Como, por exemplo, a história do Arlen e de tudo o que ele perdeu, sem falar nos outros. A fala final no filme emociona, porque é verdadeira, mas poderia ter sido amarrada em um filme com enredo mais forte
Mesmo assim, pode assistir: Bryan Cranston está ótimo e não sei aonde estava que não vi que Ellen Fanning - muito promissora - já deve estar na idade de ir pra universidade.
1 - A diferença de Maud Watts entre o primeiro e o segundo interrogatório. Foi lindo de ver que ela acordou pra vida!
2 - Temos o costume - tão recorrente - de falar mal do Brasil, mas fiquei agradavelmente surpreendida de que o voto para mulheres foi permitido primeiramente aqui do que em países como França e Espanha (e MUUUUITO antes da Suíça, quem diria). Algo para nos ajudar a diminuir o complexo de vira- lata
Montagem: achei sensacional a ideia de seguir a história dele por meio dos anúncios de produtos, ficou bem dinâmico e consegui dar profundidade à história
Atuações: todos ótimos, sem exceção, entreteram a convenceram quem está assistindo no outro lado da tela
Achei o roteiro muito perdido em alguns momentos, como quando Jobs ficava divagando sobre o fato dele ter sido adotado e o impacto disso em sua vida. Não que não seja um fato importante, mas foi abordado de uma forma tão "solta" que fico me perguntando se não teria sido melhor cortar essa parte.
O final: de verdade senti que estavam subestimando minha inteligência. O Jobs retratado na obra é um ser totalmente grosso, egoísta, pedante, de uma imaturidade e falta de educação ímpar, trata de forma imperdoável quem demonstra gostar verdadeiramente dele, trata a filha de uma forma horrível e nos últimos 5 minutos do filme tentam glorificá-lo quase que goela a baixo, ao estilo "tudo está perdoado agora' porque ele agiu de uma forma minimamente decente - e com 19 anos de atraso. Desculpa, comigo não rolou
Um dos poucos filmes cujo título realmente resume a obra: toda a força da narrativa é empurrada pela personagem de Cate Blanchett - maravilhosa neste filme - que vive as alegrias e as dores de quem tem a coragem de se conhecer e tomar as rédeas da vida.
Excelente filme e, até onde lembro, o que melhor mostrou o trabalho jornalístico.
Sabe o que mais me machuca?
É que poderíamos usar esse exemplo para diversas, DIVERSAS situações nas quais existe toda uma engenharia aonde nos é dito que é melhor ficar quieto para não "destruir a vida" justamente da pessoa que praticou o mal.
Para pensarmos no tipo de sociedade que queremos de verdade
Se fosse para resumir "Os Oito Odiados" em três palavras: sangrento, porém cult
Tarantino trouxe uma proposta totalmente diferente do que fez em seus filmes mais recentes: uma história com ritmo próprio (que vai aumentando com o passar do tempo, mas passa longe de ser frenético), diálogos longos e bem construídos e espaço para que a gente possa aproveitar a (bela) fotografia do filme.
Mas não se engane: o sangue está lá, e mais do que presente (tanto que ele está classificado como +18 por aqui), só que usada com mais propósito e - por que não? - refinamento.
Vale muito à pena e as quase três horas passam voando.
Roteiro que magnetiza e nos faz refletir: "O que faríamos?". Olhando de fora, a resposta parece óbvia, mas analisando a situação pelos olhos de Alex a gente vê que a coisa se complica um pouco.
Nunca assisti outras adaptações de Macbeth, mas achei esta versão bela, fiel e extremamente imersiva à realidade que Shakespeare procurou retratar.
Marion Cortillard e Michael Fassbender interpretaram com muita vivacidade o casal principal da trama - a cumplicidade, as nuances de cada personalidade e suas modificações ao longo da história - e conseguiram segurar o rojão que é interpretar esta dupla tão icônica. Nenhuma atuação deixou a desejar, mas a intensidade desses dois foi tanta que eles eclipsaram os demais e levaram o longa.
