O reboot de uma das sagas mais bem sucedidas de Jackie Chan (Senior Chan) nos imerge em uma série de planos sequência de ação proporcionado pela tecnologia do século XXI. Desde corridas sobre telhados, descendo de prédios e perseguições de veículos; Jackie nos traz todo o potencial de sua capacidade acrobática e dramática em um filme de ação Policial muito envolvente.
Porém, New Police Story nos traz um drama maior do já vistos anteriormente, por mais que haja diversas cenas de luta e ação, o filme sempre tenta insistir na carreira de Chan mostrando como o ex-policial tornou-se abalado psicologicamente com o problema que sua equipe sofreu ao longo de sua carreia que acarretou na morte de seu time. No entanto, apesar de papeis dramáticos não serem novos na carreira de Jackie, a persistência torna-se desgastante, mesmo quando a personagem interpretada por Nicholas Tse: Zheng, demonstra que as ilusões passadas de Senior Chan não auxiliarão em resolver a situação.
Não obstante, isso torna New Police Story algo diferente visto anteriormente, ao demonstrar que o “Supercoop” também pode sofrer traumas, ainda por cima quando se vê ao longo do enredo a perversidade e vida traumática em que o “Vilão” passou, mesmo que este seja algo muito curioso e pouco trabalhado. Portanto, mesmo com um leve toque nesse assunto, torna-se peculiar a forma como o filme decorre pois observa-se algo que não se via muito nos filmes anteriores de Jackie: O “Lado do vilão” mesclado com ação e comédia.
Então, acredito que Benny Chan (Diretor) soube muito bem manejar a forma “Policial” da atualidade e utilizar as cenas de ação combinando-as com as habilidades de Jackie Chan. Contudo, apesar de pouco elaborado, o filme possuí certa malícia em relação a capacidade de que um trauma pode causar às ações de uma pessoa por mais que a essas cenas possam ser seguidas de planos sequência de ação e comédia.
Usualmente filmes que apresentam um senhor de idade já aposentado de seus feitos passado (valendo tanto para o ator quanto para a personagem interpretada), vemos com a esperança de que esses feitos retornem ao longa de maneira incrível e épica. No caso de The Bodyguard estrelando um grande ator e lutador de artes marciais : Sammo Hung ressurgindo das cinzas no banco da Direção do filme e sendo a personagem principal.
Assim sendo, fica evidente a fórmula que Sammo utiliza: passado trágico, aposentadoria, motivação para sair da aposentadoria; algo muito comum em diversos filmes, principalmente os de ação. Hung maneja de forma muito divergente de seus filmes de comédia, demonstrando um idoso chamado Ding com problemas de demência em seu inicio, o ator desenvolve tal aparência que pode fazer o espectador acreditar que o ator possui. Não obstante, o interessante do filme para neste ponto, pois mesmo com Andy Lau como coadjuvante, o filme não se desenvolve e apenas cria uma expectativa de "retorno do aposentado" cada vez maior a ponto de se tornar um longa bem arrastado e muito enfocado nos problemas do Ding (Sammo Hung); fator não muito comum em seus filmes, trazendo certa estranheza para os fãs de longa data.
Então, The Bodyguard, segue na tentativa desesperada de se fazer um drama; o desenvolvimento da doença que acomete Ding é deveras interessante e os problemas acarretados pelo personagem de Andy Lau (Li Zheng-Jiu) são bem envolventes. Porém, essa destoancia de acontecimentos não se unem muito bem no filme, tornando o fim tão esperado apenas uma cena vaga de luta, vendo que a construção de mais da metade do longa aparentou ser dispensada.
Para tanto, em 2017 estrearia The Foreigner dirigido por Martin Campbell, onde demonstra um dos amigos mais queridos de Sammo Hung: Jackie Chan, em uma situação quase semelhante a de Ding e seguindo uma fórmula semelhante ao dito anteriormente. Contudo, talvez pela experiencia de Campbell nessa área, a união dos acontecimentos externos combinam-se de forma mais completa que em The Bodyguard.
Surpreende-se por Eric Tsang, como um membro original do grupo “My Lucky Stars” (como se vê nos filmes anteriores) desenvolver “Lucky Stars Go Places”, um filme com tanta pobreza em suas cenas de comédia e sequências marciais; seguindo-se como uma cópia barata e sem graça dos filmes anteriores (cujo mesmo participa). Desesperadamente, Eric faz-se uso do mesmo título dos longas anteriores, de forma a obter uma ínfima porcentagem de fãs que procuram continuação, à ver seu mais novo filme. Assim, My Luck Stars Go Places nos apresenta os mais novos membros do grupo, neste caso representando os originais, com a grande diferença de serem extremamente mais chauvinistas e abusivos, principalmente com Yum Yum (Marla Tung Ling); de forma a se perceber o desconforto da personagem desde sua primeira aparição na película. Não obstante, mesmo que se releve tal situação, e levando-se em consideração o tipo de público atendido na época e costumes, é deplorável a forma como eles descaracterizam a personagem rebaixando-a a uma simples modelo para que os “grandes heróis e carismáticos comediantes principais” utilizem-na como piada e objeto de puramente sexo.
Suprimindo todo esses pontos e focando-se apenas no filme, verifica-se que é tão medíocre quando os personagens; não apenas pelo plot ser totalmente sem sentido e empurrado na situação apenas para mostra as tão esperadas cenas de Kung Fu e a desventura final dos personagens. Não bastando isso, Eric faz-se uso de Sammo Hung - como um Jackie Chan nos originais da trilogia Lucky Stars - apenas para se fazer elevada as expectativas no longa. Resultando em 80 minutos de conversas sem sentido e cenas “engraçadas”, utilizando piadas com Fenótipos generalizados de beleza (como peso e idade) para nos finais 15 minutos de luta sincrônica entre Lambo (Andy Lau) e o tão esperado Sammo Hung contra o tão aclamado “Vilão”; cujas incriminações foram totalmente inexploradas e irrelevantes para a polícia (e roteiro), tornando-se evidente a desculpa para o contrato dos “Grandes Heróis” (Sammo Hung, Karl Maka, Alan Tam, Andy Lau, Kent Cheng, Anthony Chan e Billy Lau). Ainda, para descredibilizar a situação, o contrato fora dado apenas como um motivo para mostrar os originais integrantes de Lucky Stars Team na grande tela (como um “cameo” extremamente desnecessário), como mais uma tentativa de promessa e caça pelos fãs.
Então, vê-se um filme totalmente pretensioso que tenta desesperadamente fazer-se visto através do seu nome, para no final os verdadeiros vilões serem os polícias e os mercenários, que invadiram a casa de um inocente e roubarem os seus bens, percebendo-se que toda a comoção sobre os mesmos era apenas uma desculpa para se obter um filme cheio de piadas imorais e poucos minutos de artes marciais. Mostrando-se como um filme decepcionante para qualquer fã de Kung Fu e das comédias da turma de Chan e Hung, ridículo e sem graça.
Para os fãs de ação sobrevivência e tensão, "The Hunt" surge quase despercebido nos sistemas de streaming após o ser cancelamento duas vezes nos cinemas; uma trama incrustada com uma sequência de quebra de expectativas. Craig Zobel também soube manejar determinado tom cômico em diversas situações - muitas delas inesperadas por muitos espectadores - fazendo com que haja o balanço entre tensão e curiosidade no desenrolar do longa.
Dando principal notoriedade para Betty Gilpin em sua atuação como a personagem Crystal, fazendo tal performance que encontram-se momentos na qual apenas sua face valia por linhas de diálogo e o sequenciamento de cenas de lutas bem montados. Porém, no final Craig buscou trazer uma elucidação dos acontecimentos e uma certa tentativa de exploração no tema político; apesar disso não houve nenhum impacto de grande valia na trama. Sendo assim, torna-se pouco relevante a abordagem desse tema e da motivação dos caçadores, resumindo-se em um filme puramente de ação e sobrevivência do mais apto.
