Se eu pensar na cinematografia do Dante, de fato, vou me decepcionar com este filme, mas, tive a sorte de assistir sem olhar o nome do diretor: fui pela sinopse e arrisquei, então, minha experiência foi mais positiva. É um filme simpático, o tema é clichê, mas, como a proposta dele é ser um "filme de terror para pré-adolescentes", acho que ele cumpre bem seu papel. O menino que faz Lucas é muito bom, e é sempre legal ver um personagem infantil que não seja absolutamente desagradável, principalmente em filmes de terror. Eu diria que os primeiros 40 minutos do filme são ótimo, todo o resto é um tanto medíocre, mas, não chega a afastar o telespectador. Com referências interessantes à diversos clássicos do terror e uma vibe inocente, este filme é uma boa pedida para apresentar o terror como gênero para seus filhos, sobrinhos, afilhados e afins.
É sempre triste ver bons atores desperdiçando talento com filmes mediocres. É o caso de Joe Mantegna e esta produção. Um roteiro péssimo, a roteirista fez um péssimo trabalho e, apesar de se perceber os esforços dela em fazer um filme fem-friendly, ela consegue decepcionar gregos e troianos. A atriz principal é ruim, e todo o resto do cast também, até Joe está péssimo. Não vejo motivos para alguém perder tempo com este filme.
O remake é péssimo, destruiram todos os personagens cativantes, colocaram alguns personagens absolutamente irritantes... Teria sido infinitamente melhor se tivessem feito a versão musical que foi pra Broadway, com ótimas músicas e fiel ao filme, mas ainda assim, original.
Polanski é uma figura fascinante, sem dúvida. Vitima direta ou indireta de dois eventos que marcaram o mundo (o Holocausto e o culto de Charles Manson), seu charme, sua personalidade marcada e marcante, sua obra cinematográfica interessantíssima - mas tudo fica em segundo plano, pois este documentário é sobre seu julgamento por um crime sexual. Para os que trabalham com o direito feito eu é um documentário, de fato, maravilhoso, e mostra que o judiciário, ao final das contas, é bem parecido, seja no lugar que for e que é só a mídia surgir para justiça se tornar desbaratada. Recomendado para aqueles que querem entender um evento específico da vida de Roman, para os que querem um documentário mais abrangente sobre sua vida e obra, este documentário desapontará.
É um documentário forte, destes que te abrem os olhos...sensacionalista? Não achei. Os funcionários do Wal-mart possuem condições trabalhistas melhores que o dos brasileiros? Como alguém pode dizer isso nos comentários? O regime trabalhista do Wal-Mart americano (e em diversos outros países) é quase de escravidão, é um pavor saber como são tratados seus funcionários, os péssimos salários, os planos de saúde que existem para os funcionários - mas que eles não podem pagar - levando-os a procurar não só os serviços de saúde para os miseráveis, mas como tudo o mais, até mesmo para alimentar seus filhos. Eu nunca mais comprarei nada, absolutamente nada, no Wal-Mart, seja o daqui ou de qualquer lugar.