A fotografia é belíssima e muito, muito sensível. Estou impressionada até agora, em especial com o jogo de luz nas últimas cenas. É lindo, quase mágico. Recomendaria o filme só pelo deleite que é "assisti-lo".
Macbeth também me serviu como aprendizado para respeitar o tempo da história e deixar que ela se desenvolva no seu próprio ritmo. Acostumada como estou aos filmes/vídeos dinâmicos, muitas vezes o ritmo mais parado me incomodava um pouco. Mas entendi que estava dentro da proposta do filme e que cabia a mim me adequar. Valeu a pena, me ajudou a entender o contexto da obra e a "entrar no clima" =)
A fotografia é linda (muito mesmo) e a história se desenvolve bem (apesar de previsível), mas o mais legal é que esse filme é baseado em uma história que serviu de inspiração para Moby Dick, um dos livros mais completos que já li (com uma p**a história, além de te ensinar tudo sobre a pesca baleeira do sécilo XIX) e é isso que é mais divertido: ter uma prévia da baleia branca antes que ela virasse alvo de obsessão do capitão Acab/Ahab.
E por esse motivo acabou ganhando 4 estrelas da minha pessoa.
SPECTRE é um filme que funciona: direção bem-feita, boa dosagens nas cenas de ação, humor e tensão, belas paisagens e uma ótima trilha sonora (até quando não têm trilha).
Algumas cenas soltas, mesmo falta de continuidade (como a posição das ambulâncias na ponte, na cena quase final) e alguns personagens que não foram bem aproveitados (tipo o Franz: nunca li 007, mas pelo o que entendi ele é o MAIOR vilão, mas, pra mim não chegou perto do Silva de Benício del Toro).
Vale à pena, mas vai na mesma pegada que Quantum. Vá ao cinema com isso na cabeça e divirta-se!
Como explicar? "Colina Escarlate" não é o tipo trailer-melhor-do-que-o-filme, mas a proposta que todos os vídeos de divulgação traziam é totalmente diferente daquilo que o filme apresenta.
Então o filme é ruim? De forma alguma (não daria para ser ruim com Tom Linddleston e Jessica Chastain), mas a história que ele se propõe a contam é bem diferente daquilo que imaginava.
Então meu conselho: esqueça tudo o que viu e faça o possível pra ir com a mente aberta que com certeza ele vc sairá satisfeito na sala =)
Tantas coisas para falar desse filme (a relação da Val com Fabinho, a dinâmica patrões\empregada, a vida que ela deixou quando veio para SP) mas só queria mencionar o que fica implícito em "A que horas ela volta?".
Não vou dar spoilers aqui, mas só queria comentar como grandes mudanças podem acontecer dentro de nós sem que ninguém perceba isso. Por que houve uma revolução na vida da Val, uma grande coragem para quebrar um círculo que estava prestes a se formar.
Isso foi o que achei de mais bonito nesse filme, pra mim, ele se mostrou grande quando ninguém esperava por isso.
Se nada der certo na vida do Chris Pratt ele pode trabalhar como segurança de boate porque, minha gente, ele está com um corpo igual ao dos personagens da Liga da Justiça!
Não vou comentar nada do que já foi falado aqui, mas o filme é TÃO BOM que eu precisava me manifestar. Então vamos por partes:
Roteiro - Minha opinão é igual à expressada pelo Lucas Rossi, que comentou abaixo: o papel do Max neste filme foi secundário porque ele representa o olhar de quem está assistindo ao filme e acabou de cair de pára-quedas na história. Ele ajuda ( E COMO AJUDA) Charlize & Cia e dá o seu melhor, mas esse não é o show dele (o que é positivo pois dá abertura para outras sequências que, se forem iguais a essa, são mais do que bem vindas);
Cenário - TAQUIPARIU que coisa linda de se ver. Além da paisagem, o figurino e a maquiagem são essenciais no "mergulho" no mundo de Mad Max e para entender melhor a situação na qual eles se encontram (e ajudam a explicar muita coisa que não é dita no filme).