Descreveria Master Z: Ip Man Legacy como o famoso Spin Off da atual quadrilogia dos filmes do Ip Man, talvez tenha sido justamente para promover o ator principal, Zhan Jin, ou simplesmente para aproveita o universo tão amplo que os filmes de Ip Man nos proporcionaram. Não obstante, Master Z continua sendo um longa por si só, mesmo aproveitando o empurrão e influência de outro filme.
Assim, temos aqui um excelente filme de ação, cujas coreografias de luta são muito boas e mesmo que ocupem grande parte do filme ainda há os diálogos e a construção da personagem principal. Contudo, vê-se algo um tanto repetitivo em longas: cuja motivação do ''Heroi'' acaba sendo algo relacionado à família (perdas) ou a questão de orgulho. Porém, Yuen Woo-ping soube aproveitar bem essa gancho, trazendo boas cenas de construção de caráter de Cheung tin-chi (Zhang Jin) e demonstrando uma ótima fotográfia e mesclando com o lado cômico que Yuen sabe manejar com grande maestria.
Logo, Master Z pode não ser o filme do ano, mas para os amantes da cultura asiática. além do kung fu, Master Z: Ip Man Legacy nos mostra uma China abalada pela invasão e dominação estrangeira, demonstrando os problemas internos nos quais se passava na época, tal qual o comércio de ópio. Apresentando também ótimos atores como Dave Bautista e Michelle Yeoh, ''O Grande Mestre'', no Brasil, nos mostra que Yuen Woo-ping não está ''enferrujado'' e pronto para novos
Jogo da Morte, filme promissor e póstuma a morte do ícone Bruce Lee. Temos mais uma vez Robert Clouse na direção deste trama envolvente, misturando Kung Fu à trama de investigação, algo semelhante que se vê em Enter the Dragon (1973) onde Robert junto ao Bruce Lee desenvolveram um ótimo plot de ação.
Contudo, tais fatores não podem serem observados em Game of Death, é evidente que o papel principal foi feito apenas para um indivíduo e por mais que haja edições e técnicas de filmagem para finalizar o longa utilizando dublês e acoplar tais cenas às últimas cenas gravadas por Bruce; não há como substituir o grande Ator. Tornando-se um filme vago e apenas aos fãs que asseiam ver um dos últimos trabalhos de Lee.
War apresenta dois atores conhecidos por seus filmes de ação e habilidade com artes marciais. Juntamente com um enredo cheio de ação perseguição e até mesmo investigação criminal, Philip G. Atwell procura envolver o espectador na trama; buscando elevar o mistério do verdadeiro assassino (Rogue).
Apesar da premissa ser tanto interessante o filme não segue este mesmo potencial, conforme as primeiras cenas são passadas percebe-se que há sempre uma intenção de algum personagem no filme que ocorre apenas para gerar mais luta entre eles; finalizando com 40 minutos de frases curtas que geram lutas por um longo tempo. As artes marciais e cenas de ação são excelente e possuem ''pé no chão'' no desenrolar; porém, conforme dito anteriormente, aparentam ser desnecessário e apenas com intuito de mostrar o que o próprio titulo do filme afirma: Guerra.
Logo, este filme B apesar do enrendo ser um pouco falho, surpreende muitas ao chegar no ''Plot Twist'' em seu fim, revigorando o interesse no filme quando se chega em seu derradeiro fim. Então, War é um filme justamente para apresentar o potencial em longa metragens de ação dos dois atores principais Jet li e Jason Statham em uma trama envolvente para os fãs de filmes de ação americana e kung fu.
Vemos um filme totalmente afrente de seu tempo, O Grande Mestre Beberrão (Dà zuì xiá) apesar do título do filme nos dar a entender que este seguirá um roteiro, King Hu nos impressiona com algo totalmente fora dos filmes Hollywoodianos.
Enquanto alguns diretores presavam a beleza e luxúria dos anos 60 e os adventos tecnológicos que para época eram extremamente impressionantes, Hu nos mostra um ponto de vista bem longínquo. No longa vemos uma China em seus primórdios, ainda longo do contato com o ocidente, e nos apresenta algo incomum a época, uma personagem feminina totalmente independente e segura de si, lidando com o papel principal Cheng Pei-Pei nos mostra suas habilidades tanto nas cenas de luta quanto teatrais.
Além da trama nos puxar ao filme e as situações de confinamento da que a personagem ‘‘Golden Swallow’’ se deparava, o filme nos dá a entender o guerreiro que está por trás dos esforços de Chang para resgatar seu irmão das garras dos piratas, mostrando que laços não são quebrados por dinheiro, isto encontra-se deveras notável na dedicação da personagem em sua busca pelo irmão.
Não obstante, apesar da fotografia que Hu nos mostra, algo notável em Dà zuì xiá é as senas de lutas, que se demonstram bem sincronizadas e coerentes com artes marciais, apesar dos esforços de demonstrações não há como negar que os atores se dedicaram em tornar mais real possível para época. Contudo, apesar de tudo, o diretor nos introduz a um personagem um tanto desconhecido até metade do filme, este ao qual dá título ao filme. Logo, diferenciando-se novamente dos filmes da época nos quais já introduziam o personagem principal e elabora toda sua vida passada.
Como o título em inglês: Come Drink With Me, é um ótimo longa para os fãs de kung fu e tramas poéticas chinesas, sendo possível observas e aprender um pouco mais sobre sua cultura e paisagem.
Projeto A II nos traz uma continuação dos ocorridos em Projeto A I, porém, as consequências nas quais levam os acontecimentos do primeiro filme não são o principal enfoque no qual o segundo filme segue. Assim, nos trazendo uma nova aventura com Dragão (Jackie Chan), enfrentando outros problemas que assolam Hong Kong, com variedade de lutas e novos personagens
Vê-se um Jackie Chan com melhor prática na direção, implementando o roteiro e melhorando o enredo; porém ainda se nota uma falta de melhor aprimoramento do roteiro, como assuntos terminados de forma simples, sendo que, visto pela fala dos personagens e da situação, pareciam muito mais ‘’aterrorizantes e complicados’’. Ainda assim, a trama segue de forma divertida e melhor elaborada, nas quais Dragão enfrenta; incrementando com ideias intrigantes como o quem é o ‘’Mocinho’’ e o ‘’Vilão’’, até mesmo dentro de cargos políticos, revolucionários contra o partido e dentre os militares.
Apesar das novas situações na qual Dragão se encontra em resolve-las, Projeto A II aparenta como um ‘’Spin-off’’ de ‘’Policy Story’’. Sabe-se que que ‘’Policy Story’’ é um dos melhores filmes já dirigidos por Jackie Chan, porém, o desvinculamento destes filmes pode ter sido difícil, principalmente por causa dos personagens interpretados por Jackie serem semelhantes. Assim, o que leva Projeto A I e II interessantes, são as situações enfrentadas pelo time da Polícia e da Marinha, algo diferente que vemos em Policy Story, pois este último, aborta com maior enfoque a vida da personagem principal interpretada por Jackie.
Por fim, Projeto A II acaba sendo um ótimo entretenimento, com uma série de lutas interessante e com uma história mais densa do visto em Projeto A I, porém, não se mostra situações extraordinárias na 7 arte, claro, além das incríveis façanhas executadas pelos atores nas cenas de ação; nas quais os colocam em situações de risco ao fazê-las com perfeição.
Em Projeto A um grande problema assola uma antiga Hong Kong na qual a Marinha é a única capaz de deter os temidos piratas, porém há uma rixa entre a lei e criminosos; não obstante há também um conflito interessante entre o Esquadrão da Marinha e da Polícia Militar. Então, vemos um marinheiro: Dragão (Jackie Chan), no qual está envolvido para resolver os problemas com os temidos piratas.
