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O livro também levanta polêmica ao questionar a atitude de “heróis” como Che Guevara, Fidel Castro e Salvador Allende. Sobre Che, símbolo da juventude há gerações, os autores alegam que ele teria lutado contra as bandeiras que seus admiradores defendem. Ressaltam, ainda, que faziam parte da prática do guerrilheiro cometer execuções sem julgamento e perseguir roqueiros, hippies e gays — bem diferente da ideia tão proclamada de justiceiro.
Segundo Jeferson Leal (2013) "O que difere as várias doutrinas esquerdistas uma das outras é a visão que cada uma delas possui sobre quem são os inimigos do bem-estar social. Para marxistas, os inimigos são os burgueses, os líderes religiosos e os conservadores. Para Adolf Hitler, no entanto, os inimigos eram os judeus, os estrangeiros que residiam na Alemanha, os negros, os deficientes e todos os que se afastavam do “perfil ariano”.
Quem foi Barão de Mauá? E quais foram seus empreendimentos realizados? QUEM FOI: O Barão de Mauá – Irineu Evangelista de Souza (Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 — Petrópolis, 21 de outubro de 1889) -, foi um brilhante empresário, industrial, banqueiro, diplomata e político, que nasceu no Brasil, em uma cidade chamada Arroio Grande, pertencente ao município de Jaguarão, Rio Grande do Sul. Muito cedo perdeu o pai e, ao lado de um tio que era capitão da marinha mercante, mudou-se para o Rio de Janeiro. De origens simples, ascendeu socialmente pelos próprios méritos e iniciativa, sendo considerado um dos homens mais importantes do país à época. Com 11 anos de idade já trabalhava na função de balconista em uma loja de tecidos; graças à sua esperteza foi progredindo aceleradamente. No ano de 1830 empregou-se em uma firma de importação de propriedade de Ricardo Carruther, com quem aprendeu inglês, contabilidade e a arte de comercializar. Com 23 anos subiu de posição, tornou-se gerente e pouco tempo depois sócio da companhia. Após realizar uma viagem à Inglaterra, em 1840, concluiu que o Brasil precisava de capital para investir na industrialização.
Convivendo em uma sociedade rural e escravocrata, o contato com a mentalidade empresarial britânica que, nos meados do século XIX, gestava a segunda fase da Revolução Industrial, foi determinante para a formação do pensamento de Mauá. Irineu decidiu sozinho avançar em direção ao progresso, edificou os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, construiu, no ano de 1846 a indústria náutica brasileira, que se estabeleceu no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói. Em questão de um ano já possuía a maior indústria do país, contribuindo para colocar no mercado de trabalho mais de mil operários, fabricando caldeiras para máquinas a vapor, investindo em engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamento de água. Quando houve as batalhas contra Oribe, Rosas e López, a Companhia Ponta da Areia forneceu os navios e canhões necessários. Deste momento em diante, Irineu Evangelista resolveu se dedicar a duas atividades em potencial – dividiu-se entre a profissão de industrial e a de banqueiro.
O seu estilo liberal de administrar era personalíssimo para o Brasil, país acostumado à forte centralização monárquica que o Poder Moderador, expresso na Constituição de 1824, havia reafirmado. Os seus primeiros passos como empresário foram marcados pela ousadia de projeto, apostando no emprego à tecnologia de ponta. Em toda a sua carreira preocupou-se com a correta gestão de recursos, marcada por uma administração descentralizada, onde a responsabilidade de cada indivíduo na cadeia de comando era valorizada. A sua política salarial expressava, em si própria, um investimento nos talentos de seus empregados, tendo sido pioneiro, no país, na distribuição de lucros da empresa aos funcionários. Em complemento, incentivava os seus colaboradores mais próximos a montar empresas e a fazer negócios por conta própria. O nível de gerência era contemplado com créditos e apoio logístico para operar os empreendimentos, o que combinado com a autonomia administrativa e com a participação nos lucros, permitia fazer face à maioria das dificuldades.
Desse modo, Mauá controlou oito das dez maiores empresas do país: as restantes eram o Banco do Brasil e a Estrada de Ferro Dom Pedro II, ambas empreendimentos estatais. Chegou a controlar dezessete empresas, com filiais operando em seis países. Sua fortuna em 1867, atingiu o valor de 115 mil contos de réis, enquanto o orçamento do Império do Brasil para aquele ano contava apenas com 97 mil contos de réis. Estima-se que a sua fortuna seria equivalente a 60 bilhões de dólares, nos dias de hoje.
Ao longo de sua vida recebeu os títulos de barão (1854) e de visconde com grandeza (1874) de Mauá. É patrono do Ministério dos Transportes e pioneiro em várias áreas econômicas do Brasil. Um de seus maiores feitos foi ter empreendido a construção da primeira ferrovia brasileira.
Mauá também foi muito conhecido por suas ideias contrárias à escravidão, o que o distanciava das elites políticas do Império, o que se ressentiu indiretamente nos seus interesses comerciais. Com o passar dos anos, Mauá foi se afundando em dívidas, pois sempre que não conseguia recursos, fosse através de subscrições, ou através do apoio financeiro do governo, lançava mão das reservas de sua base de operações: o Banco Mauá & Cia.
Então incompreendido por uma sociedade rural e escravocrata, atualmente é considerado o símbolo dos empreendedores capitalistas brasileiros do século XIX. Foi precursor da valorização da mão-de-obra, do investimento em tecnologia, das transnacionais brasileiras, da globalização, do multilateralismo e do Mercosul. Ironicamente, hoje conhecemos a sua biografia graças à exposição de motivos que apresentou aos credores e ao público ao falir, em 1887.
EMPREENDIMENTOS REALIZADOS:
• Foi precursor na área dos serviços públicos, entre várias de suas atuações podemos citar:
•1851 – Rio de Janeiro – Construiu uma companhia de gás voltada para a iluminação pública do Rio de Janeiro. • 1852 – Colocou em ordem as corporações de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas. • 1854 – Introduziu a primeira estrada ferroviária, que ia da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. • 1854 – Contribuiu com a fase inicial da União e Indústria, a primeira estrada ladrilhada do país, que compreendia o trecho de Petrópolis a Juiz de Fora. • 1874 – Ajustou o assentamento do cabo submarino, entre tantas outras realizações.
• Através de uma sociedade firmada com capitalistas da Inglaterra e cafeicultores de São Paulo, tomou parte na construção da Recife and São Francisco Railway Company, da estrada de ferro dom Pedro II – hoje a Central do Brasil -, e da São Paulo Railway – atual Santos-Jundiaí. • Deu início à edificação do canal do mangue, no Rio de Janeiro, e respondeu pela implantação dos primeiros cabos telegráficos e submarinos, conectando o Brasil à Europa. • Na carreira política foi deputado pelo Rio Grande do Sul em vários mandatos, porém, em 1873, renunciou ao seu encargo para poder se dedicar a seus negócios que se encontravam em risco desde a crise bancária de 1864.
A 92ª Divisão de Infantaria Americana era uma unidade do Exército dos Estados Unidos que combateu na Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial. Organizada em Outubro de 1917, em Camp Funston, Kansas, a unidade era formada por negros americanos e afro-descendentes praticamente de todos os estados americanos.
História...
Antes de partir para França em 1918, a divisão foi presenteada com a insígnia dos "Buffalo Soldiers". O apelido “soldado búfalo” data do final de 1860, quando os soldados negros se apresentaram como voluntários para o oeste americano. Os índios americanos, que encaravam a nova ameaça como “homens brancos pretos”, inventaram o termo “soldado búfalo” como mostra de respeito para um valoroso inimigo. De acordo com uma história, os índios pensavam que os soldados negros, com sua pele escura e cabelos encarapinhados, pareciam búfalos. Outra história diz que o nome vem do couro de búfalo que muitos soldados negros usavam durante os duros invernos no oeste, como um suplemento à seus inadequados uniformes do governo[2]
Com esta segregação, foi a única divisão de infantaria americana composta por negros, colocada em combate na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, fazia parte do V Exército e serviu na Campanha da Itália de 1944 até o fim da guerra.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as unidades de combate eram racialmente segregadas e muitos deles tinham que provar seu valor para serem aceitos em determinadas companhias. Dos 990.000 negros americanos selecionados para o serviço militar durante a 2ª Guerra Mundial, somente uma divisão negra combateu como infantaria na Europa, a 92ª Divisão de Infantaria. A grande maiorias dos afro-americanos usando uniforme eram designadas para atividades de construção ou intendência, neste último servindo basicamente na marinha e dentro destes serviços estavam o nada agradável, registro e inventário de sepulturas. O governo alegava que os negros não eram suficientemente motivados ou agressivos para lutar.
Campanhas...
Apesar de reconhecida como uma unidade composta de negros, mesmo dentro dela havia segregação começando com os oficiais de primeira linha, onde todos os oficiais superiores eram brancos, ficando os negros com os comandos de segunda linha (oficiais inferiores) Sob o comando do General de divisão Edward Almond, a 92ª iniciou seu treinamento de combate em outubro de 1942, seguindo para ação na Itália no verão de 1944, subordinada inicialmente à 1ª Divisão Blindada. Durante a campanha teriam contato com as tropas francesas e britânicas, nas quais a segregação etnorracial (de negros africanos, marroquinos, argelinos, indianos, gurkhas, árabes e judeus palestinos) também era regra. Também travariam contato com europeus exilados provenientes dos países ocupados pela Alemanha: poloneses, gregos e tchecos; italianos antifascistas (tanto tropas regulares quanto guerrilheiros partigiani); assim como com as tropas da Força Expedicionária Brasileira, que, em vez de segregacionismo, possuíam diversidade étnica. Depois do desembarque no área continental da Itália em Salerno, em 9 de setembro de 1943, os aliados tinham tentado sem sucesso destruir Kesselring antes de janeiro de 1944. Agora eles mais uma vez esperavam fazer significativos avanços antes das nevascas de inverno que estavam para cair. Em 1º de setembro, os três batalhões do 370º Regimento, junto com elementos da 1ª Divisão Blindada, cruzaram o Rio Arno e avançaram para o norte por três ou quatro quilômetros. O 370º de Engenharia e o 1º de Engenharia Blindada já haviam limpado os campos minados e preparado o terreno para cruzar o Arno. Os alemães contra-atacaram com fogo de armas portáteis, metralhadoras e artilharia, enquanto seus elementos avançados começaram a retirar-se em direção à linha Gótica. Os soldados da divisão búfalo avançaram para o norte, além do monte Pisano e atacaram a cidade de Lucca. Eliminaram o restante da resistência inimiga ao longo da estrada conectando Pisa a Luca. O ataque principal começou em 10 de setembro, e três dias depois os soldados búfalo e os tanquistas da 1ª Blindada estavam na base nos Apeninos setentrionais. No dia 18 de setembro, o II Corpo tinha rompido a Linha Gótica no passo Il Giogo e muitos dos tanques da 1ª Blindada foram enviados para aquela área. O IV Corpo consolidou suas unidades, enquanto mantinha sua seção da linha até tarde no mês, quando patrulhas dos soldados búfalo entraram no Vale do Serchio.
A Soldier's Story (A História de um Soldado no Brasil ou A História do Soldado em Portugal) é um filme de drama estadunidense de 1984 dirigido por Norman Jewison, baseado na peça da Off-Broadway A Soldier's Play de Charles Fuller. Herbie Hancock emitiu uma trilha de improviso interpretativo. Patti LaBelle e Larry Riley, que toca guitarra, escreveu e realizou suas próprias canções. O blues teve um papel grande na música do filme. Infelizmente, não houve consideração conhecido dado à produção de uma trilha sonora oficial, devido às restrições orçamentais acima referidas, apesar de relativo sucesso de bilheteria do filme.
Curiosidades de "A História de um Soldado":
Das páginas para as telonas... Baseado no livro "Billy Budd", de Herman Melville.
História boa é contada mais de uma vez... Uma versão da história chegou ao teatro em 1981. Os atores Adolph Caesar, Denzel Washington, e William Allen participaram tanto da versão teatral quanto da cinematográfica.
Parceria... Denzel Washington voltou a trabalhar com o diretor Norman Jewison, 15 anos depois, em Hurricane: O Furacão (1999).
Prêmios
Vencedora do prêmio Pulitzer
OSCAR, 1985
Indicado:
Melhor filme Melhor ator coadjuvante - Adolph Caesar Melhor roteiro adaptado
GLOBO DE OURO, 1985
Indicado:
Melhor filme - Drama Melhor ator coadjuvante - Adolph Caesar Melhor roteiro
Este filme de guerra em particular tem seus belos momentos, implementando a boa e antiquada bravura comum dos inúmeros filmes B da Segunda Guerra Mundial de seu tipo. No entanto, acho alguns aspectos desconcertantes. Os fuzileiros navais designados em missões secretas, como as representadas por Curtis e Lovejoy, não deveriam estar armados com rifles comuns; armamento contundente como as metralhadoras calibre Thompson 'Tommy', 45, teriam sido mais apropriadas. Havia um adereço que também era questionável, como o tanque japonês Type 95 unidimensional imóvel em que eles estavam tirando fotos, o que, se a memória me serve bem, parecia ser um recorte de papelão bem costurado, mas hilariante óbvio !! Mas, os critérios acima mencionados de lado, o filme é de fato esclarecedor e eu recomendo como entretenimento por excelência para uma tarde de final de semana.
Um dos primeiros papéis de Tony Curtis é este filme de guerra de um destacamento de fuzileiros navais enviado para localizar um francês e verificar uma mensagem que ele enviou sobre a localização dos campos de minas japoneses na ilha. Devido ao perigo em torno de sua missão, os ânimos estão desgastados e ressentimentos antigos surgem à medida que o pelotão atravessa a selva, tentando evitar a detecção por soldados japoneses que parecem estar ao seu redor. O filme tem vários momentos tensos enquanto os fuzileiros navais descobrem uma maneira de passar pela corda japonesa e enfrentar ainda mais perigo depois de localizar o francês e sua filha. Curtis é o nome de destaque aqui e seu apelo de Hollywood é exibido com bom efeito ao tentar acender a bela Mary Murphy. Frank Lovejoy é sólido como sempre como o líder do sargento com algo a provar depois de um resultado desastroso em Guadalcanal. John Doucette, um grande ator no seu tempo, tem uma participação especial como um dos principais que manda o pelotão para fora em sua missão impossível. Technicolor é exuberante e realista e a partitura também é muito boa.
O que um plantador francês fazendo em ilhas que nunca foram controladas pela França. Como ele poderia ter vivido toda a sua vida naquelas ilhas quando deveria ter sido dos ingleses, não os franceses, fizessem deles um protetorado? Como um plantador que vivia em uma ilha ocupada pelos japoneses aprendeu a localização das minas marítimas plantadas ao redor da ilha de Bougainville, a 48 quilômetros de distância?
Por que tantos filmes têm a viagem da heroína e machucam o tornozelo dela? Muitos têm cenas bobas como essa: "ajudei a cair e não consigo me levantar".
Uma revisão refere-se à cena da ação como um "atol". Errado, os atóis são ilhas baixas construídas de coral. Isto foi obviamente filmado em uma das altas ilhas vulcânicas que pontilham o Oceano Pacífico, Kauai, nas ilhas havaianas.
Outro comentário chama isso de "filme de guerra". Filmado em 1953, já era tarde demais para isso. Depois de toda a Segunda Guerra Mundial terminou em 1945.
Uma revisão mencionou filmes semelhantes, descritos como aqueles com "Soldados americanos batalhando japoneses nas ilhas do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial são os seguintes: ..... Objetivo Burma por Raoul Walsh com Errol Flynn"
Agora a Birmânia é um país inteiro no continente asiático. Não é uma ilha no Pacífico ou em qualquer outro oceano. O único litoral que enfrenta o Oceano Índico. O filme realmente congelou os ingleses quando saiu em 1944, uma vez que eles sabiam muito bem que a Birmânia era o objetivo do XIV Exército Britânico, que reconquistou o país dos japoneses. Os britânicos se opuseram furiosamente aos americanos que reivindicavam a vitória nos filmes. Ironicamente, o XIV Exército foi composto em grande parte por divisões do Exército Indiano.
Originalmente um romance escrito em 1978 por Hubert Selby Jr., Requiem para um sonho foi transformado em filme por Darren Aronofsky em 2000. A história é sobre três amigos e a mãe de um amigo, que durante nove meses (verão, outono, inverno) têm suas vidas destruídas pela dependência de drogas. Um filme é totalmente cru e realista, e brinca com a edição para mostrar o ponto de vista de uma pessoa chapada, e ao mesmo tempo desconstrói esse glamour que os viciados tem sobre as drogas. No final, todos eles são deixados fragmentos quebrados de seus antigos (EU)s pela devastação do vício e da tragédia de seus sonhos desfeitos. O final do filme é difícil um pouco de engolir, final não alegre, ainda sim com uma lição eficiente. Eu diria que o tema principal do filme não seria o vicio em drogas em si, na verdade é como escolhas suicidas podem e irão acabar com sua vida de forma irreversível. O que realmente faz esse filme é a qualidade da atuação. Requiem For A Dream é bem-amado por sua visão assombrosa sobre o uso de drogas, agora também é amplamente criticado por seu retrato extremamente impreciso e negativo dos procedimentos médicos normais.
Informações sobre o povo Zulu, desde o começo de sua história? Zulus... são um povo do sul da África, vivendo em territórios atualmente correspondentes à África do Sul, Lesoto, Suazilândia, Zimbábue e Moçambique. Embora hoje tenham expansão e poder político restritos, os zulus foram, no passado, uma nação guerreira que resistiu à invasão imperialista britânica e bôere no século XIX. Durante todo o século XIX os clãs zulus resistiram bravamente à dominação branca, primeiro contra os bôeres holandeses e depois contra os ingleses, que só os submeteram devido à superioridade militar.
Os zulus são um povo banto da região de Natal, na África do Sul, ligados de perto aos suázis e xhosas. Os zulus eram apenas um dos vários clãs dos nguni até se unirem aos nguni de Natal, no começo do século XIX, e formarem um império guerreiro liderado por Chaka, que foi morto por um rival, Dingaan, antes do contato com os brancos.
Com base numa organização social patriarcal, os zulus praticam a poligamia, assim como o levirato, casamento compulsório da viúva com o cunhado. O homem mais velho de cada clã torna-se chefe e se subordina a um rei. A crença desse povo baseava-se na adoração a um deus criador e em bruxos e feiticeiros, e depois foi adotado um cristianismo que tendeu a cindir-se em igrejas autônomas ou orientadas por profetas, muitas vezes ricos e influentes. A língua banto dos zulus é uma das predominantes no sul da África.
Tradicionalmente plantadores de grãos, os zulus também foram criadores de gado e mantinham seus rebanhos pela prática do ataque de surpresa aos rebanhos vizinhos. Então os colonizadores apossaram-se da água e dos pastos dos zulus, que hoje são empregados em fazendas de brancos ou nas cidades.
Até 10 anos atrás, a população de zulus na África do Sul foi estimada em 8.778.000 1995, correspondendo a 22.4% da população total do país ("The Economist"). Nos restantes países, o número de zulus é estimado em cerca de 400 mil.
A província sul-africana do KwaZulu-Natal é considerada a sua pátria original.
Cidades Históricas Zulus: Amatikulu Bapedi Hlobane Isandhlwana Ulundi Umtata Umfolozi
O filme foi comparado a um filme ocidental, com os papéis tradicionais da cavalaria dos Estados Unidos e dos nativos americanos levados pelos ingleses e pelos zulus, respectivamente.
Ele ensinou tudo por Tommy menos como luta fora dos ringues. nunca se deve ensinar tudo a ninguém. Não sabemos o futuro. se for ensinar td que sabe ensine seu filho. "Você derrubou ele, Tommy; por quê não tenta me derrubar?"
Os anos 80 transformando crianças em homens... época boa que infelizmente não existe mais hoje!
