Como fui com sede e fome para ver este filme, reverencio o grande Nabil Ayouch, mas foi uma certa decepção. "Primavera em Casablanca" é sem dúvidas o trabalho mais ambicioso deste diretor. Só dá para concluir que ele sempre deveria ter ficado no "menos é mais". O filme em questão nem chega perto dos incríveis "Os cavalos de Deus" e "Nas ruas de Casablanca", favoritados por mim. Nabil é um mestre em mostrar as desmazelas e conflitos de seu povo, em especial da classe mais baixa. Neste filme vemos ele mais focado em personagens mais burgueses, e poucas referências de alguns filmes anteriores, apenas o subúrbio e a prostituição. Confesso que se não fosse por 3 personagens, o professor, o artista e o fã de "Casablanca", não teria tido nenhuma motivação de continuar na sala de cinema até o final. De tantas histórias contadas, só uma foi incrível, alguns personagens foram mal construídos, vazios, não teve sentido aquele final louco e até forçado, meio estilo Hollywood. O que era aquele dono de restaurante? Enfim, espero de verdade que ele acerte no próximo!
Não vou conseguir dormir à noite? Vou sim. E com um sorriso no rosto. Que filme! Há tempos não via nada no cinema para sair anestesiada e com os olhos brilhando. Lógico, tem uns erros e umas cenas cansativas. Mas vale a pena demais. Quem curte anos 80, vai amar. Nada a ver com os péssimos "Mãe!" e "Corra!". Aliás, não confio nesses filmes com exclamação para chamar a atenção. Que câmera bem usada, que triha, que atuação do c... de Toni Collete. A cena final é um dos melhores fechamentos que já vi no cinema!
Gosto muito do formato de filmes dos anos 70, especialmente as trilhas e as cores vibrantes. Quanto a isso "Carrie, a estranha" não decepcionou. Entretanto, o roteiro, atuações e direção são fracos demais. Quem ainda salva é a Carrie e sua mãe. A cena dos créditos iniciais é ridícula e apelativa, parece abertura de filmes do Band Privê. Bem, o baile tem cenas lindas, mas erros bem visíveis. Quanto ao terror, só mais para o final mesmo, o rugido do leão da MGM me assustou bem mais. Continuo preferindo a versão de 2002 disparadamente. Fazer o que? Tenho uma queda por telefilmes.
Vale muito pela desmitificação de um lugar que é sempre lembrado pela beleza, glamour e riqueza. Nada disso é realidade em "Divinas", bem o contrário. A tal "Liberté, Egualité, Fraternité" da França não é para todos, em especial para filhos da maldita colonização francesa. A amizade das duas protagonistas é linda, mas o filme peca em mostrar a arte que os franceses insistem mostrar em seus filmes, mas neste não colou. A realidade dos guetos é dura e a paixão pela dança e o namoradinho de Dounia ficaram sobrando, acho que ficaram desnecessárias em um enredo que já era bastante rico. O final é devastador, interessante ver que recentemente ocorreu algo similar por lá.
Queria ter visto "Arábia" na Mostra Internacional de SP do ano passado, mas não deu certo. Fui vê-lo hoje, num dia bem simbólico, a primeira e única emenda que peguei em meu "novo" trabalho. Que por sinal não está me animando tanto. Na pequena sala de cinema, rodeada em sua maioria por burgueses, que pelo visto não entenderam os questionamentos no anti-herói protagonista. Talvez pq os mesmos espectadores nunca viverão nada perto do que ele viveu. Teve menção de Lula, para o terror de vários. Então, neste contexto e ambiente, vi me identificando e pensando como o personagem e sua questão com o trabalho e sociedade, parcialmente falando. O filme é quase sensorial. Os primeiros minutos antes de aparecer o título do filme, eu estava odiando, achei a escolha do elenco das primeiras cenas péssima, com atuaçoes bem caricatas e ator com cara de playboy (André). Tinha tudo para ser uma decepção, ainda bem que não foi. O tipo de filme nacional que precisa se multiplicar. O título poderia até ser "Eles eram muitos cavalos" menção a um livro que questiona algumas situações do filme. Vejam, é necessário!
