Ótimo filme sobre relacionamentos. Mesmo sendo homem eu apoiei totalmente a personagem feminina interpretada pela Emmanuelle Bercot, em atuação muito intensa. Até quando aguentar quando um relacionamento torna-se abusivo e até quando você está disposto(a) a sacrificar a sua liberdade ou aguentar a liberdade do outro para terem um relacionamento feliz? O filme retrata tudo isso muito bem em uma narrativa não-linear muito bem conduzida pela Maïwenn. Vincent Cassel muito bem como de costume. Filme sobre relacionamentos realista e adulto.
Filme incomum, tanto por ser da Islândia quanto por se tratar de uma história que se passa em um lugar ermo e sobre fazendeiros criadores de caprinos. Inicialmente pensei: Deve ser muito chato. Mas ao assistir, a lentidão e os personagens aparentemente sem graça fazem com que o filme passe rápido até. Posso destacar as atuações dos dois irmãos e a fotografia belíssima. O final é lindíssimo. Vale a pena, mas veja com muita atenção e disposto a encarar esse filme que é tem o seu próprio ritmo.
Filme muito gostoso de se assistir, humano, apesar de se passar na gélida Islândia. E é justamente nisso que o filme encanta. Fusí é um sujeito anti-social, tímido, vive com a mãe aos 40 anos e fascinado com a Segunda Guerra Mundial. Após ir a contragosto para uma aula de dança ele conhece uma moça e então tenta conquistá-la. E essa sua trajetória é muito boa de se ver, apesar de penosa. Um sujeito de tão grande coração e é menosprezado pelas pessoas. Fusí é o calor humano naquele país gélido. E o filme funciona por ele e por seu ator Gunnar Jónsson, que encarna o personagem com maestria.A Ilmur Kristjánsdóttir também arrebenta no papel de uma bipolar depressiva. Recomendo.
O cinema húngaro sempre impressionando e esse não é diferente. Vi O Filho de Saul e fiquei impressionado com a direção, esse White God também segue no mesmo caminho: Possui uma direção excepcional. O roteiro também é riquíssimo, uma distopia sobre racismo, rebelião das minorias executado de uma forma magistral. O trabalho do diretor com os cães foi maravilhoso, lembrando um pouco Amores Brutos. O filme lembra também a animação Watership Down com cães. E o final então de uma beleza ímpar, representando a frase em que inicia o filme: Tudo o que é terrível precisa do nosso amor. Um trabalho digno de aplausos
Decepcionante! Essa é a palavra que define esse trabalho. Estava impressionado com a ambientação, produção para um filme de terror no Brasil, mas infelizmente não souberam executar o roteiro, que tem uma temática muito interessante (Senhor do mel, escravos), mas muito mal executado. Algumas atuações risíveis e a trama ao fim do filme fica muito embolada, atropelada. Uma pena, pois tinha tudo para ser um ótimo terror nacional. Seguindo esses passos e lapidando o roteiro e atuações em breve teremos um grande filme do gênero
Assisti após ter visto o original de 1942 e esse, apesar de suas qualidades na direção, trilha sonora e atuações, é bem inferior. Enquanto que o filme do Tourneur era mais puxado para o romance, o do Paul Schrader é mais puxado para o terror com tons de erotismo. Porém seu roteiro é muito falho, apesar de serem duas histórias diferentes em relação aos filmes. O personagem do McDowell é fraquíssimo e sua retirada faria bem ao filme. Enquanto que a personagem da Simone Simon é bem complexa e sabe de sua realidade, a Kinski é muito mal desenvolvida. Schrader faz homenagens ao original, como a inclusão da cena em que aparece a "irmã" da Kinski, a cena da piscina e até os nomes e relações do personagens principais (Irena, Oliver e Alice). A cena inicial é muito bela e enigmática, com a linda música do Bowie de fundo, tem cenas de violência muito bem feitas e os próprios efeitos de maquiagem do filme são ótimos. Kinski linda e sensual, assim como a Annette O'Toole (Como era linda essa mulher, mais jovem). Vale a conferida, principalmente depois de ver Cat People de 1942, apesar de muitos já terem visto primeiro esse remake
Ótimo trabalho do Tourneur, com roteiro muito bem escrito e redondinho. O que conta ainda mais como ponto positivo é que o filme é bem curto (1 hora e 12 minutos) e fecha o arco de uma forma surpreendente. As sombras são muito bem manejadas pelo diretor, que era mestre nesse aspecto (Vide A Noite do Demônio e outros filmes). Bem superior ao remake, apesar de ser outra proposta (Esse clássico está mais para um romance sobrenatural do que terror). Ótima edição da Obras Primas, com extras muito interessantes. Vale a pena adquirir.
