Super divertida a série, Fernanda Torres tem um timing maravilhoso pra comédia e a Andrea Beltrão não fica muito atrás. A única parte mais chatinha da temporada são os primeiros episódios com o Jorge (Fábio Assunção) e a filha dele, mas depois parece que eles se encaixam melhor na série e os últimos episódios são muito bons. Só as cenas do Djalma com a Flavinha sem as meninas que eu acho cansativas, mas de resto a série é ótima.
Rahim, Félix, Lake e o relacionamento com a menina lá salvaram essa temporada. Como disseram nos comentários, tudo foi muito corrido. Eu contei por curiosidade e a série tem +ou- 12 personagens "principais", isso pra uma temporada de 8 episódios com 25 minutos é coisa demais, é mais ou menos o que Glee tinha, porém com quase todas as temporadas tendo 20 ou mais episódios de 40 minutos.
Os roteiristas até tinham algumas ideias interessantes pro Victor (como a questão das ficadas casuais e o plot dele ser "mentor" do outro menino gay) mas tudo é tão corrido e raso que a gente acaba não se importando muito. A história do Rahim com a família também poderia ter sido melhor trabalhada.
Não sei bem se eu tenho algum problema com o ator que faz o Benji, se ele tem algum problema com o papel, se ele atua mal, se não tem carisma, se o roteiro não ajuda ou todas as opções, mas simplesmente não deu, ele tava muito intragável nessa temporada. Fora que o ator parece um Nick Robinson (o Simon do filme) versão genérica.
Plot da Mia/Andrew/Família da Mia eu achei todo bem chatinho. Félix e Pillar eu gostei mas poderia ter sido trabalhado melhor também. Mesma coisa sobre a mãe dele ter melhorado, achei um pouco repentino.
Rahim de longe a melhor coisa dessa temporada, inclusive a amizade dele com o Victor, finalmente algum roteirista pensando que dois gays em uma série podem ser amigos (mesmo que já tenha rolado um interesse, mas ok).
Love, Victor termina como uma série bobinha que tinha potencial pra divertir mais mas que vai ser totalmente esquecida logo logo. Uma pena.
Assisti o piloto de Queer as Folk pela primeira vez em 2018 mas não me chamou tanta atenção. Em agosto de 2021 resolvi rever e deve ter sido uma das melhores decisões da minha vida no entretenimento. Assisti as duas primeiras temporadas em um mês, na terceira e na quarta diminui o ritmo (pois confesso que são temporadas que não me agradaram tanto). Já nessa quinta e última temporada foi muito difícil ir devagar visto que a série ganha novamente o brilho das primeiras temporadas, mas aqui estou eu, 6 meses depois com a série finalizada.
Não consigo colocar em palavras o quanto eu amei essa jornada. Todo novo episódio eu me sentia numa roda de amigos. Comemorando suas conquistas, servindo de ombro amigo, brigando quando eles faziam burradas e chorando de emoção, de alegria, de medo, de tensão. Um paralelo interessante dizer que ao mesmo tempo que eu me via ali, eu embarcava naquela jornada e esquecia meus problemas e minha vida.
Justin é meu personagem favorito, acompanhar seu amadurecimento é incrível, e suas conversas com a mãe nessa última temporada trazem uma sensação muito boa depois de tudo que ele passou com ela no começo da série. Mas todo mundo ali tem alguma função e representa situações verossímeis da vida real sendo você gay ou hétero.
Amo quando últimos episódios fazem referência a acontecimentos passados, aqui em especial quando o Brian aponta que querendo ou não "tudo é sobre sexo, sempre foi e sempre será", fazendo referência ao monólogo do Michael que abre a série. E depois quando o Brian fala que o Justin conseguiu e se tornou "o melhor homossexual que ele poderia ser" eu desabei de tanto chorar.
Gostei do final de todos os personagens. Por mais que eu tenha vibrado muito com Britin nessa última season (e mesmo odiando o relacionamento deles em vários momentos da série) achei coerente o final dos dois. Só senti falta de um último diálogo do Justin com a Daphne, apesar de secundária ela foi bem importante no início da série.
Vale muito a pena pra matar a saudade dos personagens. Não achei ruim deixarem de focar no iCarly porque o programa em si era ficaria bem bobo e exagerado com os personagens adultos. Gostei que mostraram os fracassos da vida adulta de cada um e adorei a Harper. Único ponto fraco da temporada são os últimos episódios focados em casais (coisa que eu também não gostava na série original).
