Dá uma alegria tão grande quando a gente se depara com um suspense bem feito, não é?
Roteiro muito bem feito (quando você acha que ele acabou é aí que as coisas começam a se explicar), trilha sonora bem afinada com os momentos de tensão e os atores (sem exceção) desempenharam seus papeis com muita competência (destaque para Belén Rueda, que parece ter uma queda por protagonistas envoltas em suspense).
Fiquei empolgada com o começo, cochada com o meio, ansiosa pela continuação e em total desespero perto do final. Mas o final em si, achei muito bonito, porque saiu de toda a temática da história (que bem ou mal, foi apenas uma parte da vida da personagem) e termina como uma reconciliação dela consigo mesma, no que diz respeito a sua doença.
Bem, estamos falando do filme que mostra O Eclipse, então não dá pra qualificá-lo com algo menos do que ótimo.
As duas primeiras versões, por diversos motivos, não trouxeram cenas ou passagens que gostaríamos de ver (como o incêndio na Torre e a participação de Zodd na luta de Gatts e Boscogne), porém trouxe o essencial à tela.
Essa não foi diferente: algumas cenas de luta que eram importantes, porém não essenciais, também foram cortadas para que o longa pudesse se dedicar de forma integral a um dos marcos da série. E fez isso com muita competência.
TUDO está lá: os sentimentos de Griffith, a descida do tornado que varreu o bando para um universo paralelo: os juramentos, sacrifícios e lutas, além daquela sensação de desespero e impotência que permeia esse momento de Berserk.
Gostei muito dessa parte da trama pois consegui captar coisas que tinham me passado batido durante a leitura (fui conferir depois e os detalhes realmente estavam lá, eu que não tinha atentado para eles antes) e compreender de forma mais profunda a personalidade central dos personagens que movem Berserk.
O final ficou um pouco obscuro pra quem não conhece a história, mas (tb após os créditos finais) me bateu uma esperança de que tenha sido assim para dar uma brecha a futuras adaptações do mangá.
Existem alguns filmes que deixam um pouco deles com você quando a sessão acaba. Pra mim, esse foi um deles. Só que me deixou uma parte bem pesada, que está diminuindo de acordo com o tempo que eu levo para digerir toda a história.
Se tivesse que classificar "O lugar onde tudo termina" em um único termo, eu diria que é um filme de redenção: 3 dos 4 principais personagens (Luke, Avery e Jason) atravessam um momento de grande conflito interno (seja culpa ou revolta) que, ao final do filme, de uma maneira ou outra, consegue ser superada e de uma maneira que você sente que realmente poderia ter acontecido no mundo de cá, o que ache bonito no filme.
Nem vou falar do Ryan Gosling porque ele já conquistou um lugar no meu coração e deu ao início do filme uma narrativa tensa, forte e cheia de emoção (devo confessar que chorei em algumas cenas que ele fez xD). Já com Bradley, as cenas ficaram sem a parte física da tensão, mas ainda com aquele incômodo no começo do filme, já que ele teve que lidar com problemas mais políticos, por assim dizer
E senti um alívio enorme quando ele deu ré no carro e saiu voando na cena em que o personagem do Ray Liotta o leva pro matagal
Eva Mendes está muito bem no papel da personagem com o pé no chão que coloca seus óbvios sentimentos amorosos de lado para garantir estabilidade para sua família. E vale falar do Mahershala Ali, que interpretou Kofi: em suas pontuais aparições, soube marcar presença (só não sei dizer se foi pela atuação ou pela voz que ele tem).
Apesar dos momentos de ação, é um filme mais reflexivo e feito para pensarmos em como o mundo pode ser um ovo e tudo estar entrelaçado. Não cumpre integralmente o que promete
Achei o roteiro bem construído (muitas coisas não são explicadas, mas ficam bem explícitas se pararmos para ver o contexto da situação), com ótimas atuações (Clive and Julianne ♥) uma fotografia espetacular e trilha sonora simples, porém tocante.
E quase tive um ataque com tanta tensão que eles colocam nesse filme!
Demorei bastante para ver esse filme, que acabou se mostrando uma ótima surpresa: as histórias em paralelo, muito bem traçadas, nos dão uma boa ideia sobre a personalidade de cada personagem, mas sem nos dar ideia de como será o final (e QUE final).
Atuações impecáveis (destaque para João Miguel e Fabiula Nascimento), trilha simples, mas bem executada e fotografia maravilhosa. Um Ratatouille para maiores de 18!
Não vou ficar falando muito da história, porque é Berserk, neh gente?
Apesar de alguns cortes que doeram no meu coração (principalmente o que fizeram quando Gatts luta com Boscogne), a história que eles desenvolveram para o filme 2 se mostrou bem fiel ao mangá, até mesmo na produção das cenas, que se inspiraram muito na versão P&B (tá certo que a cena do baile me deu um certo cansaço, mas nada é perfeito xD)
A qualidade da animação em si melhorou a olhos vistos e nos mínimos detalhes (quando Gatts tira a Caska d'àgua é até possível ver o reflexo deles na chuva *_*) e achei acertada a opção de manter a trilha sonora usada na primeira parte, apenas mudando os acordes (cria uma, digamos, identidade auditiva).