Existem filmes muito legais de ação. Bruce Lee era uma lenda no Kung Fu, porém creio que na maioria das vezes só lutava pela honra e com um pouco de orgulho, e tb vingança, como no Filme a Fúria do Dragão. Jean Claude Van Damme, tb tem filmes bem legais, porque foca muito em lutas dramáticas, porém como no seu filme de maior sucesso e que se tornou popular, Luta apenas pela Honra de seu antigo Mestre, e ser campeão em Torneio de Artes Marciais. Sempre vou preferir os filmes de Rocky Balboa pelos seguintes motivos: Ele é um cara humilde e brincalhão. Adora e sempre valoriza sua família. Gosta mt do seu cunhado problemático e tem pena dele. Tem Mick como um pai, e é a sua maior motivação nas lutas. Um sujeito que não liga para grana, status, fama. Quando começou a lutar, foi apenas para praticar um esporte que sempre gostou de praticar, o Boxe. Mick sempre falava que por ele não tentar aperfeiçoar suas técnicas, e na focar no esporte, não se tornaria um excelente profissional. No Filme após perder para Apollo, só tinha aceitado a luta e o desafio, apenas para ver o quanto aguentava. Após uma luta equilibrada, Apollo diz que não teria revanche, e ele humildemente diz que nem quer Revanche, e só fica chamando por sua recém namorada Adrian. E nas outras lutas, sempre lutou mesmo é pela Justiça, nunca por motivos mesquinhos, pessoais, fama, e dinheiro. Contra Ivan Drago, no filme 4, parece que ele lutaria por vingança, por causa da morte de Apollo, mas no final da luta após vencer um homem mt mais forte do que ele e ter apanhado maior parte da luta, faz um discurso amistoso e de paz, em Plena União Soviética, fazendo até políticos comunistas o aplaudirem. E nesse, mesmo após ter dado uma lição nesse moleque, e tentado evitar ao máximo lutar, depois que derruba ele pela primeira vez, se emociona, porque não gostou de ter batido em alguém que gostava quase como um filho. E ainda o cara diz ensinando pro seu filho que está revoltado, explicando o que é a vida: "Não importa o tão forte vc golpeia. E sim quantos golpes consegue levar e seguir em frente. Ninguém bate mais forte do que a vida."
É, analisando bem esse filme não é tão ruim como foi taxado, ele é bem reflexivo no que tange a palavra gratidão, exatamente o que faltou e denegriu a imagem moral do pupilo lutador Tommy Gun, e com frases bem marcantes e tocantes como o que a Adrian diz "você pode dar tudo a ele , menos o coração, emocionante!
A Biografia dele na Internet, é similar a de Rocky Balboa, tendo dificuldades de superar terríveis situações da vida, e nunca desistindo dela.
"Levanta seu filho da mãe, porque eu amo você". Pelo amor de Deus essa parte me motiva.
Talia Shire dá um show nesse personagem. Ela rouba a cena algumas vezes nos 5 filmes que interpretou a Adrian: "Tony não é você, não tem coração!" A Adrian é uma verdadeira mulher, esteve com o Rocky para tudo. Eu acredito quando ela diz que quando ele tava apanhando no ringue, doia mais nela do que no próprio Rocky. E Stallone compreende tão bem o valor da Adrian, que no Rocky Balboa, de 2006, mesmo que ela já tenha morrido, me encanta o respeito com que a memória dela é tratada: todos os anos, ele revisita os principais lugares que fizeram parte dessa linda história de amor. Rocky é uma lição de moral, acho que uma das franquias mais importantes da história do cinema. Um dia, vamos pôr os filhos para ver a franquia inteira, fará parte da educação deles! Honra sempre. ________________________________ Tommy Gun era só um garoto caipira bobão, que deixou o sucesso subir à cabeça. Novamente, o vilão é esse promotor de boxe cretino sósia do Don King. Ele usou o rapaz, Tommy Gun, porque sabia que ele era o elo fraco, e seria fácil colocar abobrinhas na cabeça do moleque para fazê-lo se voltar contra seu mestre. Eu recomendo que leiam o roteiro original de Rocky 5. Depois da luta, no final, quem dá o soco no George Washington Duke não é o Rocky, é o Tommy, que se toca de que foi usado. E ele ainda diz para o Rocky algo nas linhas de "Rocky, me desculpe, ele me deixou confuso, eu gostaria que me aceitasse de volta", e o Rocky responde "Eu tenho outras responsabilidades agora" (referindo-se ao filho que ele tava negligenciando).
Desculpe ao pessoal pelos longo texto, é que sou bem fã dos filmes de Rocky Balboa, porque sempre foca em ensinar lições boas para a vida. E tb sou fã de Sylvester Stallone.
Os Vários segredos escondidos de "O Retrato de Dorian Gray": - Michael Dyne esteve cotado para interpretar Dorian Gray. Foi ele quem indicou Angela Lansbury para a personagem Sybil Vane, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar;
- O ator Basil Rathbone fez campanha para ficar com o personagem Henry Wotton. Entretanto, seu sucesso na pele de Sherlock Holmes fez com que a Universal Pictures se recusasse a liberá-lo para trabalhar em um filme produzido pela MGM;
- Laird Cregar esteve cotado para interpretar Henry Wotton;
- Angela Lansbury fez testes para O Retrato de Dorian Gray e À Meia Luz (1944) no mesmo dia. Foi aprovada em ambos;
- Donna Reed ficou descontente ao realizar O Retrato de Dorian Gray, já que inicialmente lhe foi prometido o papel que ficou com Angela Lansbury;
- É o último filme do ator Charles K. French;
- As filmagens ocorreram entre 8 de março e 5 de agosto de 1944;
- O filme é todo em preto e branco com exceção de quatro cenas, quando o retrato de Dorian Gray é visto a cores;
- Já estabelecida como cantora de cabaré, Angela Lansbury deu à canção "Good-bye, Little Yellow Bird" um forte tom melancólico;
- O famoso quadro do decadente Dorian Gray, feito por Ivan Le Lorraine Albright, pertence hoje ao Instituto de Arte de Chicago;
- Anos mais tarde, o quadro usado para retratar o jovem Dorian Gray foi vendido em leilão;
- É a 7ª de 16 versões para o cinema ou TV do livro de Oscar Wilde. As demais foram Dorian Gray Portrait (1910), The Picture of Dorian Gray (1913), Portret Doryana Greya (1915), The Picture of Dorian Gray (1916), Das Bildnis des Dorian Gray (1917), Az Élet Királya (1918), Dorian Gray (1970), The Picture of Dorian Gray (1973), The Portrait of Dorian Gray (1974), A Nudez de Hollywood (1978), The Sins of Dorian Gray (1983), Dorian Gray - Pacto com o Diabo (2001), The Seven Deadly Sins: Gluttony (2001), The Picture of Dorian Gray (2004), Dorian (2005) e O Retrato de Dorian Gray (2009);
- Seu orçamento foi de US$ 3,5 milhões.
Prêmios:
Ganhou OSCAR de Melhor Fotografia - Preto e Branco
Indicações em Melhor Atriz Coadjuvante - Angela Lansbury; e Melhor Direção de Arte - Preto e Branco
Ganhou GLOBO DE OURO como Melhor Atriz Coadjuvante - Angela Lansbury
"Se um homem encara a vida de um ponto de vista artístico, seu cérebro passa a ser seu coração" Oscar Wilde foi um gênio e sua obra ainda será contemplada por décadas e séculos, pela perfeição com que retrata a alma humana... Simplesmente perfeito.
- O que você é? - Sou você fez de mim. Eu vivi a vida que você pregou e nunca teve coragem de praticar. Eu sou tudo aquilo que você teve medo de ser.
Este filme foi baseado no livro. O próprio Dorian possuía olhos azuis e cabelos dourados encaracolados. Dorian deixou de amar a Sibyl após a sua péssima atuação como atriz, justamente no dia em que ele convidou seus dois amigos para o espetáculo (Harry e Basil). Não houve contato íntimo entre Dorian e Basil, eles foram apenas amigos. Enfim, poderia citar muitas outras divergências, porém o significado e o objetivo final foram os mesmos. No fim, ele pagou o preço pelos seus inúmeros pecados. Então, posso dizer que gostei do que vi.
É muito interessante, apesar de ser muito distante do que há no livro que é excepcional. A filosofia que o livro prega é uma importante crítica aos costumes da época e um diálogo entre beleza, jovialidade e o hedonismo. Embora Dorian tenha se tornado um narcisista, vejo em Henry uma espécie de hipocrisia (é notório tanto no livro quanto no filme), e é bem verdade quando no livro, diz a Dorian que se não se experimenta novos sabores, não há como comprovar as teorias. Compartilho duas citações do livro para uma reflexão. "[...] entregava-se a essa influência insidiosa; e, depois de lhes captar, por assim dizer, o colorido e satisfazer a sua curiosidade intelectual, descartava-se deles com a estranha indiferença que, sobre ser compatível com um temperamento fogoso, no dizer de certos psicólogos modernos, é até condição de semelhante natureza." (WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. p. 115. São Paulo: Martin Claret, 1999) "Dorian percebia perspicazmente a esterilidade da especulação intelectual, quando não a acompanham ação e a experiência." (WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. p. 116. São Paulo: Martin Claret, 1999) É uma obra perfeitamente escrita, mui profunda, riquíssima e muito, mas muito forte. Ademais, trata-se de Wilde, um exímio escritor e crítico de arte.
Dorian Gray não aceitava ficar idoso. Chegou até encomendar a alma ao demônio para manter o mundo da aparência física. A vaidade é vã. Tudo é efêmero. Ninguém pode contra o tempo. nem o diabo pode. O tempo constrói e destrói tudo. Dorian Gray sofria muito para manter a aparência física. Assim somos todos nós na vida. Todo o mundo sofre para manter a aparência. Toda a vaidade paga um preço. Ele foi corrompido pelos prazeres mundanos da luxúria. A vaidade é vã. ele representa o puro narcisismo perverso. mas a causa não está nele. Ele foi corrompido pelo pecado da luxúria e da vaidade. Ele precisava da beleza dele para se manter no poder. Na verdade, são dois os mitos aqui: o de Narciso e o de Dr. Fausto que vendeu sua alma para adquirir sabedoria. Neste caso, Dorian Gray vendeu a sua para ter a juventude eternamente.
“As pessoas morrem de senso comum, um momento de cada vez. A vida é um momento, não existe outra vida, faça-a queimar sempre com a chama mais quente.” ― Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray é o retrato da alma... já parou para pensar como você está pintando sua alma... BELA OU FEIA???
Aliás, a sociedade sofre da síndrome de Dorian Gray, sempre querendo conservar a juventude e a beleza para sempre.
"Quando você completa um quebra-cabeça, sabe que fez todas as escolhas certas." Robert (Irrfan Khan)
A metáfora de Puzzle é fácil: Agnes (Kelly Macdonald), de meia-idade, precisa juntar as peças de sua vida para se realizar. Portanto, este drama/romance pequeno, adorável e pungente revela que resolver um quebra-cabeça de 1000 peças é um pedaço de bolo ao lado do quebra-cabeça da vida de alguém.
Agnes é cozinheira chefe e lavadora de garrafas e tudo mais para os três homens em sua vida: marido, mecânico de garagem Louie (David Denman) e filhos Gabe (Austin Abrams) e Ziggy (Bubba Weller). Essa senhora católica recatada e amorosa ainda não sabe o quanto ela precisa mudar, simbolizada pelo quebra-cabeça que ela recebe, um presente de aniversário em sua própria festa, que ela organizou e decorou. Uma das revelações do filme é que a festa é para si mesma, não para outra pessoa.
Como agente de mudança, o quebra-cabeça revela seu talento e mente excepcionais, que juntam as peças em alta velocidade. Além disso, ela descobre um amor por seu parceiro de competição, Robert. O minimalismo do filme mostra essa emoção não através de grandes momentos, e sim de pequenos instantes que levam a um gradual reconhecimento de que os pedaços de amor se encaixam muito bem, obrigado, em um nível emocional. No lado sexual, a discreta Agnes diz ao marido que, certa vez,
Robert e ela fizeram sexo: "Não foi ótimo, e também não foi ruim".
Neste belo exemplo de exposição incremental, as partes intrigantes da vida, como com o marido, mostram que ele é carinhoso e simples, ainda sim, em última análise, não é suficiente para o intelecto e as emoções crescentes de Agnes. Humanidade é o nome do jogo real aqui, e Agnes agora está pronta para um passeio enquanto ela toma o trem para um local desejado há muito tempo, na linha de trem e em seu coração.
Sua vida estava faltando um pedaço ... até que ela descobriu um talento misterioso. Um filme com classificação de "B+" e a protagonista "se destaca no raro drama que se segue à jornada de uma mulher para a auto realização". A classificação média de 7/10 _________________________________
Obs. Imp.: Refilmagem do longa argentino "Rompecabezas" de 2009, da diretora Natalia Smirnoff...
O marido e os filhos de Maria dão-lhe um quebra-cabeças para o seu 50º aniversário. Ela está encantada e acha uma grande descoberta. Não só a dona de casa paciente se diverte fazendo os quebra-cabeças, ela também é muito boa neles. Transbordando de entusiasmo por sua paixão recém-descoberta, ela volta para a loja onde comprou o presente para outro quebra-cabeça. Lá seu olho é capturado por um aviso no quadro de mensagens: "desejado parceiro para o torneio de quebra-cabeças ". Mesmo com as dúvidas da família, Maria reúne coragem.
O filme que vale a pena ver, conta essa parte da história... uma guerra muito foda. Em Novembro de 1939, completamente sem nenhum apoio estrangeiro e nem do lado norueguês ou sueco, os finlandeses, com um exército de 160 mil espartanos do inverno, comeram na porrada uma divisão soviética inteira com 500 mil homens, 1000 aviões (dez vezes a mais q os finlandeses) e o numero de tanques incomparavelmente maior e superior. Os finlandeses tinham como armas antitanque coquetéis molotov e, com maestria no esqui, dominavam o ambiente da guerra, atacando os soviéticos sem parar de um lado pro outro e destruindo quase toda a primeira força de invasão soviética. A invasão, q deveria durar menos de uma semana para o crápula Stalin, filho do capeta, perdurou por 3 meses pq o exercito soviético lançou mais uma leva maciça e gigantesca de soldados contra os finlandeses heroicos, cuja humilhação perpetrada contra os soviéticos foi tão imensa, q encorajou Hitler a invadir a URSS. Na época os noruegueses mesmo com apoio maciço naval inglês e ate mesmo com tropas inglesas no chão resistindo em Narvik, entregaram o pais diante da força de invasão alemã. A Suécia permaneceu neutra.
Finlândia= pais de machos, resistiram sem apoio da Grã-Bretanha contra uma força infinita de soviéticos e mataram muitos do Exercito Vermelho, humilharam Stalin.
A lista dos 10 melhores filmes finlandeses... Prepare a pipoca!
A Finlândia é responsável pela produção de grandes pérolas do cinema, que vão de documentários premiados a toda a obra do cineasta indicado ao Oscar Aki Kaurismäki. Finlandeses nativos e finlandeses de coração simplesmente se apaixonam pelos filmes aqui apresentados. Num piscar de olhos você também estará recomendando esses filmes de comédia, drama e ação para todos os seus amigos. Infelizmente, muitos dos trailers disponíveis na Internet apresentem apenas legendas em inglês. Vamos à lista:
Rare Exports (Exportações Raras: um conto de Natal) Diretor: Jalmari Helander (título original: Rare Exports), 2010 O filme retrata a tarefa desafiadora de reinventar um personagem familiar e tradicional como o Papai Noel em um contexto de ação, dando ao bom velhinho um lado obscuro. Este ousado filme de fantasia tem como cenário a Lapônia na época de Natal, onde o Papai Noel é descoberto e capturado. Crianças começam a desaparecer e a Lapônia passa a encarar uma gangue de elfos rebeldes empenhados em resgatar seu líder. Helander demonstra um grande talento em combinar ação e humor em um só filme. O inverno escuro e congelado da Lapônia se torna um dos principais personagens do filme. [OBSERVAÇÃO: filme não recomendado para crianças!]
Lapland Odyssey (Odisseia na Lapônia) Diretor: Dome Karukoski (título original: Napapiirin sankarit), 2010 Também ambientado na Lapônia, este filme apresenta uma comédia com uma pitada de ação e é um pouco mais ensolarado que Rare Exports, porém em um cenário igualmente sinistro. A loucura toda começa quando Janne, uma preguiçosa de carteirinha, recebe a tarefa de sua amiga Inari de comprar um receptor de TV digital. Tudo acaba em uma grande diversão na neve. Janne e seus amigos se veem diante de uma série de erros hilariantes que vão dos horários limitados das lojas de eletrônicas em Rovaniemi até a chegada de turistas russos armados até os dentes. Lapland Odyssey é uma verdadeira pérola.
Mother of Mine (Minha Vida Sem Minhas Mães) Diretor: Klaus Härö (título original: Äideistä parhain), 2005 Aproximadamente 70.000 crianças finlandesas foram enviadas para a Suécia durante a Segunda Guerra Mundial. O filme de Härö analisa esse período através do olhar de Eero, um garoto de nove anos de idade. Os temas abordados incluem confiança, amor e a dificuldade de fazer a coisa certa. A mãe de Eero não lhe inspira confiança alguma, e suas escolhas fazem com que o filho tenha dificuldades em confiar no amor materno. Seis anos depois, ele lê as cartas de sua mãe adotiva sueca após seu funeral e finalmente faz as pazes com o seu passado. O filme ganhou muitos prêmios internacionais, e foi eleito “Escolha da Audiência” no quesito de melhor narrativa na edição de 2006 do Festival Internacional de Cinema de Palm Springs.
Punk Syndrome (A Síndrome Punk) Diretores: Jukka Kärkkäinen e Jani-Petteri Passi (título original: Kovasikajuttu), 2012 Na Finlândia, país famoso pela produção de documentários de altíssimo nível, The Punk Syndrome se destaca por sua qualidade e pelo assunto abordado: uma banda de punk rock cujos quatro membros são portadores de deficiência mental que deixa sua marca na cena musical. O motivo é simples: a banda simplesmente arrasa. Além de destacar uma grande banda do gênero, o documentário pode ser visto como uma prova do quão semelhantes nós somos, independentemente da segregação imposta pela sociedade. Como todo grande documentário, este apresenta uma visão bastante intimista dos membros da banda, e foi premiado com o SXGlobal Award no festival SXSW em Austin, Texas.
Steam of Life (Vapor de Vida) Diretores: Joonas Berghäll e Mika Hotakainen (título original: Miesten vuoro), 2010 “Sauna” é a única palavra que migrou do finlandês para as línguas inglesa e portuguesa. Na Finlândia, as saunas não são apenas uma maneira de se banhar, e também de socializar. Esse filme retrata o coração e a alma do país de uma maneira única. Na tela, homens finlandeses se banham em várias saunas e compartilham seus pensamentos com bastante franqueza. Esta belíssima obra representa a humanidade e a masculinidade de modo tocante, considerando verdades universais a medida que lida com problemas relacionados ao desgosto, à vida e à síndrome do ninho vazio. Ele também retrata como a vida pode ser quando se tem um urso como melhor amigo. É difícil evitar as lágrimas no decorrer do filme.
Soldados Desconhecidos Diretores: Edvin Laine, 1955 e Rauni Mollberg, 1985 (título original: Tuntematon sotilas) Duas versões baseadas no mesmo clássico da literatura finlandesa, feitos com 30 anos de diferença, são belíssimas obras do cinema e retratam a mudança de atitudes diante da guerra e do patriotismo. Laine usa como referência o amado livro de Väinö Linna, que foi a princípio considerado controverso e o transforma em um tributo à alma e desenvoltura dos soldados Finlandeses durante a Segunda Guerra Mundial. A versão de Mollberg tem como foco os horrores e o impacto da guerra, e ele tomou todas as medidas possíveis para que seus atores chegassem ao limite emocional, privando-os das coisas mais simples e mudando o leiaute do set de filmagens sem aviso prévio. Os filmes contam a história de uma fábrica de metralhadoras de quinta categoria que é convocada inteira para a frente oriental finlandesa em 1941.
The Three Rooms of Melancholia (3 Quartos de Melancolia) Diretor: Pirjo Honkasalo (título original: Melancholian kolme huonetta), 2004 A devastação causada pela Segunda Guerra na Chechênia e seu impacto nas crianças chechenas e russas é o grande foco desse documentário poético. A câmera nos mostra uma escola militar russa, uma vila destruída pela guerra e crianças em um campo de refugiados. Honkasalo deixa que as imagens falem por si mesmas, adotando narrações esparsas para contar uma história mágica de uma maneira bastante comovente e imparcial. O filme ganhou três prêmios no Festival de Cinema de Veneza e o prêmio “Damasco de Ouro” na categoria de melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de Erevan, entre outros.
