Não se destaca como uma obra-prima, mas oferece uma experiência agradável para quem busca entretenimento leve. É uma receita de bolo composta por uma trama previsível, elenco carismático e cenários encantadores.
É uma dualidade poética de beleza e controvérsia. Os pontos fortes residem na majestosidade visual, na coreografia elegante dos atletas e na exuberância que emoldura o espírito olímpico. Riefenstahl captura a essência dos movimentos, que em muitos planos parecem danças atléticas que transcendem as fronteiras físicas.
Contudo, a beleza estonteante do filme é manchada por sua associação histórica com a propaganda nazista. A manipulação ideológica é evidente, transformando uma celebração esportiva em uma ferramenta de glorificação política. Ou seja, uma estética sedutora imersa em um contexto histórico sombrio.
Uma lição de como a beleza pode ser cooptada para servir agendas obscuras, ecoando uma advertência sobre a dualidade intrínseca da arte quando enredada na teia do poder.
Um marco do cinema expressionista alemão e uma interpretação única da história de Drácula. Seus pontos fortes residem na atmosfera sombria e assustadora, criada pela inovadora cinematografia da época. Max Schreck, no papel de Conde Orlok, entrega uma atuação icônica que ainda ecoa como uma das interpretações mais memoráveis do vampiro nos cinemas. Enfim, uma conquista monumental que estabeleceu padrões para o horror cinematográfico, mesmo com suas divergências em relação à fonte inspiradora. Hitchcock e Tim Burton que o diga!!
Uma obra-prima cinematográfica obrigatória. Seus pontos fortes residem na visão inovadora do diretor sobre o futuro e na estética expressionista alemã que influenciou muitos filmes que vieram depois. Os cenários grandiosos da cidade e a representação simbólica das classes sociais destacam-se como elementos poderosos, transmitindo uma crítica social atemporal. No entanto, a densidade narrativa, embora rica em metáforas, às vezes obscurece a mensagem central para alguns espectadores, tornando a compreensão do filme uma experiência exigente. Além disso, a extensão do filme testa um pouco a paciência. Apesar disso, permanece uma peça fundamental do cinema, continuando a inspirar e provocar reflexões sobre a sociedade e o avanço tecnológico.
Só voltei aqui pra atualizar que remake polonês de 50 Tons de Cinza de péssimo gosto foi indicado em várias categorias da Framboesa de Ouro. MERECIDO, ACHEI POUCO.
Eu gosto muito das partes observacionais... o Marcelo Gomes conseguiu articular bem com os comentários reflexivos. Excelente documentário! "E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar... Tô me guardando pra quando o carnaval chegar. E quem me vê apanhando da vida, duvida que eu vá revidar... Tô me guardando pra quando o carnaval chegar!"
Em muitos filmes busca-se construir o realismo acrescentado artifícios (de som, fotografia, montagem, etc), mas a Filmes de Plástico os retira, encurtando a distância entre realidade e a ficção. E é exatamente essa quase "angustia" - gerada pela falta de possibilidade de classificar -, que tanto prende e fascina! p.s.: as músicas são de um realismo fantástico que causa uma estranheza tão gostosa, enfim... adoro a FP!
Que coisa mais genial! E experienciar os graves da Grace na adaptação fílmica com fones nos ouvidos é uma verdadeira experiência de epifania... por alguns instantes 'a voz' alternou entre os nossos corpos... senti a invasão daqui.
Trilha sonora belíssima! Chorei em posição fetal o filme quase todo!! As atuações são INCRÍVEIS: o Aras Bulut İynemli em nenhum momento deixa a peteca cair, e o que falar da pequena sobre a Nisa Sofiya Aksongur...? Também o olhar da Fatma é muito marcante! Essa é uma história que, em geral, não é inovadora e revela um drama bastante previsível, mas me tocou profundamente! ♡
Que filme, estou profundamente impactada! Thérèse Mbissine Diop... grande atriz senegalesa que não precisa vocalizar para tudo conseguir dizer nesta obra-prima do Ousmane Sembène!