Jackie Apresenta uma variedade de sequencias de luta, mostrando grande habilidade nessa área, além de novidades no quesito da, popularmente chamada, ‘’Comédia Pastelão’’. Assim, vemos um Jackie ainda como principiante na Direção; contudo, consegue fluir a narrativa por uma grande parte do filme, e, acredito eu, dificuldades em desenvolver um roteiro mais abrangente, substituindo grande parte por sequência de lutas e ação.
A existência desse filme foi importante no desenvolvimento de direção por Jackie, pois logo em seguida vem-se ‘’Police Stroy’’, filme no qual vemos um tema semelhante no Projeto A, com a diferença de um roteiro mais trabalhado e uma melhor atuação de Chan.
Projeto A é impressionante na construção de lutas, trazendo momentos de diversão e entretenimento além de uma história legal acompanhar, mesmo que um pouco defasada.
O filme segue com o mesmo padrão do MCU que vemos ao longo dos anos, mesclando momentos sérios com tonalidades cômicas seguido de cenas de ação. Contudo, o filme é um ótimo entretenimento e vale ressaltar o CGI incrível utilizado, no qual torna a progressão do filme bem dinâmica. Além disso, algo que corrobora com a fluidez do filme é o roteiro, cujas falas dão a impressão (de forma divertida) que o filme ''não para por um segundo'', aparentando ser bem rápido.
Por fim, é uma obra bem legal de se ver, com uma demonstração de computação gráfica muito atual!
‘‘Adaptação’’ possui uma premissa diferenciada em seu roteiro, sendo bem moldurado nas mãos de Spike Jones; fazendo um excelente trabalho em deixar a trama fluida e bem divertida de acompanhar seu desenrolar. O filme traz atores muito famosos premiados, como Tilda Switon, Maryl Streep e Nicolas Cage.
Assim, seguimos a historia do Roteirista Charlie Kaufman (Nicolas Cage), no qual, não apenas possui o mesmo nome do verdadeiro roteirista do filme, mas também mostra uma atuação marcante de Nicolas Cage liderando ‘‘duplamente’’ o papel principal; mostrando que seus dons são marcantes quando bem trabalhados. Charlie Kaufamn, ao longo do filme, acaba passando por desafios na adaptação de um livro escrito por Susan Orlean ( Maryl Streep) sobre a vida de um homem (John Laroche, interpretado por Chris Cooper) no qual tivera muitos trabalhos, sendo o livro abordando o seu ultimo: um fornecedor de plantas que clona orquídeas raras para vendê-las a colecionadores. Contudo, o livro acaba abordando não só sendo o trabalho de Laroche, mas torna-se uma forma de Susan mostrar suas emoções internas, como o seu casamento insatisfatório.
Charlie e seu irmão gêmeo Donald Kaufamn (Nicolas Cage), acabam desenvolvendo a construção adaptativa do livro, para uma longa metragem, juntos; no entanto, antes que haja a união, Charlie acaba se interessando pela escritora Susan, apenas por estar lendo seu livro, e assim o trama se desenrola de maneira interessante e emocional, mostrando a adaptação efetuada por Charlie para cumprir seu derradeiro trabalho.
Enfim, o filme, apesar de interseccionar-se entre duas historias: vida de Charlie e vida de Susan; não atrai a atenção do telespectador por muito tempo, estendendo-se muito em algumas cenas. Não obstante, Spike transforma-o de forma a instigar a plateia à continuar assistindo, com suas quebras de previsibilidades nas ações dadas pelas personagens e na decorrência do filme.
Bonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany’s) desenrola a vida de Holly Golightly (Audrey Hepburn) ao conhecer Paul Varjak (George Peppard). Sendo utilizada uma serie de jogadas de cenas hora um pouco românticas horas cômicas. Apesar de o diretor (Blake Edwards) colocar sabiamente Audrey com diálogos intrigantes, nos quais podem levar a pensamentos mais profundos sobre a maneira de viver de cada individuo, a trama segue anacronicamente podendo ser difuso a caracterização da Personagem em determinadas situações.
Apesar disto ocorrer em algumas situações ao longo do filme, não se pode julga-lo apenas por causa da mesma, pois o filme fora feito com temas tipicamente abordados nas décadas de 50 e 60. Utilizando piadas com cunho genéricas (hoje, porém, já a taxamos como racistas) como o Brasileiro e o Japonês, ambos sendo atuados respectivamente por um espanhol e outro americano, acabam sendo apenas algo que talvez levasse a plateia rir; porém, personagens nos quais poderiam ser dispensados, sendo assim, apenas minutos a mais de filme, utilizando extensões com pouca relevância para a trama de diálogos e situações.
Há porem uma maior participação do ‘’Brasileiro genérico’’ porem, a personagem é tão mal caracterizada que qualquer outro individuo secundário poderia tomar sua parte, tento apenas as características principais na qual o filme inteiro é baseado: ser rico. Analisando com olhar um pouco mais profundo, a personagem Holly, e até mesmo o Paul, buscam obter dinheiro, mostrando que tê-lo é uma forma sobreviver e até ser feliz. Porém a personagem interpretada por George demonstra certa construção, pois se percebe a evolução do mesmo através da trama, o mesmo não pode ser dito à Holly; pois demostra-se como uma personagem superficial mesmo após passar por situações difíceis. No entanto, há uma mudança repentinamente no final, na qual parece ser alcançada (a mudança) de forma repentina e em torno de um período muito curto.
Assim, pode-se considerar uma trama bem elaborada de Edwards, sendo personagens nos quais demorem tempo para que haja certa consciência das situações nas quais cada um se encontra; contudo, a meu ver, são apenas personagens comuns e superficiais nos quais passam por situações difíceis, comuns a muitos, não demonstrando nada especial em tais situações e nem desenvolvimento de personalidade. Mas não considere tais aspectos como negativos, pois as situações simples, decorrentes entre as vidas da personagem, podem ser a real intenção do filme. Ainda assim, acredito que a premissa do filme e as situações sérias que ocorrem deveriam ser levadas um pouco mais a sério pelas personagens sendo que elas, ao passar pelas situações, não mudam nada o modo de serem, aparentando sempre serem superficiais.
A tensão que segue ao decorrer das situações pode deixar o espectador desconfortável e ansioso ao longo do filme. Com atuações muito boas e acompanhado do clima Russo corroborando com a circunstância do momento, Loveless é um dos melhores filmes de 2017 sem duvidas.
Um excelente filme com momentos que passam adoração ou cólera. Acompanhando as noites de Maria 'Cabiria' Ceccarelli (Giulietta Masina) acabamos nos simpatizando com as situações passadas por ela, fazendo-nos felizes em momentos que Cabiria está sorrindo ou tristes quando ela o está. Uma metragem sincera, autentica; podendo transmitir um sentimento cru e pessimista da realidade demostrando os altos e baixos que passamos. Com Noites de Cabíria, mais uma vez Fellini demonstra todo seu potencial em fazer ótimos filmes que nos envolve quase imediatamente em seus mundos.
Uma boa "Modernização" do clássico de 1971, dirigido por Don Siegel; Sophia Coppola transformou ambiente e roteiro com um tom mais Sulista Estado Unidense de tal forma que torna as cenas bem apreciáveis.
Está trama é bem desenvolvida e com diversos personagens, e mesmo que o enfoque esteja contido no ''Estranho'' acaba-se que não o entendemos por inteiro, sua visão perante as anfitriãs acaba sendo montada apenas após as situações conflitantes dentro da casa, assim, fica na carência do verdadeiro caráter dele por um tempo do filme.
Assim, o filme é bom, porém suas cenas exigem calma pois o desenrolar delas não são frenéticos, contudo com um elenco selecionado de ótimas atrizes e atores, O Estranho Que Nós Amamos ''fecha-se'' de forma bem novelesca e interessante.
