Filme incrível que retrata o desejo, a repressão, o conflito familiar e as relações de posse - tudo isso com a música como pano de fundo. Filme fundamental.
Assisti hoje esse documentário de 2h30m, lançado agora no início do ano, sobre o golpe em Dilma. Tive que parar umas três vezes pra vomitar, sem saber se era nojo ou efeito colateral do meu remédio. Ou os dois.
"Excelentissimos" faz uma excelente dupla com "O Processo", outro documentário sobre o impeachment mas mais focado nas articulações petistas pra controlar os danos, onde Gleisi Hoffman mostrou toda sua fibra.
Foi aí que tudo começou. "Excelentíssimos" revela numa vasta edição de arquivo, tudo que os mais atentos já sabiam: 2018/2019 estavam lá. Os gritos de "mito" e bicha nas manifestações pró-impeachment, a intervenção da bancada da bala e da Bíblia, decisivas nesse golpe. Tudo.
A diferença pra ele é "O Processo" está justamente em focar mais na podridão da oposição e a pirotecnia envolvida. É um documentário muito triste, difícil de se ver, digerir, é como reviver aquele ano doloroso outra vez. Esse arquivo precisa rodar o Brasil, o mundo, pra que não esqueçamos as caras que votaram pelo obscurantismo e garantir que jamais cheguem ao poder de novo.
Maravilha de filme! Direção perfeita, atuação monstruosa da Glenn Close (merece Oscar) e duração equilibrada. Não tem enrolação nem blablá. Uma boa história a ser contada. E pensar que isso acontece ATÉ HOJE.
Sou escritor, da área de Letras e vejo isso sempre.
Itenso, visceral, nunca uma história de um irmão latino americano se assemelhou tanto com nosso país de mesmo sangue. Ambos passamos por uma intensa ditadura militar e militarização da política e das polícias.
como na cena em que o militar, incapaz de sentir, portanto incapaz de escrever uma simples carta de amor, pede ajuda ao guerrilheiro que utiliza de seu talento como sobrevivência no espaço da loucura.
Eu acho que o gênero do terror, principalmente o slasher, anda tão desgastado que a galera tem perdido a noção do que é um filme bom e um filme ruim.
Achei MUITO baixa a nota que esse filme levou aqui. Parece que a galera tem gostado mais de filmes de terror com propostas "cult" e mirabolantes e esquecem o que é preciso pra se fazer um filme um clássico. Este tem todas.
- O ator que interpretou o antagonista DESTRUIU na atuação, pra mim - e não duvido que no futuro - será um clássico.
- As mortes foram muito bem feitas e bem executadas, equilibrando gore e tensão na medida certa.
- Os personagens não tomaram decisões escrotas.
- Curto, direto, sem enrolação.
Não adianta quererem reinventar a roda do gênero se não fazem nem o básico direito. Deveriam aprender com "Terrifier", seus atores e diretores. 4 estrelas e favoritado.
A ideia da interatividade é bacana porque é pertinente ao roteiro e tal mas, se virar moda, possui a capacidade de tornar experiência cinematográfica ao gosto do freguês, o que foge um pouco de ser chamado de arte.
Além disso, não acrescentou nada novo ao que "O Show de Truman", inspiração nítida, fez com maestria, apresentando uma saída e causa/consequência do jogo de manipulação.
Nesse Black Mirror interativo tudo roda em circulos, no vazio, ao nada. Netflix cumpriu o objetivo, claramente: entretenimento fácil, com pouca profundidade reflexiva, um passatempo e chamariz pra mais assinantes, claramente uma tendência do seu catálogo. O ponto pra Netflix é estar aberta a experimentalismo, entendo que esse tipo de conteúdo deva existir pra que ela possa exibir "Twin Peaks", por exemplo.
Espero que não quebre o recorde de Bird Box que, apesar dos problemas, é infinitamente superior.
A prova viva de que é possível entregar um entretenimento de qualidade com conteúdo completamente crítico, atual e relevante. Dos melhores trabalhos do Spike.
