O filme vai ficando mais interessante a medida que os minutos vão passando. Achei o primeiro segmentado, dirigido pelo Luchino Visconti, bem chato e pensei que o filme todo ia ser assim. E não foi! O melhor deixaram pro final. A 3ª e a 5ª, pra mim, são as melhores. A Terra Vista da Lua, do Pasolini; e Uma Noitada Como as Outras, do Vittorio de Sica. Vale a pena assistir, sim! Quero assistir a mais longas com a Silvana Mangano, na época esposa do produtor do filme, Dino De Laurentiis.
Diverte e foi mais do que eu esperava. O visual é lindo! A paleta de cores neon é um show. O ator principal me surpreendeu. A história foi boa. Pra um filme de origem, e levando-se em conta a linha mais divertida e não sombria que estão fazendo, estava tudo no ponto certo. O que não me deixa dar 4 estrelas são coisas extremamente bobas que eu não sei a razão de ainda existirem nos filmes da DC:
1) Efeito especiais bem toscos quando a ação não está no mar. Os do oceano são incríveis... Não parecem feitos pela mesma empresa. Aqueles fundos falsos igual Liga da Justiça... pra quê???
2) Erro do "isso não faz sentido": desde cilindrada na cabeça de um humano sem nada acontecer até lutas previsíveis e meio fail (era óbvio que o vilão podia ter ganhado em vários momentos e não foi isso que aconteceu).
3) O Aquaman menino só ter descoberto que podia falar/respirar debaixo d'água depois de garoto/quase adolescente. Sério??? Morando na beira do mar e levou anos pra isso acontecer???
4) Erros de continuidade de amador: Nicole Kidman conversando de frente com a cabeça baixa, quando a tomada é dela de costas, a cabeça está levantada. Na hora que a câmera volta, a cabeça ainda está baixa. Faltou um trabalho mais exigente nisso. O espectador não é mais tão trouxa.
Adorei o filme. Mas eu realmente pensei que fosse ser um drama pessoal de acordo com a sinopse, e não foi. A história trás um lado político grande. Minha cena favorita é da principal conversa com a mãe.
O filme tem até um ar meio amador/televisivo, mas é tão legal! Ele é bem aquele estilo Feel Good Movie, que toca em momentos bem delicados e tristes mas tem uma mensagem positiva. Nunca tinha assistido a algum com temática gay juvenil como esse. Os personagens, os diálogos, são todos ótimos. E o final é maravilhoso! É o tipo de filme que todos podem assistir, não só quem é gay. Muito sensível e engraçado ao mesmo tempo. Não é uma obra-prima, mas pelas sensações que ele me trouxe merece nota 4. Pelo conjunto da obra.
Parting Glances não se baseia em um roteiro com começo, meio e fim. Talvez seja por isso que algumas pessoas tenham uma certa dificuldade de assistir. Este é um filme daqueles que a gente acompanha a vida de um determinado personagem por um determinado tempo. Embora ele tenha muitos momentos descontraídos e seja leve, não deixa de tocar em temas sérios. Engraçado que a direção dá um ar de filme juvenil característico dos anos 80, mas em certos momentos a história destoa bastante disso. Contudo, esse fator não é um problema de falta de personalidade, pelo contrário, é o jeito dele. As atuações estão boas e o meu momento favorito é na cena emocionante em que o personagem principal se declara ao seu amigo (e não é um spoiler).
Como registro de uma época é ótimo. Pra gente, de outra cultura, observar os paralelos daquela época com agora é excelente (e desanimador, pra falar a verdade... o que mudou, afinal?). Podemos ver os assaltos aos homossexuais no metrô e na rua... e ninguém fazendo absolutamente nada... Os encontros perigosos de uma era antes da internet e com o perigo da polícia também estão lá... E o romance é mostrado de forma bem intimista e delicado. É um bom filme. Dei 3 estrelas pensando nos pontos positivos, não nos negativos. Claro que podia ser melhor, mas é um bom filme. E eu não sabia que é "supostamente o primeiro filme da Alemanha Oriental com uma temática gay", como diz na sinopse. A primeira cena é bem chocante.