Apesar de temas batidos, como Bullying e o Coming-of-Age, A Monster Calls é mais um belo trabalho do J.A. Bayona, o consagrando como um dos melhores diretores contemporâneos em atividade. Lewis MacDougall em ótima atuação e gostei muito como o diretor utilizou a animação a favor do filme, com aquelas cenas em aquarela belíssimas. O principal destaque em relação à atuação, além do Lewis vai para a Sigourney Weaver, que faz uma avó à primeira vista rigorosa, mas que no decorrer do filme torna-se mais compreensiva e amorosa. Felicity Jones em atuação OK apenas, apesar de seu arco dramático. E o Liam Neeson dando voz à criatura esteve excelente. Tocante e belo, vale a pena.
Sensacional. Uma notável evolução em relação a Calafrios. Trama é previsível, já dá para perceber o que vai acontecer a partir da primeira morte, mas o final é inacreditável. Já sabia desses monstrinhos e tal, mas o final é foda, muito tenso e desagradável, no bom sentido. Até em relação às atuações o Cronenberg esteve mais atuante para gerenciar os atores, isso fazendo relação com Calafrios, apesar do protagonista ser inexpressivo, mas não incomoda. Ótimo
Excelente noir, muito bem realizado. O roteiro é confuso e o filme fica meio embolado, depois de tantos personagens e situações, mas o final é inacreditável. Muito bom e misterioso. Legal que o Lynch homenageou em Estrada Perdida e os já citados personagens de Pulp Fiction. O alívio cômico do Vruum Vruum realmente é chato pra dedéu, até destoa um pouco da trama mais séria. Ótimo começo para o box Noir da Versátil.
Um bom filme brasileiro falado em espanhol (hehehe). É bem realizado e contém metáforas bem interessantes (Principalmente aquela do livro com o porco-espinho). Uma relação nada saudável, de enfeite apenas, em que existe um marido repleto de fobias e uma mulher dissimulada e que não se abre com seu parceiro. E isso, apesar de dar uma complexidade ao filme, foi o que menos gostei a forma como os desenvolveram. O filho do Darín difere totalmente do pai, totalmente inexpressivo, apesar de aparecer pouco rsrs. Um bom filme, mas nada de espetacular.
Bem interessante, não sei por que demorei muito pra ver. Tenso e intrigante, Rua Cloverfield não tem muita relação com o Cloverfield original, mas é interessante vê-lo ou até mesmo saber do que se trata. Ótimas atuações, principalmente da musa Mary-Elizabeth Winstead e do ótimo John Goodman, aqui em uma atuação bem diferente da habitual. Recomendado.
Poderoso documentário e didático sobre a relação do grande número de carcerários e o racismo nos Estados Unidos. O documentário faz relação desde o filme O Nascimento de Uma Nação até ações violentas dos policiais contra negros. Bem interessante, vale a pena ver e refletir.
Um bom filme do Almodóvar. Sua narrativa prende a atenção e me fez lembrar de certa forma o Tudo sobre minha Mãe (Apesar de nesse novo filme a narradora conta uma história que a filha já sabia, diferente daquele). Porém, ao fim do filme achei que foi drama demais para um assunto de menos (Sim, me incomodo com personagens que tomam atitudes drásticas do nada, já que se trata de mãe e filha e ambas, apesar da falta de comunicação, tinham uma boa convivência). Esse fator do final prejudicou o filme um pouco, mas não deixa de ser um bom trabalho.