Diálogos reveladores, que vão introduzindo o universo de vivências e motivações dos protagonistas de maneira realmente muito boa! O problema, ao meu ver, é que o John David Washington e a Zendaya realmente não tiveram muita química... e, da maneira como o relacionamento foi sendo apresentado, realmente não consegui entender como ainda se suportariam enquanto um casal! (apesar de ser a crise e o ranço que eles já estão cultivando, a maior premissa para o filme existir, né, enfim, não sei se foi proposital esse afastamento...). No mais, amei a atmosfera do P&B e amo as músicas...
Um bom filme. A cinematografia é muito bem executada e o roteiro amarra bem o grande flashback através de uma excelente premissa (afinal de contas, como ele enriquece?) que, no entanto, se perde quando opta por revisitar demasiadamente o que já foi dito, prolongando muito a expectativa da reviravolta e promovendo uma resolução que, apesar de simbólica, não desenvolve bem o arco do protagonista e termina bruscamente, deixando buracos. Tal "enrolação" felizmente consegue ser salva por uma montagem dinâmica, que prende o espectador. Mas, de maneira geral, não oferece inovações narrativas e acaba sendo bem previsível, pouco inventivo. Não posso deixar de pontuar a excelente performance de Adarsh Gourav, que entrega um mar de sentimentos, com uma sutileza digna de indicação ao Oscar!
Um filme autoral de grande risco estético, mas que vai nos cativando, até o fechamento do seu ciclo. Existe um hibridismo entre a ficção e o documentário, com um toque neorrealista, que deixa tudo muito orgânico e tem como a "cereja do bolo" a maravilhosa atuação da Djin, que também escreve, dirige e produz. Uau! Me identifiquei na relação com o mar... renovador, provedor de energia, criatividade e conexão. Este filme me afeta quando mostra a força da natureza transbordando ocultamente através de sentimentos que não conseguimos explicar. Lindo! p.s.: as imagens de Tóquio, me lembraram o Tokyo Ga, do Wenders.
Me lembrou as travessias jodorowskianas em busca de uma Terra Prometida/do Divino... mas pela paisagem de um Nordeste encantado pelo olhar de uma menina curiosa e sonhadora (um arquétipo Alice). Bela poesia visual e lindo roteiro!
Debate instigante! Hibridismo doc/ficção que abre janelas de reflexão travando uma disputa entre a teoria e a prática na resolução de conflitos sociais/raciais/culturais na sociedade brasileira. SEJA MARGINAL, SEJA HEROI!!!!!
Não sei... Realmente tem um excelente gore e a montagem proporciona um ritmo interessante à narrativa, mas o roteiro não prende e não amarra bem a mitologia que envolve o objeto principal: o crânio amaldiçoando, em questão. Além disso, tem um texto previsível e a direção de atores peca com ações e gestos que parecem calculadamente coreografados, a ponto de deixar escapar a espontaneidade que a cena poderia entregar. Mas como foi citado, uma excelente provocação para o potencial que o gênero tem a oferecer ao cinema nacional.
O Amor Não Tira Férias
3.7 1,5K Assista AgoraNão se destaca como uma obra-prima, mas oferece uma experiência agradável para quem busca entretenimento leve. É uma receita de bolo composta por uma trama previsível, elenco carismático e cenários encantadores.
Olympia - Parte 1: Ídolos do Estádio
4.1 19 Assista AgoraÉ uma dualidade poética de beleza e controvérsia. Os pontos fortes residem na majestosidade visual, na coreografia elegante dos atletas e na exuberância que emoldura o espírito olímpico. Riefenstahl captura a essência dos movimentos, que em muitos planos parecem danças atléticas que transcendem as fronteiras físicas.
