Assisti o original há pouco tempo e não entendo qual seria a necessidade de fazer um remake, já que o original é um clássico e um filme muito bem feito. Fora isso, achei o filme bem parecido com o original, em questão de roteiro e cortes, mas o original é mais convincente e melhor elaborado, e apesar de ser parecido, o remake não tem o mesmo charme. Mas fora isso, é um bom filme.
Clássico surpreendente! Sempre tive vontade de assistir a esse filme e o achei incrível levando em consideração à época em que ele foi feito. Consegui desvendar os mistérios do filme sem muitas dificuldades, mas, mesmo assim, não há como negar a genialidade da trama e como tudo foi bem construído, de modo que o espectador possa montar as peças do quebra-cabeça sozinho ou até mesmo seja surpreendido com a história.
Mesmo a cena do banho sendo tão famosa e já tê-la visto algumas vezes, ainda assim, me senti tensa assistindo a cena e o contexto de todo o assassinato da Marion. O Norman foi um personagem incrível e muito bem interpretado, a cena em que ele aparece vestido com as roupas da mãe, para matar a Lila, é sensacional, dá realmente a impressão dele "ser outra pessoa".
Esse filme me tocou de inúmeras formas, chorei e me emocionei em diversos momentos, acredito que não tem como assistir esse filme sem se sentir revoltado com tudo o que é apresentado, com todo o descaso do Governo em relação a proliferação do vírus HIV e como o preconceito pode ser tão brutal. Dói imaginar que grande parte dessa história é verdadeira, que tantas pessoas morreram de forma desumana e que tantas outras perderam entes queridos e amores por conta da AIDS e que boa parte da sociedade da época pareceu não se importar com isso, e o pior é que essa situação não é antiga e que na atualidade ainda existe muito preconceito, com indivíduos homossexuais e/ou portadores do vírus HIV.
O filme emociona pela luta dos personagens em relação aos seus próprios direitos e pela saúde pública, enquanto, ao mesmo tempo, devem lidar com o luto e perda das pessoas que amam. Filmes com atuações impecáveis, Mark Ruffalo emociona com a sua vontade de lutar, fazer a diferença e tentar salvar a vida das pessoas que ama, principalmente seu namorado (cena linda, a do casamento dos dois no leito do hospital); Julia Roberts brilhante, tendo uma personagem que luta para exercer a própria profissão, entender o vírus e salvar vidas. É um daqueles filmes marcantes, que a gente não consegue esquecer. "Era uma vez um menino que sempre quis amar outro menino. Um dia, ele finalmente achou o amor e foi maravilhoso. Eu deveria usar luvas, deveria fazer isso, deveria fazer aquilo, eu não deveria beijá-lo, não deveria ter só 45 anos e ter que cuidar de um homem de 35, que parece ter 100 e está morrendo. Emma chama isso de gangorra, ele fica bem e fica doente, ele fica melhor e depois fica mais doente. Ele tem medo de que eu o deixe, eu lhe disse que não iria deixá-lo e eu, nunca, nem por um segundo, pensaria em deixá-lo, mas ele não acredita em mim e é difícil acreditar em muita coisa nos dias de hoje, mas nunca devemos deixar de acreditar um no outro. Estou desorientado, é assim que estou, você chora e chora até achar que não pode chorar mais e depois chora mais um pouco. Não só por mim mesmo ou Felix, mas por todos os outros garotos, que finalmente acharam os seus outros, eles queriam a vida toda, agora que somos homens".
Esse filme é intenso e chocante, mostra como era a sociedade naquela época em relação às doenças psicológicas e como os pacientes eram tratados nesse contexto. Cada personagem acaba se tornando envolvente de alguma forma, tive curiosidade em conhecer cada uma delas, sobre seus distúrbios e história de vida. Por conhecer os transtornos apresentados, fui tentando analisar cada personagem e o transtorno diagnosticado em cada uma delas e é chocante ver como a institucionalização era algo comum e banal nessa época.
A interpretação da Jolie é brilhante e foi mais do que merecido ter ganho o Oscar por esse filme; a Lisa é uma personagem que prende o espectador de uma forma impressionante e é incrível o quanto a Jolie consegue transmitir a essência da personagem. Triste conhecer a história da Daisy e o fim que a mesma teve, fiquei angustiada com a cena em que a Lisa mexe nas feridas da Daisy e consequentemente isso se torna um gatilho para que ela cometa suicídio. A Susanna consegue expor seus sentimentos e lidar com seu transtorno, mas sua internação também a fez conhecer novas pessoas e entrar em contato com realidades diferentes da sua. Enfim, filme marcante e impecável! "Eu diria que sentia muito, que não sabia como era a vida dela, mas que sabia como era querer morrer, como dói sorrir, como você tenta se ajustar e não consegue, como você se fere por fora tentando matar o que tem dentro". "Ser louco não é estar quebrado ou engolir um segredo sombrio, é ser como você ou eu... amplificado".
É um filme simples, sobre amizade e conflitos cotidianos; é muito bacana como a história é retratada, como elas sempre estiveram presentes umas pelas outras, seja em momentos bons ou ruins; de certa forma, mostra exatamente como amizades devem ser. No começo, o filme é leve, bem humorado e vai se desenvolvendo de forma a nos prender com a história e principalmente com o que é vivido pela Shelby, com seus dramas e sofrimento.