O plot do Ben com os esteroides foi bem nada a ver. Parece que o personagem estava perfeito demais e tiveram que inventar algum defeito aleatório pra ele.
Emmett e Ted como casal começou estranho, depois ficou ok, mas a cota casal feliz da temporada já era do Ben e do Michael, então claro que não ia durar.
Justin e Ethan foi ok mas acabou de forma muito abrupta, poderiam ter durado um pouco mais e terminado só por causa da carreira do Ethan. Não engoli bem aquela traição meio que do nada.
Debby e o Xerife é uma relação interessante pelo conflito dos mundos opostos que eles pertencem.
Mel e Lindsay com aquele plot da maternidade com o Michael me lembrou um pouco a season 1 (e não entendi como elas viviam sem dinheiro e subitamente podem ter outro filho) então foi meio whatever.
Ted e seu vício: rendeu cenas pesadas e abordou coisas importantes.
Na segunda metade temos a chegada do Hunter, que dá uma mexida interessante na relação Ben/Michael e ainda rende cenas ótimas com o Brian. Falando nele, achei importante o plot dele com o candidato a prefeito, mas o desenvolvimento foi meio maçante, o que salvou foi todo o subplot de investigação da morte do dumpster boy depois que ele é demitido. Inclusive, Brian começando um cuzão e depois ajudando os outros é o que a gente gosta de ver, né? Michael foi uma surpresa positiva ao longo da season. Também gostei do Justin na temporada inteira, Sunshine amadureceu muito bem.
Essa série me encantou de diversas formas. Todos os personagens são bem delineados e ao mesmo tempo extremamente humanos. Você se sente parte das rodas de conversa na Wendy's, dançando com eles na Babylon, ouvindo conselhos da Debby ou ajudando a cuidar do baby Gus.
A maior parte dos temas segue tão atual que as vezes eu estranhava o fato de estar assistindo algo que foi produzido 20 anos atrás: problemas de aceitação, culto ao corpo, homofobia, lesbofobia, religiosidade, problemas com os pais, HIV, envelhecimento e vários outros.
No começo a série é bem mais centrada no "triângulo" Brian/Justin/Michael mas depois os outros personagens ganham mais espaço (as vezes com plots não tão bons, que me deixavam com saudade das tramas do quase-triângulo-amoroso). Na primeira metade da temporada o Justin é meio distante dos rapazes (com exceção do Brian, é claro) mas depois eles se transformam numa família, o que é muito bom de assistir, especialmente pelo choque de pontos de vista que a diferença de idade traz.
Os diálogos são um show a parte, cheios de tiradas inteligentes e humor irônico. As atuações também não deixam a desejar. Me emocionei em vários momentos ao longo da temporada, em especial nas cenas que o Justin começa a amolecer o coração do Brian (nem vou comentar sobre o último episódio, ainda estou processando tudo).
Enfim, Queer as Folk foi de uma série que eu só ouvia falar e larguei após 2 episódios uns anos atrás, pra uma série que eu movi céus e terra para encontrar em qualidade boa e assisti 22 episódios em duas semanas. Ansioso pelo que as próximas temporadas me reservam.
Destruíram o desenvolvimento do Samuel e do Guzman, bagunçaram (mais ainda) a relação Ander/Omar mas melhoraram muito com Cayetanna e Rebeka. Dos novos personagens: simpatizei no começo com a Mencia, Patrick é meio meh e Ari insuportável. O príncipe obviamente uma péssima pessoa mas um personagem interessante.
Temporada bem chatinha e desnecessária, claramente foi o dinheiro falando mesmo. Se fosse uma série de canal a cabo teria sido finalizada na S03.
Power rangers fez parte da minha infância na metade dos anos 2000, e em 2020 resolvi maratonar pela netflix algumas temporadas que eu nunca tinha assistido. A última delas seria RPM (visto que a maioria das temporadas sairia do serviço no fim de janeiro de 2021).
Essa temporada me trouxe toda a nostalgia dos meus tempos de criança. Na época eu achava as cenas de ação incríveis, adorava acompanhar os personagens, amava o design maluco dos vilões e todo o clima de pseudo-ação, tudo em 22 minutos. É claro que esses sentimentos não sobreviveram tão bem em algumas temporadas (mas a nostalgia é para sempre!) mas em RPM eu consegui sentir tudo isso de novo.
A temporada praticamente não tem defeitos. Storyline envolvente, cenas de ação muito acima da média pra uma temporada de PR (combinação de movimentos de câmera, efeitos sonoros, lutas bem coreografadas e efeitos especiais), um clima de tensão pós-apocalíptico envolvente, vilões com um design ótimo e personagens simpáticos.
