Cara... a melhor coisa que tem é ver um filme sem qualquer pretensão se quer! Eu me apaixonei pelo filme de uma forma natural, como num relacionamento, e me emocionei, quando eu vi as lágrimas caíram... A história conseguiu me tocar. Eu n vi as outras versões.
Quando li a sinopse, fiquei interessadíssima em assistir, mas ao invés de receber um filme, me é entregue um "teatro filmado" - de cara, foi a minha decepção - o que me fez resistir até os próximos atos em busca daquilo que justificasse tal escolha cinematográfica, levando em consideração que as minhas expectativas eram apenas de um assistir a um bom filme, esperei pelo momento em que saltaríamos do palco para um cenário de verdade... O que nunca aconteceu, frustrante. Pensei que a falta de cenário teria sido proposital para enaltecer as relações entre os personagens e a atuação em si, depois de ler algumas críticas, compreendi a relação entre Brecht - cuja obra eu desconheço, mas tal conhecimento não se faz necessário para entender as ideias expostas, até porque, os ideais dos grandes contribuidores intelectuais já estão demasiadamente difundidos nas obras contemporâneas. Inclusive, ter assistido a "Mãe" anteriormente arruinou Dogville para mim - a intenção estava voltada para a técnica didática, sinceramente, parafraseando um personagem principal "seria mais didático com uma exemplificação", ou seja, com um filme de verdade, como fazem os Coen (sem querer comparar, mas já o fazendo)! Fiquei esperando pela geniosidade de Lars Von Trier, e ela não se apresentou à mim. O início foi realmente um dos momentos mais doloridos de tedioso, entretanto, lá pelo meio da trama consegui me habituar a proposta teatral, e mergulhei nas relações e diálogos, o que deixou turvas as coisas das quais tanto senti falta. Como eu disse, não me pareceu uma obra original, poque já assisti essas ideias em outros cenários... No geral é bom, nada mais.
Os Coen surfaram na onda de "Fargo" e fizeram um filme de comédia escrachado da mesma natureza. Só vai entender o estilo humorístico quem já tiver assistido a Fargo, e compreender a forma de fazer cinema dos próprios diretores; assim como uma espécie de piada interna. Ri pra caralho. Penso que requer certa vivência para perceber a antítese proposta pelo filme, entre a expectativa(do título. da "vaidade dos títulos". dos "auto-titulados") e a realidade monótona/medíocre(do enrendo). É justamente sobre quebrar a expectativa do hype de que se trata esse filme, expondo o quão ridículo nós seres humanos somos. É cheio de cinismo e sarcasmo e ironia e metáforas e contrastes absurdos, um monte de coisas que eu gosto! Um filme que se critica.
O título é infeliz... Mas faz referência ao raciocínio que guiou o próprio Snowden, de deixar o público julgá-lo. É admirável a coragem que ele tem, nem preciso relatar muito, as consequências das ações dessa galera que trabalhou para tornar tudo isso público está marcada na minha história pessoal também. Inspirador.
Interessante, me deixou um pouco perturbada, mas o plot twist final foi realmente muito bom, na verdade se não fosse por isso, provavelmente não seria memorável, nada guardaria além dessa atmosfera esquisita e enredo arrastado, que é tão presente, e que faz do segundo filme da sequência "Fragmentado" um dos meus favoritos.
Winston Churchill enquanto homem não era admirável em todos os seus preconceitos e conservadorismos, mas eu vejo algo nele da qual sinto muita falta no Brasil contemporâneo, um líder forte capaz de auto sacrifícios para manter a integridade da própria nação, é sim fato, que enquanto governante ele possuia qualidades e instruções para o cargo, a prova está na mera existência da nossa realidade tal qual ela é. Não quero ficar discutindo se ele era o herói ou o vilão, está claro que impor essa dualidade a qualquer ser humano seria cruel, em especial à Churchill, que foi os dois. Mas para deixar registrado minhas impressões em relação ao filme em si, é preciso esclarecer que este se trata de um recorte brevíssimo de um episódio da história da civilização humana, muito bem feito,a maquiagem é o que mais impressiona, um trabalho muito bonito! Uma boa alusão que posso fazer consiste em imaginar uma minúscula câmera escondida transitando pelos ambientes que compõem os cenários do filme, cujas gravações posteriormente fossem editadas pela BBC, resultando nesta obra. Me veem à cabeça uma frase de Hemingway que se tornou extremamente atual por aqui, que parodiei:
Quem estará nas trincheiras ao teu lado? - Churchill. - Está bem acompanhado, coragem para defender o bem comum não o falta!
