De Pernas Ar 2 chega aos cinemas buscando o mesmo sucesso que conseguiu na sua primeira produção e que deve consegui, mas o seu sucesso mercadológico não é o mesmo na parte técnica da obra, pois está cheios equívocos no roteiro e escolhas amadoras da fotografia e na produção. Os figurantes desavisados e a má utilização da tela azul beira ao amadorismo. Salvando apenas nas atuações são razoáveis com destaques para Bruno Garcia que tenta colocar algum peso dramático no seu personagem pouco ajudado pelo roteiro e Ingrid Guimarães que consegue muito bem segurar a personagem principalmente em suas situações cômicas. No mais o filme é apenas um bom entretenimento, apenas isso.
Filme com tema polêmico, universal e de bom debate que tinha tudo para dá certo,mas com um diretor fraco que utiliza incorretamente a linguagem do cinema neste filme torna o filme um entretenimento desnecessário. Atuações fracas (tirando Geraldine Chaplin que fez Avó Elvira) principalmente da atriz principal. Roteiro confuso (tantas narrativas que fikei maluco), com falta de ritmo e que personagem pouco evolui (vem cá o filme começa sem pudor e depois a censura quando a personagem evolui, decida-se diretor). Planos e enquadramentos bizonhos. O filme é muito fraco, só valendo a discussão do relações sexuais adolescente e da relações familiares, pois o resto ele é bem dispensável
O Prazer como prisão Pensando no vídeo em questão, isso pode ser tudo, menos um documentário, aliás isso nunca foi cinema pois é apenas um monte de relações sexuais fora dos padrões (chamado de parafilia), que foi muito bem pesquisada em sites do Gênero, mas este não tem uma profundamento no tema como por exemplo entrevistar praticantes deste tipo de sexo, buscar dados, levantar reflexão sobre o mesmo. O que se ver é um monte videos, que sua montagem parece que foi feita de forma aleatória (se fosse colocada a cenas escatológica e de mutilação própria no fim, talvez o vídeo ficaria mais chocante). Parece que foi editada no Movie Maker, visto pela qualidade do mesmo, entretanto a ideia de mostrar vários tipos de relações sexuais fora dos padrões da sociedade (o chamado TABU) é muito interessante, portanto caso o diretor keira se aprofundar no tema e fazer disto um verdadeiro documentário, isto será de grande avalia pois este foi um vídeo experimental de grande ideia e pouca qualidade. (aah na pesquisa, o diretor deveria colocar videos de brasileiras, parecia mais verídico).
A metáfora como construção de arte – Crítica do filme Magnólia
Paul Thomas Anderson é um diretor que surpreendeu na década de 90, com dois bons filmes, Boogie Nights - Prazer Sem Limites (1997) obra que injustamente a academia não indicou a nenhum prêmio do Oscar e Magnólia o seu melhor filme que ganhou premiações no Festival de Berlim (Urso de Ouro), Globo de Ouro (melhor ator coadjuvante par Tom Cruise), mas no mais glamoroso e famoso prêmio de cinema do mundo Oscar foi apenas indicado a três premiações. O filme conta história de nove diferentes pessoas, aparentemente desconhecidas entre si, acabam cruzando-se em um dia qualquer no vale de San Fernando, na Califórnia.
Magnólia poderia ser mais um daqueles filmes clichês de múltiplas histórias que se entrelaçam por algum motivo fútil e que no final todos terminam em total harmonia, mas Paul Thomas inova com esta obra cinematográfica trazendo a metáfora, a semiótica e a boa utilização dos planos e movimentos de câmera para ser contemplado mesmo depois de 13 anos de sua estreia.
As atuações da obra são uns dos pontos fortes, vendo assim podemos citar como destaques Julianne Moore como Linda que faz uma esposa que sente culpada por suas diversas traições (a cena em que ela fica histérica na farmácia é uma primazia), o William H. Macy, que vive Donnie Smith uma pessoa que faz de tudo para impressionar um rapaz por quem é apaixonado, mas o personagem que mais chamou atenção do público merecidamente foi o ator Tom Cruise que interpretou Frank T.J. Mackey, um guru machista que ajuda homens a conquistarem as mulheres queridas. Personagem feito especialmente para Tom Cruise, que se casam tão bem que este trabalho lhe rendeu um prêmio no Globo de Ouro e uma indicação no Oscar, todos como melhor ator coadjuvante.
Magnólia nos surpreende com uma projeção de três horas de uma obra de arte, sendo que esta duração não cansa, pois o ritmo do filme consegue manter a atenção do expectador, com roteiro muito inteligente por parte de Paul Thomas Anderson, cheio de significados, semiótica e metáforas. O filme é cheio revelações mesmo sendo produzido em 1999 que ainda toca em assuntos polêmicos como incesto, drogas, violência e homossexualidade. Como também a fotografia e a direção de arte, mantém o clima de tensão entre as relações dos personagens.
O filme cheio de simbologias e referências a passagem na bíblia Exôdo 8:02, com seu final para muitos, surreal e incoerente já para outros a soma triunfante de um belo filme, merece muito ser visto com contemplação e atenção. Como mesmo disse Paul Thomas Anderson, que ele nunca mais faria uma obra cinematográfica como a de Magnólia (vide seus outros filmes como Embriagado de Amor e Sangue Negro, que são bons, mas não chegando à grandeza deste). Um dos melhores filmes norte-americanos da década de 90, ainda ganha muitos méritos pelo seu feito que já está na história como um grande filme.
Apesar da liberalidade que hoje o povo ocidental goza, tratar de alguns tabus no cinema ainda muitos fortes nessa sociedade é no mínimo ser corajoso, mas fazê-lo de forma sutil e delicada, é da competência de Bernardo Bertolucci que tem no seu portfólio filmes como La Luna e o mais famoso deles, Último Tango em Paris. Sendo que nesta produção o conteúdo é um daqueles assuntos polêmicos e pouco tratados no cinema como o incesto.
O filme foi ambientado em Paris durante a revolução estudantil em 1968 e neste pano de fundo estão inseridos os três personagens da obra, Mathew um jovem norte-americano que faz intercâmbio em Paris e que conhece os irmãos gêmeos Isabelle e Theo, todos amantes do cinema que se conhecem em uma sessão de cineclube e logo acabam se tornando amigos, compartilhando experiências e relacionamentos coisa que o jovem Mathew nunca experimentara.
O personagem de Michael Pitt consegue ser regular com seu papel, ele é um jovem que nos irmãos encontra finalmente uma amizade em Paris. Com o seu jeito tímido e observador torna o personagem razoavelmente interessante, mas apesar de ser o protagonista não alcança a maestria dos irmãos. Theo interpretado por Louis Garrel está muito bem no papel de um jovem bonito, inteligente e revolucionário sendo a jovem Isabelle interpretada por Eva Green à primazia da obra, tanto no aspecto físico como na sua atuação, principalmente nas cenas em que mostra seu belo corpo nu.
Apesar do conteúdo incestuoso, das cenas de nudez e insinuações de sexo, o filme não chega a chocar tanto, pela forma sútil e romântica que Bernardo Bertolucci trata na obra. Com sequências de pura beleza estática, o triângulo amoroso apesar de alguns questionamentos de Mathew sobre as atitudes dos irmãos (como na cena em que pergunta se Isabelle já teve um encontro a dois), o triângulo amoroso chega a ser tão harmonioso que este falta um pouco de conflito, por se tratar de um tabu na sociedade.
