vemos um grupo cercado por zumbis, mas um bando de criminosos que tenta passar a perna entre si enquanto rondado pela polícia) e possui doses comedidas de clichês clássicos do cinema B dos anos 70: home invasion e cenas de perseguição em alta-velocidade com direito a uso de helicóptero. No mais temos Mario Carotenuto bastante simpático, mesmo fora do seu gênero de maior brilho(as comédias), como um policial doce que está às bordas da aposentadoria; e Milián entregando uma performance na média como o vingativo Tomás; ah claro, destaque também para o elenco feminino, cujos personagens carecem de melhor desenvolvimento, mas que não deixa de ser um colírio aos olhos(com exceção da parte do estúdio de cinema e fotografia). Se há algum defeito maior, talvez seja a trilha sonora, que embora muito boa soa deslocada em alguns momentos.
Bem atmosférico. Lembra um pouco os filmes do Jean Rollin (o que não necessariamente significa algo bom). A parte mais gore do horror dele é inofensiva, por vezes até desinteressante; Os momentos mais focados no drama são baseados em tropos bem clássicos, mas são também bem eficientes em sua tarefa.
Bom western com tons de melodrama e deturpação(no bom sentido) do tropo "relação pai e filho". Pena que o Fulci seja mais lembrado pelos filmes de horror do que por suas contribuições em outros gêneros, como o western.
Bom Noir. São poucos os momentos de chatice, entretanto a existência destes não pode ser negada, além disso é também previsível, mas consegue entreter( e como consegue! ). Aqui também vemos uma boa performance de Ginger Rogers como a antipática Lottie que só melhora no decorrer do filme.
Boa produção para um roteiro um tanto quanto pobre, de desenvolvimento rasteiro, pautado em clichês, repleto de diálogos ruins que os atores(Williams e Chandler, talvez em suas piores performances) tiveram de soltar como fossem trechos de James Joyce, e, claro, cheio de conveniências. Suponho que os produtores tinham receio de desagradar os fãs de Esther Williams pondo-a num Noir muito pesado, mas não sei se foi muito agradável para eles este filminho "marro'meno".
Comédia bobíssima, mas passável. Vale ver por parte da trilha sonora, pelas cenas onde a personagem da Rita imita algum famoso de outrora e pela boa fotografia(embora bastante padrão de seu tempo).
É um filme até que bem produzido, tem piadas boas e tal, assim como tem o Giuliano Gemma mostrando que também é bom com comédia, mas no geral não me prendeu muito.
Asssistível, mas não é lá algo digno de cinema, mais parece uma novela mexicana ruim cheia de personagens masculinos doentios que, um a um, seduzem a protagonista de algum modo e quase levam-na a miséria e destruição. Destaque para a sempre boa Capucine, que em seus últimos anos estava perdida em filmes de mal gosto/medianos como esse.
O final dá uma redenção à película, por ser bem feito; embora previsível e clichê, tem um quê de artístico tanto pela música quanto pela escolha de planos e o aceno para uma das cenas mais emblemáticas de Dublê de corpo do De Palma. Mas no geral esse é um desses filmes com uma direção pasteurizada/sem identidade, onde também os atores são mal-guiados e estão em performances pouco naturais e nada carismáticas; não se pode ignorar também que o roteiro abusa de truques bobos comuns dos filmes de suspense, assim como de conveniências (tipo numa cena onde existe um hamster que se recusa a comer, qual o protagonista, por ser guarda florestal, sabe suas razões e logo dá um jeitinho, fazendo assim com que a dona do bicho solidarize-se a dar-lhe uma informação importante; não haveria modo mais criativo de fazer nosso "herói" descobrir isso?). Não surpresa que Carlo Vanzina, qual muito provavelmente só teve sua primeira chance como cineasta por ser filho do Steno(aclamado diretor de comédias), depois não entregou nada muito melhor, tendo feito apenas o pontapé de uma série de comédias ruins de natal/ano novo(que é bem sucedida financeiramente claro, tanto que dura até hoje, mas não pode-se dizer que são obras lá muito boas)e vários filmes água com açúcar esquecíveis, que poderiam ter sido assinados por qualquer diretor de séries televisivas mais do mesmo, do grau que não imprime qualquer personalidade nos produtos em que toca.