Tudo muito legal, muito bem produzido, muito colorido, muito lindo, muito lúdico... A casa está idêntica... Ben Whishaw e Lin-Manuel Miranda muito bem escalados... As crianças também... Mas 2 problemas não me deixam dar 4 estrelas:
1: Achei a Mary Poppins de Emily Blunt um tanto quanto carrancuda e cheia de rolling eyes. Faltou mais amor nela, sabe? A personagem de Julie Andrews sabia segurar as rédeas com as crianças (afinal era o trabalho dela), mas ao mesmo tempo era muito doce. Aqui eu não vi doçura, só elegância. Mary Poppins estava brava demais, o que me causou um certo distanciamento empático com a personagem.
2: As músicas são muito chatas. Tirando a principal, (Underneath The) Lovely London Sky, que é ótima, o restante é chato e igual.
Ou faltou desenvolver mais o roteiro, ou faltou uma aproximação mais sensível dos personagens que fizesse o longa ser mais do que é. Ele é um filme bom, isso não tira o crédito dele. As atuação são boas também. E o final é ótimo (a melhor parte). Mas só faltou mesmo um melhor trabalho em conjunto de roteirista e diretor. Tudo parece distante demais e por vezes quase apático. É uma situação bem complicada pra ser contada dessa forma simplória. O enredo carece de melhores momentos. Não fosse o carisma do casal principal, seria difícil de avaliar. Mas ainda assim, vale, sim, a pena assistir.
Achei que fosse um daqueles filmes europeus de arte em que tudo é mais contemplativo e sensorial. Mas não foi assim e me surpreendeu por isso. A história dos dois professores é bem interessante e os atores estão maravilhosos no papel. Só não dei mais estrelas pois achei que faltou desenvolver um pouco mais o final.
Eu esperava um pouco mais, acho. Por mais que tentem sair do previsível por causa da própria sinopse, acaba que indo pelo caminho do previsível da mesma maneira e carecendo de mais situações realmente engraçadas em que não só a comédia pastelão predomine. E diferente de alguns, achei que faltou uma mensagem mais de amor próprio e empoderamento. Achei que esse ia ser o tema. E meio que... não foi. Só foi um pequeno plano de fundo na história. Mas ainda assim é uma boa opção de entretenimento leve em vista das bombas que a Netflix vem produzindo. E não é perda de tempo.
Avaliando como um filme documentário de duas partes apenas: não precisava ter tudo isso. Muita enrolação ali podia ter sido cortada facilmente até ficar 1 parte de 2 horas. Falando sobre os depoimentos... Podiam ser mais dinâmicos. Também achei que a linha do tempo na 2ª parte foi meio confusa em alguns momentos. Ah, e claro, esse tipo de filme foi feito claramente na intenção de te convencer de algo, então não espere que ele tente ser imparcial. Não é. Muita informação facilmente encontrada na internet foi suprimida. Mas pelos menos tem, sim, o padrão HBO. Não é um derivado lapidado de programas de fofocas. Em linhas gerais, a coisa é séria.
Porém, o que mais me choca é a falta de respeito entre as pessoas que têm opiniões diferentes. É tão difícil assim tentar ouvir ambos os lados? E eu já estive em ambos os lados desse debate pra poder dizer isso. Pode ser mentira? Pode! Às vezes está na cara que tudo soa como golpe? Óbvio. Mas qual a razão de ser tão difícil assim tentar imaginar que realmente pode ter acontecido isso? Por que acreditamos nas denúncias contra o Kevin Spacey (ou pelo menos a maioria acredita) e não podemos conceber que essas denúncias sejam também verdade? Por causa do caráter exposto na mídia dos acusados e o caráter dos acusadores? Achismo pelos fatos da vida de uma pessoa que nunca tivemos ao lado? Como um comentário do próprio filme disse mais ou menos: nós gostamos da música do artista, nós vemos ele pela mídia, como um grande astro, nobre, sensível, com ideias de outro mundo sobre trazer paz ao planeta, com uma história difícil de vida. Mas nós não o conhecemos pessoalmente pra afirmar com 100% de certeza.
Ainda que pelo menos 1 das vítimas seja o perfil básico do cara sem dinheiro, desesperado e sem caráter (já que várias vezes foi e voltou com a história, tratando mal até o Jimmy Kimmel quando foi entrevistado -- e isso não mostra no documentário), isso não prova que não tenha acontecido o que ele disse. As pessoas não agem como esperamos que elas ajam. É tudo muito subjetivo.
