Não vi essa química entre os dois. Quando contracenam juntos, cada um parece protagonizar seu próprio filme, um completamente diferente do outro. As músicas e a voz de Gaga dominam a tela, mas o mais marcante é a homenagem instantânea que presta aos filmes anteriores: com todas as diferenças e adaptações, ele ainda preserva algo da essência do primeiro, de 1937, um tributo e ironia sobre os sonhos e vícios de Hollywood, e a fala tão romântica quanto icônica: "I just wanna take another look at you."
Não é uma perda de tempo total, mas filmes como esse têm deixado aquela sensação insuportável de "poderia ter sido". Poderia ter sido hilário, visceral e icônico, só pelo potencial do personagem Venom. Tom Hardy não bancou e o roteiro me fez querer perguntar: com tanta gente competente em Hollywood, como que essas produções gigantescas ainda conseguem errar tão feio? Acho que milhões de dólares nem sempre pagam o talento para contar uma história.
O visual e as falas do simbionte são pontos positivos, especialmente pra quem é fã do vilão. E as cenas pós-créditos divertem também.
Bom exemplo de uma continuação merecida, já que aprofunda ainda mais as discussões sobre a produção de vinho e detalhes da profissão de sommelier. Enquanto o primeiro doc mergulhou nos esforços dos aspirantes a sommeliers, esse trouxe entrevistas brilhantes e cenas bastante exclusivas de algumas das adegas e vinicultores mais aclamados do planeta.
Que atmosfera ao mesmo tempo sombria e acolhedora é a desse filme? Difícil de definir e de encontrar algo parecido em outras produções. Causa a sensação de estarmos ora assistindo na perspectiva do próprio corvo, o pássaro, ora com os olhos do próprio protagonista, e quase sempre com um ruído tácito da chuva no fundo.
Nada garante que o Eddie não estava blefando ao afirmar para Carl que não usava mais a droga. Será mesmo que ele descobriu uma maneira de parar de usar sem morrer? A cena final no restaurante, quando ele fala mandarim fluente, colabora para deixar isso em aberto.
E eu quero acreditar que o caminho tenha sido lá pra França, com os dois felizes pra sempre rs Mas o final aberto resume da melhor forma todas as incertezas que envolveram esse drama e que envolvem a vida do homossexual, ainda mais um homossexual no Oriente Médio.
Pra quem curte histórias como essa, tem uma lista dedicada ao universo do jornalismo e comunicação social, a mais completa aqui do site: https://filmow.com/listas/filmes-series-e-documentarios-para-jornalistas-l47347/
Para quem estuda ou tem interesse pela área de revistas e jornalismo, essa é a lista mais completa sobre este universo no Filmow: https://filmow.com/listas/filmes-series-e-documentarios-para-jornalistas-l47347/
O que o Michal Siewierski fez nesse filme foi basicamente abordar todos os possíveis temas relacionados ao universo da alimentação: o que as crianças comem ou devem comer, aquecimento global, dietas da moda, consumo de leite, uso de suplementos e por aí vai. O primeiro problema é óbvio: você jamais vai conseguir construir uma discussão relevante sobre esses tópicos em um filme de uma hora e meia. E não foi dessa vez que alguém conseguiu. Já vi documentários muito melhores que esse (Food Inc., Food Matters, Farmageddon), justamente porque seguiram um único recorte desse tema tão abrangente e a partir daí exploraram prós e contras e buscaram entrevistas com vários pontos de vista.
Cada argumento do documentário segue uma sequência breve de depoimentos de especialistas e muitas imagens genéricas para ilustrar a narração PÉSSIMA do Michal, o que tornou a experiência bem pouco instrutiva, sem contar o número exagerado de frases filosóficas exibidas de tempos em tempos.
O doc é, obviamente, parcial, e seu roteiro caminha para indicar o vegetarianismo e veganismo como as únicas soluções práticas para salvar a saúde e o meio ambiente. Em poucas palavras e com entrevistas repletas de senso comum, o cineasta conseguiu desprezar discussões importantes nesse campo, como as vantagens de criar o gado com vegetais em vez de ração (é claro que isso não mudaria o cenário ambiental atual, como foi dito de maneira totalmente displicente e genérica, mas ainda assim é um argumento válido e uma alternativa realista, ainda que distante para o padrão industrial dominante).