E não podia deixar de dizer que sempre é um deleite para os olhos desta fã que vos escreve ver essa história que eu tanto gosto bem adaptada, que esta segunda parte me agradou demais e que no momento estou seriamente dividida entre a ansiedade de ver a terceira parte e a tristeza que ela certamente irá me causar.
Mas isso é Berserk, então o que podemos fazer é seguir em frente. E vamos à parte III !
Hoje não foi o melhor dos meus dias e resolvi terminá-lo vendo um filme feliz.
Busquei no meu HD, vi esse filme, me lembrei de como o trailler dele era engraçado e resolvi conhecer. "Engraçado" definitivamente não é a palavra que melhor define esse filme, mas com certeza irei ter uma noite bem melhor.
É um filme que conta de forma delicada a forte história de um rapaz de bom coração, mas atormentado por fatos do passado que ele não pode mudar e criado por alguém que tinha sérios problemas com a vida. E os mais próximos: família, amigos, conhecidos, mesmo sabendo que algo não está bem, deixam pra lá, porque "ele é assim mesmo".
Isso até o dia em que ele mostra, de forma categórica, que nada está bem. E aí, o que fazer? ESSE é o grande mote do filme e foi maravilhoso ver como ele foi bem executado: quantos de nós teríamos mudado nossas vidas, até mesmo nossas convicções, para ajudar alguém que precisa de nós? O quanto o apoiaríamos, mesmo que não o entendêssemos, mas sabendo que isso o fará feliz?
Eu acho que essa é a maior lição que o filme traz: nos levar a refletir o que poderíamos fazer de bom para o outro e olharmos para além daquilo que NOS dá prazer. Porque aí a gente descobre que ao fazer o outro feliz nos conhecemos melhor e somos tomados por uma alegria e satisfação que antes não conhecíamos.
Destaque para o elenco, em especial Karin e Gus, que souberam conduzir seus papeis com a verossimilhança necessária, e uma enorme salva de palmas para Ryan Gosling, que demonstra uma perícia fora de série em interpretar personagens que precisam dizer grandes coisas em pequenos gestos.
Uma ótima surpresa que vai entrar para a lista de favoritos.
Gostei do filme por Jane ser do tipo de protagonista que pastou na vida, mas que ainda é gentil e bondosa e por Fassbender que (além de ser lindo) pagava por algo que não era sua culpa e que, infelizmente, há alguns anos atrás era um fardo a ser carregado.
Destaque para Amelia Clarkson, que fez uma jovem Jane cheia de personalidade e vontade própria, e que acabou revelando uma Jane que estava bem escondida em sua fase adultar
Um filme que aborda de forma leve e delicada o preconceito e a desigualdade social que marcaram uma época, mostrando sempre passagens que retratam esses momentos em meio a cenas mais leves e divertidas.
Além da grande amizade que nasce entre Hoke e Miss Daisy, o filme deixa no coração a ideia de que quando o coração pertence à luz, qualquer diferença se torna pequena.
Sabe, no final desse filme eu lembrei de uma frase que vi em "a Lista de Schindler": quando você salva uma pessoa, salva o mundo inteiro. Só que ao contrário: ao ferir alguém, todos saem feridos.
Achei extremamente oportuno o modo como o estupro de Annie foi abordado: sem ruas escuras, becos sem saída ou pessoas mal encaradas, pois na vida real esse tipo de situação quase nunca acontece e a violência se passa por meio de pessoas que julgamos absolutamente normais.
Importantíssimo destacar esse fator, pois muitas jovens [como ela] ficam confusas, sem realmente saber o que aconteceu e sem que a ficha realmente caia, pois o lobo certamente se veste em pele de cordeiro nesses casos e a experiência realmente conta a favor dessa gente perversa, que parece ter nascido com o dom de saber confundir e persuadir.
Palmas para Clive Owen que atuou de forma brilhante e sensível na pele de um pai amoroso que sofre junto com a filha [pena que seja menos compreendido] e que, junto a ela, vai aprendendo a se reerguer.
E parabéns também para Liana Liberato, que desempenhou de forma excelente um papel tão complexo e cheio de nuances como esse.
Filme que deveria ser OBRIGATÓRIO em todas as escolas a partir do da 5ª série.
Olha, eu gostei do filme, mas ele poderia ter sido melhor. De verdade.
Sei que é bastante difícil adaptar um livro, mas King desenvolveu uma narrativa TÃO boa que se fosse filmada na íntegra daria uma obra espetacular!
Não gosto muito de como colocaram Jack Torrance (ele parece louco desde o começo e não possuído) e do final que ele deu para o caso e para o Hotel Overlook. Pra mim ficou bem a desejar.
Mas o que então eu gostei do filme? Trilha sonora impecável, Jack Nicholson fazendo o melhor com o papel que tinha e Danny Lloyd fazendo seu papel de Iluminado com uma seriedade e entrega que me impressionou.