Black Ice (Gelo Negro) Diretor: Petri Kotwica (título original: Musta jää), 2007 Esta obra de Kotwica consiste em uma ótima mistura de drama psicológico e humor negro. Saara é uma médica cujo marido arquiteto, Leo, está envolvido em um caso amoroso com uma mulher mais jovem, Tuuli. Para se vingar, Saara se torna amiga de Tuuli sem revelar sua verdadeira identidade. Eicca Toppinen, da banda Apocalyptica, compôs uma trilha sonora com a tensão perfeita para esse filme incrível. Kotwica foi indicado ao prêmio de melhor diretor no Festival Internacional de Cinema de Berlim e o filme foi refeito na Coreia do Sul com o título Du yeoja (Duas Mulheres).
Frozen Land (A Terra Congelada) Diretor: Aku Louhimies (título original: Paha maa), 2005 Esse filme complexo envolve uma séria de histórias entrelaçadas que ganham vida por uma professora que perde o emprego. Como cineasta, Louhimies tende a olhar para os seres humanos e seus pontos fracos com um olhar bastante fixo, porém as pessoas tendem a ser resilientes com relação às suas fraquezas e atribulações. Às vezes ela chegam até a ser boas. Frozen Land foi premiado em Athens, Bergen, Gotemburgo, Leeds e Moscou.
Ricky Rapper (Ricky Rapper) Diretor: Mari Rantasila (título original: Risto Räppääjä), 2008 Nesse filme baseado na série de livros infantis de Sinikka e Tiina Nopola, Ricky é um baterista e rapper que está sempre participando de várias jam sessions e outras travessuras. Independente e engenhoso, Ricky precisa encarar alguns adultos pra lá de quadrados de seu mundo que não compreendem sua paixão por batidas funkeadas. Porém, ele é fundamentalmente a favor de tudo o que há de bom no mundo. Um filme musical e familiar que todos podem curtir, Ricky Rapper foi um dos maiores sucessos de bilheteria no ano em que foi lançado.
Borrowing Matchsticks (Empréstimo de Fósforos) Diretores: Leonid Gaidai e Risto Orko (título original: Tulitikkuja lainaamassa), 1980 Colaboração cinematográfica entre Finlândia e União Soviética, esta comédia ambientada na cidade de Liperi na Finlândia oriental é estrelada por atores russos e finlandeses, e tem como base um romance de 1910. A história começa com a ida de Antti Ihalainen até a casa do vizinho para pedir alguns fósforos emprestados, porém tudo muda quando Ihalainen se depara com o amigo Jussi Vatanen, que lhe dá uma carona. Vatanen, que está viúvo há um ano, precisa da ajuda de Ihalainen para encontrar uma nova esposa. Em pouco tempo as coisas ficam completamente fora do controle neste bem-sucedido exemplo de comédia bucólica e espalhafatosa. Você também pode conferir uma versão 100% finlandesa, dirigida em 1938 por Yrjö Norta e Toivo Särkkä.
Diretor e escritor Aki Kaurismäki Assista o trailer de “Le Havre”, de Kaurismäki Kaurismäki é um daqueles raros diretores cujo estilo é tão característico e único que inspira a criação de adjetivos. A palavra “Kaurismäkiresco” é usada para descrever tudo que vai de filmes alternativos norte-americanos a restaurantes de Helsinque. Ele produziu obras-primas do cinema europeu durante cada fase dos seus 30 anos de carreira. Como exemplo, temos Le Havre (2011) e Mies vailla menneisyyttä (Um homem sem passado, 2002). “Um homem sem passado” ganhou o Grand Prix e o Prêmio do Jurado Ecumênico em Cannes, além de ter sido o único filme finlandês indicado ao Oscar. As obras de Kaurismäki enfatizam sua empatia pelos oprimidos e desprovidos de direitos civis. Ele tem um talento incrível para fazer o espectador rir de coisas surpreendentes.
A Guerra de Inverno (em finlandês: Talvisota), também conhecida como a Guerra Soviético-Finlandesa ou Guerra Russo-Finlandesa, começou quando a União Soviética atacou a Finlândia a 30 de Novembro de 1939, três meses após o início da Segunda Guerra Mundial. O Incidente de Mainila, uma operação de bandeira falsa onde os soviéticos dispararam com sua própria artilharia contra um vilarejo russo perto da fronteira, foi utilizado como pretexto para a invasão quando acusaram os finlandeses de o terem feito. Quatro dias depois deste suposto incidente, o exército soviético invade a Finlândia, o que provocou a expulsão da URSS da Liga das Nações em 14 de Dezembro de 1939. Stalin esperava conquistar todo o país até ao final de 1939, mas a resistência finlandesa frustrou as forças soviéticas, que eram em maior número (3 soviéticos para 1 finlandês). A Finlândia aguentou o conflito até 13 de Março de 1940, quando um tratado de paz foi assinado, cedendo 10% do território finlandês, e 20% da sua capacidade industrial, à União Soviética.
Precedentes
Até o início do século XIX, a Finlândia constituía a parte oriental do Reino da Suécia. Em 1809 foi conquistada Rússia e, para proteger sua capital imperial, São Petersburgo, foi transformada em um Estado tampão autônomo dentro do Império Russo. No final do mesmo século, os russos iniciaram um programa de russificação na Finlândia para fortalecer o governo central e unificar o Império. Essa tentativa arruinou as relações entre os russos e finlandeses e movimentos de autodeterminação ganharam apoio popular na Finlândia.
Com a Primeira Guerra Mundial e o colapso do Império Russo após a revolução bolchevique, o senado da Finlândia declarou sua independência em 06 de dezembro de 1917. No ano seguinte as relações entre os dois países pioraram ainda mais, durante a Guerra Civil Finlandesa a Rússia Soviética deu apoio aos bolcheviques que queriam tomar o poder da nova nação. Os nacionalistas receberam apoio militar da Suécia, Polônia, Estônia e principalmente do Império Alemão. Os nacionalistas venceram o conflito. Em 1932 a União Soviética e a Finlândia assinaram um acordo de paz, renovado em 1934 para um prazo de 10 anos. Em 1938 após o Grande Expurgo, os soviéticos passaram a exigir da Finlândia alguns territórios e ilhas no Golfo da Finlândia. O governo finlandês recusou-se a seguir as exigências soviéticas.
Em 26 de novembro os soviéticos simularam um bombardeamento finlandês contra Mainila, no qual artilharia soviética disparou contra o pequeno vilarejo russo de Mainila e culpou a Finlândia de ter causado o ataque, inventando perdas militares além das civis. A União Soviética exigiu que os finlandeses pedissem desculpas pelo incidente e movessem as suas forças 20 a 25 quilômetros da fronteira. Os finlandeses negaram qualquer responsabilidade pelo ataque e recusaram-se a seguir as indicações soviéticas. A União Soviética utilizou esta operação de bandeira falsa como uma desculpa para quebrar o pacto de não agressão e quatro dias depois iniciou a Guerra de Inverno contra a Finlândia.
(Ganhamos chão suficiente para enterrar nossos mortos. - Oficial Soviético sobre os ganhos territoriais da URSS após o tratado de paz.)
verdade ou mentira essa história? https://extra.globo.com/noticias/mundo/herois-de-verdade-ou-de-mentira-20276163.html A desmistificação da mitologia soviética... http://g1.globo.com/pop-arte/blog/maquina-de-escrever/post/historiador-desfaz-mitos-sobre-o-fim-da-uniao-sovietica.html
No fim de novembro de 2016 na Rússia era lançado o filme «28 homens do Panfilov», apoiado pelo Ministério da Cultura e baseado num dos mais conhecidos mitos soviéticos da II GM – a morte heroica dos 28 combatentes da 316ª Divisão do RKKA. Ação que nunca aconteceu e foi inteiramente inventada pela propaganda soviética.
Na mitologia soviético estes militares durante horas resistiram aos blindados do Wehrmacht, queimando 18 tanques e acabaram por morrer todos. A frase do comissário Klochkov, alegadamente dita aos seus soldados: «a Rússia é grande, mas não há para onde recuar – atrás está Moscovo!», era conhecida por cada estudante soviético. Até que em abril de 2015, o Diretor do Arquivo Estatal da federação russa, Sergey Mironenko contou ao jornal russo «Kommersant», citando os documentos de arquivo que na realidade os «28 homens do Panfilov» nunca existiram e que o seu ato heróico é uma invenção da propaganda soviética. O ministro russo de cultura, Vladimir Medinsky, criticou violentamente Sergey Mirinenko, chamando os que questionam a “lenda sacra” de “escória acabada”. A página Meduza.io analisa ao pormenor o mecanismo da fabricação dos elementos do mito soviético.
No dia de 16 de novembro de 1941, a 4ª companhia do 2º batalhão do 1075º regimento da 316ª divisão de infantaria do RKKA (posteriormente a 8ª divisão da guarda “Panfilov”) entrou em combate contra os blindados alemães. A companhia combateu heroicamente, morreram quase todos os seus elementos, mais de 100 pessoas.
Alguns dias depois, o correspondente do jornal militar soviético, “Estrela Vermelha” Koroteyev, encontrou, por acaso, o comissário Yegorov, afeto à 8ª divisão de “Panfilov”. Yegorov contou ao Koroteyev a história da batalha heróica da 5ª companhia (no início se falava da 5ª e não da 4ª companhia) que tinha ouvido do comissário do regimento que também não participou nos combates. Egorov aconselhou ao correspondente a escrever sobre o ato, após analisar os relatórios militares. Nos relatórios, de acordo com Koroteyev, estava escrito que a companhia estava “firme até a morte”, e apenas dois militares se acobardaram e pretendiam se render aos alemães, mas foram abatidos pelos camaradas. Nem o número de vítimas, nem os seus nomes eram mencionados no documento. Koroteyev não conseguiu chegar ao regimento e não falou com o comandante Kaprov, que também confirmou, mais tarde, de não falar com ninguém sobre o caso.
Em Moscovo, Koroteyev falou sobre o combate ao editor do jornal, David Ortenberg. Ortenberg perguntou o repórter duas vezes sobre o número de heróis mortos. Koroteyev disse que a companhia estava incompleta, por isso tinha, provavelmente cerca de 30 pessoas, mas dois eram traidores. Assim nasceu o número “28”, 30 menos dois (do relatório elaborado na base de investigação fatual, assinado em 10 de maio de 1948 pelo Procurador-chefe militar das forças armadas da URSS, Nikolai Afanasyev).
[A investigação revelou-se necessária porque desde 1942 começaram a aparecer vivos os militares pertencentes aos ditos “28 homens do Panfilov”, que foram dados como mortos. E quando apareceu o sétimo “ressuscitado”, começou a investigação. Os resultados foram entregues ao todo-poderoso Andrei Zhdanov, o secretário do Comité Central do PCUS de ideologia, e por várias décadas, ninguém sabia da sua existência].
No dia 27 de novembro de 1941 o “Estrela Vermelha” publicou um pequeno artigo “Os guardas Panfilov na batalha pelo Moscovo”. O artigo falava sobre o heroísmo da divisão Panfilov, e em particular sobre o combate da 5ª companhia. Koroteyev falou sobre a batalha, ele até inventava os nomes e os diálogos!
No dia seguinte, 28 de novembro, sobre o ato heróico dos “homens do Panfilov” já se falava no editorial do “Estrela Vermelha”, escrito pelo secretário literário do jornal, Krivitsky, que sabia do combate apenas através do Ortenberg. O artigo era chamado de “Testamento dos 28 heróis caídos”. O texto contava, incluindo sobre o traidor, que foi executado devido a covardia. Mais tarde, Ortenberg, explicou que devido as razões de conveniência política foi decidido “diminuir” o número dois traidores.
Quando o local da batalha foi liberado dos alemães, Krivitsky, incumbido pelo Ortenberg, se dirigiu ao local para descobrir os detalhes da ato heróico do regimento. No local da batalha foram encontrados três corpos. O comandante Kaprov não sabia os seus nomes e Krivitsky recebeu a lista dos militares do comandante da 4ª companhia, Gundilovich, mas a origem da lista é desconhecida. No dia de 22 de janeiro de 1942 no “Estrela Vermelha”, saiu a reportagem detalhada sobre o feitio, onde, em primeira mão são citados os nomes dos 28 heróis. É neste artigo pela primeira vez apareceu o comissário Klotchkov (morto em combate em 16 de novembro de 1941; no artigo anterior era chamado de “Diev”), que alegadamente proferiu a frase lendária (e totalmente inventada): “Trinta tanques, amigos, <...> teremos que morrer nós todos, talvez. A Rússia é grande, mas não há para onde recuar – atrás está Moscovo!”. No artigo Krivitsky escreveu que os detalhes foram lhe contados pelo soldado moribundo, Natarov, mas mais tarde admitiu que esta personagem foi a sua própria invenção literária.
Em 21 de julho de 1942 todos os 28 “homens do Panfilov” foram condecorados com o título de Herói da União Soviética, à título póstumo. Apenas alguns meses antes, um dos homens, considerado, até então, como o herói morto foi preso – Daniil Kuzhebergenov foi acusado de se render voluntariamente aos alemães. Ele confessou ser o mesmo Kuzhebergenov da lista dos “28 homens do Panfilov”, mas disse que não participou na dita batalha. Após disso, o comandante do regimento, Kaprov solicitou que na lista dos condecorados seja colocado um outro Kuzhebergenov – Askar. No entanto, descobriu-se que nenhum Askar Kuzhebergenov estava registado, nem na 4ª, nem na 5ª companhia.
Em novembro de 1947 foi preso Ivan Dobrobabin, que também alegadamente tinha morrido na batalha lendária. Ele foi acusado de traição. Segundo os investigadores, Dobrobabin se rendeu aos alemães e em 1942 tornou-se o chefe de polícia auxiliar na aldeia de Perekop da região de Kharkiv. Em 1943 foi preso pelas autoridades soviéticas, mas escapou, voltou aos alemães e retomou a sua posição. Durante a detenção, nos seus pertences foi achado o livro sobre o heroísmo dos “28 homens do Panfilov”, que Dobrobabin chamou de invenção. Quando se soube que estão vivas mais algumas pessoas da lista dos “28 heróis”, decidiu-se investigar as circunstâncias da famosa batalha, que, como se estabeleceu, nunca aconteceu na realidade.
Esta é a história verídica de coragem e persistência de Franz Von Werra, o único piloto alemão que, durante a Segunda Guerra Mundial, foi capturado pelos ingleses. Franz, um homem de ideias fixas, tem uma meta: fugir do seu cativeiro. Tão seguro está dessa ideia que, durante o interrogatório, faz uma aposta com o oficial inglês. Uma história real que mostra como poucos filmes o realismo de quem tenta conseguir a liberdade a todo o custo.
Só por ser baseado em fatos, já vale a pena ser assistido! É muito bom ver o excelente Hardy Kruger num papel principal. Um achado!
Um dos melhores filmes de aventura feitos pelo Cinema Inglês e distribuído pela Org. Rank. Mesmo que o herói seja um alemão, isso não compromete a narrativa, pelo contrário, obriga-nos a torcer por ele devido à sua extrema inteligência e determinação. Produção inglesa falando do único prisioneiro que fugiu e foi para a Alemanha. Atuação do ainda jovem Kruger. Bom filme a fazer lembrar "A grande evasão" com Steve McQueen. Só que nesta versão, os guardas ingleses são muito bonzinhos. Até levam os prisioneiros de guerra a passear ... Mas custa a crer que o estúdio é britânico, pois retratam os ingleses e seus lacaios canadenses como completos estúpidos Esse filme deve ter feito sucesso na Alemanha Ocidental em 1957... O belo ator alemão Hardy Krüger poderia ter sido melhor aproveitado pelo Cinema Internacional a exemplo de seus compatriotas: Curd Jurgens, Peter Van eyck e Oskar Werner
Tinha lido a historia na revista seleções com o titulo 'O Prisioneiro Que Escapou'... persistente mesmo e morreu como um piloto.
filme bom mesmo, ótimo filme , ótima atuação !!!!
É só um filme de ficção. Não é um documentário. Existem outros mestres aqui no Brasil, outras famílias de jiu-jitsu, e essa família do filme pode muito bem representar qualquer uma delas. Para muitos deles, é só um negócio mesmo. Se fosse para fazer menção a família Gracie, pioneira do BJJ, o diretor teria sido mais fiel a história e tradição Gracie. Mas ai o filme viraria documentário. Paciência. É um filme interessante, que mostra BJJ, mas não é sobre BJJ. É sobre ética e morais, sobre sacrifico pessoal, em não se vender, e manter um esporte puro e honesto. Não é um documentário!
Do mesmo jeito que, num filme policial, existem PERSONAGENS policiais bons e ruins (todos com seus motivos e história pessoal), podem existir, num filme sobre artes-marciais, lutadores bons e ruins, principalmente se isso servir pra fazer a trama avançar e criar drama, reviravolta.
O que torna o jiu jitsu popular foi justamente ele ser eficiente numa luta real, diferente de todos os estilos que foram p/ o cinema, que são eficientes numa coreografia, mas pra ser popular no cinema o Jiu Jitsu precisa de um ator de filmes de artes marciais, como: Bruce Lee (kung Fu) jean claude van damme (KAratê) steven seagal (aiki do). No Brasil sei desses atores que são Praticantes de Jiu Jitsu: mauricio mattar, Wagner Moura, Márcio Garcia, Cauã Reymond e marcello novaes
Para quem não entendeu, esse filme é uma critica ao mma. O filme defende o conceito de bushido - código de honra dos samurais. E o personagem principal é um seguidor do budo que é uma atualização ao antigo bushido. O filme tem como parte técnica o "jiu jitsu" , mas na verdade a filosofia passada é totalmente do budo japonês. E a maioria dos praticantes do jiu jitsu brasileiro não conhece profundamente a historia da própria arte. O nome correto seria jujutsu ou jujitsu. A familia Gracie é muito importante pras artes marciais, mas não criaram nada novo. Tudo que eles criaram ou melhor , "recriaram" , os japoneses já praticavam desde o período feudal. 99% das técnicas Gracies tem no currículo de judo. Só que no judo olímpico essas técnicas foram abolidas das competições. O filme é uma bela critica ao circo midiático que é o esse mma
Acredito sim que ninguém deva duvidar da eficiência do Ju Jutsu brasileiro que erroneamente é chamado de Jiu Jitsu mas,assim como o certo é ninguém duvidar da eficiência de arte alguma até porque, todos os estilos são eficientes e vai depender do lutador. O certo seria que as pessoas tivessem a consciência de que o efeito surpresa da época em que os Gracies lutaram com outros estilos que por sua vez tinham péssimos representantes fez com que a coisa parecesse maior que era. Toda arte tem valor... Oss
Curiosidades de "Cinturão Vermelho" e da sua filmagem!
Inspiração brasileira O diretor se inspirou na prática de Ed O'Neill do Jiu-Jitsu brasileiro para fazer este filme
O treinador O diretor David Mamet treinou por 5 anos com Renato Magno, grande mestre de jiu-jitsu, que faz uma ponta no filme.
Treinamento pesado Antes das filmagens, o ator Chiwetel Ejiofor treinou durante três meses, passando até 12 horas por dia estudando jiu-jitsu.
Aprendendo com o mestre Dan Inosanto, que representa o professor, é um estudante do ator Bruce Lee.
Dicas do expert O popular treinador de MMA Pat Militech trabalhou como consultor neste filme.
Parceria na telona Este é o 6º filme em que o diretor David Mamet e a atriz Rebecca Pidgeon trabalham juntos. Os anteriores foram Homicídio (1991), A Trapaça (1997), Cadete Winslow (1999), Deu a Louca nos Astros (2000) e O Assalto (2001).
