Tenebroso de ruim e não é nem por não seguir a história dos outros. Mesmo como filme avulso não funciona. Uma pena, já que a aura de terror e Halloween está presente. O roteiro é ruim e os atores são piores ainda. Como conseguiram aprovar isso pra ser filmado???
Poderia ter sido melhor se tivessem melhorado o roteiro em algumas coisas. Por exemplo, as cenas que precisavam ter drama e catarse não acontecem, são frias e logo são cortadas. O clímax é apático. Diferente do filme com a Judy Garland (de 1954, a 2ª versão contada no cinema -- muitos acham que é a primeira), o drama não vai crescendo. Aqui o protagonista apenas não presta e vai irritando todo mundo desde o primeiro minuto em cena e não dá muito pra se importar com isso. Não há proximidade por causa dessa construção falha. E essa falta de visão no roteiro vai piorando conforme o filme pega a reta final. Nada progride, nada se discute, nada se desenvolve como deveria. Não existem lágrimas onde deveria existir, parece que não há o sentimento que deveria. É estranho. É sem sal. E não é culpa dos atores. Vendo o final do filme com a Judy Garland, este aqui não passa nem perto em emoção. O que salva, ao meu ver, e por gostar de música, é a Barbra cantando, sempre impecável.
Quando me perguntarem "e um filme que é melhor que o livro?", ainda com algumas inconsistências nos personagens, me lembrarei de responder sobre esse. Se você assiste sem se questionar sobre a forma como a história foi montada (surreal ou fácil demais?), até que é um bom entretenimento e bem filmado. As atuações também estão boas, dentro do possível estabelecido pelo roteiro.
Pra mim, as três primeiras temporadas são excelentes. A 4ª começa bem mas depois fica ruim e com personagens muito chatos. A 5ª achei péssima e demorei muito pra acabar de ver. Essa aqui até tentam, mas o ritmo anda muito na corda bamba. O ambiente é propício mais do que nas outras pra encontrarem novos caminhos, mas não conseguem nunca se desvencilhar dos clichês e isso cansa. Os personagens novos são bons até, gostei deles. Porém, foi muito forçada a ligação da família do Jack Bauer com a história, não consegui comprar isso -- diferente do que acontecia no começo. A temporada basicamente se concentra em 2 desdobramentos ao meu ver. Ou duas partes. O primeiro desdobramento não tinha fôlego o suficiente pra durar 24 episódios, era nítido que precisavam fazer algo a respeito. Minha favorita é a segunda parte, é aí que a história vai de fato se dar nas mãos de Jack Bauer. Ele deixa de ser coadjuvante tentando fazer o certo e volta a ser o protagonista com as rédeas. Podia demorar menos pra isso acontecer. O que falar dos presidentes? Mais estragam tudo do que ajudam e aqui não é muito diferente. Realmente a ação acontece nos últimos 4 episódios e eles são muito bons. Resumindo: nada brilhante mas até tentam. Agora é assistir o telefilme "24 Horas - A Redenção".
A primeira temporada (muito) ruim da série. Socaram episódios de humor até onde não podia mais, do começo ao fim, e um humor que não descia, não combinava (diferente dos poucos que existiam das outras temporadas). Tiraram a seriedade do projeto. Os episódios de mitologia são chatos, duplos sem razão, arrastados e incoerentes com a história. Os roteiristas e/ou criador parecem achar que os fãs sofrem de amnésia do que já foi contado. Chegaram em um ponto onde precisavam imprimir um tom de "coisas importantes acontecerão", a qualquer custo, mas não entregam isso nunca e ainda prejudicam as explicações tentando apelar. Alguns episódios avulsos são bons, no entanto, mas são poucos (gostei bastante do que faz referência ao Feitiço do Tempo). Até os atores convidados são ruins aqui, não sabem nem encenar uma pessoa com medo andando com uma faca no corredor. Não houve seleção de casting? Pegaram o que tinha? Parecia que a equipe toda estava cansada e fazendo a temporada de qualquer jeito. Ate a trilha sonora foi muito mal aplicada. A pior season finale até agora também.