Bastante agradável. A trama é simples, mas ainda consegue, apesar disso, tecer uma crítica sobre relações pais-e-filhos no mundo da fama. O final, apesar de potencialmente poder vir a desagradar alguém muito adepto de desfechos 100% felizes, é muito justo.
Só não dei uma noite maior porque não dá pra ignorar também que é meio esquisito o fato do Rolando ser um homem na faixa de uns 30 anos se relacionando com uma adolescente. Ok que o filme pinta ele como um homão infantiloide, meio frouxo e inseguro, mas isso não justifica.
Bom ritmo, bom enredo(apesar de algumas partes abusarem da suspensão de descrença), algumas piadas, boas atuações e personagens carismáticos. Considero inclusive muito superior a outros filmes policiais italianos mais sérios e mais populares.
No começo estava achando um filme de produção brega, mesmo levando em conta que é dos anos 60 e também achei Lana Turner um pouco velha demais para o papel principal, mas conforme a narrativa ia avançando o filme foi me preendendo puramente devido as boas atuações e texto. E que atuações! Lana Turner era uma dama do drama, os últimos minutos provam isso.
Mas poxa, fiquei esperando que metessem o clichê da vingança contra o assassino do pai, mesmo que de forma paródica, e nada, se bem que ele não ter casado com a gordinha foi meio que uma vingança kkkkk
Um tanto tosco demais, mesmo para um filme B. O que salva é o carisma do ator protagonista que segura bem um personagem pastichado — na verdade quase uma paródia — do Norman Bates de Psicose, que vagueia por um enredo tolo.
(como a transferência do Michael, a cena do posto de gasolina, a do Michael pondo terror na estação de eletricidade, a da loja de fantasias e as cenas onde é esboçado o etarismo acerca do dr Lomis, fora esses os 20 minutos finais são bem bacanas — e põe bacana nisso, a menina virando o Michael 2.0 é foda demais)
Ah, toda a relação das meninas é bem bacana também.
Até que tem pouco gore, pela fama achei que seria um Guinea Pig Hollywoodiano tunado. Quanto a outros aspectos: trama simples, mas relativamente bem conduzida(é verdade que o início poderia ter sido mais rápido), boa atmosfera e atuações até boas(pra mim foi surpresa).
Feijão com arroz bem feito e claramente influenciado pelo Thriller Hitchcockiano máximo, mas assim, Puta que Pariu! Que atuação ridícula essa do Franco Nero! Tem umas cenas que ele tá quase rindo do que tá fazendo, noutras o sujeito sai uns três tons acima entregando performance nível produção da Televisa.
Amor, Ajuda-me
3.8 2Esse aqui é daqueles filmes que quando a galera se aventurar a ver, porque curtiu a trilha sonora, vai vir aqui e em outros sites escrever que teve nojo e com razão. Motivo: Tem uma longa cena de misoginia à beira-mar lá pela metade:
O personagem do Sordi sai desferindo socos e tapas na mulher, a personagem da Vitti e ela aceita tudo calada
Emanuelle e Françoise (Le Sorelline)
3.0 3Melodrama clichê de vingança com altos toques sexuais(para os padrões dos anos70) e certo grau de psicodelia. Tal produto tão precário quanto apelativo não poderia ter saído das mãos de outros senão Bruno Mattei e Joe D'Amato. Já vi coisas piores, por isso 2 estrelas.
O Doce corpo de Deborah
3.2 9Bobagem que serve de passatempo, mas nada além disso. Você se sente lendo um daqueles livrinhos baratos de banca.
O Profissional
3.5 5É um filme com aquela cara de Supercine, uma pura diversão sem muito compromisso, mas com muita ação, intriga e doses bem dosadas de bom humor. Não chega a ser nenhuma obra-prima, mas é um ótimo passatempo.
Irmãs Diabólicas
3.5 111Tecnicamente não derrapa tanto(na verdade até surpreende), embora tivesse tudo para ser um filme tosco de baixo orçamento típico da AIP. O roteiro não enche linguiça, é bem conduzido, mas não chega a ser uma história que se diga "Wow, que obra-prima", principalmente por conta do final que é esquisito.