Se aquele que ocupa atualmente o mais alto posto do poder executivo nacional fosse colocado perante a mesma situação, não duvidaria nem por um segundo, que ele entregaria a cabeça de cada brasileiro para salvar mesmo que fosse a própria unha.
Ao ler o livro, sempre me opunha quando a própria Ana se denominava uma desgraçada, pois eu digo: Desgraça de verdade é essa adaptação! Que porra é essa de transformar o filme numa espécie de musical teatral quebrando a quarta parede sempre que possível, quem pediu isso?? Eu não assisti às outras adaptações, e acredito que a existência de outras obras sobre o livro tenham influenciado as decisões tomadas, como por exemplo, o tratamento superficial dado as cenas mais importantes do enredo! Eu achei um absurdo, e desgostoso de assistir. O texto poético de Tolstói se desfigura, e se é pra tornar um clássico em algo patético, melhor se quer tentar. Outra coisa que simplesmente detesto em adaptações é a falha na caracterização dos personagens, que apesar de terem acertado na maior parte do elenco, pecaram de forma grotesca na construção de Stiépan Arcadievitch, não tem nada a ver!!! E o pior de tudo, eles estragam o filme ao entregarem de antemão o final desastroso, é como contar Romeu e Julieta dizendo: "Eles dois vão morrer no final" Fodas se a grande parte da população mundial já conhece o final, é pra contar a porra da história direito!!! A forma como eles construíram a cena da morte da Ana é um verdadeiro crime para com a personagem, não houve nenhum clímax, foi tão vão... Quem não leu o livro julgou como confuso, não poderia ser diferente, pois eles omitiram as motivações internas dos personagens, algo que o autor fez de forma exemplar. Já sei a justificativa: "Pouco tempo, muita história" Pois que fizessem dois filmes, até três, quatro se fosse preciso, desde que entregassem uma obra cinematográfica condizente à altura da obra literária! Quando a direção de arte não encontra suporte na profundidade da própria história, não há como se sustentar um filme.
Mais um filme característico de Woody Allen, a contemporaneidade e suas relações líquidas... é este o grande triunfo dos roteiros do Woody, o pioneirismo de abordar tais questões ainda na década de 70. Tirando isso, é só um romance monótomo qualquer com muitos diálogos sobre arte, sempre com respaldo na vida pessoal do Woody, que hoje assemelho à série Girls, e todas as críticas pertinentes a esta. "Escrever ficção sobre sua própria vida, é de fato uma arte?!" "Pode-se considerar tal trabalho como o de um escritor talentoso?" Eis que o próprio Allen nos responde no início do filme: - Mais vale a coragem do que o talento (não foram essas palavras exatas; fodas)
Existe um incômodo colérico imposto pelo filme, gerado pelo comportamento contraditório dos personagens diante às situações absurdas e embaraçosas que terminam das piores maneiras possíveis, com certeza esse marido é o principal causador da raiva contida que eu senti. É um filme que tenta aplicar o ritmo da vida cotidiana - do real - sem perder a edição de arte de um drama, como uma espécie de documentário, no qual o diretor imprime a sua visão artística, é essa sutileza a principal característica de Fargo, responsável por torná-lo icônico. Expõe a pacatez tipicamente americana contrastante aos crimes violentos; o marido que ama a esposa, mas se dispõe a planejar seu sequestro por questões financeiras com a mesma inocência de uma criança que imagina poder se tornar um astronauta ao crescer, a inocência de alguém que imagina poder voar sem ter asas - trágico e cômico.
A minha impressão é de que na hora que o filme fica bom ele acaba, faltou alcançar mais profundidade, no entanto, existe uma boa intensidade no que foi entregue. Gostei.
Eu achei maravilhoso! Fazia tempo que eu não assistia a um filme tão bom, escolha certa pra noite, a história entre duas mulheres, pelo fato em si só nem é o que surpreende, o filme vai muito além de ser só mais um romancizinho, e era isso q eu queria ver num filme, profundidade. Maravilhoso, só.