Filmes como A Grande Vitória, cujo percurso deve ser composto por dificuldades, quedas, desilusões e uma consequente volta por cima, exigem um clímax envolvente, protagonistas dedicados e um conflito que realmente faça o espectador torcer pelo futuro dos personagens. Elementos esses que, infelizmente, inexistem no longa de estreia de Stefano Capuzzi Lapietra. É de se questionar até mesmo quais os verdadeiros motivos por trás de uma realização como essa, que não apresenta absolutamente nada de novo e, se como história individual é merecedor de reconhecimento, enquanto destaque nacional está longe de alcançar tal dimensão. Fala-se aqui não de um Pelé, de um Ayrton Senna, ou de um Aurélio Miguel ou Rogério Sampaio – os únicos judocas brasileiros a conquistarem ouro nos Jogos Olímpicos. Temos, no lugar, um jovem sofrido que, felizmente, superou as dificuldades de sua vida através do esporte. É um bom exemplo. Mas quantos como ele não existem por aí? O que o diferencia a ponto de merecer ter sua história contada, portanto? Pra começar, o desenrolar das ações é por demais linear, sem surpresas nem reviravoltas, e mesmo quando há uma frustração, esta é anunciada com tamanha antecedência que ninguém chega a se surpreender. Caio Castro e Sabrina Sato são celebridades, artistas que se renderam ao estrelato e ao brilhar dos holofotes, e justamente por isso não podem ser vistos como intérpretes de respeito. Ela, ao menos, possui uma simpatia natural, e passa tão pouco tempo em cena – toda sua participação no filme deve se reduzir a menos de 10 minutos (5 no começo, e outros 5 no final) – que não chega a ameaçar o resultado, ao contrário dele, que possui um único tom de atuação, o mesmo que exibe em novelas genéricas e em entrevistas de programas de fofocas. Por fim, nota-se a ausência de um verdadeiro conflito para o filme: todos os propostos – a falta de dinheiro, o pai negligente, uma gravidez inesperada – são tão episódicos e facilmente solucionados que nem mesmo permitem que o espectador chegue a se importar com eles.
No entanto, nem tudo são desilusões em A Grande Vitória (o título, é bom deixar claro, é uma referência ao contexto, e não a uma situação específica). Tem-se mais uma rara oportunidade de conferir o grande Moacyr Franco (após uma premiada e efêmera participação em O Palhaço, 2011) em cena, numa atuação novamente mínima, porém marcante. Domingos Montagner, Suzana Pires e Tato Gabus Mendes são outros bons coadjuvantes, que pontuam a trama de forma competente. E em relação aos aspectos técnicos, há pouco o que se comentar, tanto para o bem quanto para o mal. Se o visual é televisivo, com muitos closes, uma luz chapada e uma trilha sonora persistente e sem nuances, ao mesmo tempo está longe de ser amador ou feito às pressas. É uma opção clara o formato assumido, e gostando-se ou não é preciso respeitá-lo e entender seus motivos. O que não dá mesmo é para encontrar motivos de orgulho em um filme chapa branca, que oferece pouco e exige menos ainda.
Grande mestre... O mestre de Max Trombini, Uichiro Umakakeba imigrou para o Brasil aos 10 anos, em 1956, acompanhando sua família. Pessoas como Umakakeba, que nasceram no Japão, mas desenvolveram sua personalidade no Brasil são consideradas “jun-nissei”. Quer dizer, dominam a língua portuguesa e compreendem o modo brasileiro de pensar. O judô que Max Trombini aprendeu em Bastos com Uichiro Umakakeba foi o judô que vinha sendo praticado no Brasil desde antes da guerra.
Curiosidades nas filmagens de "A Grande Vitória" :
Baseado em uma história real = Baseado no livro "Aprendiz de Samurai", escrito pelo próprio Max Trombini.
Primeira vez = Estreia de Caio Castro e também do diretor Stefano Capuzzi no cinema.
Preparação para o personagem = Ao longo de três meses, Caio Castro teve treinos de judô quase diários, para que pudesse se preparar para o filme. Além disto, o ator visitou alguns dos centros mais tradicionais do esporte, como a Associação de Judô Vila Sônia.
Participação especial = O próprio Max Trombini, autor do livro no qual o filme é baseado, aparece em uma pequena participação especial.
Patrocínio oficial = A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) é um dos patrocinadores do longa-metragem.
Mudança de título = Inicialmente o filme se chamaria "Aprendiz de Samurai".
A década de 1950 foi marcada pelo importante crescimento popular do boxe e por revelar grandes boxeadores. Entre eles, nomes como o de Kaled Curi, Luisão, Ralf Zumbano e o grande Éder Jofre, o maior boxeador da história do boxe brasileiro.
Inspirado na história REAL de vida do boxeador brasileiro Éder Jofre, considerado o maior peso galo de todos os tempos. Ficou conhecido como "Galinho de Ouro"
Nesta época Éder Jofre participou dos Jogos Olímpicos de Melbourne, na Austrália, em 1956, o que fez ele despontar no boxe profissional. Apesar de não trazer nenhuma medalha das olimpíadas, Jofre foi responsável por vários títulos importantes. Destaque para o brasileiro dos pesos-galo, em 1958.
E o auge de títulos conquistados por Éder Jofre seria nas Décadas de 1960 e 1970 – A lenda Éder Jofre
Depois de conseguir ficar entre os dez primeiros colocados do ranking da antiga NBA, atual Associação Mundial de Boxe (WBA), em 1960, Éder Jofre teve a oportunidade de disputar o título mundial contra o mexicano Eloy Sanchez. Sagrou-se campeão mundial e mais adiante, em 1962, Jofre enfrentou o campeão da União Europeia de Boxe. A luta valia a liderança do ranking da categoria galo. Éder Jofre derrotou o adversário irlandês, no Ibirapuera, em São Paulo, tornando-se o número 1 da categoria.
Jofre manteve seu cinturão até 1965, quando então foi derrotado duas vezes pelo maior boxeador japonês de todos os tempos, Masahiko “Fighting” Harada, o que fez com que ele se afastasse dos ringues aos 30 anos de idade.
Cinco anos mais tarde, já na década de 1970, Jofre retornou aos ringues, porém, na categoria pena, voltou a ser campeão mundial pelo Conselho Mundial de Boxe em 1973. Despediu-se definitivamente dos ringues em 1976 com um fantástico cartel de 78 lutas e apenas 2 derrotas.
Nos anos 60 e 70, outros lutadores se destacaram. Entre eles o médio-ligeiro Miguel de Oliveira, campeão mundial pelo Conselho Mundial de Boxe em 1975 e o peso Mosca Servílio de Oliveira, um dos poucos boxeadores brasileiros a conquistar uma medalha olímpica, nos Jogos da Cidade do México em 1968.
Depois desse filme só falta um filme do Ayrton Senna.
Europa, Europa de Agnieszka Holland é um filme muito interessante. Ele aborda até onde as pessoas iriam permanecer vivas. Preso na guerra hostil, um garoto judeu Solomon Perel percebe que a única maneira de sobreviver é fingindo ser um dos nazistas. Fiquei muito surpreso quando descobri que essa era uma história verdadeira. Para alguém passar por uma experiência tão horrível por tantos anos e permanecer normal, é algo que eu achei muito fascinante. Este filme me fez perceber que nunca se pode dizer "eu nunca faria isso ou aquilo". Quando você é colocado em uma situação em que as duas únicas opções que você tem são sobrevivência ou morte, não há dúvida de que a maioria de nós faria qualquer coisa para sobreviver. Até isso que Salomão fez a si mesmo. Enquanto assistir esse filme, pensei na II conflito mundial que aconteceu. Havia tantas pessoas que teriam feito qualquer coisa para sobreviver. Na verdade, houve muitos casos em que as pessoas se renderam e se juntaram ao outro lado, apenas para permanecerem vivas ou salvarem sua família. Existiu até o relato de uma garota que se casou com um cara (basicamente seu inimigo) apenas para permanecer viva. O que diferencia este filme é que essa é uma história verdadeira e a pessoa que é retratada neste filme ainda está viva.
Baseado no livro "Europa, Europa" que narra a história incrível sobre um jovem judeu que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, mascarado de Hitler-Jugend. Enfim, comparações com a Lista de Schindler e outros filmes são inevitáveis.
Agora se ler o livro, e depois assistir ao filme é possível dizer que muitos fatos e detalhes da vida de Solly foram alterados para tornar o filme mais dramático e conciso. "Europa, Europa", o filme não foi descrito de maneira alguma como um documentário, para que você possa aproveitar os momentos dramáticos com um pouco de sal. Eles reescreveram a maior parte no processo de criação do filme. Não sei se essas alterações foram feitas com o conhecimento ou a permissão de Perel. Mas ele é exibido no final do filme, então ele deve saber que o filme estava sendo feito. Tudo o que posso dizer é que a verdade é ainda mais surpreendente que a ficção. Leia o livro por si mesmo e veja o que quero dizer!
Este é um filme cativante, triste e engraçado. Talvez Solomon Perel tenha vergonha de ter vivido com o inimigo para salvar sua vida, felizmente ele está vivo hoje para contar sua história.
Embora improbabilidades e casualidades sejam pedras angulares do filme, ele é baseado em uma história verdadeira. E essa história é ainda mais incrível, pois é baseada em fatos. O verdadeiro Solomon Perel tem uma história para contar. E também leia o livro, e quanto ao filme... é um pouco impreciso, felizmente ainda é tremendamente bem-feito.
Curiosidades
O filme teve uma recepção morna em sua Alemanha natal, com a mídia local sendo menos do que complementar. O comitê de seleção do Oscar alemão nem sequer o incluiu como uma inscrição para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro daquele ano. Houve muita vergonha quando se tornou um dos filmes alemães mais bem-sucedidos já lançados nos EUA, ganhando um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
Prêmios: OSCAR, 1992: Indicado Melhor roteiro adaptado; GLOBO DE OURO, 1992: Ganhou Melhor filme estrangeiro.
Julie Delpy não falava alemão e fez seu papel em inglês e mais tarde foi dublada.
René Hofschneider (Isaak Perel) é o irmão mais velho da vida real de Marco Hofschneider (Solomon Perel).
O filme foi filmado simultaneamente em inglês e alemão.
Incluído entre os "1001 filmes que você deve ver antes de morrer", editado por Steven Schneider .
Este filme faz parte da Criterion Collection, coluna nº 985.
No final do filme, o verdadeiro Salomon Perel está em Israel, cantando em hebraico. A música é a primeira linha do Salmo 133. Traduzida, a letra é "Veja agora, quão boa e quão agradável é a morada dos irmãos, além disso, em unidade".
O filme é muito bom, o Othon está sensacional como Tancredo. Me emocionei bastante com o final. A história foi bem contada e sem muitas enrolações, parece bem real, sob o ponto de vista de médicos, entramos no clima do hospital e de toda a história. Uma trama com excelente narrativa, logo se inicia toda a historia, sem enrolação. Othon Bastos mostrou o valor de um verdadeiro ator, Otavio Muller como Dr. Renault excelente. Um ótimo elenco. A gente leu nos livros de historia na escola sobre o caso Tancredo, e ver nas telas foi uma surpresa muito agradável. O Dr. Pinotti feito por Paulo Betti muito bem feito, o Dr. Pinheiro (Leonardo Medeiros) tinha condições de salvar o Presidente. Indico o filme e vamos assistir novamente..me emocionei de verdade.
Sua morte envolta de mistérios finalmente foi esclarecida em um livro escrito por Luis Mir, que conseguiu uma cópia de seu prontuário médico que havia sido lacrado em um cofre por anos, na tentativa de esconder uma obscura sucessão de erros médicos que levaram a morte do Presidente.
Devido às complicações cirúrgicas ocorridas — para o que concorreram as péssimas condições ambientais do Hospital de Base do Distrito Federal, que estava com a Unidade de Tratamento Intensivo demolida, em obras —, o estado de saúde se agravou, e teve de ser transferido em 26 de março para o Hospital das Clínicas de São Paulo. Durante todo o período em que ficou internado, Tancredo sofreu sete cirurgias. Infelizmente, em 21 de abril, Tancredo faleceu vítima de infecção generalizada, aos 75 anos.
A versão oficial informava que fora vítima de uma diverticulite, então as apurações posteriores indicaram que se tratava de um leiomioma benigno, ainda que infectado. Os médicos esconderam até o fim a existência de um tumor, devido ao impacto que a palavra câncer poderia provocar à época.
Vinte anos após, o corpo médico do Hospital de Base de Brasília revelou que não divulgou o laudo correto da doença à época, que não teria sido diverticulite, mas sim um tumor. Embora benigno, o anúncio de um tumor poderia ser interpretado como câncer, causando efeitos imprevisíveis no andamento político no momento.
Em 2012 os filhos de Tancredo Neves entraram com o pedido de Habeas Data na Justiça Federal de Brasília para que o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Regional do Distrito Federal entreguem todas as sindicâncias, inquéritos ético-disciplinares, documentos e depoimentos dos médicos referentes ao atendimento prestado ao presidente. A família Neves é representada pelo historiador e pesquisador Luís Mir, escritor do livro O paciente, o caso Tancredo Neves, e pelos advogados Juliana Porcaro Bisol, Bruno Prenholato, Cláudia Duarte. Segundo eles, a documentação requerida permitirá uma investigação histórica do que efetivamente aconteceu, inclusive com a identificação dos médicos responsáveis pelo atendimento do presidente.
Como já disse, o filme é bacana, o Othon foi muito bem. A história bem contada com muita qualidade e exaltação dos personagens brasileiros..
A verdadeira história da Operation Market Garden, os Aliados tentam, em setembro de 1944, apressar o fim da Segunda Guerra Mundial dirigindo pela Bélgica e Holanda até a Alemanha. A ideia era que as divisões aerotransportadas dos EUA levassem as cidades de Eindhoven e Nijmegen e uma divisão aérea britânica, reforçada por uma brigada aérea polonesa, para tomar a cidade de Arnhem. Eles seriam reforçados, oportunamente e por sua vez, pelo XXX XXX Corpo britânico, em terra e saindo das linhas britânicas no sul. A chave da operação eram as pontes, como se os alemães as segurassem ou as explodissem, os para quedistas não poderiam ser aliviados. Inteligência defeituosa, arrogância aliada do alto comando e resistência obstinada da Alemanha garantiriam que Arnhem fosse uma ponte longe demais.
Adorei O DIA MAIS LONGO, quando o vi, criado em meados da década de 1970, foi então que o perdi o gosto ao longo dos anos, porque os personagens são mais como caricaturas do que pessoas reais e o diálogo parece mais processos de pensamento do que discurso falado. Eu creio que isso se deve a Cornelius Ryan não entender a diferença em escrever um livro e escrever um roteiro. A versão cinematográfica de UMA PONTE MUITO DISTANTE o segundo da trilogia de Ryan, que dá a conta definitiva do último ano da guerra na Europa, é superior ao DIA MAIS LONGO, simplesmente porque William Goldman escreveu um roteiro superior ao que Ryan escreveu. Só posso culpar o roteiro de Goldman por duas coisas
1) Alguma exposição óbvia durante os primeiros 45 minutos, embora isso provavelmente não seja uma crítica justa, diferente de ...
2) O golpe de Monty. Juntamente com O Resgate do Soldado Ryan, O Pacífico e a Band of Brothers filme não deixa de entrar no general Bernard Law Montgomery com um monte de generais alemães dizendo "Nem Eisenhower seria estúpido o suficiente para usar Montgomery" e você tem a impressão de que as pessoas que obtêm sua história através de filmes de guerra chegam rapidamente à conclusão de que Monty era o pior comandante da história militar humana, independentemente da história militar britânica. Se Monty teve uma falha - e a única vez que se mostrou foi durante a Operação MarketGarden - foi que ele foi muito cauteloso, agora lembre-se de que ele passou vários anos lutando na frente ocidental durante a primeira guerra mundial. Patton, McArthur e o futuro presidente dos EUA Harry S Trumann também lutaram nesse conflito, agora os EUA não entraram na Primeira Guerra Mundial até a primavera de 1917 e não contribuíram para nenhum conflito significativo até quase um ano depois. Ao contrário dos britânicos, os futuros comandantes americanos não experimentaram um matadouro como o Somme, que teve um efeito profundo na psique de Monty. Também deve ser lembrado que nenhum líder ocidental era melhor para transformar uma ação de retenção em ofensiva, como visto em El Alamein, e não havia melhor líder ocidental do que Monty para uma ação de retenção defensiva, como visto na operação Goodwood em junho de 1944. O problema com a operação MarketGarden era logística, relatórios de inteligência, comunicações e simplesmente azar, não liderança
Essa crítica à parte o roteiro de Goldman é boa. É claro que alguns fatos e números foram alterados ou omitidos, agora o script indica que muita coragem foi demonstrada por ambos os lados e Goldman deve ser parabenizado por incluir uma cena em que um soldado da Waffen SS morre em uma tentativa corajosa, ainda que em vã, de salvar seu comando oficial que está queimando até a morte. Os Waffen SS cometeram inúmeras atrocidades durante a guerra, agora alguns deles eram uma das forças de elite da Alemanha nazista também capaz de extrema bravura sob fogo, por isso é bom ter uma visão mais equilibrada da história, algo que não é visto em produções mais aclamadas pela crítica como BAND OF BROTHERS, THE PACIFIC e SAVING PRIVATE RYAN
É uma pena que A PONTE TAMBÉM não tenha se saído tão bem nas bilheterias ou recebido os elogios da crítica que merecia, já STAR WARS foi lançado ao mesmo tempo, destruindo a popularidade dos blockbusters históricos com todos os elencos de estrelas. Também deve ser salientado que os sentimentos anti-guerra do filme são superados por filmes do Vietnã como APOCALYPSE NOW e PLATOON, agora como você faz um filme anti-guerra apresentando a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, a menos que você seja alemão? Lembro-me de comentários que concordamos que esse foi o melhor filme de guerra já feito. Olhando para trás agora, não é, ainda sim é um relato muito bom de homens em batalha
Nota de rodapé: Confira o livro de Ryan THE LAST BATTLE, o final - e o melhor - livro da trilogia que conta os últimos meses da segunda guerra mundial
As Curiosidades de "Uma Ponte Longe Demais" e da sua filmagem!
Elenco: Originalmente, os atores escalados para interpretarem o papel do Major Julian Cook e Kate Ter Horst, respectivamente, eram Steve McQueen e Audrey Hepburn. Devido ao preço do salário pedido por Audrey ela não entrou no filme e McQueen queria um papel que não dividisse o estrelato.
Reação real??? O ator Michael Caine solicitou ao diretor, Richard Attenborough, que não lhe falasse quando um tanque, usado na cena, seria explodido para que ele tivesse uma reação real à explosão.
XXX??? O compositor da trilha sonora do filme foi um membro do grupo XXX, durante a operação real.
Serviço militar!!!! O ator que interpreta Lt. Gen. Browning, serviu à inteligência do exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Junto com oito companheiros, durante as batalhas, foi mandado para Arnhem por ordem de Bernard L. Montgomery.
O filme é um corte acima da maioria dos retratos cinematográficos de eventos históricos, provavelmente devido ao fato de ser baseado no excelente livro do historiador Cornelius Ryan, e não é tão super produzido ou encenado quanto a versão cinematográfica de outro de seus livros, The Longest Day. O produtor admite atribuir um ataque aos americanos, quando os britânicos foram os primeiros a atacar, agora no geral o filme relata um bom senso de história e geografia e respeita a linha do tempo dos eventos reais. Mostra as tensões nacionais e de classe que afetam a liderança aliada e dá uma noção do caráter dos participantes. A escrita dá à infinidade de bons atores algo para se trabalhar, além de nenhum papel principal (e é divertido assistir a tantos atores em um único filme.) Informações relevantes são incluídas no diálogo do personagem, e não através da narração. A edição aumenta o fluxo de eventos, equilibrando o suspense suportado pelos indivíduos envolvidos com interesse e ação para o espectador. Acrescente a direção inteligente de Richard Attenborough, e faz deste um dos meus filmes favoritos da Segunda Guerra Mundial.
Surpreendi-me muito com a sua qualidade. Como expectador de filmes de guerra, não sei como não o vi antes. Meticuloso trabalho na construção das cenas de batalha e um fino humor britânico são as maiores características desse registro marcante de uma operação de elevado custo para os aliados, na 2a. Grande Guerra.
Guevara: Anatomia de um mito
3.7 16Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link https://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/958649-leia-trecho-da-obra-que-mostra-lado-brutal-de-che-guevara.shtml
O livro também levanta polêmica ao questionar a atitude de “heróis” como Che Guevara, Fidel Castro e Salvador Allende. Sobre Che, símbolo da juventude há gerações, os autores alegam que ele teria lutado contra as bandeiras que seus admiradores defendem. Ressaltam, ainda, que faziam parte da prática do guerrilheiro cometer execuções sem julgamento e perseguir roqueiros, hippies e gays — bem diferente da ideia tão proclamada de justiceiro.