Realmente ainda não tenho uma opinião. Lidar com isso é complicado demais. Uma denúncia desse tipo é muito grave e nunca deve ser deixada de lado. As pessoas que usam disso com má intenção são monstros que prestam um desserviço pra humanidade. Elas fazem com que a população não acredite quando apareça algo que é real. Eu só sinto muito por todos os envolvidos e pelo próprio Michael. Acredito que se ele fez algo é porque sua mente não funcionava da forma correta (e convenhamos, não funcionava mesmo... mas ainda espero que não por esse lado), o que não o exime do crime e dos estragos. E se ele não fez isso, sinto muito pelas vítimas que podem ter sido levadas a crer (ou não) que isso realmente aconteceu quando não aconteceu (talvez pelas mães ou por algum fator que não sabemos).
O que poderia haver pelo menos entre os humanos de ambos os lados é respeito. E isso não há nem aqui no Filmow. Eu sempre achei o Michael inocente. E parte de mim realmente ainda quer acreditar nisso. Não quero olhar para os meus itens dele aqui na coleção com outros olhos. Sinto empatia por aquele grande cara. Mas nós não estávamos lá, apenas gostamos da persona que nos chega através da mídia. Porque agora pessoas que são pais iam querer levantar a poeira que poderia ser atirada na cara dos próprios filhos como foi? (Receberam ameaças por isso, como disseram). Não sei. Nada disso faz sentido. Parece que falta um pouco mais a ser contado de ambos os lados. Podemos pelo menos respeitarmos uns aos outros já que talvez nunca saibamos o que aconteceu?
OBS: Isso não é passar pano. É apenas tentar digerir algo de forma civilizada.
Mais um da categoria Bombas Netflix. Tão triste ver uma nova mídia tão promissora vendida pela quantidade em detrimento da qualidade. Meia estrela pois não tem como dar 0. Não se iluda pelo elenco. Vá ver outras coisas.
1 estrela pela música do Phil Collins. Apenas. Que filme horroroso! Um casal que não tem química e nem razão de existir numa trama pobre e mal conduzida. Tirando os protagonistas, os outros atores são tenebrosos. Direção péssima.
Pelo visto fui o único que não gostou. As atuação são ótimas, mas o filme não me empolgou. Queria ter gostado. Achei que o roteiro nunca chegava onde parecia se propor a chegar. Sem contar que não temos maiores detalhes sobre nada, a intenção não era essa. Era pra ser apenas um filme de sensações? Não sei. Mas sei que prefiro Capitão Fantástico.
Quem não curte essa vibe hippie e uma discussão sobre a sociedade, vai detestar o filme. Eu amei. E que trilha sonora! Don't Bogart Me do The Fraternity of Man foi uma excelente descoberta! A parte favorita: a cena sobre liberdade e o ponto de vista daqueles que não são livres e se assustam com quem são. Engraçado perceber que até hoje em dia é assim... O diferente assusta. A frustração causa raiva. Raiva causa violência. Por mais filmes como esse hoje em dia!
Que filme lindo de se ver! Uma atuação concreta, madura. A escalação de atores é perfeita. Só há elogios e uma ânsia por saber o final da história. Só encontro 2 coisas que podiam ser mudadas: o título e a última cena. Mas no caso da última cena, entendo a razão de seguir essa linha. Esse diretor é maravilhoso!
Entendo que o filme queira focar apenas na parte final da vida de Oscar Wilde, mas... pra mim, não funcionou. Não gosto de usar esse adjetivo, mas o filme é chato! Há aqueles que gostaram, mas eu quase dormi na metade. Ir até o final foi penitência.
Se ficasse mais parado, corria o risco dos atores congelarem em cena. Que roteiro ruim! Criaram coisa que aparentemente nem existia na história real. Podia ser pelo menos interessante, mas nem isso foi. Foi só enfadonho. Só vale pela atuação da Chloë Sevigny. E sem contar que tiraram o mistério do filme colocando a vítima como alguém extremamente desprezível e dando a entender que qualquer um que fizesse o que foi feito seria justificável. Não seria melhor entregar aos poucos o que o personagem era? Isso deixou o filme sem brilho.