Muito gostoso de se assistir, necessário pra sociedade tranqueira em que a gente vive (não dá pra encontrar adjetivo melhor), todos têm muito carisma e são muito divertidos. Levam alegria pras pessoas e pra quem assiste. Porém, embora tenha entendido a proposta (mudar dentro da realidade da pessoa, pra que seja algo real e aplicável mesmo depois que o programa acaba), sinto falta do detalhismo da versão antiga do programa. Parece um pouco superficial demais algumas vezes. Cada um tem uma função em específico e que se analisada não foi tão desenvolvida assim. Mas é ótimo ainda assim e torço pra que tenha muitas e muitas temporadas! Por um mundo com mais realities assim.
Os atores foram muito bem escolhidos mas a apatia do roteiro é gritante. A trama já não é tão brilhante assim... Mas no livro, por ser muito bem escrita, fica gostoso de acompanhar. Mas em questão de roteiro pra série, algo a mais tinha que ser feito, e não foi. A resolução é super anticlimática também. Uma pena.
Talvez eu tenha sido o único que achou que se fosse um filme ia ser incrivelmente melhor? Jessica Biel maravilhosa. Seu parceiro de cena também. A direção é segura, sem erros. Mas a quantidade de episódio me pareceu um pouco além do que precisava. Talvez o hype me fez ir com muita expectativa num plot twist e acabei ligeiramente (atenção, apenas ligeiramente) frustrado. E a história pessoal do detetive, também não entendi o motivo de existir se não vai para lugar nenhum. Mas ainda assim, indicaria. E é impossível deixar de comentar a importância da série -- junto com The Night Of -- pra evolução no modo de ser fazer tv.
De todas até agora, definitivamente achei a 5ª a pior. Uma trama medonha que beira o ridículo e sem uma história central definida. Parecia que não sabiam o que fazer e foram jogando o que dava pra cada personagem. Uma bagunça. Tecnicamente era pra ser focado no núcleo do Chris Meloni, mas ficou bem nítido que eles não sabiam mais o que contar depois de apresentar o personagem. Foi difícil chegar até a season finale. A série perdeu o impacto, a seriedade e o brilho. Virou piada. Só é possível chegar até o final dessa temporada se você realmente gostar dos personagens.
O mais chato de todos os 007 até agora. Lembra bastante o marasmo recente de 007 Contra Spectre mas ainda assim consegue ser pior por trazer uma aura de piadinhas a todo momento. Isso é 007, não Zorra Total (aquele antigo). Chega a irritar um pouco. Uma pena. O personagem parece bem descaracterizado também, podia ser qualquer agente ali. Não tem nem comparação com o Viva e Deixe Morrer em que deram todas as oportunidades pro Roger Moore brilhar.
Um magnífico exemplo de quando Hollywood ainda não era preguiçosa e fazia as coisas artesanalmente dando a sensação de real. Tudo (ou quase tudo) está no mesmo plano do ator. A sombra é real. Os movimentos são reais. Os efeitos especiais de agora destruíram essa magia. Sem contar que o roteiro é sensacional! E a trilha sonora: forte e emblemática. Marcou toda uma geração.
Se for ver apenas pelos atores e pela "crítica social", é melhor assistir a Pleasantville - A Vida em Preto e Branco, que é muito melhor! Óbvio, é um outro filme que tem uma outra proposta, um caráter diferente, mas pelo menos é eficiente no que se propões. Esse aqui não.
Um bom filme! Ainda que pudesse explorar um pouco mais as situações que voltar a ser mais jovem poderia causar, o filme trás aquele frescor, inocência e magia que as produções de hoje não têm mais. A dublagem é simplesmente maravilhosa. Keanu novinho se soltava mais do que hoje. Apesar da mensagem um pouco moralista demais que o final passa, vale a pena ser assistido mais de uma vez. Podia passar na tv sempre. Qual o motivo de ignorarem produções como essa?