A direção de arte, a trilha sonora e a fotografia conseguem tratar com eficiência o ambiente em que se situa o filme, o roteiro na mesma medida regular, dando um bom ritmo ao filme, fazendo referências de filmes do passado (mostrando cenas e fazendo mimicas) como também os personagens, vão evoluindo com a duração no filme, apenas com o seu final contrastante com o restante do filme.
Claro, se quisermos analisar outras obras cinematográficas de Bernardo Bertolucci perceberemos que está não foi a melhor, mas não deixando de ser um belo filme, que nos faz refletir se todo tipo de amor vale a pena? Um bom filme para ser visto, deste grande diretor de boas obras polêmicas.
Um lugar ao sol é um filme que crítica a rede imobiliária e a elite brasileira simbolizado pelos moradores de cobertura.
Um Lugar ao Sol é um documentário que reúne depoimentos de moradores de luxuosas coberturas de Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. O diretor conseguiu acesso aos moradores através de um curioso livro que mapeia a elite e pessoas influentes da sociedade brasileira. No livro, foram catalogados 125 donos de coberturas. Desses, apenas 8 cederam entrevista.
O documentário é diferente por retratar a elite brasileira, pouco visto no cinema nacional que prefere abordar a classe menos favorecida da sociedade, outro ponto que tenho que destacar é que logo no inicio filme você vê o guindaste subindo, um ponto bem usado pelo diretor. Com uso de uma câmera o diretor foi na casa dos moradores de cobertura fazer as entrevista de forma digamos amigável. Cada afirmação que o telespectador ouvia alguns riam dizendo que era surreal e outros se indignavam, como na parte em um dos moradores diz “nos aviões, há a primeira classe, a segunda e a senzala”, eu me sentia que estava em outro Brasil, mas o que tenho que destacar era que por que eles tinham tais afirmações? Por que apareceram poucas perguntas feitas pelo diretor? Sendo que é um filme que crítica essa tal elite brasileira, por que só os moradores de coberturas e não os donos de mansões, ou empresários donos de grandes empresas? Será mesmo que eles são a elite propriamente dita? No filme temos 9 entrevistados que a gente não sabe sua profissão ou como conseguiram chegar a sua condição de morador de cobertura, estão no documentário mais por vaidade e ainda alguns se identificaram com o documentário como o próprio diretor Gabriel Mascaro afirmou ligarão para ele dizendo que o filme é muito bom e que ele terá um grande futuro.
Outro ponto importante é a critica que o filme faz a rede imobiliária onde o diretor filma a noite em Recife vista pelo alto onde se observa a invasão dos apartamentos principalmente na parte litorânea. Talvez o Gabriel Mascaro tenha se inspirado em Michael Moore onde ele vai a procura do que lhe interessa mais com diferenças; Michael Moore é sarcástico apresenta as perguntas e mostra a defesa de quem ou que ele crítica (mesmo que seja cínico).
É um filme pra ser visto e refletido sobre a invasão imobiliária e a classe mais favorecida financeiramente no Brasil onde há desigualdade social está pra cada um vê é só abrir os olhos e enxergar, mas sabendo que o filme é uma visão muito bem nítida e persuasiva do diretor.
Sex Drive: Rumo ao sexo é mais um daqueles filmes norte-americano onde o nerd virgem conhece uma mulher maravilhosa e vai atrás pra perder a virgindade, sempre com um amigo safado e uma amiga que ele conta todos os segredos e que o protagonista está apaixonado pela amiga sendo o fime cópias da franquia American Pie e do filme Eurotrip - Passaporte para a Confusão. O roteiro é cheio de clichê, como nas cenas que Ian (Josh Zuckerman) quase não conseguir chegar ao encontro por passar vários acontecimentos hilários ou de não querer perder a virgindade com uma deusa e preferir se entregar a seu grande amor, mas o guião filme tem suas originidades como o amigo safado Lance (Clack Duke) que não é um garanhão alias é um gordo que não está nos padrões de beleza atuais e por retratar a comunidade Amish e sua fase de adolescência o Rumprisga mesmo de forma bem debochada. O final do filme tem até certa surpresa, mas acaba sempre previsibilidade sendo um suco de clichê. Em algumas cenas o filme faz você dar boas risadas mas a maioria são piadas bem bobas O que se destaca neste filme são as atuações de Seth Green que vive o personagen Ezequiel um sascártico amish (ele se torna a figura mais engraçado do filme) e o ator desconhecido Josh Zuckerman que interpretou o personagem principal Ian que não sabe se escoçhe o amor ou o prazer. Este poderia ser muito melhor mais cai em muitos clichês de filme de comédia adolescente mesmo assim é um filme pra ver sem ter grandes expectativas.
O homem que virou suco é um filme que conta a historia de Deraldo um poeta nordestino que é confundido com um operário de uma multinacional que mata o patrão.
O filme é um dos clássicos do cinema, com vários prêmios em importantes festivais como o de Gramado e de Moscou.
É um filme que mescla uma narrativa clássica (expressionismo alemão) com o do cinema popular (a linguagem dos personagens) que consegue fazer com que o público consiga dar boas risadas e se indignar com a exploração feita pela elite burguesa paulista.
O filme retrata o homem nordestino que vem da sua terra natal tentar melhorar sua vida e quando chega a São Paulo é explorado por seus patrões. José Dumont como Deraldo/Severino consegue incorporar muito o nordestino que não aceita toda opressão que lhe é apresentado sendo que a historia de Deraldo se confunde com a sua sendo também um emigrante nordestino.
O filme que apesar de ser da década de 80 retrata muito bem a vida do nordestino em São Paulo.
Monique é um filme que retrata os eventos que se sucederam depois do ataque guerrilheiro da equipe chamada Setembro Negro contra os atletas israelense nas olimpíadas de Munique.
O filme de Steven Spielberg no começo preferiu mostrar o massacre em Munique com as imagens reais da televisão com flashes de cenas de como foi o atentado, depois desta pequena parte, a primeira ministra israelense contrata Avner (Eric Bana) pra matar todos os guerrilheiros que tiveram participação no episódio de Monique. O filme mostra também o conflito israelense e palestino sendo que o diretor optou em não defender nenhum dos lados sendo um dos motivos de críticas pelos muçulmanos e judeus.
O diretor focou muito no protagonista Avner (Eric Bana) e suas conseqüências emocionais e psicológicas, quando ele se pergunta se é importante abdicar da sua vida e família pra lutar em uma guerra sem fim ou quando ele se sente ameaçado por todos até pelo seu país sendo que deu pro filme um aspecto mais humanista. O roteiro estava muito bom conseguindo oscilar entre mostrar os dois lados de um conflito histórico e expor as conseqüências deste conflito em um agente que é contratado pra matar guerrilheiros de uma nação inimiga, o único problema é que o filme é muito longo se tornando as vezes arrastado o longa de Steven Spielberg.
Eric Bana que viveu Avner conseguiu muito bem incoporar o personagem e passar a mensagem que de um homem que vive em constante conflito exterior e interior, não ficando atrás o ator Daniel Craig que interpretou Steve que conseguiu passar para o público um nacionalista autêntico, como os outros atores que estão na trama
É um filme que mostra os dois lados de uma guerra histórica e consegue passar como o ser humano pode ser cruel e obscuro, ele é um filme reflexivo e deve ser assistido por todos que querem aprender sobre a guerra santa ou sobre o ser humano
Memórias de uma gueixa é um filme que mostra a vida de uma gueixa sobre a biografia de Chiyo (Ziyi Zhang) que é uma jovem órfã que é vendida a uma espécie de mãe de Gueixas, de início difícil, sua vida vai mudar quando conhece aquele que será pra sempre o seu grande amor, o "presidente" (Ken Watanabe). Enfrentando todas as adversidades, representadas principalmente na pessoa de Hatsumomo (Gong Li,), Chiyo será preparada e tornar-se a grande gueixa de sua região, tornando-se meio que um mito, sem, todavia, nunca deixar de amar o presidente.