O diálogo no cemitério foi uma das cenas mais emocionantes do filme, e mostra o quanto deve ser doloroso para uma mãe perder uma filha e o quanto é necessário ter o apoio de pessoas que te amam, nesse momento; uma cena que se alterna entre lágrimas e risos e se torna a melhor cena do filme. Na metade do filme, uma frase dita pela Shelby ("Prefiro ter 30 minutos de maravilhas a uma vida de nada especial") se torna a grande reflexão desse filme; mesmo ela tendo morrido cedo, conseguiu realizar o que queria, ter seu casamento e seu filho, pode aproveitar a família e ser feliz nesse curto espaço de tempo.
É interessante acompanhar a vida dupla que o Chuck Barris levava; a forma como ele criava os programas de televisão e proporcionava entretenimento para as pessoas (mesmo que os programas não fossem bons, acabava agradando o público) e; sua vida como agente secreto e assassino. A forma como ele consegue conciliar tudo isso é o que torna o filme agradável de se ver, mas, talvez, se o filme fosse mais dinâmico, poderia ter sido melhor. Eu desconfiava que a Patricia fosse a traidora entre eles e os momentos finais do filme foram os mais interessantes, com a descoberta disso e com o fato do Chuck ter percebido o plano dela e no final, ela ter sido morta por ele.
Vale a pena assistir para conhecer a história do Chuck.
Estou completamente extasiada com esse filme, superou completamente minhas expectativas. Roteiro extremamente original e trilha sonora brilhante. É um filme que traz muitas reflexões sobre a sociedade em que vivemos e com diálogos surpreendentes. Vivemos em uma sociedade capitalista, onde somos manipulados e acabamos nos deixando levar pelo comodismo e pelo consumismo, porque assim é mais fácil; não temos coragem de tentar mudar nossa realidade e aceitamos que devemos sempre buscar mais e mais, como se esse fosse o sentido da vida, quando na verdade acabamos nos tornando escravos do sistema. E esse filme nos pensar a respeito disso, a respeito de como estamos lidando com a nossa própria vida e quais os valores que temos e estamos passando para os outros.
Jan: "O que antes era subversivo, hoje se compra em lojas. Camisetas do Che Guevara, adesivos anarquistas." Jules: "Por isso acabaram os movimentos juvenis. Acham que tudo já foi feito. Outros tentaram e falharam. Por que daria certo conosco?" Jan: "Sim, mas de todas as revoluções que ocorreram, ficou claro que, apesar de terem fracassado, as melhores ideias sobreviveram. O mesmo se passa com as revoluções pessoais. O que dá certo, o que sobrevive em nós, nos torna mais fortes."
Sempre acho interessante assistir filmes que retratam, de alguma forma, a história. A princípio assisti o filme por causa da Julia Roberts e pelo fato da personagem dela não ter tanto destaque, imaginei que o filme não fosse me prender muito, mas pelo contrário, a trama acabou me envolvendo, a história sobre a luta pela independência irlandesa foi bem contada, achei que algumas questões poderiam ter sido melhor aprofundadas, mas não deixa de ser um bom filme, que vale a pena ser assistido.
Já faz alguns anos que assisti a esse filme e hoje tive a oportunidade de assisti-lo novamente e me lembrei dos motivos dele ser um dos meus filmes favoritos! É um filme que provoca grandes reflexões e se torna ainda mais inspirador pelo fato de ser baseado em uma história real. A sociedade não acredita no potencial de pessoas marginalizadas e muitas vezes, fazem com que eles próprios não acreditem em si mesmos e pequenas atitudes podem fazer a diferença na vida dessas pessoas. E foi o que a Erin fez, ela acreditou nos alunos dela e foi uma inspiração para a vida deles. Ela foi além do ensino tradicional e conseguiu fazê-los aprender através das suas próprias experiências, o que torna o ensino, na minha opinião, muito mais eficaz. Ela conseguiu envolvê-los naquilo que era ensinado, fazê-los se interessar pelo conteúdo aprendido, o que mostra que o seu trabalho foi bem desenvolvido. Filme sensacional e que fez eu me emocionar novamente!
É um filme que cumpre o que propõe: fazer rir! É compreensível a raiva que eles sentiam dos chefes, e a forma como eles resolveram matá-los é o que torna o filme engraçado. A cada cena, eles se complicam ainda mais, se atrapalhando com os próprios planos, o que rende boas risadas.
Muito bonito o filme e passa uma mensagem bacana. Muitas vezes, sabemos lidar com os problemas dos outros e ajudá-los de alguma forma, mas nem sempre sabemos lidar com os nossos próprios problemas e nem aceitamos que outras pessoas nos ajudem, preferimos esconder o que sentimos e fingir que nada de errado está acontecendo. Lidar com o luto nunca é fácil, cada um tem seu tempo para lidar com esse sofrimento e conseguir seguir em frente, e é extremamente necessário que tenhamos a coragem de lidar com isso, precisamos sentir essa dor, enfrentá-la, passar por todos os estágios do luto, para que assim, consigamos superar isso da melhor forma possível e continuar com nossas vidas, por mais difícil que pareça.
Normalmente, em contos de fadas, existe a questão da princesa ser indefesa e precisar da ajuda de um príncipe, com o qual irá se apaixonar e se casar, mesmo não o conhecendo muito bem. Já em Frozen, quando a Anna resolve se casar com o Hans, tendo o conhecido naquele mesmo dia, esse fato é ironizado pelos demais, já que ela não o conhece o suficiente para se dizer apaixonada. Além disso, o ato de amor verdadeiro que salva Anna não é um beijo de um príncipe, como se acredita inicialmente, mas o sacrifício que ela faz pela irmã Elsa, para que essa não seja morta, mostrando-nos que o amor pode ter vários significados e não está relacionado apenas ao amor entre casais. As personagens femininas não são passivas, esperando apenas o amor de um príncipe, mas resolvem seus problemas, vão atrás de solucionar as suas questões, ou seja, a forma como Elsa e Anna são retratadas é muito mais condizente com a realidade.
