É, não funcionou pra mim. Fraquinho, fraquinho. Aliás, aqui no Filmow é assim: estreia no hype, a nota fica alta. Não dou 2 anos pra essa nota baixar pra uns 3,0/3,5 kkk
O filme tem um suspense e mortes bem legais, consegue prender a atenção no mistério. No entanto, me incomodou MUITO essa paleta meio alaranjada, e juro, sem frescura, pois já vi muita coisa, que fiquei tonto com a montagem desse filme: um pouco confusa, com cortes abruptos, não curti. De resto, passatempo ok.
Esse era o filme que diziam ter elementos de "Teorema", do Pasolini, e "O talentoso Ripley"?
Realmente é difícil confiar em indicação de uma crítica completamente estúpida, como a de hoje, que precisa se escorar em fazer paralelos totalmente forçados com clássicos do passado pra sustentar uma coisa dessas. Nunca, de jeito algum, dinheiro quer dizer qualidade.
O roteiro se sustenta num softporn que, nem de longe, é a força-motriz da trama, as dinâmicas construídas são explicadas com saídas fáceis, olha, foi difícil chegar até ao final. Só a direção de arte e fotografia se salvam (além de, algumas, atuações) e olhe lá
Que filme, meus amigos!! Fiz bem em ter assistido logo depois daquela cafajestagem que foi o novo Exorcista: "Ninguém vai te salvar" veio como um bálsamo!
Ousado, mas não original (vide "um lugar silencioso") em propor um filme quase sem diálogo, achei acertada a escolha do antagonista: os et's sempre simbolizaram o fascínio do humano com o desconhecido e são criaturas nada óbvias, dentro desse espectro, de serem abordadas do ponto de vista de um trauma (como geralmente o são os filmes de fantasma), pois o inconsciente sempre também exerceu grande fascínio em nós, justamente porque não o compreendemos totalmente.
As sequências de suspense são ótimas e o filme vai direto ao ponto. Sem diálogo é possível entender tudo o que ocorreu:
1) os pontos de "abdução" para o trauma são em lugares-chave onde o trauma se iniciou;
2) a jornada do heróis no qual a protagonista passa, incluindo matar seu próprio doppelganger (essa manobra já foi usada em 'cisne negro', por exemplo) como início de uma superação foi um pouco clichê, sim, mas em um contexto totalmente inesperado;
3) pra mim os extraterrestres são a materialização dos traumas, mas somente através deles, ora os enfrentando, ora os aceitando que é possível superar;
4) os traumas se replicam através daquele "embrião" (manobra também usada em 'Alien') e as naves pairando no horizonte mostra que esse processo de replicação-liberação de traumas é um processo global, maior até do que a trama da protagonista;
5) a última cena se dá, pra mim, já num futuro, mas não ao pé da letra, não foi exatamente assim, mas é uma projeção onírica quando a protagonista percebe que consegue conviver após a expulsão do seu "embrião", em comunidade, também com outras pessoas que possuem um trauma, uma jornada em comum, ao invés de se inclausurar em si mesma. cada um tem o seu demônio, seu "alien operacionalizador" e os pares se encontram pra se fortalecer, como numa reunião do AA
6) nesse novo mundo ela pode ter amigos e até um novo amor, mas jamais será algo perfeito. alguém colocou aqui que os aliens deram uma segunda chance a ela e controlaram a cidade, mas os pais da amiga não estavam, a quem ela tanto queria o perdão, acho essa teoria meio viajada. psicanaliticamente, nesse combate, ela apenas ganhou ferramentas pra lidar com os traumas e reconhecer também embriões deles nos outros
O pior filme que já vi. Fiquei assim ???? o filme inteiro, o roteiro é tosco, a montagem parece uma colcha de retalhos, zero roteiro, o ""exorcismo"" cheio de frase de efeito, sério...
Alguns filmes só podem ser lavagem de dinheiro e, por Deus, alguém pare o DGG!!!
Algo que poucos falaram: o ator que interpretou o Christian me surpreendeu demais no clímax da atuação, mandou bem! A atriz que interpretou a delegada também é sensacional. De resto, achei ok.
"É como se eu tivesse uma moeda e não soubesse em que país ela vale".
Até hoje, desde minha primeira leitura de 'A paixão segundo GH", aos 17 anos, esse trecho nunca saiu da minha cabeça e só não o tatuei ainda porque não sei como. Como excluí o Facebook e quase não olho mais o Instagram (ou saio de casa), foi com surpresa que descobri que, enfim, a adaptação, gravada há anos, de um dos meus livros preferidos e um clássico da literatura universal, teria uma sessão no Festival do Rio.