É difícil explicar este documentário sem querer escrever um livro, é difícil até dizer se eu recomendo ou não, posso dizer que gostei muito, mas não sei se é para qualquer um. Primeiro o diretor mostra o Sean com 4 anos, em seu documentário original, da época em que estudava cinema - e se tornou um sucesso, e colocou os EUA num momento de reflexão sobre quem se tornariam estes filhos de hippies, falando mal de policiais e falando sobre maconha etc - e, pouco tempo depois descobrimos que ele quer revisitar Sean e descobrir quem ele se tornou. Nós descobrimos um pouco sobre o Sean do presente (ou o Sean do meio dos anos 90 até o começo dos 2000), mas não conseguimos realmente conhecer este adulto, isto seria um crime imperdoável em um documentário com este nome, mas não é. O diretor se coloca no meio do seu filme - geralmente isso destrói o documentário sob meu ponto de vista e de outros fãs do gênero - mas, neste caso, é exatamente o que dá o toque de ouro ao filme. O documentário não é sobre Sean, é sobre a vida - a minha, a sua, a deles...enquanto vamos vendo as escolhas de cada um, a forma como cada um viveu - relacionamentos monogâmicos e poliamorosos, comunistas de verdade e comunistas de butique, vagabundos e trabalhadores tentando o pão de cada dia...vamos percebendo como a vida é sem sentido, e ainda assim, cheia de sentidos. Se quiser assistir, assista! Você vai viver momentos de tédio, de emoção, de reflexão...enfim, tudo que a vida pode proporcionar e ao final, não vai saber responder o que a América do Norte se perguntou nos anos 70, mas, respostas nunca importaram - o que importa é sempre a pergunta, tolinho.
Documentário absolutamente fantástico! Não por qualquer qualidade artistica ou jornalistica de seus diretores, mas pelos personagens presentes. Assistir a este documentário é conhecer de perto uma verdadeira família 171 - nenhum se salva, e fica difícil saber quem é o mais cara de pau - o filho, que defende o pai com desculpas absurdas, a esposa, que só foi coroada Miss Pensilvânia 98 após uma fraude braba no concurso (e que se negou a entregar a faixa, a coroa e a TV ganhas de forma ilegal para a vencedora legitima) ou se o próprio Jan Lewan, o personagem principal desta farsa. Cidade pequena, um "Elvis Presley" da...POLKA...uma família trambiqueira, velhinhos com sede de sangue e suborno do Papa João Paulo II, o que mais eu poderia pedir em um documentário?;)
Primeiro, é importante colocar que fica no ar uma dúvida: o documentário é sobre a garota 27 (Patricia Douglas) ou sobre o relacionamento de amizade do diretor com ela? Pela auto-promoção constante de Stenn, sem dúvida parece ser mais a segunda opção. De qualquer forma é um documentário interessantíssimo, pois é sobre uma vítima de estupro no distante ano de 1937, envolvendo a já poderosa MGM. As marcas que o estupro deixaram em Patricia são visíveis por todo o filme, que serve também como um exemplo de uma dinâmica familiar muito particular, demonstrando, principalmente no caso de Patricia e sua filha, como um estupro pode destruir não só a vitima, mas todos que estão à sua volta. Vale a pena por isto e pelo arquivo histórico que Stenn conseguiu, verdadeiros achados para os fãs de cinema que querem conhecer um pouco dos bastidores da Hollywood dos anos 30 e 40.
Eu sou fã de musicais, e, sem dúvida, "A Chorus Line" marcou minha infância quando vi a versão cinematográfica. É um musical que exige muito dos atores, pois é preciso ter muito talento para dança e ao menos algum talento para o canto (apesar das belas músicas, A Chorus Line nunca marcou como um celeiro de bons atores-cantores, e sim atores-dançarinos, mas isso se encaixa muito bem dentro da peça). Assistir quase que todos os passos de um processo de seleção para um musical da Broadway é um sonho realizado para um fã feito eu e o documentário apresentou bem este processo - pena que não se aprofundou muito na intimidade de alguns dos artistas, principalmente o da moça que tentava o papel de Sheila.
O filme se destaca por abordar um tema que sempre é polêmico: a Igreja Católica (ou, aqui no caso, um de seus Santos). De resto, ele se parece bastante com muitos outros filmes na mesma linha, da mesma década de 70 e com o mesmo apelo homoerótico. O roteiro é bastante fraco, mas, no que ele peca, a fotografia e direção em alguns momentos apresenta uma beleza infinita (intercalando com diversos momentos cinematograficamente pobres). A cena do casal no lago é de uma beleza e um prazer visíveis e o filme ser todo em latim é outro ponto muito interessante. É obrigatório para os cinéfilos (assistam com "a mente aberta"), para todos os outros: pode deixar passar.