O problema desse filme é faltar história. A premissa é bacana, mas não tem desenvolvimento! O conceito de "vizinhos estranhos" é explorado bem melhor em filmes como Elvira - A Rainha das Trevas ou até A Família Addams. Aqui é tudo muito insosso. Faltou mais mistério, mais comédia. É um filme agradável, leve, mas existem outros imensamente melhores dos anos 80.
Criança nos anos 90 realmente era um ser muito estranho mesmo. Gostar de um filme em que o Sérgio Mallandro é príncipe. Engraçado perceber como várias partes eram dubladas (provavelmente pela captação de áudio da época ser horrível), e essas dublagens eram péssimas. Mas tirando as zoações, é um filme divertido, descontraído, transmite bastante a vibe dessa década! Uma vibe que podia voltar Uma década mais inocente e sem muitas preocupações. Tudo era mais leve. Era permitido ser trash. Roupas que até hoje não sabemos como foram criadas. E o que é a Xuxa dançando hiphop no meio da rua? Vale pela nostalgia! E de qualquer forma, tem a principal mensagem transmitida pela música tema. Nota pelo conjunto emotivo!
Várias ideias muito legais e peculiares que dialogam diretamente com uma questão cada vez mais em alta nos dias atuais: o limite da liberdade de expressão. Provavelmente a ideia era criar um ambiente estranho. A trilha sonora, excelente, evidencia isso. O problema, PRA MIM, foi que infelizmente costuraram o filme de forma um tanto enfadonha. Se tivesse 1h30 de duração ia ser ótimo. A todo momento desfocava muito. Entre uma cena maravilhosa e outra, sempre existia pelo menos 15 minutos de absoluto vazio. E eu sei que é proposital. Talvez seja uma metalinguagem sobre a arte contemporânea e o que eles mesmos explicitam no filme? Consigo entender quem gostou, o motivo por ter gostado, mas, de novo, PRA MIM -- apenas --, não rolou por esse motivo. Além disso, o poster do filme, a sinopse e o subtítulo em português vendem ele de maneira errada. Mas valeu a pena ter assistido pela cena do homem-gorila ou whatever. Realmente desconcertante.
Por tamanha relevância, merecia algo melhor. Filme bem aquém do que poderia ter sido. Não leva tão adiante as questões que ele mesmo levanta. Não emociona. Não desenvolve tanto o roteiro. Ritmo linear demais. Um tanto anticlimático. Atores muito mal aproveitados (a Kate Hudson mal abre a boca). No final o próprio Marshall parece que sai de cena e passa a ser coadjuvante (e isso NÃO É SPOILER). O filme só tem o nome dele, mas ele vira coadjuvante! Não que se possa alterar o andamento do tribunal como ele foi na vida real, mas há maneiras e maneiras de mostrar isso sem que você deixe tanto de lado o protagonista. Assistível. Apenas. Não é de todo ruim, mas bem esquecível. E uma pena.
Extraordinário é o que esse filme tem de lindo e importante nos dias de hoje. Uma pena que tantos outros assim não tenham sido feitos e espalhados pela sociedade antigamente. É comercial mas sem deixar de ser sério. É extremamente emotivo e tocante mas sem ser um Nicholas Sparks clichezão da vida. Até Owen Wilson e Julia Roberts combinam como casal e eu achei que isso nem fosse possível! Atuação linda e impecável do menininho de O Quarto de Jack. Não sei como é o livro em que foi baseado, mas ainda quero muito ler! É o típico filme que te abraça carinhosamente num dia em que você está bem precisando de algo assim. (Obs. Não é igual mas me lembrou as questões tratadas por aquele "Mask" com a Cher - Marcas do Destino)
De todos os 4 primeiros (eu achei) esse é o mais fraco até agora. O problema não é ser clichê e repeteco. Provavelmente todos que gostam da franquia já vão assistir sabendo disso e tudo bem. O problema é que os personagens são apresentados de forma ruim (isso se é que pode dizer que houve apresentação)... O clima tenso não aparece até a segunda metade de filme... Até então tudo parece um longa sem sal de acampamento... A impressão é de que foi meio feito às pressas e sem roteiro pronto. A figura do Jason é muito mal aproveitada... Mas por ser da franquia, é óbvio que vale assistir e/ou ter. E o final... também vale a pena! Talvez o finalzinho seja a melhor parte do filme todo.