Contudo, a beleza estonteante do filme é manchada por sua associação histórica com a propaganda nazista. A manipulação ideológica é evidente, transformando uma celebração esportiva em uma ferramenta de glorificação política. Ou seja, uma estética sedutora imersa em um contexto histórico sombrio.
Uma lição de como a beleza pode ser cooptada para servir agendas obscuras, ecoando uma advertência sobre a dualidade intrínseca da arte quando enredada na teia do poder.
Nosferatu
4.1 627 Assista AgoraUm marco do cinema expressionista alemão e uma interpretação única da história de Drácula. Seus pontos fortes residem na atmosfera sombria e assustadora, criada pela inovadora cinematografia da época. Max Schreck, no papel de Conde Orlok, entrega uma atuação icônica que ainda ecoa como uma das interpretações mais memoráveis do vampiro nos cinemas. Enfim, uma conquista monumental que estabeleceu padrões para o horror cinematográfico, mesmo com suas divergências em relação à fonte inspiradora. Hitchcock e Tim Burton que o diga!!
Metrópolis
4.4 630 Assista AgoraUma obra-prima cinematográfica obrigatória. Seus pontos fortes residem na visão inovadora do diretor sobre o futuro e na estética expressionista alemã que influenciou muitos filmes que vieram depois. Os cenários grandiosos da cidade e a representação simbólica das classes sociais destacam-se como elementos poderosos, transmitindo uma crítica social atemporal. No entanto, a densidade narrativa, embora rica em metáforas, às vezes obscurece a mensagem central para alguns espectadores, tornando a compreensão do filme uma experiência exigente. Além disso, a extensão do filme testa um pouco a paciência. Apesar disso, permanece uma peça fundamental do cinema, continuando a inspirar e provocar reflexões sobre a sociedade e o avanço tecnológico.
Ela e Eu
3.6 17Todas as estrelas vão p'ra Andréa Beltrão...
A Primeira Arte
4.4 11O que eu tenho a dizer sobre as produções do BP: 🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮
365 Dias
1.5 881 Assista AgoraSó voltei aqui pra atualizar que remake polonês de 50 Tons de Cinza de péssimo gosto foi indicado em várias categorias da Framboesa de Ouro. MERECIDO, ACHEI POUCO.
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
4.3 209Eu gosto muito das partes observacionais... o Marcelo Gomes conseguiu articular bem com os comentários reflexivos. Excelente documentário!
"E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.
E quem me vê apanhando da vida, duvida que eu vá revidar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar!"
Ela Volta na Quinta
3.5 17Em muitos filmes busca-se construir o realismo acrescentado artifícios (de som, fotografia, montagem, etc), mas a Filmes de Plástico os retira, encurtando a distância entre realidade e a ficção. E é exatamente essa quase "angustia" - gerada pela falta de possibilidade de classificar -, que tanto prende e fascina!
p.s.: as músicas são de um realismo fantástico que causa uma estranheza tão gostosa, enfim... adoro a FP!
Che Guevara:A Formação De Um Ícone
4.0 2Que doc foda!!
O Leão de Sete Cabeças
3.8 22 Assista AgoraSimplesmente genial e inesgotável!
#SemSaída
1.4 11Não vi, mas pelos comentários... obrigada por me pouparem tempo e dinheiro! KKKKKKKK
Vaga Carne
4.3 26Que coisa mais genial! E experienciar os graves da Grace na adaptação fílmica com fones nos ouvidos é uma verdadeira experiência de epifania... por alguns instantes 'a voz' alternou entre os nossos corpos... senti a invasão daqui.
A República Di Mininus
4.2 1Uma exímia obra de arte!
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraÉ cortante saber que não haverá mais o Boseman nos próximos...
"Meu filho, chegou a hora de vires para casa e de te juntares a mim..."
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraTrilha sonora belíssima! Chorei em posição fetal o filme quase todo!!