Tinha assistido uma única vez, no início dos anos 2000, de madrugada na Globo. E por mais que pareça um filme duvidoso, a história até que é boa. Gosto de sair do óbvio quando falamos de filmes de Natal, e esse é uma boa pedida pra isso. Mesmo hoje em dia daria uma ótima Sessão da Tarde, considerando que a Globo só passa produção duvidosa e desconhecida feita pra televisão americana. Me pergunto quantas outras pessoas estavam assistindo o mesmo filme naquela madrugada. Aparentemente não fui o único.
Visualmente lindo. No quesito lúdico também. Meu único problema foi quando a história para totalmente pra ficar apenas no ballet enquanto o príncipe e a princesa assistem ao espetáculo. Se avaliado como um ballet (e pra isso não tenho nenhum conhecimento), talvez a nota seja diferente. Mas do ponto de vista "filme", não tem como chegar em 3 estrelas. Mas ainda que pareça incoerente dizer isso, vale a pena assistir na época do Natal!
O filme valeria 4 estrelas se não abrisse tanto seu arco na hora de contar a vida não só do menino, mas a história dos pais dele também. Acho, "acho", que se mantivesse o foco apenas no menino, o roteiro ia ficar redondo e lindo. Não tinha necessidade tanta lenga-lenga nessa parte. Podiam ter resumido as brigas e seguido apenas a psiqué do menino. No mais, a sensibilidade é o atributo mais alto. Vale a pena assistir.
Me surpreendi muito! Amei em todos os momentos e adorei os personagens! Deviam fazer mais filmes assim hoje em dia. O povo não tem mais criatividade pra fazer história de Natal que seja realmente boa. Saudade dos anos 90, pra sempre registrado em filmes assim.
As Bruxas
3.5 21O filme vai ficando mais interessante a medida que os minutos vão passando. Achei o primeiro segmentado, dirigido pelo Luchino Visconti, bem chato e pensei que o filme todo ia ser assim. E não foi! O melhor deixaram pro final. A 3ª e a 5ª, pra mim, são as melhores. A Terra Vista da Lua, do Pasolini; e Uma Noitada Como as Outras, do Vittorio de Sica. Vale a pena assistir, sim! Quero assistir a mais longas com a Silvana Mangano, na época esposa do produtor do filme, Dino De Laurentiis.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraDiverte e foi mais do que eu esperava. O visual é lindo! A paleta de cores neon é um show. O ator principal me surpreendeu. A história foi boa. Pra um filme de origem, e levando-se em conta a linha mais divertida e não sombria que estão fazendo, estava tudo no ponto certo. O que não me deixa dar 4 estrelas são coisas extremamente bobas que eu não sei a razão de ainda existirem nos filmes da DC:
1) Efeito especiais bem toscos quando a ação não está no mar. Os do oceano são incríveis... Não parecem feitos pela mesma empresa. Aqueles fundos falsos igual Liga da Justiça... pra quê???
2) Erro do "isso não faz sentido": desde cilindrada na cabeça de um humano sem nada acontecer até lutas previsíveis e meio fail (era óbvio que o vilão podia ter ganhado em vários momentos e não foi isso que aconteceu).
3) O Aquaman menino só ter descoberto que podia falar/respirar debaixo d'água depois de garoto/quase adolescente. Sério??? Morando na beira do mar e levou anos pra isso acontecer???
4) Erros de continuidade de amador: Nicole Kidman conversando de frente com a cabeça baixa, quando a tomada é dela de costas, a cabeça está levantada. Na hora que a câmera volta, a cabeça ainda está baixa. Faltou um trabalho mais exigente nisso. O espectador não é mais tão trouxa.
Um Homem Chamado Flor de Outono
3.4 4Adorei o filme. Mas eu realmente pensei que fosse ser um drama pessoal de acordo com a sinopse, e não foi. A história trás um lado político grande. Minha cena favorita é da principal conversa com a mãe.
Delicada Atração
4.0 374 Assista AgoraO filme tem até um ar meio amador/televisivo, mas é tão legal! Ele é bem aquele estilo Feel Good Movie, que toca em momentos bem delicados e tristes mas tem uma mensagem positiva. Nunca tinha assistido a algum com temática gay juvenil como esse. Os personagens, os diálogos, são todos ótimos. E o final é maravilhoso! É o tipo de filme que todos podem assistir, não só quem é gay. Muito sensível e engraçado ao mesmo tempo. Não é uma obra-prima, mas pelas sensações que ele me trouxe merece nota 4. Pelo conjunto da obra.