A tentativa de Lars Von Trier de, pela primeira vez, agradar a gregos, troianos e responder aos críticos se revela um tiro que saiu pela culatra de uma mão que falhou no roteiro em nome do narcisismo.
Definitivamente podemos enxergar três filmes dentro de um: o primeiro, cru e gore, como um bom filme que retrata o percurso de um serial killer. O segundo, um dialogo filosófico embebido em Bergman, retrata a mente do assassino/criador através de um dialogo com Virgílio, crucial no terceiro filme, mais experimental de todos e, quem sabe, o melhor, e que retrata a jornada do herói e do anti-herói nos círculos do Inferno d'A Divina Comédia.
Seria um excelente filme se o roteiro que costurasse isso não fosse tosco e cheio de lugares-comuns. A metáfora do crime como obra de arte não é nada nova e também não foi nova a maneira de ser contada, a única coisa que justifica o uso do clichê em alguma obra de arte. O personagem do Virgílio foi quem acrescentou os contrapontos mais relevantes ao Jack, o que deu uma salvada no monólogo pouco profundo do protagonista. Afinal, ele é um serial killer.
Alguns detalhes salvam o filme, como a atuação visceral e digna de Oscar do Matt e "Fame" tocando ao fundo de uma cena emblemática onde os faróis da van de Jack estavam ambos com cores diferentes, recriando os olhos de duas cores do David Bowie. Além disso, que epílogo maravilhoso! Mas quem não conhece "A Divina Comedia" pode acabar perdendo a experiência de apreciar o melhor filme dentro do filme desse lançamento do Lars.
Foi uma pena porque Lars é um diretor talentosissimo e, nesse filme, sua principal característica se perde: recriar e humanizar mitos com maestria. Se o mito a ser recriado e humanizado não for ele mesmo - o que só piora as coisas.
Embora eu ache nada a ver, tem muita gente comparando "Roma" com "Que Horas Ela Volta" e não entendi muito o porquê. Eles conversam, mas não convergem. As patroas e empregadas, pontos centrais dos dois filmes, possuem personalidades completamente diferentes e seus finais são totalmente opostos.
Enquanto Cleo, de "Roma", é uma mistura da personagem de Regina Casé com sua filha, a empregada brasileira é uma alegoria em si mesma. Uma alegoria do Brasil, que vive em um contexto social, político e cultural únicos no mundo. Já Cleo é a alegoria do subdesenvolvimento.
"Roma" é dos mais belos filmes que já vi na vida, mas entre os dois, por gosto pessoal, prefiro o "Que Horas..." - que já nasceu belo e clássico no roteiro, nos diálogos afiados, na proposta explicitamente intervencionista e militante, enquanto o "Roma" é um filme feito de quadros-vivos.
Acho que o fator de identificação por aproximação cultural também ajuda muito em preferir mais a produção brasileira. Acredito que os únicos erros de "Roma" foram a duração e o final meio que (não é spoiler) dando a entender uma naturalização da relação apesar de tudo - ideia com a qual o "O que horas ela volta" colidiu frontalmente.
Comecei a assistir despretensiosamente, por saber que a série era catalã, que dão um banho nesse bombardeio de séries americanas. Foi um respiro. Acho falta de respeito com os roteiristas quando comparam "Merlí" com "Malhação", aqui no Brasil a (novela?) jamais abordaria metade dos temas que a série tocou.
Achei bastante coerente o destino que deram aos personagens -
especialmente Monica e Marc juntos, pois nem sempre ficamos com os nossos amores de ensino médio. Não entendo o ship da galera dela com o Pol que - sempre - teve conflitos de sexualidade/afetividade. Acredito que ele não gostava de se definir, de fato, ele sentia atração pela Tania, mas Bruno sempre foi o cara que ele sempre gostou
viajando o mundo e seguindo os ensinamentos do Merlí que, de uma forma ou de outra, afetaram quase todas as escolhas dos personagens
Quanto ao roteiro - quando se analisa uma última temporada no Filmow é preciso separar a qualidade da temporada em si da tentação de analisar o conjunto da obra. Pra mim o roteiro pecou
em não ter trazido o Bruno de volta antes para que a relação com o Pai x Pol x Tania pudesse ter sido melhor desenvolvida e não passarem a sensação meio wtf? que muita gente sentiu.