Trilha sonora - Frenética, igual a todo o filme. E o que falar do caro de guerra que vem com um guitarrista só pra dar mais emoção na caçada?!
Resumindo: vão ao cinema e TESTEMUNHEM esse filme, porque ele merece.
Terminei agora de assistir "O Amor não tira férias" e, sem dúvidas, é um filme diferente. E ouso dizer isso se deve à existência de Iris Simpkins, lindamente interpretada por Kate Winslet.
Cameron Diaz fez um ótimo papel e a performance de Jude Law só pode ser descrita como: <3 <3 <3 <3. bMas o que marca nesse filme é a trajetória da Iris.
Diferente de Amanda Woods, a empresária que encontrou sua paixão em uma situação inesperada (um evento já bem conhecido neste tipo de filme), a jornalista Iris descobriu a si mesma a partir da convivência com personagens incríveis e pode, enfim, tomar o rumo da sua vida. E como não ficar com o coração cheio de alegria ao ver um personagem voltar a acreditar em si mesmo e a ter esperança na vida? =)
O personagem de Arthur Abbott, interpretado por Eli Wallach faz toda a diferença tanto na vida de Iris (com a real e por vez cruel alusão da "Leading Lady" e da "Lady's bestfriend") como no filme em si. Para mim, que adoro cinema, foi um prazer imenso ouvi-lo falar sobre os primórdios da sua carreira como roteirista e não tive como não chorar em sua última cena.
O que também me fez gostar muito mais da história de Iris foi a forma como ela, a partir destas novas amizades (até Jack Black estava bem) e experiências, ela entendeu seu valor como pessoa e conseguiu lidar com situações que destruíam sua paz de espírito. Ponto pra ela!
Filme recomendado e que me fez pensar em algumas coisas até depois de assisti-lo
Apesar da história ser previsível, gostei do modo como foi conduzida: deu pra "entrar" dentro da vida de John Wick e deu mais credibilidade para o resto da trama.
Keanu Keeves muito a vontade no papel e só dando motivo pra gente acreditar que ele dorme no formol: 50 ANOS nas costas e "se jogando" nas cenas de ação.
Sim, o roteiro às vezes parece uma peneira, mas as cenas de ação enchem os olhos: são muito bem montadas e filmadas e devo dizer que, até onde eu me lembro, esse foi o único filme no qual eles mostram o povo recarregando as armas xD
O filme foge da narrativa mais "limpa" que o cinema americano nos acostumou a ver, mas é sem dúvida é um BAITA filme.
O roteiro vai nos apresentando a história aos poucos e mostrando que, em muitos casos, as marcas externas de Claire não são nada comparados ao que ela leva dentro de si.
Jennifer Aniston está maravilhosa neste papel (uma pena que, assim como Jim Carrey e Tom Cruise, o cinema insiste em colocá-la num único rótulo) e, junto Adriana Barraza, que interpreta Silvana, a muito-mais-do-que-uma-governanta, fizeram uma ótima dupla.
E quando algo que muda completamente a nossa vida acontece antes que a gente "se entenda" por gente?
Geralmente a gente nunca para pra pensar na vida que nossos pais levavam antes de nascermos e em como ela poderia impactar nosso futuro, mas , no caso de Charlie, essa foi uma ferida que ele carregou durante sua vida inteira sem nem saber que existia.
Quando Charlie nasceu seus pais já deviam viver uma vida difícil e ele teve que crescer ao lado de um pai que, talvez pela personalidade ou talvez pelo desgaste que os últimos anos o fizeram passar, não conseguia demonstrar amor pelo filho. Charlie já tinha uma história antes mesmo de nascer. Ele sentia isso, mas como não entendia o motivo, como esse conhecimento lhe foi negado, ele não conseguia perceber o que lhe faltava.