Pra não dizer que a temporada é perfeita, eu apontaria como defeito o pouco desenvolvimento e tempo de tela do ranger azul e da ranger amarela. A amarela inclusive que ganhou um romance forçado com o ranger preto. O design da roupa da Tenaya 7 também é meio preguiçoso.
Com certeza RPM entra pro hall das minhas temporadas favoritas, e mal posso esperar pra visitar Corinto novamente um dia, em uma futura revisão :)
A temporada que rompe de vez com a era Zordon se saiu bem melhor que eu esperava. Lightspeed rescue traz heróis que convencem como heróis, cenas de ação muito boas, vilões bem construídos (a maioria pelo menos) e um tom bem mais sério do que o visto na maior parte das outras temporadas da série.
Um ponto fraco que a temporada tem é a falta do vilão principal como uma presença forte. Galáxia perdida sofreu com isso até a metade dos episódios, enquanto Scorpio era o líder. Aqui a figura da rainha Bansheera é totalmente ofuscada pelos conflitos de Olimpus e Diabólico. O ranger titanium também tem pouca presença na temporada, visto que não existe no original japonês. É compreensível em alguns episódios, mas não em outros que o mundo tá literalmente acabando e ninguém dá um piu sobre ele.
LR também não tem o ultrafoco no ranger vermelho, equilibrando com o fato de desenvolver bem seus vilões. Os personagens de apoio (Comandante e Srta Fairweather) também se saem bem. É uma temporada bem séria que dificilmente seria feita hoje em dia, e que se sai muito bem abrindo as portas pras próximas temporadas, também mais independentes do universo zordon.
Depois de mais de dez anos revendo várias temporadas da minha infância (Ninja Storm e Dino Thunder) resolvi usar o netflix pra ver sagas inéditas pra mim. Começando por aqui.
Impossível começar a falar dessa temporada sem mencionar a música de abertura, eu não pulei uma vez sequer nos 45 episódios e tinha arrepios sempre que ela começava. Muito foda!
Os dois primeiros episódios são ótimos, depois a temporada cai um pouco, mas se recupera no episódio da morte do Scorpio. Dali até a morte da ranger rosa estão os melhores episódios da temporada pra mim. A Saga da Galáxia Perdida com o Capitão Motim só presta até o episódio do Grunchor, depois é pura encheção de linguiça.
Sobre os vilões: não gostava muito do pai da Trakeena, e entendi que o papel dele ali era preparar a filha. Gostava do Furio e achei que a morte dele foi meio meh. Mesma coisa com o Deviot, que devia ter tido mais traições expostas antes de seu fim. O arco de desenvolvimento da Trakeena é ótimo, de filha quase inútil a vilã badass (mas a forma verde no final com aquele efeito bizarro na voz eu dispenso).
Outros pontos positivos são o elenco (todos bem simpáticos) e o Léo que é um ótimo ranger vermelho. Porém achei a Maya e o Damon (ranger amarela e ranger verde) pouco desenvolvidos de modo geral na temporada. Também achei a temporada ligeiramente male-centrada demais (os personagens homens sempre estão elogiando ou tendo dates com mulheres em episódios, mas o mesmo não acontece com as personagens mulheres) mas eu posso desculpar essa parte pela cena do Léo arrancando a roupa em quase todos os episódios na abertura.
Foi uma temporada boa, nada excepcional, mas longe de ser ruim. Agora vou começar Lightspeed Rescue.
Fazia um bom tempo que não via South Park. Peguei essa temporada aleatoriamente e achei bacana. Os melhores episódios pra mim são o do Randy com o índio e a finale.
Gosto de programas de viagens, especialmente tendo o dedo da globo no meio. Achei esse programa no catálogo do globoplay e me surpreendi. Toda a parte técnica é impecável e além das imagens lindas, também tem curiosidades bem legais sobre todos os países.
Uma coisa diferente que eu curti é o fato do Pedro ser bem cuidadoso ao mostrar até o lado bom de países meio barra, apesar de achar que ele forçou um pouco a barra no Omã, país onde atos homossexuais tem pena de morte. E lembrando que o Pedro é gay assumido.
É o tipo de série que eu jamais correria muito atrás pra assistir. Mas como assinei o Prime Video e vi que tinha tudo lá pensei "Por que não?".
