Últimas opiniões enviadas
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um political statement contra a supremacia teocrática nos Estados Unidos e uma interessante denúncia às mediocridades do cristianismo racista lgbtfóbico e machista.
poderia ter abordado com mais profundidade os conflitos internos do grupo, como fizeram no finalzinho a partir da disputa entre a perspectiva mais radical e violenta e o pessoal antiviolência.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
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Anna.
Kaiiito, onde cê achou Holy Motors pra assistir?
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Tiago
Oi, Kaito, tudo bem? Desculpe invadir seu perfil, eu queria te perguntar uma coisa sobre um dos seus filmes favoritos.
Obrigado!
FIlme legal! Eu ri bastante! Bollywood precisa de mais narrativas protagonizadas por pessoas LGBTQIA+! Importante que o filme demonstra opressões históricas travadas nas relações entre um homem gay e seus familiares no contexto de família da Índia. Interessante também a conexão com a recente decisão da corte indiana de descriminalizar a homossexualidade no país. Mas no geral a narrativa ainda se prende a tentativas de enquadrar sujeitos queer dentro de quadros normativos heterossexistas (concepções heterocentradas de família, de casamento, de demonstração afetiva, etc.). Além disso, o filme não traz detalhes da história de vida dos protagonistas. No final, não sabemos muito sobre eles (aspectos de personalidades, suas histórias pregressas, a origem do relacionamento, etc.). Então o que parece é que a história utiliza o casal apenas como artifício (bem artificial) para dizer sobre a necessidade de "aceitação" da família no período pós-armário. E nessa aceitação (termo bem problematizável), eu vi uma tentativa de naturalizar a homossexualidade, para apagar a diferença e subsumi-la às expressões hegemônicas de sexualidade/gênero. Exemplo disso é o jeito que vemos discursos clichês dizendo coisas como "gays nascem gays", "ser gay não é uma escolha", etc. Linguagem e estética voltada para pessoas que viveram isoladas de relações com pessoas LGBTQIA+. Bacana que conversa com esse público de forma didática! Agora o público que vive isso na pele pode encontrar muitos clichês. Ou eu posso estar sendo bem etnocêntrico também: lendo o filme pela minha lente de "gay de ocidente". Talvez essa narrativa seja super insurgente para o contexto da Índia (do qual não tenho muito conhecimento).