Guevara: Anatomia de um mito
3.7 16Segundo Jeferson Leal (2013) "O que difere as várias doutrinas esquerdistas uma das outras é a visão que cada uma delas possui sobre quem são os inimigos do bem-estar social. Para marxistas, os inimigos são os burgueses, os líderes religiosos e os conservadores. Para Adolf Hitler, no entanto, os inimigos eram os judeus, os estrangeiros que residiam na Alemanha, os negros, os deficientes e todos os que se afastavam do “perfil ariano”.
Mauá - O Imperador e o Rei
3.3 79Quem foi Barão de Mauá? E quais foram seus empreendimentos realizados?
QUEM FOI: O Barão de Mauá – Irineu Evangelista de Souza (Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 — Petrópolis, 21 de outubro de 1889) -, foi um brilhante empresário, industrial, banqueiro, diplomata e político, que nasceu no Brasil, em uma cidade chamada Arroio Grande, pertencente ao município de Jaguarão, Rio Grande do Sul. Muito cedo perdeu o pai e, ao lado de um tio que era capitão da marinha mercante, mudou-se para o Rio de Janeiro.
De origens simples, ascendeu socialmente pelos próprios méritos e iniciativa, sendo considerado um dos homens mais importantes do país à época. Com 11 anos de idade já trabalhava na função de balconista em uma loja de tecidos; graças à sua esperteza foi progredindo aceleradamente. No ano de 1830 empregou-se em uma firma de importação de propriedade de Ricardo Carruther, com quem aprendeu inglês, contabilidade e a arte de comercializar. Com 23 anos subiu de posição, tornou-se gerente e pouco tempo depois sócio da companhia. Após realizar uma viagem à Inglaterra, em 1840, concluiu que o Brasil precisava de capital para investir na industrialização.
Convivendo em uma sociedade rural e escravocrata, o contato com a mentalidade empresarial britânica que, nos meados do século XIX, gestava a segunda fase da Revolução Industrial, foi determinante para a formação do pensamento de Mauá. Irineu decidiu sozinho avançar em direção ao progresso, edificou os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, construiu, no ano de 1846 a indústria náutica brasileira, que se estabeleceu no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói. Em questão de um ano já possuía a maior indústria do país, contribuindo para colocar no mercado de trabalho mais de mil operários, fabricando caldeiras para máquinas a vapor, investindo em engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamento de água. Quando houve as batalhas contra Oribe, Rosas e López, a Companhia Ponta da Areia forneceu os navios e canhões necessários. Deste momento em diante, Irineu Evangelista resolveu se dedicar a duas atividades em potencial – dividiu-se entre a profissão de industrial e a de banqueiro.
O seu estilo liberal de administrar era personalíssimo para o Brasil, país acostumado à forte centralização monárquica que o Poder Moderador, expresso na Constituição de 1824, havia reafirmado. Os seus primeiros passos como empresário foram marcados pela ousadia de projeto, apostando no emprego à tecnologia de ponta. Em toda a sua carreira preocupou-se com a correta gestão de recursos, marcada por uma administração descentralizada, onde a responsabilidade de cada indivíduo na cadeia de comando era valorizada. A sua política salarial expressava, em si própria, um investimento nos talentos de seus empregados, tendo sido pioneiro, no país, na distribuição de lucros da empresa aos funcionários. Em complemento, incentivava os seus colaboradores mais próximos a montar empresas e a fazer negócios por conta própria. O nível de gerência era contemplado com créditos e apoio logístico para operar os empreendimentos, o que combinado com a autonomia administrativa e com a participação nos lucros, permitia fazer face à maioria das dificuldades.
Desse modo, Mauá controlou oito das dez maiores empresas do país: as restantes eram o Banco do Brasil e a Estrada de Ferro Dom Pedro II, ambas empreendimentos estatais. Chegou a controlar dezessete empresas, com filiais operando em seis países. Sua fortuna em 1867, atingiu o valor de 115 mil contos de réis, enquanto o orçamento do Império do Brasil para aquele ano contava apenas com 97 mil contos de réis. Estima-se que a sua fortuna seria equivalente a 60 bilhões de dólares, nos dias de hoje.
Ao longo de sua vida recebeu os títulos de barão (1854) e de visconde com grandeza (1874) de Mauá. É patrono do Ministério dos Transportes e pioneiro em várias áreas econômicas do Brasil. Um de seus maiores feitos foi ter empreendido a construção da primeira ferrovia brasileira.
Mauá também foi muito conhecido por suas ideias contrárias à escravidão, o que o distanciava das elites políticas do Império, o que se ressentiu indiretamente nos seus interesses comerciais. Com o passar dos anos, Mauá foi se afundando em dívidas, pois sempre que não conseguia recursos, fosse através de subscrições, ou através do apoio financeiro do governo, lançava mão das reservas de sua base de operações: o Banco Mauá & Cia.
Então incompreendido por uma sociedade rural e escravocrata, atualmente é considerado o símbolo dos empreendedores capitalistas brasileiros do século XIX. Foi precursor da valorização da mão-de-obra, do investimento em tecnologia, das transnacionais brasileiras, da globalização, do multilateralismo e do Mercosul. Ironicamente, hoje conhecemos a sua biografia graças à exposição de motivos que apresentou aos credores e ao público ao falir, em 1887.
EMPREENDIMENTOS REALIZADOS:
• Foi precursor na área dos serviços públicos, entre várias de suas atuações podemos citar:
•1851 – Rio de Janeiro – Construiu uma companhia de gás voltada para a iluminação pública do Rio de Janeiro.
• 1852 – Colocou em ordem as corporações de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas.
• 1854 – Introduziu a primeira estrada ferroviária, que ia da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
• 1854 – Contribuiu com a fase inicial da União e Indústria, a primeira estrada ladrilhada do país, que compreendia o trecho de Petrópolis a Juiz de Fora.
• 1874 – Ajustou o assentamento do cabo submarino, entre tantas outras realizações.
• Através de uma sociedade firmada com capitalistas da Inglaterra e cafeicultores de São Paulo, tomou parte na construção da Recife and São Francisco Railway Company, da estrada de ferro dom Pedro II – hoje a Central do Brasil -, e da São Paulo Railway – atual Santos-Jundiaí.
• Deu início à edificação do canal do mangue, no Rio de Janeiro, e respondeu pela implantação dos primeiros cabos telegráficos e submarinos, conectando o Brasil à Europa.
• Na carreira política foi deputado pelo Rio Grande do Sul em vários mandatos, porém, em 1873, renunciou ao seu encargo para poder se dedicar a seus negócios que se encontravam em risco desde a crise bancária de 1864.
A História de Um Soldado
3.6 27 Assista AgoraA 92ª Divisão de Infantaria Americana era uma unidade do Exército dos Estados Unidos que combateu na Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial. Organizada em Outubro de 1917, em Camp Funston, Kansas, a unidade era formada por negros americanos e afro-descendentes praticamente de todos os estados americanos.
História...
Antes de partir para França em 1918, a divisão foi presenteada com a insígnia dos "Buffalo Soldiers". O apelido “soldado búfalo” data do final de 1860, quando os soldados negros se apresentaram como voluntários para o oeste americano. Os índios americanos, que encaravam a nova ameaça como “homens brancos pretos”, inventaram o termo “soldado búfalo” como mostra de respeito para um valoroso inimigo. De acordo com uma história, os índios pensavam que os soldados negros, com sua pele escura e cabelos encarapinhados, pareciam búfalos. Outra história diz que o nome vem do couro de búfalo que muitos soldados negros usavam durante os duros invernos no oeste, como um suplemento à seus inadequados uniformes do governo[2]
Com esta segregação, foi a única divisão de infantaria americana composta por negros, colocada em combate na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, fazia parte do V Exército e serviu na Campanha da Itália de 1944 até o fim da guerra.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as unidades de combate eram racialmente segregadas e muitos deles tinham que provar seu valor para serem aceitos em determinadas companhias. Dos 990.000 negros americanos selecionados para o serviço militar durante a 2ª Guerra Mundial, somente uma divisão negra combateu como infantaria na Europa, a 92ª Divisão de Infantaria. A grande maiorias dos afro-americanos usando uniforme eram designadas para atividades de construção ou intendência, neste último servindo basicamente na marinha e dentro destes serviços estavam o nada agradável, registro e inventário de sepulturas. O governo alegava que os negros não eram suficientemente motivados ou agressivos para lutar.
Campanhas...
Apesar de reconhecida como uma unidade composta de negros, mesmo dentro dela havia segregação começando com os oficiais de primeira linha, onde todos os oficiais superiores eram brancos, ficando os negros com os comandos de segunda linha (oficiais inferiores)
Sob o comando do General de divisão Edward Almond, a 92ª iniciou seu treinamento de combate em outubro de 1942, seguindo para ação na Itália no verão de 1944, subordinada inicialmente à 1ª Divisão Blindada.
Durante a campanha teriam contato com as tropas francesas e britânicas, nas quais a segregação etnorracial (de negros africanos, marroquinos, argelinos, indianos, gurkhas, árabes e judeus palestinos) também era regra. Também travariam contato com europeus exilados provenientes dos países ocupados pela Alemanha: poloneses, gregos e tchecos; italianos antifascistas (tanto tropas regulares quanto guerrilheiros partigiani); assim como com as tropas da Força Expedicionária Brasileira, que, em vez de segregacionismo, possuíam diversidade étnica.
Depois do desembarque no área continental da Itália em Salerno, em 9 de setembro de 1943, os aliados tinham tentado sem sucesso destruir Kesselring antes de janeiro de 1944. Agora eles mais uma vez esperavam fazer significativos avanços antes das nevascas de inverno que estavam para cair.
Em 1º de setembro, os três batalhões do 370º Regimento, junto com elementos da 1ª Divisão Blindada, cruzaram o Rio Arno e avançaram para o norte por três ou quatro quilômetros. O 370º de Engenharia e o 1º de Engenharia Blindada já haviam limpado os campos minados e preparado o terreno para cruzar o Arno.
Os alemães contra-atacaram com fogo de armas portáteis, metralhadoras e artilharia, enquanto seus elementos avançados começaram a retirar-se em direção à linha Gótica. Os soldados da divisão búfalo avançaram para o norte, além do monte Pisano e atacaram a cidade de Lucca. Eliminaram o restante da resistência inimiga ao longo da estrada conectando Pisa a Luca.
O ataque principal começou em 10 de setembro, e três dias depois os soldados búfalo e os tanquistas da 1ª Blindada estavam na base nos Apeninos setentrionais. No dia 18 de setembro, o II Corpo tinha rompido a Linha Gótica no passo Il Giogo e muitos dos tanques da 1ª Blindada foram enviados para aquela área. O IV Corpo consolidou suas unidades, enquanto mantinha sua seção da linha até tarde no mês, quando patrulhas dos soldados búfalo entraram no Vale do Serchio.
A História de Um Soldado
3.6 27 Assista AgoraA Soldier's Story (A História de um Soldado no Brasil ou A História do Soldado em Portugal) é um filme de drama estadunidense de 1984 dirigido por Norman Jewison, baseado na peça da Off-Broadway A Soldier's Play de Charles Fuller.
Herbie Hancock emitiu uma trilha de improviso interpretativo. Patti LaBelle e Larry Riley, que toca guitarra, escreveu e realizou suas próprias canções. O blues teve um papel grande na música do filme.
Infelizmente, não houve consideração conhecido dado à produção de uma trilha sonora oficial, devido às restrições orçamentais acima referidas, apesar de relativo sucesso de bilheteria do filme.
Curiosidades de "A História de um Soldado":
Das páginas para as telonas... Baseado no livro "Billy Budd", de Herman Melville.
História boa é contada mais de uma vez... Uma versão da história chegou ao teatro em 1981. Os atores Adolph Caesar, Denzel Washington, e William Allen participaram tanto da versão teatral quanto da cinematográfica.
Parceria... Denzel Washington voltou a trabalhar com o diretor Norman Jewison, 15 anos depois, em Hurricane: O Furacão (1999).
Prêmios
Vencedora do prêmio Pulitzer
OSCAR, 1985
Indicado:
Melhor filme
Melhor ator coadjuvante - Adolph Caesar
Melhor roteiro adaptado
GLOBO DE OURO, 1985
Indicado:
Melhor filme - Drama
Melhor ator coadjuvante - Adolph Caesar
Melhor roteiro
Cabeça de Praia
3.0 4Este filme de guerra em particular tem seus belos momentos, implementando a boa e antiquada bravura comum dos inúmeros filmes B da Segunda Guerra Mundial de seu tipo. No entanto, acho alguns aspectos desconcertantes. Os fuzileiros navais designados em missões secretas, como as representadas por Curtis e Lovejoy, não deveriam estar armados com rifles comuns; armamento contundente como as metralhadoras calibre Thompson 'Tommy', 45, teriam sido mais apropriadas. Havia um adereço que também era questionável, como o tanque japonês Type 95 unidimensional imóvel em que eles estavam tirando fotos, o que, se a memória me serve bem, parecia ser um recorte de papelão bem costurado, mas hilariante óbvio !! Mas, os critérios acima mencionados de lado, o filme é de fato esclarecedor e eu recomendo como entretenimento por excelência para uma tarde de final de semana.
Um dos primeiros papéis de Tony Curtis é este filme de guerra de um destacamento de fuzileiros navais enviado para localizar um francês e verificar uma mensagem que ele enviou sobre a localização dos campos de minas japoneses na ilha. Devido ao perigo em torno de sua missão, os ânimos estão desgastados e ressentimentos antigos surgem à medida que o pelotão atravessa a selva, tentando evitar a detecção por soldados japoneses que parecem estar ao seu redor. O filme tem vários momentos tensos enquanto os fuzileiros navais descobrem uma maneira de passar pela corda japonesa e enfrentar ainda mais perigo depois de localizar o francês e sua filha. Curtis é o nome de destaque aqui e seu apelo de Hollywood é exibido com bom efeito ao tentar acender a bela Mary Murphy. Frank Lovejoy é sólido como sempre como o líder do sargento com algo a provar depois de um resultado desastroso em Guadalcanal. John Doucette, um grande ator no seu tempo, tem uma participação especial como um dos principais que manda o pelotão para fora em sua missão impossível. Technicolor é exuberante e realista e a partitura também é muito boa.
O que um plantador francês fazendo em ilhas que nunca foram controladas pela França. Como ele poderia ter vivido toda a sua vida naquelas ilhas quando deveria ter sido dos ingleses, não os franceses, fizessem deles um protetorado? Como um plantador que vivia em uma ilha ocupada pelos japoneses aprendeu a localização das minas marítimas plantadas ao redor da ilha de Bougainville, a 48 quilômetros de distância?
Por que tantos filmes têm a viagem da heroína e machucam o tornozelo dela? Muitos têm cenas bobas como essa: "ajudei a cair e não consigo me levantar".
Uma revisão refere-se à cena da ação como um "atol". Errado, os atóis são ilhas baixas construídas de coral. Isto foi obviamente filmado em uma das altas ilhas vulcânicas que pontilham o Oceano Pacífico, Kauai, nas ilhas havaianas.
Outro comentário chama isso de "filme de guerra". Filmado em 1953, já era tarde demais para isso. Depois de toda a Segunda Guerra Mundial terminou em 1945.
Uma revisão mencionou filmes semelhantes, descritos como aqueles com "Soldados americanos batalhando japoneses nas ilhas do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial são os seguintes: ..... Objetivo Burma por Raoul Walsh com Errol Flynn"
Agora a Birmânia é um país inteiro no continente asiático. Não é uma ilha no Pacífico ou em qualquer outro oceano. O único litoral que enfrenta o Oceano Índico. O filme realmente congelou os ingleses quando saiu em 1944, uma vez que eles sabiam muito bem que a Birmânia era o objetivo do XIV Exército Britânico, que reconquistou o país dos japoneses. Os britânicos se opuseram furiosamente aos americanos que reivindicavam a vitória nos filmes. Ironicamente, o XIV Exército foi composto em grande parte por divisões do Exército Indiano.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraOriginalmente um romance escrito em 1978 por Hubert Selby Jr., Requiem para um sonho foi transformado em filme por Darren Aronofsky em 2000. A história é sobre três amigos e a mãe de um amigo, que durante nove meses (verão, outono, inverno) têm suas vidas destruídas pela dependência de drogas.
Um filme é totalmente cru e realista, e brinca com a edição para mostrar o ponto de vista de uma pessoa chapada, e ao mesmo tempo desconstrói esse glamour que os viciados tem sobre as drogas.
No final, todos eles são deixados fragmentos quebrados de seus antigos (EU)s pela devastação do vício e da tragédia de seus sonhos desfeitos.
O final do filme é difícil um pouco de engolir, final não alegre, ainda sim com uma lição eficiente.
Eu diria que o tema principal do filme não seria o vicio em drogas em si, na verdade é como escolhas suicidas podem e irão acabar com sua vida de forma irreversível.
O que realmente faz esse filme é a qualidade da atuação. Requiem For A Dream é bem-amado por sua visão assombrosa sobre o uso de drogas, agora também é amplamente criticado por seu retrato extremamente impreciso e negativo dos procedimentos médicos normais.
Zulu
3.7 25 Assista AgoraInformações sobre o povo Zulu, desde o começo de sua história?
Zulus... são um povo do sul da África, vivendo em territórios atualmente correspondentes à África do Sul, Lesoto, Suazilândia, Zimbábue e Moçambique. Embora hoje tenham expansão e poder político restritos, os zulus foram, no passado, uma nação guerreira que resistiu à invasão imperialista britânica e bôere no século XIX.
Durante todo o século XIX os clãs zulus resistiram bravamente à dominação branca, primeiro contra os bôeres holandeses e depois contra os ingleses, que só os submeteram devido à superioridade militar.
Os zulus são um povo banto da região de Natal, na África do Sul, ligados de perto aos suázis e xhosas. Os zulus eram apenas um dos vários clãs dos nguni até se unirem aos nguni de Natal, no começo do século XIX, e formarem um império guerreiro liderado por Chaka, que foi morto por um rival, Dingaan, antes do contato com os brancos.
Com base numa organização social patriarcal, os zulus praticam a poligamia, assim como o levirato, casamento compulsório da viúva com o cunhado. O homem mais velho de cada clã torna-se chefe e se subordina a um rei. A crença desse povo baseava-se na adoração a um deus criador e em bruxos e feiticeiros, e depois foi adotado um cristianismo que tendeu a cindir-se em igrejas autônomas ou orientadas por profetas, muitas vezes ricos e influentes. A língua banto dos zulus é uma das predominantes no sul da África.
Tradicionalmente plantadores de grãos, os zulus também foram criadores de gado e mantinham seus rebanhos pela prática do ataque de surpresa aos rebanhos vizinhos. Então os colonizadores apossaram-se da água e dos pastos dos zulus, que hoje são empregados em fazendas de brancos ou nas cidades.
Até 10 anos atrás, a população de zulus na África do Sul foi estimada em 8.778.000 1995, correspondendo a 22.4% da população total do país ("The Economist"). Nos restantes países, o número de zulus é estimado em cerca de 400 mil.
A província sul-africana do KwaZulu-Natal é considerada a sua pátria original.
A língua dos zulus é denominada isiZulu.
Personalidades Históricas Zulus:
Cetewayo
Dingane
Mhlangane
Mpande
Senzangakona
Shaka
Soshangane
Zwelithini
Cidades Históricas Zulus:
Amatikulu
Bapedi
Hlobane
Isandhlwana
Ulundi
Umtata
Umfolozi
O filme foi comparado a um filme ocidental, com os papéis tradicionais da cavalaria dos Estados Unidos e dos nativos americanos levados pelos ingleses e pelos zulus, respectivamente.
Rocky V
3.1 324 Assista AgoraEle ensinou tudo por Tommy menos como luta fora dos ringues. nunca se deve ensinar tudo a ninguém. Não sabemos o futuro. se for ensinar td que sabe ensine seu filho.
"Você derrubou ele, Tommy; por quê não tenta me derrubar?"
Os anos 80 transformando crianças em homens... época boa que infelizmente não existe mais hoje!
Existem filmes muito legais de ação. Bruce Lee era uma lenda no Kung Fu, porém creio que na maioria das vezes só lutava pela honra e com um pouco de orgulho, e tb vingança, como no Filme a Fúria do Dragão. Jean Claude Van Damme, tb tem filmes bem legais, porque foca muito em lutas dramáticas, porém como no seu filme de maior sucesso e que se tornou popular, Luta apenas pela Honra de seu antigo Mestre, e ser campeão em Torneio de Artes Marciais. Sempre vou preferir os filmes de Rocky Balboa pelos seguintes motivos: Ele é um cara humilde e brincalhão. Adora e sempre valoriza sua família. Gosta mt do seu cunhado problemático e tem pena dele. Tem Mick como um pai, e é a sua maior motivação nas lutas. Um sujeito que não liga para grana, status, fama.