O filme mais imparcial que já vi sobre assuntos tão problemáticos e imensos. "O insulto" ou "The square" deveria ter levado o Oscar. Mas a academia é movida apenas pela politicagem da época. Mais um filme libanês ótimo, aliás, nunca vi nada ruim do Líbano. Às vezes só a justiça pode curar feridas do passado e do presente. Filme humano, acima de tudo.
Filme digno de concorrer ao Framboesa de Ouro. Muito ruim. E sabe o que é pior? Tem ambição de ser bom. Copia descaradamente o também superestimado "O bebê de Rosemary" e tenta copiar o incrível "O anjo exterminador" com uma dosagem de "Carrie, a estanha". Seria interessante se se assumisse um filme trash, mas, prefere querer ser mais.
Intelectual e burguês demais pra mim. Tentei, mas não consigo gostar dos filmes de Glauber Rocha e amar o Cinema Novo. Entendo sua importância, mas comigo não rola.
Ahhh, finalmente um filme made in USA notável. Um sacode naqueles que acreditam no tal "sonho americano". A vida de alguns personagens deste filme está mais para pesadelo. Gostei por demais do realismo deste filme, longe de clichês e de um mundo cor de rosa. Até os brasileiros que aparecem no filme são reais. Os típicos coxinhas que veem na Flórida o refúgio dos sonhos. E quem falou de Oscar? Para pessoal, a academia nunca daria chance para um filme que mostra os EUA que escondem. O Oscar foi e sempre será político. Amei a atuação da mãe e o roteiro. Desde "Paterson" não via um filme estadunidense tão bom.
Pretendo ver todos os filmes de Lav Diaz. Uma tarefa árdua. Esperei mais de 3 anos para ver "Do que vem antes" e valeu a pena. Vi seus 338 minutos em casa com pequenos intervalos. Mas ainda acho inferior ao incrível, que vi no cinema "A mulher que se foi". "Do que vem antes" tem personagens bem construídos, atuações maravilhosas, fotografia espetacular, direção competente e roteiro impecável. A cena do arroizeral é incrível, mas o tempo peca. Ok, é Lav Diaz. Mas neste criou um início confuso, começa a ter mais sentido depois de umas duas horas de filme, e tudo faz sentido apenas na última uma hora e meia. E a última cena? Desnecessária e feia. Deveria ter fechado com maestria na penúltima cena. Porém, valeu a pena toda a experiência.
Engraçado que o filme está cadastrado há quatro meses, mas só foi ser ovacionado e premiado em um dos festivais internacionais mais aclamados e respeitados para aparecer vários serhumaninhos para zurrar aqui, sendo que a intenção do Filmow é outra. O pior, já tem desocupado avaliando o filme com nota baixa antes dele estrear. Lógico, querendo adiantar o "fracasso" que de fato não ocorrerá. E estas críticas nada construtivas com base em que? Matérias da Globo e outros meios duvidosos. Vamos esperar o filme estrear e ver qual é a dele. Seria desespero dos haters de ver o outro lado da história sendo discutido e compreendido? Ou será que eles estavam presentes no Festival de Berlim? kkkkkkk
Lindo filme no início, mas depois vai perdendo a força. Há muita coisa non-sense no filme, mas ainda ok, mas o que me incomodou foi a conexão com a cachoeira, o deslumbrante Salto Ángel (Venezuela) que depois é meio deixado de lado. E confesso, que o que me motivou a ver o filme foi o relato de uma mochileira que quis conhecer o local por causa do filme que ela ama.
A história de amor é linda. Quem não curtiu prefere clichês mesmo. A personagem Elisa é incrível. Sally Hawkins nos mostra uma atuação perfeita. Gostei da inovação em alguns aspectos, em alguns momentos parecia estar vendo um filme francês. Mas quanto o contexto histórico, Guerra Fria, estragou tudo. Ficou forçado. E aquele vilão norte-americano. Horrível. Parece mais um vilão Marvel ou coisa similar.