Curioso e interessante, Gaga: Five Foot Two não é um documentário como se espera pela Netflix, como foi o caso de What Happened, Miss Simone? (2015) e Amy (2015). Mostra um lado desconhecido para os fãs reclusos às músicas, mostrando um lado de Gaga que até então não demonstrado. A metragem não mostra conflitos de Stefani (Lady Gaga) em sua vida, ou como ela chega aonde está atualmente, feito mais como uma medida de propaganda para seu novo álbum Joanne e os reveses enfrentado por ela após o lançamento de sue último álbum Cheek to Cheek. Seria mais atrativo caso mostrasse um aprofundamento na vida da Rainha do Pop.
Zhang Yimou mais uma vez demonstra sua habilidade em envolver um jogo de cores sincronicamente com o ambiente e a ação do filme. O Clã das Adagas Voadoras contem seu encanto, não só nas lutas bem coreografadas, mas também em seu roteiro intrigante e dramático cheio de reviravoltas. A escolha de elenco foi excelente e com grande enfoque a Zhang Ziyi, na qual interpreta Xiao Mei, aparentemente o conflito que gera todo o filme. Assim, uma das questões mais confusas do filme é o fato do roteiro poder confundir muitas vezes o espectador; com muitas reviravoltas ''jogadas'' umas encima da outra de uma forma muito rápida misturando muita coisas, podendo deixar certo desentendimento a sequência de situações enfrentadas pelos principais. De certa forma, no inicio, entende-se que o filme seguiria algo envolvendo traição e espionagem, contudo, ao desenrolar acaba sendo apenas um drama com lutas envolventes e cenários deslumbrantes, e, mesmo abrangendo tantas reviravoltas, o final pode-se ser especulado muito antes do filme acabar. Deixando assim 30 minutos de filme a espera da conclusão iminente dos fatos, sendo o Disney (Felizes para sempre) ou o Shakespeariano (Morte conjugal). Enfim, o filme é muito bom, mas abaixo das minhas expectativas com o Zhang Yimou; ainda assim assistiria novamente. Cheio de ótimas atuações e surpresas, juntamente com os belíssimos cenários e figurinos Chineses. Mas o final poderia ter sido mudado para algo mais envolvente.
Inicia-se com uma excelente proposta e um ótimo desenrolar. Com um elenco chamativo e intrigante no qual chama muitos fãs, Keanu Reeves, Jim Carrey e Jason Momoa atuando juntos em um filme com está interessante sinopse só poderiam prometer algo bom. Não obstante, isto é meramente chamativo. Na primeira hora de filme pode-se dizer que começa com um um grande mistério sobre os prisioneiros e como eles criaram está organização; mesmo estando confinados dentro de uma ''prisão''. Assim, demostra como o humano mesmo condenados, procuram maneiras de organizarem-se de formas diferentes. (Vistas pelo ''bando'' do Mamoa, e o de Comfort). Além disto, a classe social existindo mesmo estando todos fadados a viverem na na ''Lote Ruim'' (Bad Batch) visto pela soberania do personagem de Keanu. Chegamos para a segunda metade do filme, na qual torna-se algo extremamente monótono e de certa maneira, ''sem sentido''. Aparentemente, a obra, passa a impressão de ''nunca ir para frente'', e não demonstrar nada novo; acaba-se dizendo as mesmas coisas repetidas vezes sem necessidade. Desta forma afasta o interesse do espectador. Enfim, foi uma ótima tentativa de direção de Ana Lily Amirpour, contudo, houve uma série falta de roteiro e de habilidade de direção. Algo com tanta expectativa seca-se assim como o deserto do Lote Ruim tornando-se algo chato e desnecessário.
Inicialmente com uma premissa atraente a animação desanda conforme o desenrolar do filme. Apesar da história cativar através dos ótimos efeitos visuais e com a ternura ''fofa'' dos irmãos principais, acaba não demostrando nada novo e torna-se extremamente infantil. Não obstante, contem ótimas referências a filmes excelentes, como uma tentativa de atrair o publico maior, porém, esta tentativa acaba neste ponto; pois os demais são apenas cenas com cores bem fortes e músicas atraentes. Simplesmente tragando o expectador para um ''show animado'' e um final feliz. Assim sendo, ao meu ver. um melhor desenvolvimento de roteiro e um objetivo mais claro fariam O Poderoso Chefinho, obter um melhor desempenho com diferentes faixas etárias, e talvez passar alguma mensagem para as novas gerações de famílias.
A pura essência da Vingança filmografado neste excelente Obra. Oldboy transcende qualquer expectativa esperada pelos telespectadores, com ótima atuação e cenas, juntamento com roteiro incrível, ainda, passando uma lição de vida, na qual os faladores devem compreender e segui-la. Considerado por muitos um dos melhores filmes do século XXI e a melhora atuação de Min-sik Choi e direção de Park Chan-wook, Altamente recomendado.
Life: Vida Inteligente (Conhecido no Brasil) ou Vida; segue com ótimo cenário e com fluido bem atrativo para os espectadores. Cenas nas quais demonstrando um excelente uso de CGI e de conceitos da física. Diferentemente de muitas obras de confinamento no espaço, este se passa completamente em gravidade zero no qual chama maior atenção aos fãs de filmes com cenografias espaciais.
Apesar de esta obra começar com certa transparência de ocorrência, o diretor Daniel Espinosa, habilidosamente, muda a sequencia tendo uma engenhosa mudança de aspecto. Como exemplo, expectativas diante das reações dos pesquisadores, perante o organismo Marciano, não é de culpa pela a abominação extraterrestre, mas até um reconhecimento do erro deles. Não obstante, não denotam cancelamento de futuras pesquisas de mesmo cunho, caso a mesma desse errado. Além disto, o fato inevitável do ‘’escape’’ do Alienígena de sua quarentena.
Um fato interessante na nave é o entendimento da tripulação perante a circunstância na qual se colocaram e de modo muito conciso tentam reverter o iminente erro; sem sucesso. Carl (E.T batizado pelos humanos na Terra ao longo do filme) certamente demonstra um instinto primitivo e inteligente, não esperado por muitos. Algo muito interessante demonstrado em Life, sobre arrogância humana de subestimarem outras raças demonstra-se precariamente estupida no momento no qual o Alienígena os supera, e Carl ferozmente começa sua caça.
Além disto, estranho de se imaginar pessoas designadas a dedo para uma pesquisa de tamanha importância e de inteligência equivalente, cometerem tamanhas ‘‘burrices’’, como ditas anteriormente, a subestimação humana em decorrência de qualquer outro ser, mais uma vez demonstrou-se falha e o sentimentalismo entre membros de tal pesquisa tão importante e perigosa superarem racionalidade deles.
Não obstante, é uma excelente metragem de trabalho de figurino, efeitos especiais, roteiro e direção. Com ótimos ‘’Plot Twist’’ inimagináveis para muitos, e suspense juntamente com a sensação de confinamento em um ambiente sem gravidade no qual torna a trama ainda mais emocionante. Life: Vida Inteligente é uma prova de que filmes de perseguição e Ficção Cientificas ainda podem trabalhar juntos desde o lançamento de Alien; O Oitavo Passageiro (Ridley Scott).
Em minha perspectiva, tornou-se algo extremamente Disney. Apesar de ter trazido os personagens tão aguardados pelos fãs, o filme mostra uma história totalmente clichê e com cenas fortíssimas e exageradas de CGI. Piratas do Caribe 5, parou de passar a sensação dos mistérios dos mares, como vistos nos filmes anteriores, e tornou-se algo voltado totalmente à Ficção. Assim, finalizou-se uma saga com tanto potencial e enredo igual a um navio afundando sozinho no mar.
A Hora do Acerto
3.6 76 Assista AgoraO reboot de uma das sagas mais bem sucedidas de Jackie Chan (Senior Chan) nos imerge em uma série de planos sequência de ação proporcionado pela tecnologia do século XXI. Desde corridas sobre telhados, descendo de prédios e perseguições de veículos; Jackie nos traz todo o potencial de sua capacidade acrobática e dramática em um filme de ação Policial muito envolvente.
