Concordo que o filme lembra as obras de Pierre & Gilles ou seria o contrário? Para mim é um cine-poesia, lembra pintura, imagens saturadas, sobreposições de cores. Embora eu achei o filme chato.
Já na abertura Lars Von Trier nos mostra o que virá no decorrer do filme, uma abertura encantadora, poética e singela. São formas que vão surgindo, modificando-se em cores, volume, unidade, seria uma sinopse que o autor nos dá? Acredito que sim. Lars Von Trier, sabe de fato fazer os seus filmes, ele é autoral de pulso firme, e o mais importante é saber conduzir seus atores para onde ele quer. A câmera em seus filmes não é mascarada, a gente sente a câmera, ela possui vontades próprias. Os Close-up são tão perfeitos quanto aos de Sergio Leone.
Björk nos mostra que é uma artista completa, a sua Selma torna-se nossa, nos cativa. Sorrimos, choramos e sentimos raiva da personagem. Uma das coisas que ficou sobre este filme foi, que tudo que pensamos, falamos e acreditamos pode ser usado contra nós um dia.
Pontos Positivos: Roteiro, atuações, trilha sonora, originalidade, ângulos de câmera, movimento de câmera, direção, planos excêntrico. Muito bom!
Um filme que retrata bem a nossa condição de viver no mundo moderno, a trindade Droga, Sexo e Violência estão sempre associadas, seriam os "Grandes Mitos" ao avesso? É um filme bem feito e com belas atuações, um filme jovem e intenso
Richard Burton e Peter Firth estão deslumbrantes no filme, o roteiro é do próprio Peter Shaffer, logo bem fiel a obra teatral escrita pelo mesmo. O filme não deixa nada a desejar em atuações, trilha sonora, roteiro, ângulos de câmera. É Uma história fascinante sobre a criação de uma paixão. Belo.
Nota-se que é um filme de baixo orçamento, de atores novos e com um roteiro simples bem interessante. O recurso dos letreiros - aqueles pensamentos que ilustram determinadas cenas - causa a sensação do distanciamento/estranhamento¹ em relação ao que é mostardo, ou seja, faz com que não nos envolvemos ao ponto de chegar a catarse simplesmente, mas que haja a emoção + a reflexão sobre a psicologia das personagens da trama. Claro que a banalização desses letreiros durante o decorrer do filme acaba com o efeito mágico do recurso, fazendo o mesmo tornar-se chato e moralizante.
É um filme legal, as atuações são regulares, há um excesso de trilha sonora - um tema musical de suspense que fica repetindo, repetindo... Ele aumenta ainda mais a sensação de angústia, sufocamento, medo (esse recurso é bom). Pontos negativos: O nome do filme é terrível, não há nenhuma inovação em liguagem ou ângulos de câmera.
Um filme simples e curto, feito para ser exibido na televisão, e acredito que grande parte do elenco são não atores. A onda provoca inquietações e medo. A onda é terrorismo, uma tsunami que tem o poder de arrasar com tudo se não acordamos há tempo da hipnoze. Brilhante!
De fato eu me surpreendi, mas é uma fita que cai muito no escândalo cênico, uma fita feita para chocar? Seria isso o desejo do artista?
Claro que vemos um belo roteiro e uma originalidade impactante na obra, mas o que sinto de verdade é isso? E o meu lado humano onde vai?
Sabemos que o Artista é um ser provido de sensibilidade, e Deodato vem nos trazer uma fita de uma frieza e coragem muito, muito grande. O impacto é cruel, entra sem pedir lincença, é bruto! Não sou a favor da morte de terceiros (animais) em prol de um ideal, aqui representado pela Arte/filme. Saibamos que a carne tem uma energia sublime e pestilenta (tudo de uma só vez) capaz de provocar a necessária catárse. O impacto de ver a fita Holocausto Canibal é o mesmo de ver uma tragédia clássica, nos princípios Aristotélicos.
Fico pensando nos profissionais que trabalharam nesta fita, principalmente no Deodato, sinceridade. Tão penosa energia circulava no pós filmagem , e talvez o sentimento de culpa, de fragilidade? É que quero pensar no lado humano do artista, quero tentar entender do meu modo, entender qual era a urgência para que eu não sinta tão assustado com esse estado de violência mostrado. É uma fita de horror, sim! Deodato filma com a frieza de um psicopata.
Uns dos melhores documentários que já vi. Ralf Schmerberg é capaz de filmar como estivesse realizando um ritual. É tudo tão bem acabando, um trabalho que transcende, é luz que faz umidecer os meus olhos, assim em silêncio. Tanta beleza que chega a não precisar dizer uma só palavra, a boca não diz palavra. A beleza não escolhe classe, é uma estranheza sem muita explicação, ela mora na naturalidade das coisas, é a simplicidade e dói.