É um filme que não se leva à sério, portanto, fica muito difícil dar uma opinião sobre o roteiro, direção e tudo o mais...o que eu posso afirmar é que, por mais que seja uma paródia de Zombieland e de diversos outros filmes (até mesmo Stepford wives), e ter uma boa quantidade de sangue, tripas e todo o gore que amamos (apesar de péssimos efeitos especiais), o filme peca por ser infantil demais. Me senti assistindo a uma espécie de "American Pie", só que com zumbis... Não recomendo.
É um bom filme, pena que ele beba de fontes que, em 2009, já não eram novas... O roteiro é relativamente bem construído, mas peca no desenvolvimento dos personagens,
Geralmente me decepciono com estes filmes que surgem do fangoria frightfest, neste caso, foi uma ótima surpresa. As atuações são terríveis, tirando a da vilã, que é até bastante assustadora, apesar de over the top. O roteiro é razoável, com as surpresinhas típicas no final, mas que não me irritaram, eu gostei bastante. Não é um filme que vá produzir uma longa opinião, nem reflexão e muito menos ficará na memória, mas, eu recomendaria como um bom filme para um dia em que não há nada a se fazer.
Quem não gostou do filme deve ser gente que tem medo de exaltar as maravilhas da história Americana (e não só a do Norte, mas de todas as Américas)! Um relato fiel e maravilhoso de como o grande Abraham Lincoln salvou-nos a todos de um ataque zumbi,que poderia ter se espalhado por todas as américas, destruindo não só os EUA como nosso lindo país, o Brasil-sil-sil-sil! Como eu poderia saber que Lincoln criou o serviço secreto americano e deu aulas pessoais de como ser um bom presidente pro incrível Roosevelt? E como, se não fosse este filme, eu ficaria sabendo dos reais motivos de John Wilkes Booth para assassina-lo anos depois? hahaahha Tá, falando sério agora: é uma produção Asylum, o que alguém pode esperar deles? Trasheira braba. Agora, preciso confessar que me surpreendeu, das produções da Asylum, esta é melhorzinha do que a maioria do que já vi deles. O ator que faz Abe é realmente bom, todo o resto é um lixo, mas, faz parte da brincadeira...as maquiagens dos zumbis, eu já vi melhores na Zombie Walk do Rio, mas, é tudo uma grande piada. Eu me diverti, mais com a salada histórica que eles fizeram do que, necessariamente, com os zumbis e tudo o mais...não recomendo para ninguém, mas os fãs hardcore de filmes de Zumbi podem assistir, aposto que todos nós já vimos produções bem piores...Duas estrelas e meia e tá bom.
Ao que tudo indica, kibaram a ideia do livro do Stephen King chamado "Cell", mas sem a menor qualidade. Roteiro péssimo, com vários truques de linguagem para parecer alguma coisa inteligente, kibaram um estilo Tarantino de narrativa cinematográfica também, mas tudo muito fail.
Um filme-coletânea bastante razoável... Julianne Moore super nova e interpretando um personagem odioso (o que não tem sido muito comum ao longo de sua carreira), histórias bobinhas, que não assustam, mas, que, por uma boa direção, acabam por entreter. Meu posicionamento em relação ao filme é neutro, vale como resgate nostálgico ou um filme quebra-galho e só.
Pela presença de John Cusack e Morgan Freeman, cheguei a acreditar que o filme fosse uma boa produção, mas, o que assisti parecia mais "made for TV" do que qualquer coisa... Direção sofrível e um roteiro muito fraco marcam todo o ritmo do filme...ao menos me ajudou a dormir.