O modo como os episódios são contados é bem legal, eu (ironicamente) amo Michael Scott, e alguns diálogos me fazem rir por dias. Ajuda muito o fato de ser uma temporada curtinha, acho que vale conferir. A maioria aqui amou o episódio do basquete, mas pra mim o do dia da diversidade foi insuperável.
Achei ainda mais legal do que a primeira temporada, pq aqui parece que os produtores descobriram as coisas que funcionam melhor na série e decidiram explorá-las mais (como as interações do Sheldon e da Penny, de longe as melhores cenas da temporada)
Eu tô de cara com o número de aspectos positivos dessa série. Isso se dá principalmente porque, quando se é lgbt, tem que dar no mínimo o dobro de si pra se destacar. E de forma alguma é coincidência que diversos lgbts estão presentes tanto no roteiro/produção quanto no elenco. "Pose" se destaca em absolutamente tudo. O roteiro (com destaque pros diálogos), as atuações, os temas abordados, TUDO é feito com extremo cuidado. Pose foi uma grata surpresa e na minha opinião essa é uma das melhores temporadas de série que eu já vi na vida.
Produção nacional foda pacarai. Paolla Oliveira rouba a cena cada vez que aparece, e nem de longe só pela sua beleza, mas também por toda a construção de sua personagem. Danny Bond é o centro do conflito principal da trama, É a personagem que amamos odiar e vice-versa.
Pra mim, o único ponto fraco da série é que no começo aquelas tramas cheias de politicagem eram bem zzz, ainda bem que reduziram isso ao longo dos episódios. Os casais coadjuvantes também são pouco interessantes perto do trio principal.
Mas ainda sim, "Felizes para sempre?" entra para o hall de produções nacionais que merecem ser conferidas.
Acho que só faltou um final melhor, se o episódio 3 (Downtown) foi o ápice da série, o último talvez seja o mais baixo astral de todos. Podiam ter alterado alguma coisa ali na montagem pra acabar em indecente e/ou com algum depoimento mais importante.
Achei que começaria fraco mas me enganei. Desde os primeiros episódios a série já tem aquele humor ácido pelo qual é referência. Destaque pro senhor Garryson, sempre com algum comentário ótimo e fora da realidade.
Temporada muito divertida! A série era bem mais fechadinha e focada só nos cinco protagonistas, como deveria ter ficado sempre. Ao longo dos anos começaram a fazer muitos episódios focados em personagens secundários, e pior, introduzir personagens novos sem carisma por falta de ideias. É triste ver como isso foi se intensificando com o tempo, especialmente depois da 20ª temporada.
Com certeza é um desenho que merecia uma nova chance, pois é bem mais politicamente incorreto que outras animações do estilo, e com personagens e conflitos atuais que não são tão explorados em outras animações, como o JC e a namorada.
E apesar da qualidade dos episódios sofrer com altos e baixos (destaque positivo pro episódio da igreja, pro do incêndio e pra finale), todos contam com piadas de ótimo timing. A variedade numerosa de personagens (e também de características a serem exploradas) é grande, mas infelizmente não vai acontecer.
Se você é fã de animações do estilo family guy e american dad, não deve deixar de ver Bordertown.
Em questão de qualidade, é irregular, como todas as temporadas que vieram depois da 20. Mas ainda sim com alguns episódios muito bons como: 23x06 - The Book Job, 23x09 - Holidays of Future Passed e 23x11 - The D'oh-cial Network. A participação da gaga na finale também foi bem legal.
Tapas e Beijos (1ª Temporada)
4.0 267Super divertida a série, Fernanda Torres tem um timing maravilhoso pra comédia e a Andrea Beltrão não fica muito atrás. A única parte mais chatinha da temporada são os primeiros episódios com o Jorge (Fábio Assunção) e a filha dele, mas depois parece que eles se encaixam melhor na série e os últimos episódios são muito bons. Só as cenas do Djalma com a Flavinha sem as meninas que eu acho cansativas, mas de resto a série é ótima.
Com Amor, Victor (3ª Temporada)
3.3 80 Assista AgoraRahim, Félix, Lake e o relacionamento com a menina lá salvaram essa temporada. Como disseram nos comentários, tudo foi muito corrido. Eu contei por curiosidade e a série tem +ou- 12 personagens "principais", isso pra uma temporada de 8 episódios com 25 minutos é coisa demais, é mais ou menos o que Glee tinha, porém com quase todas as temporadas tendo 20 ou mais episódios de 40 minutos.