Não achei ruim esse filme como a nota aqui o retrata. O filme é bem realizado, possui uma fotografia primorosa e retrata muito bem a vida desses "vida loka" dos Estados Unidos (E por que não do Brasil, já que lembra muito baile de favela, o nosso spring break, com bandidos ostentando armas e luxo?), esses rappers que ficam ostentando e etc. As atuações estavam boas (Com destaque para James Franco, impagável e até a Selena Gomez estava bem) e notei uma crítica que o diretor fez às celebridades pudicas anteriormente que depois despirocam de vez (A inclusão no elenco de Selena Gomez, Vanessa Hudgens e até uma menção à Britney Spears durante o filme não foi por acaso). Um filme interessante e estiloso para quem estiver disposto a ver esse outro lado e não pense que tudo ali foi colocado só de zoeira.
Não sou fã de musicais, não vi muitos dos musicais clássicos homenagedos nesse filme, mas gostei de La La Land. Nota-se uma evolução do Damien Chazelle na direção, tudo bem mais complexo que Whiplash, que já achei sensacional. Química forte entre Ryan Gosling e Emma Stone. O que achei foi que os números musicais não foram muito bem elaborados e tornam-se até mais simples se comparados a outros musicais, sem contar que existem poucos durante o filme. E as músicas também não achei tão marcantes, com exceção da City of Stars. Um ótimo filme, feel good e que não tem um finalzinho convencional. Aliás, a cena final é muito bem realizada.
Documentário maravilhoso. Já era fã do Jodorowsky dá vontade de ter tudo ali que aparece no inicio do filme, aquela coleção. Queria ler os quadrinhos do Jodo. Figura adorável, mostra um humanismo acima do comum, Jodorowsky é ídolo. Os envolvidos no projeto eram surreais, imagina uma trilha sonora do Pink Floyd e Magma, com Orson Welles, David Carradine, Salvador Dalí, Mick Jagger e design do Moebius e H.R. Giger? Surreal! E saber que as ideias do Jodo influenciaram tantos filmes posteriores chega a revoltar como Hollywood pode acabar com um sonho. Obrigatório
Um filme difícil. Tanto pela duração quanto pela demora para digeri-lo. Pai e filha em atuações excepcionais. O misto de raiva com identificação em relação a Ines é muito tênue, enquanto que quanto ao Toni é identificação imediata. Tem pelo menos duas cenas excepcionais: A festinha com seu resultado que explica o pôster e a cena em que a Ines canta, verdadeiro catarse. Um belo trabalho que necessita de um pouco de digestão antes de emitir opinião
Gostei da ambientação, lembra muito The Last of Us e Extermínio, além de Dia dos Mortos do Romero. Apesar de todas as boas influências e atuações não traz muita novidade. A garotinha mandou muito bem.
Segundo filme do Thomas Jensen que vi e gostei muito. Altamente divertido. O filme utiliza do feio, repugnante para justamente o abraçar, como reflete a cena final. Mads Mikkelsen irreconhecível e todos os irmãos cada um mais louco que o outro. Cinematografia, atuações e direção na medida certa.
Adorei a forma em que o filme foi conduzido, câmera sempre atrás dos personagens, como.se estivéssemos ali junto. Aterrorizante sem precisar mostrar muita coisa. Um trabalho fortíssimo e diferente sobre o Holocausto.
Perfeita ambientação, mas o filme não chamou muito minha atenção. A cena do motoqueiro é inacreditável kkkkk. O final achei bem legal também. Um bom filme, mas que não conseguiu mexer muito comigo. O achei repetitivo e em sua metade desinteressante. Ah, e da Anna Falchi preciso falar nada...
Meu Rei
3.9 136 Assista AgoraÓtimo filme sobre relacionamentos. Mesmo sendo homem eu apoiei totalmente a personagem feminina interpretada pela Emmanuelle Bercot, em atuação muito intensa. Até quando aguentar quando um relacionamento torna-se abusivo e até quando você está disposto(a) a sacrificar a sua liberdade ou aguentar a liberdade do outro para terem um relacionamento feliz? O filme retrata tudo isso muito bem em uma narrativa não-linear muito bem conduzida pela Maïwenn. Vincent Cassel muito bem como de costume. Filme sobre relacionamentos realista e adulto.