A trilha sonora é mais do que envolvente e extremamente linda e nos faz viajar para esse universo, nos dando a vontade de querer fazer parte desse mundo.
Enquanto assistia ao filme, ia lembrando de trechos do livro. O filme é bom, consegue transmitir os fatos do livro, mas algo que eu senti falta foi uma explicação melhor acerca desses fatos, o livro é muito completo nesse sentido, fazendo com que o leitor se envolva completamente com a história e sinta medo da Christine, enquanto no filme, mesmo sendo uma boa adaptação, não conseguiu me envolver da mesma forma.
Provavelmente tive essa percepção por algumas mudanças que foram feitas no filme, tais como o fato de que no livro conhecemos o verdadeiro dono do carro e temos mais detalhes sobre a morte de sua família e percebemos que a personalidade do Arnie vai mudando com o passar do tempo e ele vai se tornando cada vez mais parecido com o antigo dono da Christine; no livro, podemos perceber o quanto o Arnie era inseguro antes de ter a Christine e como ele adquire confiança por causa dela e até mesmo sua aparência muda drasticamente por causa dela, o que é mostrado com muita sutileza no filme.
É natural fazer comparações entre o livro e o filme, mesmo assim, é uma boa adaptação!
O Woody é um personagem ingênuo, que realmente acredita ter ganho 1 milhão de dólares e mesmo que digam o contrário, ele não consegue entender os motivos que levariam alguém a mentir sobre ter ganho esse prêmio. É um filme divertido, principalmente por causa do Woody e da Kate; o Woody com sua teimosia em querer buscar o prêmio que acredita ter ganho, a sua distração, em nunca entender o que está acontecendo a sua volta e a sua ingenuidade em sempre acreditar no bem das pessoas; a Kate com sua espontaneidade em falar o que pensa, independente de como isso irá soar. O filme leva a uma nostalgia em relação às lembranças que os personagens têm do seu passado e em como se relacionavam antigamente. E também nos mostra como a possibilidade de se tornar rico pode mudar as pessoas que estão a sua volta e em como elas podem ter interesse em estar perto de você apenas por causa do seu dinheiro e eu achei sensacional o fato de todos terem descoberto que o prêmio era falso, mas no final, o David ter comprado a caminhonete que o pai tanto queria e ele conseguir exibi-la para todos.
A princípio parece que o filme fala sobre tecnologia, mas, com o decorrer da trama percebe-se que na verdade o filme fala sobre as relações sociais e afetivas. As interações sociais pelo computadores são cada vez mais frequentes, mas ainda temos a necessidade de estarmos próximos das pessoas e construirmos relacionamentos com elas. De certa forma, é como se o filme nos lembrasse que queremos ter alguém com quem contar, alguém que nos entenda, alguém com quem possamos falar sobre tudo, compartilhar nossas alegrias, dividir nossas tristezas e crescer junto; mas, ao mesmo tempo, queremos alguém perfeito do nosso lado, que fale e aja da maneira que acharmos mais correta, que nutra nossas necessidades e expectativas. Muitas vezes esquecemos que quando amamos temos também que aceitar as imperfeições do outro e saber conviver com isso para construir um bom relacionamento.
A "Samantha" foi criada a partir das necessidades do Theodore e ela era exatamente aquilo que ele esperava que ela fosse, por isso o amor que ele sentia por ela era tão intenso, ela conseguia preencher o vazio que ele sentia, mesmo que ela não fosse real. Era mais fácil para o Theodore lidar com a "Samantha" do que com pessoas reais, já que ela fazia parte da vida dele de tal forma que poderia compreendê-lo melhor do qualquer um, mas com o fim desse relacionamento, provavelmente o personagem deve ter aprendido a lidar melhor com relacionamentos verdadeiros e que nenhum pode ser totalmente perfeito.
Muito interessante essa trama e roteiro extremamente original!
O filme soube retratar a época mais obscura relacionada ao vírus da AIDS, de como se acreditava que apenas homossexuais poderiam contrair a doença (já que eram os mais afetados pela mesma, na época), de como havia falta de informação em relação à doença e de como o preconceito era tão forte para com as pessoas contaminadas (apesar de ainda existir muito preconceito nos dias atuais).
Quando o Ron descobre que tem o vírus HIV precisa ir estudar a respeito para entender que a doença não é exclusiva para homossexuais e entender como a contraiu, e todos seus "amigos" acabam se afastando dele, por causa de sua doença e também por acreditarem que ele é homossexual, mesmo que esse momento fosse o que ele mais precisava de apoio. Muito interessante a questão abordada sobre a indústria farmacêutica, que muitas vezes se preocupa mais com o lucro do que com a saúde das pessoas e foi o que aconteceu, vendia-se um remédio por um alto preço, levando em consideração o desespero das pessoas contaminadas, sem nem saber quais os efeitos colaterais e eficácia do medicamento a longo prazo. Ron lutou pela sua sobrevivência e tentou mostrar aos outros uma forma de também sobreviverem um pouco melhor, ele também lucrou com isso, mas ao menos foi honesto com as pessoas que estava ajudando.
Atuações impecáveis do Matthew e do Jared (que estava irreconhecível no personagem!).
Definitivamente, "12 anos de escravidão" merece ganhar o Oscar de melhor filme e será por ele que estarei torcendo amanhã, durante a premiação. A escravidão é algo que não deve ser esquecido, devemos lembrar de todo o sofrimento que foi causado aos negros e de toda a impunidade que ocorreu naquela época, onde os senhorios não foram julgados pelos crimes que cometeram. O filme retrata muito bem todo o sofrimento vivenciado e é desesperador ver a forma como os escravos eram tratados (como se fossem mercadorias e propriedades de quem os comprou), toda a humilhação e violência que sofreram, simplesmente, era usado toda forma de tortura disponível, para mostrá-los "quem mandava" e isso é, realmente, de partir o coração.