A música de Ralf Hildenbeutel é pura união com as imagens. Schmerberg não realiza apenas um documentário, não, ele realiza é um grande ritual em frente as câmeras.
É aquele filme que temos e nunca emprestamos para ninguém, de tão preciso que ele é.
Posso estar enganado, mas acredito que o manifesto do grupo de Alfredo tem muito das ideias do "Dogma 95", embora em outro contexto. As atuações é de um brilho vibrante, e ficamos sem saber ao certo se tudo é verdade ou não passa de uma bela ficção? Essa dúvida é o maior charme da fita,e não vou contar para não estragar o impacto da obra. Eu nunca tinha visto nada parecido, a resumo como uma espécie do Teatro do Invisível. Brilhante!!!
Ousado para época (1942), de roteiro polêmico para uma Itália cuja a força familiar era maior que os desejos do indivíduo, ou seja, mostrar a história de uma mulher e seu amante assassino do marido, é de grande coragem. Também é uma fita que marcou o iníco dos ideais Neo-realista, que chegaria a ser tido como movimento cinematográfico apenas 1945 com "Roma, Cidade Aberta" (Rossellini). Visconti, o Conde Vermelho, conseguiu através deste trabalho mostrar uma Itália nunca vista por muitos italianos. O movimento Neo-Realista buscava uma diferente abordagem do realismo praticado pelos cineastas franceses e soviéticos (anos 30), tem como características atores amadores, cenas filmadas fora dos estúdios, histórias cotidianas e valores humanistas. Belas interpretações, boa trilha sonora e corajosa direção.
É idiotice comparar a Literatura com o Cinema, pois cada uma das Artes tem a sua linguagem. Nada dá, são formas diferentes.
É um filme muito bom - embora longo demais - o roteiro é bem estruturado, a trilha sonora, a fotografia e as atuações são bem trabalhadas. Mia Farrow continua a me estremecer os ossos. Que perfeição!
*Obs: Gosto muito da atuação de Scott Wilson vivendo o personagem do Sr. Wilson (o mecânico), vejo nele uma interpretação segura e de grande força.
Sem dúvida um obra prima de Truffaut, que reverberou na "nouvelle vague" o prestijo de referência cinematográfica. Para quem conhece um pouco da vida de Truffaut, saberá que o filme tem sim a linha autobiografica. Antoine Doinel é essa criança cujo o nascimento não foi desejado e a presença é aborecimento constante para os pais. O que impressiona na fita de Truffaut é a qualidade que o mesmo tem de transmitir os desejos e as intimidades do personagem dentro do universo cotidiano. Nada é narrado ou destacado e mesmo assim nós somos cativados pelo garoto e compreendemos sua amargura. Destaque: Brilhante a cena do interrogatório com a psicóloga.
Irei antes de dar minha opnião sobre este trabalho de Truffaut, dar a sinopse do filme, cuja está em falta. O filme de François Truffaut é baseado em um livro de Jean Itard, é um drama singular que narra a história (baseada em fatos reais) de um garotinho que supostamente não teria tido relação com a sociedade (mundo civilizado). Com a descoberta do garoto, o professor Philippe (Jean Dadté) interessa-se pelo mesmo levando-o para Paris, lá tenta colocar em prova suas pesquisas sobre a condição humana. Através de amor e paciência é possivel mudar qualquer coisa.
Realmente o final do filme nos surpreende, de repente acaba, e ficamos querendo mais...é um filme gostoso de ver...simples, delicado e tão profundo!!! Eu apaixonei pelo trabalho do pequeno notável Jean-Pierre Cargol, o garoto não civilizado, símbolo da pureza, ele lá em harmonia com a natureza, é ele um NOBRE SELVAGEM - como já dizia o iluminista Russeau dos homens não civilizados. Como disse a nossa amiga Fabiana: "Um filme sobre como as relações se constroem"
"O Bebê de Rosemary" é uma bela fita de suspense, Polanski soube direcionar bem algumas coisas, ele consegue paralizar nossa atenção por 136 minutos em estado de tensão-vibrante. O conflito psicológico da personagem Rosemary, vivenciado pela atriz Mia Farrow, é de uma força transcendente. É um conflito que contamina os espectadores. As interpretações são bem trabalhadas, Ruth Gordon consegue ser extraordinárias como Minnie Castevet (a vizinha prestativa) e Mia dá a precisa força na palavra, responde bem as expressões faciais, cativa o espectador. A bela Mia Farrow me estremece os ossos. Embora o filme não me passe medo alguns e o final não é o que me satisfaria, é um filme relevante. Merece ser visto.