Mas no conjunto da obra, Merlí foi uma excelente série e certamente indicarei aos meus amigos mais jovens e irmãos mais novos, pois dialoga com os tempos atuais de uma forma que muitos pais de hoje não conseguem fazer. Aliás, os pais também deveriam assistir.
pelo Novo e Velho Testamento, em seus principais mitos, como o de Caim e Abel, Maria e José/Javé, morte de Cristo - além de costurar tudo isso com a liturgia católico-cristã, com a comunhão no corpo de Cristo.
Quem acompanha Cinema sabe que essa história já foi contada diversas vezes, mas não sei se pode ser considerado clichê por não ser algo de massas, sei lá.
Olha, eu curti bastante o filme, o suficiente pra favoritar apesar de alguns problemas.
O ponto alto do filme, pois o mesmo foi pensado pra ele e junto com ele, é sem dúvidas o Erasmo Carlos. Seu personagem roubava a cena quando aparecia e esperei realmente que a narrativa do filme fosse construída a partir dele ou ao menos dividindo o protagonismo com Jaloo - o que não aconteceu e me deixou bastante incomodado porque a figura do Tremendão foi bastante explorada na divulgação do filme.
A trilha sonora dos anos oitenta, principalmente pra quem curte muito Roberto e Erasmo é de encher os olhos e lágrimas escorreram quando cantaram, quase acapella, "120... 150... 200km Por Hora".
O roteiro peca em alguns momentos, junto com uma direção que ora ficava apressada, ora ficava muito lenta. O casal foco da história ficou
a relação da mãe do policial e do Angelo que poderia ter sido muito, muito, infinitamente melhor explorada - torci por esse casal desde o primeiro minuto, mesmo eles nunca tendo estado em presença física no mesmo local. Por que os dois atores eram excelentes!
Não achei a atuação de Jaloo essa Brastemp toda não, mas foi uma boa estreia.
No geral achei despretensioso, um bom filme, quase sessão da tarde, que só teve esse polêmica toda porque é no Brasil. Favoritos!
Que filmaço! Infinitamente superior à " A Bruxa" e cheio de detalhes. Da primeira metade é uma tensão psicológica, o filme te deixa em dúvida sobre o que realmente está acontecendo com cada membro dessa família. E nunca imaginei
Que fosse sentir tanto ódio do cadáver de uma velha, puta que pariu, que Diaba!
Tem sido realmente difícil eu favoritar filmes de terror nessa década, mas ele valeu as 4 estrelas que dei e um favorito. Não desgrudei da tela um segundo e assisti às 3 da manhã.
Olha, nao achei tão ruim como tão pintando aqui não. O filme se conectou bem aos dois primeiros, embora tenha terminado meio bruscamente, acho que o Salva tem a chance de fechar a franquia com chave de ouro no próximo filme. Esse tem umas falhas, mas é puro entretenimento, galera. Gostei mais dos coadjuvantes do que da final girl, principalmente da avó!
10.000 A.C.
2.7 688 Assista Agoradormi a sessão toda
Ele Está de Volta
3.8 684rindo de nervoso.
D.U.F.F.: Você Conhece, Tem ou É
3.3 578 Assista AgoraEr...
A Professora de Piano
4.0 688 Assista AgoraFilme incrível que retrata o desejo, a repressão, o conflito familiar e as relações de posse - tudo isso com a música como pano de fundo. Filme fundamental.
Excelentíssimos
3.6 19Assisti hoje esse documentário de 2h30m, lançado agora no início do ano, sobre o golpe em Dilma. Tive que parar umas três vezes pra vomitar, sem saber se era nojo ou efeito colateral do meu remédio. Ou os dois.
"Excelentissimos" faz uma excelente dupla com "O Processo", outro documentário sobre o impeachment mas mais focado nas articulações petistas pra controlar os danos, onde Gleisi Hoffman mostrou toda sua fibra.