Com a ajuda de um punhado de entrevistados, Michal ignorou qualquer princípio de debate sobre essa montanha de assuntos que decidiu abordar, para concluir da maneira mais pobre e inconsistente que o mundo será melhor se você seguir uma dieta à base de legumes e vegetais. E ninguém precisa de um filme sem critério como esse para saber que esses alimentos fazem bem à sua saúde. Mesmo em respeito aos vegetarianos e veganos, que seguem uma escolha totalmente louvável, o filme só ajuda a reforçar um estereótipo de que esse grupo de pessoas não está aberto a ouvir contra-argumentos.
Não sabia que momentos românticos nível Hollywood consistiam em andar, puxar e segurar o date no colo em locais públicos, sempre com cara de paisagem e leve sofrimento. Acho que tô fazendo alguma coisa errada.
Após ter visto um bom número de documentários sobre questões alimentares, sobre a indústria alimentícia e sobre dietas, percebo que esse se perde no formato e no tom sobressaltado com que tudo é revelado, sempre nessa entonação de alarme e urgência -- tanto por parte dos entrevistados como pela trilha sonora repleta de suspense.
O que mais me incomodou foi o uso excessivo de atores e cenas de simulações: não vejo nenhuma vantagem em mostrar um homem tragando um cigarro, uma mulher abrindo um chocolate e dando uma bela mordida ou tantas outras cenas que mostram comidas altamente calóricas (e deliciosas). Em outras palavras: porra, já tô fazendo uma dieta, vocês querem me ajudar ou me deixar com vontade?
Sem contar que o próprio documentário aponta o fato de que nosso metabolismo muda só de ver a imagem de um donut, por exemplo, tornando essa abordagem ainda mais irônica.
E apesar desses problemas técnicos notáveis, ainda fico impressionado com quantos ângulos o doc foi capaz de abordar e os exemplos de superação dos entrevistados compensam de forma muito positiva. Algumas observações, como o exercício de "visualização" de quem você gostaria de ser ou a ideia de que você aprende a se amar quando se sente saudável, são trechos bastante poderosos.
O tema é específico e muitas vezes ignorado, mas merecia ser abordado e se desenvolveu com bom humor e espontaneidade a partir da experiência do próprio diretor, além de entrevistas com ícones como George Takei e Tim Gunn. Levantou várias observações pertinentes a respeito das influências socioculturais e familiares sobre o desenvolvimento da voz, o efeito inconsciente em nossos trejeitos provocado pelas experiências da infância – tanto as boas como as negativas – e apontou o machismo por trás do estigma sobre o suposto "sotaque gay", muitas vezes alimentado pela própria comunidade LGBT.
À sua própria maneira e sem muita pretensão, o filme tem um valor enorme como documentário dedicado a esse aspecto único do universo gay.
Pelo olhar da Laura, já nos primeiros minutos de documentário, dá pra notar como ela é madura para a idade que tinha quando fez a viagem. Ela é uma pessoa admirável e foi incrível poder acompanhar sua história. Com mais de 500 dias no mar, a edição do filme conseguiu tornar tudo isso mais dinâmico, se concentrando nos trechos de maior impacto para o roteiro. Um doc muito bem feito.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraHello, Oscar (s)
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraNão vi essa química entre os dois. Quando contracenam juntos, cada um parece protagonizar seu próprio filme, um completamente diferente do outro. As músicas e a voz de Gaga dominam a tela, mas o mais marcante é a homenagem instantânea que presta aos filmes anteriores: com todas as diferenças e adaptações, ele ainda preserva algo da essência do primeiro, de 1937, um tributo e ironia sobre os sonhos e vícios de Hollywood, e a fala tão romântica quanto icônica: "I just wanna take another look at you."
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraNão é uma perda de tempo total, mas filmes como esse têm deixado aquela sensação insuportável de "poderia ter sido". Poderia ter sido hilário, visceral e icônico, só pelo potencial do personagem Venom. Tom Hardy não bancou e o roteiro me fez querer perguntar: com tanta gente competente em Hollywood, como que essas produções gigantescas ainda conseguem errar tão feio? Acho que milhões de dólares nem sempre pagam o talento para contar uma história.