As atuações são INCRÍVEIS: o Aras Bulut İynemli em nenhum momento deixa a peteca cair, e o que falar da pequena sobre a Nisa Sofiya Aksongur...? Também o olhar da Fatma é muito marcante! Essa é uma história que, em geral, não é inovadora e revela um drama bastante previsível, mas me tocou profundamente! ♡
Janela da Alma
4.3 192 Assista AgoraEsse filme é genial!!! Revejo praticamente todo ano...
A Negra de...
4.4 71Que filme, estou profundamente impactada! Thérèse Mbissine Diop... grande atriz senegalesa que não precisa vocalizar para tudo conseguir dizer nesta obra-prima do Ousmane Sembène!
Malcolm & Marie
3.5 313 Assista AgoraDiálogos reveladores, que vão introduzindo o universo de vivências e motivações dos protagonistas de maneira realmente muito boa! O problema, ao meu ver, é que o John David Washington e a Zendaya realmente não tiveram muita química... e, da maneira como o relacionamento foi sendo apresentado, realmente não consegui entender como ainda se suportariam enquanto um casal! (apesar de ser a crise e o ranço que eles já estão cultivando, a maior premissa para o filme existir, né, enfim, não sei se foi proposital esse afastamento...). No mais, amei a atmosfera do P&B e amo as músicas...
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraUm bom filme. A cinematografia é muito bem executada e o roteiro amarra bem o grande flashback através de uma excelente premissa (afinal de contas, como ele enriquece?) que, no entanto, se perde quando opta por revisitar demasiadamente o que já foi dito, prolongando muito a expectativa da reviravolta e promovendo uma resolução que, apesar de simbólica, não desenvolve bem o arco do protagonista e termina bruscamente, deixando buracos. Tal "enrolação" felizmente consegue ser salva por uma montagem dinâmica, que prende o espectador. Mas, de maneira geral, não oferece inovações narrativas e acaba sendo bem previsível, pouco inventivo.
Não posso deixar de pontuar a excelente performance de Adarsh Gourav, que entrega um mar de sentimentos, com uma sutileza digna de indicação ao Oscar!
Mulher Oceano
3.2 8Um filme autoral de grande risco estético, mas que vai nos cativando, até o fechamento do seu ciclo. Existe um hibridismo entre a ficção e o documentário, com um toque neorrealista, que deixa tudo muito orgânico e tem como a "cereja do bolo" a maravilhosa atuação da Djin, que também escreve, dirige e produz. Uau! Me identifiquei na relação com o mar... renovador, provedor de energia, criatividade e conexão. Este filme me afeta quando mostra a força da natureza transbordando ocultamente através de sentimentos que não conseguimos explicar. Lindo!
p.s.: as imagens de Tóquio, me lembraram o Tokyo Ga, do Wenders.
Rosa Tirana
3.1 4Me lembrou as travessias jodorowskianas em busca de uma Terra Prometida/do Divino... mas pela paisagem de um Nordeste encantado pelo olhar de uma menina curiosa e sonhadora (um arquétipo Alice). Bela poesia visual e lindo roteiro!
#eagoraoque
3.6 6Debate instigante! Hibridismo doc/ficção que abre janelas de reflexão travando uma disputa entre a teoria e a prática na resolução de conflitos sociais/raciais/culturais na sociedade brasileira.
SEJA MARGINAL, SEJA HEROI!!!!!
Skull: A Máscara de Anhangá
2.8 73 Assista AgoraNão sei...
Realmente tem um excelente gore e a montagem proporciona um ritmo interessante à narrativa, mas o roteiro não prende e não amarra bem a mitologia que envolve o objeto principal: o crânio amaldiçoando, em questão. Além disso, tem um texto previsível e a direção de atores peca com ações e gestos que parecem calculadamente coreografados, a ponto de deixar escapar a espontaneidade que a cena poderia entregar. Mas como foi citado, uma excelente provocação para o potencial que o gênero tem a oferecer ao cinema nacional.