Já assisti avisada sabendo que era clichê, e que seria necessário muita identificação e sutileza para me sentir comovida com o filme, mas arrisquei perder 90 min. da minha vida assim mesmo... Não sei se o investimento valeu a pena, não consegui me conectar fortemente porque, do meu ponto de vista, nada além do clichê foi explorado. É sabido por mim que o amor não resiste a tanta distância, e nem estou falando da geográfica.
Me senti atordoada, como o diretor intencionou ao colcocar a câmera da maneira como o fez, achei entediante, e só consegui entender os conceitos plenamente através do texto de um crítico, percebi muitas das referências usadas.. Mas sinceramente, não me interesso muito pelo tema religioso.
Okja é um filme feito por vegetarianos, mas sem falar sobre vegetarianismo, fala sobre a indústria cruel das carnes e embute mensagens de reprovação ao consumo de carne, sem dizer explicitamente. Possui um time de heróis puritanos que tem como objetivo salvar todos os animaizinhos do planeta, o que se torna extremamente útil quando um animal com o qual se construiu um afeto é posto em risco de morte; claro, não há desméritos nisto. Mas o que me incomoda sobre o vegetarianismo é a tentativa tola de "manter a vida de todos os seres preservadas para todo o sempre e a qualquer custo", tudo e todos nesse mundo um dia irão morrer, eles parecem querer negar isso, numa espécie de "boicote à morte", como se se pudesse escapar do fluxo da vida. Como boa alma livre que sou, é óbvio, que ao meu lado, preferiria o exército puritano do que os seus oponentes. Mas esse foi um elemento irritante do filme na minha interpretação. A criança é um arquétipo dessas personagens comuns às produções orientais, uma pequena sul-coreana corajosa que mora em um lugar afastado dos centros urbanos com o avô, envolvida num enredo previsível e gastado que nos prova que o amor é capaz de superar tudo, mover montanhas e fazer o impossível. Não me interessei pelo filme logo de primeira, lembro que a minha impressão era de que se tratasse de um filme sobre aqueles jogos de tabuleiro que ganham vida e ameaçam as personagens com consequências reais, na linha Jumanji, aliás, o nome, além do poster, teve muito a ver com essa analogia. Sabe quando você tem a sensação de que o talento está sendo desperdiçado? É o que me ocorreu vendo Tilda Swinton e Jake Gyllenhaal em papéis que não se encaixavam muito bem (nada a reclamar quanto a atuação), no que concerne ao personagem do segundo, é daqueles que se espera um aprofundamento, que de alguma forma ela se desenvolva com louvor durante os eventos, mas nada que corresponda as expectativas iniciais é entregue. A vilã não tem o peso significativo para ser considerada boa. Me parece que, com o intuito de oferecer uma história atraente, criou-se a necessidade de ter uma empresa com motivações para a exploração de animais, travestida de renovações tecnológicas, mas a justificativa dessas ações se quer foram bem articuladas. Não me convenceu. É um filme que me fez pensar, teve um impacto sobre mim, claramente, não vou negar, mas se me perguntassem se vale realmente a pena reservar algumas horas do seu dia para vê-lo, minha resposta seria provavelmente não, fico indecisa ao tomar um único termo para me expressar, é muito relativo, talvez veganos, vegetarianos e tocadores-de-ukulele encontrem mais glórias nesta obra do que eu. Não digo que é completamente ruim, mas não me arrebatou.
Eu desconheço um filme hollywoodiano inspirado em anime/mangá que tenha superado a história original, e não acho que este será exceção. Mas tô muito disposta a ser surpreendida. Já começou errado na escolha do elenco. De fato, como no comentário abaixo, lembra mais American Horror Story do que Death Note, hahah.
Eu gostei bastante, como entretenimento, achei divertido. Traz os elementos dos Power Rangers adaptados à sociedade atual, bacana ver que eles demonstraram como as habilidades e o trabalho em grupo se desenvolvem, eliminando aquelas coisas instantaneamente adquiridas como: "nunca nos conhecemos, mas já nos amamos, somos supertreinados do nada, apesar de nunca ter dado um soco na vida, e agora piloto um megazord". A minha avaliação foi em grande parte positiva considerando que a série nunca possuiu um roteiro de tirar o fôlego, já que é uma produção infanto-juvenil. São as memórias afetivas, principalmente, que me conectam com esse filme, eu A D O R A V A a série quando era pequena, assim como a TV CRUJ (sdds). As críticas existem, e são verdadeiras, mas acho que a produção fez um bom trabalho nesse "remake", e já tá no meu coração.