Esquadrão Relâmpago
3.3 2Bom filme policial de vingança qual é bem dirigido por Stelvio Massi, que também flerta com o thriller de tensão entre um grupo de pessoas(aqui não vemos um grupo cercado por zumbis, mas um bando de criminosos que tenta passar a perna entre si enquanto rondado pela polícia) e possui doses comedidas de clichês clássicos do cinema B dos anos 70: home invasion e cenas de perseguição em alta-velocidade com direito a uso de helicóptero. No mais temos Mario Carotenuto bastante simpático, mesmo fora do seu gênero de maior brilho(as comédias), como um policial doce que está às bordas da aposentadoria; e Milián entregando uma performance na média como o vingativo Tomás; ah claro, destaque também para o elenco feminino, cujos personagens carecem de melhor desenvolvimento, mas que não deixa de ser um colírio aos olhos(com exceção da parte do estúdio de cinema e fotografia). Se há algum defeito maior, talvez seja a trilha sonora, que embora muito boa soa deslocada em alguns momentos.
Zumbis do Mal
3.4 37 Assista AgoraBem atmosférico. Lembra um pouco os filmes do Jean Rollin (o que não necessariamente significa algo bom). A parte mais gore do horror dele é inofensiva, por vezes até desinteressante; Os momentos mais focados no drama são baseados em tropos bem clássicos, mas são também bem eficientes em sua tarefa.
Sela de Prata
3.5 29 Assista AgoraBom western com tons de melodrama e deturpação(no bom sentido) do tropo "relação pai e filho". Pena que o Fulci seja mais lembrado pelos filmes de horror do que por suas contribuições em outros gêneros, como o western.
A Viúva Negra
3.7 10Bom Noir. São poucos os momentos de chatice, entretanto a existência destes não pode ser negada, além disso é também previsível, mas consegue entreter( e como consegue! ). Aqui também vemos uma boa performance de Ginger Rogers como a antipática Lottie que só melhora no decorrer do filme.
Tormenta no Paraíso
2.2 1Boa produção para um roteiro um tanto quanto pobre, de desenvolvimento rasteiro, pautado em clichês, repleto de diálogos ruins que os atores(Williams e Chandler, talvez em suas piores performances) tiveram de soltar como fossem trechos de James Joyce, e, claro, cheio de conveniências. Suponho que os produtores tinham receio de desagradar os fãs de Esther Williams pondo-a num Noir muito pesado, mas não sei se foi muito agradável para eles este filminho "marro'meno".
Rita, o Mosquito
2.5 3Comédia bobíssima, mas passável. Vale ver por parte da trilha sonora, pelas cenas onde a personagem da Rita imita algum famoso de outrora e pela boa fotografia(embora bastante padrão de seu tempo).
Os Anjos Também Comem Feijão
3.3 12É um filme até que bem produzido, tem piadas boas e tal, assim como tem o Giuliano Gemma mostrando que também é bom com comédia, mas no geral não me prendeu muito.
Meus Primeiros 40 Anos
3.3 2Asssistível, mas não é lá algo digno de cinema, mais parece uma novela mexicana ruim cheia de personagens masculinos doentios que, um a um, seduzem a protagonista de algum modo e quase levam-na a miséria e destruição. Destaque para a sempre boa Capucine, que em seus últimos anos estava perdida em filmes de mal gosto/medianos como esse.
Pele Nua
3.3 4O final dá uma redenção à película, por ser bem feito; embora previsível e clichê, tem um quê de artístico tanto pela música quanto pela escolha de planos e o aceno para uma das cenas mais emblemáticas de Dublê de corpo do De Palma. Mas no geral esse é um desses filmes com uma direção pasteurizada/sem identidade, onde também os atores são mal-guiados e estão em performances pouco naturais e nada carismáticas; não se pode ignorar também que o roteiro abusa de truques bobos comuns dos filmes de suspense, assim como de conveniências (tipo numa cena onde existe um hamster que se recusa a comer, qual o protagonista, por ser guarda florestal, sabe suas razões e logo dá um jeitinho, fazendo assim com que a dona do bicho solidarize-se a dar-lhe uma informação importante; não haveria modo mais criativo de fazer nosso "herói" descobrir isso?).
