Acho que é o primeiro finlandês que assisto. Foi interessante ficar sabendo sobre essa divisão de terras para os retornados de guerra. Acredito que o filme consiga abordar alguns detalhes sobre esse período em meio a essa história de amor. Valeu como experiência, pois a Finlândia é um país sobre o qual não somos bombardeados de informação como alguns outros da Europa. Sempre é válido acessar material de países fora do mainstream.
Eu normalmente gosto muito do Redmayne, mas achei essa atuação dele bem "meh", digam os prêmios o que disserem. Aparte da caracterização, que não tem realmente muito a ver com ele e sim com os profissionais da maquiagem e figurino... No mais, é um bom filme, mas ainda longe de ser incrível.
Eu gostei demais do Jonah Hill aqui! Tem momentos que o roteiro perde um pouco o fôlego, mas não deixa de ser um filme tocante e muito bonito. Não é apelativo, o que muito me agrada.
Ás vezes acontece de um mesmo tema me inundar meio que por coincidência e é o que está acontecendo agora com a pedofilia. Ao mesmo tempo que estou lendo "A normalista" de Caminha chegou a vez de ver esse filme que eu havia colocado na lista do HBOMax desde o início, mas não lembrava sobre o que era. E aí está esse horror novamente, a pedofilia. Esse filme é de uma crueza estranhamente sensível, não espere máscaras e nem mesmo redenção. É um filme que me fez voltar a partes da minha própria infância e me questionar se tudo tava certo mesmo, se esses buracos negros de memória que tenho escondem algo tenebroso, e se eu gostaria ou não de descobrir. Será que estamos sendo traídos por nós mesmos na maneira como lembramos de algo? Várias vezes já me peguei em meu processo de autoconhecimento descobrindo que algumas situações que eu assegurava a vida toda serem reais, foram na verdade "inventadas" ou alteradas. E dói ás vezes, entender que podem haver tantos traumas que a mente modificou, por serem insuportáveis, que não somos confiáveis. O autoengano, apesar de real e explicável, é algo que faz com que pessoas inescrupulosas ainda hoje digam absurdos do tipo "por que não denunciou antes?", "tinha 13 anos, mas já sabia o que tava fazendo" e outras monstruosidades que ouvimos por aí.
Impressionante por exemplo, os momentos onde a Jennifer criança conversa com a Jennifer adulta dizendo que ela não é uma vítima, porque o estuprador pedófilo chorou quando ela "terminou" com ele, portanto ele é que era a vítima.
Nota-se uma tentativa inconsciente de reverter a situação "a seu favor" de alguma forma, talvez pra não machucar tanto quanto machucaria se ela percebesse o quão errado era aquilo. A culpa também é abordada. A culpa de achar que "gostou" do estupro, a culpa de sentir que sabia o que estava acontecendo. A culpabilização ou não dos pais que sequer pensaram em impedir? (Anos 70, como a própria Jennifer "justifica" em um momento, mas Adolfo Caminha escreve "A normalista" no Brasil já em 1893 expondo duramente a podridão da pedofilia. 1970 não era mais século XVII). E as pessoas ao redor? Mas aí lembrei de um caso que vi acontecer. Cresci em uma cidade minúscula do Paraná, onde havia uma mulher que tinha uma filha de mais ou menos 11 anos quando se casou novamente. Ela sofria agressões constantes e finalmente, uns 2 anos depois ele a deixou para "ficar" com a enteada, que ele já abusava desde que eles se conheceram. Até hoje eles são casados e tem 2 filhos. A cidade se surpreendeu sim com o "chifre", mas jamais com a pedofilia. Ninguém sequer ousa dizer que o tal Fulano, o mecânico amigo de todo mundo é realmente um safado pedófilo. Aos fins de semana churrasco em família, como se tudo tivesse sido uma bonita história de amor. Quanto normalizamos esses casos? Quanto fechamos os olhos?
Enfim, um filme sofrido e difícil, parece que teria muito mais a ser dito, mas acredito que perderia a contundência se tivesse mais tempo. Para mim, um filme que deve ser visto. De uma vez, aos poucos, como seja. Não use "gatilho" como desculpa pra não se expôr a temas sérios. Embrulha, machuca, mas é necessário.