Concordo com todas as críticas. As mensagens de encorajamento às mulheres foram o ponto alto para mim. A produção fez o trabalho de contar uma história significativa para o público, e eu fiz o meu, de me deixar afetar e acredita nela, principalmente quando vejo um tema tão em pauta e necessário atualmente abordado de uma forma consciente e empolgante. No mais, gostei, é entretenimento de boa qualidade, apenas. A música da Sia encaixa muito bem. Também acho demais querer exigir que um clássico desponte entre os "filmes de heróis".
Considerando que não vi a série original, gostei bastante, é intrigante! Consegui perceber a profundidade dos conflitos, apesar de, no entanto, não serem bem desenvolvidos nesse filme. Pretendo assistir a obra japonesa, e provavelmente vou ter uma opinião diferente quanto a esta reprodução hollywoodiana, que tenho a impressão de ser um convite com spoilers a assistir a primeira.
É um filme que se utiliza da simplicidade e sutileza (numa realidade bastante palpável) para emitir os sentimentos acumulados pela personagem ao longo da vida familiar, criada ao redor da localização do apartamento. Clara é uma mulher experiente mas, no entanto, de espírito muito jovial e, perspicaz o suficiente para reconhecer a imposição a adoção de um determinado estilo de vida de acordo com ideais capitalistas contemporâneos tidos como "progressistas", mas em si pouco humanos e que de "novo" nada apresentam, pois a tirania do dinheiro e a coisificação dos homens - tal qual, dos sentimentos - vem há muito se construindo através desse padrão estabelecido.
Não gostei, não tem nada a ver com questões técnicas, é pessoal, emocionalmente não me afetou de uma forma positiva, o Troy Maxson é um personagem fictício que representa muitos homens reais, e por acaso, eu não gosto dessas pessoas, logo, Troy é um grande idiota para mim.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraCara... a melhor coisa que tem é ver um filme sem qualquer pretensão se quer!
Eu me apaixonei pelo filme de uma forma natural, como num relacionamento, e me emocionei, quando eu vi as lágrimas caíram... A história conseguiu me tocar. Eu n vi as outras versões.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraQuando li a sinopse, fiquei interessadíssima em assistir, mas ao invés de receber um filme, me é entregue um "teatro filmado" - de cara, foi a minha decepção - o que me fez resistir até os próximos atos em busca daquilo que justificasse tal escolha cinematográfica, levando em consideração que as minhas expectativas eram apenas de um assistir a um bom filme, esperei pelo momento em que saltaríamos do palco para um cenário de verdade... O que nunca aconteceu, frustrante. Pensei que a falta de cenário teria sido proposital para enaltecer as relações entre os personagens e a atuação em si, depois de ler algumas críticas, compreendi a relação entre Brecht - cuja obra eu desconheço, mas tal conhecimento não se faz necessário para entender as ideias expostas, até porque, os ideais dos grandes contribuidores intelectuais já estão demasiadamente difundidos nas obras contemporâneas. Inclusive, ter assistido a "Mãe" anteriormente arruinou Dogville para mim - a intenção estava voltada para a técnica didática, sinceramente, parafraseando um personagem principal "seria mais didático com uma exemplificação", ou seja, com um filme de verdade, como fazem os Coen (sem querer comparar, mas já o fazendo)!
Fiquei esperando pela geniosidade de Lars Von Trier, e ela não se apresentou à mim.
O início foi realmente um dos momentos mais doloridos de tedioso, entretanto, lá pelo meio da trama consegui me habituar a proposta teatral, e mergulhei nas relações e diálogos, o que deixou turvas as coisas das quais tanto senti falta.
Como eu disse, não me pareceu uma obra original, poque já assisti essas ideias em outros cenários... No geral é bom, nada mais.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraOs Coen surfaram na onda de "Fargo" e fizeram um filme de comédia escrachado da mesma natureza. Só vai entender o estilo humorístico quem já tiver assistido a Fargo, e compreender a forma de fazer cinema dos próprios diretores; assim como uma espécie de piada interna.
Ri pra caralho.
Penso que requer certa vivência para perceber a antítese proposta pelo filme, entre a expectativa(do título. da "vaidade dos títulos". dos "auto-titulados") e a realidade monótona/medíocre(do enrendo).
É justamente sobre quebrar a expectativa do hype de que se trata esse filme, expondo o quão ridículo nós seres humanos somos.