É um documentário interessante. A estética simples, de depoimentos, em uma sala despersonalizada, que reflete também a despersonalização dos próprios depoentes: não sabemos seus nomes, de onde vieram, ou até mesmo o motivo para a maioria estar presa. Talvez por isso eu não tenha conseguido me envolver com os personagens do documentário em si: não sei quem são, o que fizeram, se contam a verdade...é um documentário que exige sua fé no que contam, na sua capacidade de escutar sem julgar (ou melhor, sem saber de onde vieram, para onde vão)... Eu não passei no teste.
Péssimo. Mas é só isso que se pode dizer da franquia "A Colheita Maldita". Pegaram um ótimo conto de Stephen King e fizeram um bom filme, alguns anos depois fizeram um ótimo remake, mas, todo o resto, que foge do texto original do King é só mais lixo no estilo "direto pra VHS".
O filme não me cativou, não consegui assisti-lo em uma só sentada. A protagonista é interessante, tem dúvidas e um passado bastante humanos e vai se construindo como "heroína" ao longo do filme - não é nenhuma Ripley, mas, acho que a época das Ripleys já passaram :( O filme explica algumas coisas e faz um paralelo com o que seria sua história "principal": Alien. Mas também deixa muitas dúvidas no ar. Acho que uma crítica realmente honesta só será possível após ver onde esta nova série nos levará.
É o tipo de filme que eu vi quase que "obrigado": Jack Black não me causa nada além de irritação na maior parte do tempo (apesar de que após o filme Bernie eu tenho novo respeito por ele), e, quê tipo de prazer eu teria em assistir um filme sobre homens obcecados por pássaros? Pois bem, me surpreendi - Jack Black não me atinge e o cast maravilhoso, junto de uma boa direção e um roteiro interessante acabaram por me trazer o prazer de um bom momento cinematográfico, sem grandes pompas, sem falsas promessas, apenas uma história honesta e agradável.
Na verdade minha crítica será um pouco incompleta, pois acabei pegando o filme quase na metade. De qualquer forma, gostei da proposta de terror white trash absolutamente escrachado e sem compromissos com qualquer tipo de seriedade: é um filme para se apreciar o gore e os absurdos, e, dentro de sua proposta, cumpre bem seu papel.
É um tapa na cara de todos nós, sendo um documentário válido tanto para o seu país de origem, como o nosso. Para quê você estudou? Como você estudou? O que a educação fez por você? Ao final, você descobre que foi institucionalizado, como qualquer presidiário, como qualquer operário - nascemos vitimas de um modelo que nos prepara para ser vitimas o resto de nossas vidas. O professor não consegue perceber a totalidade do estrago do qual faz parte, pois, como informa com razão o documentário, ele é apenas uma pequena parte deste grande esquema viciado que não é pensado por educadores de verdade e sim administradores. Qualquer um que já deu aulas sabe que em algum momento você acaba esbarrando no esquema oficial, na lista do que se deve ensinar e o que não, mas, como podemos mudar isso? Este documentário é um começo, pois ele te mostra o que existe no grande esquema e que nem sempre conseguimos vislumbrar de nossas salas de aula. Documentário obrigatório para qualquer um: educador ou não.
Uma produção para TV, de baixo orçamento e baseado em uma HQ do Steve Nile (que já não é grandes coisas). Não consegui nem rir, portanto, este filme entra para a lista de um dos muitos filmes fails sobre zumbis que existem por aí...
O Buraco
2.5 445Se eu pensar na cinematografia do Dante, de fato, vou me decepcionar com este filme, mas, tive a sorte de assistir sem olhar o nome do diretor: fui pela sinopse e arrisquei, então, minha experiência foi mais positiva.
É um filme simpático, o tema é clichê, mas, como a proposta dele é ser um "filme de terror para pré-adolescentes", acho que ele cumpre bem seu papel.
O menino que faz Lucas é muito bom, e é sempre legal ver um personagem infantil que não seja absolutamente desagradável, principalmente em filmes de terror.
Eu diria que os primeiros 40 minutos do filme são ótimo, todo o resto é um tanto medíocre, mas, não chega a afastar o telespectador.
