Fiquei sem compreender boa parte do filme. Com a sinopse lida agora no filmow e depois do comentário pós-filme de um amigo meu, talvez reassistindo-o eu possa juntar pedaços para uma possível compreensão. Mas, posso falar que o que salva o filme, para mim, é a fotografia. No mais, nem mesmo para compreendê-lo de fato eu o reassistiria. A menos que fosse a trabalho.
O filme é plasticamente belo, a montagem interessantíssima e o terror psicológico mexe com a gente até quase o final do filme que termina de forma "mais ou menos", porém eu não deixaria de dizer que o filme é bom e que é genial em abordar a questão da morte e da culpa. A direção de atores é também excelente. Consegui ficar assustada e irriquieta durante toda a sessão.
Boníssimo. Divertido e apaixonante: uma declaração de amor à arte de fazer música e à criatividade e uma apologia aos sons cotidianos, além da crença de que sim, os sons eles contam tudo!
E na pauta as relações políticas com o Oriente e a visão ocidental deste lugar...não se pode esquecer as pitadas de ironia ali escondida no mais puro sarcasmo colorido e que faz rir, mas que não deixa de fazer pensar também!
Morri de rir o tempo inteiro. Almodóvr fantasticamente hilário neste filme que fala de amor também de maneira bonita e inusitada. Figurino e cenário aberrantes, diálogos alucinados, ritmo frenético e inteligente. Piadas inteligentíssimas e os nomes dos personagens altamente sugestivos. Pirei vendo este filme do ano de meu nascimento! ;)
Eu também sinto eletricidades ao ver este filme! Quantas boas metáforas, fotografia linda, Biel Durán um fofo, Mathilda May sensualíssima...Bigas Luna e seu modo nada usual de falar sobre o amor, sobre o desejo, sobre as relações afetuosas entre as pessoas! Porque ousadia pouca, meu bem, é bobagem!
Fellini orquestra uma trupe de profissionais atrapalhadamente engraçados e trágicos ao mesmo tempo e documenta a história dos clowns viajando pela Itália e pela França, encontrando ex-palhaços já velhos, esquecidos, cheios de saudades do circo e de si mesmos. A vida, no documentário, é transformada em um picadeiro: amores, amigos, disputas, dores...em cenários plasticamente belos, encantadores, coloridos e que, paradoxalmente, fazem emergir a ambiguidade humana. Um filme belo.
Agora eu já posso responder a uma pergunta que me fizeram há um tempo: "Por que você gosta tanto de cinema? E por que cinema?". Gosto de cinema por conta de filmes como este! Perfeito tecnicamente, perfeito ideologicamente, referências de cinema e de literatura perfeitas! Perfeito, perfeito e belíssimo!
O machismo dele incomoda, a sensibilidade-chantagista dela incomoda, a sensação de que eles estão "fazendo nada" em um cenário inóspito incomoda, as soluções que eles encontram para os problemas que surgem incomodam (eles riem, choram, batem portas, trocam tapas ou fazem sexo - empurrando para longe a possibilidade de se compreenderem) e de incômodo em incômodo eu fui sendo levada a compreender que a iminência de perigo nas ligações afetivo-sexuais entre as pessoas não é coisa tão impossível de acontecer. O grande susto que o filme me deu foi o tal do acontecimento terrível que interrompe a viagem do casal. Eles estavam ferrados, embolados na relação, isolados dos outros e da realidade, o jogo que jogavam os dois era perverso para os dois - quantas vezes vi elaboração de jogo similar no cinema? Em Cenas de um casamento, o casal Peter e Katarina vivem agressões e ligações perversas que inclusive se desenvolvem em um filme chamado A vida das marionetes; Mimi e Oscar em Lua de fel, de Polanski vivem igual perversidade erótico-sentimental, assim como o casal de Quem tem medo de Virgínia Woolf e tantos outros ...mas, o que acontece neste 29 palms vem de fora, parece mais um castigo, uma consequência sim, mas vinda do que é externo ao casal que até então era tão e somente dois e isolados. Talvez seja necessário assisti-lo uma outra vez para que eu possa compreender melhor. O fato é que o filme é bem dirigido, captura a pessoa. E eu, eu fui conduzida da maneira que o diretor quis: compreendi a situação de David e Katia no compasso que o diretor deseja para seus espectadores: embolada no ritmo cíclico-angustiante-insólito das ações dos dois até ser impactada pela interrupção e ficar sem saber o que pensar/falar depois da sessão.