A Ovelha Negra
3.8 88Filme incomum, tanto por ser da Islândia quanto por se tratar de uma história que se passa em um lugar ermo e sobre fazendeiros criadores de caprinos. Inicialmente pensei: Deve ser muito chato. Mas ao assistir, a lentidão e os personagens aparentemente sem graça fazem com que o filme passe rápido até. Posso destacar as atuações dos dois irmãos e a fotografia belíssima. O final é lindíssimo. Vale a pena, mas veja com muita atenção e disposto a encarar esse filme que é tem o seu próprio ritmo.
Desajustados
3.9 120 Assista AgoraFilme muito gostoso de se assistir, humano, apesar de se passar na gélida Islândia. E é justamente nisso que o filme encanta. Fusí é um sujeito anti-social, tímido, vive com a mãe aos 40 anos e fascinado com a Segunda Guerra Mundial. Após ir a contragosto para uma aula de dança ele conhece uma moça e então tenta conquistá-la. E essa sua trajetória é muito boa de se ver, apesar de penosa. Um sujeito de tão grande coração e é menosprezado pelas pessoas. Fusí é o calor humano naquele país gélido. E o filme funciona por ele e por seu ator Gunnar Jónsson, que encarna o personagem com maestria.A Ilmur Kristjánsdóttir também arrebenta no papel de uma bipolar depressiva. Recomendo.
Deus Branco
3.7 178 Assista AgoraO cinema húngaro sempre impressionando e esse não é diferente. Vi O Filho de Saul e fiquei impressionado com a direção, esse White God também segue no mesmo caminho: Possui uma direção excepcional. O roteiro também é riquíssimo, uma distopia sobre racismo, rebelião das minorias executado de uma forma magistral. O trabalho do diretor com os cães foi maravilhoso, lembrando um pouco Amores Brutos. O filme lembra também a animação Watership Down com cães. E o final então de uma beleza ímpar, representando a frase em que inicia o filme: Tudo o que é terrível precisa do nosso amor. Um trabalho digno de aplausos
O Diabo Mora Aqui
2.7 64 Assista AgoraDecepcionante! Essa é a palavra que define esse trabalho. Estava impressionado com a ambientação, produção para um filme de terror no Brasil, mas infelizmente não souberam executar o roteiro, que tem uma temática muito interessante (Senhor do mel, escravos), mas muito mal executado. Algumas atuações risíveis e a trama ao fim do filme fica muito embolada, atropelada. Uma pena, pois tinha tudo para ser um ótimo terror nacional. Seguindo esses passos e lapidando o roteiro e atuações em breve teremos um grande filme do gênero
A Morte em minhas Mãos
3.5 7Bom filme de Kung Fu, com lutas bem sangrentas e apresenta um contexto interessante da arte marcial e do karatê também.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraCritica em vídeo que fiz para o filme
https://m.youtube.com/watch?v=AEEWzElprIA
A Marca da Pantera
3.2 138Assisti após ter visto o original de 1942 e esse, apesar de suas qualidades na direção, trilha sonora e atuações, é bem inferior. Enquanto que o filme do Tourneur era mais puxado para o romance, o do Paul Schrader é mais puxado para o terror com tons de erotismo. Porém seu roteiro é muito falho, apesar de serem duas histórias diferentes em relação aos filmes. O personagem do McDowell é fraquíssimo e sua retirada faria bem ao filme. Enquanto que a personagem da Simone Simon é bem complexa e sabe de sua realidade, a Kinski é muito mal desenvolvida. Schrader faz homenagens ao original, como a inclusão da cena em que aparece a "irmã" da Kinski, a cena da piscina e até os nomes e relações do personagens principais (Irena, Oliver e Alice). A cena inicial é muito bela e enigmática, com a linda música do Bowie de fundo, tem cenas de violência muito bem feitas e os próprios efeitos de maquiagem do filme são ótimos. Kinski linda e sensual, assim como a Annette O'Toole (Como era linda essa mulher, mais jovem). Vale a conferida, principalmente depois de ver Cat People de 1942, apesar de muitos já terem visto primeiro esse remake