Quando começou a lutar, foi apenas para praticar um esporte que sempre gostou de praticar, o Boxe. Mick sempre falava que por ele não tentar aperfeiçoar suas técnicas, e na focar no esporte, não se tornaria um excelente profissional. No Filme após perder para Apollo, só tinha aceitado a luta e o desafio, apenas para ver o quanto aguentava. Após uma luta equilibrada, Apollo diz que não teria revanche, e ele humildemente diz que nem quer Revanche, e só fica chamando por sua recém namorada Adrian.
E nas outras lutas, sempre lutou mesmo é pela Justiça, nunca por motivos mesquinhos, pessoais, fama, e dinheiro. Contra Ivan Drago, no filme 4, parece que ele lutaria por vingança, por causa da morte de Apollo, mas no final da luta após vencer um homem mt mais forte do que ele e ter apanhado maior parte da luta, faz um discurso amistoso e de paz, em Plena União Soviética, fazendo até políticos comunistas o aplaudirem.
E nesse, mesmo após ter dado uma lição nesse moleque, e tentado evitar ao máximo lutar, depois que derruba ele pela primeira vez, se emociona, porque não gostou de ter batido em alguém que gostava quase como um filho. E ainda o cara diz ensinando pro seu filho que está revoltado, explicando o que é a vida: "Não importa o tão forte vc golpeia. E sim quantos golpes consegue levar e seguir em frente. Ninguém bate mais forte do que a vida."
É, analisando bem esse filme não é tão ruim como foi taxado, ele é bem reflexivo no que tange a palavra gratidão, exatamente o que faltou e denegriu a imagem moral do pupilo lutador Tommy Gun, e com frases bem marcantes e tocantes como o que a Adrian diz "você pode dar tudo a ele , menos o coração, emocionante!
A Biografia dele na Internet, é similar a de Rocky Balboa, tendo dificuldades de superar terríveis situações da vida, e nunca desistindo dela.
"Levanta seu filho da mãe, porque eu amo você".
Pelo amor de Deus essa parte me motiva.
Talia Shire dá um show nesse personagem. Ela rouba a cena algumas vezes nos 5 filmes que interpretou a Adrian: "Tony não é você, não tem coração!"
A Adrian é uma verdadeira mulher, esteve com o Rocky para tudo. Eu acredito quando ela diz que quando ele tava apanhando no ringue, doia mais nela do que no próprio Rocky. E Stallone compreende tão bem o valor da Adrian, que no Rocky Balboa, de 2006, mesmo que ela já tenha morrido, me encanta o respeito com que a memória dela é tratada: todos os anos, ele revisita os principais lugares que fizeram parte dessa linda história de amor. Rocky é uma lição de moral, acho que uma das franquias mais importantes da história do cinema. Um dia, vamos pôr os filhos para ver a franquia inteira, fará parte da educação deles! Honra sempre.
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Tommy Gun era só um garoto caipira bobão, que deixou o sucesso subir à cabeça. Novamente, o vilão é esse promotor de boxe cretino sósia do Don King. Ele usou o rapaz, Tommy Gun, porque sabia que ele era o elo fraco, e seria fácil colocar abobrinhas na cabeça do moleque para fazê-lo se voltar contra seu mestre.
Eu recomendo que leiam o roteiro original de Rocky 5. Depois da luta, no final, quem dá o soco no George Washington Duke não é o Rocky, é o Tommy, que se toca de que foi usado. E ele ainda diz para o Rocky algo nas linhas de "Rocky, me desculpe, ele me deixou confuso, eu gostaria que me aceitasse de volta", e o Rocky responde "Eu tenho outras responsabilidades agora" (referindo-se ao filho que ele tava negligenciando).
Desculpe ao pessoal pelos longo texto, é que sou bem fã dos filmes de Rocky Balboa, porque sempre foca em ensinar lições boas para a vida. E tb sou fã de Sylvester Stallone.
O Retrato de Dorian Gray
3.9 88 Assista AgoraOs Vários segredos escondidos de "O Retrato de Dorian Gray":
- Michael Dyne esteve cotado para interpretar Dorian Gray. Foi ele quem indicou Angela Lansbury para a personagem Sybil Vane, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar;
- O ator Basil Rathbone fez campanha para ficar com o personagem Henry Wotton. Entretanto, seu sucesso na pele de Sherlock Holmes fez com que a Universal Pictures se recusasse a liberá-lo para trabalhar em um filme produzido pela MGM;
- Laird Cregar esteve cotado para interpretar Henry Wotton;
- Angela Lansbury fez testes para O Retrato de Dorian Gray e À Meia Luz (1944) no mesmo dia. Foi aprovada em ambos;
- Donna Reed ficou descontente ao realizar O Retrato de Dorian Gray, já que inicialmente lhe foi prometido o papel que ficou com Angela Lansbury;
- É o último filme do ator Charles K. French;
- As filmagens ocorreram entre 8 de março e 5 de agosto de 1944;
- O filme é todo em preto e branco com exceção de quatro cenas, quando o retrato de Dorian Gray é visto a cores;
- Já estabelecida como cantora de cabaré, Angela Lansbury deu à canção "Good-bye, Little Yellow Bird" um forte tom melancólico;
- O famoso quadro do decadente Dorian Gray, feito por Ivan Le Lorraine Albright, pertence hoje ao Instituto de Arte de Chicago;
- Anos mais tarde, o quadro usado para retratar o jovem Dorian Gray foi vendido em leilão;
- É a 7ª de 16 versões para o cinema ou TV do livro de Oscar Wilde. As demais foram Dorian Gray Portrait (1910), The Picture of Dorian Gray (1913), Portret Doryana Greya (1915), The Picture of Dorian Gray (1916), Das Bildnis des Dorian Gray (1917), Az Élet Királya (1918), Dorian Gray (1970), The Picture of Dorian Gray (1973), The Portrait of Dorian Gray (1974), A Nudez de Hollywood (1978), The Sins of Dorian Gray (1983), Dorian Gray - Pacto com o Diabo (2001), The Seven Deadly Sins: Gluttony (2001), The Picture of Dorian Gray (2004), Dorian (2005) e O Retrato de Dorian Gray (2009);
- Seu orçamento foi de US$ 3,5 milhões.
Prêmios:
Ganhou OSCAR de Melhor Fotografia - Preto e Branco
Indicações em Melhor Atriz Coadjuvante - Angela Lansbury; e Melhor Direção de Arte - Preto e Branco
Ganhou GLOBO DE OURO como Melhor Atriz Coadjuvante - Angela Lansbury
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista Agora"Se um homem encara a vida de um ponto de vista artístico, seu cérebro passa a ser seu coração"
Oscar Wilde foi um gênio e sua obra ainda será contemplada por décadas e séculos, pela perfeição com que retrata a alma humana... Simplesmente perfeito.
- O que você é?
- Sou você fez de mim. Eu vivi a vida que você pregou e nunca teve coragem de praticar. Eu sou tudo aquilo que você teve medo de ser.
Este filme foi baseado no livro. O próprio Dorian possuía olhos azuis e cabelos dourados encaracolados. Dorian deixou de amar a Sibyl após a sua péssima atuação como atriz, justamente no dia em que ele convidou seus dois amigos para o espetáculo (Harry e Basil). Não houve contato íntimo entre Dorian e Basil, eles foram apenas amigos. Enfim, poderia citar muitas outras divergências, porém o significado e o objetivo final foram os mesmos. No fim, ele pagou o preço pelos seus inúmeros pecados. Então, posso dizer que gostei do que vi.
É muito interessante, apesar de ser muito distante do que há no livro que é excepcional. A filosofia que o livro prega é uma importante crítica aos costumes da época e um diálogo entre beleza, jovialidade e o hedonismo. Embora Dorian tenha se tornado um narcisista, vejo em Henry uma espécie de hipocrisia (é notório tanto no livro quanto no filme), e é bem verdade quando no livro, diz a Dorian que se não se experimenta novos sabores, não há como comprovar as teorias.
Compartilho duas citações do livro para uma reflexão.
"[...] entregava-se a essa influência insidiosa; e, depois de lhes captar, por assim dizer, o colorido e satisfazer a sua curiosidade intelectual, descartava-se deles com a estranha indiferença que, sobre ser compatível com um temperamento fogoso, no dizer de certos psicólogos modernos, é até condição de semelhante natureza." (WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. p. 115. São Paulo: Martin Claret, 1999)
"Dorian percebia perspicazmente a esterilidade da especulação intelectual, quando não a acompanham ação e a experiência." (WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. p. 116. São Paulo: Martin Claret, 1999)
É uma obra perfeitamente escrita, mui profunda, riquíssima e muito, mas muito forte. Ademais, trata-se de Wilde, um exímio escritor e crítico de arte.
Dorian Gray não aceitava ficar idoso. Chegou até encomendar a alma ao demônio para manter o mundo da aparência física. A vaidade é vã. Tudo é efêmero. Ninguém pode contra o tempo. nem o diabo pode. O tempo constrói e destrói tudo. Dorian Gray sofria muito para manter a aparência física. Assim somos todos nós na vida. Todo o mundo sofre para manter a aparência. Toda a vaidade paga um preço. Ele foi corrompido pelos prazeres mundanos da luxúria. A vaidade é vã. ele representa o puro narcisismo perverso. mas a causa não está nele. Ele foi corrompido pelo pecado da luxúria e da vaidade. Ele precisava da beleza dele para se manter no poder.
Na verdade, são dois os mitos aqui: o de Narciso e o de Dr. Fausto que vendeu sua alma para adquirir sabedoria. Neste caso, Dorian Gray vendeu a sua para ter a juventude eternamente.
“As pessoas morrem de senso comum, um momento de cada vez. A vida é um momento, não existe outra vida, faça-a queimar sempre com a chama mais quente.” ― Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray é o retrato da alma... já parou para pensar como você está pintando sua alma... BELA OU FEIA???
Aliás, a sociedade sofre da síndrome de Dorian Gray, sempre querendo conservar a juventude e a beleza para sempre.
O Quebra-Cabeça
3.6 30 Assista Agora"Quando você completa um quebra-cabeça, sabe que fez todas as escolhas certas." Robert (Irrfan Khan)
A metáfora de Puzzle é fácil: Agnes (Kelly Macdonald), de meia-idade, precisa juntar as peças de sua vida para se realizar. Portanto, este drama/romance pequeno, adorável e pungente revela que resolver um quebra-cabeça de 1000 peças é um pedaço de bolo ao lado do quebra-cabeça da vida de alguém.
Agnes é cozinheira chefe e lavadora de garrafas e tudo mais para os três homens em sua vida: marido, mecânico de garagem Louie (David Denman) e filhos Gabe (Austin Abrams) e Ziggy (Bubba Weller). Essa senhora católica recatada e amorosa ainda não sabe o quanto ela precisa mudar, simbolizada pelo quebra-cabeça que ela recebe, um presente de aniversário em sua própria festa, que ela organizou e decorou. Uma das revelações do filme é que a festa é para si mesma, não para outra pessoa.
Como agente de mudança, o quebra-cabeça revela seu talento e mente excepcionais, que juntam as peças em alta velocidade. Além disso, ela descobre um amor por seu parceiro de competição, Robert. O minimalismo do filme mostra essa emoção não através de grandes momentos, e sim de pequenos instantes que levam a um gradual reconhecimento de que os pedaços de amor se encaixam muito bem, obrigado, em um nível emocional. No lado sexual, a discreta Agnes diz ao marido que, certa vez,
Robert e ela fizeram sexo: "Não foi ótimo, e também não foi ruim".
Neste belo exemplo de exposição incremental, as partes intrigantes da vida, como com o marido, mostram que ele é carinhoso e simples, ainda sim, em última análise, não é suficiente para o intelecto e as emoções crescentes de Agnes. Humanidade é o nome do jogo real aqui, e Agnes agora está pronta para um passeio enquanto ela toma o trem para um local desejado há muito tempo, na linha de trem e em seu coração.
Sua vida estava faltando um pedaço ... até que ela descobriu um talento misterioso. Um filme com classificação de "B+" e a protagonista "se destaca no raro drama que se segue à jornada de uma mulher para a auto realização". A classificação média de 7/10
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Obs. Imp.: Refilmagem do longa argentino "Rompecabezas" de 2009, da diretora Natalia Smirnoff...
O marido e os filhos de Maria dão-lhe um quebra-cabeças para o seu 50º aniversário. Ela está encantada e acha uma grande descoberta. Não só a dona de casa paciente se diverte fazendo os quebra-cabeças, ela também é muito boa neles. Transbordando de entusiasmo por sua paixão recém-descoberta, ela volta para a loja onde comprou o presente para outro quebra-cabeça. Lá seu olho é capturado por um aviso no quadro de mensagens: "desejado parceiro para o torneio de quebra-cabeças ".
Mesmo com as dúvidas da família, Maria reúne coragem.
A Guerra de Inverno
4.1 10O filme que vale a pena ver, conta essa parte da história... uma guerra muito foda.
Em Novembro de 1939, completamente sem nenhum apoio estrangeiro e nem do lado norueguês ou sueco, os finlandeses, com um exército de 160 mil espartanos do inverno, comeram na porrada uma divisão soviética inteira com 500 mil homens, 1000 aviões (dez vezes a mais q os finlandeses) e o numero de tanques incomparavelmente maior e superior. Os finlandeses tinham como armas antitanque coquetéis molotov e, com maestria no esqui, dominavam o ambiente da guerra, atacando os soviéticos sem parar de um lado pro outro e destruindo quase toda a primeira força de invasão soviética. A invasão, q deveria durar menos de uma semana para o crápula Stalin, filho do capeta, perdurou por 3 meses pq o exercito soviético lançou mais uma leva maciça e gigantesca de soldados contra os finlandeses heroicos, cuja humilhação perpetrada contra os soviéticos foi tão imensa, q encorajou Hitler a invadir a URSS.
Na época os noruegueses mesmo com apoio maciço naval inglês e ate mesmo com tropas inglesas no chão resistindo em Narvik, entregaram o pais diante da força de invasão alemã.
A Suécia permaneceu neutra.
Finlândia= pais de machos, resistiram sem apoio da Grã-Bretanha contra uma força infinita de soviéticos e mataram muitos do Exercito Vermelho, humilharam Stalin.
A Guerra de Inverno
4.1 10A lista dos 10 melhores filmes finlandeses... Prepare a pipoca!
A Finlândia é responsável pela produção de grandes pérolas do cinema, que vão de documentários premiados a toda a obra do cineasta indicado ao Oscar Aki Kaurismäki. Finlandeses nativos e finlandeses de coração simplesmente se apaixonam pelos filmes aqui apresentados. Num piscar de olhos você também estará recomendando esses filmes de comédia, drama e ação para todos os seus amigos. Infelizmente, muitos dos trailers disponíveis na Internet apresentem apenas legendas em inglês. Vamos à lista:
Rare Exports (Exportações Raras: um conto de Natal)
Diretor: Jalmari Helander (título original: Rare Exports), 2010
O filme retrata a tarefa desafiadora de reinventar um personagem familiar e tradicional como o Papai Noel em um contexto de ação, dando ao bom velhinho um lado obscuro. Este ousado filme de fantasia tem como cenário a Lapônia na época de Natal, onde o Papai Noel é descoberto e capturado. Crianças começam a desaparecer e a Lapônia passa a encarar uma gangue de elfos rebeldes empenhados em resgatar seu líder. Helander demonstra um grande talento em combinar ação e humor em um só filme. O inverno escuro e congelado da Lapônia se torna um dos principais personagens do filme. [OBSERVAÇÃO: filme não recomendado para crianças!]
Lapland Odyssey (Odisseia na Lapônia)
Diretor: Dome Karukoski (título original: Napapiirin sankarit), 2010
Também ambientado na Lapônia, este filme apresenta uma comédia com uma pitada de ação e é um pouco mais ensolarado que Rare Exports, porém em um cenário igualmente sinistro. A loucura toda começa quando Janne, uma preguiçosa de carteirinha, recebe a tarefa de sua amiga Inari de comprar um receptor de TV digital. Tudo acaba em uma grande diversão na neve. Janne e seus amigos se veem diante de uma série de erros hilariantes que vão dos horários limitados das lojas de eletrônicas em Rovaniemi até a chegada de turistas russos armados até os dentes. Lapland Odyssey é uma verdadeira pérola.
Mother of Mine (Minha Vida Sem Minhas Mães)
Diretor: Klaus Härö (título original: Äideistä parhain), 2005
Aproximadamente 70.000 crianças finlandesas foram enviadas para a Suécia durante a Segunda Guerra Mundial. O filme de Härö analisa esse período através do olhar de Eero, um garoto de nove anos de idade. Os temas abordados incluem confiança, amor e a dificuldade de fazer a coisa certa. A mãe de Eero não lhe inspira confiança alguma, e suas escolhas fazem com que o filho tenha dificuldades em confiar no amor materno. Seis anos depois, ele lê as cartas de sua mãe adotiva sueca após seu funeral e finalmente faz as pazes com o seu passado. O filme ganhou muitos prêmios internacionais, e foi eleito “Escolha da Audiência” no quesito de melhor narrativa na edição de 2006 do Festival Internacional de Cinema de Palm Springs.
Punk Syndrome (A Síndrome Punk)
Diretores: Jukka Kärkkäinen e Jani-Petteri Passi (título original: Kovasikajuttu), 2012
Na Finlândia, país famoso pela produção de documentários de altíssimo nível, The Punk Syndrome se destaca por sua qualidade e pelo assunto abordado: uma banda de punk rock cujos quatro membros são portadores de deficiência mental que deixa sua marca na cena musical. O motivo é simples: a banda simplesmente arrasa. Além de destacar uma grande banda do gênero, o documentário pode ser visto como uma prova do quão semelhantes nós somos, independentemente da segregação imposta pela sociedade. Como todo grande documentário, este apresenta uma visão bastante intimista dos membros da banda, e foi premiado com o SXGlobal Award no festival SXSW em Austin, Texas.
Steam of Life (Vapor de Vida)
Diretores: Joonas Berghäll e Mika Hotakainen (título original: Miesten vuoro), 2010
“Sauna” é a única palavra que migrou do finlandês para as línguas inglesa e portuguesa. Na Finlândia, as saunas não são apenas uma maneira de se banhar, e também de socializar. Esse filme retrata o coração e a alma do país de uma maneira única. Na tela, homens finlandeses se banham em várias saunas e compartilham seus pensamentos com bastante franqueza. Esta belíssima obra representa a humanidade e a masculinidade de modo tocante, considerando verdades universais a medida que lida com problemas relacionados ao desgosto, à vida e à síndrome do ninho vazio. Ele também retrata como a vida pode ser quando se tem um urso como melhor amigo. É difícil evitar as lágrimas no decorrer do filme.
Soldados Desconhecidos
Diretores: Edvin Laine, 1955 e Rauni Mollberg, 1985 (título original: Tuntematon sotilas)
Duas versões baseadas no mesmo clássico da literatura finlandesa, feitos com 30 anos de diferença, são belíssimas obras do cinema e retratam a mudança de atitudes diante da guerra e do patriotismo. Laine usa como referência o amado livro de Väinö Linna, que foi a princípio considerado controverso e o transforma em um tributo à alma e desenvoltura dos soldados Finlandeses durante a Segunda Guerra Mundial. A versão de Mollberg tem como foco os horrores e o impacto da guerra, e ele tomou todas as medidas possíveis para que seus atores chegassem ao limite emocional, privando-os das coisas mais simples e mudando o leiaute do set de filmagens sem aviso prévio. Os filmes contam a história de uma fábrica de metralhadoras de quinta categoria que é convocada inteira para a frente oriental finlandesa em 1941.
The Three Rooms of Melancholia (3 Quartos de Melancolia)
Diretor: Pirjo Honkasalo (título original: Melancholian kolme huonetta), 2004
A devastação causada pela Segunda Guerra na Chechênia e seu impacto nas crianças chechenas e russas é o grande foco desse documentário poético. A câmera nos mostra uma escola militar russa, uma vila destruída pela guerra e crianças em um campo de refugiados. Honkasalo deixa que as imagens falem por si mesmas, adotando narrações esparsas para contar uma história mágica de uma maneira bastante comovente e imparcial. O filme ganhou três prêmios no Festival de Cinema de Veneza e o prêmio “Damasco de Ouro” na categoria de melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de Erevan, entre outros.