Foi tudo o que eu esperava e nada do que esperava, saí assombrado de imagens quase tão potentes quanto as do livro. Enquanto "a paixão segundo gh" é um livro quase budista (e nos dá a dimensão dessa jornada rumo à despersonalização) o filme percorre caminhos de localizar essa jornada no tempo, no espaço e na atuação incrível da Maria Fernanda: sua atuação trouxe entonações e expressões ocultas no texto que, mesmo após eu ter lido diversas vezes, ganharam outros contornos.
Certamente eu não seria a pessoa que sou hoje se não tivesse lido esse livro, que é difícil, mas espero que através da linguagem audiovisual outros possíveis leitores se permitam. Antes disso é preciso que o filme ganhe outras sessões (até agora só houve uma, tirando a estreia pra convidados) e estou na torcida!
Ainda continuo sem saber em que país a minha moeda vale, eu que sempre me considerei uma pessoa também de pré-clímax (seduzido pelo tropicalismo, por exemplo, mas sem brios pra exercê-lo), mas 'a paixão' não deixa de ser um mapa borrado pra essa nova terra que, aos poucos, estou redescobrindo em mim. Não vou a Top Bambino, mas ao Gafieira Elite, quando tiver coragem de sair de casa. Por ora, volto pra recomendar essa obra, apenas :)
Fiquei tão mexido com esse filme que tive que fixar algo sobre.
Almodóvar sempre me pegou pelas carcaças porque ele consegue humanizar tanto os seus personagens a ponto de os tornar "incanceláveis". Afinal estamos, todos, por mais que nos recusemos a aceitar, longe de sermos esse baluarte de moral, ética e bons costumes.
"Madres Paralelas" é um dos seus filmes mais explicitamente políticos em anos e, como não era de se esperar, aponta para uma crítica implícita às novas gerações - na qual ele, bravamente, tenta aglutinar ao seu universo. Acho incrível a divisão do filme em dois momentos, dois plots, e de como eles se conectam de forma tão explícita que passou batido por muitos críticos que argumentam que a segunda metade do filme "não tem a ver com o primeiro". Como disse Clarice: o óbvio é o mais difícil de se ver.
Confrontando o passado fascista de seu país, Almodovar aponta a impossibilidade de algo nascer, ou nascer e morrer logo, por falta de "oxigênio e fôlego" (quem viu vai entender) enquanto não tivermos compreendido nosso passado e a história dos conflitos civis sangrentos que são, infelizmente, necessários para a manutenção da democracia burguesa.
Tudo que discutimos de contemporâneo, como novas famílias, sexualidade, entra pela porta dos fundos. Esse caldeirão cultural se torna um plano de fundo para evidenciar o fato de que, para florescerem, precisam de um terreno novo, fértil, plano, com o solo sem mortos e que os mesmos sejam lembrados.
Somente quando desenterramos o passado e os mortos, algo novo pode, enfim, nascer. A personagem de Penélope Cruz representa o antigo país, enquanto a personagem Ana representa o futuro, o novo, uma tentativa de caminhada que só foi possível a partir partir momento em que ela reconheceu o passado através do povoado, das fossas, dos mortos. Acho que o público brasileiro, mais do que ninguém, o que entende de colonização, fascismo e ditadura, sairá balançado.
A cena final é absolutamente deslumbrante, apneica, teatral (sim, o teatro está ali!) e uma quebra incomum da quarta parede em que o chão é a nossa própria vida e história que saem dos peitos do mundo.
Todos Nós Desconhecidos
3.9 145É, não funcionou pra mim. Fraquinho, fraquinho. Aliás, aqui no Filmow é assim: estreia no hype, a nota fica alta. Não dou 2 anos pra essa nota baixar pra uns 3,0/3,5 kkk
Assassino Invisível
2.7 161 Assista AgoraO filme tem um suspense e mortes bem legais, consegue prender a atenção no mistério. No entanto, me incomodou MUITO essa paleta meio alaranjada, e juro, sem frescura, pois já vi muita coisa, que fiquei tonto com a montagem desse filme: um pouco confusa, com cortes abruptos, não curti. De resto, passatempo ok.
A Hora do Desespero
2.7 102 Assista AgoraTem que ter coragem pra deixar o filme com essa nota.
Simplesmente incrível!!
Os Pequenos Vestígios
3.0 392 Assista AgoraFilmaço!!!!!