É possível dar um crédito por saírem do óbvio com a história? É. Mas o roteiro é tão pífio que mesmo a ambientação maravilhosa e a fotografia deslumbrante (os únicos pontos positivos) não fazem as coisas melhorarem. O filme praticamente não tem história! Até o elenco que é bom ficou ruim: Brie Larson vê um companheiro de viagem tendo o braço arrancado no ar e só consegue fazer uma careta sem sal de dor de barriga. Sério? Ahhh, não. Peter Jackson, o seu ainda é o melhor. Hollywood, tu podes fazer e aprovar coisa bem melhor, hein?
Uma boa forma de fazer um documentário baseado em memórias contadas: tecê-lo em forma de dramatização que foge àquelas de tv a cabo baratas. O documentário vai se transformando em um filme como os outros. Adorei a escalação do intérprete do George. Mas... deixa claro em alguns momentos que nem tudo precisa ser verdade, afinal, aquele roteiro vem da memória do próprio, e nem tudo é o que parece ser depois que vivemos as experiências. Diverte bastante! Mas pra quem procura o documentário por ser fã o 007 pode se decepcionar um pouco, isso não é o foco aqui, o foco é a vida do ator/modelo/vendedor de automóveis.
Um bom filme, mas faltou empolgação onde tinha que ter. O final, mesmo sendo bom, é um tanto anticlimático e rápido demais. A atuação do Daniel Radcliffe vem melhorando muito e esse filme é uma prova disso.
Até que é divertido e dá pra passar o tempo, mas é muito mal aproveitado. Quantas histórias e situações poderiam ser exploradas com esse tema? Principalmente agora que virou moda a reunião de bandas e conjuntos antigos. Mas fazem muito pouco com isso e ainda levam o filme pro lado do sentimental no final (sem ter uma real necessidade disso) como várias outras produções nacionais do gênero tendem a fazer no roteiro. Ainda acho o Bruno Garcia na comédia muito forçado e cheio de cacoetes extremamente iguais a todas as outras atuações dele, mas só de não ter Leandro Hassum já é um lucro. Talvez tenha faltado um toque de Paulo Gustavo e um pouco do frescor que a turma do Junto & Misturado tinha.
Um tipo de filme que não tem como dar nota. Tecnicamente é zero. Mas não é esse o intuito? O baixo orçamento e as atuações horrorosas parecem criar uma espécie de repulsa e irritação logo no começo, mas conforme o filme vai passando, as cenas vão deixando um ar de "quero ver mais disso e nem sei o motivo". Algumas frases certamente ficam na cabeça e o jeito da Divine falar também. A cena do cocô dá vontade de vomitar? Dá. Sou terminantemente contra os maus tratos aos animais? Sem dúvida. (Sim, naquele tempo não existia nenhuma lei pra isso). Mas o casal antagônico com os cabelos coloridos é ótimo! Os diálogos deles são ótimos também! (Não sei ainda em qual sentido, mas são). Mesmo com a minha nota relativamente baixa, o filme deixou uma lembrança boa e uma sensação de que certamente vou querer assistir de novo.
Dica: há um documentário sobre os filmes low budget chamado Midnight Movies: From The Margin To The Mainstream que vale muito a pena ver.