As virtudes neste filme é a parte técnica primordial, como o do figurino simplesmente lindo com as roupas da gueixa e dos japoneses, a fotografia excelente, conseguindo mostrar os lugares e costumes do Japão e a direção de arte divina (o que mais gostei do filme) com o cenário e os detalhes bem preparados, você sente que está no Japão. Sendo que ganhou o Oscar nas respectivas funções escritas antes e indicada pra mais três categorias no Oscar melhor trilha sonora, melhor som e melhor edição de som.
A atriz mirim Sazuka ohgo que interpretou Chiyo criança faz um bom papel, atores homens não são impressionantes mas não compromete com o filme agora quem rouba a cena é atriz Ziyi Zhang a que viveu Chiyo adulta, conseguindo passar pro público de como é ser uma gueixa e ainda guardar seu amor com o presidente.
Um dos defeitos do filme que apesar do roteiro bem coerente, O filme me apareceu bem americanizado pra o retratar uma cultura japonesa como uma narração ao fundo explicando demais o filme, outro defeito é as atrizes que são chinesas sendo alvo de muita crítica (Mesmo agente não percebendo que as atrizes não são japonezas), e na minha opinião, o maior defeito é os personagens falarem inglês fluentemente mesmo entre os japoneses.
Pra quem está estudando cinema e quer aprender a visualizar a parte técnica principalmente a direção de arte o filme tem que ser visto, mas o filme memórias de uma gueixa é um filme feito pra agradar os ocidentais mesmo sendo retratando a cultura japonesa
Os documentários brasileiros, dizem muitos, ser o melhor produto cinematográfico nacional e o filme Pro Dia Nascer Feliz confirma a tese. Como um observador atento, o diretor João Jardim vêem com uma proposta de entrevistar alunos e professores de seis escolas publicas e privadas. A partir das entrevistas podemos observar suas aflições, dificuldades e até pressões sofridas. Contemplando as deficiências da educação brasileira que continua deficiente em vários aspectos. No interior de Pernambuco a jovem que cria poesias e seu professores não acreditam além de estudar uma escola mal-estruturada, observamos a dificuldade dos professores em ensinar, violência no ambiente escolar, são aspectos bem explorados pelo filme. O documentário não demonstra nenhuma solução apenas deixa uma reflexão, que alunos estamos formando para sociedade? Mostrando de forma clara como está nossa educação brasileira, a que não é mostrada na mídia. Boa pedida para quem espera entender a nossa forma de ensinar.
Usar o humor inteligente no cinema é difícil, ainda fazer uma crítica de forma diferente torna-se mais complicado, mas Kleber Mendonça Filho consegue essa virtude com o filme Recife Frio. Após a queda de um asteróide, Recife tem uma queda brusca na sua temperatura, de um clima quente se torna frio. Uma emissora estrangeira tenta desvendar este mistério ocorrido em Recife (tipos documentários da Discovery). Observando o filme, percebemos criticas a invasão imobiliária em Recife, a brincadeira com a cultura de Recife e a denuncia a desigualdade social tudo com humor e de forma sutil. Sendo seu final a primazia do filme, esta obra vale todos os prêmios nacionais e internacionais que recebeu sem duvida uma obra – prima do cinema brasileiro, vale a pena assistir.
Quincas Berro D'agua é uma adptação ao livro homônimo de Jorge Amado que conta a historia de Quincas, que saiu de sua vida segura e tranquila porém sem muita alegria para viver uma vida cheia de aventuras, bebidas, malandragem e amigos marginais. Ao falecer, sua familia com vergonha que descubressem a verdadeira história de Quincas, resolveram enterrar de forma tradicional só que seus amigos roubam o corpo para sua última noite de farra. Alguns livros de Jorge Amado já viraram filmes, como Tieta do Agreste e Dona Flor e seus Dois Maridos, sendo o mais novo Quincas Berro D'agua. Cenas super engraçadas dão o tom do filme, como na parte em que os amigos querem escapar da prisão com o corpo de Quincas. A narrativa é dinâmica e o término do filme com um pouco mais de 90 minutos é uma escolha acertada (filmes de duas horas de duração geralmente se arrastam). Roteiro bem estrurado com uma liguagem bem coloquial e mostrando um pouco da cultura baiana. Direção concisa, a direção de fotografia conseguiu muito bem captar a imagem à noite . Os atores globais como Mariane Ximenes, filha de quincas, Marieta Severo como mulher de Quincas além de atores bainos participantes de outros filmes como Ó Pai Ó fazem boas atuações, mas Paulo José com toda sua experiência dar o ar da graça com uma ótima atuação cinematográfica. Apesar do filme ser comédia, podemos ter várias reflexões sobre a vida e o que verdadeiramente importa para ser feliz. Ótima pedida para aqueles que gostam de dar boas risadas, que querem se divertir. Quincas Berro D'agua é tempo adquirido.
Depois do grande sucesso da Bruxa de Blair feito em 1999 o filme Atividade Paranormal com um subgênero parecido (um falso Documentário) consegue fazer o que é proposto, assustar. Atividade Paranormal conta a história de um Casal é perseguido por um espírito demoníaco dentro de sua própria casa. Dispostos a desvendar o mistério, eles instalam câmeras por toda a casa, com as quais captam as estranhas atividades paranormais que acontecem.
Para proporcionar mais realidade à trama Micah Sloat e Katie Featherston oferecem seus nomes reais, Com uma câmera eles registram tudo na casa, no começo tudo é alegre mais quando acontecem fenômenos paranormais a estabilidade e o medo imperam no casal.
O filme tem bons sustos quando acontecem fatos estranhos gravados pela câmera, mas o ritmo da produção fica um pouco arrastada nos momentos banais deixando quem assiste com tédio.
O Casal de atores consegue uma sincronia importante pro filme, Kate com sua doçura e Micah com comentários engraçados e suas atitudes teimosas, faz com que aquele que assiste o filme, aceite os motivos dos personagens continuarem a filmar o tempo todo.
A simplicidade é a ordem deste filme, Tratamento caseiro da fotografia, nenhuma trilha sonora deixam aqueles que são acostumados a filme tecnológicos como no formato de 3D bem desconfortáveis, mas sua constante tensão deixa o filme atraente.
Mesmo com problemas no roteiro como fazer os personagens tomarem atitudes inexplicáveis como: “Por que não fechar a porta?” o filme consegue momentos de puro medo brincando com os nossos sentimentos primórdios (como no momento em que os personagens dormem é quando fenômenos paranormais acontecem), e o que mais me impressionou no cinema, foi quando acabou o filme, jovens e até adultos assustados,outros tremendo e alguns estavam até chorando, fazendo o que todo filme de terror deveria fazer: assustar, trazer o sentimento do medo e A Bruxa de Blair finalmente conseguiu fazer um bom aluno, sendo este um dos motivos para o filme ter conseguido ser o mais rentável do mundo.
