Ao se adaptar uma obra para o cinema, seja quadrinhos, livros, games, ou neste caso uma canção, é natural que o roteirista precise adicionar alguns trechos, cortar outros, criar personagens, cenas, afinal são mídias diferentes. Porém, é neste ponto que começa o problema de Eduardo e Mônica- 2022, a base do roteiro do filme é a própria música, que já conta com começo, meio, fim e seus respectivos pontos de virada muito bem definidos. Ao realizar as mudanças o filme adquire um tom muito dramático, que foge da inocência e leveza do material original em que foi baseado. Penso até mesmo se o clipe da Vivo, que considero a melhor versão adaptada da música, não teve alguma influência sobre isso, pois a sensação que passa é a de que o filme queria se afastar ao máximo da vibe transmitida naquele clipe. Mudanças essas que só servem para preencher tempo de tela, o que não se justifica pois o filme é longo, e ainda tem um final apressado. Com o último trecho da música sendo apenas narrado, (sim eles nos tiraram os gêmeos para deixarem margem para uma possível continuação). Apesar de tudo o longa conta com cenas belíssimas, o primeiro encontro deles e a cena do karaoke são as melhores do filme. O casal de protagonistas possui sim uma boa química, Alice Braga está inspiradíssima e ergue qualquer ator que contracena com ela. A trilha sonora com clássicos da época ajuda a criar o clima, e até mesmo o amigo do Eduardo se mostra um alívio cômico funcional. O balanço final que fica é o de um filme com uma pegada dramática um tanto excessiva, menos romântica do que a canção no qual foi baseado, mas que se sustenta pelo carisma de seus protagonistas e a força dos personagens criados por Renato Russo.
O audiovisual e sua capacidade de levar pra tela não somente emoções, mas trazer de volta lembranças de uma época distante.Só quem passou as manhãs da infância na biblioteca pública da cidade, lendo Turma da Mônica vai entender o poder desse filme.
Apresenta um grande amadurecimento em relação ao primeiro filme, tanto nos personagens como no roteiro e na produção em si. Trata de assuntos mais sérios, como as peculiaridades das crianças sendo trazidas para o mundo real, Cebolinha fazendo tratamento com especialista e Magali percebendo que possui uma compulsão alimentar, mas tudo isso respeitando o material original e sem deixar de ser um filme infantil. A ambientação nos anos 80 ajudou a compor o ar nostálgico do bairro do Limoeiro, sem tecnologias as crianças trouxeram de volta o gostinho da infância, um tempo que se "brincava de verdade". A construção da Turma da Mônica ao longo do filme é emocionante, com personagens clássicos sendo trazidos e muitas referências aos gibis. É uma excelente oportunidade para acompanharmos o crescimento da turminha, quem sabe uma Turma da Mônica Jovem? Acompanhando a evolução dos atores e de seus personagens. Ainda possui a melhor cena pós-créditos da história do cinema (quem é Thanos perto do Chico Bento?kkkk)
Ambos protagonistas carregam a mesma energia e incertezas da vida, a cena da festa do Capítulo 2-Infidelidade e a maneira como os personagens interagem é a mesma presente no outro filme. E de nenhuma forma isso é algo ruim.
Sabe aquelas bicicletas com dois bancos em que ambos pedalam? Então, se somente uma pessoa pedalar ela vai andar, mas com o tempo essa pessoa ficará cansada e invariavelmente a bicicleta acabará caindo.
Poucas vezes vi um filme ser vendido de maneira tão errada, poster, sinopse, classificação indicativa, tudo nos leva a pensar que se trata de uma outra história. Assisti pensando ser um suspense, daqueles clássicos para se ver em um domingo a noite, não podia ser mais errado. O filme é um romance dramático aos moldes de Uma Linda Mulher, este inclusive referenciado no decorrer do longa, não chega a ser ruim para o que se propõe, porém trata com certa superficialidade temas que poderiam ser mais explorados em tela.
Leve, clichê, previsível, água com açúcar, chame do que quiser, mas clichês são clichês por um motivo, e no final pelo menos um sorriso no rosto ele garante.