Não surpresa que Carlo Vanzina, qual muito provavelmente só teve sua primeira chance como cineasta por ser filho do Steno(aclamado diretor de comédias), depois não entregou nada muito melhor, tendo feito apenas o pontapé de uma série de comédias ruins de natal/ano novo(que é bem sucedida financeiramente claro, tanto que dura até hoje, mas não pode-se dizer que são obras lá muito boas)e vários filmes água com açúcar esquecíveis, que poderiam ter sido assinados por qualquer diretor de séries televisivas mais do mesmo, do grau que não imprime qualquer personalidade nos produtos em que toca.
Acqua e sapone
3.0 1Bastante agradável. A trama é simples, mas ainda consegue, apesar disso, tecer uma crítica sobre relações pais-e-filhos no mundo da fama. O final, apesar de potencialmente poder vir a desagradar alguém muito adepto de desfechos 100% felizes, é muito justo.
Só não dei uma noite maior porque não dá pra ignorar também que é meio esquisito o fato do Rolando ser um homem na faixa de uns 30 anos se relacionando com uma adolescente. Ok que o filme pinta ele como um homão infantiloide, meio frouxo e inseguro, mas isso não justifica.
O Tira Nocauteador
3.5 4Bom ritmo, bom enredo(apesar de algumas partes abusarem da suspensão de descrença), algumas piadas, boas atuações e personagens carismáticos. Considero inclusive muito superior a outros filmes policiais italianos mais sérios e mais populares.
Madame X
3.9 29No começo estava achando um filme de produção brega, mesmo levando em conta que é dos anos 60 e também achei Lana Turner um pouco velha demais para o papel principal, mas conforme a narrativa ia avançando o filme foi me preendendo puramente devido as boas atuações e texto. E que atuações! Lana Turner era uma dama do drama, os últimos minutos provam isso.
My Name Is Tanino
3.4 3É o clássico conto da descoberta da real natureza do "American Dream", muito bem realizado, atuado e escrito.
Mas poxa, fiquei esperando que metessem o clichê da vingança contra o assassino do pai, mesmo que de forma paródica, e nada, se bem que ele não ter casado com a gordinha foi meio que uma vingança kkkkk
O Carrasco de Pedra
3.2 26Um tanto tosco demais, mesmo para um filme B. O que salva é o carisma do ator protagonista que segura bem um personagem pastichado — na verdade quase uma paródia — do Norman Bates de Psicose, que vagueia por um enredo tolo.
Halloween 4: O Retorno de Michael Myers
3.1 374 Assista AgoraAchei bem melhor que o 2 e o 1(um fã do Carpenter infartaria lendo isso ksksksk), tem muitos momentos icônicos
(como a transferência do Michael, a cena do posto de gasolina, a do Michael pondo terror na estação de eletricidade, a da loja de fantasias e as cenas onde é esboçado o etarismo acerca do dr Lomis, fora esses os 20 minutos finais são bem bacanas — e põe bacana nisso, a menina virando o Michael 2.0 é foda demais)
Ah, toda a relação das meninas é bem bacana também.
Halloween H20: Vinte Anos Depois
3.1 434 Assista AgoraPra um filme comemorativo ele é fraquinho, esperava mais, mas vendo apenas como slasher é um filme que apesar de básico funciona bem.
O Albergue
3.0 1,2K Assista AgoraAté que tem pouco gore, pela fama achei que seria um Guinea Pig Hollywoodiano tunado. Quanto a outros aspectos: trama simples, mas relativamente bem conduzida(é verdade que o início poderia ter sido mais rápido), boa atmosfera e atuações até boas(pra mim foi surpresa).
O Terceiro Olho
3.4 10Feijão com arroz bem feito e claramente influenciado pelo Thriller Hitchcockiano máximo, mas assim, Puta que Pariu! Que atuação ridícula essa do Franco Nero! Tem umas cenas que ele tá quase rindo do que tá fazendo, noutras o sujeito sai uns três tons acima entregando performance nível produção da Televisa.
A Fúria do Lobisomem
2.4 7Provável que esse seja o tal filme perdido dirigido por um inexistente Rene Govar que o Naschy vivia falando, ele deve ter confundido as bolas kkkkkk