Lars Von Trier é um cineasta contra a corrente que está inserida o cinema atual criador de filmes belíssimos como Dançando no Escuro e Ondas do Destino com temas que fazem refletir as ações humanas que faz pensar como o ser humano é podre e como ele precisa mudar para que a próxima geração não seja como está, um dos fundadores do Manifesto Dogma 95, junto com Thomas Vinterberg, no qual um conjunto de regras determinam a criação de um filme - a não-utilização de cenários, utilização de som natural, usar a câmera na mão sem qualquer tipo de suporte, entre outros paradigmas - que já neste filme não continha algumas característica feitas por ele mas sendo aclamado pela crítica mundial e considerado por mim um dos melhores filmes do século atual. Citei toda essa introdução para falar de DOGVILLE uma “homenagem aos E.U.A” sendo obra o primeiro de uma trilogia de três filmes (Manderlay e Washington que ainda não foi produzido) feito em 2003 onde é estrelado por Nicole Kidman que faz o papel Grace e Paul Betanny que faz Tom, fazendo parte da primeira trilogia “E.U.A. Terra das Oportunidades.
Ao começar o filme aqueles que estão acostumados com filmes norte-americanos enlatados ficam surpreendidos com uma obra cinematográfica onde não há cenário algum (até eu fiquei surpreendido com descontrusção estética e linguagem do cinema atual neste filme). No lugar de casas há marcações no chão indicando que ali é uma casa de algum dos personagens e poucos artefatos na cidade de Dogville, as mudanças de cores no filme representam quando é noite ou dia e algumas referências ao manifesto Dogma 95 como a ausência de trilha sonora, câmera na mão (feita pelo próprio Lars Von Trier) e cortes simples e não convencionais. As atuações são maravilhosas e aulas de interpretação desde as crianças mimadas pelos pais passando por Paul Betanny (Tom) o filosofo e pensador da cidade, mas a perfeição está em Nicole Kidman interpretando a submissa Grace, merecia ganhar o prêmio de melhor atriz no Festival em Cannes.
O filme só por estes aspectos já me encantaria. mas o conteúdo me arrebatou por completo, Lars Von Trier dividiu o filme em 1 prólogo, 9 capítulos e 1 epilogo. Com uma narração debochada e inteligente de John Hurt, o espectador entra no próprio filme, e observamos como o ser humano pode ser cruel com a sua própria espécie. Tom o filosofo da cidade usa Grace para uma experiência na cidade em troca ela terá que fazer pequenos afazeres que os habitantes “não precisam”. Com um tempo o povo de Dogville até gosta da presença da doce Grace, sempre atenciosa, inteligente e altruísta e com uma vocação a deixa ficar até aparecer a policia e dizer que ela é procurada e que é muita perigosa então começa o inferno de Grace, onde a cidade a Transforma em escreva.
Nesse Roteiro minuciosamente tramado podemos ver o quanto o ser humano pode ser podre, invejoso e ingrato com seu próximo, o quanto a hipocrisia está dentro de nós e quanto não queremos enxergar nossos problemas e defeitos. A cada humilhação sofrida por Grace nos faz refletir como está o ser humano, a cada abuso sexual sofrida por Grace sentimos incapaz com a nossa incapacidade de indignação (eu acredito que não utilização do cenário é que o povo de Dogville sabia que ela estava sendo abusada, mas nada fazia). A cada hipocrisia de Tom com Grace ficamos estarrecidos com a impotência e frieza humana e com submissão (foi o que mais incomodou) ficamos confrontados com atitude de Grace e tudo isso vai se intensificando até com um final maravilhoso digno de palmas, trazendo o que todo filme deveria fazer refletir e pensar.
Lars Von Trier não só criticou os E.U.A. no qual ele nunca foi, mas todo ser humano residente neste planeta e confrontando com a possibilidade de sermos invejosos, ingratos, hipócritas, maldosos, arrogantes e pouco misericordiosos com o nosso próximo vejamos o exemplo do nazismo na Alemanha. Caso você não assistiu o filme se prepare, pois talvez você queira assistir mais.
O Silêncio dos Inocentes é filme que imortaliza o personagem Dr Hannibal Lecter como um dos maiores vilões do cinema mundial. O filme conta a estória de Clarice Starling uma jovem agente do FBI escalada para entrevistar Dr Hannibal Lecter um criminoso psicótico, inteligente e violento, com a intenção de capturar um serial killer que está solto, matando mulheres. O longa apesar de ser do ano de 1991 ainda consegue ter fãs no mundo inteiro (inclusive eu) por ser inovador principalmente pelo vilão ser inteligente, manipulador e cruel com suas vítimas e não vilões que simplesmente só fazem matar como Jason e Freddy, (depois de Hannibal viria outros do mesmo estilo como Jimsaw da franquia Jogos Mortais).A personagem principal não é aquela mulher pura porém forte, no filme Clarice Starling tem problemas psicóligicos e pede ajuda Hannibal para a pegar outro serial killer. O modo de como Hannibal conduz as conversas com agente Clarisse é magnífica como na cena em que Hannibal induz a policial a falar da sua infância sofrida em troca de alguma pista do psicopata. O filme sempre tá brincando com aspecto psicológico do público fazendo-o pensar e prestar atenção cada vez mais sobre o filme. As atuações são simplesmente maravilhosas como atriz Jodie Foster como Clarisse conseguindo mostrar uma agente apesar de talentosa e inteligente suas frutações na infância ainda inteferem na sua vida, que merecidamente ganhou o Oscar de melhor atriz mas quem incorporou o personagem de corpo, alma e espírito foi Anthony Hopkins como Dr Hannibal Lecter(ganhou o prêmio melhor ator pelo o Oscar) sendo que nesse filme foi tão bem que em outros filmes que ele fez com até o mesmo personagem não tiveram o mesmo sucesso apesar das atuações serem também muito boas. O roteiro do filme me impressionou bastante principalmente nas cenas de maior tensão e o final pra mim surpreendente não aderindo aos clichês, ganhando merecidamente o Oscar de melhor roteiro adaptado. O silêncio dos Inocentes é um filme tão inovador que nenhum filme do gênero chegou perto da sua maestria sendo pra mim o melhor filme de terror feito na década de 90 até os dias de hoje, por seus aspectos psicológicos, pelo vilão, pelas cenas, pela técnica anormal, o filme deve ser visto, revisto e admirado.
Confesso que fiquei com duvida de dar 2 e meia, mas acho que as cenas de sexo, e alguns ângulos escolhidos por Tino, a atuação da atriz principal e a fotografia me fizeram aceitar um filme com um roteiro sem nexo, personagens esteriótipados, onde tudo é previsível
De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KDe Pernas Ar 2 chega aos cinemas buscando o mesmo sucesso que conseguiu na sua primeira produção e que deve consegui, mas o seu sucesso mercadológico não é o mesmo na parte técnica da obra, pois está cheios equívocos no roteiro e escolhas amadoras da fotografia e na produção. Os figurantes desavisados e a má utilização da tela azul beira ao amadorismo. Salvando apenas nas atuações são razoáveis com destaques para Bruno Garcia que tenta colocar algum peso dramático no seu personagem pouco ajudado pelo roteiro e Ingrid Guimarães que consegue muito bem segurar a personagem principalmente em suas situações cômicas. No mais o filme é apenas um bom entretenimento, apenas isso.
Hasta La Vista: Venha Como Você É
4.1 90Hasta La Vista: Venha Como Você É. Filme belga que me deixou muito emocionado. Faz tempo que o cinema me deixa assim tão pego de surpresa.