Agora resta saber quem interpretará Zack Snyder daqui uns 30 anos, no filme que abordará os bastidores dessa história toda, e que terá como pano de fundo a "era dos heróis" de Hollywood.
Encontros foi uma grata surpresa encontrada por acaso, não é aquele filme que vai mudar a sua vida, mas com certeza fará você se sentir melhor depois de tê-lo assistido. É difícil até mesmo classificá-lo, não é um romance, muito menos uma comédia, estando mais para um drama existencialista com pitadas de açúcar. Já vimos filmes que mostram a relação de um casal durante o tempo que estão juntos, em um período de separação e após o término. Seria esse um pré-romance? O filme acerta em abordar a importância da terapia, de como primeiro devemos ser felizes sozinhos para depois buscarmos outra pessoa, o caminho inverso nunca dá certo.
Um Amor Jovem é mais um daqueles filmes sobre o amor, e não necessariamente de amor. Não espere clichês românticos, onde os protagonistas têm uma jornada de aventuras amorosas para tudo dar certo no final, o filme é muito mais pautado na realidade de como as coisas acontecem. Dirigido por Ethan Hawke o longa tem uma grande influência de Richard Linklater, a parceria dos dois é antiga, sendo que este inclusive faz uma participação especial. Seja pelos longos planos com o casal caminhando e conversando, a crueza dos diálogos, ou a sutileza da troca de olhares, tem muito de Jesse e Celine aqui. Mas as comparações param por ai, apesar do filme desconstruir o esteriótipo do ator americano e da garota latina, nem sempre a química entre ambos funciona. O filme ainda sofre com um problema de ritmo, em meados do segundo ato se tornando arrastado demais. Com um apelo emocional muito forte Um Amor Jovem não acerta em tudo que se propõe, mas garante bons momentos para quem aprecia diálogos de qualidade, com uma dose de romantismo.
Natal, tempo de reflexão, de compartilhamento e de paz. Uma tranquilidade que difere totalmente da correria dos demais dias do ano. Talvez o período em que as pessoas ficam mais propensas a ajudar o próximo, com o espirito de solidariedade tomando conta das ruas. Tudo é festa, presentes são entregues, familiares se reúnem e crianças se divertem. O principal feriado cristão do ano também serve como tema para diversos filmes. Clima de inverno do hemisfério norte, neve pelas ruas, bonecos em frente às casas e pessoas em volta da lareira. É nesse ambiente que se desenvolvem aqueles filmes tradicionais da época, que só passam na tv em dezembro e exaltam o espírito natalino. Dentre os filmes com essa temática, podemos destacar o longa Simplesmente Amor, que além de possuir todos os elementos clássicos desse gênero, ainda conta com o sútil humor britânico. O filme se passa na Inglaterra, em uma Londres enfeitiçada pela magia natalina, e conta várias histórias que com o decorrer da trama se cruzam entre si. Um padrasto ensinando seu enteado a como lidar com o primeiro amor. Um homem divido entre sua esposa e a secretária. Um escritor que se envolve com a empregada estrangeira. Um casal de atores com vergonha de dar um simples beijo longe das câmeras. E o que acontece se primeiro-ministro se apaixonar por sua assistente? Histórias que tem em comum o relacionamento entre as pessoas. Com um elenco recheado de estrelas, que dão o suporte necessário para que cada segmento seja único. Retratam todos os tipos de amor, o amor sofrido, o amor não correspondido, o amor efetivo, o amor genuíno, o amor louco. Não importando qual, o essencial é tê-lo, viver esse sentimento e deixar ser levado por ele. É natal, e o amor esta em todos os lugares, nas escolas, nos estúdios, nas ruas. Todos os segmentos comtemplam o amor, porém cada um com sua peculiaridade, cada um de uma forma, e tudo se resolverá na noite de natal. O filme abusa de cenas fofinhas repletas daqueles clichês românticos, mas clichês quando utilizados corretamente podem funcionar muito bem. E quer clichê maior do que um filme de romance no natal? Poético, singelo e simplista. Seja assistindo sozinho, com alguém especial ou com toda a família reunida, ao terminar você já possui a dose perfeita de bom-humor e paixão para começar o novo ano com o astral renovado. Pois o filme é uma aula de inspiração e entusiasmo. Simplesmente Amor é um daqueles filmes para se assistir todo o final de ano, fica fora de contexto em outra data. Por que assim como o cinema, o Natal tem sua magia, e quando aliados o resultado pode ser incrível. E como diria a canção dos Beatles que embala o filme. “All you need is love…”
Com um primeiro ato bom, um segundo confuso e um terceiro sofrível, O Lar da Crianças Peculiares não diz a que veio. Entendiante em alguns momentos, e se perdendo em suas próprias explicações, chega um determinado momento do filme que simplesmente não tentamos mais entender a lógica das viagens no tempo e apenas acompanhamos a história. Explicou tanto e mesmo assim não se fez entender.