A cena da Patsey pedindo ao Solomon que a matasse me fez perceber que, talvez, seria preferível morrer do que continuar sofrendo dessa forma e isso me deu uma sensação de extrema agonia.
É um bom filme, com atuações maravilhosas, onde se destacam a Amy Adams, o Bradley Cooper e a Jennifer Lawrence. A trama em si, é um pouco clichê, com desfecho, de certa forma, previsível, mas isso não retira a qualidade do filme.
Muito bacana quando o Irving revela seu plano, ao final do filme, e comenta sobre a questão do DiMaso ter se deixado enganar por um trapaceiro e de não ter tido créditos sobre a prisão dos políticos corruptos.
É um filme divertido, que vale a pena ser assistido!
Sensação de agonia do início ao fim do filme, como se estivesse vivenciando tudo o que a Dra. Stone sentia, e a Sandra Bullock carregou o filme nas costas e soube passar todo o pavor e desespero necessário para a personagem.
Como deve ser complicado perder uma filha e, talvez, não perceber motivos para continuar a viver, ver todos os que estão com você morrerem e o medo tomando conta de toda a situação e ainda assim encontrar forças para lutar e sair disso.
Incrível poder ver o quanto a nossa personalidade pode ser influenciada por nossa família, a Violet cita que ela e a Mattie tiveram uma mãe diabólica e ambas têm isso em sua personalidade, maltratam todos que estão a sua volta e a Barbara herdou essa mesma personalidade, o que fica claro na maneira como ela trata o marido e a filha. Nenhuma família é perfeita e todos os conflitos vivenciados durante a trama são fruto de falta de diálogo e segredos que uns escondem dos outros e que vão sendo revelados aos poucos, fazendo com que todas as mágoas e ressentimentos acabem surgindo. A cena do jantar, realmente, é a melhor cena e a mais intensa de todas, a forma como a Violet e a Barbara discutem e se enfrentam é de arrepiar, não tem como não se envolver com essa cena.
Filme sensacional e que merecia ter sido indicado ao Oscar de melhor filme, porque é impecável!
Logo que o livro foi lançado no Brasil, eu o comprei e li, e essa é uma das histórias que mais me marcou e emocionou, e por conta disso, as minhas expectativas em relação ao filme eram grandes e eu digo com toda a sinceridade que fiquei realmente feliz com esse filme, achei uma ótima adaptação. Alguns pequenos detalhes foram modificados, mas isso não prejudicou em nada o desenvolvimento da história, até porque temos que levar em consideração que o livro tem quase 500 páginas e mesmo assim o filme conseguiu captar a essência do livro, que, para mim, é o mais importante.
A narração da Morte, a linda relação da Liesel com a Rosa e principalmente com o Hans, a amizade da Liesel com o Max, o amor da Liesel e do Rudy, a cena da Liesel na biblioteca (praticamente igual ao que eu imaginava!), enfim, todos os detalhes fizeram com que esse filme se tornasse mais do que especial
. E eu chorei assistindo ao filme da mesma forma como chorei lendo o livro! Perfeito!
É um bom thriller psicológico, as ligações feitas para a Jill acabaram criando um clima de tensão, que nos faz querer saber onde está a pessoa que está ligando, quando ele vai atacá-la, enfim, nesse quesito, o filme prende a atenção.
Mas, quando a história é "solucionada", dá a impressão de que muitas perguntas não foram respondidas e que o mistério continua, já que não sabemos o que o assassino fez com suas outras vítimas e os motivos que o levaram a agir assim, ou seja, para mim, parece que faltou algo no filme. E talvez essa falta de respostas, além do que a personagem viveu durante aquela noite, contribuem para o possível trauma psicológico que ela começa a vivenciar no final.
Não assisti ao primeiro remake e nem ao último, de 2013, mas de forma geral, gostei desse filme. É inevitável acabar comparando com o livro, e por causa disso, posso dizer que não gostei muito do final do filme, já que mudaram o mesmo e eu prefiro a versão do livro e não me agrada muito quando fazem uma mudança drástica assim na trama, mas em relação aos outros elementos da história, o filme até que permaneceu bem fiel ao livro. Soube que esse filme foi feito para a TV, então nem vou reclamar em relação aos pobres efeitos especiais, porque, provavelmente, não houve muita verba para a realização da obra. Mas, de modo geral, é um bom filme e dá para conhecer bem a história criada por Stephen King a partir dele.
Li o livro recentemente e fiquei completamente apaixonada por essa história e o meu encanto só aumentou ao assistir ao filme, já que o mesmo é uma adaptação bem fiel ao livro. É impossível ler o livro e/ou assistir o filme sem ficar completamente envolvida pela trama, a forma como o amor entre a Elizabeth e o Mr. Darcy vai surgindo, aos poucos, acaba nos fazendo querer viver algo parecido, sem contar a época em que a história é retratada, onde os casamentos eram arranjados e o amor não era algo essencial, e mesmo em meio a isso, os dois conseguiram vivenciar um romance extremamente bonito e especial. Tenho certeza de que ficarei encantada com essa história para sempre, de tão perfeita que ela é! <3
Psicose
3.1 467 Assista AgoraAssisti o original há pouco tempo e não entendo qual seria a necessidade de fazer um remake, já que o original é um clássico e um filme muito bem feito. Fora isso, achei o filme bem parecido com o original, em questão de roteiro e cortes, mas o original é mais convincente e melhor elaborado, e apesar de ser parecido, o remake não tem o mesmo charme. Mas fora isso, é um bom filme.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraClássico surpreendente! Sempre tive vontade de assistir a esse filme e o achei incrível levando em consideração à época em que ele foi feito. Consegui desvendar os mistérios do filme sem muitas dificuldades, mas, mesmo assim, não há como negar a genialidade da trama e como tudo foi bem construído, de modo que o espectador possa montar as peças do quebra-cabeça sozinho ou até mesmo seja surpreendido com a história.
