Uma fábula que traz um calorzinho no coração. Tem um jeito de "Fabuloso Destino de Amélie Poulain", mais na inocência e autenticidade dos personagens, menos no palavreado da narração do filme francês. "Na Sinfonia do Coração" é mais simples, mas por trás da sua fantasia, revela duras realidades... Trilha sonora perfeita, queria morar nesse filme. Vou ficar doente se não conseguir encontrar essa trilha sonora para ouvir! hehe
Fosse por Ziya, eu tinha abandonado a minissérie no segundo capítulo. É um personagem arrogante, manipulador, mimado... Como esse carinha era o centro das atenções? 🤷🏻♀️ Porém Ihsan, com a atuação de Erkan Kolçak Kostendil, e a ambientação do Império Turco-Otomano me despertaram curiosidade, que logo se transformou em interesse sobre qual seria o destino da Criatura e seu Criador. Na minha visão, o roteiro falha deixando alguns buracos. Mas me sinto compensada pelo desenrolar da minissérie na história trágica que revela a sensibilidade do "monstro". Gostei muito, para mim foi uma ótima experiência! Gostaria de explorar mais o mundo das produções turcas!
“O Debate” é o filme de estreia de Caio Blat na direção, com Débora Bloch e Paulo Betti como protagonistas e com roteiro de Guel Arraes e Jorge Furtado. O filme estreou no final de agosto de 2022 nas salas de cinema nacionais. Ao assistir o filme, tive a impressão de estar vendo algo que poderia estar acontecendo naquele exato momento. O filme acompanha a discussão de Paula, âncora de uma emissora de TV e Sérgio, editor-chefe de jornalismo. Ambos têm diferentes visões sobre política e o papel do jornalismo. Discutem o filme todo sobre as decisões editoriais que farão acerca da exibição do último debate de presidenciáveis, o que pode mudar os votos de eleitores indecisos e o rumo do país. Nenhum nome de candidatos é citado, mas é possível perceber que falamos do Brasil de 2022, após quatro anos de mandato de uma gestão calamitosa para o país como um todo de Jair Bolsonaro. O roteiro é afiado e acelerado, o que remete ao ritmo do telejornalismo: “30 segundos para entrar no ar!”. Os argumentos dos protagonistas atravessam os diferentes espaços em que se dá a ação (estúdio da TV, terraço do prédio, e nos flashbacks que mostram a vida íntima do casal). Por muitas vezes pensei o quanto bem-sucedida seria uma montagem de uma adaptação do roteiro para os palcos de teatro. A direção de Caio Blat, com as imagens com foco e cortes também me soou adequada para dar essa atmosfera de ritmo acelerado, sem, no entanto, me deixar zonza (como determinadas edições de vídeos para internet me deixam). O filme me fez pensar muito sobre ética no jornalismo e a responsabilidade do jornalismo. Além da complexidade que é discutir política e o quanto a ação jornalística pode influenciar nesse campo. Por diversas vezes me vi concordando com Paula; outras, concordando com Sérgio. As questões levantadas, de fato, são complexas, e reafirmam a admiração que tenho pela profissão de jornalismo. O outro lado da narrativa, que aborda o término do relacionamento de Paula e Sérgio (e a sua posterior continuidade) me envolveu também. Gostei muito, e saí da sala do cinema pisando nas nuvens ao som da música “Não vou deixar”, do mais recente álbum do Caetano Veloso, envolvida no tom esperançoso com que o filme se encerra.
É muito interessante observar que as pioneiras a estudarem os vieses de exclusão dos algoritmos foram mulheres negras. Isso levanta para mim a importante questão de quanto mais diversas(os) são as(os) pesquisadoras(os), mais diversos são os temas de pesquisa - e certamente maiores oportunidades de se investigar algo que o perfil hegemônico (no caso da área de tecnologia: homens brancos) nem visualiza ao menos como uma questão de pesquisa.
Gosto muito dessa citação da Zeynep Tufekci, ao final do documentário: "Ser totalmente eficiente, sempre fazer o que nos mandaram, o que fomos programados para fazer, nem sempre é o mais humano. Às vezes, devemos desobedecer. Dizer: 'Não vou fazer isso'. Certo? Se automatizarmos tudo para sempre fazer o programado, isso pode levar a coisas muito desumanas."