Comédia esse filme não é. Não ri um segundo sequer. O filme é perfeito. Em todos os aspectos. Estou aqui ainda estarrecida e emocionada ao extremo: acabei de vê-lo. Perfeito.
Fassbinder sempre coloca um dedão na ferida e mexe com todos os sentidos. O incômodo de Martha me aflige na garganta e quando ela grita, me fere os ouvidos! Impressionante! o.O
Aqui, para mim, não cabem avaliações técnicas nem artística, para além de tudo isso, vale como documento e como alerta...o gancho do grupo tortura nunca mais para a discussão sobre os direitos humanos é imensurável...
O filme é belíssimo. A fotografia emociona. As interpretações estão no ponto. Há similitude com o Brokeback Mountain, mas eu não vejo problema nisso. Similitude que não impede que Javier Fuentes-Léon trate a questão da invisibilidade e da "criminalidade" do homossexual de forma brilhante e poética. E eu acho magnífico o diretor ter abordado essas questões tão pragmáticas, cotidianas fazendo uso do fantástico...O filme me tocou, me captou...Para mim é despretensioso e, por isso, assume os possíveis clichês sem que isso o torne ruim, preconceituoso ou mesmo fatalísitico.
"O cinema é luz e sombra". Antes de tudo nos ensina Veronika em seu segundo e atípico encontro com Robert. A história é forte, a iluminação é linda, as interpretações são magníficas e lancinantes. O filme é belo. Vale a pena, ah como vale a pena vê-lo!
A Mulher que Inventou o Amor
3.9 25Pura e simplesmente genial.
Minha Felicidade
3.4 45Fiquei sem compreender boa parte do filme. Com a sinopse lida agora no filmow e depois do comentário pós-filme de um amigo meu, talvez reassistindo-o eu possa juntar pedaços para uma possível compreensão. Mas, posso falar que o que salva o filme, para mim, é a fotografia. No mais, nem mesmo para compreendê-lo de fato eu o reassistiria. A menos que fosse a trabalho.
Inverno de Sangue em Veneza
3.7 208O filme é plasticamente belo, a montagem interessantíssima e o terror psicológico mexe com a gente até quase o final do filme que termina de forma "mais ou menos", porém eu não deixaria de dizer que o filme é bom e que é genial em abordar a questão da morte e da culpa. A direção de atores é também excelente. Consegui ficar assustada e irriquieta durante toda a sessão.
O Diabo a Quatro
3.8 88 Assista AgoraAnarquia do começo ao fim! Boníssimo!
O Som do Ruído
3.8 70Boníssimo. Divertido e apaixonante: uma declaração de amor à arte de fazer música e à criatividade e uma apologia aos sons cotidianos, além da crença de que sim, os sons eles contam tudo!
Labirinto de Paixões
3.4 108E na pauta as relações políticas com o Oriente e a visão ocidental deste lugar...não se pode esquecer as pitadas de ironia ali escondida no mais puro sarcasmo colorido e que faz rir, mas que não deixa de fazer pensar também!
Labirinto de Paixões
3.4 108Morri de rir o tempo inteiro. Almodóvr fantasticamente hilário neste filme que fala de amor também de maneira bonita e inusitada. Figurino e cenário aberrantes, diálogos alucinados, ritmo frenético e inteligente. Piadas inteligentíssimas e os nomes dos personagens altamente sugestivos. Pirei vendo este filme do ano de meu nascimento! ;)
A Teta e a Lua
3.6 25Eu também sinto eletricidades ao ver este filme! Quantas boas metáforas, fotografia linda, Biel Durán um fofo, Mathilda May sensualíssima...Bigas Luna e seu modo nada usual de falar sobre o amor, sobre o desejo, sobre as relações afetuosas entre as pessoas! Porque ousadia pouca, meu bem, é bobagem!
Os Palhaços
3.9 34 Assista AgoraFellini orquestra uma trupe de profissionais atrapalhadamente engraçados e trágicos ao mesmo tempo e documenta a história dos clowns viajando pela Itália e pela França, encontrando ex-palhaços já velhos, esquecidos, cheios de saudades do circo e de si mesmos. A vida, no documentário, é transformada em um picadeiro: amores, amigos, disputas, dores...em cenários plasticamente belos, encantadores, coloridos e que, paradoxalmente, fazem emergir a ambiguidade humana. Um filme belo.
Lista de Espera
4.1 18Agora eu já posso responder a uma pergunta que me fizeram há um tempo: "Por que você gosta tanto de cinema? E por que cinema?". Gosto de cinema por conta de filmes como este! Perfeito tecnicamente, perfeito ideologicamente, referências de cinema e de literatura perfeitas! Perfeito, perfeito e belíssimo!