O visual e as falas do simbionte são pontos positivos, especialmente pra quem é fã do vilão. E as cenas pós-créditos divertem também.
Juliet, Nua e Crua
3.4 67 Assista AgoraDoce e divertido <3
O Grinch
3.3 195 Assista AgoraDublagem ruim, trailer nem um pouco empolgante. Veremos.
Somm: Dentro da Garrafa
3.8 3 Assista AgoraBom exemplo de uma continuação merecida, já que aprofunda ainda mais as discussões sobre a produção de vinho e detalhes da profissão de sommelier. Enquanto o primeiro doc mergulhou nos esforços dos aspirantes a sommeliers, esse trouxe entrevistas brilhantes e cenas bastante exclusivas de algumas das adegas e vinicultores mais aclamados do planeta.
O Corvo
3.8 691Que atmosfera ao mesmo tempo sombria e acolhedora é a desse filme? Difícil de definir e de encontrar algo parecido em outras produções. Causa a sensação de estarmos ora assistindo na perspectiva do próprio corvo, o pássaro, ora com os olhos do próprio protagonista, e quase sempre com um ruído tácito da chuva no fundo.
120 Batimentos por Minuto
4.0 190 Assista AgoraA cena da eutanásia praticada por Nathan aconteceu de maneira tão sutil e inesperada que cheguei a pensar que entendi tudo errado.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraParte de mim não quer aceitar essa sequência. A outra parte quer amar e chorar litros.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraTudo o que eu fiz foi ler a lista do elenco e clicar em "quero ver" imediatamente
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraNada garante que o Eddie não estava blefando ao afirmar para Carl que não usava mais a droga. Será mesmo que ele descobriu uma maneira de parar de usar sem morrer? A cena final no restaurante, quando ele fala mandarim fluente, colabora para deixar isso em aberto.
Insetos: Uma Aventura Gastronômica
3.5 2Finalmente disponível na Netflix!
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraAcho que as pessoas vão adorar a ótima sacada no final do filme.
Além da Fronteira
3.8 440 Assista Agora"Love always finds a way"
E eu quero acreditar que o caminho tenha sido lá pra França, com os dois felizes pra sempre rs Mas o final aberto resume da melhor forma todas as incertezas que envolveram esse drama e que envolvem a vida do homossexual, ainda mais um homossexual no Oriente Médio.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraPra quem curte histórias como essa, tem uma lista dedicada ao universo do jornalismo e comunicação social, a mais completa aqui do site: https://filmow.com/listas/filmes-series-e-documentarios-para-jornalistas-l47347/
A Edição de Setembro
4.1 105Para quem estuda ou tem interesse pela área de revistas e jornalismo, essa é a lista mais completa sobre este universo no Filmow: https://filmow.com/listas/filmes-series-e-documentarios-para-jornalistas-l47347/
Um Ano Em Champagne
3.8 2Um ótimo documentário! Bem completo e gostosinho de assistir. Só faltou uma garrafa de champanhe pra acompanhar.
Escolhas Alimentares
4.1 27 Assista AgoraO que o Michal Siewierski fez nesse filme foi basicamente abordar todos os possíveis temas relacionados ao universo da alimentação: o que as crianças comem ou devem comer, aquecimento global, dietas da moda, consumo de leite, uso de suplementos e por aí vai. O primeiro problema é óbvio: você jamais vai conseguir construir uma discussão relevante sobre esses tópicos em um filme de uma hora e meia. E não foi dessa vez que alguém conseguiu. Já vi documentários muito melhores que esse (Food Inc., Food Matters, Farmageddon), justamente porque seguiram um único recorte desse tema tão abrangente e a partir daí exploraram prós e contras e buscaram entrevistas com vários pontos de vista.
Cada argumento do documentário segue uma sequência breve de depoimentos de especialistas e muitas imagens genéricas para ilustrar a narração PÉSSIMA do Michal, o que tornou a experiência bem pouco instrutiva, sem contar o número exagerado de frases filosóficas exibidas de tempos em tempos.