Porém, New Police Story nos traz um drama maior do já vistos anteriormente, por mais que haja diversas cenas de luta e ação, o filme sempre tenta insistir na carreira de Chan mostrando como o ex-policial tornou-se abalado psicologicamente com o problema que sua equipe sofreu ao longo de sua carreia que acarretou na morte de seu time. No entanto, apesar de papeis dramáticos não serem novos na carreira de Jackie, a persistência torna-se desgastante, mesmo quando a personagem interpretada por Nicholas Tse: Zheng, demonstra que as ilusões passadas de Senior Chan não auxiliarão em resolver a situação.
Não obstante, isso torna New Police Story algo diferente visto anteriormente, ao demonstrar que o “Supercoop” também pode sofrer traumas, ainda por cima quando se vê ao longo do enredo a perversidade e vida traumática em que o “Vilão” passou, mesmo que este seja algo muito curioso e pouco trabalhado. Portanto, mesmo com um leve toque nesse assunto, torna-se peculiar a forma como o filme decorre pois observa-se algo que não se via muito nos filmes anteriores de Jackie: O “Lado do vilão” mesclado com ação e comédia.
Então, acredito que Benny Chan (Diretor) soube muito bem manejar a forma “Policial” da atualidade e utilizar as cenas de ação combinando-as com as habilidades de Jackie Chan. Contudo, apesar de pouco elaborado, o filme possuí certa malícia em relação a capacidade de que um trauma pode causar às ações de uma pessoa por mais que a essas cenas possam ser seguidas de planos sequência de ação e comédia.
Um Agente Fora de Série
3.2 19Usualmente filmes que apresentam um senhor de idade já aposentado de seus feitos passado (valendo tanto para o ator quanto para a personagem interpretada), vemos com a esperança de que esses feitos retornem ao longa de maneira incrível e épica. No caso de The Bodyguard estrelando um grande ator e lutador de artes marciais : Sammo Hung ressurgindo das cinzas no banco da Direção do filme e sendo a personagem principal.
Assim sendo, fica evidente a fórmula que Sammo utiliza: passado trágico, aposentadoria, motivação para sair da aposentadoria; algo muito comum em diversos filmes, principalmente os de ação. Hung maneja de forma muito divergente de seus filmes de comédia, demonstrando um idoso chamado Ding com problemas de demência em seu inicio, o ator desenvolve tal aparência que pode fazer o espectador acreditar que o ator possui. Não obstante, o interessante do filme para neste ponto, pois mesmo com Andy Lau como coadjuvante, o filme não se desenvolve e apenas cria uma expectativa de "retorno do aposentado" cada vez maior a ponto de se tornar um longa bem arrastado e muito enfocado nos problemas do Ding (Sammo Hung); fator não muito comum em seus filmes, trazendo certa estranheza para os fãs de longa data.
Então, The Bodyguard, segue na tentativa desesperada de se fazer um drama; o desenvolvimento da doença que acomete Ding é deveras interessante e os problemas acarretados pelo personagem de Andy Lau (Li Zheng-Jiu) são bem envolventes. Porém, essa destoancia de acontecimentos não se unem muito bem no filme, tornando o fim tão esperado apenas uma cena vaga de luta, vendo que a construção de mais da metade do longa aparentou ser dispensada.
Para tanto, em 2017 estrearia The Foreigner dirigido por Martin Campbell, onde demonstra um dos amigos mais queridos de Sammo Hung: Jackie Chan, em uma situação quase semelhante a de Ding e seguindo uma fórmula semelhante ao dito anteriormente. Contudo, talvez pela experiencia de Campbell nessa área, a união dos acontecimentos externos combinam-se de forma mais completa que em The Bodyguard.
Lucky Stars Go Places
3.8 2Surpreende-se por Eric Tsang, como um membro original do grupo “My Lucky Stars” (como se vê nos filmes anteriores) desenvolver “Lucky Stars Go Places”, um filme com tanta pobreza em suas cenas de comédia e sequências marciais; seguindo-se como uma cópia barata e sem graça dos filmes anteriores (cujo mesmo participa). Desesperadamente, Eric faz-se uso do mesmo título dos longas anteriores, de forma a obter uma ínfima porcentagem de fãs que procuram continuação, à ver seu mais novo filme. Assim, My Luck Stars Go Places nos apresenta os mais novos membros do grupo, neste caso representando os originais, com a grande diferença de serem extremamente mais chauvinistas e abusivos, principalmente com Yum Yum (Marla Tung Ling); de forma a se perceber o desconforto da personagem desde sua primeira aparição na película. Não obstante, mesmo que se releve tal situação, e levando-se em consideração o tipo de público atendido na época e costumes, é deplorável a forma como eles descaracterizam a personagem rebaixando-a a uma simples modelo para que os “grandes heróis e carismáticos comediantes principais” utilizem-na como piada e objeto de puramente sexo.
Suprimindo todo esses pontos e focando-se apenas no filme, verifica-se que é tão medíocre quando os personagens; não apenas pelo plot ser totalmente sem sentido e empurrado na situação apenas para mostra as tão esperadas cenas de Kung Fu e a desventura final dos personagens. Não bastando isso, Eric faz-se uso de Sammo Hung - como um Jackie Chan nos originais da trilogia Lucky Stars - apenas para se fazer elevada as expectativas no longa. Resultando em 80 minutos de conversas sem sentido e cenas “engraçadas”, utilizando piadas com Fenótipos generalizados de beleza (como peso e idade) para nos finais 15 minutos de luta sincrônica entre Lambo (Andy Lau) e o tão esperado Sammo Hung contra o tão aclamado “Vilão”; cujas incriminações foram totalmente inexploradas e irrelevantes para a polícia (e roteiro), tornando-se evidente a desculpa para o contrato dos “Grandes Heróis” (Sammo Hung, Karl Maka, Alan Tam, Andy Lau, Kent Cheng, Anthony Chan e Billy Lau). Ainda, para descredibilizar a situação, o contrato fora dado apenas como um motivo para mostrar os originais integrantes de Lucky Stars Team na grande tela (como um “cameo” extremamente desnecessário), como mais uma tentativa de promessa e caça pelos fãs.
Então, vê-se um filme totalmente pretensioso que tenta desesperadamente fazer-se visto através do seu nome, para no final os verdadeiros vilões serem os polícias e os mercenários, que invadiram a casa de um inocente e roubarem os seus bens, percebendo-se que toda a comoção sobre os mesmos era apenas uma desculpa para se obter um filme cheio de piadas imorais e poucos minutos de artes marciais. Mostrando-se como um filme decepcionante para qualquer fã de Kung Fu e das comédias da turma de Chan e Hung, ridículo e sem graça.
A Caçada
3.2 642 Assista AgoraPara os fãs de ação sobrevivência e tensão, "The Hunt" surge quase despercebido nos sistemas de streaming após o ser cancelamento duas vezes nos cinemas; uma trama incrustada com uma sequência de quebra de expectativas. Craig Zobel também soube manejar determinado tom cômico em diversas situações - muitas delas inesperadas por muitos espectadores - fazendo com que haja o balanço entre tensão e curiosidade no desenrolar do longa.
Dando principal notoriedade para Betty Gilpin em sua atuação como a personagem Crystal, fazendo tal performance que encontram-se momentos na qual apenas sua face valia por linhas de diálogo e o sequenciamento de cenas de lutas bem montados. Porém, no final Craig buscou trazer uma elucidação dos acontecimentos e uma certa tentativa de exploração no tema político; apesar disso não houve nenhum impacto de grande valia na trama. Sendo assim, torna-se pouco relevante a abordagem desse tema e da motivação dos caçadores, resumindo-se em um filme puramente de ação e sobrevivência do mais apto.
Número 23
3.4 1,7K Assista AgoraQue coincidência eu assistir neste dia.