Black Ice (Gelo Negro)
Diretor: Petri Kotwica (título original: Musta jää), 2007
Esta obra de Kotwica consiste em uma ótima mistura de drama psicológico e humor negro. Saara é uma médica cujo marido arquiteto, Leo, está envolvido em um caso amoroso com uma mulher mais jovem, Tuuli. Para se vingar, Saara se torna amiga de Tuuli sem revelar sua verdadeira identidade. Eicca Toppinen, da banda Apocalyptica, compôs uma trilha sonora com a tensão perfeita para esse filme incrível. Kotwica foi indicado ao prêmio de melhor diretor no Festival Internacional de Cinema de Berlim e o filme foi refeito na Coreia do Sul com o título Du yeoja (Duas Mulheres).
Frozen Land (A Terra Congelada)
Diretor: Aku Louhimies (título original: Paha maa), 2005
Esse filme complexo envolve uma séria de histórias entrelaçadas que ganham vida por uma professora que perde o emprego. Como cineasta, Louhimies tende a olhar para os seres humanos e seus pontos fracos com um olhar bastante fixo, porém as pessoas tendem a ser resilientes com relação às suas fraquezas e atribulações. Às vezes ela chegam até a ser boas. Frozen Land foi premiado em Athens, Bergen, Gotemburgo, Leeds e Moscou.
Ricky Rapper (Ricky Rapper)
Diretor: Mari Rantasila (título original: Risto Räppääjä), 2008
Nesse filme baseado na série de livros infantis de Sinikka e Tiina Nopola, Ricky é um baterista e rapper que está sempre participando de várias jam sessions e outras travessuras. Independente e engenhoso, Ricky precisa encarar alguns adultos pra lá de quadrados de seu mundo que não compreendem sua paixão por batidas funkeadas. Porém, ele é fundamentalmente a favor de tudo o que há de bom no mundo. Um filme musical e familiar que todos podem curtir, Ricky Rapper foi um dos maiores sucessos de bilheteria no ano em que foi lançado.
Borrowing Matchsticks (Empréstimo de Fósforos)
Diretores: Leonid Gaidai e Risto Orko (título original: Tulitikkuja lainaamassa), 1980
Colaboração cinematográfica entre Finlândia e União Soviética, esta comédia ambientada na cidade de Liperi na Finlândia oriental é estrelada por atores russos e finlandeses, e tem como base um romance de 1910. A história começa com a ida de Antti Ihalainen até a casa do vizinho para pedir alguns fósforos emprestados, porém tudo muda quando Ihalainen se depara com o amigo Jussi Vatanen, que lhe dá uma carona. Vatanen, que está viúvo há um ano, precisa da ajuda de Ihalainen para encontrar uma nova esposa. Em pouco tempo as coisas ficam completamente fora do controle neste bem-sucedido exemplo de comédia bucólica e espalhafatosa. Você também pode conferir uma versão 100% finlandesa, dirigida em 1938 por Yrjö Norta e Toivo Särkkä.
Diretor e escritor Aki Kaurismäki
Assista o trailer de “Le Havre”, de Kaurismäki
Kaurismäki é um daqueles raros diretores cujo estilo é tão característico e único que inspira a criação de adjetivos. A palavra “Kaurismäkiresco” é usada para descrever tudo que vai de filmes alternativos norte-americanos a restaurantes de Helsinque. Ele produziu obras-primas do cinema europeu durante cada fase dos seus 30 anos de carreira. Como exemplo, temos Le Havre (2011) e Mies vailla menneisyyttä (Um homem sem passado, 2002). “Um homem sem passado” ganhou o Grand Prix e o Prêmio do Jurado Ecumênico em Cannes, além de ter sido o único filme finlandês indicado ao Oscar. As obras de Kaurismäki enfatizam sua empatia pelos oprimidos e desprovidos de direitos civis. Ele tem um talento incrível para fazer o espectador rir de coisas surpreendentes.
A Guerra de Inverno
4.1 10A Guerra de Inverno (em finlandês: Talvisota), também conhecida como a Guerra Soviético-Finlandesa ou Guerra Russo-Finlandesa, começou quando a União Soviética atacou a Finlândia a 30 de Novembro de 1939, três meses após o início da Segunda Guerra Mundial.
O Incidente de Mainila, uma operação de bandeira falsa onde os soviéticos dispararam com sua própria artilharia contra um vilarejo russo perto da fronteira, foi utilizado como pretexto para a invasão quando acusaram os finlandeses de o terem feito. Quatro dias depois deste suposto incidente, o exército soviético invade a Finlândia, o que provocou a expulsão da URSS da Liga das Nações em 14 de Dezembro de 1939.
Stalin esperava conquistar todo o país até ao final de 1939, mas a resistência finlandesa frustrou as forças soviéticas, que eram em maior número (3 soviéticos para 1 finlandês). A Finlândia aguentou o conflito até 13 de Março de 1940, quando um tratado de paz foi assinado, cedendo 10% do território finlandês, e 20% da sua capacidade industrial, à União Soviética.
Precedentes
Até o início do século XIX, a Finlândia constituía a parte oriental do Reino da Suécia. Em 1809 foi conquistada Rússia e, para proteger sua capital imperial, São Petersburgo, foi transformada em um Estado tampão autônomo dentro do Império Russo. No final do mesmo século, os russos iniciaram um programa de russificação na Finlândia para fortalecer o governo central e unificar o Império. Essa tentativa arruinou as relações entre os russos e finlandeses e movimentos de autodeterminação ganharam apoio popular na Finlândia.
Com a Primeira Guerra Mundial e o colapso do Império Russo após a revolução bolchevique, o senado da Finlândia declarou sua independência em 06 de dezembro de 1917. No ano seguinte as relações entre os dois países pioraram ainda mais, durante a Guerra Civil Finlandesa a Rússia Soviética deu apoio aos bolcheviques que queriam tomar o poder da nova nação. Os nacionalistas receberam apoio militar da Suécia, Polônia, Estônia e principalmente do Império Alemão. Os nacionalistas venceram o conflito. Em 1932 a União Soviética e a Finlândia assinaram um acordo de paz, renovado em 1934 para um prazo de 10 anos. Em 1938 após o Grande Expurgo, os soviéticos passaram a exigir da Finlândia alguns territórios e ilhas no Golfo da Finlândia. O governo finlandês recusou-se a seguir as exigências soviéticas.
Em 26 de novembro os soviéticos simularam um bombardeamento finlandês contra Mainila, no qual artilharia soviética disparou contra o pequeno vilarejo russo de Mainila e culpou a Finlândia de ter causado o ataque, inventando perdas militares além das civis. A União Soviética exigiu que os finlandeses pedissem desculpas pelo incidente e movessem as suas forças 20 a 25 quilômetros da fronteira. Os finlandeses negaram qualquer responsabilidade pelo ataque e recusaram-se a seguir as indicações soviéticas. A União Soviética utilizou esta operação de bandeira falsa como uma desculpa para quebrar o pacto de não agressão e quatro dias depois iniciou a Guerra de Inverno contra a Finlândia.
(Ganhamos chão suficiente para enterrar nossos mortos. - Oficial Soviético sobre os ganhos territoriais da URSS após o tratado de paz.)
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Os Vinte e Oito Heróis
3.6 15verdade ou mentira essa história?
https://extra.globo.com/noticias/mundo/herois-de-verdade-ou-de-mentira-20276163.html
A desmistificação da mitologia soviética... http://g1.globo.com/pop-arte/blog/maquina-de-escrever/post/historiador-desfaz-mitos-sobre-o-fim-da-uniao-sovietica.html
No fim de novembro de 2016 na Rússia era lançado o filme «28 homens do Panfilov», apoiado pelo Ministério da Cultura e baseado num dos mais conhecidos mitos soviéticos da II GM – a morte heroica dos 28 combatentes da 316ª Divisão do RKKA. Ação que nunca aconteceu e foi inteiramente inventada pela propaganda soviética.
Na mitologia soviético estes militares durante horas resistiram aos blindados do Wehrmacht, queimando 18 tanques e acabaram por morrer todos. A frase do comissário Klochkov, alegadamente dita aos seus soldados: «a Rússia é grande, mas não há para onde recuar – atrás está Moscovo!», era conhecida por cada estudante soviético. Até que em abril de 2015, o Diretor do Arquivo Estatal da federação russa, Sergey Mironenko contou ao jornal russo «Kommersant», citando os documentos de arquivo que na realidade os «28 homens do Panfilov» nunca existiram e que o seu ato heróico é uma invenção da propaganda soviética. O ministro russo de cultura, Vladimir Medinsky, criticou violentamente Sergey Mirinenko, chamando os que questionam a “lenda sacra” de “escória acabada”. A página Meduza.io analisa ao pormenor o mecanismo da fabricação dos elementos do mito soviético.
No dia de 16 de novembro de 1941, a 4ª companhia do 2º batalhão do 1075º regimento da 316ª divisão de infantaria do RKKA (posteriormente a 8ª divisão da guarda “Panfilov”) entrou em combate contra os blindados alemães. A companhia combateu heroicamente, morreram quase todos os seus elementos, mais de 100 pessoas.
Alguns dias depois, o correspondente do jornal militar soviético, “Estrela Vermelha” Koroteyev, encontrou, por acaso, o comissário Yegorov, afeto à 8ª divisão de “Panfilov”. Yegorov contou ao Koroteyev a história da batalha heróica da 5ª companhia (no início se falava da 5ª e não da 4ª companhia) que tinha ouvido do comissário do regimento que também não participou nos combates. Egorov aconselhou ao correspondente a escrever sobre o ato, após analisar os relatórios militares. Nos relatórios, de acordo com Koroteyev, estava escrito que a companhia estava “firme até a morte”, e apenas dois militares se acobardaram e pretendiam se render aos alemães, mas foram abatidos pelos camaradas. Nem o número de vítimas, nem os seus nomes eram mencionados no documento. Koroteyev não conseguiu chegar ao regimento e não falou com o comandante Kaprov, que também confirmou, mais tarde, de não falar com ninguém sobre o caso.
Em Moscovo, Koroteyev falou sobre o combate ao editor do jornal, David Ortenberg. Ortenberg perguntou o repórter duas vezes sobre o número de heróis mortos. Koroteyev disse que a companhia estava incompleta, por isso tinha, provavelmente cerca de 30 pessoas, mas dois eram traidores. Assim nasceu o número “28”, 30 menos dois (do relatório elaborado na base de investigação fatual, assinado em 10 de maio de 1948 pelo Procurador-chefe militar das forças armadas da URSS, Nikolai Afanasyev).
[A investigação revelou-se necessária porque desde 1942 começaram a aparecer vivos os militares pertencentes aos ditos “28 homens do Panfilov”, que foram dados como mortos. E quando apareceu o sétimo “ressuscitado”, começou a investigação. Os resultados foram entregues ao todo-poderoso Andrei Zhdanov, o secretário do Comité Central do PCUS de ideologia, e por várias décadas, ninguém sabia da sua existência].
No dia 27 de novembro de 1941 o “Estrela Vermelha” publicou um pequeno artigo “Os guardas Panfilov na batalha pelo Moscovo”. O artigo falava sobre o heroísmo da divisão Panfilov, e em particular sobre o combate da 5ª companhia. Koroteyev falou sobre a batalha, ele até inventava os nomes e os diálogos!
No dia seguinte, 28 de novembro, sobre o ato heróico dos “homens do Panfilov” já se falava no editorial do “Estrela Vermelha”, escrito pelo secretário literário do jornal, Krivitsky, que sabia do combate apenas através do Ortenberg. O artigo era chamado de “Testamento dos 28 heróis caídos”. O texto contava, incluindo sobre o traidor, que foi executado devido a covardia. Mais tarde, Ortenberg, explicou que devido as razões de conveniência política foi decidido “diminuir” o número dois traidores.
Quando o local da batalha foi liberado dos alemães, Krivitsky, incumbido pelo Ortenberg, se dirigiu ao local para descobrir os detalhes da ato heróico do regimento. No local da batalha foram encontrados três corpos. O comandante Kaprov não sabia os seus nomes e Krivitsky recebeu a lista dos militares do comandante da 4ª companhia, Gundilovich, mas a origem da lista é desconhecida. No dia de 22 de janeiro de 1942 no “Estrela Vermelha”, saiu a reportagem detalhada sobre o feitio, onde, em primeira mão são citados os nomes dos 28 heróis. É neste artigo pela primeira vez apareceu o comissário Klotchkov (morto em combate em 16 de novembro de 1941; no artigo anterior era chamado de “Diev”), que alegadamente proferiu a frase lendária (e totalmente inventada): “Trinta tanques, amigos, <...> teremos que morrer nós todos, talvez. A Rússia é grande, mas não há para onde recuar – atrás está Moscovo!”. No artigo Krivitsky escreveu que os detalhes foram lhe contados pelo soldado moribundo, Natarov, mas mais tarde admitiu que esta personagem foi a sua própria invenção literária.
Em 21 de julho de 1942 todos os 28 “homens do Panfilov” foram condecorados com o título de Herói da União Soviética, à título póstumo. Apenas alguns meses antes, um dos homens, considerado, até então, como o herói morto foi preso – Daniil Kuzhebergenov foi acusado de se render voluntariamente aos alemães. Ele confessou ser o mesmo Kuzhebergenov da lista dos “28 homens do Panfilov”, mas disse que não participou na dita batalha. Após disso, o comandante do regimento, Kaprov solicitou que na lista dos condecorados seja colocado um outro Kuzhebergenov – Askar. No entanto, descobriu-se que nenhum Askar Kuzhebergenov estava registado, nem na 4ª, nem na 5ª companhia.
Em novembro de 1947 foi preso Ivan Dobrobabin, que também alegadamente tinha morrido na batalha lendária. Ele foi acusado de traição. Segundo os investigadores, Dobrobabin se rendeu aos alemães e em 1942 tornou-se o chefe de polícia auxiliar na aldeia de Perekop da região de Kharkiv. Em 1943 foi preso pelas autoridades soviéticas, mas escapou, voltou aos alemães e retomou a sua posição. Durante a detenção, nos seus pertences foi achado o livro sobre o heroísmo dos “28 homens do Panfilov”, que Dobrobabin chamou de invenção. Quando se soube que estão vivas mais algumas pessoas da lista dos “28 heróis”, decidiu-se investigar as circunstâncias da famosa batalha, que, como se estabeleceu, nunca aconteceu na realidade.
A Águia Fugitiva
4.1 5Esta é a história verídica de coragem e persistência de Franz Von Werra, o único piloto alemão que, durante a Segunda Guerra Mundial, foi capturado pelos ingleses. Franz, um homem de ideias fixas, tem uma meta: fugir do seu cativeiro. Tão seguro está dessa ideia que, durante o interrogatório, faz uma aposta com o oficial inglês. Uma história real que mostra como poucos filmes o realismo de quem tenta conseguir a liberdade a todo o custo.
Só por ser baseado em fatos, já vale a pena ser assistido! É muito bom ver o excelente Hardy Kruger num papel principal. Um achado!
Um dos melhores filmes de aventura feitos pelo Cinema Inglês e distribuído pela Org. Rank. Mesmo que o herói seja um alemão, isso não compromete a narrativa, pelo contrário, obriga-nos a torcer por ele devido à sua extrema inteligência e determinação.
Produção inglesa falando do único prisioneiro que fugiu e foi para a Alemanha. Atuação do ainda jovem Kruger.
Bom filme a fazer lembrar "A grande evasão" com Steve McQueen. Só que nesta versão, os guardas ingleses são muito bonzinhos. Até levam os prisioneiros de guerra a passear ... Mas custa a crer que o estúdio é britânico, pois retratam os ingleses e seus lacaios canadenses como completos estúpidos
Esse filme deve ter feito sucesso na Alemanha Ocidental em 1957... O belo ator alemão Hardy Krüger poderia ter sido melhor aproveitado pelo Cinema Internacional a exemplo de seus compatriotas: Curd Jurgens, Peter Van eyck e Oskar Werner
Tinha lido a historia na revista seleções com o titulo 'O Prisioneiro Que Escapou'... persistente mesmo e morreu como um piloto.
filme bom mesmo, ótimo filme , ótima atuação !!!!
Cinturão Vermelho
2.7 87 Assista AgoraÉ só um filme de ficção. Não é um documentário. Existem outros mestres aqui no Brasil, outras famílias de jiu-jitsu, e essa família do filme pode muito bem representar qualquer uma delas. Para muitos deles, é só um negócio mesmo. Se fosse para fazer menção a família Gracie, pioneira do BJJ, o diretor teria sido mais fiel a história e tradição Gracie. Mas ai o filme viraria documentário. Paciência. É um filme interessante, que mostra BJJ, mas não é sobre BJJ. É sobre ética e morais, sobre sacrifico pessoal, em não se vender, e manter um esporte puro e honesto. Não é um documentário!
Do mesmo jeito que, num filme policial, existem PERSONAGENS policiais bons e ruins (todos com seus motivos e história pessoal), podem existir, num filme sobre artes-marciais, lutadores bons e ruins, principalmente se isso servir pra fazer a trama avançar e criar drama, reviravolta.
O que torna o jiu jitsu popular foi justamente ele ser eficiente numa luta real, diferente de todos os estilos que foram p/ o cinema, que são eficientes numa coreografia, mas pra ser popular no cinema o Jiu Jitsu precisa de um ator de filmes de artes marciais, como: Bruce Lee (kung Fu) jean claude van damme (KAratê) steven seagal (aiki do). No Brasil sei desses atores que são Praticantes de Jiu Jitsu: mauricio mattar, Wagner Moura, Márcio Garcia, Cauã Reymond e marcello novaes
Para quem não entendeu, esse filme é uma critica ao mma. O filme defende o conceito de bushido - código de honra dos samurais. E o personagem principal é um seguidor do budo que é uma atualização ao antigo bushido. O filme tem como parte técnica o "jiu jitsu" , mas na verdade a filosofia passada é totalmente do budo japonês. E a maioria dos praticantes do jiu jitsu brasileiro não conhece profundamente a historia da própria arte. O nome correto seria jujutsu ou jujitsu. A familia Gracie é muito importante pras artes marciais, mas não criaram nada novo. Tudo que eles criaram ou melhor , "recriaram" , os japoneses já praticavam desde o período feudal. 99% das técnicas Gracies tem no currículo de judo. Só que no judo olímpico essas técnicas foram abolidas das competições. O filme é uma bela critica ao circo midiático que é o esse mma
Acredito sim que ninguém deva duvidar da eficiência do Ju Jutsu brasileiro que erroneamente é chamado de Jiu Jitsu mas,assim como o certo é ninguém duvidar da eficiência de arte alguma até porque, todos os estilos são eficientes e vai depender do lutador. O certo seria que as pessoas tivessem a consciência de que o efeito surpresa da época em que os Gracies lutaram com outros estilos que por sua vez tinham péssimos representantes fez com que a coisa parecesse maior que era.
Toda arte tem valor... Oss
Curiosidades de "Cinturão Vermelho" e da sua filmagem!
Inspiração brasileira
O diretor se inspirou na prática de Ed O'Neill do Jiu-Jitsu brasileiro para fazer este filme
O treinador
O diretor David Mamet treinou por 5 anos com Renato Magno, grande mestre de jiu-jitsu, que faz uma ponta no filme.
Treinamento pesado
Antes das filmagens, o ator Chiwetel Ejiofor treinou durante três meses, passando até 12 horas por dia estudando jiu-jitsu.
Aprendendo com o mestre
Dan Inosanto, que representa o professor, é um estudante do ator Bruce Lee.
Dicas do expert
O popular treinador de MMA Pat Militech trabalhou como consultor neste filme.
Parceria na telona
Este é o 6º filme em que o diretor David Mamet e a atriz Rebecca Pidgeon trabalham juntos. Os anteriores foram Homicídio (1991), A Trapaça (1997), Cadete Winslow (1999), Deu a Louca nos Astros (2000) e O Assalto (2001).