100 Escovadas Antes de Dormir
2.7 503Filme com tema polêmico, universal e de bom debate que tinha tudo para dá certo,mas com um diretor fraco que utiliza incorretamente a linguagem do cinema neste filme torna o filme um entretenimento desnecessário.
Atuações fracas (tirando Geraldine Chaplin que fez Avó Elvira) principalmente da atriz principal. Roteiro confuso (tantas narrativas que fikei maluco), com falta de ritmo e que personagem pouco evolui (vem cá o filme começa sem pudor e depois a censura quando a personagem evolui, decida-se diretor). Planos e enquadramentos bizonhos. O filme é muito fraco, só valendo a discussão do relações sexuais adolescente e da relações familiares, pois o resto ele é bem dispensável
Depredação Humana - Prazer e Sexo
1.1 35O Prazer como prisão
Pensando no vídeo em questão, isso pode ser tudo, menos um documentário, aliás isso nunca foi cinema pois é apenas um monte de relações sexuais fora dos padrões (chamado de parafilia), que foi muito bem pesquisada em sites do Gênero, mas este não tem uma profundamento no tema como por exemplo entrevistar praticantes deste tipo de sexo, buscar dados, levantar reflexão sobre o mesmo. O que se ver é um monte videos, que sua montagem parece que foi feita de forma aleatória (se fosse colocada a cenas escatológica e de mutilação própria no fim, talvez o vídeo ficaria mais chocante). Parece que foi editada no Movie Maker, visto pela qualidade do mesmo, entretanto a ideia de mostrar vários tipos de relações sexuais fora dos padrões da sociedade (o chamado TABU) é muito interessante, portanto caso o diretor keira se aprofundar no tema e fazer disto um verdadeiro documentário, isto será de grande avalia pois este foi um vídeo experimental de grande ideia e pouca qualidade. (aah na pesquisa, o diretor deveria colocar videos de brasileiras, parecia mais verídico).
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraA metáfora como construção de arte – Crítica do filme Magnólia
Paul Thomas Anderson é um diretor que surpreendeu na década de 90, com dois bons filmes, Boogie Nights - Prazer Sem Limites (1997) obra que injustamente a academia não indicou a nenhum prêmio do Oscar e Magnólia o seu melhor filme que ganhou premiações no Festival de Berlim (Urso de Ouro), Globo de Ouro (melhor ator coadjuvante par Tom Cruise), mas no mais glamoroso e famoso prêmio de cinema do mundo Oscar foi apenas indicado a três premiações.
O filme conta história de nove diferentes pessoas, aparentemente desconhecidas entre si, acabam cruzando-se em um dia qualquer no vale de San Fernando, na Califórnia.
Magnólia poderia ser mais um daqueles filmes clichês de múltiplas histórias que se entrelaçam por algum motivo fútil e que no final todos terminam em total harmonia, mas Paul Thomas inova com esta obra cinematográfica trazendo a metáfora, a semiótica e a boa utilização dos planos e movimentos de câmera para ser contemplado mesmo depois de 13 anos de sua estreia.
As atuações da obra são uns dos pontos fortes, vendo assim podemos citar como destaques Julianne Moore como Linda que faz uma esposa que sente culpada por suas diversas traições (a cena em que ela fica histérica na farmácia é uma primazia), o William H. Macy, que vive Donnie Smith uma pessoa que faz de tudo para impressionar um rapaz por quem é apaixonado, mas o personagem que mais chamou atenção do público merecidamente foi o ator Tom Cruise que interpretou Frank T.J. Mackey, um guru machista que ajuda homens a conquistarem as mulheres queridas. Personagem feito especialmente para Tom Cruise, que se casam tão bem que este trabalho lhe rendeu um prêmio no Globo de Ouro e uma indicação no Oscar, todos como melhor ator coadjuvante.
Magnólia nos surpreende com uma projeção de três horas de uma obra de arte, sendo que esta duração não cansa, pois o ritmo do filme consegue manter a atenção do expectador, com roteiro muito inteligente por parte de Paul Thomas Anderson, cheio de significados, semiótica e metáforas. O filme é cheio revelações mesmo sendo produzido em 1999 que ainda toca em assuntos polêmicos como incesto, drogas, violência e homossexualidade. Como também a fotografia e a direção de arte, mantém o clima de tensão entre as relações dos personagens.
O filme cheio de simbologias e referências a passagem na bíblia Exôdo 8:02, com seu final para muitos, surreal e incoerente já para outros a soma triunfante de um belo filme, merece muito ser visto com contemplação e atenção. Como mesmo disse Paul Thomas Anderson, que ele nunca mais faria uma obra cinematográfica como a de Magnólia (vide seus outros filmes como Embriagado de Amor e Sangue Negro, que são bons, mas não chegando à grandeza deste).
Um dos melhores filmes norte-americanos da década de 90, ainda ganha muitos méritos pelo seu feito que já está na história como um grande filme.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraReflexivo, cheio de semiotica e metafora, indiscutivelmente uma grande obra de Paul Thomas Anderson
Os Sonhadores
4.1 2,0K Assista AgoraO Tabu como belo – Crítica do filme Os Snhadores
Apesar da liberalidade que hoje o povo ocidental goza, tratar de alguns tabus no cinema ainda muitos fortes nessa sociedade é no mínimo ser corajoso, mas fazê-lo de forma sutil e delicada, é da competência de Bernardo Bertolucci que tem no seu portfólio filmes como La Luna e o mais famoso deles, Último Tango em Paris. Sendo que nesta produção o conteúdo é um daqueles assuntos polêmicos e pouco tratados no cinema como o incesto.
O filme foi ambientado em Paris durante a revolução estudantil em 1968 e neste pano de fundo estão inseridos os três personagens da obra, Mathew um jovem norte-americano que faz intercâmbio em Paris e que conhece os irmãos gêmeos Isabelle e Theo, todos amantes do cinema que se conhecem em uma sessão de cineclube e logo acabam se tornando amigos, compartilhando experiências e relacionamentos coisa que o jovem Mathew nunca experimentara.
O personagem de Michael Pitt consegue ser regular com seu papel, ele é um jovem que nos irmãos encontra finalmente uma amizade em Paris. Com o seu jeito tímido e observador torna o personagem razoavelmente interessante, mas apesar de ser o protagonista não alcança a maestria dos irmãos. Theo interpretado por Louis Garrel está muito bem no papel de um jovem bonito, inteligente e revolucionário sendo a jovem Isabelle interpretada por Eva Green à primazia da obra, tanto no aspecto físico como na sua atuação, principalmente nas cenas em que mostra seu belo corpo nu.
Apesar do conteúdo incestuoso, das cenas de nudez e insinuações de sexo, o filme não chega a chocar tanto, pela forma sútil e romântica que Bernardo Bertolucci trata na obra. Com sequências de pura beleza estática, o triângulo amoroso apesar de alguns questionamentos de Mathew sobre as atitudes dos irmãos (como na cena em que pergunta se Isabelle já teve um encontro a dois), o triângulo amoroso chega a ser tão harmonioso que este falta um pouco de conflito, por se tratar de um tabu na sociedade.
A direção de arte, a trilha sonora e a fotografia conseguem tratar com eficiência o ambiente em que se situa o filme, o roteiro na mesma medida regular, dando um bom ritmo ao filme, fazendo referências de filmes do passado (mostrando cenas e fazendo mimicas) como também os personagens, vão evoluindo com a duração no filme, apenas com o seu final contrastante com o restante do filme.