O filme tem muitas cenas ótimas, mas pra mim a melhor é quando ele descobre o significado de "Rain Man", porque é nesse momento em que ele consegue entender a história da sua vida e dar significado ao irmão que ele acabou de conhecer. É uma cena sem trilha sonora tocante ou closes emocionados dos atores, mas, para mim, foi o momento da virada do personagem de Tom Cruise (que realmente lamento não ter feito tantos filmes assim em sua carreira, porque ele demonstrou em vários momentos ter potencial para isso).
Porque Raymond (brilhantemente interpretado por Hoffman) ganhou um irmão, mas Charlie ganhou o conhecimento da sua própria história e, acredito de verdade, tornou-se uma a pessoa verdadeiramente completa.
Tecnicamente falando, essa versão é de encher os olhos: figurino, fotografia, maquiagem e efeitos especiais mais do que cumprem o papel de nos envolver =)
Mas que o longa poderia ter uns 20 minutos a mais de duração só para contar o "apaixonamento" da Belle pelo Fera, porque realmente nessa parte a história deixou a desejar.
Mas para quem gosta desse conto de fadas, ainda vale à pena assisti-lo (tem Léa Seydoux e Vincent Cassel, minha gente!).
Esse filme, pra mim, é um exemplo do porquê vale a pena conhecer outro tipo de olhar sobre uma história que, bem ou mal, já nos é um pouco conhecida.
"Família Bélier" é um filme gostoso de assistir, mas não é fundamental: a história da protagonista até que corre bem, mas existem alguns fatores que deixaram o roteiro confuso, como querer explorar muitos personagens e pouco tempo ou amontoar o número de coisas que vão ocorrendo na tela.
Mesmo assim, ainda recomendo MUITO esse filme, porque ele possui cenas (em especial as dos 20 minutos finais) que carregam tanta emoção e simplicidade tão grandes que fica difícil não ser tocado por elas. E não vejo outro cinema que proporcione esse olhar diferente ao clichê do que o francês.
Tinha tudo pra ser um filme memorável, mas tentou misturar "12 macacos" com uma releitura de "O Exterminador do Futuro" e acabou por se tornar um filme ok, mas também só isso.
Cinematograficamente falando, O Hobbit é muito bem feito: conseguiram dar consistência ao roteiro feito (apesar de roçar muito perto na linha da enrolação), ótimos efeitos especiais, boa trilha sonora e atuações afinadas.
Mas para quem foi ao cinema para ver mais sobre o universo de Tolkien (como eu), acredito que ficou uma obra que deixou a desejar em alguns aspectos e pecou por certas incoerências que, ao meu ver, foram permitidas para tornar o longa mais "vendável" ao público que foi "só" em busca de entretenimento.
Conseguiu ter um bom término (não vou dizer que não caíram umas lágrimas), mas sem o encanto da primeira trilogia SdA.
Trumbo: Lista Negra
3.9 374 Assista AgoraO filme é muito bom (mesmo), mas achei que suavizaram muito a história para deixá-la mais atraente para um público maior.
Como, por exemplo, a história do Arlen e de tudo o que ele perdeu, sem falar nos outros. A fala final no filme emociona, porque é verdadeira, mas poderia ter sido amarrada em um filme com enredo mais forte
Mesmo assim, pode assistir: Bryan Cranston está ótimo e não sei aonde estava que não vi que Ellen Fanning - muito promissora - já deve estar na idade de ir pra universidade.
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraDuas coisa muito legais nesse filme que valem a pena comentar:
1 - A diferença de Maud Watts entre o primeiro e o segundo interrogatório. Foi lindo de ver que ela acordou pra vida!