Mesmo a cena do banho sendo tão famosa e já tê-la visto algumas vezes, ainda assim, me senti tensa assistindo a cena e o contexto de todo o assassinato da Marion. O Norman foi um personagem incrível e muito bem interpretado, a cena em que ele aparece vestido com as roupas da mãe, para matar a Lila, é sensacional, dá realmente a impressão dele "ser outra pessoa".
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraEsse filme me tocou de inúmeras formas, chorei e me emocionei em diversos momentos, acredito que não tem como assistir esse filme sem se sentir revoltado com tudo o que é apresentado, com todo o descaso do Governo em relação a proliferação do vírus HIV e como o preconceito pode ser tão brutal. Dói imaginar que grande parte dessa história é verdadeira, que tantas pessoas morreram de forma desumana e que tantas outras perderam entes queridos e amores por conta da AIDS e que boa parte da sociedade da época pareceu não se importar com isso, e o pior é que essa situação não é antiga e que na atualidade ainda existe muito preconceito, com indivíduos homossexuais e/ou portadores do vírus HIV.
O filme emociona pela luta dos personagens em relação aos seus próprios direitos e pela saúde pública, enquanto, ao mesmo tempo, devem lidar com o luto e perda das pessoas que amam. Filmes com atuações impecáveis, Mark Ruffalo emociona com a sua vontade de lutar, fazer a diferença e tentar salvar a vida das pessoas que ama, principalmente seu namorado (cena linda, a do casamento dos dois no leito do hospital); Julia Roberts brilhante, tendo uma personagem que luta para exercer a própria profissão, entender o vírus e salvar vidas. É um daqueles filmes marcantes, que a gente não consegue esquecer.
"Era uma vez um menino que sempre quis amar outro menino. Um dia, ele finalmente achou o amor e foi maravilhoso. Eu deveria usar luvas, deveria fazer isso, deveria fazer aquilo, eu não deveria beijá-lo, não deveria ter só 45 anos e ter que cuidar de um homem de 35, que parece ter 100 e está morrendo. Emma chama isso de gangorra, ele fica bem e fica doente, ele fica melhor e depois fica mais doente. Ele tem medo de que eu o deixe, eu lhe disse que não iria deixá-lo e eu, nunca, nem por um segundo, pensaria em deixá-lo, mas ele não acredita em mim e é difícil acreditar em muita coisa nos dias de hoje, mas nunca devemos deixar de acreditar um no outro. Estou desorientado, é assim que estou, você chora e chora até achar que não pode chorar mais e depois chora mais um pouco. Não só por mim mesmo ou Felix, mas por todos os outros garotos, que finalmente acharam os seus outros, eles queriam a vida toda, agora que somos homens".
Garota, Interrompida
4.1 1,9K Assista AgoraEsse filme é intenso e chocante, mostra como era a sociedade naquela época em relação às doenças psicológicas e como os pacientes eram tratados nesse contexto. Cada personagem acaba se tornando envolvente de alguma forma, tive curiosidade em conhecer cada uma delas, sobre seus distúrbios e história de vida. Por conhecer os transtornos apresentados, fui tentando analisar cada personagem e o transtorno diagnosticado em cada uma delas e é chocante ver como a institucionalização era algo comum e banal nessa época.
A interpretação da Jolie é brilhante e foi mais do que merecido ter ganho o Oscar por esse filme; a Lisa é uma personagem que prende o espectador de uma forma impressionante e é incrível o quanto a Jolie consegue transmitir a essência da personagem. Triste conhecer a história da Daisy e o fim que a mesma teve, fiquei angustiada com a cena em que a Lisa mexe nas feridas da Daisy e consequentemente isso se torna um gatilho para que ela cometa suicídio. A Susanna consegue expor seus sentimentos e lidar com seu transtorno, mas sua internação também a fez conhecer novas pessoas e entrar em contato com realidades diferentes da sua. Enfim, filme marcante e impecável!
"Eu diria que sentia muito, que não sabia como era a vida dela, mas que sabia como era querer morrer, como dói sorrir, como você tenta se ajustar e não consegue, como você se fere por fora tentando matar o que tem dentro".
"Ser louco não é estar quebrado ou engolir um segredo sombrio, é ser como você ou eu... amplificado".
Flores de Aço
3.7 133 Assista AgoraÉ um filme simples, sobre amizade e conflitos cotidianos; é muito bacana como a história é retratada, como elas sempre estiveram presentes umas pelas outras, seja em momentos bons ou ruins; de certa forma, mostra exatamente como amizades devem ser. No começo, o filme é leve, bem humorado e vai se desenvolvendo de forma a nos prender com a história e principalmente com o que é vivido pela Shelby, com seus dramas e sofrimento.
O diálogo no cemitério foi uma das cenas mais emocionantes do filme, e mostra o quanto deve ser doloroso para uma mãe perder uma filha e o quanto é necessário ter o apoio de pessoas que te amam, nesse momento; uma cena que se alterna entre lágrimas e risos e se torna a melhor cena do filme. Na metade do filme, uma frase dita pela Shelby ("Prefiro ter 30 minutos de maravilhas a uma vida de nada especial") se torna a grande reflexão desse filme; mesmo ela tendo morrido cedo, conseguiu realizar o que queria, ter seu casamento e seu filho, pode aproveitar a família e ser feliz nesse curto espaço de tempo.