Claro, se quisermos analisar outras obras cinematográficas de Bernardo Bertolucci perceberemos que está não foi a melhor, mas não deixando de ser um belo filme, que nos faz refletir se todo tipo de amor vale a pena? Um bom filme para ser visto, deste grande diretor de boas obras polêmicas.
Bonitinha, Mas Ordinária
2.5 189É um trailer ou um spoiler? Mas vou kerer ver
Ken Park
3.1 372"É um filme que vem para chocar e de um certo modo consegue, mas as fracas atuações e grande repertório de sexo explicito atrapalha sua compreensão"
Um Lugar ao Sol
3.9 168 Assista AgoraUm lugar ao sol é um filme que crítica a rede imobiliária e a elite brasileira simbolizado pelos moradores de cobertura.
Um Lugar ao Sol é um documentário que reúne depoimentos de moradores de luxuosas coberturas de Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. O diretor conseguiu acesso aos moradores através de um curioso livro que mapeia a elite e pessoas influentes da sociedade brasileira. No livro, foram catalogados 125 donos de coberturas. Desses, apenas 8 cederam entrevista.
O documentário é diferente por retratar a elite brasileira, pouco visto no cinema nacional que prefere abordar a classe menos favorecida da sociedade, outro ponto que tenho que destacar é que logo no inicio filme você vê o guindaste subindo, um ponto bem usado pelo diretor. Com uso de uma câmera o diretor foi na casa dos moradores de cobertura fazer as entrevista de forma digamos amigável. Cada afirmação que o telespectador ouvia alguns riam dizendo que era surreal e outros se indignavam, como na parte em um dos moradores diz “nos aviões, há a primeira classe, a segunda e a senzala”, eu me sentia que estava em outro Brasil, mas o que tenho que destacar era que por que eles tinham tais afirmações? Por que apareceram poucas perguntas feitas pelo diretor? Sendo que é um filme que crítica essa tal elite brasileira, por que só os moradores de coberturas e não os donos de mansões, ou empresários donos de grandes empresas? Será mesmo que eles são a elite propriamente dita? No filme temos 9 entrevistados que a gente não sabe sua profissão ou como conseguiram chegar a sua condição de morador de cobertura, estão no documentário mais por vaidade e ainda alguns se identificaram com o documentário como o próprio diretor Gabriel Mascaro afirmou ligarão para ele dizendo que o filme é muito bom e que ele terá um grande futuro.
Outro ponto importante é a critica que o filme faz a rede imobiliária onde o diretor filma a noite em Recife vista pelo alto onde se observa a invasão dos apartamentos principalmente na parte litorânea. Talvez o Gabriel Mascaro tenha se inspirado em Michael Moore onde ele vai a procura do que lhe interessa mais com diferenças; Michael Moore é sarcástico apresenta as perguntas e mostra a defesa de quem ou que ele crítica (mesmo que seja cínico).
É um filme pra ser visto e refletido sobre a invasão imobiliária e a classe mais favorecida financeiramente no Brasil onde há desigualdade social está pra cada um vê é só abrir os olhos e enxergar, mas sabendo que o filme é uma visão muito bem nítida e persuasiva do diretor.
Sex Drive: Rumo ao Sexo
2.9 560 Assista AgoraSex Drive: Rumo ao sexo é mais um daqueles filmes norte-americano onde o nerd virgem conhece uma mulher maravilhosa e vai atrás pra perder a virgindade, sempre com um amigo safado e uma amiga que ele conta todos os segredos e que o protagonista está apaixonado pela amiga sendo o fime cópias da franquia American Pie e do filme Eurotrip - Passaporte para a Confusão.
O roteiro é cheio de clichê, como nas cenas que Ian (Josh Zuckerman) quase não conseguir chegar ao encontro por passar vários acontecimentos hilários ou de não querer perder a virgindade com uma deusa e preferir se entregar a seu grande amor, mas o guião filme tem suas originidades como o amigo safado Lance (Clack Duke) que não é um garanhão alias é um gordo que não está nos padrões de beleza atuais e por retratar a comunidade Amish e sua fase de adolescência o Rumprisga mesmo de forma bem debochada. O final do filme tem até certa surpresa, mas acaba sempre previsibilidade sendo um suco de clichê. Em algumas cenas o filme faz você dar boas risadas mas a maioria são piadas bem bobas
O que se destaca neste filme são as atuações de Seth Green que vive o personagen Ezequiel um sascártico amish (ele se torna a figura mais engraçado do filme) e o ator desconhecido Josh Zuckerman que interpretou o personagem principal Ian que não sabe se escoçhe o amor ou o prazer.
Este poderia ser muito melhor mais cai em muitos clichês de filme de comédia adolescente mesmo assim é um filme pra ver sem ter grandes expectativas.
O Homem que Virou Suco
4.1 182O homem que virou suco é um filme que conta a historia de Deraldo um poeta nordestino que é confundido com um operário de uma multinacional que mata o patrão.
O filme é um dos clássicos do cinema, com vários prêmios em importantes festivais como o de Gramado e de Moscou.
É um filme que mescla uma narrativa clássica (expressionismo alemão) com o do cinema popular (a linguagem dos personagens) que consegue fazer com que o público consiga dar boas risadas e se indignar com a exploração feita pela elite burguesa paulista.
O filme retrata o homem nordestino que vem da sua terra natal tentar melhorar sua vida e quando chega a São Paulo é explorado por seus patrões. José Dumont como Deraldo/Severino consegue incorporar muito o nordestino que não aceita toda opressão que lhe é apresentado sendo que a historia de Deraldo se confunde com a sua sendo também um emigrante nordestino.
O filme que apesar de ser da década de 80 retrata muito bem a vida do nordestino em São Paulo.
Munique
3.8 253 Assista AgoraMonique é um filme que retrata os eventos que se sucederam depois do ataque guerrilheiro da equipe chamada Setembro Negro contra os atletas israelense nas olimpíadas de Munique.
O filme de Steven Spielberg no começo preferiu mostrar o massacre em Munique com as imagens reais da televisão com flashes de cenas de como foi o atentado, depois desta pequena parte, a primeira ministra israelense contrata Avner (Eric Bana) pra matar todos os guerrilheiros que tiveram participação no episódio de Monique. O filme mostra também o conflito israelense e palestino sendo que o diretor optou em não defender nenhum dos lados sendo um dos motivos de críticas pelos muçulmanos e judeus.
O diretor focou muito no protagonista Avner (Eric Bana) e suas conseqüências emocionais e psicológicas, quando ele se pergunta se é importante abdicar da sua vida e família pra lutar em uma guerra sem fim ou quando ele se sente ameaçado por todos até pelo seu país sendo que deu pro filme um aspecto mais humanista. O roteiro estava muito bom conseguindo oscilar entre mostrar os dois lados de um conflito histórico e expor as conseqüências deste conflito em um agente que é contratado pra matar guerrilheiros de uma nação inimiga, o único problema é que o filme é muito longo se tornando as vezes arrastado o longa de Steven Spielberg.