As referências aos mendigos, a trilha, a proposta do Square. E o ataque a burguesia por meio da cena do homem-macaco, o elitismo exacerbado do mundo da arte e as cenas non-sense do próprio macaco. Mas "The square" vai além. Parte do pressuposto que a arte não é bela, mas contestadora e abstrata (propositalmente, o filme abre tantas interpretações). O vídeo de divulgação com a menina "loira" mendiga explodindo é um verdadeiro tapa na cara dos suecos e dos europeus. Certo momento na comitiva alguém contesta "Por que não colocaram uma criança de cabelos escuros?". E ao mesmo tempo traz a tona a idealização da purificação das crianças nos dias atuais, diferente dos anos 80, por exemplo. Vide a polêmica do MAM no ano passado. Não estamos tão distantes dos suecos. E o filme vai mais além. A cena da mulher da ONG pedindo que as pessoas salvem um humano, logo a câmera mostra um mendigo loiro. Os mendigos mostrados depois são morenos, aparentemente refugiados muçulmanos, ciganos etc. Os mesmos mendigos são ignorados e, a cena do fast-food mostra a provocação "quer um lanche sem cebola, então tire elas". Não contente, a trama vai mais além ainda. O garoto que pede desculpas é um representante da classe pobre, imigrante, refugiada e anônima ao mundo de Christian e da Europa.
A arte nem sempre é bela. Ela precisa incomodar e nos fazer pensar muito. Isso que tirei deste filme. Por enquanto, meu preferido para levar a premiação da única categoria que me atrai no Oscar.
Quase uma releitura de meu clássico preferido infantil, O mágico de Oz. Uma homenagem linda ao Día de los muertos e ao povo mexicano. Dá um baita orgulho de ser latina-americana 😍
Roteiro e elenco meia boca. Um enredo que prometeu e pouco entregou. 90 minutos mal executados que pareceram 2 horas. Se não fosse o final, seria um desastre.
Meu Deus. Que coisa linda de filme! Imagina que experiência incrível vê-lo numa tela de cinema? Meu primeiro grande filme de 2018. Toda a beleza, misticismo, música e poesia do mundo islâmico, poucos conhecidos pelo Ocidente. Lembra muito "Antes da lua cheia". Um ode magnífico ao sufismo *-*
"Uma mulher fantástica" por todo conjunto da obra prometia ser um dos filmes do ano, ao menos pra mim, ano de 2018. A temática é poderosa. Daniela Vega está maravilhosa em sua estreia. Os créditos iniciais são lindos com a beleza fantástica das cataratas do Iguaçu ao fundo. A trilha em todo filme embala uma sutileza incrível. E os pôsteres são de extremo bom gosto. Porém, pra mim para aí. Faltou algo. Talvez expor mais reflexão ao público. O filme fica cansativo depois de tantas situações tensas. Não que a vida de uma trans não carregue isso, mas creio que isso tenha sido um erro de direção ou roteiro. Faltou mais silêncio. Faltou mais cinema latino e Chile neste filme. E não creio que as semelhanças entre a Marina e Daniela tenham sido boa escolha, ficou quase uma biografia. Mas valeu pelas cenas lindas, e, merecidamente está sendo reconhecido.
Primavera em Casablanca
4.0 16Como fui com sede e fome para ver este filme, reverencio o grande Nabil Ayouch, mas foi uma certa decepção. "Primavera em Casablanca" é sem dúvidas o trabalho mais ambicioso deste diretor. Só dá para concluir que ele sempre deveria ter ficado no "menos é mais". O filme em questão nem chega perto dos incríveis "Os cavalos de Deus" e "Nas ruas de Casablanca", favoritados por mim. Nabil é um mestre em mostrar as desmazelas e conflitos de seu povo, em especial da classe mais baixa. Neste filme vemos ele mais focado em personagens mais burgueses, e poucas referências de alguns filmes anteriores, apenas o subúrbio e a prostituição. Confesso que se não fosse por 3 personagens, o professor, o artista e o fã de "Casablanca", não teria tido nenhuma motivação de continuar na sala de cinema até o final. De tantas histórias contadas, só uma foi incrível, alguns personagens foram mal construídos, vazios, não teve sentido aquele final louco e até forçado, meio estilo Hollywood. O que era aquele dono de restaurante? Enfim, espero de verdade que ele acerte no próximo!