Animais Fantásticos e Onde Habitam representa a volta daquele mundo mágico visto em Harry Potter, para quem cresceu com a franquia não há como não ser tomado pela nostalgia. É a expansão de um universo, e as possibilidades são imensas. Algo que sempre fiquei com certo receio em Harry Potter é de a história ser muito presa dentro dos muros de hogwarts, mesmo os últimos filmes não se passando integralmente lá dentro, não tínhamos uma visão de como era o mundo bruxo em outras localidades. É nisso que se sustenta Animais Fantásticos, a possibilidade de explorar este universo contando uma história diferente com personagens diferentes. Newt é muito diferente de Harry, não é herói, nem perto disso, apenas um estudioso fascinado por criaturas mágicas fazendo o que é necessário. Seu jeito tímido e introspectivo ajuda a caracterizar o personagem que vive em seu próprio mundo, dentro de sua maleta, ali ele está em casa. A ambientação é o grande acerto do longa, poder ver o mundo bruxo de volta na tela, em uma outra época. O tom também é completamente diferente da franquia HP, muito mais voltado para os adultos. J.K. Rowling explora um sutil romance entre os dois casais principais, inclusive com certa tensão sexual envolvida, algo jamais visto anteriormente, que funciona muito bem. Queenie & Jacob e Newt & Porpentina, em 10 minutos em cena tem mais química que todos os casais em 8 filmes de Harry Potter. Por ser apenas o primeiro de uma nova franquia, muitas coisas ainda serão exploradas, o que faz com que o filme esconda muito. Deste modo, a ameaça é o ponto fraco de Animais Fantásticos, por ainda não ter um vilão estabelecido, o que é colocado para ser o mal a ser combatido neste filme, não empolga nem um pouco. Ainda assim é o retorno a um lugar que crescemos acompanhando, que esta nova aventura seja tão especial quanto foi a anterior. Começou muito bem.
O filme começou como um documentário sobre surf em alguma ilha paradisíaca. Depois virou um suspense de qualidade que instiga na medida certa. Por fim acabou como um genérico de Sharknado. Nessa confusão toda de troca de ritmos o saldo é bem mediano, com algumas cenas boas e outras de dar vergonha.
Pra começar, como aprovaram este poster? Que coisa escrota. O filme é todo baseado em mostrar a dicotomia existente entre zona nobre e favela, playboys e pessoas do morro, e as diferenças sociais e culturais existentes entre eles. Procurando fazer uma crítica ao comportamento humano e como nos deixamos levar pelas aparências e poder social, muitas vezes tornando aquilo tudo falso e sem vida. Pelo menos a ideia era essa, que até certo ponto convence, mas depois de um tempo o filme se torna exatamente aquilo que queria criticar. As cenas em que Amsterdam está fora de quadro, mais parecem um vídeo clipe, em certo momento você até esquece que esta vendo um filme. Sorte que Bruna Linzmeyer brilha incrivelmente e sustenta o longa sozinha, que não é ruim, mas tinha muito mais potencial.