Com referências interessantes à diversos clássicos do terror e uma vibe inocente, este filme é uma boa pedida para apresentar o terror como gênero para seus filhos, sobrinhos, afilhados e afins.
Presa Humana
2.8 17É sempre triste ver bons atores desperdiçando talento com filmes mediocres.
É o caso de Joe Mantegna e esta produção.
Um roteiro péssimo, a roteirista fez um péssimo trabalho e, apesar de se perceber os esforços dela em fazer um filme fem-friendly, ela consegue decepcionar gregos e troianos.
A atriz principal é ruim, e todo o resto do cast também, até Joe está péssimo.
Não vejo motivos para alguém perder tempo com este filme.
Footloose: Ritmo Contagiante
3.2 776 Assista AgoraO remake é péssimo, destruiram todos os personagens cativantes, colocaram alguns personagens absolutamente irritantes...
Teria sido infinitamente melhor se tivessem feito a versão musical que foi pra Broadway, com ótimas músicas e fiel ao filme, mas ainda assim, original.
Polanski: Procurado e Desejado
3.8 12Polanski é uma figura fascinante, sem dúvida. Vitima direta ou indireta de dois eventos que marcaram o mundo (o Holocausto e o culto de Charles Manson), seu charme, sua personalidade marcada e marcante, sua obra cinematográfica interessantíssima - mas tudo fica em segundo plano, pois este documentário é sobre seu julgamento por um crime sexual.
Para os que trabalham com o direito feito eu é um documentário, de fato, maravilhoso, e mostra que o judiciário, ao final das contas, é bem parecido, seja no lugar que for e que é só a mídia surgir para justiça se tornar desbaratada.
Recomendado para aqueles que querem entender um evento específico da vida de Roman, para os que querem um documentário mais abrangente sobre sua vida e obra, este documentário desapontará.
O Wal-Mart - O Custo Alto do Preço Baixo
3.6 14É um documentário forte, destes que te abrem os olhos...sensacionalista? Não achei.
Os funcionários do Wal-mart possuem condições trabalhistas melhores que o dos brasileiros? Como alguém pode dizer isso nos comentários?
O regime trabalhista do Wal-Mart americano (e em diversos outros países) é quase de escravidão, é um pavor saber como são tratados seus funcionários, os péssimos salários, os planos de saúde que existem para os funcionários - mas que eles não podem pagar - levando-os a procurar não só os serviços de saúde para os miseráveis, mas como tudo o mais, até mesmo para alimentar seus filhos.
Eu nunca mais comprarei nada, absolutamente nada, no Wal-Mart, seja o daqui ou de qualquer lugar.
Following Sean
3.5 1É difícil explicar este documentário sem querer escrever um livro, é difícil até dizer se eu recomendo ou não, posso dizer que gostei muito, mas não sei se é para qualquer um.
Primeiro o diretor mostra o Sean com 4 anos, em seu documentário original, da época em que estudava cinema - e se tornou um sucesso, e colocou os EUA num momento de reflexão sobre quem se tornariam estes filhos de hippies, falando mal de policiais e falando sobre maconha etc - e, pouco tempo depois descobrimos que ele quer revisitar Sean e descobrir quem ele se tornou.
Nós descobrimos um pouco sobre o Sean do presente (ou o Sean do meio dos anos 90 até o começo dos 2000), mas não conseguimos realmente conhecer este adulto, isto seria um crime imperdoável em um documentário com este nome, mas não é.
O diretor se coloca no meio do seu filme - geralmente isso destrói o documentário sob meu ponto de vista e de outros fãs do gênero - mas, neste caso, é exatamente o que dá o toque de ouro ao filme.
O documentário não é sobre Sean, é sobre a vida - a minha, a sua, a deles...enquanto vamos vendo as escolhas de cada um, a forma como cada um viveu - relacionamentos monogâmicos e poliamorosos, comunistas de verdade e comunistas de butique, vagabundos e trabalhadores tentando o pão de cada dia...vamos percebendo como a vida é sem sentido, e ainda assim, cheia de sentidos.