A Grande Vitória
2.5 116Filmes como A Grande Vitória, cujo percurso deve ser composto por dificuldades, quedas, desilusões e uma consequente volta por cima, exigem um clímax envolvente, protagonistas dedicados e um conflito que realmente faça o espectador torcer pelo futuro dos personagens. Elementos esses que, infelizmente, inexistem no longa de estreia de Stefano Capuzzi Lapietra. É de se questionar até mesmo quais os verdadeiros motivos por trás de uma realização como essa, que não apresenta absolutamente nada de novo e, se como história individual é merecedor de reconhecimento, enquanto destaque nacional está longe de alcançar tal dimensão. Fala-se aqui não de um Pelé, de um Ayrton Senna, ou de um Aurélio Miguel ou Rogério Sampaio – os únicos judocas brasileiros a conquistarem ouro nos Jogos Olímpicos. Temos, no lugar, um jovem sofrido que, felizmente, superou as dificuldades de sua vida através do esporte. É um bom exemplo. Mas quantos como ele não existem por aí? O que o diferencia a ponto de merecer ter sua história contada, portanto?
Pra começar, o desenrolar das ações é por demais linear, sem surpresas nem reviravoltas, e mesmo quando há uma frustração, esta é anunciada com tamanha antecedência que ninguém chega a se surpreender. Caio Castro e Sabrina Sato são celebridades, artistas que se renderam ao estrelato e ao brilhar dos holofotes, e justamente por isso não podem ser vistos como intérpretes de respeito. Ela, ao menos, possui uma simpatia natural, e passa tão pouco tempo em cena – toda sua participação no filme deve se reduzir a menos de 10 minutos (5 no começo, e outros 5 no final) – que não chega a ameaçar o resultado, ao contrário dele, que possui um único tom de atuação, o mesmo que exibe em novelas genéricas e em entrevistas de programas de fofocas. Por fim, nota-se a ausência de um verdadeiro conflito para o filme: todos os propostos – a falta de dinheiro, o pai negligente, uma gravidez inesperada – são tão episódicos e facilmente solucionados que nem mesmo permitem que o espectador chegue a se importar com eles.
No entanto, nem tudo são desilusões em A Grande Vitória (o título, é bom deixar claro, é uma referência ao contexto, e não a uma situação específica). Tem-se mais uma rara oportunidade de conferir o grande Moacyr Franco (após uma premiada e efêmera participação em O Palhaço, 2011) em cena, numa atuação novamente mínima, porém marcante. Domingos Montagner, Suzana Pires e Tato Gabus Mendes são outros bons coadjuvantes, que pontuam a trama de forma competente. E em relação aos aspectos técnicos, há pouco o que se comentar, tanto para o bem quanto para o mal. Se o visual é televisivo, com muitos closes, uma luz chapada e uma trilha sonora persistente e sem nuances, ao mesmo tempo está longe de ser amador ou feito às pressas. É uma opção clara o formato assumido, e gostando-se ou não é preciso respeitá-lo e entender seus motivos. O que não dá mesmo é para encontrar motivos de orgulho em um filme chapa branca, que oferece pouco e exige menos ainda.
Grande mestre...
O mestre de Max Trombini, Uichiro Umakakeba imigrou para o Brasil aos 10 anos, em 1956, acompanhando sua família. Pessoas como Umakakeba, que nasceram no Japão, mas desenvolveram sua personalidade no Brasil são consideradas “jun-nissei”. Quer dizer, dominam a língua portuguesa e compreendem o modo brasileiro de pensar. O judô que Max Trombini aprendeu em Bastos com Uichiro Umakakeba foi o judô que vinha sendo praticado no Brasil desde antes da guerra.
Curiosidades nas filmagens de "A Grande Vitória" :
Baseado em uma história real = Baseado no livro "Aprendiz de Samurai", escrito pelo próprio Max Trombini.
Primeira vez = Estreia de Caio Castro e também do diretor Stefano Capuzzi no cinema.
Preparação para o personagem = Ao longo de três meses, Caio Castro teve treinos de judô quase diários, para que pudesse se preparar para o filme. Além disto, o ator visitou alguns dos centros mais tradicionais do esporte, como a Associação de Judô Vila Sônia.
Participação especial = O próprio Max Trombini, autor do livro no qual o filme é baseado, aparece em uma pequena participação especial.
Patrocínio oficial = A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) é um dos patrocinadores do longa-metragem.
Mudança de título = Inicialmente o filme se chamaria "Aprendiz de Samurai".
10 Segundos Para Vencer
3.4 59O grande momento do boxe brasileiro
A década de 1950 foi marcada pelo importante crescimento popular do boxe e por revelar grandes boxeadores. Entre eles, nomes como o de Kaled Curi, Luisão, Ralf Zumbano e o grande Éder Jofre, o maior boxeador da história do boxe brasileiro.
Inspirado na história REAL de vida do boxeador brasileiro Éder Jofre, considerado o maior peso galo de todos os tempos. Ficou conhecido como "Galinho de Ouro"
Nesta época Éder Jofre participou dos Jogos Olímpicos de Melbourne, na Austrália, em 1956, o que fez ele despontar no boxe profissional. Apesar de não trazer nenhuma medalha das olimpíadas, Jofre foi responsável por vários títulos importantes. Destaque para o brasileiro dos pesos-galo, em 1958.
E o auge de títulos conquistados por Éder Jofre seria nas Décadas de 1960 e 1970 – A lenda Éder Jofre
Depois de conseguir ficar entre os dez primeiros colocados do ranking da antiga NBA, atual Associação Mundial de Boxe (WBA), em 1960, Éder Jofre teve a oportunidade de disputar o título mundial contra o mexicano Eloy Sanchez. Sagrou-se campeão mundial e mais adiante, em 1962, Jofre enfrentou o campeão da União Europeia de Boxe. A luta valia a liderança do ranking da categoria galo. Éder Jofre derrotou o adversário irlandês, no Ibirapuera, em São Paulo, tornando-se o número 1 da categoria.
Jofre manteve seu cinturão até 1965, quando então foi derrotado duas vezes pelo maior boxeador japonês de todos os tempos, Masahiko “Fighting” Harada, o que fez com que ele se afastasse dos ringues aos 30 anos de idade.
Cinco anos mais tarde, já na década de 1970, Jofre retornou aos ringues, porém, na categoria pena, voltou a ser campeão mundial pelo Conselho Mundial de Boxe em 1973. Despediu-se definitivamente dos ringues em 1976 com um fantástico cartel de 78 lutas e apenas 2 derrotas.
Nos anos 60 e 70, outros lutadores se destacaram. Entre eles o médio-ligeiro Miguel de Oliveira, campeão mundial pelo Conselho Mundial de Boxe em 1975 e o peso Mosca Servílio de Oliveira, um dos poucos boxeadores brasileiros a conquistar uma medalha olímpica, nos Jogos da Cidade do México em 1968.
Depois desse filme só falta um filme do Ayrton Senna.
Filhos da Guerra
4.0 64Europa, Europa de Agnieszka Holland é um filme muito interessante. Ele aborda até onde as pessoas iriam permanecer vivas. Preso na guerra hostil, um garoto judeu Solomon Perel percebe que a única maneira de sobreviver é fingindo ser um dos nazistas. Fiquei muito surpreso quando descobri que essa era uma história verdadeira. Para alguém passar por uma experiência tão horrível por tantos anos e permanecer normal, é algo que eu achei muito fascinante. Este filme me fez perceber que nunca se pode dizer "eu nunca faria isso ou aquilo". Quando você é colocado em uma situação em que as duas únicas opções que você tem são sobrevivência ou morte, não há dúvida de que a maioria de nós faria qualquer coisa para sobreviver. Até isso que Salomão fez a si mesmo. Enquanto assistir esse filme, pensei na II conflito mundial que aconteceu. Havia tantas pessoas que teriam feito qualquer coisa para sobreviver. Na verdade, houve muitos casos em que as pessoas se renderam e se juntaram ao outro lado, apenas para permanecerem vivas ou salvarem sua família. Existiu até o relato de uma garota que se casou com um cara (basicamente seu inimigo) apenas para permanecer viva. O que diferencia este filme é que essa é uma história verdadeira e a pessoa que é retratada neste filme ainda está viva.
Baseado no livro "Europa, Europa" que narra a história incrível sobre um jovem judeu que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, mascarado de Hitler-Jugend. Enfim, comparações com a Lista de Schindler e outros filmes são inevitáveis.
Agora se ler o livro, e depois assistir ao filme é possível dizer que muitos fatos e detalhes da vida de Solly foram alterados para tornar o filme mais dramático e conciso. "Europa, Europa", o filme não foi descrito de maneira alguma como um documentário, para que você possa aproveitar os momentos dramáticos com um pouco de sal. Eles reescreveram a maior parte no processo de criação do filme. Não sei se essas alterações foram feitas com o conhecimento ou a permissão de Perel. Mas ele é exibido no final do filme, então ele deve saber que o filme estava sendo feito. Tudo o que posso dizer é que a verdade é ainda mais surpreendente que a ficção. Leia o livro por si mesmo e veja o que quero dizer!
Este é um filme cativante, triste e engraçado. Talvez Solomon Perel tenha vergonha de ter vivido com o inimigo para salvar sua vida, felizmente ele está vivo hoje para contar sua história.
Embora improbabilidades e casualidades sejam pedras angulares do filme, ele é baseado em uma história verdadeira. E essa história é ainda mais incrível, pois é baseada em fatos. O verdadeiro Solomon Perel tem uma história para contar. E também leia o livro, e quanto ao filme... é um pouco impreciso, felizmente ainda é tremendamente bem-feito.
Curiosidades
O filme teve uma recepção morna em sua Alemanha natal, com a mídia local sendo menos do que complementar. O comitê de seleção do Oscar alemão nem sequer o incluiu como uma inscrição para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro daquele ano. Houve muita vergonha quando se tornou um dos filmes alemães mais bem-sucedidos já lançados nos EUA, ganhando um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
Prêmios:
OSCAR, 1992: Indicado Melhor roteiro adaptado;
GLOBO DE OURO, 1992: Ganhou Melhor filme estrangeiro.
Julie Delpy não falava alemão e fez seu papel em inglês e mais tarde foi dublada.
René Hofschneider (Isaak Perel) é o irmão mais velho da vida real de Marco Hofschneider (Solomon Perel).
O filme foi filmado simultaneamente em inglês e alemão.
Incluído entre os "1001 filmes que você deve ver antes de morrer", editado por Steven Schneider .
Este filme faz parte da Criterion Collection, coluna nº 985.
No final do filme, o verdadeiro Salomon Perel está em Israel, cantando em hebraico. A música é a primeira linha do Salmo 133. Traduzida, a letra é "Veja agora, quão boa e quão agradável é a morada dos irmãos, além disso, em unidade".
O Paciente - O Caso Tancredo Neves
3.4 66O filme é muito bom, o Othon está sensacional como Tancredo. Me emocionei bastante com o final. A história foi bem contada e sem muitas enrolações, parece bem real, sob o ponto de vista de médicos, entramos no clima do hospital e de toda a história.
Uma trama com excelente narrativa, logo se inicia toda a historia, sem enrolação. Othon Bastos mostrou o valor de um verdadeiro ator, Otavio Muller como Dr. Renault excelente. Um ótimo elenco. A gente leu nos livros de historia na escola sobre o caso Tancredo, e ver nas telas foi uma surpresa muito agradável. O Dr. Pinotti feito por Paulo Betti muito bem feito, o Dr. Pinheiro (Leonardo Medeiros) tinha condições de salvar o Presidente. Indico o filme e vamos assistir novamente..me emocionei de verdade.
Sua morte envolta de mistérios finalmente foi esclarecida em um livro escrito por Luis Mir, que conseguiu uma cópia de seu prontuário médico que havia sido lacrado em um cofre por anos, na tentativa de esconder uma obscura sucessão de erros médicos que levaram a morte do Presidente.
Devido às complicações cirúrgicas ocorridas — para o que concorreram as péssimas condições ambientais do Hospital de Base do Distrito Federal, que estava com a Unidade de Tratamento Intensivo demolida, em obras —, o estado de saúde se agravou, e teve de ser transferido em 26 de março para o Hospital das Clínicas de São Paulo. Durante todo o período em que ficou internado, Tancredo sofreu sete cirurgias. Infelizmente, em 21 de abril, Tancredo faleceu vítima de infecção generalizada, aos 75 anos.
A versão oficial informava que fora vítima de uma diverticulite, então as apurações posteriores indicaram que se tratava de um leiomioma benigno, ainda que infectado. Os médicos esconderam até o fim a existência de um tumor, devido ao impacto que a palavra câncer poderia provocar à época.
Vinte anos após, o corpo médico do Hospital de Base de Brasília revelou que não divulgou o laudo correto da doença à época, que não teria sido diverticulite, mas sim um tumor. Embora benigno, o anúncio de um tumor poderia ser interpretado como câncer, causando efeitos imprevisíveis no andamento político no momento.
Em 2012 os filhos de Tancredo Neves entraram com o pedido de Habeas Data na Justiça Federal de Brasília para que o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Regional do Distrito Federal entreguem todas as sindicâncias, inquéritos ético-disciplinares, documentos e depoimentos dos médicos referentes ao atendimento prestado ao presidente. A família Neves é representada pelo historiador e pesquisador Luís Mir, escritor do livro O paciente, o caso Tancredo Neves, e pelos advogados Juliana Porcaro Bisol, Bruno Prenholato, Cláudia Duarte. Segundo eles, a documentação requerida permitirá uma investigação histórica do que efetivamente aconteceu, inclusive com a identificação dos médicos responsáveis pelo atendimento do presidente.
Como já disse, o filme é bacana, o Othon foi muito bem. A história bem contada com muita qualidade e exaltação dos personagens brasileiros..
Uma Ponte Longe Demais
3.9 54 Assista AgoraA verdadeira história da Operation Market Garden, os Aliados tentam, em setembro de 1944, apressar o fim da Segunda Guerra Mundial dirigindo pela Bélgica e Holanda até a Alemanha.
A ideia era que as divisões aerotransportadas dos EUA levassem as cidades de Eindhoven e Nijmegen e uma divisão aérea britânica, reforçada por uma brigada aérea polonesa, para tomar a cidade de Arnhem. Eles seriam reforçados, oportunamente e por sua vez, pelo XXX XXX Corpo britânico, em terra e saindo das linhas britânicas no sul.
A chave da operação eram as pontes, como se os alemães as segurassem ou as explodissem, os para quedistas não poderiam ser aliviados. Inteligência defeituosa, arrogância aliada do alto comando e resistência obstinada da Alemanha garantiriam que Arnhem fosse uma ponte longe demais.
Adorei O DIA MAIS LONGO, quando o vi, criado em meados da década de 1970, foi então que o perdi o gosto ao longo dos anos, porque os personagens são mais como caricaturas do que pessoas reais e o diálogo parece mais processos de pensamento do que discurso falado.
Eu creio que isso se deve a Cornelius Ryan não entender a diferença em escrever um livro e escrever um roteiro. A versão cinematográfica de UMA PONTE MUITO DISTANTE o segundo da trilogia de Ryan, que dá a conta definitiva do último ano da guerra na Europa, é superior ao DIA MAIS LONGO, simplesmente porque William Goldman escreveu um roteiro superior ao que Ryan escreveu. Só posso culpar o roteiro de Goldman por duas coisas
1) Alguma exposição óbvia durante os primeiros 45 minutos, embora isso provavelmente não seja uma crítica justa, diferente de ...
2) O golpe de Monty. Juntamente com O Resgate do Soldado Ryan, O Pacífico e a Band of Brothers filme não deixa de entrar no general Bernard Law Montgomery com um monte de generais alemães dizendo "Nem Eisenhower seria estúpido o suficiente para usar Montgomery" e você tem a impressão de que as pessoas que obtêm sua história através de filmes de guerra chegam rapidamente à conclusão de que Monty era o pior comandante da história militar humana, independentemente da história militar britânica. Se Monty teve uma falha - e a única vez que se mostrou foi durante a Operação MarketGarden - foi que ele foi muito cauteloso, agora lembre-se de que ele passou vários anos lutando na frente ocidental durante a primeira guerra mundial. Patton, McArthur e o futuro presidente dos EUA Harry S Trumann também lutaram nesse conflito, agora os EUA não entraram na Primeira Guerra Mundial até a primavera de 1917 e não contribuíram para nenhum conflito significativo até quase um ano depois. Ao contrário dos britânicos, os futuros comandantes americanos não experimentaram um matadouro como o Somme, que teve um efeito profundo na psique de Monty. Também deve ser lembrado que nenhum líder ocidental era melhor para transformar uma ação de retenção em ofensiva, como visto em El Alamein, e não havia melhor líder ocidental do que Monty para uma ação de retenção defensiva, como visto na operação Goodwood em junho de 1944. O problema com a operação MarketGarden era logística, relatórios de inteligência, comunicações e simplesmente azar, não liderança
Essa crítica à parte o roteiro de Goldman é boa. É claro que alguns fatos e números foram alterados ou omitidos, agora o script indica que muita coragem foi demonstrada por ambos os lados e Goldman deve ser parabenizado por incluir uma cena em que um soldado da Waffen SS morre em uma tentativa corajosa, ainda que em vã, de salvar seu comando oficial que está queimando até a morte. Os Waffen SS cometeram inúmeras atrocidades durante a guerra, agora alguns deles eram uma das forças de elite da Alemanha nazista também capaz de extrema bravura sob fogo, por isso é bom ter uma visão mais equilibrada da história, algo que não é visto em produções mais aclamadas pela crítica como BAND OF BROTHERS, THE PACIFIC e SAVING PRIVATE RYAN
É uma pena que A PONTE TAMBÉM não tenha se saído tão bem nas bilheterias ou recebido os elogios da crítica que merecia, já STAR WARS foi lançado ao mesmo tempo, destruindo a popularidade dos blockbusters históricos com todos os elencos de estrelas. Também deve ser salientado que os sentimentos anti-guerra do filme são superados por filmes do Vietnã como APOCALYPSE NOW e PLATOON, agora como você faz um filme anti-guerra apresentando a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, a menos que você seja alemão? Lembro-me de comentários que concordamos que esse foi o melhor filme de guerra já feito. Olhando para trás agora, não é, ainda sim é um relato muito bom de homens em batalha
Nota de rodapé: Confira o livro de Ryan THE LAST BATTLE, o final - e o melhor - livro da trilogia que conta os últimos meses da segunda guerra mundial
As Curiosidades de "Uma Ponte Longe Demais" e da sua filmagem!
Elenco: Originalmente, os atores escalados para interpretarem o papel do Major Julian Cook e Kate Ter Horst, respectivamente, eram Steve McQueen e Audrey Hepburn. Devido ao preço do salário pedido por Audrey ela não entrou no filme e McQueen queria um papel que não dividisse o estrelato.
Reação real??? O ator Michael Caine solicitou ao diretor, Richard Attenborough, que não lhe falasse quando um tanque, usado na cena, seria explodido para que ele tivesse uma reação real à explosão.
XXX??? O compositor da trilha sonora do filme foi um membro do grupo XXX, durante a operação real.
Serviço militar!!!! O ator que interpreta Lt. Gen. Browning, serviu à inteligência do exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Junto com oito companheiros, durante as batalhas, foi mandado para Arnhem por ordem de Bernard L. Montgomery.
Uma Ponte Longe Demais
3.9 54 Assista AgoraO filme é um corte acima da maioria dos retratos cinematográficos de eventos históricos, provavelmente devido ao fato de ser baseado no excelente livro do historiador Cornelius Ryan, e não é tão super produzido ou encenado quanto a versão cinematográfica de outro de seus livros, The Longest Day.
O produtor admite atribuir um ataque aos americanos, quando os britânicos foram os primeiros a atacar, agora no geral o filme relata um bom senso de história e geografia e respeita a linha do tempo dos eventos reais. Mostra as tensões nacionais e de classe que afetam a liderança aliada e dá uma noção do caráter dos participantes. A escrita dá à infinidade de bons atores algo para se trabalhar, além de nenhum papel principal (e é divertido assistir a tantos atores em um único filme.) Informações relevantes são incluídas no diálogo do personagem, e não através da narração. A edição aumenta o fluxo de eventos, equilibrando o suspense suportado pelos indivíduos envolvidos com interesse e ação para o espectador. Acrescente a direção inteligente de Richard Attenborough, e faz deste um dos meus filmes favoritos da Segunda Guerra Mundial.
Surpreendi-me muito com a sua qualidade. Como expectador de filmes de guerra, não sei como não o vi antes. Meticuloso trabalho na construção das cenas de batalha e um fino humor britânico são as maiores características desse registro marcante de uma operação de elevado custo para os aliados, na 2a. Grande Guerra.