Essas tentativas rasgadas e coladas de qualquer forma, à procura de "tentar criar" novos "Senhor dos Anéis" me deixam puto. Puta palhaçada. Não é do meu feitio falar mal de uma fita, mas vou falar, vou contar a situação - não conte, guarde para nós a vergonha e as nossas impressões - mas vou falar, sim, vou espalhar o veneno. Acho a nova tecnologia 3D fantástica, mas esse filme é mal feito, um 3D do mundo subterrâneo. A história? É a de sempre. Lembra do Hércules? Um Hércules moderninho. Trilha sonora zero, roteiro zero, atuações superficiais. A era da valorização da imagem me preocupa muito, o 3D valoriza a imagem, e estão esquecendo dos outros valores: roteiro, trilha sonora, atuações. Vivemos de fato a Era da Coisa, esse tudo vale e tudo pode. Claro, tudo pode! Mas nem tudo presta. Palavra para o filme? - Ordinário.
"EIS O MAIS BELO FILME, MAS ELE NÃO EXITE" André Bazin (início do comentário realizando pelo maior crítico de cinema, Bazin, sobre o filme Kon Tiki. Fiquei muito curioso!!!
Celine
3.5 17Vi essa bosta no GNT
A Excêntrica Família de Antonia
4.3 361Uns dos melhores filmes que vi nos últimos meses, um trabalho tão gentil que merece ser visto e revisto.
Pink Narcissus
3.6 45Concordo que o filme lembra as obras de Pierre & Gilles ou seria o contrário?
Para mim é um cine-poesia, lembra pintura, imagens saturadas, sobreposições de cores. Embora eu achei o filme chato.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraJá na abertura Lars Von Trier nos mostra o que virá no decorrer do filme, uma abertura encantadora, poética e singela. São formas que vão surgindo, modificando-se em cores, volume, unidade, seria uma sinopse que o autor nos dá? Acredito que sim. Lars Von Trier, sabe de fato fazer os seus filmes, ele é autoral de pulso firme, e o mais importante é saber conduzir seus atores para onde ele quer.
A câmera em seus filmes não é mascarada, a gente sente a câmera, ela possui vontades próprias. Os Close-up são tão perfeitos quanto aos de Sergio Leone.
Björk nos mostra que é uma artista completa, a sua Selma torna-se nossa, nos cativa. Sorrimos, choramos e sentimos raiva da personagem.
Uma das coisas que ficou sobre este filme foi, que tudo que pensamos, falamos e acreditamos pode ser usado contra nós um dia.
Pontos Positivos: Roteiro, atuações, trilha sonora, originalidade, ângulos de câmera, movimento de câmera, direção, planos excêntrico.
Muito bom!
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraUm filme que retrata bem a nossa condição de viver no mundo moderno, a trindade Droga, Sexo e Violência estão sempre associadas, seriam os "Grandes Mitos" ao avesso?
É um filme bem feito e com belas atuações, um filme jovem e intenso
Equus
3.9 63Richard Burton e Peter Firth estão deslumbrantes no filme, o roteiro é do próprio Peter Shaffer, logo bem fiel a obra teatral escrita pelo mesmo. O filme não deixa nada a desejar em atuações, trilha sonora, roteiro, ângulos de câmera.
É Uma história fascinante sobre a criação de uma paixão.
Belo.
Boys Love 2
3.2 8Nota-se que é um filme de baixo orçamento, de atores novos e com um roteiro simples bem interessante.
O recurso dos letreiros - aqueles pensamentos que ilustram determinadas cenas - causa a sensação do distanciamento/estranhamento¹ em relação ao que é mostardo, ou seja, faz com que não nos envolvemos ao ponto de chegar a catarse simplesmente, mas que haja a emoção + a reflexão sobre a psicologia das personagens da trama. Claro que a banalização desses letreiros durante o decorrer do filme acaba com o efeito mágico do recurso, fazendo o mesmo tornar-se chato e moralizante.
É um filme legal, as atuações são regulares, há um excesso de trilha sonora - um tema musical de suspense que fica repetindo, repetindo... Ele aumenta ainda mais a sensação de angústia, sufocamento, medo (esse recurso é bom).
Pontos negativos: O nome do filme é terrível, não há nenhuma inovação em liguagem ou ângulos de câmera.
PALAVRAS CHAVES: Relações humanas, sexualidade, GLBT.