Se quiser assistir, assista! Você vai viver momentos de tédio, de emoção, de reflexão...enfim, tudo que a vida pode proporcionar e ao final, não vai saber responder o que a América do Norte se perguntou nos anos 70, mas, respostas nunca importaram - o que importa é sempre a pergunta, tolinho.
The Man Who Would Be Polka King
3.2 4Documentário absolutamente fantástico! Não por qualquer qualidade artistica ou jornalistica de seus diretores, mas pelos personagens presentes.
Assistir a este documentário é conhecer de perto uma verdadeira família 171 - nenhum se salva, e fica difícil saber quem é o mais cara de pau - o filho, que defende o pai com desculpas absurdas, a esposa, que só foi coroada Miss Pensilvânia 98 após uma fraude braba no concurso (e que se negou a entregar a faixa, a coroa e a TV ganhas de forma ilegal para a vencedora legitima) ou se o próprio Jan Lewan, o personagem principal desta farsa.
Cidade pequena, um "Elvis Presley" da...POLKA...uma família trambiqueira, velhinhos com sede de sangue e suborno do Papa João Paulo II, o que mais eu poderia pedir em um documentário?;)
Girl 27
3.5 1Primeiro, é importante colocar que fica no ar uma dúvida: o documentário é sobre a garota 27 (Patricia Douglas) ou sobre o relacionamento de amizade do diretor com ela?
Pela auto-promoção constante de Stenn, sem dúvida parece ser mais a segunda opção. De qualquer forma é um documentário interessantíssimo, pois é sobre uma vítima de estupro no distante ano de 1937, envolvendo a já poderosa MGM.
As marcas que o estupro deixaram em Patricia são visíveis por todo o filme, que serve também como um exemplo de uma dinâmica familiar muito particular, demonstrando, principalmente no caso de Patricia e sua filha, como um estupro pode destruir não só a vitima, mas todos que estão à sua volta.
Vale a pena por isto e pelo arquivo histórico que Stenn conseguiu, verdadeiros achados para os fãs de cinema que querem conhecer um pouco dos bastidores da Hollywood dos anos 30 e 40.
Every Little Step
3.9 2Eu sou fã de musicais, e, sem dúvida, "A Chorus Line" marcou minha infância quando vi a versão cinematográfica.
É um musical que exige muito dos atores, pois é preciso ter muito talento para dança e ao menos algum talento para o canto (apesar das belas músicas, A Chorus Line nunca marcou como um celeiro de bons atores-cantores, e sim atores-dançarinos, mas isso se encaixa muito bem dentro da peça).
Assistir quase que todos os passos de um processo de seleção para um musical da Broadway é um sonho realizado para um fã feito eu e o documentário apresentou bem este processo - pena que não se aprofundou muito na intimidade de alguns dos artistas, principalmente o da moça que tentava o papel de Sheila.
Sebastiane
3.6 39O filme se destaca por abordar um tema que sempre é polêmico: a Igreja Católica (ou, aqui no caso, um de seus Santos).
De resto, ele se parece bastante com muitos outros filmes na mesma linha, da mesma década de 70 e com o mesmo apelo homoerótico.
O roteiro é bastante fraco, mas, no que ele peca, a fotografia e direção em alguns momentos apresenta uma beleza infinita (intercalando com diversos momentos cinematograficamente pobres).
A cena do casal no lago é de uma beleza e um prazer visíveis e o filme ser todo em latim é outro ponto muito interessante.
É obrigatório para os cinéfilos (assistam com "a mente aberta"), para todos os outros: pode deixar passar.