Patrick Dewaere
4.0 1Alguém sabe onde encontrar esse documentário?
Parting Glances - Olhares de Despedida
3.5 10 Assista AgoraParting Glances não se baseia em um roteiro com começo, meio e fim. Talvez seja por isso que algumas pessoas tenham uma certa dificuldade de assistir. Este é um filme daqueles que a gente acompanha a vida de um determinado personagem por um determinado tempo. Embora ele tenha muitos momentos descontraídos e seja leve, não deixa de tocar em temas sérios. Engraçado que a direção dá um ar de filme juvenil característico dos anos 80, mas em certos momentos a história destoa bastante disso. Contudo, esse fator não é um problema de falta de personalidade, pelo contrário, é o jeito dele. As atuações estão boas e o meu momento favorito é na cena emocionante em que o personagem principal se declara ao seu amigo (e não é um spoiler).
Saindo
3.4 13Como registro de uma época é ótimo. Pra gente, de outra cultura, observar os paralelos daquela época com agora é excelente (e desanimador, pra falar a verdade... o que mudou, afinal?). Podemos ver os assaltos aos homossexuais no metrô e na rua... e ninguém fazendo absolutamente nada... Os encontros perigosos de uma era antes da internet e com o perigo da polícia também estão lá... E o romance é mostrado de forma bem intimista e delicado. É um bom filme. Dei 3 estrelas pensando nos pontos positivos, não nos negativos. Claro que podia ser melhor, mas é um bom filme. E eu não sabia que é "supostamente o primeiro filme da Alemanha Oriental com uma temática gay", como diz na sinopse. A primeira cena é bem chocante.
O Retorno de Mary Poppins
3.5 343 Assista AgoraTudo muito legal, muito bem produzido, muito colorido, muito lindo, muito lúdico... A casa está idêntica... Ben Whishaw e Lin-Manuel Miranda muito bem escalados... As crianças também... Mas 2 problemas não me deixam dar 4 estrelas:
1: Achei a Mary Poppins de Emily Blunt um tanto quanto carrancuda e cheia de rolling eyes. Faltou mais amor nela, sabe? A personagem de Julie Andrews sabia segurar as rédeas com as crianças (afinal era o trabalho dela), mas ao mesmo tempo era muito doce. Aqui eu não vi doçura, só elegância. Mary Poppins estava brava demais, o que me causou um certo distanciamento empático com a personagem.
2: As músicas são muito chatas. Tirando a principal, (Underneath The) Lovely London Sky, que é ótima, o restante é chato e igual.
Segunda Pele
3.3 18Ou faltou desenvolver mais o roteiro, ou faltou uma aproximação mais sensível dos personagens que fizesse o longa ser mais do que é. Ele é um filme bom, isso não tira o crédito dele. As atuação são boas também. E o final é ótimo (a melhor parte). Mas só faltou mesmo um melhor trabalho em conjunto de roteirista e diretor. Tudo parece distante demais e por vezes quase apático. É uma situação bem complicada pra ser contada dessa forma simplória. O enredo carece de melhores momentos. Não fosse o carisma do casal principal, seria difícil de avaliar. Mas ainda assim, vale, sim, a pena assistir.
A Melhor Maneira de Andar
3.4 13Achei que fosse um daqueles filmes europeus de arte em que tudo é mais contemplativo e sensorial. Mas não foi assim e me surpreendeu por isso. A história dos dois professores é bem interessante e os atores estão maravilhosos no papel. Só não dei mais estrelas pois achei que faltou desenvolver um pouco mais o final.
Megarrromântico
3.1 565 Assista AgoraEu esperava um pouco mais, acho. Por mais que tentem sair do previsível por causa da própria sinopse, acaba que indo pelo caminho do previsível da mesma maneira e carecendo de mais situações realmente engraçadas em que não só a comédia pastelão predomine. E diferente de alguns, achei que faltou uma mensagem mais de amor próprio e empoderamento. Achei que esse ia ser o tema. E meio que... não foi. Só foi um pequeno plano de fundo na história. Mas ainda assim é uma boa opção de entretenimento leve em vista das bombas que a Netflix vem produzindo. E não é perda de tempo.