Eric Bana que viveu Avner conseguiu muito bem incoporar o personagem e passar a mensagem que de um homem que vive em constante conflito exterior e interior, não ficando atrás o ator Daniel Craig que interpretou Steve que conseguiu passar para o público um nacionalista autêntico, como os outros atores que estão na trama
É um filme que mostra os dois lados de uma guerra histórica e consegue passar como o ser humano pode ser cruel e obscuro, ele é um filme reflexivo e deve ser assistido por todos que querem aprender sobre a guerra santa ou sobre o ser humano
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista AgoraMemórias de uma gueixa é um filme que mostra a vida de uma gueixa sobre a biografia de Chiyo (Ziyi Zhang) que é uma jovem órfã que é vendida a uma espécie de mãe de Gueixas, de início difícil, sua vida vai mudar quando conhece aquele que será pra sempre o seu grande amor, o "presidente" (Ken Watanabe). Enfrentando todas as adversidades, representadas principalmente na pessoa de Hatsumomo (Gong Li,), Chiyo será preparada e tornar-se a grande gueixa de sua região, tornando-se meio que um mito, sem, todavia, nunca deixar de amar o presidente.
As virtudes neste filme é a parte técnica primordial, como o do figurino simplesmente lindo com as roupas da gueixa e dos japoneses, a fotografia excelente, conseguindo mostrar os lugares e costumes do Japão e a direção de arte divina (o que mais gostei do filme) com o cenário e os detalhes bem preparados, você sente que está no Japão. Sendo que ganhou o Oscar nas respectivas funções escritas antes e indicada pra mais três categorias no Oscar melhor trilha sonora, melhor som e melhor edição de som.
A atriz mirim Sazuka ohgo que interpretou Chiyo criança faz um bom papel, atores homens não são impressionantes mas não compromete com o filme agora quem rouba a cena é atriz Ziyi Zhang a que viveu Chiyo adulta, conseguindo passar pro público de como é ser uma gueixa e ainda guardar seu amor com o presidente.
Um dos defeitos do filme que apesar do roteiro bem coerente, O filme me apareceu bem americanizado pra o retratar uma cultura japonesa como uma narração ao fundo explicando demais o filme, outro defeito é as atrizes que são chinesas sendo alvo de muita crítica (Mesmo agente não percebendo que as atrizes não são japonezas), e na minha opinião, o maior defeito é os personagens falarem inglês fluentemente mesmo entre os japoneses.
Pra quem está estudando cinema e quer aprender a visualizar a parte técnica principalmente a direção de arte o filme tem que ser visto, mas o filme memórias de uma gueixa é um filme feito pra agradar os ocidentais mesmo sendo retratando a cultura japonesa
Pro Dia Nascer Feliz
4.3 255Os documentários brasileiros, dizem muitos, ser o melhor produto cinematográfico nacional e o filme Pro Dia Nascer Feliz confirma a tese. Como um observador atento, o diretor João Jardim vêem com uma proposta de entrevistar alunos e professores de seis escolas publicas e privadas. A partir das entrevistas podemos observar suas aflições, dificuldades e até pressões sofridas. Contemplando as deficiências da educação brasileira que continua deficiente em vários aspectos. No interior de Pernambuco a jovem que cria poesias e seu professores não acreditam além de estudar uma escola mal-estruturada, observamos a dificuldade dos professores em ensinar, violência no ambiente escolar, são aspectos bem explorados pelo filme. O documentário não demonstra nenhuma solução apenas deixa uma reflexão, que alunos estamos formando para sociedade? Mostrando de forma clara como está nossa educação brasileira, a que não é mostrada na mídia. Boa pedida para quem espera entender a nossa forma de ensinar.
Recife Frio
4.3 314Usar o humor inteligente no cinema é difícil, ainda fazer uma crítica de forma diferente torna-se mais complicado, mas Kleber Mendonça Filho consegue essa virtude com o filme Recife Frio.
Após a queda de um asteróide, Recife tem uma queda brusca na sua temperatura, de um clima quente se torna frio. Uma emissora estrangeira tenta desvendar este mistério ocorrido em Recife (tipos documentários da Discovery). Observando o filme, percebemos criticas a invasão imobiliária em Recife, a brincadeira com a cultura de Recife e a denuncia a desigualdade social tudo com humor e de forma sutil. Sendo seu final a primazia do filme, esta obra vale todos os prêmios nacionais e internacionais que recebeu sem duvida uma obra – prima do cinema brasileiro, vale a pena assistir.
Quincas Berro D'Água
3.3 352Quincas Berro D'agua é uma adptação ao livro homônimo de Jorge Amado que conta a historia de Quincas, que saiu de sua vida segura e tranquila porém sem muita alegria para viver uma vida cheia de aventuras, bebidas, malandragem e amigos marginais. Ao falecer, sua familia com vergonha que descubressem a verdadeira história de Quincas, resolveram enterrar de forma tradicional só que seus amigos roubam o corpo para sua última noite de farra.
Alguns livros de Jorge Amado já viraram filmes, como Tieta do Agreste e Dona Flor e seus Dois Maridos, sendo o mais novo Quincas Berro D'agua. Cenas super engraçadas dão o tom do filme, como na parte em que os amigos querem escapar da prisão com o corpo de Quincas. A narrativa é dinâmica e o término do filme com um pouco mais de 90 minutos é uma escolha acertada (filmes de duas horas de duração geralmente se arrastam). Roteiro bem estrurado com uma liguagem bem coloquial e mostrando um pouco da cultura baiana. Direção concisa, a direção de fotografia conseguiu muito bem captar a imagem à noite . Os atores globais como Mariane Ximenes, filha de quincas, Marieta Severo como mulher de Quincas além de atores bainos participantes de outros filmes como Ó Pai Ó fazem boas atuações, mas Paulo José com toda sua experiência dar o ar da graça com uma ótima atuação cinematográfica.
Apesar do filme ser comédia, podemos ter várias reflexões sobre a vida e o que verdadeiramente importa para ser feliz. Ótima pedida para aqueles que gostam de dar boas risadas, que querem se divertir. Quincas Berro D'agua é tempo adquirido.
Atividade Paranormal
2.9 2,7K Assista AgoraDepois do grande sucesso da Bruxa de Blair feito em 1999 o filme Atividade Paranormal com um subgênero parecido (um falso Documentário) consegue fazer o que é proposto, assustar.
Atividade Paranormal conta a história de um Casal é perseguido por um espírito demoníaco dentro de sua própria casa. Dispostos a desvendar o mistério, eles instalam câmeras por toda a casa, com as quais captam as estranhas atividades paranormais que acontecem.
Para proporcionar mais realidade à trama Micah Sloat e Katie Featherston oferecem seus nomes reais, Com uma câmera eles registram tudo na casa, no começo tudo é alegre mais quando acontecem fenômenos paranormais a estabilidade e o medo imperam no casal.
O filme tem bons sustos quando acontecem fatos estranhos gravados pela câmera, mas o ritmo da produção fica um pouco arrastada nos momentos banais deixando quem assiste com tédio.
O Casal de atores consegue uma sincronia importante pro filme, Kate com sua doçura e Micah com comentários engraçados e suas atitudes teimosas, faz com que aquele que assiste o filme, aceite os motivos dos personagens continuarem a filmar o tempo todo.
A simplicidade é a ordem deste filme, Tratamento caseiro da fotografia, nenhuma trilha sonora deixam aqueles que são acostumados a filme tecnológicos como no formato de 3D bem desconfortáveis, mas sua constante tensão deixa o filme atraente.