Stripperland
3.2 7 Assista AgoraÉ um filme que não se leva à sério, portanto, fica muito difícil dar uma opinião sobre o roteiro, direção e tudo o mais...o que eu posso afirmar é que, por mais que seja uma paródia de Zombieland e de diversos outros filmes (até mesmo Stepford wives), e ter uma boa quantidade de sangue, tripas e todo o gore que amamos (apesar de péssimos efeitos especiais), o filme peca por ser infantil demais.
Me senti assistindo a uma espécie de "American Pie", só que com zumbis...
Não recomendo.
Hunger
2.9 72É um bom filme, pena que ele beba de fontes que, em 2009, já não eram novas...
O roteiro é relativamente bem construído, mas peca no desenvolvimento dos personagens,
assim como na veracidade do tema quando o assunto é a sobrevivência da mocinha do filme.
Minha opinião é neutra, mas teria sido extremamente positiva caso fosse um filme do começo da década de 90, e não do final dos anos 2000.
Dark House
2.4 11Geralmente me decepciono com estes filmes que surgem do fangoria frightfest, neste caso, foi uma ótima surpresa.
As atuações são terríveis, tirando a da vilã, que é até bastante assustadora, apesar de over the top. O roteiro é razoável, com as surpresinhas típicas no final, mas que não me irritaram, eu gostei bastante.
Não é um filme que vá produzir uma longa opinião, nem reflexão e muito menos ficará na memória, mas, eu recomendaria como um bom filme para um dia em que não há nada a se fazer.
Abraham Lincoln Vs. Zombies
1.7 92 Assista AgoraQuem não gostou do filme deve ser gente que tem medo de exaltar as maravilhas da história Americana (e não só a do Norte, mas de todas as Américas)!
Um relato fiel e maravilhoso de como o grande Abraham Lincoln salvou-nos a todos de um ataque zumbi,que poderia ter se espalhado por todas as américas, destruindo não só os EUA como nosso lindo país, o Brasil-sil-sil-sil!
Como eu poderia saber que Lincoln criou o serviço secreto americano e deu aulas pessoais de como ser um bom presidente pro incrível Roosevelt? E como, se não fosse este filme, eu ficaria sabendo dos reais motivos de John Wilkes Booth para assassina-lo anos depois?
hahaahha
Tá, falando sério agora: é uma produção Asylum, o que alguém pode esperar deles? Trasheira braba.
Agora, preciso confessar que me surpreendeu, das produções da Asylum, esta é melhorzinha do que a maioria do que já vi deles.
O ator que faz Abe é realmente bom, todo o resto é um lixo, mas, faz parte da brincadeira...as maquiagens dos zumbis, eu já vi melhores na Zombie Walk do Rio, mas, é tudo uma grande piada.
Eu me diverti, mais com a salada histórica que eles fizeram do que, necessariamente, com os zumbis e tudo o mais...não recomendo para ninguém, mas os fãs hardcore de filmes de Zumbi podem assistir, aposto que todos nós já vimos produções bem piores...Duas estrelas e meia e tá bom.
O Sinal
2.6 41 Assista AgoraAo que tudo indica, kibaram a ideia do livro do Stephen King chamado "Cell", mas sem a menor qualidade.
Roteiro péssimo, com vários truques de linguagem para parecer alguma coisa inteligente, kibaram um estilo Tarantino de narrativa cinematográfica também, mas tudo muito fail.
Contos da Escuridão
3.4 133Um filme-coletânea bastante razoável...
Julianne Moore super nova e interpretando um personagem odioso (o que não tem sido muito comum ao longo de sua carreira), histórias bobinhas, que não assustam, mas, que, por uma boa direção, acabam por entreter.
Meu posicionamento em relação ao filme é neutro, vale como resgate nostálgico ou um filme quebra-galho e só.
O Contrato
3.0 115 Assista AgoraPela presença de John Cusack e Morgan Freeman, cheguei a acreditar que o filme fosse uma boa produção, mas, o que assisti parecia mais "made for TV" do que qualquer coisa...
