A incansável busca pela perfeição e os absurdos meios para alcançá-la... Filme intenso, a trilha sonora e a fotografia compõem muito bem a atmosfera. Não precisamos falar nada sobre a atuação de J.K. Simmons. Apenas "=O" rs Porém, achei a "transformação" do personagem Neiman meio brusca. Desde o início do filme entendemos que o baterista é ambicioso com a sua arte, no entanto eu achei meio brusca a passagem de "adolescente tímido" para "baterista obcecado". Nada que comprometa a grandeza do filme, mas gostaria de ter tido uns 10 minutos a mais marcando mais esse processo do personagem.
Eu achei um belo filme, gostei muito da fotografia. Concordo com o que dizem sobre a participação de Brad Pitt. Embora esse personagem tenha sido essencial para Solomon, no final das contas, no filme foi bem xoxa a sua participação. Talvez fosse melhor o filme ter explorado mais esse personagem. (não sei como ele aparece no livro, no entanto, porque nao o li)
Eu gostei muito do filme. O pior que eu ainda não assisti ao primeiro, pecado que tentarei corrigir por esses dias :P A carga dramática na primeira parte do filme, nas relações familiares, na minha opinião, serve para mostrar o quanto os humanos são próximos dos macacos (ou vice-versa, dependendo do seu ponto de vista: "criador-criatura?!"). Na verdade, eu esperava maiores diferenças entre sociedade dos humanos e sociedade dos macacos. Sendo as duas sociedades tão próximas (em termos de organização e necessidades dos indivíduos), não pude deixar de pensar que o confronto entre macacos e humanos é uma grande metáfora entre o confronto humano x humano. O "outro lado" no filme é composto de macacos, apenas para deixar a coisa mais "interessante". As relações políticas mostradas no filme me fizeram pensar no papel do líder na organização dessas sociedades. Uma sociedade que guarda tamanha confiança num único líder é a melhor possível? Se a liderança fosse diluída entre os indivíduos dessa sociedade evitaríamos o surgimento de um "Koba" nela? Apenas divagações que vão além do filme :) Por fim, eu assisti esse filme em 3D, mas sinceramente, eu acho que o 3D é um recurso "inútil" para o filme... Deixa o 3D para filmes como "Transformers" que é só pancadaria e nada mais!
Me fez refletir sobre uma questão que me incomoda muito (já que também sou professora, e ainda por cima, professora iniciante): a autoridade do professor. É uma faca de dois "legumes" isso aí!! Ao mesmo tempo que queremos deter a autoridade dentro da sala de aula (eu quero que meus alunos me ouçam!), temos que tomar muito cuidado na nossa influência sobre eles. O filme dá para pensar em muitas coisas, muitas coisas interessantes! Eu gostei! =)
Me lembrou muito uma peça de teatro. Acho que o roteiro do filme (se não foi inspirado realmente em uma peça de teatro - desconheço) poderia ser facilmente transposto para o palco.
Segundo meu namorado - que entende melhor das coisas rs - o filme peca um pouco na técnica. Segundo meu olhar de leiga, a câmera realmente é um pouco irritante.
Mas os diálogo e a ideia do filme é muito legal. Muito interessante a brincadeira com as possibilidades. Me perguntei ao final do filme:
Li muitos comentários aqui de que o filme é monótono demais. Ontem assisti à obra-prima, e quando acabou a última cena eu simplesmente fiquei "ué? Já?" e me surpreendi ao verificar que haviam se passado os 1h45 do filme. Fiquei vidrada no filme. Não sou especialista, mas vi muito de psicologia (Vygotsky, Feuerstein), filosofia além da sociologia/antropologia que já falaram nos comentários. Muitas reflexões podem ser derivadas deste filme. Uma que está na minha cabeça é sobre a "prisão social". Somos mais livres sem "óculos sociais" (como Kaspar no início do filme) ou portando-os (como qualquer um de nós, que passamos pelo processo de socialização)? Já ouvi críticas ao Programa de Enriquecimento Instrumental (de Feuerstein, programa desenvolvido para sanar funções cognitivas deficientes, por exemplo, a função cognitiva de percepção espacial, que foi explorada em algumas partes do filme) como um programa "homogeneizador" que faria todas as pessoas que passassem pelo programa terem as mesmas habilidades (todas aquelas funções cognitivas funcionariam em seu "grau máximo" para todas as pessoas); afinal uma pessoa que tenha dificuldades de percepção espacial pode viver sua vida sem problema. Será? Sempre achei esse argumento ingênuo e limitador (na minha cabeça, limitar as pessoas de desenvolver a contento suas funções cognitivas é que seria perverso, pois, para mim, isso afetaria no grau de autonomia e de pensamento crítico que ela seria capaz de desenvolver)... Mas o filme me faz pensar que o domínio desses modos de pensamento (indo além das funções cognitivas, os paradigmas de um contexto em um dado espaço-tempo) é um modelador (não tem como fugir disso!) que ativa mecanismos de preconceitos, de estranheza, de incompreensões... é uma prisão também! Enfim, comecei a viajar aqui =) Mais algo para acrescentar sobre o filme, numa perspectiva mais estilística: me agradou muito as disposições das cenas. Tive a impressão de estar contemplando quadros pintados a mão (e vistos através de uma porta aberta) em vários momentos. Em resumo: pirei no filme. 5 estrelinhas fácil, fácil. Recomendo a todos!