É um filme água com açucar, mas eu gostei.
¹Brecht.
A Onda
4.0 120Um filme simples e curto, feito para ser exibido na televisão, e acredito que grande parte do elenco são não atores. A onda provoca inquietações e medo. A onda é terrorismo, uma tsunami que tem o poder de arrasar com tudo se não acordamos há tempo da hipnoze.
Brilhante!
Sexo, Mentiras e Videotape
3.7 249 Assista AgoraO filme é bem interessante, o trabalho do atores é ótimo e os diálogos são instigantes.
Gostei muito!
Xica da Silva
3.5 44Um quase Pier Paolo Pasolini a brasileira.
Sonata de Outono
4.5 493Belíssimo!
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 183 Assista AgoraUma luz na Idade das Trevas.
É tudo tão maravilhoso!
Holocausto Canibal
3.1 835De fato eu me surpreendi, mas é uma fita que cai muito no escândalo cênico, uma fita feita para chocar? Seria isso o desejo do artista?
Claro que vemos um belo roteiro e uma originalidade impactante na obra, mas o que sinto de verdade é isso? E o meu lado humano onde vai?
Sabemos que o Artista é um ser provido de sensibilidade, e Deodato vem nos trazer uma fita de uma frieza e coragem muito, muito grande. O impacto é cruel, entra sem pedir lincença, é bruto!
Não sou a favor da morte de terceiros (animais) em prol de um ideal, aqui representado pela Arte/filme. Saibamos que a carne tem uma energia sublime e pestilenta (tudo de uma só vez) capaz de provocar a necessária catárse. O impacto de ver a fita Holocausto Canibal é o mesmo de ver uma tragédia clássica, nos princípios Aristotélicos.
Fico pensando nos profissionais que trabalharam nesta fita, principalmente no Deodato, sinceridade. Tão penosa energia circulava no pós filmagem , e talvez o sentimento de culpa, de fragilidade? É que quero pensar no lado humano do artista, quero tentar entender do meu modo, entender qual era a urgência para que eu não sinta tão assustado com esse estado de violência mostrado.
É uma fita de horror, sim!
Deodato filma com a frieza de um psicopata.
Hommage à Noir (Homenagem em Negro)
4.2 1Uns dos melhores documentários que já vi. Ralf Schmerberg é capaz de filmar como estivesse realizando um ritual. É tudo tão bem acabando, um trabalho que transcende, é luz que faz umidecer os meus olhos, assim em silêncio.
Tanta beleza que chega a não precisar dizer uma só palavra, a boca não diz palavra.
A beleza não escolhe classe, é uma estranheza sem muita explicação, ela mora na naturalidade das coisas, é a simplicidade e dói.
A música de Ralf Hildenbeutel é pura união com as imagens.
Schmerberg não realiza apenas um documentário, não, ele realiza é um grande ritual em frente as câmeras.
É aquele filme que temos e nunca emprestamos para ninguém, de tão preciso que ele é.
Novembro
4.4 60Lindo trabalho de Mañas.
Posso estar enganado, mas acredito que o manifesto do grupo de Alfredo tem muito das ideias do "Dogma 95", embora em outro contexto.
As atuações é de um brilho vibrante, e ficamos sem saber ao certo se tudo é verdade ou não passa de uma bela ficção? Essa dúvida é o maior charme da fita,e não vou contar para não estragar o impacto da obra. Eu nunca tinha visto nada parecido, a resumo como uma espécie do Teatro do Invisível.
Brilhante!!!
Obsessão
3.9 32 Assista AgoraOusado para época (1942), de roteiro polêmico para uma Itália cuja a força familiar era maior que os desejos do indivíduo, ou seja, mostrar a história de uma mulher e seu amante assassino do marido, é de grande coragem.
Também é uma fita que marcou o iníco dos ideais Neo-realista, que chegaria a ser tido como movimento cinematográfico apenas 1945 com "Roma, Cidade Aberta" (Rossellini). Visconti, o Conde Vermelho, conseguiu através deste trabalho mostrar uma Itália nunca vista por muitos italianos.
O movimento Neo-Realista buscava uma diferente abordagem do realismo praticado pelos cineastas franceses e soviéticos (anos 30), tem como características atores amadores, cenas filmadas fora dos estúdios, histórias cotidianas e valores humanistas.
Belas interpretações, boa trilha sonora e corajosa direção.
Vale a pena!
O Grande Gatsby
3.6 137 Assista AgoraÉ idiotice comparar a Literatura com o Cinema, pois cada uma das Artes tem a sua linguagem. Nada dá, são formas diferentes.