Desobediência
3.7 722 Assista AgoraÓtima surpresa de Lelio que não me agradou tanto com "Uma mulher fantástica".
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraNão vou conseguir dormir à noite? Vou sim. E com um sorriso no rosto. Que filme!
Há tempos não via nada no cinema para sair anestesiada e com os olhos brilhando. Lógico, tem uns erros e umas cenas cansativas. Mas vale a pena demais. Quem curte anos 80, vai amar. Nada a ver com os péssimos "Mãe!" e "Corra!". Aliás, não confio nesses filmes com exclamação para chamar a atenção. Que câmera bem usada, que triha, que atuação do c... de Toni Collete. A cena final é um dos melhores fechamentos que já vi no cinema!
Monika e o Desejo
4.0 120 Assista AgoraQuantas Monikas já conheci por aí!
Amo a forma como o Bergman trata a maternidade, vide "Persona", nada romantizada, realista.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraGosto muito do formato de filmes dos anos 70, especialmente as trilhas e as cores vibrantes. Quanto a isso "Carrie, a estranha" não decepcionou. Entretanto, o roteiro, atuações e direção são fracos demais. Quem ainda salva é a Carrie e sua mãe. A cena dos créditos iniciais é ridícula e apelativa, parece abertura de filmes do Band Privê. Bem, o baile tem cenas lindas, mas erros bem visíveis. Quanto ao terror, só mais para o final mesmo, o rugido do leão da MGM me assustou bem mais. Continuo preferindo a versão de 2002 disparadamente. Fazer o que? Tenho uma queda por telefilmes.
Divinas
4.2 219 Assista AgoraVale muito pela desmitificação de um lugar que é sempre lembrado pela beleza, glamour e riqueza. Nada disso é realidade em "Divinas", bem o contrário. A tal "Liberté, Egualité, Fraternité" da França não é para todos, em especial para filhos da maldita colonização francesa. A amizade das duas protagonistas é linda, mas o filme peca em mostrar a arte que os franceses insistem mostrar em seus filmes, mas neste não colou. A realidade dos guetos é dura e a paixão pela dança e o namoradinho de Dounia ficaram sobrando, acho que ficaram desnecessárias em um enredo que já era bastante rico. O final é devastador, interessante ver que recentemente ocorreu algo similar por lá.
Arábia
4.2 169 Assista AgoraQueria ter visto "Arábia" na Mostra Internacional de SP do ano passado, mas não deu certo. Fui vê-lo hoje, num dia bem simbólico, a primeira e única emenda que peguei em meu "novo" trabalho. Que por sinal não está me animando tanto. Na pequena sala de cinema, rodeada em sua maioria por burgueses, que pelo visto não entenderam os questionamentos no anti-herói protagonista. Talvez pq os mesmos espectadores nunca viverão nada perto do que ele viveu. Teve menção de Lula, para o terror de vários. Então, neste contexto e ambiente, vi me identificando e pensando como o personagem e sua questão com o trabalho e sociedade, parcialmente falando. O filme é quase sensorial. Os primeiros minutos antes de aparecer o título do filme, eu estava odiando, achei a escolha do elenco das primeiras cenas péssima, com atuaçoes bem caricatas e ator com cara de playboy (André). Tinha tudo para ser uma decepção, ainda bem que não foi. O tipo de filme nacional que precisa se multiplicar. O título poderia até ser "Eles eram muitos cavalos" menção a um livro que questiona algumas situações do filme. Vejam, é necessário!
A Menina Sem Mãos
3.8 13Mais bobo e previsível do que novela mexicana. Pra que fazer um longa de um enredo tão fraco? Apenas visualmente bonito, mas só.