Assisti ao filme recentemente. Do que falaram, pensei que iria ser mais... horrendo... no entanto confesso que me arrepiei várias vezes. Curti muito as cenas do exorcismo!
Eu achei a história bem fraca, pra falar a verdade. Tem umas coisas que eu fiquei: "Ahn?" Por exemplo, ao final do filme, não pude deixar de me perguntar
pra quê diabos Elysium gastaria grana para fazer ônibus espaciais médicos enormes. Pelo que eu entendi, o interesse em resgatar humanos da Terra para tratamento médico é nulo. Mas se esse fosse o caso, porque não construir aquelas máquinas na Terra. O espaço tem algo de especial para o funcionamento dela?
Não sou vegana (ainda... rs), mas me simpatizo pela causa. Apesar de ainda consumir proteína animal, não posso deixar de sentir repulsa pelo nosso atual sistema industrial alimentício. O curta, muito interessante, lança luzes sobre o que há por trás daquele "peito de frango na bandeja exposta na geladeira do supermercado". Gostei muito da narração e da fotografia. A última sequência é bem legal.
Infelizmente quando fui assistir no Cine da Livraria Cultura, quando consegui os ingressos, o filme já tinha começado. No entanto não ter assistido os 20 minutos iniciais não me impediu de apreciar o filme. Trata-se de uma produção autobiográfica e adaptada do teatro. A atuação de Guillaume Gallienne como ele mesmo e sua mãe é maravilhosa! Nunca ri tanto em uma única cena como ri na cena em que
Meu namorado tinha me convidado para assistir a esse filme. Aceitei e comecei a assisti-lo sem saber do que se tratava. Do início ao fim não parei de me perguntar "aonde essa história quer chegar?!?". Inicialmente surpresa, depois estupefata e finalmente confusa. A magia veio no dia seguinte quando eu e meu namorado começamos a discutir o filme. Foi aí que uma teoria brotou na minha mente e me fez ver o brilho da coisa! Definitivamente, Holy Motors não é um filme fechado. Ele é confuso, à primeira vista aleatório. Minha teoria é de que se trata de um filme que critica a nossa atual sociedade do espetáculo. Acompanhamos um ator que entra em uma limusine, que encerra um grande acervo de fantasias.
O ator, conduzido por uma mulher para vários lugares de Paris, encarna distintos personagens em diversos compromissos ao longo do dia. São personagens bizarros que fazem coisas bizarras.
Para mim, o filme leva ao extremo os absurdos que vemos todos os dias nas tevês - e que muita gente aplaude não se dando conta do quão absurdos e opressivos são. Meu namorado já tem outra teoria, algo a ver com o ego.
O ator encarna tantos personagens, e até quando pensamos que ele é ele mesmo, percebemos que se trata de mais uma cena da peça misteriosa que interpretam. Para mim, o único momento em que o ator é ele mesmo é quando ele titubeia entrar em seu último compromisso, ao final do filme. Eu interpretei a sua parada em frente da porta da casa como um breve momento de reflexão em que sua face revela a opressão que parece sentir em estar participando daquele jogo.
e achei a atuação de Denis Lavant de tirar o fôlego. É um filme que eu pretendo assistir novamente para tentar ver se minha teoria tem sentido e tentar entender melhor as várias metáforas e simbolismos espalhados pelo filme. Em suma, é um filme que gostei, embora difícil de digerir. Gostaria de assistir mais filmes assim!
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraPéssimo roteiro. Péssimas atuações. Era melhor ter ido ver o filme do Pelé...
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraA incansável busca pela perfeição e os absurdos meios para alcançá-la...