2 - Temos o costume - tão recorrente - de falar mal do Brasil, mas fiquei agradavelmente surpreendida de que o voto para mulheres foi permitido primeiramente aqui do que em países como França e Espanha (e MUUUUITO antes da Suíça, quem diria). Algo para nos ajudar a diminuir o complexo de vira- lata
Steve Jobs
3.5 591 Assista AgoraPontos legais do filme:
Montagem: achei sensacional a ideia de seguir a história dele por meio dos anúncios de produtos, ficou bem dinâmico e consegui dar profundidade à história
Atuações: todos ótimos, sem exceção, entreteram a convenceram quem está assistindo no outro lado da tela
Críticas
Achei o roteiro muito perdido em alguns momentos, como quando Jobs ficava divagando sobre o fato dele ter sido adotado e o impacto disso em sua vida. Não que não seja um fato importante, mas foi abordado de uma forma tão "solta" que fico me perguntando se não teria sido melhor cortar essa parte.
O final: de verdade senti que estavam subestimando minha inteligência. O Jobs retratado na obra é um ser totalmente grosso, egoísta, pedante, de uma imaturidade e falta de educação ímpar, trata de forma imperdoável quem demonstra gostar verdadeiramente dele, trata a filha de uma forma horrível e nos últimos 5 minutos do filme tentam glorificá-lo quase que goela a baixo, ao estilo "tudo está perdoado agora' porque ele agiu de uma forma minimamente decente - e com 19 anos de atraso. Desculpa, comigo não rolou
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraUm dos poucos filmes cujo título realmente resume a obra: toda a força da narrativa é empurrada pela personagem de Cate Blanchett - maravilhosa neste filme - que vive as alegrias e as dores de quem tem a coragem de se conhecer e tomar as rédeas da vida.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraExcelente filme e, até onde lembro, o que melhor mostrou o trabalho jornalístico.
Sabe o que mais me machuca?
É que poderíamos usar esse exemplo para diversas, DIVERSAS situações nas quais existe toda uma engenharia aonde nos é dito que é melhor ficar quieto para não "destruir a vida" justamente da pessoa que praticou o mal.
Para pensarmos no tipo de sociedade que queremos de verdade
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraSe fosse para resumir "Os Oito Odiados" em três palavras: sangrento, porém cult
Tarantino trouxe uma proposta totalmente diferente do que fez em seus filmes mais recentes: uma história com ritmo próprio (que vai aumentando com o passar do tempo, mas passa longe de ser frenético), diálogos longos e bem construídos e espaço para que a gente possa aproveitar a (bela) fotografia do filme.
Mas não se engane: o sangue está lá, e mais do que presente (tanto que ele está classificado como +18 por aqui), só que usada com mais propósito e - por que não? - refinamento.
Vale muito à pena e as quase três horas passam voando.
O Clã
3.7 198 Assista AgoraQue filme, minha gente!
Roteiro que magnetiza e nos faz refletir: "O que faríamos?". Olhando de fora, a resposta parece óbvia, mas analisando a situação pelos olhos de Alex a gente vê que a coisa se complica um pouco.
Atuações maravilhosas, trilha sonora muito boa e
um final, MAS UM FINAL, que não imaginaria
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 383 Assista AgoraNunca assisti outras adaptações de Macbeth, mas achei esta versão bela, fiel e extremamente imersiva à realidade que Shakespeare procurou retratar.
Marion Cortillard e Michael Fassbender interpretaram com muita vivacidade o casal principal da trama - a cumplicidade, as nuances de cada personalidade e suas modificações ao longo da história - e conseguiram segurar o rojão que é interpretar esta dupla tão icônica. Nenhuma atuação deixou a desejar, mas a intensidade desses dois foi tanta que eles eclipsaram os demais e levaram o longa.
A fotografia é belíssima e muito, muito sensível. Estou impressionada até agora, em especial com o jogo de luz nas últimas cenas. É lindo, quase mágico. Recomendaria o filme só pelo deleite que é "assisti-lo".