Vi duas referências indiretas ao nosso excelentíssimo em imagens. Ficou faltando uma zoação com o "I love you". E as referências da Amazônia e do Pantanal em chamas também, assim como a Austrália e a Califórnia...
Emicida, gênio. Não é só sobre um álbum, é uma aula sobre nossa verdadeira cultura, uma aula sobre vida! Emocionada (principalmente ao final, chorei de me acabar). Meu respeito aos pretos e às pretas que construíram essa história. Toda a gente que o país ainda tem que aprender a reverenciar e exaltar.
Assisti até o final, para tentar prestigiar o cinema nacional, mas foi difícil. O problema da autoajuda é que ela se apresenta de forma superficial. O argumento do filme até que vale a pena desenvolver, refletir sobre (o carpe diem, aproveite o que realmente importa na vida)... Já foi desenvolvido por tantos outros filmes. Mas a história desse é insossa, sem pé nem cabeça, os personagens são chapados, as frases de efeito que tomam conta do roteiro são vazias... foi ruim =(
Achei muito interessante, pois é uma série que também mostra como a Ciência é construída. Indico para todos como fonte de informações importantes sobre o que se faz do ponto de vista da epidemiologia e virologia no mundo. O que mais surpreendeu foi a tensão no combate ao ebola na República Democrática do Congo. Além de ser uma doença com uma letalidade altíssima, enfrentar a violência das milícias nas comunidades é um grande desafio.
É uma série que NÃO é para "maratonar". É para degustar: episódio à episódio. Tem um roteiro curioso e intricado. Elogiaram em alguns comentários por aqui a trilha sonora e design de som, mas confesso que no início eu o achei excessivo e me incomodava de forma a estragar o suspense. Mas acho que era questão de "acostumar" com a direção, pois esse detalhe deixou de ser um incômodo no avançar dos episódios. Não sei se o final me satisfez, mas bora lá. Só vou digerir mais um pouco esses episódios antes de prosseguir para a próxima temporada.
Lá pelas tantas acompanhando o documentário, me dei conta que o Bikram é MUITO o perfil de um presidente aí. Alguns comportamentos muito semelhantes. Calafrio só de pensar o quanto de escrotos com esse mesmo perfil existem por aí.
O documentário é interessante, faz pensar sobre todo esse mecanismo de alienação e a necessidade que as pessoas têm de pertencer a um grupo. Infelizmente, é o que aflige muitos em diversos contextos. Que as sociedades possam despertar cada vez mais o debate contra a impunidade!
Uma história sobre a separação de duas irmãs, que não puderam voltar a se ver por força de costumes tidos como "corretos" pela sociedade patriarcal. Já se perguntaram o quanto esses "costumes da tradicional família brasileira" corroeram sonhos e vidas ao longo de nossa História? O filme retrata um possível caso dentre tantos outros, de vidas cujos destinos poderiam ter sido diferentes, se a opressão sobre as mulheres não existisse. A vida invisível a que o filme se refere, está dentro do que seria possível, se nossa sociedade fosse livre. Não apenas a vida das mulheres (irmãs e mãe) poderiam ter sido mais felizes, como também a vida dos próprios carrascos (pai e marido). A vida invisível grita na tela por meio da granulação das imagens do filme. Quando assistia, me perguntava se o efeito não teria sido deslize da direção ou dificuldades da produção em relação aos equipamentos utilizados, mas lendo críticas ao filme, percebo como intencional. A granulação da imagem me parece ser como uma sombra da realidade alternativa, que mancha a realidade retratada, através da memória, dos desejos e do amor que vive nas personagens e são expressos nas palavras das cartas que insistem em escrever uma à outra. O filme foi um perigoso gatilho - não apenas para a mulher que na minha sessão não aguentou segurar seu choro contido - mas para todos os outros que, assim como eu, levantaram-se das poltronas sem chão e enxugando discretamente as lágrimas do rosto. Esse filme é sobre o que aconteceu em maior ou menor grau com as vidas das nossas bisavós, avós e mães. Também o que ainda está acontecendo hoje, com nossas vidas. Esse filme é um gatilho, porém necessário. Torna visível o que muita gente - em especial, homens - ainda ousa não enxergar. Desvela uma esperança para que o amanhã seja outro para nossas filhas e netas.