Essas coisas de mãe me doem um pouco porque tenho uma péssima relação com a minha, mas apesar disso sempre gosto de ver. Acho intrigante e me faz pensar. Dessa vez me decepcionei, porque no início pensei que o que ia ser explorado era um lado mais psicológico dessa relação dos dois, uma tentativa de entendimento dessas nunca funciona, etc. No final ficou só na superfície e o velho clichêzinho de "te odeio porque vc é oq eu não pude/ não quis/ não consegui ser, mas te amo só porque vc é meu filho, vem cá me dá um abraço, não te admiro em nada, te acho chato, mas mãe é mãe" kkkkkk.
A História Pessoal de David Copperfield
3.1 51 Assista Agoraquase acertaram no clima "Dickens" e...
Dev Patel <3
Fogo no Coração
3.1 9 Assista AgoraAcho que é o primeiro finlandês que assisto. Foi interessante ficar sabendo sobre essa divisão de terras para os retornados de guerra. Acredito que o filme consiga abordar alguns detalhes sobre esse período em meio a essa história de amor.
Valeu como experiência, pois a Finlândia é um país sobre o qual não somos bombardeados de informação como alguns outros da Europa. Sempre é válido acessar material de países fora do mainstream.
Um Ninho Para Dois
3.3 93 Assista Agoraeu gosto do tema do luto e acho a melissa mccarthy boa na comédia, mas isso aqui é absolutamente raso.
Adorável Júlia
3.7 34Tanto Oscar nada a ver e a Bening ainda não levou nenhum.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraEu normalmente gosto muito do Redmayne, mas achei essa atuação dele bem "meh", digam os prêmios o que disserem. Aparte da caracterização, que não tem realmente muito a ver com ele e sim com os profissionais da maquiagem e figurino...
No mais, é um bom filme, mas ainda longe de ser incrível.
A Pé Ele Não Vai Longe
3.5 122 Assista AgoraEu gostei demais do Jonah Hill aqui!
Tem momentos que o roteiro perde um pouco o fôlego, mas não deixa de ser um filme tocante e muito bonito. Não é apelativo, o que muito me agrada.
Happy Old Year
4.0 46Protagonista um pouco inexpressiva, mas belos diálogos e uma trilha melancólica que acompanha todo o filme. Bem bonito.
A Balada de Buster Scruggs
3.7 532 Assista AgoraContos cativantes e bonito de se olhar.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraUma doidera que você tem que digerir por um tempo.
O Convidado
2.7 71 Assista AgoraDev + road trip= entretenimento pra minha tarde
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraA palavra que me vem à mente é VERTIGINOSO. Uns ângulos de filmagem incríveis e trilha maravilhosa
o surto psicótico da Sara! Que cena, meus amigos!
Tava precisando ver um filme 5 estrelas
Spencer
3.7 569 Assista Agoracuriosa pra ver se dessa vez a Kristen me convence...
Já vi vários alternativos com ela, e pra mim é sempre uma semsalzisse só
A Crônica Francesa
3.5 287 Assista AgoraJuntaram todo o elenco do mundo de língua inglesa/francesa! Essa eu quero ver!
Cuernavaca
2.6 24 Assista AgoraChatíssimo. Me enganou com o tanto de prêmios no poster. Bem feito pra mim, ninguém mandou querer ser cult.
Uma Noite com Sabrina Love
3.2 18Ah, as madrugadas de Corujão depois do Jô. Quem viveu sabe...
Confinamento
2.3 42tão conseguindo enfiar a Anne Hathaway em cada m*rda ultimamente. O negócio é cada um fazer um pix de 10 reais pra ajudar a coitada a sair dessa.
After: Depois da Verdade
2.1 187 Assista Agoraque erro, bicho
O Conto
4.1 339 Assista AgoraÁs vezes acontece de um mesmo tema me inundar meio que por coincidência e é o que está acontecendo agora com a pedofilia. Ao mesmo tempo que estou lendo "A normalista" de Caminha chegou a vez de ver esse filme que eu havia colocado na lista do HBOMax desde o início, mas não lembrava sobre o que era. E aí está esse horror novamente, a pedofilia.