E não entendi a razão de dizerem que o final foi aberto, pra mim ficou tudo bem explicado.
Feriado Sangrento
3.1 393Ótimo slasher!!!!!
Saltburn
3.5 843Esse era o filme que diziam ter elementos de "Teorema", do Pasolini, e "O talentoso Ripley"?
Realmente é difícil confiar em indicação de uma crítica completamente estúpida, como a de hoje, que precisa se escorar em fazer paralelos totalmente forçados com clássicos do passado pra sustentar uma coisa dessas. Nunca, de jeito algum, dinheiro quer dizer qualidade.
O roteiro se sustenta num softporn que, nem de longe, é a força-motriz da trama, as dinâmicas construídas são explicadas com saídas fáceis, olha, foi difícil chegar até ao final. Só a direção de arte e fotografia se salvam (além de, algumas, atuações) e olhe lá
O Clube de Leitores Assassinos
2.3 99 Assista AgoraPodre
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 552 Assista AgoraQue filme, meus amigos!! Fiz bem em ter assistido logo depois daquela cafajestagem que foi o novo Exorcista: "Ninguém vai te salvar" veio como um bálsamo!
Ousado, mas não original (vide "um lugar silencioso") em propor um filme quase sem diálogo, achei acertada a escolha do antagonista: os et's sempre simbolizaram o fascínio do humano com o desconhecido e são criaturas nada óbvias, dentro desse espectro, de serem abordadas do ponto de vista de um trauma (como geralmente o são os filmes de fantasma), pois o inconsciente sempre também exerceu grande fascínio em nós, justamente porque não o compreendemos totalmente.
As sequências de suspense são ótimas e o filme vai direto ao ponto. Sem diálogo é possível entender tudo o que ocorreu:
1) os pontos de "abdução" para o trauma são em lugares-chave onde o trauma se iniciou;
2) a jornada do heróis no qual a protagonista passa, incluindo matar seu próprio doppelganger (essa manobra já foi usada em 'cisne negro', por exemplo) como início de uma superação foi um pouco clichê, sim, mas em um contexto totalmente inesperado;
3) pra mim os extraterrestres são a materialização dos traumas, mas somente através deles, ora os enfrentando, ora os aceitando que é possível superar;
4) os traumas se replicam através daquele "embrião" (manobra também usada em 'Alien') e as naves pairando no horizonte mostra que esse processo de replicação-liberação de traumas é um processo global, maior até do que a trama da protagonista;
5) a última cena se dá, pra mim, já num futuro, mas não ao pé da letra, não foi exatamente assim, mas é uma projeção onírica quando a protagonista percebe que consegue conviver após a expulsão do seu "embrião", em comunidade, também com outras pessoas que possuem um trauma, uma jornada em comum, ao invés de se inclausurar em si mesma. cada um tem o seu demônio, seu "alien operacionalizador" e os pares se encontram pra se fortalecer, como numa reunião do AA
6) nesse novo mundo ela pode ter amigos e até um novo amor, mas jamais será algo perfeito. alguém colocou aqui que os aliens deram uma segunda chance a ela e controlaram a cidade, mas os pais da amiga não estavam, a quem ela tanto queria o perdão, acho essa teoria meio viajada. psicanaliticamente, nesse combate, ela apenas ganhou ferramentas pra lidar com os traumas e reconhecer também embriões deles nos outros
O Exorcista: O Devoto
2.1 383 Assista AgoraO pior filme que já vi. Fiquei assim ???? o filme inteiro, o roteiro é tosco, a montagem parece uma colcha de retalhos, zero roteiro, o ""exorcismo"" cheio de frase de efeito, sério...
Alguns filmes só podem ser lavagem de dinheiro e, por Deus, alguém pare o DGG!!!
A Menina que Matou os Pais: A Confissão
3.1 217 Assista AgoraAlgo que poucos falaram: o ator que interpretou o Christian me surpreendeu demais no clímax da atuação, mandou bem! A atriz que interpretou a delegada também é sensacional. De resto, achei ok.
Iniciação
2.4 51 Assista AgoraMal executado e clichê, mas tem um suspense razoável no final
A Paixão Segundo G.H.
3.1 28"É como se eu tivesse uma moeda e não soubesse em que país ela vale".
Até hoje, desde minha primeira leitura de 'A paixão segundo GH", aos 17 anos, esse trecho nunca saiu da minha cabeça e só não o tatuei ainda porque não sei como. Como excluí o Facebook e quase não olho mais o Instagram (ou saio de casa), foi com surpresa que descobri que, enfim, a adaptação, gravada há anos, de um dos meus livros preferidos e um clássico da literatura universal, teria uma sessão no Festival do Rio.