Sangue de Pantera
3.7 102 Assista AgoraÓtimo trabalho do Tourneur, com roteiro muito bem escrito e redondinho. O que conta ainda mais como ponto positivo é que o filme é bem curto (1 hora e 12 minutos) e fecha o arco de uma forma surpreendente. As sombras são muito bem manejadas pelo diretor, que era mestre nesse aspecto (Vide A Noite do Demônio e outros filmes). Bem superior ao remake, apesar de ser outra proposta (Esse clássico está mais para um romance sobrenatural do que terror). Ótima edição da Obras Primas, com extras muito interessantes. Vale a pena adquirir.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraApesar de temas batidos, como Bullying e o Coming-of-Age, A Monster Calls é mais um belo trabalho do J.A. Bayona, o consagrando como um dos melhores diretores contemporâneos em atividade. Lewis MacDougall em ótima atuação e gostei muito como o diretor utilizou a animação a favor do filme, com aquelas cenas em aquarela belíssimas. O principal destaque em relação à atuação, além do Lewis vai para a Sigourney Weaver, que faz uma avó à primeira vista rigorosa, mas que no decorrer do filme torna-se mais compreensiva e amorosa. Felicity Jones em atuação OK apenas, apesar de seu arco dramático. E o Liam Neeson dando voz à criatura esteve excelente. Tocante e belo, vale a pena.
Os Filhos do Medo
3.7 152Sensacional. Uma notável evolução em relação a Calafrios. Trama é previsível, já dá para perceber o que vai acontecer a partir da primeira morte, mas o final é inacreditável. Já sabia desses monstrinhos e tal, mas o final é foda, muito tenso e desagradável, no bom sentido. Até em relação às atuações o Cronenberg esteve mais atuante para gerenciar os atores, isso fazendo relação com Calafrios, apesar do protagonista ser inexpressivo, mas não incomoda. Ótimo
A Morte num Beijo
3.8 60 Assista AgoraExcelente noir, muito bem realizado. O roteiro é confuso e o filme fica meio embolado, depois de tantos personagens e situações, mas o final é inacreditável. Muito bom e misterioso. Legal que o Lynch homenageou em Estrada Perdida e os já citados personagens de Pulp Fiction. O alívio cômico do Vruum Vruum realmente é chato pra dedéu, até destoa um pouco da trama mais séria. Ótimo começo para o box Noir da Versátil.
O Silêncio do Céu
3.5 226 Assista AgoraUm bom filme brasileiro falado em espanhol (hehehe). É bem realizado e contém metáforas bem interessantes (Principalmente aquela do livro com o porco-espinho). Uma relação nada saudável, de enfeite apenas, em que existe um marido repleto de fobias e uma mulher dissimulada e que não se abre com seu parceiro. E isso, apesar de dar uma complexidade ao filme, foi o que menos gostei a forma como os desenvolveram. O filho do Darín difere totalmente do pai, totalmente inexpressivo, apesar de aparecer pouco rsrs. Um bom filme, mas nada de espetacular.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KBem interessante, não sei por que demorei muito pra ver. Tenso e intrigante, Rua Cloverfield não tem muita relação com o Cloverfield original, mas é interessante vê-lo ou até mesmo saber do que se trata. Ótimas atuações, principalmente da musa Mary-Elizabeth Winstead e do ótimo John Goodman, aqui em uma atuação bem diferente da habitual. Recomendado.
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraPoderoso documentário e didático sobre a relação do grande número de carcerários e o racismo nos Estados Unidos. O documentário faz relação desde o filme O Nascimento de Uma Nação até ações violentas dos policiais contra negros. Bem interessante, vale a pena ver e refletir.