Macbeth também me serviu como aprendizado para respeitar o tempo da história e deixar que ela se desenvolva no seu próprio ritmo. Acostumada como estou aos filmes/vídeos dinâmicos, muitas vezes o ritmo mais parado me incomodava um pouco. Mas entendi que estava dentro da proposta do filme e que cabia a mim me adequar. Valeu a pena, me ajudou a entender o contexto da obra e a "entrar no clima" =)
No Coração do Mar
3.6 776 Assista AgoraAcredito que esse é o tipo que exige um conhecimento prévio pra ser bem aproveitado.
A fotografia é linda (muito mesmo) e a história se desenvolve bem (apesar de previsível), mas o mais legal é que esse filme é baseado em uma história que serviu de inspiração para Moby Dick, um dos livros mais completos que já li (com uma p**a história, além de te ensinar tudo sobre a pesca baleeira do sécilo XIX) e é isso que é mais divertido: ter uma prévia da baleia branca antes que ela virasse alvo de obsessão do capitão Acab/Ahab.
E por esse motivo acabou ganhando 4 estrelas da minha pessoa.
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraSPECTRE é um filme que funciona: direção bem-feita, boa dosagens nas cenas de ação, humor e tensão, belas paisagens e uma ótima trilha sonora (até quando não têm trilha).
Mas não foi o melhor 007 que assisti
Algumas cenas soltas, mesmo falta de continuidade (como a posição das ambulâncias na ponte, na cena quase final) e alguns personagens que não foram bem aproveitados (tipo o Franz: nunca li 007, mas pelo o que entendi ele é o MAIOR vilão, mas, pra mim não chegou perto do Silva de Benício del Toro).
Vale à pena, mas vai na mesma pegada que Quantum. Vá ao cinema com isso na cabeça e divirta-se!
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraEntão:
Como explicar? "Colina Escarlate" não é o tipo trailer-melhor-do-que-o-filme, mas a proposta que todos os vídeos de divulgação traziam é totalmente diferente daquilo que o filme apresenta.
Então o filme é ruim? De forma alguma (não daria para ser ruim com Tom Linddleston e Jessica Chastain), mas a história que ele se propõe a contam é bem diferente daquilo que imaginava.
Então meu conselho: esqueça tudo o que viu e faça o possível pra ir com a mente aberta que com certeza ele vc sairá satisfeito na sala =)
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraFilme com uma proposta interessante e uma protagonista (Maika Monroe) que segurou o BO que é um filme de terror nos dias de hoje.
Mas o que ganhou meu coração foi a fotografia: TAQUIPARIU, que coisa maravilhosa!
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraTantas coisas para falar desse filme (a relação da Val com Fabinho, a dinâmica patrões\empregada, a vida que ela deixou quando veio para SP) mas só queria mencionar o que fica implícito em "A que horas ela volta?".
Não vou dar spoilers aqui, mas só queria comentar como grandes mudanças podem acontecer dentro de nós sem que ninguém perceba isso. Por que houve uma revolução na vida da Val, uma grande coragem para quebrar um círculo que estava prestes a se formar.
Isso foi o que achei de mais bonito nesse filme, pra mim, ele se mostrou grande quando ninguém esperava por isso.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraSe nada der certo na vida do Chris Pratt ele pode trabalhar como segurança de boate porque, minha gente, ele está com um corpo igual ao dos personagens da Liga da Justiça!
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraNão vou comentar nada do que já foi falado aqui, mas o filme é TÃO BOM que eu precisava me manifestar. Então vamos por partes:
Roteiro - Minha opinão é igual à expressada pelo Lucas Rossi, que comentou abaixo: o papel do Max neste filme foi secundário porque ele representa o olhar de quem está assistindo ao filme e acabou de cair de pára-quedas na história. Ele ajuda ( E COMO AJUDA) Charlize & Cia e dá o seu melhor, mas esse não é o show dele (o que é positivo pois dá abertura para outras sequências que, se forem iguais a essa, são mais do que bem vindas);
Cenário - TAQUIPARIU que coisa linda de se ver. Além da paisagem, o figurino e a maquiagem são essenciais no "mergulho" no mundo de Mad Max e para entender melhor a situação na qual eles se encontram (e ajudam a explicar muita coisa que não é dita no filme).