Deixando Neverland
3.4 245Avaliando como um filme documentário de duas partes apenas: não precisava ter tudo isso. Muita enrolação ali podia ter sido cortada facilmente até ficar 1 parte de 2 horas. Falando sobre os depoimentos... Podiam ser mais dinâmicos. Também achei que a linha do tempo na 2ª parte foi meio confusa em alguns momentos. Ah, e claro, esse tipo de filme foi feito claramente na intenção de te convencer de algo, então não espere que ele tente ser imparcial. Não é. Muita informação facilmente encontrada na internet foi suprimida. Mas pelos menos tem, sim, o padrão HBO. Não é um derivado lapidado de programas de fofocas. Em linhas gerais, a coisa é séria.
Porém, o que mais me choca é a falta de respeito entre as pessoas que têm opiniões diferentes. É tão difícil assim tentar ouvir ambos os lados? E eu já estive em ambos os lados desse debate pra poder dizer isso. Pode ser mentira? Pode! Às vezes está na cara que tudo soa como golpe? Óbvio. Mas qual a razão de ser tão difícil assim tentar imaginar que realmente pode ter acontecido isso? Por que acreditamos nas denúncias contra o Kevin Spacey (ou pelo menos a maioria acredita) e não podemos conceber que essas denúncias sejam também verdade? Por causa do caráter exposto na mídia dos acusados e o caráter dos acusadores? Achismo pelos fatos da vida de uma pessoa que nunca tivemos ao lado? Como um comentário do próprio filme disse mais ou menos: nós gostamos da música do artista, nós vemos ele pela mídia, como um grande astro, nobre, sensível, com ideias de outro mundo sobre trazer paz ao planeta, com uma história difícil de vida. Mas nós não o conhecemos pessoalmente pra afirmar com 100% de certeza.
Ainda que pelo menos 1 das vítimas seja o perfil básico do cara sem dinheiro, desesperado e sem caráter (já que várias vezes foi e voltou com a história, tratando mal até o Jimmy Kimmel quando foi entrevistado -- e isso não mostra no documentário), isso não prova que não tenha acontecido o que ele disse. As pessoas não agem como esperamos que elas ajam. É tudo muito subjetivo.
Realmente ainda não tenho uma opinião. Lidar com isso é complicado demais. Uma denúncia desse tipo é muito grave e nunca deve ser deixada de lado. As pessoas que usam disso com má intenção são monstros que prestam um desserviço pra humanidade. Elas fazem com que a população não acredite quando apareça algo que é real. Eu só sinto muito por todos os envolvidos e pelo próprio Michael. Acredito que se ele fez algo é porque sua mente não funcionava da forma correta (e convenhamos, não funcionava mesmo... mas ainda espero que não por esse lado), o que não o exime do crime e dos estragos. E se ele não fez isso, sinto muito pelas vítimas que podem ter sido levadas a crer (ou não) que isso realmente aconteceu quando não aconteceu (talvez pelas mães ou por algum fator que não sabemos).
O que poderia haver pelo menos entre os humanos de ambos os lados é respeito. E isso não há nem aqui no Filmow. Eu sempre achei o Michael inocente. E parte de mim realmente ainda quer acreditar nisso. Não quero olhar para os meus itens dele aqui na coleção com outros olhos. Sinto empatia por aquele grande cara. Mas nós não estávamos lá, apenas gostamos da persona que nos chega através da mídia. Porque agora pessoas que são pais iam querer levantar a poeira que poderia ser atirada na cara dos próprios filhos como foi? (Receberam ameaças por isso, como disseram). Não sei. Nada disso faz sentido. Parece que falta um pouco mais a ser contado de ambos os lados. Podemos pelo menos respeitarmos uns aos outros já que talvez nunca saibamos o que aconteceu?
OBS: Isso não é passar pano. É apenas tentar digerir algo de forma civilizada.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraNão é um filme ruim. Só parece ser da época de Batman & Robin. Se visto dessa forma, ele até entretém, e não é ironia.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraMais um da categoria Bombas Netflix. Tão triste ver uma nova mídia tão promissora vendida pela quantidade em detrimento da qualidade. Meia estrela pois não tem como dar 0. Não se iluda pelo elenco. Vá ver outras coisas.
Paixões Violentas
3.0 60 Assista Agora1 estrela pela música do Phil Collins. Apenas. Que filme horroroso! Um casal que não tem química e nem razão de existir numa trama pobre e mal conduzida. Tirando os protagonistas, os outros atores são tenebrosos. Direção péssima.