Apesar de tudo, Esquadrão Suicida é um bom filme. E são muitos os pesares, começando pela expectativa criada, os primeiros trailers sugeriam um filme, os demais outro completamente diferente. Essa diferença de tom fica evidente no filme, que inclusive passou por refilmagens. Chegou um ponto que parecia que nem o estúdio sabia mais que filme queria entregar. O marketing em volta do Coringa foi errado, óbvio que se deixaram levar pelo hype que Jared Leto criava, mas não era esse o marketing certo para o joker que foi apresentado no filme. Coringa que alias, não me agradou nenhum pouco, parecendo mais uma caricatura dele mesmo. Se você tirar o plot dele do filme, não muda em nada a história. A montagem é um crime, não mantém um ritmo ao longo da projeção. Alternando em momentos videoclipe, com blockbuster, com filme indie, uma bagunça. Acredito que no início, no papel ainda, Esquadrão era um filme completamente diferente. Infelizmente não foi a versão que vimos, ainda assim se mantém na média, uma pena, pois o potencial era de algo grandioso.
Slacker mostra os primórdios de um diretor que viria a se tornar um dos maiores contadores de histórias do cinema. Linklater aqui ainda não é o mesmo que fez a obra-prima Trilogia Antes, está aprendendo a filmar, desenvolvendo suas técnicas, e já podemos perceber muitos elementos que estão presentes em sua filmografia. Planos sequências, câmera acompanhando os personagens, e o filme sustentado somente por diálogos. A linguagem melhorada e desenvolvida em Walking Life, em Slacker mostra seus primeiros passos, embora ainda muito crua. O filme não é perfeito, passa longe disso, a falta de um centro na história prejudica muito a narrativa. Personagens vem e vão, porém de uma forma não tão natural, de modo que com o decorrer do filme, ele se torna um tanto enfadonho e chato. Arrisco dizer que seja o trabalho menos inspirado de Linklater, porém é o início de uma carreira que só melhorou com o tempo.
O filme cumpre o que promete, boas cenas de ação, perseguições em alta velocidade e sequências insanas. Não espere um roteiro bem elaborado, ou profundidade de personagens. A história é batida e um tanto clichê, e o roteiro é previsível. Porém em um filme de ação como este basta um certo carisma nos protagonistas, um vilão estereotipado, e uma mocinha em perigo. Lembra os primórdios da franquia Velozes e Furiosos, em que o foco eram os carros. E não faz feio perante seus antecessores no cinema.
Feitiço do Tempo é um excelente "feel-good movie", com todos os elementos de um clássico do gênero. Talvez a maior lição que o filme nos apresente, é quando questiona a repetição do dia-a-dia. Muitas vezes nossa vida se encontra da mesma forma que a do protagonista, os dias podem ser diferentes, mas acontecimentos os mesmos. O que é preciso para escaparmos na monotonia diária? Fazer algo diferente, aprender um instrumento, viajar, ajudar o próximo, são pequenos detalhes que transformam a rotina diária em um aprendizado eterno.
Obviamente quem assiste a este filme, sendo uma continuação, espera o mesmo tom do anterior, que já não era tão bom, mas entregava o que prometia. Neste segundo filme, temos uma tentativa de repetição de formula, que fracassa vertiginosamente. As piadas muitas vezes não passam de ofensas gratuitas, passando longe do que seria o humor negro proposto. As cenas non-sense, são jogadas em tela sem acrescentar nada a narrativa do filme. 2 horas de muita gritaria, pouco conteúdo e quase nenhum riso.
Na Companhia do Medo
3.2 583Puro suco dos anos 2000, esse filme tinha que vir com a abertura do Super Cine antes de começar.
Eduardo e Mônica
3.6 367Ao se adaptar uma obra para o cinema, seja quadrinhos, livros, games, ou neste caso uma canção, é natural que o roteirista precise adicionar alguns trechos, cortar outros, criar personagens, cenas, afinal são mídias diferentes. Porém, é neste ponto que começa o problema de Eduardo e Mônica- 2022, a base do roteiro do filme é a própria música, que já conta com começo, meio, fim e seus respectivos pontos de virada muito bem definidos. Ao realizar as mudanças o filme adquire um tom muito dramático, que foge da inocência e leveza do material original em que foi baseado.