Filme intenso, a trilha sonora e a fotografia compõem muito bem a atmosfera. Não precisamos falar nada sobre a atuação de J.K. Simmons. Apenas "=O" rs
Porém, achei a "transformação" do personagem Neiman meio brusca. Desde o início do filme entendemos que o baterista é ambicioso com a sua arte, no entanto eu achei meio brusca a passagem de "adolescente tímido" para "baterista obcecado". Nada que comprometa a grandeza do filme, mas gostaria de ter tido uns 10 minutos a mais marcando mais esse processo do personagem.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KEu achei um belo filme, gostei muito da fotografia.
Concordo com o que dizem sobre a participação de Brad Pitt. Embora esse personagem tenha sido essencial para Solomon, no final das contas, no filme foi bem xoxa a sua participação. Talvez fosse melhor o filme ter explorado mais esse personagem. (não sei como ele aparece no livro, no entanto, porque nao o li)
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraEu gostei muito do filme. O pior que eu ainda não assisti ao primeiro, pecado que tentarei corrigir por esses dias :P
A carga dramática na primeira parte do filme, nas relações familiares, na minha opinião, serve para mostrar o quanto os humanos são próximos dos macacos (ou vice-versa, dependendo do seu ponto de vista: "criador-criatura?!"). Na verdade, eu esperava maiores diferenças entre sociedade dos humanos e sociedade dos macacos. Sendo as duas sociedades tão próximas (em termos de organização e necessidades dos indivíduos), não pude deixar de pensar que o confronto entre macacos e humanos é uma grande metáfora entre o confronto humano x humano. O "outro lado" no filme é composto de macacos, apenas para deixar a coisa mais "interessante".
As relações políticas mostradas no filme me fizeram pensar no papel do líder na organização dessas sociedades. Uma sociedade que guarda tamanha confiança num único líder é a melhor possível? Se a liderança fosse diluída entre os indivíduos dessa sociedade evitaríamos o surgimento de um "Koba" nela? Apenas divagações que vão além do filme :)
Por fim, eu assisti esse filme em 3D, mas sinceramente, eu acho que o 3D é um recurso "inútil" para o filme... Deixa o 3D para filmes como "Transformers" que é só pancadaria e nada mais!
A Onda
4.2 1,9KMe fez refletir sobre uma questão que me incomoda muito (já que também sou professora, e ainda por cima, professora iniciante): a autoridade do professor. É uma faca de dois "legumes" isso aí!! Ao mesmo tempo que queremos deter a autoridade dentro da sala de aula (eu quero que meus alunos me ouçam!), temos que tomar muito cuidado na nossa influência sobre eles.
O filme dá para pensar em muitas coisas, muitas coisas interessantes! Eu gostei! =)
Para Sempre Lilya
4.2 868É um filme bom. Nos toca, nos faz pensar sobre a realidade dessas milhares de crianças e adolescentes que não têm escolha.
Apesar da escolha final da personagem ser um silenciamento de sua situação, o filme grita de início ao fim.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraSempre choro de emoção na última cena do episódio 11. Já assisti umas 5 vezes.
Quarta B
3.3 78Me lembrou muito uma peça de teatro. Acho que o roteiro do filme (se não foi inspirado realmente em uma peça de teatro - desconheço) poderia ser facilmente transposto para o palco.
Segundo meu namorado - que entende melhor das coisas rs - o filme peca um pouco na técnica.
Segundo meu olhar de leiga, a câmera realmente é um pouco irritante.
Mas os diálogo e a ideia do filme é muito legal. Muito interessante a brincadeira com as possibilidades.
Me perguntei ao final do filme:
será que o desenrolar dos fatos - a partir do momento que não há mais linearidade no filme - foi tudo um barato coletivo?
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 840No episódio da mosca, Walt (ou Heisenberg...) no auge de sua obsessão...
Para mim, agora tudo trata disso: obsessão. Não dá mais para parar.
O Enigma de Kaspar Hauser
4.0 328Li muitos comentários aqui de que o filme é monótono demais. Ontem assisti à obra-prima, e quando acabou a última cena eu simplesmente fiquei "ué? Já?" e me surpreendi ao verificar que haviam se passado os 1h45 do filme.
Fiquei vidrada no filme. Não sou especialista, mas vi muito de psicologia (Vygotsky, Feuerstein), filosofia além da sociologia/antropologia que já falaram nos comentários.
Muitas reflexões podem ser derivadas deste filme.
Uma que está na minha cabeça é sobre a "prisão social".
Somos mais livres sem "óculos sociais" (como Kaspar no início do filme) ou portando-os (como qualquer um de nós, que passamos pelo processo de socialização)?