29 Palms
3.1 34O machismo dele incomoda, a sensibilidade-chantagista dela incomoda, a sensação de que eles estão "fazendo nada" em um cenário inóspito incomoda, as soluções que eles encontram para os problemas que surgem incomodam (eles riem, choram, batem portas, trocam tapas ou fazem sexo - empurrando para longe a possibilidade de se compreenderem) e de incômodo em incômodo eu fui sendo levada a compreender que a iminência de perigo nas ligações afetivo-sexuais entre as pessoas não é coisa tão impossível de acontecer. O grande susto que o filme me deu foi o tal do acontecimento terrível que interrompe a viagem do casal. Eles estavam ferrados, embolados na relação, isolados dos outros e da realidade, o jogo que jogavam os dois era perverso para os dois - quantas vezes vi elaboração de jogo similar no cinema? Em Cenas de um casamento, o casal Peter e Katarina vivem agressões e ligações perversas que inclusive se desenvolvem em um filme chamado A vida das marionetes; Mimi e Oscar em Lua de fel, de Polanski vivem igual perversidade erótico-sentimental, assim como o casal de Quem tem medo de Virgínia Woolf e tantos outros ...mas, o que acontece neste 29 palms vem de fora, parece mais um castigo, uma consequência sim, mas vinda do que é externo ao casal que até então era tão e somente dois e isolados. Talvez seja necessário assisti-lo uma outra vez para que eu possa compreender melhor. O fato é que o filme é bem dirigido, captura a pessoa. E eu, eu fui conduzida da maneira que o diretor quis: compreendi a situação de David e Katia no compasso que o diretor deseja para seus espectadores: embolada no ritmo cíclico-angustiante-insólito das ações dos dois até ser impactada pela interrupção e ficar sem saber o que pensar/falar depois da sessão.
O Casamento de Muriel
3.8 237Comédia esse filme não é. Não ri um segundo sequer. O filme é perfeito. Em todos os aspectos. Estou aqui ainda estarrecida e emocionada ao extremo: acabei de vê-lo. Perfeito.
Parente é Serpente
3.9 92Crítico do começo ao fim!
Parente é Serpente
3.9 92De cara com esse filme! Muito bom!
Martha
4.0 23Fassbinder sempre coloca um dedão na ferida e mexe com todos os sentidos. O incômodo de Martha me aflige na garganta e quando ela grita, me fere os ouvidos! Impressionante! o.O
Desmundo
3.5 115Tecnicamente o filme é bom. Fiquei impressionada com a reconstituição da época. Porém a história não me captou. Apesar de a Spoladore estar ótima. :/
Memória para Uso Diário
4.1 7Aqui, para mim, não cabem avaliações técnicas nem artística, para além de tudo isso, vale como documento e como alerta...o gancho do grupo tortura nunca mais para a discussão sobre os direitos humanos é imensurável...
Contra Corrente
4.0 408O filme é belíssimo. A fotografia emociona. As interpretações estão no ponto. Há similitude com o Brokeback Mountain, mas eu não vejo problema nisso. Similitude que não impede que Javier Fuentes-Léon trate a questão da invisibilidade e da "criminalidade" do homossexual de forma brilhante e poética. E eu acho magnífico o diretor ter abordado essas questões tão pragmáticas, cotidianas fazendo uso do fantástico...O filme me tocou, me captou...Para mim é despretensioso e, por isso, assume os possíveis clichês sem que isso o torne ruim, preconceituoso ou mesmo fatalísitico.
O Porco Espinho
4.3 366Também eu não quero terminar a vida num aquário. Encantada com o filme. Encantada com as personagens Paloma e Renée.
O Desespero de Veronika Voss
4.1 47"O cinema é luz e sombra". Antes de tudo nos ensina Veronika em seu segundo e atípico encontro com Robert. A história é forte, a iluminação é linda, as interpretações são magníficas e lancinantes. O filme é belo. Vale a pena, ah como vale a pena vê-lo!
Erótica, a Fêmea Sensual
2.6 12Quero com urgência e antes de tudo só pela foto crucificaa!
Vincere
3.9 61 Assista AgoraGosto da proposta do filme, mas tende a ficar um tanto água com açúcar...
Machuca
4.3 281Preciso ver esse filme com urgência!
O Meu Pé de Laranja Lima
3.9 93Lindo o filme. Também preciso com urgência ler o livro!