Foi aí que tudo começou. "Excelentíssimos" revela numa vasta edição de arquivo, tudo que os mais atentos já sabiam: 2018/2019 estavam lá. Os gritos de "mito" e bicha nas manifestações pró-impeachment, a intervenção da bancada da bala e da Bíblia, decisivas nesse golpe. Tudo.
A diferença pra ele é "O Processo" está justamente em focar mais na podridão da oposição e a pirotecnia envolvida. É um documentário muito triste, difícil de se ver, digerir, é como reviver aquele ano doloroso outra vez. Esse arquivo precisa rodar o Brasil, o mundo, pra que não esqueçamos as caras que votaram pelo obscurantismo e garantir que jamais cheguem ao poder de novo.
Documentário histórico e definitivo. 10/10
Ferreira Gullar: O Canto e a Fúria
4.4 5Onde encontro para download?
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraMaravilha de filme! Direção perfeita, atuação monstruosa da Glenn Close (merece Oscar) e duração equilibrada. Não tem enrolação nem blablá. Uma boa história a ser contada.
E pensar que isso acontece ATÉ HOJE.
Sou escritor, da área de Letras e vejo isso sempre.
Dramas Adolescentes
3.1 133que filme ruim
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraItenso, visceral, nunca uma história de um irmão latino americano se assemelhou tanto com nosso país de mesmo sangue. Ambos passamos por uma intensa ditadura militar e militarização da política e das polícias.
Necessário e poético,
como na cena em que o militar, incapaz de sentir, portanto incapaz de escrever uma simples carta de amor, pede ajuda ao guerrilheiro que utiliza de seu talento como sobrevivência no espaço da loucura.
Lindo, lindo.
A Última Casa
3.5 1,2K Assista AgoraUm bom suspense...
Final clichê.
Aterrorizante
2.9 459 Assista AgoraEu acho que o gênero do terror, principalmente o slasher, anda tão desgastado que a galera tem perdido a noção do que é um filme bom e um filme ruim.
Achei MUITO baixa a nota que esse filme levou aqui. Parece que a galera tem gostado mais de filmes de terror com propostas "cult" e mirabolantes e esquecem o que é preciso pra se fazer um filme um clássico. Este tem todas.
- O ator que interpretou o antagonista DESTRUIU na atuação, pra mim - e não duvido que no futuro - será um clássico.
- As mortes foram muito bem feitas e bem executadas, equilibrando gore e tensão na medida certa.
- Os personagens não tomaram decisões escrotas.
- Curto, direto, sem enrolação.
Não adianta quererem reinventar a roda do gênero se não fazem nem o básico direito. Deveriam aprender com "Terrifier", seus atores e diretores. 4 estrelas e favoritado.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KOlha, achei meio pombo esse hype todo.
A ideia da interatividade é bacana porque é pertinente ao roteiro e tal mas, se virar moda, possui a capacidade de tornar experiência cinematográfica ao gosto do freguês, o que foge um pouco de ser chamado de arte.
Além disso, não acrescentou nada novo ao que "O Show de Truman", inspiração nítida, fez com maestria, apresentando uma saída e causa/consequência do jogo de manipulação.
Nesse Black Mirror interativo tudo roda em circulos, no vazio, ao nada. Netflix cumpriu o objetivo, claramente: entretenimento fácil, com pouca profundidade reflexiva, um passatempo e chamariz pra mais assinantes, claramente uma tendência do seu catálogo. O ponto pra Netflix é estar aberta a experimentalismo, entendo que esse tipo de conteúdo deva existir pra que ela possa exibir "Twin Peaks", por exemplo.
Espero que não quebre o recorde de Bird Box que, apesar dos problemas, é infinitamente superior.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraOk.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraQue filmaço, meus caros, que filmaço!
A prova viva de que é possível entregar um entretenimento de qualidade com conteúdo completamente crítico, atual e relevante. Dos melhores trabalhos do Spike.
Puta que pariu tô arrepiado até agora.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 790 Assista AgoraA CASA QUE JACK CONSTRUIU - 6/10
A tentativa de Lars Von Trier de, pela primeira vez, agradar a gregos, troianos e responder aos críticos se revela um tiro que saiu pela culatra de uma mão que falhou no roteiro em nome do narcisismo.