Descobri esse musical logo após assistir a versão filmada no cinema. E simplesmente ME APAIXONEI por ele!
Mesmo não possuindo toda a estrutura que o cinema oferece, essa é uma obra que você assiste com enorme prazer: a orquestra está afinadíssima, o cenário o mais bem adaptado o possível e os atores.. Ah, os atores!
O elenco está espetacular: Jean Valjean e Javert fazem uma dupla memorável e os outros integrantes do elenco não deixam por menos: dá pra ver que eles se dedicaram de corpo e alma à produção da peça.
Então, já aviso que a minha opinião estará longe de ser positiva, mas vamos começar pelo lado bom:
Stalone, Aninha e Márcio desempenharam muito bem seus papeis. Dentro dos limites de direção, atuação e roteiro, a atuação deles foi irrepreensível (junto com a de Marco Luque e a do "policial topetudo".)
E agora vamos aos outros 97% do filme:
Certamente o pior que vi já faz um bom tempo: roteiro pobríssimo (tentando parecer cult fazendo referências a diversos filmes, porém fracassando na maior parte das vezes), sem a menor verossimilhança e com uma cena mais absurda do que a outra (sem falar que em algumas passagens eu até senti uma certa subestimação dos pacientes com Down).
Roteiro a-bar-ro-ta-do de clichês e frases feitas narradas por Lima Duarte (que foi colocado no filme só pra fazer a 3ª pessoa mesmo), direção perdida, falta de sentido geográfico nas locações (parece que passamos de Minas, vamos para algum lugar no Nordeste e depois, sabe-se lá como, descemos ao sul e atravessamos a fronteira), atuações na maior parte das vezes caricatas e personagens sem sentido algum, jogados apenas como elemento de comédia.
E algumas cenas que, longe de representar o "como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira" beira a uma irresponsabilidade absurda (como a dos assaltos, que se tornaram padrão).
Enfim, saí do cinema com uma impressão péssima do longa como um todo. Realmente uma pena, pois poderia ter sido feito de uma maneira extremamente positiva, se tivesse mais cuidado.
Tem gente que fala que ele é cansativo, que filme cantado é uma droga, que tal ator desafinou e que a outra atriz perdeu o fôlego.
Mas assim que ele começou eu mergulhei no mundo dessa história de redençãi que sempre me comoveu até a alma e acompanhei cada música com imenso prazer.
O filme poderia ser melhor? Tecnicamente falando, até que poderia. Mas a experiência em assistí-lo, para mim, foi fantástica.
Sem sombra alguma de dúvida entregou MUITO mais do que prometeu.
Você acha que irá ver uma história de tribunal e se surpreende com um relato tão humano de redenção e transformação com uma atuação que consegue segurar o filme mesmo com falhas bem óbvias.
A mensagem principal do filme fala sobre um ato de grandes proporções que causou abalo, reflexão e mudança para melhor na vida de uma pessoa. Nessa parte a história é irretocável.
Mas até agora não engoli como alguém realiza um milagre aeronáutico e não recebe nem um tapa nas costas (e daí que ele estava morto de bêbado quando fez algo que NINGUÉM mais conseguiu fazer e salvou pessoas?). Que ele seja punido pelos erros, mas receba os louros pela competência única. Nessa parte achei que o moralismo mandou um beijo pra todos nós.
Denzel arrasa nesse filme como um ser humano tão cheio de facetas e que no final soube encontrar seu caminho entre as pedras. Atuação muito expressiva!
Taí um daqueles filmes que te mostra muito, mas que não define nada, deixando que o telespectador junte as pecinhas e tente descobrir o que raios esse filme quer dizer.
O trabalho de Oscar, por mais absurdo que pareça, era viver diferentes vidas ao mesmo tempo (algo parecido com realidade paralela, só que em um úncio plano). Isso o possibilitava a ser diferentes pessoas ao mesmo tempo, (algo que ele achava belo, como disse na limusine) mas nunca a encontrar a essência de si mesmo
Meio que a minha ficha caiu quando, no carro com a filha, ele lhe castigou sentenciando-a a ser simplesmente "ela mesma". Achei isso tão bonito e tão forte (mesmo não tendo muita certeza de que ela não fazia parte da "máfia")
E gostando ou não de Holy Motors, preciso admitir que fazia tempo que não via um filme fazendo jus de uma forma tão intensa ao termo "ficcão científica"!
Gostei demais do cuidado da produção em adaptar todo a linguagem do filme ao português-galego da época.
Até hoje não entendo como uma atriz como Simone Spoladore, que foi perfeita em Os Maias, não aparece mais na mídia. Nesse filme ela está ótima como uma jovem que tenta ir contra o sistema e viver do modo como deseja.
O filme é bom? É, mas pra quem conhece a história percebe que há uma baita de uma colocação de fillers para alongar a história em 3 partes de uma forma que não deixe a história lenta.
A vida não é justa, o mundo é capitalista e era quase que impossível que, vendo o sucesso absurdamente ESTRONDOSO que O Senhos dos Anéis conquistou, a Warner não fosse querer monetizar ao máximo a história. Mas comparando, eles fizeram algo bem parecido com Harry Potter.