Direção sofrível e um roteiro muito fraco marcam todo o ritmo do filme...ao menos me ajudou a dormir.
Ela Sonhou que Eu Morri
3.9 9É um documentário interessante.
A estética simples, de depoimentos, em uma sala despersonalizada, que reflete também a despersonalização dos próprios depoentes: não sabemos seus nomes, de onde vieram, ou até mesmo o motivo para a maioria estar presa.
Talvez por isso eu não tenha conseguido me envolver com os personagens do documentário em si: não sei quem são, o que fizeram, se contam a verdade...é um documentário que exige sua fé no que contam, na sua capacidade de escutar sem julgar (ou melhor, sem saber de onde vieram, para onde vão)...
Eu não passei no teste.
Colheita Maldita 7
2.0 31 Assista AgoraPéssimo.
Mas é só isso que se pode dizer da franquia "A Colheita Maldita".
Pegaram um ótimo conto de Stephen King e fizeram um bom filme, alguns anos depois fizeram um ótimo remake, mas, todo o resto, que foge do texto original do King é só mais lixo no estilo "direto pra VHS".
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraO filme não me cativou, não consegui assisti-lo em uma só sentada.
A protagonista é interessante, tem dúvidas e um passado bastante humanos e vai se construindo como "heroína" ao longo do filme - não é nenhuma Ripley, mas, acho que a época das Ripleys já passaram :(
O filme explica algumas coisas e faz um paralelo com o que seria sua história "principal": Alien. Mas também deixa muitas dúvidas no ar.
Acho que uma crítica realmente honesta só será possível após ver onde esta nova série nos levará.
O Grande Ano
3.0 244É o tipo de filme que eu vi quase que "obrigado": Jack Black não me causa nada além de irritação na maior parte do tempo (apesar de que após o filme Bernie eu tenho novo respeito por ele), e, quê tipo de prazer eu teria em assistir um filme sobre homens obcecados por pássaros?
Pois bem, me surpreendi - Jack Black não me atinge e o cast maravilhoso, junto de uma boa direção e um roteiro interessante acabaram por me trazer o prazer de um bom momento cinematográfico, sem grandes pompas, sem falsas promessas, apenas uma história honesta e agradável.
Trailer Park of Terror
2.7 56Na verdade minha crítica será um pouco incompleta, pois acabei pegando o filme quase na metade.
De qualquer forma, gostei da proposta de terror white trash absolutamente escrachado e sem compromissos com qualquer tipo de seriedade: é um filme para se apreciar o gore e os absurdos, e, dentro de sua proposta, cumpre bem seu papel.
A Educação Proibida
4.3 54É um tapa na cara de todos nós, sendo um documentário válido tanto para o seu país de origem, como o nosso.
Para quê você estudou? Como você estudou? O que a educação fez por você?
Ao final, você descobre que foi institucionalizado, como qualquer presidiário, como qualquer operário - nascemos vitimas de um modelo que nos prepara para ser vitimas o resto de nossas vidas.
O professor não consegue perceber a totalidade do estrago do qual faz parte, pois, como informa com razão o documentário, ele é apenas uma pequena parte deste grande esquema viciado que não é pensado por educadores de verdade e sim administradores.
Qualquer um que já deu aulas sabe que em algum momento você acaba esbarrando no esquema oficial, na lista do que se deve ensinar e o que não, mas, como podemos mudar isso? Este documentário é um começo, pois ele te mostra o que existe no grande esquema e que nem sempre conseguimos vislumbrar de nossas salas de aula.
Documentário obrigatório para qualquer um: educador ou não.
Devorados Vivos
1.9 88Uma produção para TV, de baixo orçamento e baseado em uma HQ do Steve Nile (que já não é grandes coisas).
Não consegui nem rir, portanto, este filme entra para a lista de um dos muitos filmes fails sobre zumbis que existem por aí...