O doc é, obviamente, parcial, e seu roteiro caminha para indicar o vegetarianismo e veganismo como as únicas soluções práticas para salvar a saúde e o meio ambiente. Em poucas palavras e com entrevistas repletas de senso comum, o cineasta conseguiu desprezar discussões importantes nesse campo, como as vantagens de criar o gado com vegetais em vez de ração (é claro que isso não mudaria o cenário ambiental atual, como foi dito de maneira totalmente displicente e genérica, mas ainda assim é um argumento válido e uma alternativa realista, ainda que distante para o padrão industrial dominante).
Com a ajuda de um punhado de entrevistados, Michal ignorou qualquer princípio de debate sobre essa montanha de assuntos que decidiu abordar, para concluir da maneira mais pobre e inconsistente que o mundo será melhor se você seguir uma dieta à base de legumes e vegetais. E ninguém precisa de um filme sem critério como esse para saber que esses alimentos fazem bem à sua saúde. Mesmo em respeito aos vegetarianos e veganos, que seguem uma escolha totalmente louvável, o filme só ajuda a reforçar um estereótipo de que esse grupo de pessoas não está aberto a ouvir contra-argumentos.
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraNão sabia que momentos românticos nível Hollywood consistiam em andar, puxar e segurar o date no colo em locais públicos, sempre com cara de paisagem e leve sofrimento. Acho que tô fazendo alguma coisa errada.
Hungry for Change
4.1 11Após ter visto um bom número de documentários sobre questões alimentares, sobre a indústria alimentícia e sobre dietas, percebo que esse se perde no formato e no tom sobressaltado com que tudo é revelado, sempre nessa entonação de alarme e urgência -- tanto por parte dos entrevistados como pela trilha sonora repleta de suspense.
O que mais me incomodou foi o uso excessivo de atores e cenas de simulações: não vejo nenhuma vantagem em mostrar um homem tragando um cigarro, uma mulher abrindo um chocolate e dando uma bela mordida ou tantas outras cenas que mostram comidas altamente calóricas (e deliciosas). Em outras palavras: porra, já tô fazendo uma dieta, vocês querem me ajudar ou me deixar com vontade?
Sem contar que o próprio documentário aponta o fato de que nosso metabolismo muda só de ver a imagem de um donut, por exemplo, tornando essa abordagem ainda mais irônica.
E apesar desses problemas técnicos notáveis, ainda fico impressionado com quantos ângulos o doc foi capaz de abordar e os exemplos de superação dos entrevistados compensam de forma muito positiva. Algumas observações, como
o exercício de "visualização" de quem você gostaria de ser ou a ideia de que você aprende a se amar quando se sente saudável, são trechos bastante poderosos.
Franca: Chaos and Creation
4.4 13Um ser humano marcante, único, sensível e genial. O filme traduz tudo isso com muita delicadeza.
Parte o coração que não tenha encontrado seu príncipe, mas sua explicação final sobre o amor diz tudo.
O Círculo
2.6 587 Assista AgoraDistopia com final otimista? Ata
Do I Sound Gay?
3.5 6O tema é específico e muitas vezes ignorado, mas merecia ser abordado e se desenvolveu com bom humor e espontaneidade a partir da experiência do próprio diretor, além de entrevistas com ícones como George Takei e Tim Gunn. Levantou várias observações pertinentes a respeito das influências socioculturais e familiares sobre o desenvolvimento da voz, o efeito inconsciente em nossos trejeitos provocado pelas experiências da infância – tanto as boas como as negativas – e apontou o machismo por trás do estigma sobre o suposto "sotaque gay", muitas vezes alimentado pela própria comunidade LGBT.
À sua própria maneira e sem muita pretensão, o filme tem um valor enorme como documentário dedicado a esse aspecto único do universo gay.
Maidentrip
4.3 52Pelo olhar da Laura, já nos primeiros minutos de documentário, dá pra notar como ela é madura para a idade que tinha quando fez a viagem. Ela é uma pessoa admirável e foi incrível poder acompanhar sua história. Com mais de 500 dias no mar, a edição do filme conseguiu tornar tudo isso mais dinâmico, se concentrando nos trechos de maior impacto para o roteiro. Um doc muito bem feito.