Também achei meio excessiva a "digitalização" de quase todos os cenários/pessoas da película: não se tinha muito o que fazer com o cenário,mas eu achei que o recurso das máscaras para os orcs tinha funcionado muito bem nos filmes anteriores e pra mim foi desnecessário abandonar esse recurso.
Mas mesmo com a sede de dinheiro e a "make digital" comendo solta, não se pode nunca negar que o filme MUITOS pontos bons: a imagem (hors concours), atuações e trilha sonora (o canto dos anões em Bag End foi mágico)!
E, por mais "inserções" feitas na história, seria uma baita injustiça não dizer que eles tiveram o cuidado de deixar tudo bem coerente (quem ainda não leu o livro acompanha tudo sem problemas e desentendimentos).
E sobre o Thorin: ele é chato? Chega a ser um pé no saco. Mas graças aos céus nem todos os personagens que sofrem horrores continuam bons e gentis forever [porque senão a vida cinematográfica não teria graça e ver heroi mal-humorado ajuda no crescimento do senso crítico].
Enfim, o filme começa meio parado, vai melhorando BASTANTE ao decorrer (com a participação mais do que especial de Smeagol, o Gollum que amamos odiar) e termina de uma maneira que consegue criar expectativa sobre o que está por vir.
Ainda não vi a primeira versão de Body Snatchers, mas essa realmente me agradou!
A premissa é boa, o roteiro convence e nenhum ator passa vergonha! Sem falar no medo que rola quando, no decorrer do filme, você vai vendo quem sobrevive e quem vira cópia! E, como disseram nos comentários abaixo, o final do filme é sofrido, mas é impecável!
FINALMENTE um filme que soube usar o 3D além de chamariz para vender mais!
Nunca me conformei sobre como os diretores exploravam tão pouco a noção de profundidade que essa tecnologia proporciona e Life of Pi me mostrou que estava certa!
Impressionantes as cenas dele olhando para o mar, a da baleia e a do "adestramento", por exemplo [mas justiça seja feita, se formos leva em conta que a maior parte do filme é "toda de mentira", a equipe de efeitos especiais já mereceria um Oscar!)
Agora vamos à história: após o trailler eu ficava me perguntando COMO eles conseguiriam fazer um menino e um tigre adulto conviverem em um espaço tão pequeno? E Ang Lee conseguiu responder minha dúvida à altura.
Esse desenrolar da história, apesar de bem fantástico, é explicado de uma maneira bastante convincente e com argumentos que só reforçam a personalidade do protagonista: criativo, persistente e com um olhar bondoso e otimista sobre a situação em que vivia que foi fundamental para o desenrolar da película.
Sem falar em toda a delicadeza e emoção proporcionados pelo roteiro. trilha e a performance dos atores [bem, mas bem difícil não derramar uma lágrima durante o filme xD].
E a comparação que o Pi fez dos animais com as pessoas ao final do filme foi espetacular. Estou com isso na cabeça até agora!
Enfim, vale totalmente a ida, seu tempo e seu dinheiro. Recomendo!
É um daqueles filmes em que o personagem é uma criança mas não é lá muito infantil.
Se eu tivesse que resumir a mensagem do filme em uma só seria dizer que Max cresceu ao conviver com os monstros e perceber que sempre há consequências para os seus atos e que ele não pode pensar apenas em si mesmo ao tomar uma decisão (bem interessante ver como Max muda ao se ver sob o comportamento do Carol. Bem ao estilo "lição de moral").
Confesso que fiquei meio chocada quando o via quase esmagado, apedrejado e jogado ao mar. Mas daí lembrei da vez em que eu pulei do teto de uma casa em construção para cair no monte de areia que estava sendo usado para terminar as paredes e percebi que esse tipo de situação quase morte faz parte da vida das crianças quando elas não tem noção do perigo xD
E, apesar de uma pegada mais séria, o filme traz todo um conceito verdadeiramente infantil: o desejo de um mundo próprio após brigar com a mãe, as brincadeiras, a vontade de ser rei.. Está tudo ali, para nos relembrar, já que faz um certo tempo que passamos dessa fase.
Não é o estilo de filme "mudou a minha vida", porém mesmo assim faz você refletir.
Os Olhos de Júlia
3.7 825 Assista AgoraDá uma alegria tão grande quando a gente se depara com um suspense bem feito, não é?
Roteiro muito bem feito (quando você acha que ele acabou é aí que as coisas começam a se explicar), trilha sonora bem afinada com os momentos de tensão e os atores (sem exceção) desempenharam seus papeis com muita competência (destaque para Belén Rueda, que parece ter uma queda por protagonistas envoltas em suspense).
Fiquei empolgada com o começo, cochada com o meio, ansiosa pela continuação e em total desespero perto do final. Mas o final em si, achei muito bonito, porque saiu de toda a temática da história (que bem ou mal, foi apenas uma parte da vida da personagem) e termina como uma reconciliação dela consigo mesma, no que diz respeito a sua doença.
Recomendadíssimo!