É cheio de cinismo e sarcasmo e ironia e metáforas e contrastes absurdos, um monte de coisas que eu gosto!
Um filme que se critica.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraMelhor trilogia de super-heróis!
do caralho 3!
Snowden: Herói ou Traidor
3.8 411 Assista AgoraO título é infeliz... Mas faz referência ao raciocínio que guiou o próprio Snowden, de deixar o público julgá-lo.
É admirável a coragem que ele tem, nem preciso relatar muito, as consequências das ações dessa galera que trabalhou para tornar tudo isso público está marcada na minha história pessoal também.
Inspirador.
Corpo Fechado
3.7 1,3K Assista AgoraInteressante, me deixou um pouco perturbada, mas o plot twist final foi realmente muito bom, na verdade se não fosse por isso, provavelmente não seria memorável, nada guardaria além dessa atmosfera esquisita e enredo arrastado, que é tão presente, e que faz do segundo filme da sequência "Fragmentado" um dos meus favoritos.
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraWinston Churchill enquanto homem não era admirável em todos os seus preconceitos e conservadorismos, mas eu vejo algo nele da qual sinto muita falta no Brasil contemporâneo, um líder forte capaz de auto sacrifícios para manter a integridade da própria nação, é sim fato, que enquanto governante ele possuia qualidades e instruções para o cargo, a prova está na mera existência da nossa realidade tal qual ela é. Não quero ficar discutindo se ele era o herói ou o vilão, está claro que impor essa dualidade a qualquer ser humano seria cruel, em especial à Churchill, que foi os dois.
Mas para deixar registrado minhas impressões em relação ao filme em si, é preciso esclarecer que este se trata de um recorte brevíssimo de um episódio da história da civilização humana, muito bem feito,a maquiagem é o que mais impressiona, um trabalho muito bonito!
Uma boa alusão que posso fazer consiste em imaginar uma minúscula câmera escondida transitando pelos ambientes que compõem os cenários do filme, cujas gravações posteriormente fossem editadas pela BBC, resultando nesta obra.
Me veem à cabeça uma frase de Hemingway que se tornou extremamente atual por aqui, que parodiei:
Quem estará nas trincheiras ao teu lado?
- Churchill.
- Está bem acompanhado, coragem para defender o bem comum não o falta!
Se aquele que ocupa atualmente o mais alto posto do poder executivo nacional fosse colocado perante a mesma situação, não duvidaria nem por um segundo, que ele entregaria a cabeça de cada brasileiro para salvar mesmo que fosse a própria unha.
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraAchei do caralho!
Não tenho muito a relatar, pois é o tipo de filme que simplesmente não se esquece tão fácil.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraAo ler o livro, sempre me opunha quando a própria Ana se denominava uma desgraçada, pois eu digo: Desgraça de verdade é essa adaptação!
Que porra é essa de transformar o filme numa espécie de musical teatral quebrando a quarta parede sempre que possível, quem pediu isso??
Eu não assisti às outras adaptações, e acredito que a existência de outras obras sobre o livro tenham influenciado as decisões tomadas, como por exemplo, o tratamento superficial dado as cenas mais importantes do enredo! Eu achei um absurdo, e desgostoso de assistir.
O texto poético de Tolstói se desfigura, e se é pra tornar um clássico em algo patético, melhor se quer tentar.
Outra coisa que simplesmente detesto em adaptações é a falha na caracterização dos personagens, que apesar de terem acertado na maior parte do elenco, pecaram de forma grotesca na construção de Stiépan Arcadievitch, não tem nada a ver!!!
E o pior de tudo, eles estragam o filme ao entregarem de antemão o final desastroso, é como contar Romeu e Julieta dizendo:
"Eles dois vão morrer no final"
Fodas se a grande parte da população mundial já conhece o final, é pra contar a porra da história direito!!!
A forma como eles construíram a cena da morte da Ana é um verdadeiro crime para com a personagem, não houve nenhum clímax, foi tão vão...
Quem não leu o livro julgou como confuso, não poderia ser diferente, pois eles omitiram as motivações internas dos personagens, algo que o autor fez de forma exemplar.
Já sei a justificativa: "Pouco tempo, muita história"
Pois que fizessem dois filmes, até três, quatro se fosse preciso, desde que entregassem uma obra cinematográfica condizente à altura da obra literária!
Quando a direção de arte não encontra suporte na profundidade da própria história, não há como se sustentar um filme.