Os roteiristas até tinham algumas ideias interessantes pro Victor (como a questão das ficadas casuais e o plot dele ser "mentor" do outro menino gay) mas tudo é tão corrido e raso que a gente acaba não se importando muito. A história do Rahim com a família também poderia ter sido melhor trabalhada.
Não sei bem se eu tenho algum problema com o ator que faz o Benji, se ele tem algum problema com o papel, se ele atua mal, se não tem carisma, se o roteiro não ajuda ou todas as opções, mas simplesmente não deu, ele tava muito intragável nessa temporada. Fora que o ator parece um Nick Robinson (o Simon do filme) versão genérica.
Plot da Mia/Andrew/Família da Mia eu achei todo bem chatinho. Félix e Pillar eu gostei mas poderia ter sido trabalhado melhor também. Mesma coisa sobre a mãe dele ter melhorado, achei um pouco repentino.
Rahim de longe a melhor coisa dessa temporada, inclusive a amizade dele com o Victor, finalmente algum roteirista pensando que dois gays em uma série podem ser amigos (mesmo que já tenha rolado um interesse, mas ok).
Love, Victor termina como uma série bobinha que tinha potencial pra divertir mais mas que vai ser totalmente esquecida logo logo. Uma pena.
Queer as Folk (5ª Temporada)
4.6 121Assisti o piloto de Queer as Folk pela primeira vez em 2018 mas não me chamou tanta atenção. Em agosto de 2021 resolvi rever e deve ter sido uma das melhores decisões da minha vida no entretenimento. Assisti as duas primeiras temporadas em um mês, na terceira e na quarta diminui o ritmo (pois confesso que são temporadas que não me agradaram tanto). Já nessa quinta e última temporada foi muito difícil ir devagar visto que a série ganha novamente o brilho das primeiras temporadas, mas aqui estou eu, 6 meses depois com a série finalizada.
Não consigo colocar em palavras o quanto eu amei essa jornada. Todo novo episódio eu me sentia numa roda de amigos. Comemorando suas conquistas, servindo de ombro amigo, brigando quando eles faziam burradas e chorando de emoção, de alegria, de medo, de tensão. Um paralelo interessante dizer que ao mesmo tempo que eu me via ali, eu embarcava naquela jornada e esquecia meus problemas e minha vida.
Justin é meu personagem favorito, acompanhar seu amadurecimento é incrível, e suas conversas com a mãe nessa última temporada trazem uma sensação muito boa depois de tudo que ele passou com ela no começo da série. Mas todo mundo ali tem alguma função e representa situações verossímeis da vida real sendo você gay ou hétero.
Amo quando últimos episódios fazem referência a acontecimentos passados, aqui em especial quando o Brian aponta que querendo ou não "tudo é sobre sexo, sempre foi e sempre será", fazendo referência ao monólogo do Michael que abre a série. E depois quando o Brian fala que o Justin conseguiu e se tornou "o melhor homossexual que ele poderia ser" eu desabei de tanto chorar.
Gostei do final de todos os personagens. Por mais que eu tenha vibrado muito com Britin nessa última season (e mesmo odiando o relacionamento deles em vários momentos da série) achei coerente o final dos dois. Só senti falta de um último diálogo do Justin com a Daphne, apesar de secundária ela foi bem importante no início da série.
Obrigado por tudo, Queer as Folk.
We Will Survive! ❤
iCarly (7ª Temporada)
3.6 28Vale muito a pena pra matar a saudade dos personagens. Não achei ruim deixarem de focar no iCarly porque o programa em si era ficaria bem bobo e exagerado com os personagens adultos. Gostei que mostraram os fracassos da vida adulta de cada um e adorei a Harper. Único ponto fraco da temporada são os últimos episódios focados em casais (coisa que eu também não gostava na série original).
Queer as Folk (3ª Temporada)
4.5 71Tenho sentimentos conflitantes quanto a essa temporada. Gostei muito da segunda metade mas achei a primeira metade bem chata.
O plot do Ben com os esteroides foi bem nada a ver. Parece que o personagem estava perfeito demais e tiveram que inventar algum defeito aleatório pra ele.
Emmett e Ted como casal começou estranho, depois ficou ok, mas a cota casal feliz da temporada já era do Ben e do Michael, então claro que não ia durar.
Justin e Ethan foi ok mas acabou de forma muito abrupta, poderiam ter durado um pouco mais e terminado só por causa da carreira do Ethan. Não engoli bem aquela traição meio que do nada.
Debby e o Xerife é uma relação interessante pelo conflito dos mundos opostos que eles pertencem.