Berserk: Era de Ouro Ato III: A Queda
4.3 73Bem, estamos falando do filme que mostra O Eclipse, então não dá pra qualificá-lo com algo menos do que ótimo.
As duas primeiras versões, por diversos motivos, não trouxeram cenas ou passagens que gostaríamos de ver (como o incêndio na Torre e a participação de Zodd na luta de Gatts e Boscogne), porém trouxe o essencial à tela.
Essa não foi diferente: algumas cenas de luta que eram importantes, porém não essenciais, também foram cortadas para que o longa pudesse se dedicar de forma integral a um dos marcos da série. E fez isso com muita competência.
TUDO está lá: os sentimentos de Griffith, a descida do tornado que varreu o bando para um universo paralelo: os juramentos, sacrifícios e lutas, além daquela sensação de desespero e impotência que permeia esse momento de Berserk.
Gostei muito dessa parte da trama pois consegui captar coisas que tinham me passado batido durante a leitura (fui conferir depois e os detalhes realmente estavam lá, eu que não tinha atentado para eles antes) e compreender de forma mais profunda a personalidade central dos personagens que movem Berserk.
O final ficou um pouco obscuro pra quem não conhece a história, mas (tb após os créditos finais) me bateu uma esperança de que tenha sido assim para dar uma brecha a futuras adaptações do mangá.
Que assim seja!
O Lugar Onde Tudo Termina
3.7 857 Assista AgoraExistem alguns filmes que deixam um pouco deles com você quando a sessão acaba. Pra mim, esse foi um deles. Só que me deixou uma parte bem pesada, que está diminuindo de acordo com o tempo que eu levo para digerir toda a história.
Se tivesse que classificar "O lugar onde tudo termina" em um único termo, eu diria que é um filme de redenção: 3 dos 4 principais personagens (Luke, Avery e Jason) atravessam um momento de grande conflito interno (seja culpa ou revolta) que, ao final do filme, de uma maneira ou outra, consegue ser superada e de uma maneira que você sente que realmente poderia ter acontecido no mundo de cá, o que ache bonito no filme.
Nem vou falar do Ryan Gosling porque ele já conquistou um lugar no meu coração e deu ao início do filme uma narrativa tensa, forte e cheia de emoção (devo confessar que chorei em algumas cenas que ele fez xD). Já com Bradley, as cenas ficaram sem a parte física da tensão, mas ainda com aquele incômodo no começo do filme, já que ele teve que lidar com problemas mais políticos, por assim dizer
E senti um alívio enorme quando ele deu ré no carro e saiu voando na cena em que o personagem do Ray Liotta o leva pro matagal
Eva Mendes está muito bem no papel da personagem com o pé no chão que coloca seus óbvios sentimentos amorosos de lado para garantir estabilidade para sua família. E vale falar do Mahershala Ali, que interpretou Kofi: em suas pontuais aparições, soube marcar presença (só não sei dizer se foi pela atuação ou pela voz que ele tem).
Apesar dos momentos de ação, é um filme mais reflexivo e feito para pensarmos em como o mundo pode ser um ovo e tudo estar entrelaçado. Não cumpre integralmente o que promete
senti que meio que faltou algo que fechasse a história de AJ, por exemplo
Vida Bandida
3.6 226 Assista AgoraEsse filme não é edificante, nem inovador e nem passou perto de ser premiado por nada. Mas eu assisto SEMPRE que posso!
Roteiro leve, muito bem construído e cheio de humor, além de um trio que ficou perfeito no papel!
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraAchei o roteiro bem construído (muitas coisas não são explicadas, mas ficam bem explícitas se pararmos para ver o contexto da situação), com ótimas atuações (Clive and Julianne ♥) uma fotografia espetacular e trilha sonora simples, porém tocante.
E quase tive um ataque com tanta tensão que eles colocam nesse filme!
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraCozinhar é poder.
Demorei bastante para ver esse filme, que acabou se mostrando uma ótima surpresa: as histórias em paralelo, muito bem traçadas, nos dão uma boa ideia sobre a personalidade de cada personagem, mas sem nos dar ideia de como será o final (e QUE final).
Atuações impecáveis (destaque para João Miguel e Fabiula Nascimento), trilha simples, mas bem executada e fotografia maravilhosa. Um Ratatouille para maiores de 18!
Berserk Era de Ouro Ato II: A Batalha de Doldrey
4.2 45Não vou ficar falando muito da história, porque é Berserk, neh gente?
Apesar de alguns cortes que doeram no meu coração (principalmente o que fizeram quando Gatts luta com Boscogne), a história que eles desenvolveram para o filme 2 se mostrou bem fiel ao mangá, até mesmo na produção das cenas, que se inspiraram muito na versão P&B (tá certo que a cena do baile me deu um certo cansaço, mas nada é perfeito xD)
A qualidade da animação em si melhorou a olhos vistos e nos mínimos detalhes (quando Gatts tira a Caska d'àgua é até possível ver o reflexo deles na chuva *_*) e achei acertada a opção de manter a trilha sonora usada na primeira parte, apenas mudando os acordes (cria uma, digamos, identidade auditiva).