Penso até mesmo se o clipe da Vivo, que considero a melhor versão adaptada da música, não teve alguma influência sobre isso, pois a sensação que passa é a de que o filme queria se afastar ao máximo da vibe transmitida naquele clipe.
Mudanças essas que só servem para preencher tempo de tela, o que não se justifica pois o filme é longo, e ainda tem um final apressado. Com o último trecho da música sendo apenas narrado, (sim eles nos tiraram os gêmeos para deixarem margem para uma possível continuação).
Apesar de tudo o longa conta com cenas belíssimas, o primeiro encontro deles e a cena do karaoke são as melhores do filme. O casal de protagonistas possui sim uma boa química, Alice Braga está inspiradíssima e ergue qualquer ator que contracena com ela. A trilha sonora com clássicos da época ajuda a criar o clima, e até mesmo o amigo do Eduardo se mostra um alívio cômico funcional.
O balanço final que fica é o de um filme com uma pegada dramática um tanto excessiva, menos romântica do que a canção no qual foi baseado, mas que se sustenta pelo carisma de seus protagonistas e a força dos personagens criados por Renato Russo.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraDireção:10
Roteiro:4
Média:7
Turma da Mônica: Lições
3.9 272 Assista AgoraO audiovisual e sua capacidade de levar pra tela não somente emoções, mas trazer de volta lembranças de uma época distante.Só quem passou as manhãs da infância na biblioteca pública da cidade, lendo Turma da Mônica vai entender o poder desse filme.
Apresenta um grande amadurecimento em relação ao primeiro filme, tanto nos personagens como no roteiro e na produção em si. Trata de assuntos mais sérios, como as peculiaridades das crianças sendo trazidas para o mundo real, Cebolinha fazendo tratamento com especialista e Magali percebendo que possui uma compulsão alimentar, mas tudo isso respeitando o material original e sem deixar de ser um filme infantil.
A ambientação nos anos 80 ajudou a compor o ar nostálgico do bairro do Limoeiro, sem tecnologias as crianças trouxeram de volta o gostinho da infância, um tempo que se "brincava de verdade".
A construção da Turma da Mônica ao longo do filme é emocionante, com personagens clássicos sendo trazidos e muitas referências aos gibis.
É uma excelente oportunidade para acompanharmos o crescimento da turminha, quem sabe uma Turma da Mônica Jovem? Acompanhando a evolução dos atores e de seus personagens.
Ainda possui a melhor cena pós-créditos da história do cinema (quem é Thanos perto do Chico Bento?kkkk)
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601 Assista AgoraDe alguma maneira esse filme me remeteu imediatamente ao longa "Beginners" de 2010.
Ambos protagonistas carregam a mesma energia e incertezas da vida, a cena da festa do Capítulo 2-Infidelidade e a maneira como os personagens interagem é a mesma presente no outro filme.
E de nenhuma forma isso é algo ruim.
Noite Passada em Soho
3.5 734 Assista AgoraMeia-Noite em Paris + Sucker Punch
Não é Meu Tipo
3.5 27Sabe aquelas bicicletas com dois bancos em que ambos pedalam? Então, se somente uma pessoa pedalar ela vai andar, mas com o tempo essa pessoa ficará cansada e invariavelmente a bicicleta acabará caindo.
É sobre isso.
A Acompanhante
2.6 79 Assista AgoraPoucas vezes vi um filme ser vendido de maneira tão errada, poster, sinopse, classificação indicativa, tudo nos leva a pensar que se trata de uma outra história. Assisti pensando ser um suspense, daqueles clássicos para se ver em um domingo a noite, não podia ser mais errado.
O filme é um romance dramático aos moldes de Uma Linda Mulher, este inclusive referenciado no decorrer do longa, não chega a ser ruim para o que se propõe, porém trata com certa superficialidade temas que poderiam ser mais explorados em tela.
Leve, clichê, previsível, água com açúcar, chame do que quiser, mas clichês são clichês por um motivo, e no final pelo menos um sorriso no rosto ele garante.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KAgora resta saber quem interpretará Zack Snyder daqui uns 30 anos, no filme que abordará os bastidores dessa história toda, e que terá como pano de fundo a "era dos heróis" de Hollywood.