Queria assistir desde que vi o trailer em uma sessão de outro filme e depois vi comentários positivos em outros meios, e quis saber qual era a do filme. Fui sem expectativa nenhuma, pois tinha pouca informação inicial sobre ele. Foi o melhor que fiz, ir sem esperar nada, pois o filme me deu tudo. Lá pelas tantas o filme me fisgou: ué, eu que nem rio direito com filme, dando gargalhada aqui no meio? Na cena seguinte, um tapa na cara. A coisa começa a ficar séria. E a partir de então, tapa após tapa, me pego derretendo em lágrimas e com os olhos esbugalhados não conseguindo se desgrudar da tela assim que entram as letrinhas dos créditos finais. Arrisco dizer que foi O MELHOR FILME QUE JÁ ASSISTI DA MINHA VIDA, principalmente pela temática, pela avalanche de emoções e pensamentos despertados, pela qualidade cinematográfica. É de aplaudir de pé! Vá assistir sem ter planos... simplesmente vá.
Não é um documentário apenas para terraplanista ver, muito pelo contrário. Pistas muito importantes e interessantes para entender o que alimenta as teorias conspiracionistas anti-ciência. Essencial para educadores e cientistas, para refletirem o que há de errado em suas abordagens de educação e divulgação científica. Como podemos agir de forma mais eficiente para promover uma verdadeira enculturação científica?
Um filme reflexo de seu tempo, é uma metáfora dos tempos atuais em que muitos parecem deslembrar (grande parte destes, de propósito) os períodos sombrios de nossa história. Nós, espectadores que nos colocamos sob o olhar desfocado da memória, vemos a história se repetir, assim como Joana. Sensível e necessário.
Achei genial tratar da questão da violência racial em um filme de ficção científica (ou uma ficção científica com o tema do racismo?). Nada mais adequado do que usar o realismo fantástico dado pela possibilidade da viagem no tempo, para tratar um tema igualmente absurdo quanto a questão do racismo.
Assisti ao primeiro episódio, e achei meio sem graça, mas ainda bem que peguei carona para o segundo episódio, terceiro, quarto... Tem alguns furos e soluções mágicas no roteiro como indicam, e concordo que alguns temas parecem superficiais demais. Poderiam ter sido mais que 7 episódios (será que esses furos aparecem por um problema de produção? Menos episódios produzidos que o inicialmente planejado?) Mas sei lá, me apaixonei, me emocionei com cada personagem e drama apresentado. Sou também uma paulista que deu uns perdidos no Rio, super entendo o relacionamento da Malu com essa cidade e seus nativos ;) Dito isso, a série tem mais um quê de novela. Uma novela mais "glamourizada". Visualmente e musicalmente LINDA! Obrigada, Netflix! <3 OBS: com certeza seria frequentadora assídua do Coisa mais linda!
Assisti ao filme sem ler nenhuma crítica a respeito, ou seja, fui isenta de qualquer opinião previamente formada. Nem ler a sinopse eu havia lido! Acabei assistindo o filme aos pedaços, por conta de demandas da vida, mas ainda bem que persisti até o final. Realmente, é um filme com um ritmo mais lento, o que pode ser cansativo, mas assim que consegui vibrar em sua mesma frequência, me senti envolvida por cada cena, cada detalhe. Cada movimento ressoou em minha própria vida, e me convidou para uma reflexão profunda sobre transitoriedade e mudança. O quanto devemos deixar de insistir de encaixar um carro maior que a garagem e ter a coragem de dar o próximo passo rumo a uma adequação mais frutífera. O quanto o medo de mudar sua vida, pode significar uma grande perda. O quanto, afinal de contas, estamos todos sozinhos nesse processo de mudança. Triste observar, entretanto, que algumas relações continuam as mesmas, mesmo que mudemos nosso enquadramento para ângulos opostos. As relações de exploração continuam as mesmas, pelo trabalho, pelo amor. É um filme de uma delicadeza e sensibilidade imensas, certamente o filme conversará com poucas pessoas, em poucos momentos da vida. Grata por ter tido a oportunidade de travar esse papo.
Nunca me envolvi tão emocionalmente com uma série (ok, talvez How to get away with a murder e Anne with an "E") - mas, principalmente, nunca esperava gostar tanto de uma série de super heróis. Chorei com o final da temporada, meu quadro de ansiedade deu uma piorada depois dessa! Adorei o universo criado e toda a estética da produção. Vejo um milhão de possibilidades para o prosseguimento da série (espero que algo além de universos paralelos), e estou super curiosa para entender o que ocorreu para existir os nove bebês que nasceram "do nada"... e onde estão os outros dois que Reginald não encontrou? etc etc etc!