E não podia deixar de dizer que sempre é um deleite para os olhos desta fã que vos escreve ver essa história que eu tanto gosto bem adaptada, que esta segunda parte me agradou demais e que no momento estou seriamente dividida entre a ansiedade de ver a terceira parte e a tristeza que ela certamente irá me causar.
Mas isso é Berserk, então o que podemos fazer é seguir em frente. E vamos à parte III !
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraHoje não foi o melhor dos meus dias e resolvi terminá-lo vendo um filme feliz.
Busquei no meu HD, vi esse filme, me lembrei de como o trailler dele era engraçado e resolvi conhecer. "Engraçado" definitivamente não é a palavra que melhor define esse filme, mas com certeza irei ter uma noite bem melhor.
É um filme que conta de forma delicada a forte história de um rapaz de bom coração, mas atormentado por fatos do passado que ele não pode mudar e criado por alguém que tinha sérios problemas com a vida. E os mais próximos: família, amigos, conhecidos, mesmo sabendo que algo não está bem, deixam pra lá, porque "ele é assim mesmo".
Isso até o dia em que ele mostra, de forma categórica, que nada está bem. E aí, o que fazer? ESSE é o grande mote do filme e foi maravilhoso ver como ele foi bem executado: quantos de nós teríamos mudado nossas vidas, até mesmo nossas convicções, para ajudar alguém que precisa de nós? O quanto o apoiaríamos, mesmo que não o entendêssemos, mas sabendo que isso o fará feliz?
Eu acho que essa é a maior lição que o filme traz: nos levar a refletir o que poderíamos fazer de bom para o outro e olharmos para além daquilo que NOS dá prazer. Porque aí a gente descobre que ao fazer o outro feliz nos conhecemos melhor e somos tomados por uma alegria e satisfação que antes não conhecíamos.
Destaque para o elenco, em especial Karin e Gus, que souberam conduzir seus papeis com a verossimilhança necessária, e uma enorme salva de palmas para Ryan Gosling, que demonstra uma perícia fora de série em interpretar personagens que precisam dizer grandes coisas em pequenos gestos.
Uma ótima surpresa que vai entrar para a lista de favoritos.
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraGostei do filme por Jane ser do tipo de protagonista que pastou na vida, mas que ainda é gentil e bondosa e por Fassbender que (além de ser lindo) pagava por algo que não era sua culpa e que, infelizmente, há alguns anos atrás era um fardo a ser carregado.
Destaque para Amelia Clarkson, que fez uma jovem Jane cheia de personalidade e vontade própria, e que acabou revelando uma Jane que estava bem escondida em sua fase adultar
Conduzindo Miss Daisy
3.9 415 Assista AgoraUm filme que aborda de forma leve e delicada o preconceito e a desigualdade social que marcaram uma época, mostrando sempre passagens que retratam esses momentos em meio a cenas mais leves e divertidas.
Além da grande amizade que nasce entre Hoke e Miss Daisy, o filme deixa no coração a ideia de que quando o coração pertence à luz, qualquer diferença se torna pequena.
Românticos Anônimos
3.9 494Mostra de uma forma extremamente fofa, engraçada e suave que nossos maiores medos ficam pequenos quando precisamos superá-los por amor =)
Confiar
3.4 1,8K Assista grátisSabe, no final desse filme eu lembrei de uma frase que vi em "a Lista de Schindler": quando você salva uma pessoa, salva o mundo inteiro. Só que ao contrário: ao ferir alguém, todos saem feridos.
Achei extremamente oportuno o modo como o estupro de Annie foi abordado: sem ruas escuras, becos sem saída ou pessoas mal encaradas, pois na vida real esse tipo de situação quase nunca acontece e a violência se passa por meio de pessoas que julgamos absolutamente normais.
Importantíssimo destacar esse fator, pois muitas jovens [como ela] ficam confusas, sem realmente saber o que aconteceu e sem que a ficha realmente caia, pois o lobo certamente se veste em pele de cordeiro nesses casos e a experiência realmente conta a favor dessa gente perversa, que parece ter nascido com o dom de saber confundir e persuadir.
Palmas para Clive Owen que atuou de forma brilhante e sensível na pele de um pai amoroso que sofre junto com a filha [pena que seja menos compreendido] e que, junto a ela, vai aprendendo a se reerguer.
E parabéns também para Liana Liberato, que desempenhou de forma excelente um papel tão complexo e cheio de nuances como esse.
Filme que deveria ser OBRIGATÓRIO em todas as escolas a partir do da 5ª série.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraOlha, eu gostei do filme, mas ele poderia ter sido melhor. De verdade.
Sei que é bastante difícil adaptar um livro, mas King desenvolveu uma narrativa TÃO boa que se fosse filmada na íntegra daria uma obra espetacular!
Não gosto muito de como colocaram Jack Torrance (ele parece louco desde o começo e não possuído) e do final que ele deu para o caso e para o Hotel Overlook. Pra mim ficou bem a desejar.
Mas o que então eu gostei do filme? Trilha sonora impecável, Jack Nicholson fazendo o melhor com o papel que tinha e Danny Lloyd fazendo seu papel de Iluminado com uma seriedade e entrega que me impressionou.