Encontros
3.7 47 Assista AgoraEncontros foi uma grata surpresa encontrada por acaso, não é aquele filme
que vai mudar a sua vida, mas com certeza fará você se sentir melhor depois de
tê-lo assistido.
É difícil até mesmo classificá-lo, não é um romance, muito menos uma comédia,
estando mais para um drama existencialista com pitadas de açúcar.
Já vimos filmes que mostram a relação de um casal durante o tempo que estão juntos, em um período de separação e após o término. Seria esse um pré-romance?
O filme acerta em abordar a importância da terapia, de como primeiro devemos ser felizes sozinhos para depois buscarmos outra pessoa, o caminho inverso nunca dá certo.
Madrid, 1987
3.6 23Só eu fiquei curioso pra saber como o "filme" terminaria?
Um Amor Jovem
3.3 54Um Amor Jovem é mais um daqueles filmes sobre o amor, e não necessariamente de amor. Não espere clichês românticos, onde os protagonistas têm uma jornada de aventuras amorosas para tudo dar certo no final, o filme é muito mais pautado na realidade de como as coisas acontecem.
Dirigido por Ethan Hawke o longa tem uma grande influência de Richard Linklater, a parceria dos dois é antiga, sendo que este inclusive faz uma participação especial. Seja pelos longos planos com o casal caminhando e conversando, a crueza dos diálogos, ou a sutileza da troca de olhares, tem muito de Jesse e Celine aqui.
Mas as comparações param por ai, apesar do filme desconstruir o esteriótipo do ator americano e da garota latina, nem sempre a química entre ambos funciona.
O filme ainda sofre com um problema de ritmo, em meados do segundo ato se tornando arrastado demais.
Com um apelo emocional muito forte Um Amor Jovem não acerta em tudo que se propõe, mas garante bons momentos para quem aprecia diálogos de qualidade, com uma dose de romantismo.
Simplesmente Amor
3.5 889 Assista AgoraNatal, tempo de reflexão, de compartilhamento e de paz. Uma tranquilidade que difere totalmente da correria dos demais dias do ano. Talvez o período em que as pessoas ficam mais propensas a ajudar o próximo, com o espirito de solidariedade tomando conta das ruas. Tudo é festa, presentes são entregues, familiares se reúnem e crianças se divertem. O principal feriado cristão do ano também serve como tema para diversos filmes. Clima de inverno do hemisfério norte, neve pelas ruas, bonecos em frente às casas e pessoas em volta da lareira. É nesse ambiente que se desenvolvem aqueles filmes tradicionais da época, que só passam na tv em dezembro e exaltam o espírito natalino.
Dentre os filmes com essa temática, podemos destacar o longa Simplesmente Amor, que além de possuir todos os elementos clássicos desse gênero, ainda conta com o sútil humor britânico. O filme se passa na Inglaterra, em uma Londres enfeitiçada pela magia natalina, e conta várias histórias que com o decorrer da trama se cruzam entre si. Um padrasto ensinando seu enteado a como lidar com o primeiro amor. Um homem divido entre sua esposa e a secretária. Um escritor que se envolve com a empregada estrangeira. Um casal de atores com vergonha de dar um simples beijo longe das câmeras. E o que acontece se primeiro-ministro se apaixonar por sua assistente?
Histórias que tem em comum o relacionamento entre as pessoas. Com um elenco recheado de estrelas, que dão o suporte necessário para que cada segmento seja único. Retratam todos os tipos de amor, o amor sofrido, o amor não correspondido, o amor efetivo, o amor genuíno, o amor louco. Não importando qual, o essencial é tê-lo, viver esse sentimento e deixar ser levado por ele.
É natal, e o amor esta em todos os lugares, nas escolas, nos estúdios, nas ruas. Todos os segmentos comtemplam o amor, porém cada um com sua peculiaridade, cada um de uma forma, e tudo se resolverá na noite de natal. O filme abusa de cenas fofinhas repletas daqueles clichês românticos, mas clichês quando utilizados corretamente podem funcionar muito bem. E quer clichê maior do que um filme de romance no natal?
