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Fortaleza, Brazil (BRA)
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Obrigado a escolher deveria ter perdão maior. Se por obrigação erra, tentará de novo, antes por precisar que por amar a falha ou crer que na próxima acerta. Precisa se mover, é o que aprendeu. Um dia ele parará, não esperará o perdão, não procurará instruções, não se interessará pelo certo. Enquanto isso sofre, esperando aprovação, esquecendo o que precisa, querendo o que querem os outros, esse índice do ser que explora e maltrata. Os outros, que não põem nele as mãos, dançam na sua consciência. Ele olha pros lados, não reconhece irmãos nem inimigos, eles são todos, são os outros, decide olhar pra si, vê sua força, vê seu medo, une uma mão a outra, uma oração, um pensamento, um desespero, pensam os outros, enganam-se, uma decisão. Que ele erre ou acerte, não seja pelo peso de mais uma obrigação.

Últimas opiniões enviadas

  • Mateus Pinheiro

    Interessante como a alegoria de guerra vai passando por cada etapa da relação dos personagens, o rompimento banal, o orgulho, a humilhação, as ameaças, a escolha pelas armas e formas de luta, o redesenho da ética no contexto de disputa, os vaticínios místicos, culminando com a sugestão da falsa paz e da perenidade do confronto até o extermínio. Cada um desses pontos é enriquecido tão sutilmente, em um tom quase despretensioso. O brilho adicional da obra vem pelos gestos de carinho e cuidado quando o conflito excede os dois, humanizando os personagens e a dinâmica filosófica do conflito. Gosto muito da representação dos bichos na obra, indica que a ferocidade não é sinônimo de animalização. As cenas da cachorrinha são meus momentos de derreter o coração preferidos.

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  • Mateus Pinheiro

    O filme deixa a sensação de que o Brasil precisaria passar por uma reparação histórica em termos similares. A nossa lei da anistia promoveu um amordaçamento sufocante e acredito que continua a alimentar sonhos totalitários fundados pela impunidade.

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  • Mateus Pinheiro

    Viver com lembranças de um passado pessoal e ancestral dolorido é uma experiência sufocante, e vemos no filme os efeitos disso em trajetórias de pessoas negras no mercado musical. A mensagem do filme é clara, mas talvez haja muita dor e pouca complexidade nos personagens, e isso pode se aproximar de uma simplificação alegórica. O cinema tem histórias comoventes sobre o sofrimento do povo negro como A Cor Púrpura e boas realizações na tematização do mercado musical como Cadilac Records. Ainda assim, a exuberância da Viola Davis mantém qualquer espectador atento.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Fábio Dutra
    Fábio Dutra

    Ei Mateus, então preciso ver The Green ainda, fico me enrolando nas séries e pulando filmes que to pra ver há séculos. Um estranho no lago eu até tinha baixado, enfim, Vou ver ambos e te dizer o que achei :D

  • Marcus
    Marcus

    Verdade. Pensei ter imaginado demais. O que me levou a essa leitura do filme foi o seu início, quando imagens do passado, do campo canavieiro, são colocadas e, logo em seguida, a narrativa vai para o presente e a câmera nos lança para um condomínio todo cimentado, contrastando fortemente com as imagens iniciais. É uma obra ímpar, que merece reconhecimento diante de um cinema nacional cada vez mais voltado à franquias...

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