Os Miseráveis - O Musical
4.6 11 Assista AgoraDescobri esse musical logo após assistir a versão filmada no cinema. E simplesmente ME APAIXONEI por ele!
Mesmo não possuindo toda a estrutura que o cinema oferece, essa é uma obra que você assiste com enorme prazer: a orquestra está afinadíssima, o cenário o mais bem adaptado o possível e os atores.. Ah, os atores!
O elenco está espetacular: Jean Valjean e Javert fazem uma dupla memorável e os outros integrantes do elenco não deixam por menos: dá pra ver que eles se dedicaram de corpo e alma à produção da peça.
Muito mais do que recomendado!
Colegas
3.4 606Então, já aviso que a minha opinião estará longe de ser positiva, mas vamos começar pelo lado bom:
Stalone, Aninha e Márcio desempenharam muito bem seus papeis. Dentro dos limites de direção, atuação e roteiro, a atuação deles foi irrepreensível (junto com a de Marco Luque e a do "policial topetudo".)
E agora vamos aos outros 97% do filme:
Certamente o pior que vi já faz um bom tempo: roteiro pobríssimo (tentando parecer cult fazendo referências a diversos filmes, porém fracassando na maior parte das vezes), sem a menor verossimilhança e com uma cena mais absurda do que a outra (sem falar que em algumas passagens eu até senti uma certa subestimação dos pacientes com Down).
Roteiro a-bar-ro-ta-do de clichês e frases feitas narradas por Lima Duarte (que foi colocado no filme só pra fazer a 3ª pessoa mesmo), direção perdida, falta de sentido geográfico nas locações (parece que passamos de Minas, vamos para algum lugar no Nordeste e depois, sabe-se lá como, descemos ao sul e atravessamos a fronteira), atuações na maior parte das vezes caricatas e personagens sem sentido algum, jogados apenas como elemento de comédia.
E algumas cenas que, longe de representar o "como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira" beira a uma irresponsabilidade absurda (como a dos assaltos, que se tornaram padrão).
Enfim, saí do cinema com uma impressão péssima do longa como um todo. Realmente uma pena, pois poderia ter sido feito de uma maneira extremamente positiva, se tivesse mais cuidado.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraTem gente que fala que ele é cansativo, que filme cantado é uma droga, que tal ator desafinou e que a outra atriz perdeu o fôlego.
Mas assim que ele começou eu mergulhei no mundo dessa história de redençãi que sempre me comoveu até a alma e acompanhei cada música com imenso prazer.
O filme poderia ser melhor? Tecnicamente falando, até que poderia. Mas a experiência em assistí-lo, para mim, foi fantástica.
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraSem sombra alguma de dúvida entregou MUITO mais do que prometeu.
Você acha que irá ver uma história de tribunal e se surpreende com um relato tão humano de redenção e transformação com uma atuação que consegue segurar o filme mesmo com falhas bem óbvias.
A mensagem principal do filme fala sobre um ato de grandes proporções que causou abalo, reflexão e mudança para melhor na vida de uma pessoa. Nessa parte a história é irretocável.
Mas até agora não engoli como alguém realiza um milagre aeronáutico e não recebe nem um tapa nas costas (e daí que ele estava morto de bêbado quando fez algo que NINGUÉM mais conseguiu fazer e salvou pessoas?). Que ele seja punido pelos erros, mas receba os louros pela competência única. Nessa parte achei que o moralismo mandou um beijo pra todos nós.
Denzel arrasa nesse filme como um ser humano tão cheio de facetas e que no final soube encontrar seu caminho entre as pedras. Atuação muito expressiva!
Holy Motors
3.9 652 Assista AgoraTaí um daqueles filmes que te mostra muito, mas que não define nada, deixando que o telespectador junte as pecinhas e tente descobrir o que raios esse filme quer dizer.
Bem, pra mim foi isso:
O trabalho de Oscar, por mais absurdo que pareça, era viver diferentes vidas ao mesmo tempo (algo parecido com realidade paralela, só que em um úncio plano). Isso o possibilitava a ser diferentes pessoas ao mesmo tempo, (algo que ele achava belo, como disse na limusine) mas nunca a encontrar a essência de si mesmo
Meio que a minha ficha caiu quando, no carro com a filha, ele lhe castigou sentenciando-a a ser simplesmente "ela mesma". Achei isso tão bonito e tão forte (mesmo não tendo muita certeza de que ela não fazia parte da "máfia")
E gostando ou não de Holy Motors, preciso admitir que fazia tempo que não via um filme fazendo jus de uma forma tão intensa ao termo "ficcão científica"!
Desmundo
3.5 115Gostei demais do cuidado da produção em adaptar todo a linguagem do filme ao português-galego da época.
Até hoje não entendo como uma atriz como Simone Spoladore, que foi perfeita em Os Maias, não aparece mais na mídia. Nesse filme ela está ótima como uma jovem que tenta ir contra o sistema e viver do modo como deseja.