Mel e Lindsay com aquele plot da maternidade com o Michael me lembrou um pouco a season 1 (e não entendi como elas viviam sem dinheiro e subitamente podem ter outro filho) então foi meio whatever.
Ted e seu vício: rendeu cenas pesadas e abordou coisas importantes.
Na segunda metade temos a chegada do Hunter, que dá uma mexida interessante na relação Ben/Michael e ainda rende cenas ótimas com o Brian. Falando nele, achei importante o plot dele com o candidato a prefeito, mas o desenvolvimento foi meio maçante, o que salvou foi todo o subplot de investigação da morte do dumpster boy depois que ele é demitido. Inclusive, Brian começando um cuzão e depois ajudando os outros é o que a gente gosta de ver, né? Michael foi uma surpresa positiva ao longo da season. Também gostei do Justin na temporada inteira, Sunshine amadureceu muito bem.
Que venha a season 4 :)
Queer as Folk (1ª Temporada)
4.5 198Essa série me encantou de diversas formas. Todos os personagens são bem delineados e ao mesmo tempo extremamente humanos. Você se sente parte das rodas de conversa na Wendy's, dançando com eles na Babylon, ouvindo conselhos da Debby ou ajudando a cuidar do baby Gus.
A maior parte dos temas segue tão atual que as vezes eu estranhava o fato de estar assistindo algo que foi produzido 20 anos atrás: problemas de aceitação, culto ao corpo, homofobia, lesbofobia, religiosidade, problemas com os pais, HIV, envelhecimento e vários outros.
No começo a série é bem mais centrada no "triângulo" Brian/Justin/Michael mas depois os outros personagens ganham mais espaço (as vezes com plots não tão bons, que me deixavam com saudade das tramas do quase-triângulo-amoroso). Na primeira metade da temporada o Justin é meio distante dos rapazes (com exceção do Brian, é claro) mas depois eles se transformam numa família, o que é muito bom de assistir, especialmente pelo choque de pontos de vista que a diferença de idade traz.
Os diálogos são um show a parte, cheios de tiradas inteligentes e humor irônico. As atuações também não deixam a desejar. Me emocionei em vários momentos ao longo da temporada, em especial nas cenas que o Justin começa a amolecer o coração do Brian (nem vou comentar sobre o último episódio, ainda estou processando tudo).
Enfim, Queer as Folk foi de uma série que eu só ouvia falar e larguei após 2 episódios uns anos atrás, pra uma série que eu movi céus e terra para encontrar em qualidade boa e assisti 22 episódios em duas semanas. Ansioso pelo que as próximas temporadas me reservam.
Elite (4ª Temporada)
3.0 256Destruíram o desenvolvimento do Samuel e do Guzman, bagunçaram (mais ainda) a relação Ander/Omar mas melhoraram muito com Cayetanna e Rebeka. Dos novos personagens: simpatizei no começo com a Mencia, Patrick é meio meh e Ari insuportável. O príncipe obviamente uma péssima pessoa mas um personagem interessante.
Temporada bem chatinha e desnecessária, claramente foi o dinheiro falando mesmo. Se fosse uma série de canal a cabo teria sido finalizada na S03.
Power Rangers RPM
3.4 12Power rangers fez parte da minha infância na metade dos anos 2000, e em 2020 resolvi maratonar pela netflix algumas temporadas que eu nunca tinha assistido. A última delas seria RPM (visto que a maioria das temporadas sairia do serviço no fim de janeiro de 2021).
Essa temporada me trouxe toda a nostalgia dos meus tempos de criança. Na época eu achava as cenas de ação incríveis, adorava acompanhar os personagens, amava o design maluco dos vilões e todo o clima de pseudo-ação, tudo em 22 minutos. É claro que esses sentimentos não sobreviveram tão bem em algumas temporadas (mas a nostalgia é para sempre!) mas em RPM eu consegui sentir tudo isso de novo.
A temporada praticamente não tem defeitos. Storyline envolvente, cenas de ação muito acima da média pra uma temporada de PR (combinação de movimentos de câmera, efeitos sonoros, lutas bem coreografadas e efeitos especiais), um clima de tensão pós-apocalíptico envolvente, vilões com um design ótimo e personagens simpáticos.
Pra não dizer que a temporada é perfeita, eu apontaria como defeito o pouco desenvolvimento e tempo de tela do ranger azul e da ranger amarela. A amarela inclusive que ganhou um romance forçado com o ranger preto. O design da roupa da Tenaya 7 também é meio preguiçoso.