Confissões de uma Mente Perigosa
3.4 146 Assista AgoraÉ um bom filme, apresenta uma boa história, mas se torna cansativo em alguns momentos.
É interessante acompanhar a vida dupla que o Chuck Barris levava; a forma como ele criava os programas de televisão e proporcionava entretenimento para as pessoas (mesmo que os programas não fossem bons, acabava agradando o público) e; sua vida como agente secreto e assassino. A forma como ele consegue conciliar tudo isso é o que torna o filme agradável de se ver, mas, talvez, se o filme fosse mais dinâmico, poderia ter sido melhor. Eu desconfiava que a Patricia fosse a traidora entre eles e os momentos finais do filme foram os mais interessantes, com a descoberta disso e com o fato do Chuck ter percebido o plano dela e no final, ela ter sido morta por ele.
Edukators: Os Educadores
4.1 663Estou completamente extasiada com esse filme, superou completamente minhas expectativas. Roteiro extremamente original e trilha sonora brilhante. É um filme que traz muitas reflexões sobre a sociedade em que vivemos e com diálogos surpreendentes. Vivemos em uma sociedade capitalista, onde somos manipulados e acabamos nos deixando levar pelo comodismo e pelo consumismo, porque assim é mais fácil; não temos coragem de tentar mudar nossa realidade e aceitamos que devemos sempre buscar mais e mais, como se esse fosse o sentido da vida, quando na verdade acabamos nos tornando escravos do sistema. E esse filme nos pensar a respeito disso, a respeito de como estamos lidando com a nossa própria vida e quais os valores que temos e estamos passando para os outros.
Jan: "O que antes era subversivo, hoje se compra em lojas. Camisetas do Che Guevara, adesivos anarquistas."
Jules: "Por isso acabaram os movimentos juvenis. Acham que tudo já foi feito. Outros tentaram e falharam. Por que daria certo conosco?"
Jan: "Sim, mas de todas as revoluções que ocorreram, ficou claro que, apesar de terem fracassado, as melhores ideias sobreviveram. O mesmo se passa com as revoluções pessoais. O que dá certo, o que sobrevive em nós, nos torna mais fortes."
Michael Collins: O Preço da Liberdade
3.6 35 Assista AgoraSempre acho interessante assistir filmes que retratam, de alguma forma, a história. A princípio assisti o filme por causa da Julia Roberts e pelo fato da personagem dela não ter tanto destaque, imaginei que o filme não fosse me prender muito, mas pelo contrário, a trama acabou me envolvendo, a história sobre a luta pela independência irlandesa foi bem contada, achei que algumas questões poderiam ter sido melhor aprofundadas, mas não deixa de ser um bom filme, que vale a pena ser assistido.
Escritores da Liberdade
4.2 1,1K Assista AgoraJá faz alguns anos que assisti a esse filme e hoje tive a oportunidade de assisti-lo novamente e me lembrei dos motivos dele ser um dos meus filmes favoritos! É um filme que provoca grandes reflexões e se torna ainda mais inspirador pelo fato de ser baseado em uma história real. A sociedade não acredita no potencial de pessoas marginalizadas e muitas vezes, fazem com que eles próprios não acreditem em si mesmos e pequenas atitudes podem fazer a diferença na vida dessas pessoas. E foi o que a Erin fez, ela acreditou nos alunos dela e foi uma inspiração para a vida deles. Ela foi além do ensino tradicional e conseguiu fazê-los aprender através das suas próprias experiências, o que torna o ensino, na minha opinião, muito mais eficaz. Ela conseguiu envolvê-los naquilo que era ensinado, fazê-los se interessar pelo conteúdo aprendido, o que mostra que o seu trabalho foi bem desenvolvido. Filme sensacional e que fez eu me emocionar novamente!
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraÉ um filme que cumpre o que propõe: fazer rir! É compreensível a raiva que eles sentiam dos chefes, e a forma como eles resolveram matá-los é o que torna o filme engraçado. A cada cena, eles se complicam ainda mais, se atrapalhando com os próprios planos, o que rende boas risadas.
O Amor Acontece
3.0 516Muito bonito o filme e passa uma mensagem bacana. Muitas vezes, sabemos lidar com os problemas dos outros e ajudá-los de alguma forma, mas nem sempre sabemos lidar com os nossos próprios problemas e nem aceitamos que outras pessoas nos ajudem, preferimos esconder o que sentimos e fingir que nada de errado está acontecendo. Lidar com o luto nunca é fácil, cada um tem seu tempo para lidar com esse sofrimento e conseguir seguir em frente, e é extremamente necessário que tenhamos a coragem de lidar com isso, precisamos sentir essa dor, enfrentá-la, passar por todos os estágios do luto, para que assim, consigamos superar isso da melhor forma possível e continuar com nossas vidas, por mais difícil que pareça.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraFilme extremamente encantador, foge completamente ao clichê dos contos de fadas e é isso que o faz ser tão belo.