Já ouvi críticas ao Programa de Enriquecimento Instrumental (de Feuerstein, programa desenvolvido para sanar funções cognitivas deficientes, por exemplo, a função cognitiva de percepção espacial, que foi explorada em algumas partes do filme) como um programa "homogeneizador" que faria todas as pessoas que passassem pelo programa terem as mesmas habilidades (todas aquelas funções cognitivas funcionariam em seu "grau máximo" para todas as pessoas); afinal uma pessoa que tenha dificuldades de percepção espacial pode viver sua vida sem problema. Será? Sempre achei esse argumento ingênuo e limitador (na minha cabeça, limitar as pessoas de desenvolver a contento suas funções cognitivas é que seria perverso, pois, para mim, isso afetaria no grau de autonomia e de pensamento crítico que ela seria capaz de desenvolver)...
Mas o filme me faz pensar que o domínio desses modos de pensamento (indo além das funções cognitivas, os paradigmas de um contexto em um dado espaço-tempo) é um modelador (não tem como fugir disso!) que ativa mecanismos de preconceitos, de estranheza, de incompreensões... é uma prisão também!
Enfim, comecei a viajar aqui =)
Mais algo para acrescentar sobre o filme, numa perspectiva mais estilística: me agradou muito as disposições das cenas. Tive a impressão de estar contemplando quadros pintados a mão (e vistos através de uma porta aberta) em vários momentos.
Em resumo: pirei no filme. 5 estrelinhas fácil, fácil.
Recomendo a todos!
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraAssisti ao filme recentemente. Do que falaram, pensei que iria ser mais... horrendo... no entanto confesso que me arrepiei várias vezes.
Curti muito as cenas do exorcismo!
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraEu achei a história bem fraca, pra falar a verdade. Tem umas coisas que eu fiquei: "Ahn?"
Por exemplo, ao final do filme, não pude deixar de me perguntar
pra quê diabos Elysium gastaria grana para fazer ônibus espaciais médicos enormes. Pelo que eu entendi, o interesse em resgatar humanos da Terra para tratamento médico é nulo. Mas se esse fosse o caso, porque não construir aquelas máquinas na Terra. O espaço tem algo de especial para o funcionamento dela?
A Galinha Que Burlou O Sistema
4.2 17Não sou vegana (ainda... rs), mas me simpatizo pela causa. Apesar de ainda consumir proteína animal, não posso deixar de sentir repulsa pelo nosso atual sistema industrial alimentício.
O curta, muito interessante, lança luzes sobre o que há por trás daquele "peito de frango na bandeja exposta na geladeira do supermercado". Gostei muito da narração e da fotografia. A última sequência é bem legal.
Eu, Mamãe e os Meninos
3.7 162 Assista AgoraInfelizmente quando fui assistir no Cine da Livraria Cultura, quando consegui os ingressos, o filme já tinha começado.
No entanto não ter assistido os 20 minutos iniciais não me impediu de apreciar o filme.
Trata-se de uma produção autobiográfica e adaptada do teatro. A atuação de Guillaume Gallienne como ele mesmo e sua mãe é maravilhosa! Nunca ri tanto em uma única cena como ri na cena em que
Guillaume está com o médico do serviço militar
Holy Motors
3.9 651 Assista AgoraMeu namorado tinha me convidado para assistir a esse filme. Aceitei e comecei a assisti-lo sem saber do que se tratava. Do início ao fim não parei de me perguntar "aonde essa história quer chegar?!?". Inicialmente surpresa, depois estupefata e finalmente confusa.
A magia veio no dia seguinte quando eu e meu namorado começamos a discutir o filme. Foi aí que uma teoria brotou na minha mente e me fez ver o brilho da coisa!
Definitivamente, Holy Motors não é um filme fechado. Ele é confuso, à primeira vista aleatório.
Minha teoria é de que se trata de um filme que critica a nossa atual sociedade do espetáculo. Acompanhamos um ator que entra em uma limusine, que encerra um grande acervo de fantasias.
O ator, conduzido por uma mulher para vários lugares de Paris, encarna distintos personagens em diversos compromissos ao longo do dia. São personagens bizarros que fazem coisas bizarras.
Meu namorado já tem outra teoria, algo a ver com o ego.
O ator encarna tantos personagens, e até quando pensamos que ele é ele mesmo, percebemos que se trata de mais uma cena da peça misteriosa que interpretam. Para mim, o único momento em que o ator é ele mesmo é quando ele titubeia entrar em seu último compromisso, ao final do filme. Eu interpretei a sua parada em frente da porta da casa como um breve momento de reflexão em que sua face revela a opressão que parece sentir em estar participando daquele jogo.
Adorei principalmente aquela cena
com os acordeões
Em suma, é um filme que gostei, embora difícil de digerir. Gostaria de assistir mais filmes assim!