O filme se desenrola despretensioso, gostoso de assistir, mas estava até batendo aquele soninho, quando de repente... me encontro derretida em lágrimas. É um filme que te toca de mansinho. Me fez recordar todos os felizes momentos que passei com um livro em minhas mãos, o que felizmente não foram poucos. Uma grande fábula de resistência, em suma.
Um primor de série. Um movimento dos dedos, um close no movimento de mãos, e um turbilhão de emoções, de conflitos, medo, fé, desejos reprimidos derretendo a tela... A direção minimalista e sensível me prendeu tanto que às vezes esquecia de respirar. Gostei muito de como a personagem de Serena Joy foi crescendo nessa temporada. E todas as atrizes são verdadeiros MONSTROS! A série de maior terror psicológico que eu já vi. Angustiante, mas necessário. Que Gilead não exista. Jamais!
O musical que você RESPEITA! Sensível, humano, impossível não se apaixonar pelos dois personagens protagonistas. Me emocionei de início ao fim, até mesmo sonhei com o filme. Minha alma foi atacada por uma dose de melancolia que o filme me proporcionou, na medida certa, uma melancolia que me deixou mais sensível, mais humana. Não sei como explicar. Pude me relacionar com o filme como uma obra de arte! Bradley Cooper e Lady Gaga: uma excelente parceria!
NA SINFONIA DO CORAÇÃO
3.7 3Uma fábula que traz um calorzinho no coração. Tem um jeito de "Fabuloso Destino de Amélie Poulain", mais na inocência e autenticidade dos personagens, menos no palavreado da narração do filme francês. "Na Sinfonia do Coração" é mais simples, mas por trás da sua fantasia, revela duras realidades...
Trilha sonora perfeita, queria morar nesse filme. Vou ficar doente se não conseguir encontrar essa trilha sonora para ouvir! hehe
A Criatura
3.4 10 Assista AgoraFosse por Ziya, eu tinha abandonado a minissérie no segundo capítulo. É um personagem arrogante, manipulador, mimado... Como esse carinha era o centro das atenções? 🤷🏻♀️
Porém Ihsan, com a atuação de Erkan Kolçak Kostendil, e a ambientação do Império Turco-Otomano me despertaram curiosidade, que logo se transformou em interesse sobre qual seria o destino da Criatura e seu Criador. Na minha visão, o roteiro falha deixando alguns buracos. Mas me sinto compensada pelo desenrolar da minissérie na história trágica que revela a sensibilidade do "monstro". Gostei muito, para mim foi uma ótima experiência! Gostaria de explorar mais o mundo das produções turcas!
O Debate
3.0 10“O Debate” é o filme de estreia de Caio Blat na direção, com Débora Bloch e Paulo Betti como protagonistas e com roteiro de Guel Arraes e Jorge Furtado. O filme estreou no final de agosto de 2022 nas salas de cinema nacionais. Ao assistir o filme, tive a impressão de estar vendo algo que poderia estar acontecendo naquele exato momento.
O filme acompanha a discussão de Paula, âncora de uma emissora de TV e Sérgio, editor-chefe de jornalismo. Ambos têm diferentes visões sobre política e o papel do jornalismo. Discutem o filme todo sobre as decisões editoriais que farão acerca da exibição do último debate de presidenciáveis, o que pode mudar os votos de eleitores indecisos e o rumo do país. Nenhum nome de candidatos é citado, mas é possível perceber que falamos do Brasil de 2022, após quatro anos de mandato de uma gestão calamitosa para o país como um todo de Jair Bolsonaro.
O roteiro é afiado e acelerado, o que remete ao ritmo do telejornalismo: “30 segundos para entrar no ar!”. Os argumentos dos protagonistas atravessam os diferentes espaços em que se dá a ação (estúdio da TV, terraço do prédio, e nos flashbacks que mostram a vida íntima do casal). Por muitas vezes pensei o quanto bem-sucedida seria uma montagem de uma adaptação do roteiro para os palcos de teatro. A direção de Caio Blat, com as imagens com foco e cortes também me soou adequada para dar essa atmosfera de ritmo acelerado, sem, no entanto, me deixar zonza (como determinadas edições de vídeos para internet me deixam).