É um filme muito bom - embora longo demais - o roteiro é bem estruturado, a trilha sonora, a fotografia e as atuações são bem trabalhadas.
Mia Farrow continua a me estremecer os ossos. Que perfeição!
*Obs: Gosto muito da atuação de Scott Wilson vivendo o personagem do Sr. Wilson (o mecânico), vejo nele uma interpretação segura e de grande força.
Crianças Invisíveis
4.1 90Adoro o filme no todo, mas a história "CIRO" dirigido por Stefano Veneruso é minha preferida.
Os Incompreendidos
4.4 645 Assista AgoraSem dúvida um obra prima de Truffaut, que reverberou na "nouvelle vague" o prestijo de referência cinematográfica. Para quem conhece um pouco da vida de Truffaut, saberá que o filme tem sim a linha autobiografica. Antoine Doinel é essa criança cujo o nascimento não foi desejado e a presença é aborecimento constante para os pais.
O que impressiona na fita de Truffaut é a qualidade que o mesmo tem de transmitir os desejos e as intimidades do personagem dentro do universo cotidiano. Nada é narrado ou destacado e mesmo assim nós somos cativados pelo garoto e compreendemos sua amargura.
Destaque: Brilhante a cena do interrogatório com a psicóloga.
O Garoto Selvagem
3.8 89Irei antes de dar minha opnião sobre este trabalho de Truffaut, dar a sinopse do filme, cuja está em falta.
O filme de François Truffaut é baseado em um livro de Jean Itard, é um drama singular que narra a história (baseada em fatos reais) de um garotinho que supostamente não teria tido relação com a sociedade (mundo civilizado). Com a descoberta do garoto, o professor Philippe (Jean Dadté) interessa-se pelo mesmo levando-o para Paris, lá tenta colocar em prova suas pesquisas sobre a condição humana.
Através de amor e paciência é possivel mudar qualquer coisa.
Realmente o final do filme nos surpreende, de repente acaba, e ficamos querendo mais...é um filme gostoso de ver...simples, delicado e tão profundo!!!
Eu apaixonei pelo trabalho do pequeno notável Jean-Pierre Cargol, o garoto não civilizado, símbolo da pureza, ele lá em harmonia com a natureza, é ele um NOBRE SELVAGEM - como já dizia o iluminista Russeau dos homens não civilizados.
Como disse a nossa amiga Fabiana: "Um filme sobre como as relações se constroem"
Merece ser visto e revisto!
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista Agora"O Bebê de Rosemary" é uma bela fita de suspense, Polanski soube direcionar bem algumas coisas, ele consegue paralizar nossa atenção por 136 minutos em estado de tensão-vibrante. O conflito psicológico da personagem Rosemary, vivenciado pela atriz Mia Farrow, é de uma força transcendente. É um conflito que contamina os espectadores. As interpretações são bem trabalhadas, Ruth Gordon consegue ser extraordinárias como Minnie Castevet (a vizinha prestativa) e Mia dá a precisa força na palavra, responde bem as expressões faciais, cativa o espectador.
A bela Mia Farrow me estremece os ossos.
Embora o filme não me passe medo alguns e o final não é o que me satisfaria, é um filme relevante.
Merece ser visto.
Fúria de Titãs
3.0 2,2K Assista AgoraEssas tentativas rasgadas e coladas de qualquer forma, à procura de "tentar criar" novos "Senhor dos Anéis" me deixam puto. Puta palhaçada. Não é do meu feitio falar mal de uma fita, mas vou falar, vou contar a situação - não conte, guarde para nós a vergonha e as nossas impressões - mas vou falar, sim, vou espalhar o veneno.
Acho a nova tecnologia 3D fantástica, mas esse filme é mal feito, um 3D do mundo subterrâneo. A história? É a de sempre. Lembra do Hércules? Um Hércules moderninho.
Trilha sonora zero, roteiro zero, atuações superficiais.
A era da valorização da imagem me preocupa muito, o 3D valoriza a imagem, e estão esquecendo dos outros valores: roteiro, trilha sonora, atuações. Vivemos de fato a Era da Coisa, esse tudo vale e tudo pode. Claro, tudo pode! Mas nem tudo presta.
Palavra para o filme?
- Ordinário.
Kon-Tiki
4.0 11"EIS O MAIS BELO FILME, MAS ELE NÃO EXITE" André Bazin (início do comentário realizando pelo maior crítico de cinema, Bazin, sobre o filme Kon Tiki.
Fiquei muito curioso!!!
Queime Depois de Ler
3.2 1,3K Assista AgoraQueime depois de VER.