Com certeza RPM entra pro hall das minhas temporadas favoritas, e mal posso esperar pra visitar Corinto novamente um dia, em uma futura revisão :)
Power Rangers: O Resgate
3.2 23A temporada que rompe de vez com a era Zordon se saiu bem melhor que eu esperava. Lightspeed rescue traz heróis que convencem como heróis, cenas de ação muito boas, vilões bem construídos (a maioria pelo menos) e um tom bem mais sério do que o visto na maior parte das outras temporadas da série.
Um ponto fraco que a temporada tem é a falta do vilão principal como uma presença forte. Galáxia perdida sofreu com isso até a metade dos episódios, enquanto Scorpio era o líder. Aqui a figura da rainha Bansheera é totalmente ofuscada pelos conflitos de Olimpus e Diabólico. O ranger titanium também tem pouca presença na temporada, visto que não existe no original japonês. É compreensível em alguns episódios, mas não em outros que o mundo tá literalmente acabando e ninguém dá um piu sobre ele.
LR também não tem o ultrafoco no ranger vermelho, equilibrando com o fato de desenvolver bem seus vilões. Os personagens de apoio (Comandante e Srta Fairweather) também se saem bem. É uma temporada bem séria que dificilmente seria feita hoje em dia, e que se sai muito bem abrindo as portas pras próximas temporadas, também mais independentes do universo zordon.
Power Rangers Galáxia Perdida
3.5 43Depois de mais de dez anos revendo várias temporadas da minha infância (Ninja Storm e Dino Thunder) resolvi usar o netflix pra ver sagas inéditas pra mim. Começando por aqui.
Impossível começar a falar dessa temporada sem mencionar a música de abertura, eu não pulei uma vez sequer nos 45 episódios e tinha arrepios sempre que ela começava. Muito foda!
Os dois primeiros episódios são ótimos, depois a temporada cai um pouco, mas se recupera no episódio da morte do Scorpio. Dali até a morte da ranger rosa estão os melhores episódios da temporada pra mim. A Saga da Galáxia Perdida com o Capitão Motim só presta até o episódio do Grunchor, depois é pura encheção de linguiça.
Sobre os vilões: não gostava muito do pai da Trakeena, e entendi que o papel dele ali era preparar a filha. Gostava do Furio e achei que a morte dele foi meio meh. Mesma coisa com o Deviot, que devia ter tido mais traições expostas antes de seu fim. O arco de desenvolvimento da Trakeena é ótimo, de filha quase inútil a vilã badass (mas a forma verde no final com aquele efeito bizarro na voz eu dispenso).
Outros pontos positivos são o elenco (todos bem simpáticos) e o Léo que é um ótimo ranger vermelho. Porém achei a Maya e o Damon (ranger amarela e ranger verde) pouco desenvolvidos de modo geral na temporada. Também achei a temporada ligeiramente male-centrada demais (os personagens homens sempre estão elogiando ou tendo dates com mulheres em episódios, mas o mesmo não acontece com as personagens mulheres) mas eu posso desculpar essa parte pela cena do Léo arrancando a roupa em quase todos os episódios na abertura.
Foi uma temporada boa, nada excepcional, mas longe de ser ruim. Agora vou começar Lightspeed Rescue.
[spoiler][/spoiler]
South Park (21ª Temporada)
3.9 23 Assista AgoraFazia um bom tempo que não via South Park. Peguei essa temporada aleatoriamente e achei bacana. Os melhores episódios pra mim são o do Randy com o índio e a finale.
Pedro pelo Mundo (1ª Temporada)
4.6 4Gosto de programas de viagens, especialmente tendo o dedo da globo no meio. Achei esse programa no catálogo do globoplay e me surpreendi. Toda a parte técnica é impecável e além das imagens lindas, também tem curiosidades bem legais sobre todos os países.
Uma coisa diferente que eu curti é o fato do Pedro ser bem cuidadoso ao mostrar até o lado bom de países meio barra, apesar de achar que ele forçou um pouco a barra no Omã, país onde atos homossexuais tem pena de morte. E lembrando que o Pedro é gay assumido.
Verei mais temporadas.
The Office (1ª Temporada)
4.1 551É o tipo de série que eu jamais correria muito atrás pra assistir. Mas como assinei o Prime Video e vi que tinha tudo lá pensei "Por que não?".