O filme me fez pensar muito sobre ética no jornalismo e a responsabilidade do jornalismo. Além da complexidade que é discutir política e o quanto a ação jornalística pode influenciar nesse campo. Por diversas vezes me vi concordando com Paula; outras, concordando com Sérgio. As questões levantadas, de fato, são complexas, e reafirmam a admiração que tenho pela profissão de jornalismo. O outro lado da narrativa, que aborda o término do relacionamento de Paula e Sérgio (e a sua posterior continuidade) me envolveu também. Gostei muito, e saí da sala do cinema pisando nas nuvens ao som da música “Não vou deixar”, do mais recente álbum do Caetano Veloso, envolvida no tom esperançoso com que o filme se encerra.
Coded Bias
4.0 20É muito interessante observar que as pioneiras a estudarem os vieses de exclusão dos algoritmos foram mulheres negras. Isso levanta para mim a importante questão de quanto mais diversas(os) são as(os) pesquisadoras(os), mais diversos são os temas de pesquisa - e certamente maiores oportunidades de se investigar algo que o perfil hegemônico (no caso da área de tecnologia: homens brancos) nem visualiza ao menos como uma questão de pesquisa.
Gosto muito dessa citação da Zeynep Tufekci, ao final do documentário:
"Ser totalmente eficiente, sempre fazer o que nos mandaram, o que fomos programados para fazer, nem sempre é o mais humano. Às vezes, devemos desobedecer. Dizer: 'Não vou fazer isso'. Certo? Se automatizarmos tudo para sempre fazer o programado, isso pode levar a coisas muito desumanas."
2020 Nunca Mais
3.4 89Vi duas referências indiretas ao nosso excelentíssimo em imagens. Ficou faltando uma zoação com o "I love you". E as referências da Amazônia e do Pantanal em chamas também, assim como a Austrália e a Califórnia...
AmarElo - É Tudo Pra Ontem
4.6 354 Assista AgoraEmicida, gênio. Não é só sobre um álbum, é uma aula sobre nossa verdadeira cultura, uma aula sobre vida! Emocionada (principalmente ao final, chorei de me acabar). Meu respeito aos pretos e às pretas que construíram essa história. Toda a gente que o país ainda tem que aprender a reverenciar e exaltar.
Ninguém Tá Olhando (1ª Temporada)
3.9 174 Assista AgoraSério que foi cancelada?! Acabei de assistir a primeira temporada, gostei, achei divertido. Acho uma pena...
O Vendedor de Sonhos
3.0 242 Assista AgoraAssisti até o final, para tentar prestigiar o cinema nacional, mas foi difícil.
O problema da autoajuda é que ela se apresenta de forma superficial. O argumento do filme até que vale a pena desenvolver, refletir sobre (o carpe diem, aproveite o que realmente importa na vida)... Já foi desenvolvido por tantos outros filmes. Mas a história desse é insossa, sem pé nem cabeça, os personagens são chapados, as frases de efeito que tomam conta do roteiro são vazias... foi ruim =(
Pandemia
3.8 13 Assista AgoraAchei muito interessante, pois é uma série que também mostra como a Ciência é construída. Indico para todos como fonte de informações importantes sobre o que se faz do ponto de vista da epidemiologia e virologia no mundo.
O que mais surpreendeu foi a tensão no combate ao ebola na República Democrática do Congo. Além de ser uma doença com uma letalidade altíssima, enfrentar a violência das milícias nas comunidades é um grande desafio.
O Poço
3.7 2,1K Assista Agora"Cube" melhor produzido com maiores doses de violência. Ótimo para pensar. Haverá solução para a "solidariedade espontânea"?
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KÉ uma série que NÃO é para "maratonar". É para degustar: episódio à episódio.
Tem um roteiro curioso e intricado. Elogiaram em alguns comentários por aqui a trilha sonora e design de som, mas confesso que no início eu o achei excessivo e me incomodava de forma a estragar o suspense. Mas acho que era questão de "acostumar" com a direção, pois esse detalhe deixou de ser um incômodo no avançar dos episódios. Não sei se o final me satisfez, mas bora lá.
Só vou digerir mais um pouco esses episódios antes de prosseguir para a próxima temporada.
Bikram: Yogi, Guru, Predador
3.5 41Lá pelas tantas acompanhando o documentário, me dei conta que o Bikram é MUITO o perfil de um presidente aí. Alguns comportamentos muito semelhantes. Calafrio só de pensar o quanto de escrotos com esse mesmo perfil existem por aí.