Foi tudo o que eu esperava e nada do que esperava, saí assombrado de imagens quase tão potentes quanto as do livro. Enquanto "a paixão segundo gh" é um livro quase budista (e nos dá a dimensão dessa jornada rumo à despersonalização) o filme percorre caminhos de localizar essa jornada no tempo, no espaço e na atuação incrível da Maria Fernanda: sua atuação trouxe entonações e expressões ocultas no texto que, mesmo após eu ter lido diversas vezes, ganharam outros contornos.
Certamente eu não seria a pessoa que sou hoje se não tivesse lido esse livro, que é difícil, mas espero que através da linguagem audiovisual outros possíveis leitores se permitam. Antes disso é preciso que o filme ganhe outras sessões (até agora só houve uma, tirando a estreia pra convidados) e estou na torcida!
Ainda continuo sem saber em que país a minha moeda vale, eu que sempre me considerei uma pessoa também de pré-clímax (seduzido pelo tropicalismo, por exemplo, mas sem brios pra exercê-lo), mas 'a paixão' não deixa de ser um mapa borrado pra essa nova terra que, aos poucos, estou redescobrindo em mim. Não vou a Top Bambino, mas ao Gafieira Elite, quando tiver coragem de sair de casa. Por ora, volto pra recomendar essa obra, apenas :)
Caracóis Na Chuva
3.2 43fujam dessa bomba
Meu Policial
3.4 143 Assista Agorahorrível, horrível, um espanto, me faz mal
Maligno
3.3 1,2Kcomo o irmao conseguiu realizar ligações?
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraBomba
Mães Paralelas
3.7 411Fiquei tão mexido com esse filme que tive que fixar algo sobre.
Almodóvar sempre me pegou pelas carcaças porque ele consegue humanizar tanto os seus personagens a ponto de os tornar "incanceláveis". Afinal estamos, todos, por mais que nos recusemos a aceitar, longe de sermos esse baluarte de moral, ética e bons costumes.
"Madres Paralelas" é um dos seus filmes mais explicitamente políticos em anos e, como não era de se esperar, aponta para uma crítica implícita às novas gerações - na qual ele, bravamente, tenta aglutinar ao seu universo. Acho incrível a divisão do filme em dois momentos, dois plots, e de como eles se conectam de forma tão explícita que passou batido por muitos críticos que argumentam que a segunda metade do filme "não tem a ver com o primeiro". Como disse Clarice: o óbvio é o mais difícil de se ver.
Confrontando o passado fascista de seu país, Almodovar aponta a impossibilidade de algo nascer, ou nascer e morrer logo, por falta de "oxigênio e fôlego" (quem viu vai entender) enquanto não tivermos compreendido nosso passado e a história dos conflitos civis sangrentos que são, infelizmente, necessários para a manutenção da democracia burguesa.
Tudo que discutimos de contemporâneo, como novas famílias, sexualidade, entra pela porta dos fundos. Esse caldeirão cultural se torna um plano de fundo para evidenciar o fato de que, para florescerem, precisam de um terreno novo, fértil, plano, com o solo sem mortos e que os mesmos sejam lembrados.
Somente quando desenterramos o passado e os mortos, algo novo pode, enfim, nascer. A personagem de Penélope Cruz representa o antigo país, enquanto a personagem Ana representa o futuro, o novo, uma tentativa de caminhada que só foi possível a partir partir momento em que ela reconheceu o passado através do povoado, das fossas, dos mortos. Acho que o público brasileiro, mais do que ninguém, o que entende de colonização, fascismo e ditadura, sairá balançado.
A cena final é absolutamente deslumbrante, apneica, teatral (sim, o teatro está ali!) e uma quebra incomum da quarta parede em que o chão é a nossa própria vida e história que saem dos peitos do mundo.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraÓtimo filme!! Uniu bem o passado com uma expansão narrativa da mitologia
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3.4 176 Assista AgoraJá sabia o que ia acontecer nos 5 primeiros minutos... e amei!
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2.8 268Que bomba
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3.7 237 Assista Agoraexcelentes metáforas sobre abuso e sexualidade, achei bem gatilho
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2.5 74 Assista AgoraO final de trilogia mais tosco que já vi, nada ali faz sentido pra um roteiro coerente, nada é conectado com nada, que bomba
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3.6 511 Assista Agoraruim que dói
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