03/02/2020 (BR) 02/03/2020 (US)
Com @j_takano
Mestre Z: O Legado de Ip Man
3.4 41Descreveria Master Z: Ip Man Legacy como o famoso Spin Off da atual quadrilogia dos filmes do Ip Man, talvez tenha sido justamente para promover o ator principal, Zhan Jin, ou simplesmente para aproveita o universo tão amplo que os filmes de Ip Man nos proporcionaram. Não obstante, Master Z continua sendo um longa por si só, mesmo aproveitando o empurrão e influência de outro filme.
Assim, temos aqui um excelente filme de ação, cujas coreografias de luta são muito boas e mesmo que ocupem grande parte do filme ainda há os diálogos e a construção da personagem principal. Contudo, vê-se algo um tanto repetitivo em longas: cuja motivação do ''Heroi'' acaba sendo algo relacionado à família (perdas) ou a questão de orgulho. Porém, Yuen Woo-ping soube aproveitar bem essa gancho, trazendo boas cenas de construção de caráter de Cheung tin-chi (Zhang Jin) e demonstrando uma ótima fotográfia e mesclando com o lado cômico que Yuen sabe manejar com grande maestria.
Logo, Master Z pode não ser o filme do ano, mas para os amantes da cultura asiática. além do kung fu, Master Z: Ip Man Legacy nos mostra uma China abalada pela invasão e dominação estrangeira, demonstrando os problemas internos nos quais se passava na época, tal qual o comércio de ópio. Apresentando também ótimos atores como Dave Bautista e Michelle Yeoh, ''O Grande Mestre'', no Brasil, nos mostra que Yuen Woo-ping não está ''enferrujado'' e pronto para novos
Jogo da Morte
3.4 144 Assista AgoraJogo da Morte, filme promissor e póstuma a morte do ícone Bruce Lee. Temos mais uma vez Robert Clouse na direção deste trama envolvente, misturando Kung Fu à trama de investigação, algo semelhante que se vê em Enter the Dragon (1973) onde Robert junto ao Bruce Lee desenvolveram um ótimo plot de ação.
Contudo, tais fatores não podem serem observados em Game of Death, é evidente que o papel principal foi feito apenas para um indivíduo e por mais que haja edições e técnicas de filmagem para finalizar o longa utilizando dublês e acoplar tais cenas às últimas cenas gravadas por Bruce; não há como substituir o grande Ator. Tornando-se um filme vago e apenas aos fãs que asseiam ver um dos últimos trabalhos de Lee.
Rogue: O Assassino
3.1 141 Assista AgoraWar apresenta dois atores conhecidos por seus filmes de ação e habilidade com artes marciais. Juntamente com um enredo cheio de ação perseguição e até mesmo investigação criminal, Philip G. Atwell procura envolver o espectador na trama; buscando elevar o mistério do verdadeiro assassino (Rogue).
Apesar da premissa ser tanto interessante o filme não segue este mesmo potencial, conforme as primeiras cenas são passadas percebe-se que há sempre uma intenção de algum personagem no filme que ocorre apenas para gerar mais luta entre eles; finalizando com 40 minutos de frases curtas que geram lutas por um longo tempo. As artes marciais e cenas de ação são excelente e possuem ''pé no chão'' no desenrolar; porém, conforme dito anteriormente, aparentam ser desnecessário e apenas com intuito de mostrar o que o próprio titulo do filme afirma: Guerra.
Logo, este filme B apesar do enrendo ser um pouco falho, surpreende muitas ao chegar no ''Plot Twist'' em seu fim, revigorando o interesse no filme quando se chega em seu derradeiro fim. Então, War é um filme justamente para apresentar o potencial em longa metragens de ação dos dois atores principais Jet li e Jason Statham em uma trama envolvente para os fãs de filmes de ação americana e kung fu.
O Grande Mestre Beberrão
3.7 23Vemos um filme totalmente afrente de seu tempo, O Grande Mestre Beberrão (Dà zuì xiá) apesar do título do filme nos dar a entender que este seguirá um roteiro, King Hu nos impressiona com algo totalmente fora dos filmes Hollywoodianos.
Enquanto alguns diretores presavam a beleza e luxúria dos anos 60 e os adventos tecnológicos que para época eram extremamente impressionantes, Hu nos mostra um ponto de vista bem longínquo. No longa vemos uma China em seus primórdios, ainda longo do contato com o ocidente, e nos apresenta algo incomum a época, uma personagem feminina totalmente independente e segura de si, lidando com o papel principal Cheng Pei-Pei nos mostra suas habilidades tanto nas cenas de luta quanto teatrais.
Além da trama nos puxar ao filme e as situações de confinamento da que a personagem ‘‘Golden Swallow’’ se deparava, o filme nos dá a entender o guerreiro que está por trás dos esforços de Chang para resgatar seu irmão das garras dos piratas, mostrando que laços não são quebrados por dinheiro, isto encontra-se deveras notável na dedicação da personagem em sua busca pelo irmão.
Não obstante, apesar da fotografia que Hu nos mostra, algo notável em Dà zuì xiá é as senas de lutas, que se demonstram bem sincronizadas e coerentes com artes marciais, apesar dos esforços de demonstrações não há como negar que os atores se dedicaram em tornar mais real possível para época. Contudo, apesar de tudo, o diretor nos introduz a um personagem um tanto desconhecido até metade do filme, este ao qual dá título ao filme. Logo, diferenciando-se novamente dos filmes da época nos quais já introduziam o personagem principal e elabora toda sua vida passada.
Como o título em inglês: Come Drink With Me, é um ótimo longa para os fãs de kung fu e tramas poéticas chinesas, sendo possível observas e aprender um pouco mais sobre sua cultura e paisagem.
Projeto China 2 - A Vingança
3.6 28Projeto A II nos traz uma continuação dos ocorridos em Projeto A I, porém, as consequências nas quais levam os acontecimentos do primeiro filme não são o principal enfoque no qual o segundo filme segue. Assim, nos trazendo uma nova aventura com Dragão (Jackie Chan), enfrentando outros problemas que assolam Hong Kong, com variedade de lutas e novos personagens
Vê-se um Jackie Chan com melhor prática na direção, implementando o roteiro e melhorando o enredo; porém ainda se nota uma falta de melhor aprimoramento do roteiro, como assuntos terminados de forma simples, sendo que, visto pela fala dos personagens e da situação, pareciam muito mais ‘’aterrorizantes e complicados’’. Ainda assim, a trama segue de forma divertida e melhor elaborada, nas quais Dragão enfrenta; incrementando com ideias intrigantes como o quem é o ‘’Mocinho’’ e o ‘’Vilão’’, até mesmo dentro de cargos políticos, revolucionários contra o partido e dentre os militares.
Apesar das novas situações na qual Dragão se encontra em resolve-las, Projeto A II aparenta como um ‘’Spin-off’’ de ‘’Policy Story’’. Sabe-se que que ‘’Policy Story’’ é um dos melhores filmes já dirigidos por Jackie Chan, porém, o desvinculamento destes filmes pode ter sido difícil, principalmente por causa dos personagens interpretados por Jackie serem semelhantes. Assim, o que leva Projeto A I e II interessantes, são as situações enfrentadas pelo time da Polícia e da Marinha, algo diferente que vemos em Policy Story, pois este último, aborta com maior enfoque a vida da personagem principal interpretada por Jackie.
Por fim, Projeto A II acaba sendo um ótimo entretenimento, com uma série de lutas interessante e com uma história mais densa do visto em Projeto A I, porém, não se mostra situações extraordinárias na 7 arte, claro, além das incríveis façanhas executadas pelos atores nas cenas de ação; nas quais os colocam em situações de risco ao fazê-las com perfeição.
Projeto China
3.8 47Em Projeto A um grande problema assola uma antiga Hong Kong na qual a Marinha é a única capaz de deter os temidos piratas, porém há uma rixa entre a lei e criminosos; não obstante há também um conflito interessante entre o Esquadrão da Marinha e da Polícia Militar. Então, vemos um marinheiro: Dragão (Jackie Chan), no qual está envolvido para resolver os problemas com os temidos piratas.