Poético, singelo e simplista. Seja assistindo sozinho, com alguém especial ou com toda a família reunida, ao terminar você já possui a dose perfeita de bom-humor e paixão para começar o novo ano com o astral renovado. Pois o filme é uma aula de inspiração e entusiasmo.
Simplesmente Amor é um daqueles filmes para se assistir todo o final de ano, fica fora de contexto em outra data. Por que assim como o cinema, o Natal tem sua magia, e quando aliados o resultado pode ser incrível.
E como diria a canção dos Beatles que embala o filme. “All you need is love…”
O Lar das Crianças Peculiares
3.3 1,5K Assista AgoraCom um primeiro ato bom, um segundo confuso e um terceiro sofrível, O Lar da Crianças Peculiares não diz a que veio. Entendiante em alguns momentos, e se perdendo em suas próprias explicações, chega um determinado momento do filme que simplesmente não tentamos mais entender a lógica das viagens no tempo e apenas acompanhamos a história. Explicou tanto e mesmo assim não se fez entender.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraAnimais Fantásticos e Onde Habitam representa a volta daquele mundo mágico visto em Harry Potter, para quem cresceu com a franquia não há como não ser tomado pela nostalgia. É a expansão de um universo, e as possibilidades são imensas. Algo que sempre fiquei com certo receio em Harry Potter é de a história ser muito presa dentro dos muros de hogwarts, mesmo os últimos filmes não se passando integralmente lá dentro, não tínhamos uma visão de como era o mundo bruxo em outras localidades.
É nisso que se sustenta Animais Fantásticos, a possibilidade de explorar este universo contando uma história diferente com personagens diferentes. Newt é muito diferente de Harry, não é herói, nem perto disso, apenas um estudioso fascinado por criaturas mágicas fazendo o que é necessário. Seu jeito tímido e introspectivo ajuda a caracterizar o personagem que vive em seu próprio mundo, dentro de sua maleta, ali ele está em casa.
A ambientação é o grande acerto do longa, poder ver o mundo bruxo de volta na tela, em uma outra época. O tom também é completamente diferente da franquia HP, muito mais voltado para os adultos. J.K. Rowling explora um sutil romance entre os dois casais principais, inclusive com certa tensão sexual envolvida, algo jamais visto anteriormente, que funciona muito bem. Queenie & Jacob e Newt & Porpentina, em 10 minutos em cena tem mais química que todos os casais em 8 filmes de Harry Potter.
Por ser apenas o primeiro de uma nova franquia, muitas coisas ainda serão exploradas, o que faz com que o filme esconda muito. Deste modo, a ameaça é o ponto fraco de Animais Fantásticos, por ainda não ter um vilão estabelecido, o que é colocado para ser o mal a ser combatido neste filme, não empolga nem um pouco.
Ainda assim é o retorno a um lugar que crescemos acompanhando, que esta nova aventura seja tão especial quanto foi a anterior. Começou muito bem.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraO filme começou como um documentário sobre surf em alguma ilha paradisíaca.
Depois virou um suspense de qualidade que instiga na medida certa.
Por fim acabou como um genérico de Sharknado.
Nessa confusão toda de troca de ritmos o saldo é bem mediano, com algumas cenas boas e outras de dar vergonha.
A Frente Fria que a Chuva Traz
2.5 152 Assista AgoraPra começar, como aprovaram este poster? Que coisa escrota.
O filme é todo baseado em mostrar a dicotomia existente entre zona nobre e favela, playboys e pessoas do morro, e as diferenças sociais e culturais existentes entre eles.
Procurando fazer uma crítica ao comportamento humano e como nos deixamos levar pelas aparências e poder social, muitas vezes tornando aquilo tudo falso e sem vida.
Pelo menos a ideia era essa, que até certo ponto convence, mas depois de um tempo o filme se torna exatamente aquilo que queria criticar.
As cenas em que Amsterdam está fora de quadro, mais parecem um vídeo clipe, em certo momento você até esquece que esta vendo um filme.