Normalmente, em contos de fadas, existe a questão da princesa ser indefesa e precisar da ajuda de um príncipe, com o qual irá se apaixonar e se casar, mesmo não o conhecendo muito bem. Já em Frozen, quando a Anna resolve se casar com o Hans, tendo o conhecido naquele mesmo dia, esse fato é ironizado pelos demais, já que ela não o conhece o suficiente para se dizer apaixonada. Além disso, o ato de amor verdadeiro que salva Anna não é um beijo de um príncipe, como se acredita inicialmente, mas o sacrifício que ela faz pela irmã Elsa, para que essa não seja morta, mostrando-nos que o amor pode ter vários significados e não está relacionado apenas ao amor entre casais. As personagens femininas não são passivas, esperando apenas o amor de um príncipe, mas resolvem seus problemas, vão atrás de solucionar as suas questões, ou seja, a forma como Elsa e Anna são retratadas é muito mais condizente com a realidade.
Christine, O Carro Assassino
3.3 671 Assista AgoraEnquanto assistia ao filme, ia lembrando de trechos do livro. O filme é bom, consegue transmitir os fatos do livro, mas algo que eu senti falta foi uma explicação melhor acerca desses fatos, o livro é muito completo nesse sentido, fazendo com que o leitor se envolva completamente com a história e sinta medo da Christine, enquanto no filme, mesmo sendo uma boa adaptação, não conseguiu me envolver da mesma forma.
Provavelmente tive essa percepção por algumas mudanças que foram feitas no filme, tais como o fato de que no livro conhecemos o verdadeiro dono do carro e temos mais detalhes sobre a morte de sua família e percebemos que a personalidade do Arnie vai mudando com o passar do tempo e ele vai se tornando cada vez mais parecido com o antigo dono da Christine; no livro, podemos perceber o quanto o Arnie era inseguro antes de ter a Christine e como ele adquire confiança por causa dela e até mesmo sua aparência muda drasticamente por causa dela, o que é mostrado com muita sutileza no filme.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraUma história simples que acaba envolvendo de uma forma encantadora.
O Woody é um personagem ingênuo, que realmente acredita ter ganho 1 milhão de dólares e mesmo que digam o contrário, ele não consegue entender os motivos que levariam alguém a mentir sobre ter ganho esse prêmio. É um filme divertido, principalmente por causa do Woody e da Kate; o Woody com sua teimosia em querer buscar o prêmio que acredita ter ganho, a sua distração, em nunca entender o que está acontecendo a sua volta e a sua ingenuidade em sempre acreditar no bem das pessoas; a Kate com sua espontaneidade em falar o que pensa, independente de como isso irá soar. O filme leva a uma nostalgia em relação às lembranças que os personagens têm do seu passado e em como se relacionavam antigamente. E também nos mostra como a possibilidade de se tornar rico pode mudar as pessoas que estão a sua volta e em como elas podem ter interesse em estar perto de você apenas por causa do seu dinheiro e eu achei sensacional o fato de todos terem descoberto que o prêmio era falso, mas no final, o David ter comprado a caminhonete que o pai tanto queria e ele conseguir exibi-la para todos.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraA princípio parece que o filme fala sobre tecnologia, mas, com o decorrer da trama percebe-se que na verdade o filme fala sobre as relações sociais e afetivas. As interações sociais pelo computadores são cada vez mais frequentes, mas ainda temos a necessidade de estarmos próximos das pessoas e construirmos relacionamentos com elas. De certa forma, é como se o filme nos lembrasse que queremos ter alguém com quem contar, alguém que nos entenda, alguém com quem possamos falar sobre tudo, compartilhar nossas alegrias, dividir nossas tristezas e crescer junto; mas, ao mesmo tempo, queremos alguém perfeito do nosso lado, que fale e aja da maneira que acharmos mais correta, que nutra nossas necessidades e expectativas. Muitas vezes esquecemos que quando amamos temos também que aceitar as imperfeições do outro e saber conviver com isso para construir um bom relacionamento.
A "Samantha" foi criada a partir das necessidades do Theodore e ela era exatamente aquilo que ele esperava que ela fosse, por isso o amor que ele sentia por ela era tão intenso, ela conseguia preencher o vazio que ele sentia, mesmo que ela não fosse real. Era mais fácil para o Theodore lidar com a "Samantha" do que com pessoas reais, já que ela fazia parte da vida dele de tal forma que poderia compreendê-lo melhor do qualquer um, mas com o fim desse relacionamento, provavelmente o personagem deve ter aprendido a lidar melhor com relacionamentos verdadeiros e que nenhum pode ser totalmente perfeito.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraO filme soube retratar a época mais obscura relacionada ao vírus da AIDS, de como se acreditava que apenas homossexuais poderiam contrair a doença (já que eram os mais afetados pela mesma, na época), de como havia falta de informação em relação à doença e de como o preconceito era tão forte para com as pessoas contaminadas (apesar de ainda existir muito preconceito nos dias atuais).
Quando o Ron descobre que tem o vírus HIV precisa ir estudar a respeito para entender que a doença não é exclusiva para homossexuais e entender como a contraiu, e todos seus "amigos" acabam se afastando dele, por causa de sua doença e também por acreditarem que ele é homossexual, mesmo que esse momento fosse o que ele mais precisava de apoio. Muito interessante a questão abordada sobre a indústria farmacêutica, que muitas vezes se preocupa mais com o lucro do que com a saúde das pessoas e foi o que aconteceu, vendia-se um remédio por um alto preço, levando em consideração o desespero das pessoas contaminadas, sem nem saber quais os efeitos colaterais e eficácia do medicamento a longo prazo. Ron lutou pela sua sobrevivência e tentou mostrar aos outros uma forma de também sobreviverem um pouco melhor, ele também lucrou com isso, mas ao menos foi honesto com as pessoas que estava ajudando.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KDefinitivamente, "12 anos de escravidão" merece ganhar o Oscar de melhor filme e será por ele que estarei torcendo amanhã, durante a premiação. A escravidão é algo que não deve ser esquecido, devemos lembrar de todo o sofrimento que foi causado aos negros e de toda a impunidade que ocorreu naquela época, onde os senhorios não foram julgados pelos crimes que cometeram. O filme retrata muito bem todo o sofrimento vivenciado e é desesperador ver a forma como os escravos eram tratados (como se fossem mercadorias e propriedades de quem os comprou), toda a humilhação e violência que sofreram, simplesmente, era usado toda forma de tortura disponível, para mostrá-los "quem mandava" e isso é, realmente, de partir o coração.