Jackie Apresenta uma variedade de sequencias de luta, mostrando grande habilidade nessa área, além de novidades no quesito da, popularmente chamada, ‘’Comédia Pastelão’’. Assim, vemos um Jackie ainda como principiante na Direção; contudo, consegue fluir a narrativa por uma grande parte do filme, e, acredito eu, dificuldades em desenvolver um roteiro mais abrangente, substituindo grande parte por sequência de lutas e ação.
A existência desse filme foi importante no desenvolvimento de direção por Jackie, pois logo em seguida vem-se ‘’Police Stroy’’, filme no qual vemos um tema semelhante no Projeto A, com a diferença de um roteiro mais trabalhado e uma melhor atuação de Chan.
Projeto A é impressionante na construção de lutas, trazendo momentos de diversão e entretenimento além de uma história legal acompanhar, mesmo que um pouco defasada.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 988 Assista AgoraO filme segue com o mesmo padrão do MCU que vemos ao longo dos anos, mesclando momentos sérios com tonalidades cômicas seguido de cenas de ação. Contudo, o filme é um ótimo entretenimento e vale ressaltar o CGI incrível utilizado, no qual torna a progressão do filme bem dinâmica. Além disso, algo que corrobora com a fluidez do filme é o roteiro, cujas falas dão a impressão (de forma divertida) que o filme ''não para por um segundo'', aparentando ser bem rápido.
Por fim, é uma obra bem legal de se ver, com uma demonstração de computação gráfica muito atual!
Adaptação.
3.9 707 Assista Agora‘‘Adaptação’’ possui uma premissa diferenciada em seu roteiro, sendo bem moldurado nas mãos de Spike Jones; fazendo um excelente trabalho em deixar a trama fluida e bem divertida de acompanhar seu desenrolar. O filme traz atores muito famosos premiados, como Tilda Switon, Maryl Streep e Nicolas Cage.
Assim, seguimos a historia do Roteirista Charlie Kaufman (Nicolas Cage), no qual, não apenas possui o mesmo nome do verdadeiro roteirista do filme, mas também mostra uma atuação marcante de Nicolas Cage liderando ‘‘duplamente’’ o papel principal; mostrando que seus dons são marcantes quando bem trabalhados. Charlie Kaufamn, ao longo do filme, acaba passando por desafios na adaptação de um livro escrito por Susan Orlean ( Maryl Streep) sobre a vida de um homem (John Laroche, interpretado por Chris Cooper) no qual tivera muitos trabalhos, sendo o livro abordando o seu ultimo: um fornecedor de plantas que clona orquídeas raras para vendê-las a colecionadores. Contudo, o livro acaba abordando não só sendo o trabalho de Laroche, mas torna-se uma forma de Susan mostrar suas emoções internas, como o seu casamento insatisfatório.
Charlie e seu irmão gêmeo Donald Kaufamn (Nicolas Cage), acabam desenvolvendo a construção adaptativa do livro, para uma longa metragem, juntos; no entanto, antes que haja a união, Charlie acaba se interessando pela escritora Susan, apenas por estar lendo seu livro, e assim o trama se desenrola de maneira interessante e emocional, mostrando a adaptação efetuada por Charlie para cumprir seu derradeiro trabalho.
Enfim, o filme, apesar de interseccionar-se entre duas historias: vida de Charlie e vida de Susan; não atrai a atenção do telespectador por muito tempo, estendendo-se muito em algumas cenas. Não obstante, Spike transforma-o de forma a instigar a plateia à continuar assistindo, com suas quebras de previsibilidades nas ações dadas pelas personagens e na decorrência do filme.
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraBonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany’s) desenrola a vida de Holly Golightly (Audrey Hepburn) ao conhecer Paul Varjak (George Peppard). Sendo utilizada uma serie de jogadas de cenas hora um pouco românticas horas cômicas. Apesar de o diretor (Blake Edwards) colocar sabiamente Audrey com diálogos intrigantes, nos quais podem levar a pensamentos mais profundos sobre a maneira de viver de cada individuo, a trama segue anacronicamente podendo ser difuso a caracterização da Personagem em determinadas situações.
Apesar disto ocorrer em algumas situações ao longo do filme, não se pode julga-lo apenas por causa da mesma, pois o filme fora feito com temas tipicamente abordados nas décadas de 50 e 60. Utilizando piadas com cunho genéricas (hoje, porém, já a taxamos como racistas) como o Brasileiro e o Japonês, ambos sendo atuados respectivamente por um espanhol e outro americano, acabam sendo apenas algo que talvez levasse a plateia rir; porém, personagens nos quais poderiam ser dispensados, sendo assim, apenas minutos a mais de filme, utilizando extensões com pouca relevância para a trama de diálogos e situações.
Há porem uma maior participação do ‘’Brasileiro genérico’’ porem, a personagem é tão mal caracterizada que qualquer outro individuo secundário poderia tomar sua parte, tento apenas as características principais na qual o filme inteiro é baseado: ser rico.
Analisando com olhar um pouco mais profundo, a personagem Holly, e até mesmo o Paul, buscam obter dinheiro, mostrando que tê-lo é uma forma sobreviver e até ser feliz. Porém a personagem interpretada por George demonstra certa construção, pois se percebe a evolução do mesmo através da trama, o mesmo não pode ser dito à Holly; pois demostra-se como uma personagem superficial mesmo após passar por situações difíceis. No entanto, há uma mudança repentinamente no final, na qual parece ser alcançada (a mudança) de forma repentina e em torno de um período muito curto.
Assim, pode-se considerar uma trama bem elaborada de Edwards, sendo personagens nos quais demorem tempo para que haja certa consciência das situações nas quais cada um se encontra; contudo, a meu ver, são apenas personagens comuns e superficiais nos quais passam por situações difíceis, comuns a muitos, não demonstrando nada especial em tais situações e nem desenvolvimento de personalidade. Mas não considere tais aspectos como negativos, pois as situações simples, decorrentes entre as vidas da personagem, podem ser a real intenção do filme. Ainda assim, acredito que a premissa do filme e as situações sérias que ocorrem deveriam ser levadas um pouco mais a sério pelas personagens sendo que elas, ao passar pelas situações, não mudam nada o modo de serem, aparentando sempre serem superficiais.
Sem Amor
3.8 319 Assista AgoraA tensão que segue ao decorrer das situações pode deixar o espectador desconfortável e ansioso ao longo do filme. Com atuações muito boas e acompanhado do clima Russo corroborando com a circunstância do momento, Loveless é um dos melhores filmes de 2017 sem duvidas.
Noites de Cabíria
4.5 380 Assista AgoraUm excelente filme com momentos que passam adoração ou cólera. Acompanhando as noites de Maria 'Cabiria' Ceccarelli (Giulietta Masina) acabamos nos simpatizando com as situações passadas por ela, fazendo-nos felizes em momentos que Cabiria está sorrindo ou tristes quando ela o está. Uma metragem sincera, autentica; podendo transmitir um sentimento cru e pessimista da realidade demostrando os altos e baixos que passamos. Com Noites de Cabíria, mais uma vez Fellini demonstra todo seu potencial em fazer ótimos filmes que nos envolve quase imediatamente em seus mundos.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 614 Assista AgoraUma boa "Modernização" do clássico de 1971, dirigido por Don Siegel; Sophia Coppola transformou ambiente e roteiro com um tom mais Sulista Estado Unidense de tal forma que torna as cenas bem apreciáveis.
Está trama é bem desenvolvida e com diversos personagens, e mesmo que o enfoque esteja contido no ''Estranho'' acaba-se que não o entendemos por inteiro, sua visão perante as anfitriãs acaba sendo montada apenas após as situações conflitantes dentro da casa, assim, fica na carência do verdadeiro caráter dele por um tempo do filme.
Assim, o filme é bom, porém suas cenas exigem calma pois o desenrolar delas não são frenéticos, contudo com um elenco selecionado de ótimas atrizes e atores, O Estranho Que Nós Amamos ''fecha-se'' de forma bem novelesca e interessante.