Esse filme é de uma crueza estranhamente sensível, não espere máscaras e nem mesmo redenção. É um filme que me fez voltar a partes da minha própria infância e me questionar se tudo tava certo mesmo, se esses buracos negros de memória que tenho escondem algo tenebroso, e se eu gostaria ou não de descobrir. Será que estamos sendo traídos por nós mesmos na maneira como lembramos de algo? Várias vezes já me peguei em meu processo de autoconhecimento descobrindo que algumas situações que eu assegurava a vida toda serem reais, foram na verdade "inventadas" ou alteradas. E dói ás vezes, entender que podem haver tantos traumas que a mente modificou, por serem insuportáveis, que não somos confiáveis. O autoengano, apesar de real e explicável, é algo que faz com que pessoas inescrupulosas ainda hoje digam absurdos do tipo "por que não denunciou antes?", "tinha 13 anos, mas já sabia o que tava fazendo" e outras monstruosidades que ouvimos por aí.
Impressionante por exemplo, os momentos onde a Jennifer criança conversa com a Jennifer adulta dizendo que ela não é uma vítima, porque o estuprador pedófilo chorou quando ela "terminou" com ele, portanto ele é que era a vítima.
Nota-se uma tentativa inconsciente de reverter a situação "a seu favor" de alguma forma, talvez pra não machucar tanto quanto machucaria se ela percebesse o quão errado era aquilo. A culpa também é abordada. A culpa de achar que "gostou" do estupro, a culpa de sentir que sabia o que estava acontecendo. A culpabilização ou não dos pais que sequer pensaram em impedir? (Anos 70, como a própria Jennifer "justifica" em um momento, mas Adolfo Caminha escreve "A normalista" no Brasil já em 1893 expondo duramente a podridão da pedofilia. 1970 não era mais século XVII). E as pessoas ao redor?
Mas aí lembrei de um caso que vi acontecer. Cresci em uma cidade minúscula do Paraná, onde havia uma mulher que tinha uma filha de mais ou menos 11 anos quando se casou novamente. Ela sofria agressões constantes e finalmente, uns 2 anos depois ele a deixou para "ficar" com a enteada, que ele já abusava desde que eles se conheceram. Até hoje eles são casados e tem 2 filhos. A cidade se surpreendeu sim com o "chifre", mas jamais com a pedofilia. Ninguém sequer ousa dizer que o tal Fulano, o mecânico amigo de todo mundo é realmente um safado pedófilo. Aos fins de semana churrasco em família, como se tudo tivesse sido uma bonita história de amor. Quanto normalizamos esses casos? Quanto fechamos os olhos?
Enfim, um filme sofrido e difícil, parece que teria muito mais a ser dito, mas acredito que perderia a contundência se tivesse mais tempo. Para mim, um filme que deve ser visto. De uma vez, aos poucos, como seja. Não use "gatilho" como desculpa pra não se expôr a temas sérios. Embrulha, machuca, mas é necessário.
Anos 90
3.9 502Achei bonito. Me lembrou um pouco minha adolescência.
Mãe é Mãe
3.2 17Essas coisas de mãe me doem um pouco porque tenho uma péssima relação com a minha, mas apesar disso sempre gosto de ver. Acho intrigante e me faz pensar. Dessa vez me decepcionei, porque no início pensei que o que ia ser explorado era um lado mais psicológico dessa relação dos dois, uma tentativa de entendimento dessas nunca funciona, etc. No final ficou só na superfície e o velho clichêzinho de "te odeio porque vc é oq eu não pude/ não quis/ não consegui ser, mas te amo só porque vc é meu filho, vem cá me dá um abraço, não te admiro em nada, te acho chato, mas mãe é mãe" kkkkkk.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraViagem no tempo sempre me ganha. Que delicinha de filme.
Finisterrae
3.5 40...é como já dizia Professor Cerginho da Pereira Nunes. DOIDERA!
Violette
4.0 99 Assista AgoraSó acho t0rrent sem seed. Alguém tem aí guardado em algum drive pra baixar, por obséquio?
A Segunda Esposa
3.5 15Só acho t0rrent sem seed, e nem online encontro. Alguém tem aí guardado em algum drive pra baixar, por misericórdia?