O documentário é interessante, faz pensar sobre todo esse mecanismo de alienação e a necessidade que as pessoas têm de pertencer a um grupo. Infelizmente, é o que aflige muitos em diversos contextos. Que as sociedades possam despertar cada vez mais o debate contra a impunidade!
A Vida Invisível
4.3 642Uma história sobre a separação de duas irmãs, que não puderam voltar a se ver por força de costumes tidos como "corretos" pela sociedade patriarcal. Já se perguntaram o quanto esses "costumes da tradicional família brasileira" corroeram sonhos e vidas ao longo de nossa História? O filme retrata um possível caso dentre tantos outros, de vidas cujos destinos poderiam ter sido diferentes, se a opressão sobre as mulheres não existisse. A vida invisível a que o filme se refere, está dentro do que seria possível, se nossa sociedade fosse livre. Não apenas a vida das mulheres (irmãs e mãe) poderiam ter sido mais felizes, como também a vida dos próprios carrascos (pai e marido). A vida invisível grita na tela por meio da granulação das imagens do filme. Quando assistia, me perguntava se o efeito não teria sido deslize da direção ou dificuldades da produção em relação aos equipamentos utilizados, mas lendo críticas ao filme, percebo como intencional. A granulação da imagem me parece ser como uma sombra da realidade alternativa, que mancha a realidade retratada, através da memória, dos desejos e do amor que vive nas personagens e são expressos nas palavras das cartas que insistem em escrever uma à outra. O filme foi um perigoso gatilho - não apenas para a mulher que na minha sessão não aguentou segurar seu choro contido - mas para todos os outros que, assim como eu, levantaram-se das poltronas sem chão e enxugando discretamente as lágrimas do rosto. Esse filme é sobre o que aconteceu em maior ou menor grau com as vidas das nossas bisavós, avós e mães. Também o que ainda está acontecendo hoje, com nossas vidas. Esse filme é um gatilho, porém necessário. Torna visível o que muita gente - em especial, homens - ainda ousa não enxergar. Desvela uma esperança para que o amanhã seja outro para nossas filhas e netas.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraQueria assistir desde que vi o trailer em uma sessão de outro filme e depois vi comentários positivos em outros meios, e quis saber qual era a do filme. Fui sem expectativa nenhuma, pois tinha pouca informação inicial sobre ele. Foi o melhor que fiz, ir sem esperar nada, pois o filme me deu tudo. Lá pelas tantas o filme me fisgou: ué, eu que nem rio direito com filme, dando gargalhada aqui no meio? Na cena seguinte, um tapa na cara. A coisa começa a ficar séria. E a partir de então, tapa após tapa, me pego derretendo em lágrimas e com os olhos esbugalhados não conseguindo se desgrudar da tela assim que entram as letrinhas dos créditos finais. Arrisco dizer que foi O MELHOR FILME QUE JÁ ASSISTI DA MINHA VIDA, principalmente pela temática, pela avalanche de emoções e pensamentos despertados, pela qualidade cinematográfica. É de aplaudir de pé!
Vá assistir sem ter planos... simplesmente vá.
A Terra é Plana
3.5 196Não é um documentário apenas para terraplanista ver, muito pelo contrário. Pistas muito importantes e interessantes para entender o que alimenta as teorias conspiracionistas anti-ciência. Essencial para educadores e cientistas, para refletirem o que há de errado em suas abordagens de educação e divulgação científica. Como podemos agir de forma mais eficiente para promover uma verdadeira enculturação científica?
Deslembro
3.7 40Um filme reflexo de seu tempo, é uma metáfora dos tempos atuais em que muitos parecem deslembrar (grande parte destes, de propósito) os períodos sombrios de nossa história. Nós, espectadores que nos colocamos sob o olhar desfocado da memória, vemos a história se repetir, assim como Joana.
Sensível e necessário.
A Gente Se Vê Ontem
3.2 192 Assista AgoraAchei genial tratar da questão da violência racial em um filme de ficção científica (ou uma ficção científica com o tema do racismo?). Nada mais adequado do que usar o realismo fantástico dado pela possibilidade da viagem no tempo, para tratar um tema igualmente absurdo quanto a questão do racismo.