Definitivamente podemos enxergar três filmes dentro de um: o primeiro, cru e gore, como um bom filme que retrata o percurso de um serial killer. O segundo, um dialogo filosófico embebido em Bergman, retrata a mente do assassino/criador através de um dialogo com Virgílio, crucial no terceiro filme, mais experimental de todos e, quem sabe, o melhor, e que retrata a jornada do herói e do anti-herói nos círculos do Inferno d'A Divina Comédia.
Seria um excelente filme se o roteiro que costurasse isso não fosse tosco e cheio de lugares-comuns. A metáfora do crime como obra de arte não é nada nova e também não foi nova a maneira de ser contada, a única coisa que justifica o uso do clichê em alguma obra de arte. O personagem do Virgílio foi quem acrescentou os contrapontos mais relevantes ao Jack, o que deu uma salvada no monólogo pouco profundo do protagonista. Afinal, ele é um serial killer.
Alguns detalhes salvam o filme, como a atuação visceral e digna de Oscar do Matt e "Fame" tocando ao fundo de uma cena emblemática onde os faróis da van de Jack estavam ambos com cores diferentes, recriando os olhos de duas cores do David Bowie. Além disso, que epílogo maravilhoso! Mas quem não conhece "A Divina Comedia" pode acabar perdendo a experiência de apreciar o melhor filme dentro do filme desse lançamento do Lars.
Foi uma pena porque Lars é um diretor talentosissimo e, nesse filme, sua principal característica se perde: recriar e humanizar mitos com maestria. Se o mito a ser recriado e humanizado não for ele mesmo - o que só piora as coisas.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraEmbora eu ache nada a ver, tem muita gente comparando "Roma" com "Que Horas Ela Volta" e não entendi muito o porquê. Eles conversam, mas não convergem. As patroas e empregadas, pontos centrais dos dois filmes, possuem personalidades completamente diferentes e seus finais são totalmente opostos.
Enquanto Cleo, de "Roma", é uma mistura da personagem de Regina Casé com sua filha, a empregada brasileira é uma alegoria em si mesma. Uma alegoria do Brasil, que vive em um contexto social, político e cultural únicos no mundo.
Já Cleo é a alegoria do subdesenvolvimento.
"Roma" é dos mais belos filmes que já vi na vida, mas entre os dois, por gosto pessoal, prefiro o "Que Horas..." - que já nasceu belo e clássico no roteiro, nos diálogos afiados, na proposta explicitamente intervencionista e militante, enquanto o "Roma" é um filme feito de quadros-vivos.
Acho que o fator de identificação por aproximação cultural também ajuda muito em preferir mais a produção brasileira.
Acredito que os únicos erros de "Roma" foram a duração e o final meio que (não é spoiler) dando a entender uma naturalização da relação apesar de tudo - ideia com a qual o "O que horas ela volta" colidiu frontalmente.
Aos Teus Olhos
3.4 288 Assista AgoraAos meus olhos o melhor filme de terror dessa década é brasileiro.
Que insanidade, que direção de tirar o fôlego. Nenhum elemento do roteiro tá ali por acaso, o filme é bastante coeso. Um clássico moderno brasileiro.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraBom. Mas superestimado. Atuação da Gaga e do Bradley foram muito boas, roteiro fraco e trilha sonora bem executadas, mas genérica.
Merlí (3ª Temporada)
4.4 186Não estou sabendo lidar com esse final.
Comecei a assistir despretensiosamente, por saber que a série era catalã, que dão um banho nesse bombardeio de séries americanas. Foi um respiro.
Acho falta de respeito com os roteiristas quando comparam "Merlí" com "Malhação", aqui no Brasil a (novela?) jamais abordaria metade dos temas que a série tocou.