Manhattan
4.1 595 Assista AgoraMais um filme característico de Woody Allen, a contemporaneidade e suas relações líquidas... é este o grande triunfo dos roteiros do Woody, o pioneirismo de abordar tais questões ainda na década de 70.
Tirando isso, é só um romance monótomo qualquer com muitos diálogos sobre arte, sempre com respaldo na vida pessoal do Woody, que hoje assemelho à série Girls, e todas as críticas pertinentes a esta.
"Escrever ficção sobre sua própria vida, é de fato uma arte?!"
"Pode-se considerar tal trabalho como o de um escritor talentoso?"
Eis que o próprio Allen nos responde no início do filme:
- Mais vale a coragem do que o talento (não foram essas palavras exatas; fodas)
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 919 Assista AgoraExiste um incômodo colérico imposto pelo filme, gerado pelo comportamento contraditório dos personagens diante às situações absurdas e embaraçosas que terminam das piores maneiras possíveis, com certeza esse marido é o principal causador da raiva contida que eu senti.
É um filme que tenta aplicar o ritmo da vida cotidiana - do real - sem perder a edição de arte de um drama, como uma espécie de documentário, no qual o diretor imprime a sua visão artística, é essa sutileza a principal característica de Fargo, responsável por torná-lo icônico.
Expõe a pacatez tipicamente americana contrastante aos crimes violentos; o marido que ama a esposa, mas se dispõe a planejar seu sequestro por questões financeiras com a mesma inocência de uma criança que imagina poder se tornar um astronauta ao crescer, a inocência de alguém que imagina poder voar sem ter asas - trágico e cômico.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraFilme parado, quase dormi, mas o final é legal, compensa um pouco a falta de ação.
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraA minha impressão é de que na hora que o filme fica bom ele acaba, faltou alcançar mais profundidade, no entanto, existe uma boa intensidade no que foi entregue. Gostei.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraEu achei maravilhoso! Fazia tempo que eu não assistia a um filme tão bom, escolha certa pra noite, a história entre duas mulheres, pelo fato em si só nem é o que surpreende, o filme vai muito além de ser só mais um romancizinho, e era isso q eu queria ver num filme, profundidade. Maravilhoso, só.
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraJá assisti avisada sabendo que era clichê, e que seria necessário muita identificação e sutileza para me sentir comovida com o filme, mas arrisquei perder 90 min. da minha vida assim mesmo... Não sei se o investimento valeu a pena, não consegui me conectar fortemente porque, do meu ponto de vista, nada além do clichê foi explorado. É sabido por mim que o amor não resiste a tanta distância, e nem estou falando da geográfica.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraEu gostei bastante, não é só um filme de terror, é também sobre amizade, uma aventura horripilante.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraMe senti atordoada, como o diretor intencionou ao colcocar a câmera da maneira como o fez, achei entediante, e só consegui entender os conceitos plenamente através do texto de um crítico, percebi muitas das referências usadas.. Mas sinceramente, não me interesso muito pelo tema religioso.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraOkja é um filme feito por vegetarianos, mas sem falar sobre vegetarianismo, fala sobre a indústria cruel das carnes e embute mensagens de reprovação ao consumo de carne, sem dizer explicitamente. Possui um time de heróis puritanos que tem como objetivo salvar todos os animaizinhos do planeta, o que se torna extremamente útil quando um animal com o qual se construiu um afeto é posto em risco de morte; claro, não há desméritos nisto. Mas o que me incomoda sobre o vegetarianismo é a tentativa tola de "manter a vida de todos os seres preservadas para todo o sempre e a qualquer custo", tudo e todos nesse mundo um dia irão morrer, eles parecem querer negar isso, numa espécie de "boicote à morte", como se se pudesse escapar do fluxo da vida.
Como boa alma livre que sou, é óbvio, que ao meu lado, preferiria o exército puritano do que os seus oponentes. Mas esse foi um elemento irritante do filme na minha interpretação.
A criança é um arquétipo dessas personagens comuns às produções orientais, uma pequena sul-coreana corajosa que mora em um lugar afastado dos centros urbanos com o avô, envolvida num enredo previsível e gastado que nos prova que o amor é capaz de superar tudo, mover montanhas e fazer o impossível. Não me interessei pelo filme logo de primeira, lembro que a minha impressão era de que se tratasse de um filme sobre aqueles jogos de tabuleiro que ganham vida e ameaçam as personagens com consequências reais, na linha Jumanji, aliás, o nome, além do poster, teve muito a ver com essa analogia.