Pena que o racismo é tão real que nem a fantasia consegue apagá-lo da história.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraAssisti ao primeiro episódio, e achei meio sem graça, mas ainda bem que peguei carona para o segundo episódio, terceiro, quarto...
Tem alguns furos e soluções mágicas no roteiro como indicam, e concordo que alguns temas parecem superficiais demais. Poderiam ter sido mais que 7 episódios (será que esses furos aparecem por um problema de produção? Menos episódios produzidos que o inicialmente planejado?) Mas sei lá, me apaixonei, me emocionei com cada personagem e drama apresentado. Sou também uma paulista que deu uns perdidos no Rio, super entendo o relacionamento da Malu com essa cidade e seus nativos ;)
Dito isso, a série tem mais um quê de novela. Uma novela mais "glamourizada". Visualmente e musicalmente LINDA! Obrigada, Netflix! <3
OBS: com certeza seria frequentadora assídua do Coisa mais linda!
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraAssisti ao filme sem ler nenhuma crítica a respeito, ou seja, fui isenta de qualquer opinião previamente formada. Nem ler a sinopse eu havia lido!
Acabei assistindo o filme aos pedaços, por conta de demandas da vida, mas ainda bem que persisti até o final. Realmente, é um filme com um ritmo mais lento, o que pode ser cansativo, mas assim que consegui vibrar em sua mesma frequência, me senti envolvida por cada cena, cada detalhe. Cada movimento ressoou em minha própria vida, e me convidou para uma reflexão profunda sobre transitoriedade e mudança. O quanto devemos deixar de insistir de encaixar um carro maior que a garagem e ter a coragem de dar o próximo passo rumo a uma adequação mais frutífera. O quanto o medo de mudar sua vida, pode significar uma grande perda. O quanto, afinal de contas, estamos todos sozinhos nesse processo de mudança.
Triste observar, entretanto, que algumas relações continuam as mesmas, mesmo que mudemos nosso enquadramento para ângulos opostos. As relações de exploração continuam as mesmas, pelo trabalho, pelo amor.
É um filme de uma delicadeza e sensibilidade imensas, certamente o filme conversará com poucas pessoas, em poucos momentos da vida. Grata por ter tido a oportunidade de travar esse papo.
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Nunca me envolvi tão emocionalmente com uma série (ok, talvez How to get away with a murder e Anne with an "E") - mas, principalmente, nunca esperava gostar tanto de uma série de super heróis. Chorei com o final da temporada, meu quadro de ansiedade deu uma piorada depois dessa! Adorei o universo criado e toda a estética da produção. Vejo um milhão de possibilidades para o prosseguimento da série (espero que algo além de universos paralelos), e estou super curiosa para entender o que ocorreu para existir os nove bebês que nasceram "do nada"... e onde estão os outros dois que Reginald não encontrou? etc etc etc!
Losing Sight of Shore
4.2 2Sabe quando você percebe que seus problemas não são nada, sua vida não é difícil o quanto o seu ego tenta lhe convencer?
Inspirador.
A Livraria
3.6 218 Assista AgoraO filme se desenrola despretensioso, gostoso de assistir, mas estava até batendo aquele soninho, quando de repente... me encontro derretida em lágrimas. É um filme que te toca de mansinho.
Me fez recordar todos os felizes momentos que passei com um livro em minhas mãos, o que felizmente não foram poucos. Uma grande fábula de resistência, em suma.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraUm primor de série. Um movimento dos dedos, um close no movimento de mãos, e um turbilhão de emoções, de conflitos, medo, fé, desejos reprimidos derretendo a tela... A direção minimalista e sensível me prendeu tanto que às vezes esquecia de respirar.
Gostei muito de como a personagem de Serena Joy foi crescendo nessa temporada.
E todas as atrizes são verdadeiros MONSTROS!
A série de maior terror psicológico que eu já vi. Angustiante, mas necessário.
Que Gilead não exista. Jamais!
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraO musical que você RESPEITA!
Sensível, humano, impossível não se apaixonar pelos dois personagens protagonistas.
Me emocionei de início ao fim, até mesmo sonhei com o filme. Minha alma foi atacada por uma dose de melancolia que o filme me proporcionou, na medida certa, uma melancolia que me deixou mais sensível, mais humana. Não sei como explicar. Pude me relacionar com o filme como uma obra de arte!
Bradley Cooper e Lady Gaga: uma excelente parceria!