Achei bastante coerente o destino que deram aos personagens -
especialmente Monica e Marc juntos, pois nem sempre ficamos com os nossos amores de ensino médio. Não entendo o ship da galera dela com o Pol que - sempre - teve conflitos de sexualidade/afetividade. Acredito que ele não gostava de se definir, de fato, ele sentia atração pela Tania, mas Bruno sempre foi o cara que ele sempre gostou
Gostei também do Ivan
viajando o mundo e seguindo os ensinamentos do Merlí que, de uma forma ou de outra, afetaram quase todas as escolhas dos personagens
Quanto ao roteiro - quando se analisa uma última temporada no Filmow é preciso separar a qualidade da temporada em si da tentação de analisar o conjunto da obra.
Pra mim o roteiro pecou
em não ter trazido o Bruno de volta antes para que a relação com o Pai x Pol x Tania pudesse ter sido melhor desenvolvida e não passarem a sensação meio wtf? que muita gente sentiu.
Mas no conjunto da obra, Merlí foi uma excelente série e certamente indicarei aos meus amigos mais jovens e irmãos mais novos, pois dialoga com os tempos atuais de uma forma que muitos pais de hoje não conseguem fazer. Aliás, os pais também deveriam assistir.
Um Dia na Vida
4.1 72Melhor filme de terror da década.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraUm bom filme que passa
pelo Novo e Velho Testamento, em seus principais mitos, como o de Caim e Abel, Maria e José/Javé, morte de Cristo - além de costurar tudo isso com a liturgia católico-cristã, com a comunhão no corpo de Cristo.
Quem acompanha Cinema sabe que essa história já foi contada diversas vezes, mas não sei se pode ser considerado clichê por não ser algo de massas, sei lá.
Um excelente filme, nada mais e nada além.
Paraíso Perdido
3.8 266Olha, eu curti bastante o filme, o suficiente pra favoritar apesar de alguns problemas.
O ponto alto do filme, pois o mesmo foi pensado pra ele e junto com ele, é sem dúvidas o Erasmo Carlos. Seu personagem roubava a cena quando aparecia e esperei realmente que a narrativa do filme fosse construída a partir dele ou ao menos dividindo o protagonismo com Jaloo - o que não aconteceu e me deixou bastante incomodado porque a figura do Tremendão foi bastante explorada na divulgação do filme.
A trilha sonora dos anos oitenta, principalmente pra quem curte muito Roberto e Erasmo é de encher os olhos e lágrimas escorreram quando cantaram, quase acapella, "120... 150... 200km Por Hora".
O roteiro peca em alguns momentos, junto com uma direção que ora ficava apressada, ora ficava muito lenta. O casal foco da história ficou
muito "já vi isso", mais do mesmo, o carisma do Humberto seguraram um pouco, mas você não consegue torcer pelos personagens de jeito nenhum.
A melhor história paralela continua sendo
a relação da mãe do policial e do Angelo que poderia ter sido muito, muito, infinitamente melhor explorada - torci por esse casal desde o primeiro minuto, mesmo eles nunca tendo estado em presença física no mesmo local. Por que os dois atores eram excelentes!
Não achei a atuação de Jaloo essa Brastemp toda não, mas foi uma boa estreia.
No geral achei despretensioso, um bom filme, quase sessão da tarde, que só teve esse polêmica toda porque é no Brasil. Favoritos!
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraQue filmaço! Infinitamente superior à " A Bruxa" e cheio de detalhes.
Da primeira metade é uma tensão psicológica, o filme te deixa em dúvida sobre o que realmente está acontecendo com cada membro dessa família. E nunca imaginei
Que fosse sentir tanto ódio do cadáver de uma velha, puta que pariu, que Diaba!
Tem sido realmente difícil eu favoritar filmes de terror nessa década, mas ele valeu as 4 estrelas que dei e um favorito. Não desgrudei da tela um segundo e assisti às 3 da manhã.
P.S: CARALHO, TONI COLLETTE, ME FODE.
Olhos Famintos 3
1.5 956 Assista AgoraOlha, nao achei tão ruim como tão pintando aqui não. O filme se conectou bem aos dois primeiros, embora tenha terminado meio bruscamente, acho que o Salva tem a chance de fechar a franquia com chave de ouro no próximo filme.
Esse tem umas falhas, mas é puro entretenimento, galera. Gostei mais dos coadjuvantes do que da final girl, principalmente da avó!