Gaga: Five Foot Two
4.0 420Curioso e interessante, Gaga: Five Foot Two não é um documentário como se espera pela Netflix, como foi o caso de What Happened, Miss Simone? (2015) e Amy (2015). Mostra um lado desconhecido para os fãs reclusos às músicas, mostrando um lado de Gaga que até então não demonstrado. A metragem não mostra conflitos de Stefani (Lady Gaga) em sua vida, ou como ela chega aonde está atualmente, feito mais como uma medida de propaganda para seu novo álbum Joanne e os reveses enfrentado por ela após o lançamento de sue último álbum Cheek to Cheek. Seria mais atrativo caso mostrasse um aprofundamento na vida da Rainha do Pop.
O Clã das Adagas Voadoras
3.8 367Zhang Yimou mais uma vez demonstra sua habilidade em envolver um jogo de cores sincronicamente com o ambiente e a ação do filme. O Clã das Adagas Voadoras contem seu encanto, não só nas lutas bem coreografadas, mas também em seu roteiro intrigante e dramático cheio de reviravoltas.
A escolha de elenco foi excelente e com grande enfoque a Zhang Ziyi, na qual interpreta Xiao Mei, aparentemente o conflito que gera todo o filme. Assim, uma das questões mais confusas do filme é o fato do roteiro poder confundir muitas vezes o espectador; com muitas reviravoltas ''jogadas'' umas encima da outra de uma forma muito rápida misturando muita coisas, podendo deixar certo desentendimento a sequência de situações enfrentadas pelos principais.
De certa forma, no inicio, entende-se que o filme seguiria algo envolvendo traição e espionagem, contudo, ao desenrolar acaba sendo apenas um drama com lutas envolventes e cenários deslumbrantes, e, mesmo abrangendo tantas reviravoltas, o final pode-se ser especulado muito antes do filme acabar. Deixando assim 30 minutos de filme a espera da conclusão iminente dos fatos, sendo o Disney (Felizes para sempre) ou o Shakespeariano (Morte conjugal).
Enfim, o filme é muito bom, mas abaixo das minhas expectativas com o Zhang Yimou; ainda assim assistiria novamente. Cheio de ótimas atuações e surpresas, juntamente com os belíssimos cenários e figurinos Chineses. Mas o final poderia ter sido mudado para algo mais envolvente.
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraInicia-se com uma excelente proposta e um ótimo desenrolar. Com um elenco chamativo e intrigante no qual chama muitos fãs, Keanu Reeves, Jim Carrey e Jason Momoa atuando juntos em um filme com está interessante sinopse só poderiam prometer algo bom. Não obstante, isto é meramente chamativo.
Na primeira hora de filme pode-se dizer que começa com um um grande mistério sobre os prisioneiros e como eles criaram está organização; mesmo estando confinados dentro de uma ''prisão''. Assim, demostra como o humano mesmo condenados, procuram maneiras de organizarem-se de formas diferentes. (Vistas pelo ''bando'' do Mamoa, e o de Comfort). Além disto, a classe social existindo mesmo estando todos fadados a viverem na na ''Lote Ruim'' (Bad Batch) visto pela soberania do personagem de Keanu.
Chegamos para a segunda metade do filme, na qual torna-se algo extremamente monótono e de certa maneira, ''sem sentido''. Aparentemente, a obra, passa a impressão de ''nunca ir para frente'', e não demonstrar nada novo; acaba-se dizendo as mesmas coisas repetidas vezes sem necessidade. Desta forma afasta o interesse do espectador.
Enfim, foi uma ótima tentativa de direção de Ana Lily Amirpour, contudo, houve uma série falta de roteiro e de habilidade de direção. Algo com tanta expectativa seca-se assim como o deserto do Lote Ruim tornando-se algo chato e desnecessário.
O Poderoso Chefinho
3.4 521 Assista AgoraInicialmente com uma premissa atraente a animação desanda conforme o desenrolar do filme. Apesar da história cativar através dos ótimos efeitos visuais e com a ternura ''fofa'' dos irmãos principais, acaba não demostrando nada novo e torna-se extremamente infantil.
Não obstante, contem ótimas referências a filmes excelentes, como uma tentativa de atrair o publico maior, porém, esta tentativa acaba neste ponto; pois os demais são apenas cenas com cores bem fortes e músicas atraentes. Simplesmente tragando o expectador para um ''show animado'' e um final feliz.
Assim sendo, ao meu ver. um melhor desenvolvimento de roteiro e um objetivo mais claro fariam O Poderoso Chefinho, obter um melhor desempenho com diferentes faixas etárias, e talvez passar alguma mensagem para as novas gerações de famílias.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraA pura essência da Vingança filmografado neste excelente Obra. Oldboy transcende qualquer expectativa esperada pelos telespectadores, com ótima atuação e cenas, juntamento com roteiro incrível, ainda, passando uma lição de vida, na qual os faladores devem compreender e segui-la. Considerado por muitos um dos melhores filmes do século XXI e a melhora atuação de Min-sik Choi e direção de Park Chan-wook, Altamente recomendado.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraLife: Vida Inteligente (Conhecido no Brasil) ou Vida; segue com ótimo cenário e com fluido bem atrativo para os espectadores. Cenas nas quais demonstrando um excelente uso de CGI e de conceitos da física. Diferentemente de muitas obras de confinamento no espaço, este se passa completamente em gravidade zero no qual chama maior atenção aos fãs de filmes com cenografias espaciais.
Apesar de esta obra começar com certa transparência de ocorrência, o diretor Daniel Espinosa, habilidosamente, muda a sequencia tendo uma engenhosa mudança de aspecto. Como exemplo, expectativas diante das reações dos pesquisadores, perante o organismo Marciano, não é de culpa pela a abominação extraterrestre, mas até um reconhecimento do erro deles. Não obstante, não denotam cancelamento de futuras pesquisas de mesmo cunho, caso a mesma desse errado. Além disto, o fato inevitável do ‘’escape’’ do Alienígena de sua quarentena.
Um fato interessante na nave é o entendimento da tripulação perante a circunstância na qual se colocaram e de modo muito conciso tentam reverter o iminente erro; sem sucesso. Carl (E.T batizado pelos humanos na Terra ao longo do filme) certamente demonstra um instinto primitivo e inteligente, não esperado por muitos. Algo muito interessante demonstrado em Life, sobre arrogância humana de subestimarem outras raças demonstra-se precariamente estupida no momento no qual o Alienígena os supera, e Carl ferozmente começa sua caça.
Além disto, estranho de se imaginar pessoas designadas a dedo para uma pesquisa de tamanha importância e de inteligência equivalente, cometerem tamanhas ‘‘burrices’’, como ditas anteriormente, a subestimação humana em decorrência de qualquer outro ser, mais uma vez demonstrou-se falha e o sentimentalismo entre membros de tal pesquisa tão importante e perigosa superarem racionalidade deles.
Não obstante, é uma excelente metragem de trabalho de figurino, efeitos especiais, roteiro e direção. Com ótimos ‘’Plot Twist’’ inimagináveis para muitos, e suspense juntamente com a sensação de confinamento em um ambiente sem gravidade no qual torna a trama ainda mais emocionante. Life: Vida Inteligente é uma prova de que filmes de perseguição e Ficção Cientificas ainda podem trabalhar juntos desde o lançamento de Alien; O Oitavo Passageiro (Ridley Scott).
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraEm minha perspectiva, tornou-se algo extremamente Disney. Apesar de ter trazido os personagens tão aguardados pelos fãs, o filme mostra uma história totalmente clichê e com cenas fortíssimas e exageradas de CGI. Piratas do Caribe 5, parou de passar a sensação dos mistérios dos mares, como vistos nos filmes anteriores, e tornou-se algo voltado totalmente à Ficção. Assim, finalizou-se uma saga com tanto potencial e enredo igual a um navio afundando sozinho no mar.