Sabe quando você tem a sensação de que o talento está sendo desperdiçado? É o que me ocorreu vendo Tilda Swinton e Jake Gyllenhaal em papéis que não se encaixavam muito bem (nada a reclamar quanto a atuação), no que concerne ao personagem do segundo, é daqueles que se espera um aprofundamento, que de alguma forma ela se desenvolva com louvor durante os eventos, mas nada que corresponda as expectativas iniciais é entregue. A vilã não tem o peso significativo para ser considerada boa. Me parece que, com o intuito de oferecer uma história atraente, criou-se a necessidade de ter uma empresa com motivações para a exploração de animais, travestida de renovações tecnológicas, mas a justificativa dessas ações se quer foram bem articuladas. Não me convenceu.
É um filme que me fez pensar, teve um impacto sobre mim, claramente, não vou negar, mas se me perguntassem se vale realmente a pena reservar algumas horas do seu dia para vê-lo, minha resposta seria provavelmente não, fico indecisa ao tomar um único termo para me expressar, é muito relativo, talvez veganos, vegetarianos e tocadores-de-ukulele encontrem mais glórias nesta obra do que eu. Não digo que é completamente ruim, mas não me arrebatou.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraEu desconheço um filme hollywoodiano inspirado em anime/mangá que tenha superado a história original, e não acho que este será exceção. Mas tô muito disposta a ser surpreendida.
Já começou errado na escolha do elenco. De fato, como no comentário abaixo, lembra mais American Horror Story do que Death Note, hahah.
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraEu gostei bastante, como entretenimento, achei divertido. Traz os elementos dos Power Rangers adaptados à sociedade atual, bacana ver que eles demonstraram como as habilidades e o trabalho em grupo se desenvolvem, eliminando aquelas coisas instantaneamente adquiridas como: "nunca nos conhecemos, mas já nos amamos, somos supertreinados do nada, apesar de nunca ter dado um soco na vida, e agora piloto um megazord".
A minha avaliação foi em grande parte positiva considerando que a série nunca possuiu um roteiro de tirar o fôlego, já que é uma produção infanto-juvenil. São as memórias afetivas, principalmente, que me conectam com esse filme, eu A D O R A V A a série quando era pequena, assim como a TV CRUJ (sdds). As críticas existem, e são verdadeiras, mas acho que a produção fez um bom trabalho nesse "remake", e já tá no meu coração.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraConcordo com todas as críticas. As mensagens de encorajamento às mulheres foram o ponto alto para mim. A produção fez o trabalho de contar uma história significativa para o público, e eu fiz o meu, de me deixar afetar e acredita nela, principalmente quando vejo um tema tão em pauta e necessário atualmente abordado de uma forma consciente e empolgante.
No mais, gostei, é entretenimento de boa qualidade, apenas. A música da Sia encaixa muito bem.
Também acho demais querer exigir que um clássico desponte entre os "filmes de heróis".
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraConsiderando que não vi a série original, gostei bastante, é intrigante! Consegui perceber a profundidade dos conflitos, apesar de, no entanto, não serem bem desenvolvidos nesse filme.
Pretendo assistir a obra japonesa, e provavelmente vou ter uma opinião diferente quanto a esta reprodução hollywoodiana, que tenho a impressão de ser um convite com spoilers a assistir a primeira.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraÉ um filme que se utiliza da simplicidade e sutileza (numa realidade bastante palpável) para emitir os sentimentos acumulados pela personagem ao longo da vida familiar, criada ao redor da localização do apartamento. Clara é uma mulher experiente mas, no entanto, de espírito muito jovial e, perspicaz o suficiente para reconhecer a imposição a adoção de um determinado estilo de vida de acordo com ideais capitalistas contemporâneos tidos como "progressistas", mas em si pouco humanos e que de "novo" nada apresentam, pois a tirania do dinheiro e a coisificação dos homens - tal qual, dos sentimentos - vem há muito se construindo através desse padrão estabelecido.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraNão gostei, não tem nada a ver com questões técnicas, é pessoal, emocionalmente não me afetou de uma forma positiva, o Troy Maxson é um personagem fictício que representa muitos homens reais, e por acaso, eu não gosto dessas pessoas, logo, Troy é um grande idiota para mim.