Sorte que Bruna Linzmeyer brilha incrivelmente e sustenta o longa sozinha, que não é ruim, mas tinha muito mais potencial.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraApesar de tudo, Esquadrão Suicida é um bom filme.
E são muitos os pesares, começando pela expectativa criada, os primeiros trailers sugeriam um filme, os demais outro completamente diferente. Essa diferença de tom fica evidente no filme, que inclusive passou por refilmagens. Chegou um ponto que parecia que nem o estúdio sabia mais que filme queria entregar.
O marketing em volta do Coringa foi errado, óbvio que se deixaram levar pelo hype que Jared Leto criava, mas não era esse o marketing certo para o joker que foi apresentado no filme.
Coringa que alias, não me agradou nenhum pouco, parecendo mais uma caricatura dele mesmo. Se você tirar o plot dele do filme, não muda em nada a história.
A montagem é um crime, não mantém um ritmo ao longo da projeção. Alternando em momentos videoclipe, com blockbuster, com filme indie, uma bagunça.
Acredito que no início, no papel ainda, Esquadrão era um filme completamente diferente. Infelizmente não foi a versão que vimos, ainda assim se mantém na média, uma pena, pois o potencial era de algo grandioso.
Slacker
3.6 89Slacker mostra os primórdios de um diretor que viria a se tornar um dos maiores contadores de histórias do cinema. Linklater aqui ainda não é o mesmo que fez a obra-prima Trilogia Antes, está aprendendo a filmar, desenvolvendo suas técnicas, e já podemos perceber muitos elementos que estão presentes em sua filmografia.
Planos sequências, câmera acompanhando os personagens, e o filme sustentado somente por diálogos.
A linguagem melhorada e desenvolvida em Walking Life, em Slacker mostra seus primeiros passos, embora ainda muito crua.
O filme não é perfeito, passa longe disso, a falta de um centro na história prejudica muito a narrativa. Personagens vem e vão, porém de uma forma não tão natural, de modo que com o decorrer do filme, ele se torna um tanto enfadonho e chato.
Arrisco dizer que seja o trabalho menos inspirado de Linklater, porém é o início de uma carreira que só melhorou com o tempo.
Need for Speed - O Filme
3.2 875O filme cumpre o que promete, boas cenas de ação, perseguições em alta velocidade e sequências insanas.
Não espere um roteiro bem elaborado, ou profundidade de personagens.
A história é batida e um tanto clichê, e o roteiro é previsível. Porém em um filme de ação como este basta um certo carisma nos protagonistas, um vilão estereotipado, e uma mocinha em perigo.
Lembra os primórdios da franquia Velozes e Furiosos, em que o foco eram os carros. E não faz feio perante seus antecessores no cinema.
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraFeitiço do Tempo é um excelente "feel-good movie", com todos os elementos de um clássico do gênero.
Talvez a maior lição que o filme nos apresente, é quando questiona a repetição do dia-a-dia. Muitas vezes nossa vida se encontra da mesma forma que a do protagonista, os dias podem ser diferentes, mas acontecimentos os mesmos. O que é preciso para escaparmos na monotonia diária?
Fazer algo diferente, aprender um instrumento, viajar, ajudar o próximo, são pequenos detalhes que transformam a rotina diária em um aprendizado eterno.
Tudo por um Furo
3.2 340 Assista AgoraObviamente quem assiste a este filme, sendo uma continuação, espera o mesmo tom do anterior, que já não era tão bom, mas entregava o que prometia.
Neste segundo filme, temos uma tentativa de repetição de formula, que fracassa vertiginosamente.
As piadas muitas vezes não passam de ofensas gratuitas, passando longe do que seria o humor negro proposto.
As cenas non-sense, são jogadas em tela sem acrescentar nada a narrativa do filme.
2 horas de muita gritaria, pouco conteúdo e quase nenhum riso.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraComo alguém pode trair a Anne Hathaway???
Simplesmente Amor
3.5 889 Assista AgoraDia de ver este filme, pelo quarto ano consecutivo.
Natal não é Natal sem Simplesmente Amor.