O Processo
4.0 240Pessoal de SP e RJ. Estreou no Festival "É tudo verdade"
O Insulto
4.1 169O filme mais imparcial que já vi sobre assuntos tão problemáticos e imensos. "O insulto" ou "The square" deveria ter levado o Oscar. Mas a academia é movida apenas pela politicagem da época. Mais um filme libanês ótimo, aliás, nunca vi nada ruim do Líbano. Às vezes só a justiça pode curar feridas do passado e do presente. Filme humano, acima de tudo.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraFilme digno de concorrer ao Framboesa de Ouro. Muito ruim. E sabe o que é pior? Tem ambição de ser bom. Copia descaradamente o também superestimado "O bebê de Rosemary" e tenta copiar o incrível "O anjo exterminador" com uma dosagem de "Carrie, a estanha". Seria interessante se se assumisse um filme trash, mas, prefere querer ser mais.
Terra em Transe
4.1 286 Assista AgoraIntelectual e burguês demais pra mim. Tentei, mas não consigo gostar dos filmes de Glauber Rocha e amar o Cinema Novo. Entendo sua importância, mas comigo não rola.
Projeto Flórida
4.1 1,0KAhhh, finalmente um filme made in USA notável. Um sacode naqueles que acreditam no tal "sonho americano". A vida de alguns personagens deste filme está mais para pesadelo. Gostei por demais do realismo deste filme, longe de clichês e de um mundo cor de rosa. Até os brasileiros que aparecem no filme são reais. Os típicos coxinhas que veem na Flórida o refúgio dos sonhos. E quem falou de Oscar? Para pessoal, a academia nunca daria chance para um filme que mostra os EUA que escondem. O Oscar foi e sempre será político. Amei a atuação da mãe e o roteiro. Desde "Paterson" não via um filme estadunidense tão bom.
Do Que Vem Antes
4.4 12 Assista AgoraPretendo ver todos os filmes de Lav Diaz. Uma tarefa árdua. Esperei mais de 3 anos para ver "Do que vem antes" e valeu a pena. Vi seus 338 minutos em casa com pequenos intervalos. Mas ainda acho inferior ao incrível, que vi no cinema "A mulher que se foi". "Do que vem antes" tem personagens bem construídos, atuações maravilhosas, fotografia espetacular, direção competente e roteiro impecável. A cena do arroizeral é incrível, mas o tempo peca. Ok, é Lav Diaz. Mas neste criou um início confuso, começa a ter mais sentido depois de umas duas horas de filme, e tudo faz sentido apenas na última uma hora e meia. E a última cena? Desnecessária e feia. Deveria ter fechado com maestria na penúltima cena. Porém, valeu a pena toda a experiência.
O Processo
4.0 240Engraçado que o filme está cadastrado há quatro meses, mas só foi ser ovacionado e premiado em um dos festivais internacionais mais aclamados e respeitados para aparecer vários serhumaninhos para zurrar aqui, sendo que a intenção do Filmow é outra. O pior, já tem desocupado avaliando o filme com nota baixa antes dele estrear. Lógico, querendo adiantar o "fracasso" que de fato não ocorrerá. E estas críticas nada construtivas com base em que? Matérias da Globo e outros meios duvidosos.
Vamos esperar o filme estrear e ver qual é a dele. Seria desespero dos haters de ver o outro lado da história sendo discutido e compreendido? Ou será que eles estavam presentes no Festival de Berlim? kkkkkkk
Up: Altas Aventuras
4.3 3,8K Assista AgoraLindo filme no início, mas depois vai perdendo a força. Há muita coisa non-sense no filme, mas ainda ok, mas o que me incomodou foi a conexão com a cachoeira, o deslumbrante Salto Ángel (Venezuela) que depois é meio deixado de lado. E confesso, que o que me motivou a ver o filme foi o relato de uma mochileira que quis conhecer o local por causa do filme que ela ama.
Oasis
4.2 34Moon So-Ri, o dia que eu conseguir ser metade da atriz perfeita que você foi em "Oasis", serei eternamente agradecida. Emocionada!