Trilha sonora - Frenética, igual a todo o filme. E o que falar do caro de guerra que vem com um guitarrista só pra dar mais emoção na caçada?!
Resumindo: vão ao cinema e TESTEMUNHEM esse filme, porque ele merece.
O Cavaleiro Vingador
3.6 3Filme bem legal: só o par romântico do final que não me convenceu (mesmo).
O Amor Não Tira Férias
3.7 1,5K Assista AgoraTerminei agora de assistir "O Amor não tira férias" e, sem dúvidas, é um filme diferente. E ouso dizer isso se deve à existência de Iris Simpkins, lindamente interpretada por Kate Winslet.
Cameron Diaz fez um ótimo papel e a performance de Jude Law só pode ser descrita como: <3 <3 <3 <3. bMas o que marca nesse filme é a trajetória da Iris.
Diferente de Amanda Woods, a empresária que encontrou sua paixão em uma situação inesperada (um evento já bem conhecido neste tipo de filme), a jornalista Iris descobriu a si mesma a partir da convivência com personagens incríveis e pode, enfim, tomar o rumo da sua vida. E como não ficar com o coração cheio de alegria ao ver um personagem voltar a acreditar em si mesmo e a ter esperança na vida? =)
O personagem de Arthur Abbott, interpretado por Eli Wallach faz toda a diferença tanto na vida de Iris (com a real e por vez cruel alusão da "Leading Lady" e da "Lady's bestfriend") como no filme em si. Para mim, que adoro cinema, foi um prazer imenso ouvi-lo falar sobre os primórdios da sua carreira como roteirista e não tive como não chorar em sua última cena.
O que também me fez gostar muito mais da história de Iris foi a forma como ela, a partir destas novas amizades (até Jack Black estava bem) e experiências, ela entendeu seu valor como pessoa e conseguiu lidar com situações que destruíam sua paz de espírito. Ponto pra ela!
Filme recomendado e que me fez pensar em algumas coisas até depois de assisti-lo
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraApesar da história ser previsível, gostei do modo como foi conduzida: deu pra "entrar" dentro da vida de John Wick e deu mais credibilidade para o resto da trama.
Keanu Keeves muito a vontade no papel e só dando motivo pra gente acreditar que ele dorme no formol: 50 ANOS nas costas e "se jogando" nas cenas de ação.
Sim, o roteiro às vezes parece uma peneira, mas as cenas de ação enchem os olhos: são muito bem montadas e filmadas e devo dizer que, até onde eu me lembro, esse foi o único filme no qual eles mostram o povo recarregando as armas xD
Moral da história:
Se você não ensina seu filho mal criado a não mexer com quem está quieto, Alguém vai ensinar.
Detalhe engraçado:
JURAVA que Charlie, o dono da "loja de limpeza" era parente do ator que fez o Freddy Krueger
Cake - Uma Razão Para Viver
3.4 698 Assista AgoraO filme foge da narrativa mais "limpa" que o cinema americano nos acostumou a ver, mas é sem dúvida é um BAITA filme.
O roteiro vai nos apresentando a história aos poucos e mostrando que, em muitos casos, as marcas externas de Claire não são nada comparados ao que ela leva dentro de si.
Jennifer Aniston está maravilhosa neste papel (uma pena que, assim como Jim Carrey e Tom Cruise, o cinema insiste em colocá-la num único rótulo) e, junto Adriana Barraza, que interpreta Silvana, a muito-mais-do-que-uma-governanta, fizeram uma ótima dupla.
Uma excelente surpresa !