A cena da Patsey pedindo ao Solomon que a matasse me fez perceber que, talvez, seria preferível morrer do que continuar sofrendo dessa forma e isso me deu uma sensação de extrema agonia.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraÉ um bom filme, com atuações maravilhosas, onde se destacam a Amy Adams, o Bradley Cooper e a Jennifer Lawrence. A trama em si, é um pouco clichê, com desfecho, de certa forma, previsível, mas isso não retira a qualidade do filme.
Muito bacana quando o Irving revela seu plano, ao final do filme, e comenta sobre a questão do DiMaso ter se deixado enganar por um trapaceiro e de não ter tido créditos sobre a prisão dos políticos corruptos.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraSensação de agonia do início ao fim do filme, como se estivesse vivenciando tudo o que a Dra. Stone sentia, e a Sandra Bullock carregou o filme nas costas e soube passar todo o pavor e desespero necessário para a personagem.
Como deve ser complicado perder uma filha e, talvez, não perceber motivos para continuar a viver, ver todos os que estão com você morrerem e o medo tomando conta de toda a situação e ainda assim encontrar forças para lutar e sair disso.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraUau, o que dizer desse filme? Atuações impecáveis da Meryl e da Julia (ambas merecem ganhar o Oscar por esse filme!!).
Incrível poder ver o quanto a nossa personalidade pode ser influenciada por nossa família, a Violet cita que ela e a Mattie tiveram uma mãe diabólica e ambas têm isso em sua personalidade, maltratam todos que estão a sua volta e a Barbara herdou essa mesma personalidade, o que fica claro na maneira como ela trata o marido e a filha. Nenhuma família é perfeita e todos os conflitos vivenciados durante a trama são fruto de falta de diálogo e segredos que uns escondem dos outros e que vão sendo revelados aos poucos, fazendo com que todas as mágoas e ressentimentos acabem surgindo. A cena do jantar, realmente, é a melhor cena e a mais intensa de todas, a forma como a Violet e a Barbara discutem e se enfrentam é de arrepiar, não tem como não se envolver com essa cena.
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraLogo que o livro foi lançado no Brasil, eu o comprei e li, e essa é uma das histórias que mais me marcou e emocionou, e por conta disso, as minhas expectativas em relação ao filme eram grandes e eu digo com toda a sinceridade que fiquei realmente feliz com esse filme, achei uma ótima adaptação. Alguns pequenos detalhes foram modificados, mas isso não prejudicou em nada o desenvolvimento da história, até porque temos que levar em consideração que o livro tem quase 500 páginas e mesmo assim o filme conseguiu captar a essência do livro, que, para mim, é o mais importante.
A narração da Morte, a linda relação da Liesel com a Rosa e principalmente com o Hans, a amizade da Liesel com o Max, o amor da Liesel e do Rudy, a cena da Liesel na biblioteca (praticamente igual ao que eu imaginava!), enfim, todos os detalhes fizeram com que esse filme se tornasse mais do que especial
Quando um Estranho Chama
2.9 649 Assista AgoraÉ um bom thriller psicológico, as ligações feitas para a Jill acabaram criando um clima de tensão, que nos faz querer saber onde está a pessoa que está ligando, quando ele vai atacá-la, enfim, nesse quesito, o filme prende a atenção.
Mas, quando a história é "solucionada", dá a impressão de que muitas perguntas não foram respondidas e que o mistério continua, já que não sabemos o que o assassino fez com suas outras vítimas e os motivos que o levaram a agir assim, ou seja, para mim, parece que faltou algo no filme. E talvez essa falta de respostas, além do que a personagem viveu durante aquela noite, contribuem para o possível trauma psicológico que ela começa a vivenciar no final.
Carrie, a Estranha
3.1 612 Assista AgoraNão assisti ao primeiro remake e nem ao último, de 2013, mas de forma geral, gostei desse filme. É inevitável acabar comparando com o livro, e por causa disso, posso dizer que não gostei muito do final do filme, já que mudaram o mesmo e eu prefiro a versão do livro e não me agrada muito quando fazem uma mudança drástica assim na trama, mas em relação aos outros elementos da história, o filme até que permaneceu bem fiel ao livro. Soube que esse filme foi feito para a TV, então nem vou reclamar em relação aos pobres efeitos especiais, porque, provavelmente, não houve muita verba para a realização da obra. Mas, de modo geral, é um bom filme e dá para conhecer bem a história criada por Stephen King a partir dele.
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraLi o livro recentemente e fiquei completamente apaixonada por essa história e o meu encanto só aumentou ao assistir ao filme, já que o mesmo é uma adaptação bem fiel ao livro. É impossível ler o livro e/ou assistir o filme sem ficar completamente envolvida pela trama, a forma como o amor entre a Elizabeth e o Mr. Darcy vai surgindo, aos poucos, acaba nos fazendo querer viver algo parecido, sem contar a época em que a história é retratada, onde os casamentos eram arranjados e o amor não era algo essencial, e mesmo em meio a isso, os dois conseguiram vivenciar um romance extremamente bonito e especial. Tenho certeza de que ficarei encantada com essa história para sempre, de tão perfeita que ela é! <3