A Forma da Água
3.9 2,7KA história de amor é linda. Quem não curtiu prefere clichês mesmo. A personagem Elisa é incrível. Sally Hawkins nos mostra uma atuação perfeita. Gostei da inovação em alguns aspectos, em alguns momentos parecia estar vendo um filme francês. Mas quanto o contexto histórico, Guerra Fria, estragou tudo. Ficou forçado. E aquele vilão norte-americano. Horrível. Parece mais um vilão Marvel ou coisa similar.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraSerá que só eu que notei as influências de Buñuel em The Square? Quase releituras de clássicos como "Viridiana" e "O anjo exterminador".
As referências aos mendigos, a trilha, a proposta do Square.
E o ataque a burguesia por meio da cena do homem-macaco, o elitismo exacerbado do mundo da arte e as cenas non-sense do próprio macaco. Mas "The square" vai além. Parte do pressuposto que a arte não é bela, mas contestadora e abstrata (propositalmente, o filme abre tantas interpretações). O vídeo de divulgação com a menina "loira" mendiga explodindo é um verdadeiro tapa na cara dos suecos e dos europeus. Certo momento na comitiva alguém contesta "Por que não colocaram uma criança de cabelos escuros?". E ao mesmo tempo traz a tona a idealização da purificação das crianças nos dias atuais, diferente dos anos 80, por exemplo. Vide a polêmica do MAM no ano passado. Não estamos tão distantes dos suecos. E o filme vai mais além. A cena da mulher da ONG pedindo que as pessoas salvem um humano, logo a câmera mostra um mendigo loiro. Os mendigos mostrados depois são morenos, aparentemente refugiados muçulmanos, ciganos etc. Os mesmos mendigos são ignorados e, a cena do fast-food mostra a provocação "quer um lanche sem cebola, então tire elas". Não contente, a trama vai mais além ainda. O garoto que pede desculpas é um representante da classe pobre, imigrante, refugiada e anônima ao mundo de Christian e da Europa.
A arte nem sempre é bela. Ela precisa incomodar e nos fazer pensar muito. Isso que tirei deste filme. Por enquanto, meu preferido para levar a premiação da única categoria que me atrai no Oscar.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraQuase uma releitura de meu clássico preferido infantil, O mágico de Oz. Uma homenagem linda ao Día de los muertos e ao povo mexicano. Dá um baita orgulho de ser latina-americana 😍
As Duas Irenes
3.7 111 Assista AgoraRoteiro e elenco meia boca. Um enredo que prometeu e pouco entregou. 90 minutos mal executados que pareceram 2 horas. Se não fosse o final, seria um desastre.
Baba Aziz - O Príncipe Que Contemplava Sua Alma
4.2 25Meu Deus. Que coisa linda de filme!
Imagina que experiência incrível vê-lo numa tela de cinema? Meu primeiro grande filme de 2018.
Toda a beleza, misticismo, música e poesia do mundo islâmico, poucos conhecidos pelo Ocidente.
Lembra muito "Antes da lua cheia". Um ode magnífico ao sufismo *-*
Uma Mulher Fantástica
4.1 424 Assista Agora"Uma mulher fantástica" por todo conjunto da obra prometia ser um dos filmes do ano, ao menos pra mim, ano de 2018. A temática é poderosa. Daniela Vega está maravilhosa em sua estreia. Os créditos iniciais são lindos com a beleza fantástica das cataratas do Iguaçu ao fundo. A trilha em todo filme embala uma sutileza incrível. E os pôsteres são de extremo bom gosto. Porém, pra mim para aí. Faltou algo. Talvez expor mais reflexão ao público. O filme fica cansativo depois de tantas situações tensas. Não que a vida de uma trans não carregue isso, mas creio que isso tenha sido um erro de direção ou roteiro. Faltou mais silêncio. Faltou mais cinema latino e Chile neste filme. E não creio que as semelhanças entre a Marina e Daniela tenham sido boa escolha, ficou quase uma biografia. Mas valeu pelas cenas lindas, e, merecidamente está sendo reconhecido.
Thelma
3.5 342 Assista AgoraPara gente. Não é um filme tão difícil de entender. É mais uma metáfora mesmo sobre as convencionalidades sociais, e mais ainda, familiares.