Pena que na época não era tão fácil como é hoje
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraVamos lá:
O filme é bom? É, mas pra quem conhece a história percebe que há uma baita de uma colocação de fillers para alongar a história em 3 partes de uma forma que não deixe a história lenta.
A vida não é justa, o mundo é capitalista e era quase que impossível que, vendo o sucesso absurdamente ESTRONDOSO que O Senhos dos Anéis conquistou, a Warner não fosse querer monetizar ao máximo a história. Mas comparando, eles fizeram algo bem parecido com Harry Potter.
Também achei meio excessiva a "digitalização" de quase todos os cenários/pessoas da película: não se tinha muito o que fazer com o cenário,mas eu achei que o recurso das máscaras para os orcs tinha funcionado muito bem nos filmes anteriores e pra mim foi desnecessário abandonar esse recurso.
Mas mesmo com a sede de dinheiro e a "make digital" comendo solta, não se pode nunca negar que o filme MUITOS pontos bons: a imagem (hors concours), atuações e trilha sonora (o canto dos anões em Bag End foi mágico)!
E, por mais "inserções" feitas na história, seria uma baita injustiça não dizer que eles tiveram o cuidado de deixar tudo bem coerente (quem ainda não leu o livro acompanha tudo sem problemas e desentendimentos).
E sobre o Thorin: ele é chato? Chega a ser um pé no saco. Mas graças aos céus nem todos os personagens que sofrem horrores continuam bons e gentis forever [porque senão a vida cinematográfica não teria graça e ver heroi mal-humorado ajuda no crescimento do senso crítico].
Enfim, o filme começa meio parado, vai melhorando BASTANTE ao decorrer (com a participação mais do que especial de Smeagol, o Gollum que amamos odiar) e termina de uma maneira que consegue criar expectativa sobre o que está por vir.
E que venha a desolação de Smaug!
Os Invasores de Corpos: A Invasão Continua
3.0 83 Assista AgoraAinda não vi a primeira versão de Body Snatchers, mas essa realmente me agradou!
A premissa é boa, o roteiro convence e nenhum ator passa vergonha! Sem falar no medo que rola quando, no decorrer do filme, você vai vendo quem sobrevive e quem vira cópia!
E, como disseram nos comentários abaixo, o final do filme é sofrido, mas é impecável!
Um Amor Para Recordar
3.6 3,3K Assista AgoraÉ um filme BEM clichê? Com certeza mais do que absoluta.
Mas não deixa de ter seu encanto (principalmente na cena em que Jamie canta na peça, ela tem a voz linda)!
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KFINALMENTE um filme que soube usar o 3D além de chamariz para vender mais!
Nunca me conformei sobre como os diretores exploravam tão pouco a noção de profundidade que essa tecnologia proporciona e Life of Pi me mostrou que estava certa!
Impressionantes as cenas dele olhando para o mar, a da baleia e a do "adestramento", por exemplo [mas justiça seja feita, se formos leva em conta que a maior parte do filme é "toda de mentira", a equipe de efeitos especiais já mereceria um Oscar!)
Agora vamos à história: após o trailler eu ficava me perguntando COMO eles conseguiriam fazer um menino e um tigre adulto conviverem em um espaço tão pequeno? E Ang Lee conseguiu responder minha dúvida à altura.
Esse desenrolar da história, apesar de bem fantástico, é explicado de uma maneira bastante convincente e com argumentos que só reforçam a personalidade do protagonista: criativo, persistente e com um olhar bondoso e otimista sobre a situação em que vivia que foi fundamental para o desenrolar da película.
Sem falar em toda a delicadeza e emoção proporcionados pelo roteiro. trilha e a performance dos atores [bem, mas bem difícil não derramar uma lágrima durante o filme xD].
E a comparação que o Pi fez dos animais com as pessoas ao final do filme foi espetacular. Estou com isso na cabeça até agora!
Enfim, vale totalmente a ida, seu tempo e seu dinheiro. Recomendo!
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraÉ um daqueles filmes em que o personagem é uma criança mas não é lá muito infantil.
Se eu tivesse que resumir a mensagem do filme em uma só seria dizer que Max cresceu ao conviver com os monstros e perceber que sempre há consequências para os seus atos e que ele não pode pensar apenas em si mesmo ao tomar uma decisão (bem interessante ver como Max muda ao se ver sob o comportamento do Carol. Bem ao estilo "lição de moral").
Confesso que fiquei meio chocada quando o via quase esmagado, apedrejado e jogado ao mar. Mas daí lembrei da vez em que eu pulei do teto de uma casa em construção para cair no monte de areia que estava sendo usado para terminar as paredes e percebi que esse tipo de situação quase morte faz parte da vida das crianças quando elas não tem noção do perigo xD
E, apesar de uma pegada mais séria, o filme traz todo um conceito verdadeiramente infantil: o desejo de um mundo próprio após brigar com a mãe, as brincadeiras, a vontade de ser rei.. Está tudo ali, para nos relembrar, já que faz um certo tempo que passamos dessa fase.
Não é o estilo de filme "mudou a minha vida", porém mesmo assim faz você refletir.