Sem Rastros
3.6 191 Assista AgoraPelo visto fui o único que não gostou. As atuação são ótimas, mas o filme não me empolgou. Queria ter gostado. Achei que o roteiro nunca chegava onde parecia se propor a chegar. Sem contar que não temos maiores detalhes sobre nada, a intenção não era essa. Era pra ser apenas um filme de sensações? Não sei. Mas sei que prefiro Capitão Fantástico.
Sem Destino
4.0 580 Assista AgoraQuem não curte essa vibe hippie e uma discussão sobre a sociedade, vai detestar o filme. Eu amei. E que trilha sonora! Don't Bogart Me do The Fraternity of Man foi uma excelente descoberta! A parte favorita: a cena sobre liberdade e o ponto de vista daqueles que não são livres e se assustam com quem são. Engraçado perceber que até hoje em dia é assim... O diferente assusta. A frustração causa raiva. Raiva causa violência. Por mais filmes como esse hoje em dia!
Todos Já Sabem
3.4 216 Assista AgoraQue filme lindo de se ver! Uma atuação concreta, madura. A escalação de atores é perfeita. Só há elogios e uma ânsia por saber o final da história. Só encontro 2 coisas que podiam ser mudadas: o título e a última cena. Mas no caso da última cena, entendo a razão de seguir essa linha. Esse diretor é maravilhoso!
O Príncipe Feliz
3.2 18 Assista AgoraEntendo que o filme queira focar apenas na parte final da vida de Oscar Wilde, mas... pra mim, não funcionou. Não gosto de usar esse adjetivo, mas o filme é chato! Há aqueles que gostaram, mas eu quase dormi na metade. Ir até o final foi penitência.
Lizzie
3.1 109 Assista AgoraSe ficasse mais parado, corria o risco dos atores congelarem em cena. Que roteiro ruim! Criaram coisa que aparentemente nem existia na história real. Podia ser pelo menos interessante, mas nem isso foi. Foi só enfadonho. Só vale pela atuação da Chloë Sevigny. E sem contar que tiraram o mistério do filme colocando a vítima como alguém extremamente desprezível e dando a entender que qualquer um que fizesse o que foi feito seria justificável. Não seria melhor entregar aos poucos o que o personagem era? Isso deixou o filme sem brilho.
Um Natal Atribulado
3.2 3Tinha assistido uma única vez, no início dos anos 2000, de madrugada na Globo. E por mais que pareça um filme duvidoso, a história até que é boa. Gosto de sair do óbvio quando falamos de filmes de Natal, e esse é uma boa pedida pra isso. Mesmo hoje em dia daria uma ótima Sessão da Tarde, considerando que a Globo só passa produção duvidosa e desconhecida feita pra televisão americana. Me pergunto quantas outras pessoas estavam assistindo o mesmo filme naquela madrugada. Aparentemente não fui o único.
O Príncipe Quebra-Nozes
3.3 19Visualmente lindo. No quesito lúdico também. Meu único problema foi quando a história para totalmente pra ficar apenas no ballet enquanto o príncipe e a princesa assistem ao espetáculo. Se avaliado como um ballet (e pra isso não tenho nenhum conhecimento), talvez a nota seja diferente. Mas do ponto de vista "filme", não tem como chegar em 3 estrelas. Mas ainda que pareça incoerente dizer isso, vale a pena assistir na época do Natal!
A Vida em Si
4.0 338 Assista AgoraO filme valeria 4 estrelas se não abrisse tanto seu arco na hora de contar a vida não só do menino, mas a história dos pais dele também. Acho, "acho", que se mantivesse o foco apenas no menino, o roteiro ia ficar redondo e lindo. Não tinha necessidade tanta lenga-lenga nessa parte. Podiam ter resumido as brigas e seguido apenas a psiqué do menino. No mais, a sensibilidade é o atributo mais alto. Vale a pena assistir.
Um Dia de Louco
3.0 42 Assista AgoraMe surpreendi muito! Amei em todos os momentos e adorei os personagens! Deviam fazer mais filmes assim hoje em dia. O povo não tem mais criatividade pra fazer história de Natal que seja realmente boa. Saudade dos anos 90, pra sempre registrado em filmes assim.