O modo como os episódios são contados é bem legal, eu (ironicamente) amo Michael Scott, e alguns diálogos me fazem rir por dias. Ajuda muito o fato de ser uma temporada curtinha, acho que vale conferir. A maioria aqui amou o episódio do basquete, mas pra mim o do dia da diversidade foi insuperável.
Vou assistir as outras temporadas.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraEssa série foi uma reparação história da HBO pra se desculpar da última temporada de Game of Thrones.
Big Bang: A Teoria (2ª Temporada)
4.4 362 Assista AgoraAchei ainda mais legal do que a primeira temporada, pq aqui parece que os produtores descobriram as coisas que funcionam melhor na série e decidiram explorá-las mais (como as interações do Sheldon e da Penny, de longe as melhores cenas da temporada)
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Eu tô de cara com o número de aspectos positivos dessa série. Isso se dá principalmente porque, quando se é lgbt, tem que dar no mínimo o dobro de si pra se destacar. E de forma alguma é coincidência que diversos lgbts estão presentes tanto no roteiro/produção quanto no elenco. "Pose" se destaca em absolutamente tudo. O roteiro (com destaque pros diálogos), as atuações, os temas abordados, TUDO é feito com extremo cuidado. Pose foi uma grata surpresa e na minha opinião essa é uma das melhores temporadas de série que eu já vi na vida.
Felizes para Sempre?
4.1 223Produção nacional foda pacarai. Paolla Oliveira rouba a cena cada vez que aparece, e nem de longe só pela sua beleza, mas também por toda a construção de sua personagem. Danny Bond é o centro do conflito principal da trama, É a personagem que amamos odiar e vice-versa.
Pra mim, o único ponto fraco da série é que no começo aquelas tramas cheias de politicagem eram bem zzz, ainda bem que reduziram isso ao longo dos episódios. Os casais coadjuvantes também são pouco interessantes perto do trio principal.
Mas ainda sim, "Felizes para sempre?" entra para o hall de produções nacionais que merecem ser conferidas.
Vai Anitta (1ª Temporada)
3.3 107Muito legal acompanhar a construção dessa fase tão importante da carreira dela, mostrando os perrengues e as inseguranças.
Acho que só faltou um final melhor, se o episódio 3 (Downtown) foi o ápice da série, o último talvez seja o mais baixo astral de todos. Podiam ter alterado alguma coisa ali na montagem pra acabar em indecente e/ou com algum depoimento mais importante.
Queer Eye: Mais Que um Makeover (1ª Temporada)
4.5 157Comecei a série apaixonado pelo Antoni mas depois vi que o Jonathan e o Bobby são as reais almas dessa série <3
South Park (1ª Temporada)
4.4 113Achei que começaria fraco mas me enganei. Desde os primeiros episódios a série já tem aquele humor ácido pelo qual é referência. Destaque pro senhor Garryson, sempre com algum comentário ótimo e fora da realidade.
Os Simpsons (1ª Temporada)
4.4 115 Assista AgoraTemporada muito divertida! A série era bem mais fechadinha e focada só nos cinco protagonistas, como deveria ter ficado sempre. Ao longo dos anos começaram a fazer muitos episódios focados em personagens secundários, e pior, introduzir personagens novos sem carisma por falta de ideias. É triste ver como isso foi se intensificando com o tempo, especialmente depois da 20ª temporada.
Moaning lisa <3
Bordertown (1° Temporada)
4.1 2Com certeza é um desenho que merecia uma nova chance, pois é bem mais politicamente incorreto que outras animações do estilo, e com personagens e conflitos atuais que não são tão explorados em outras animações, como o JC e a namorada.
E apesar da qualidade dos episódios sofrer com altos e baixos (destaque positivo pro episódio da igreja, pro do incêndio e pra finale), todos contam com piadas de ótimo timing. A variedade numerosa de personagens (e também de características a serem exploradas) é grande, mas infelizmente não vai acontecer.
Se você é fã de animações do estilo family guy e american dad, não deve deixar de ver Bordertown.
"Olá Bud!"
Os Simpsons (23ª Temporada)
4.4 36 Assista AgoraEm questão de qualidade, é irregular, como todas as temporadas que vieram depois da 20. Mas ainda sim com alguns episódios muito bons como: 23x06 - The Book Job, 23x09 - Holidays of Future Passed e 23x11 - The D'oh-cial Network. A participação da gaga na finale também foi bem legal.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KVer o fechamento do último ep da temporada com Daenerys FINALMENTE indo pra westeros com toda a sua glória e esplendor não tem p r e ç o.
Ps. Marghaery <//3