Mesmo com problemas no roteiro como fazer os personagens tomarem atitudes inexplicáveis como: “Por que não fechar a porta?” o filme consegue momentos de puro medo brincando com os nossos sentimentos primórdios (como no momento em que os personagens dormem é quando fenômenos paranormais acontecem), e o que mais me impressionou no cinema, foi quando acabou o filme, jovens e até adultos assustados,outros tremendo e alguns estavam até chorando, fazendo o que todo filme de terror deveria fazer: assustar, trazer o sentimento do medo e A Bruxa de Blair finalmente conseguiu fazer um bom aluno, sendo este um dos motivos para o filme ter conseguido ser o mais rentável do mundo.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraLars Von Trier é um cineasta contra a corrente que está inserida o cinema atual criador de filmes belíssimos como Dançando no Escuro e Ondas do Destino com temas que fazem refletir as ações humanas que faz pensar como o ser humano é podre e como ele precisa mudar para que a próxima geração não seja como está, um dos fundadores do Manifesto Dogma 95, junto com Thomas Vinterberg, no qual um conjunto de regras determinam a criação de um filme - a não-utilização de cenários, utilização de som natural, usar a câmera na mão sem qualquer tipo de suporte, entre outros paradigmas - que já neste filme não continha algumas característica feitas por ele mas sendo aclamado pela crítica mundial e considerado por mim um dos melhores filmes do século atual.
Citei toda essa introdução para falar de DOGVILLE uma “homenagem aos E.U.A” sendo obra o primeiro de uma trilogia de três filmes (Manderlay e Washington que ainda não foi produzido) feito em 2003 onde é estrelado por Nicole Kidman que faz o papel Grace e Paul Betanny que faz Tom, fazendo parte da primeira trilogia “E.U.A. Terra das Oportunidades.
Ao começar o filme aqueles que estão acostumados com filmes norte-americanos enlatados ficam surpreendidos com uma obra cinematográfica onde não há cenário algum (até eu fiquei surpreendido com descontrusção estética e linguagem do cinema atual neste filme). No lugar de casas há marcações no chão indicando que ali é uma casa de algum dos personagens e poucos artefatos na cidade de Dogville, as mudanças de cores no filme representam quando é noite ou dia e algumas referências ao manifesto Dogma 95 como a ausência de trilha sonora, câmera na mão (feita pelo próprio Lars Von Trier) e cortes simples e não convencionais.
As atuações são maravilhosas e aulas de interpretação desde as crianças mimadas pelos pais passando por Paul Betanny (Tom) o filosofo e pensador da cidade, mas a perfeição está em Nicole Kidman interpretando a submissa Grace, merecia ganhar o prêmio de melhor atriz no Festival em Cannes.
O filme só por estes aspectos já me encantaria. mas o conteúdo me arrebatou por completo, Lars Von Trier dividiu o filme em 1 prólogo, 9 capítulos e 1 epilogo. Com uma narração debochada e inteligente de John Hurt, o espectador entra no próprio filme, e observamos como o ser humano pode ser cruel com a sua própria espécie. Tom o filosofo da cidade usa Grace para uma experiência na cidade em troca ela terá que fazer pequenos afazeres que os habitantes “não precisam”. Com um tempo o povo de Dogville até gosta da presença da doce Grace, sempre atenciosa, inteligente e altruísta e com uma vocação a deixa ficar até aparecer a policia e dizer que ela é procurada e que é muita perigosa então começa o inferno de Grace, onde a cidade a Transforma em escreva.
Nesse Roteiro minuciosamente tramado podemos ver o quanto o ser humano pode ser podre, invejoso e ingrato com seu próximo, o quanto a hipocrisia está dentro de nós e quanto não queremos enxergar nossos problemas e defeitos. A cada humilhação sofrida por Grace nos faz refletir como está o ser humano, a cada abuso sexual sofrida por Grace sentimos incapaz com a nossa incapacidade de indignação (eu acredito que não utilização do cenário é que o povo de Dogville sabia que ela estava sendo abusada, mas nada fazia). A cada hipocrisia de Tom com Grace ficamos estarrecidos com a impotência e frieza humana e com submissão (foi o que mais incomodou) ficamos confrontados com atitude de Grace e tudo isso vai se intensificando até com um final maravilhoso digno de palmas, trazendo o que todo filme deveria fazer refletir e pensar.
Lars Von Trier não só criticou os E.U.A. no qual ele nunca foi, mas todo ser humano residente neste planeta e confrontando com a possibilidade de sermos invejosos, ingratos, hipócritas, maldosos, arrogantes e pouco misericordiosos com o nosso próximo vejamos o exemplo do nazismo na Alemanha. Caso você não assistiu o filme se prepare, pois talvez você queira assistir mais.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraO Silêncio dos Inocentes é filme que imortaliza o personagem Dr Hannibal Lecter como um dos maiores vilões do cinema mundial.
O filme conta a estória de Clarice Starling uma jovem agente do FBI escalada para entrevistar Dr Hannibal Lecter um criminoso psicótico, inteligente e violento, com a intenção de capturar um serial killer que está solto, matando mulheres. O longa apesar de ser do ano de 1991 ainda consegue ter fãs no mundo inteiro (inclusive eu) por ser inovador principalmente pelo vilão ser inteligente, manipulador e cruel com suas vítimas e não vilões que simplesmente só fazem matar como Jason e Freddy, (depois de Hannibal viria outros do mesmo estilo como Jimsaw da franquia Jogos Mortais).A personagem principal não é aquela mulher pura porém forte, no filme Clarice Starling tem problemas psicóligicos e pede ajuda Hannibal para a pegar outro serial killer. O modo de como Hannibal conduz as conversas com agente Clarisse é magnífica como na cena em que Hannibal induz a policial a falar da sua infância sofrida em troca de alguma pista do psicopata. O filme sempre tá brincando com aspecto psicológico do público fazendo-o pensar e prestar atenção cada vez mais sobre o filme.
As atuações são simplesmente maravilhosas como atriz Jodie Foster como Clarisse conseguindo mostrar uma agente apesar de talentosa e inteligente suas frutações na infância ainda inteferem na sua vida, que merecidamente ganhou o Oscar de melhor atriz mas quem incorporou o personagem de corpo, alma e espírito foi Anthony Hopkins como Dr Hannibal Lecter(ganhou o prêmio melhor ator pelo o Oscar) sendo que nesse filme foi tão bem que em outros filmes que ele fez com até o mesmo personagem não tiveram o mesmo sucesso apesar das atuações serem também muito boas.
O roteiro do filme me impressionou bastante principalmente nas cenas de maior tensão e o final pra mim surpreendente não aderindo aos clichês, ganhando merecidamente o Oscar de melhor roteiro adaptado.
O silêncio dos Inocentes é um filme tão inovador que nenhum filme do gênero chegou perto da sua maestria sendo pra mim o melhor filme de terror feito na década de 90 até os dias de hoje, por seus aspectos psicológicos, pelo vilão, pelas cenas, pela técnica anormal, o filme deve ser visto, revisto e admirado.
A Pervertida
3.0 72Confesso que fiquei com duvida de dar 2 e meia, mas acho que as cenas de sexo, e alguns ângulos escolhidos por Tino, a atuação da atriz principal e a fotografia me fizeram aceitar um filme com um roteiro sem nexo, personagens esteriótipados, onde tudo é previsível
Shortbus
3.7 547Filme polêmico e bem feito, chocante para alguns (cenas de sexo com homossexuais) e reflexivo para outros, filme para ser visto sem preconceito
As Idades de Lulu
3.1 34"Brincadeira de filme viu, apenas uma história para mostrar cenas de sexo
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraEmocionante filme sobre um casal que em crise, com flashs, do começo do relacionamento. A Atuação dos atores principais é uma expressão de arte"