Julieta
3.8 530 Assista AgoraUm bom filme do Almodóvar. Sua narrativa prende a atenção e me fez lembrar de certa forma o Tudo sobre minha Mãe (Apesar de nesse novo filme a narradora conta uma história que a filha já sabia, diferente daquele). Porém, ao fim do filme achei que foi drama demais para um assunto de menos (Sim, me incomodo com personagens que tomam atitudes drásticas do nada, já que se trata de mãe e filha e ambas, apesar da falta de comunicação, tinham uma boa convivência). Esse fator do final prejudicou o filme um pouco, mas não deixa de ser um bom trabalho.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraNão achei ruim esse filme como a nota aqui o retrata. O filme é bem realizado, possui uma fotografia primorosa e retrata muito bem a vida desses "vida loka" dos Estados Unidos (E por que não do Brasil, já que lembra muito baile de favela, o nosso spring break, com bandidos ostentando armas e luxo?), esses rappers que ficam ostentando e etc. As atuações estavam boas (Com destaque para James Franco, impagável e até a Selena Gomez estava bem) e notei uma crítica que o diretor fez às celebridades pudicas anteriormente que depois despirocam de vez (A inclusão no elenco de Selena Gomez, Vanessa Hudgens e até uma menção à Britney Spears durante o filme não foi por acaso). Um filme interessante e estiloso para quem estiver disposto a ver esse outro lado e não pense que tudo ali foi colocado só de zoeira.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNão sou fã de musicais, não vi muitos dos musicais clássicos homenagedos nesse filme, mas gostei de La La Land. Nota-se uma evolução do Damien Chazelle na direção, tudo bem mais complexo que Whiplash, que já achei sensacional. Química forte entre Ryan Gosling e Emma Stone. O que achei foi que os números musicais não foram muito bem elaborados e tornam-se até mais simples se comparados a outros musicais, sem contar que existem poucos durante o filme. E as músicas também não achei tão marcantes, com exceção da City of Stars. Um ótimo filme, feel good e que não tem um finalzinho convencional. Aliás, a cena final é muito bem realizada.
Duna de Jodorowsky
4.5 143Documentário maravilhoso. Já era fã do Jodorowsky dá vontade de ter tudo ali que aparece no inicio do filme, aquela coleção. Queria ler os quadrinhos do Jodo. Figura adorável, mostra um humanismo acima do comum, Jodorowsky é ídolo. Os envolvidos no projeto eram surreais, imagina uma trilha sonora do Pink Floyd e Magma, com Orson Welles, David Carradine, Salvador Dalí, Mick Jagger e design do Moebius e H.R. Giger? Surreal! E saber que as ideias do Jodo influenciaram tantos filmes posteriores chega a revoltar como Hollywood pode acabar com um sonho. Obrigatório
As Faces de Toni Erdmann
3.8 256 Assista AgoraUm filme difícil. Tanto pela duração quanto pela demora para digeri-lo. Pai e filha em atuações excepcionais. O misto de raiva com identificação em relação a Ines é muito tênue, enquanto que quanto ao Toni é identificação imediata. Tem pelo menos duas cenas excepcionais: A festinha com seu resultado que explica o pôster e a cena em que a Ines canta, verdadeiro catarse. Um belo trabalho que necessita de um pouco de digestão antes de emitir opinião
Melanie: A Última Esperança
3.1 246 Assista AgoraGostei da ambientação, lembra muito The Last of Us e Extermínio, além de Dia dos Mortos do Romero. Apesar de todas as boas influências e atuações não traz muita novidade. A garotinha mandou muito bem.
Homens e Galinhas
3.6 25Segundo filme do Thomas Jensen que vi e gostei muito. Altamente divertido. O filme utiliza do feio, repugnante para justamente o abraçar, como reflete a cena final. Mads Mikkelsen irreconhecível e todos os irmãos cada um mais louco que o outro. Cinematografia, atuações e direção na medida certa.
O Filho de Saul
3.7 255 Assista AgoraAdorei a forma em que o filme foi conduzido, câmera sempre atrás dos personagens, como.se estivéssemos ali junto. Aterrorizante sem precisar mostrar muita coisa. Um trabalho fortíssimo e diferente sobre o Holocausto.
Pelo Amor e Pela Morte
3.9 131Perfeita ambientação, mas o filme não chamou muito minha atenção. A cena do motoqueiro é inacreditável kkkkk. O final achei bem legal também. Um bom filme, mas que não conseguiu mexer muito comigo. O achei repetitivo e em sua metade desinteressante. Ah, e da Anna Falchi preciso falar nada...