Mas confesso que morri de rir com a filha da Silvana interpretando a "patroa": "Silvana, take me to the drug dealer"
Rain Man
4.1 766 Assista AgoraE quando algo que muda completamente a nossa vida acontece antes que a gente "se entenda" por gente?
Geralmente a gente nunca para pra pensar na vida que nossos pais levavam antes de nascermos e em como ela poderia impactar nosso futuro, mas , no caso de Charlie, essa foi uma ferida que ele carregou durante sua vida inteira sem nem saber que existia.
Quando Charlie nasceu seus pais já deviam viver uma vida difícil e ele teve que crescer ao lado de um pai que, talvez pela personalidade ou talvez pelo desgaste que os últimos anos o fizeram passar, não conseguia demonstrar amor pelo filho. Charlie já tinha uma história antes mesmo de nascer. Ele sentia isso, mas como não entendia o motivo, como esse conhecimento lhe foi negado, ele não conseguia perceber o que lhe faltava.
O filme tem muitas cenas ótimas, mas pra mim a melhor é quando ele descobre o significado de "Rain Man", porque é nesse momento em que ele consegue entender a história da sua vida e dar significado ao irmão que ele acabou de conhecer. É uma cena sem trilha sonora tocante ou closes emocionados dos atores, mas, para mim, foi o momento da virada do personagem de Tom Cruise (que realmente lamento não ter feito tantos filmes assim em sua carreira, porque ele demonstrou em vários momentos ter potencial para isso).
Porque Raymond (brilhantemente interpretado por Hoffman) ganhou um irmão, mas Charlie ganhou o conhecimento da sua própria história e, acredito de verdade, tornou-se uma a pessoa verdadeiramente completa.
A Bela e a Fera
3.3 699 Assista AgoraTecnicamente falando, essa versão é de encher os olhos: figurino, fotografia, maquiagem e efeitos especiais mais do que cumprem o papel de nos envolver =)
Mas que o longa poderia ter uns 20 minutos a mais de duração só para contar o "apaixonamento" da Belle pelo Fera, porque realmente nessa parte a história deixou a desejar.
Mas para quem gosta desse conto de fadas, ainda vale à pena assisti-lo (tem Léa Seydoux e Vincent Cassel, minha gente!).
A Família Bélier
4.2 436Esse filme, pra mim, é um exemplo do porquê vale a pena conhecer outro tipo de olhar sobre uma história que, bem ou mal, já nos é um pouco conhecida.
"Família Bélier" é um filme gostoso de assistir, mas não é fundamental: a história da protagonista até que corre bem, mas existem alguns fatores que deixaram o roteiro confuso, como querer explorar muitos personagens e pouco tempo ou amontoar o número de coisas que vão ocorrendo na tela.
Mesmo assim, ainda recomendo MUITO esse filme, porque ele possui cenas (em especial as dos 20 minutos finais) que carregam tanta emoção e simplicidade tão grandes que fica difícil não ser tocado por elas. E não vejo outro cinema que proporcione esse olhar diferente ao clichê do que o francês.
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KTinha tudo pra ser um filme memorável, mas tentou misturar "12 macacos" com uma releitura de "O Exterminador do Futuro" e acabou por se tornar um filme ok, mas também só isso.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraCinematograficamente falando, O Hobbit é muito bem feito: conseguiram dar consistência ao roteiro feito (apesar de roçar muito perto na linha da enrolação), ótimos efeitos especiais, boa trilha sonora e atuações afinadas.
Mas para quem foi ao cinema para ver mais sobre o universo de Tolkien (como eu), acredito que ficou uma obra que deixou a desejar em alguns aspectos e pecou por certas incoerências que, ao meu ver, foram permitidas para tornar o longa mais "vendável" ao público que foi "só" em busca de entretenimento.
Conseguiu ter um bom término (não vou dizer que não caíram umas lágrimas), mas sem o encanto da primeira trilogia SdA.