Halloween III: A Noite das Bruxas
2.3 482 Assista AgoraTenebroso de ruim e não é nem por não seguir a história dos outros. Mesmo como filme avulso não funciona. Uma pena, já que a aura de terror e Halloween está presente. O roteiro é ruim e os atores são piores ainda. Como conseguiram aprovar isso pra ser filmado???
Nasce Uma Estrela
3.4 87 Assista AgoraPoderia ter sido melhor se tivessem melhorado o roteiro em algumas coisas. Por exemplo, as cenas que precisavam ter drama e catarse não acontecem, são frias e logo são cortadas. O clímax é apático. Diferente do filme com a Judy Garland (de 1954, a 2ª versão contada no cinema -- muitos acham que é a primeira), o drama não vai crescendo. Aqui o protagonista apenas não presta e vai irritando todo mundo desde o primeiro minuto em cena e não dá muito pra se importar com isso. Não há proximidade por causa dessa construção falha. E essa falta de visão no roteiro vai piorando conforme o filme pega a reta final. Nada progride, nada se discute, nada se desenvolve como deveria. Não existem lágrimas onde deveria existir, parece que não há o sentimento que deveria. É estranho. É sem sal. E não é culpa dos atores. Vendo o final do filme com a Judy Garland, este aqui não passa nem perto em emoção. O que salva, ao meu ver, e por gostar de música, é a Barbra cantando, sempre impecável.
Trem Noturno para Lisboa
3.7 259 Assista AgoraQuando me perguntarem "e um filme que é melhor que o livro?", ainda com algumas inconsistências nos personagens, me lembrarei de responder sobre esse. Se você assiste sem se questionar sobre a forma como a história foi montada (surreal ou fácil demais?), até que é um bom entretenimento e bem filmado. As atuações também estão boas, dentro do possível estabelecido pelo roteiro.
24 Horas (6ª Temporada)
4.1 51 Assista AgoraPra mim, as três primeiras temporadas são excelentes. A 4ª começa bem mas depois fica ruim e com personagens muito chatos. A 5ª achei péssima e demorei muito pra acabar de ver. Essa aqui até tentam, mas o ritmo anda muito na corda bamba. O ambiente é propício mais do que nas outras pra encontrarem novos caminhos, mas não conseguem nunca se desvencilhar dos clichês e isso cansa. Os personagens novos são bons até, gostei deles. Porém, foi muito forçada a ligação da família do Jack Bauer com a história, não consegui comprar isso -- diferente do que acontecia no começo. A temporada basicamente se concentra em 2 desdobramentos ao meu ver. Ou duas partes. O primeiro desdobramento não tinha fôlego o suficiente pra durar 24 episódios, era nítido que precisavam fazer algo a respeito. Minha favorita é a segunda parte, é aí que a história vai de fato se dar nas mãos de Jack Bauer. Ele deixa de ser coadjuvante tentando fazer o certo e volta a ser o protagonista com as rédeas. Podia demorar menos pra isso acontecer. O que falar dos presidentes? Mais estragam tudo do que ajudam e aqui não é muito diferente. Realmente a ação acontece nos últimos 4 episódios e eles são muito bons. Resumindo: nada brilhante mas até tentam. Agora é assistir o telefilme "24 Horas - A Redenção".
Arquivo X (6ª Temporada)
4.4 51 Assista AgoraA primeira temporada (muito) ruim da série. Socaram episódios de humor até onde não podia mais, do começo ao fim, e um humor que não descia, não combinava (diferente dos poucos que existiam das outras temporadas). Tiraram a seriedade do projeto. Os episódios de mitologia são chatos, duplos sem razão, arrastados e incoerentes com a história. Os roteiristas e/ou criador parecem achar que os fãs sofrem de amnésia do que já foi contado. Chegaram em um ponto onde precisavam imprimir um tom de "coisas importantes acontecerão", a qualquer custo, mas não entregam isso nunca e ainda prejudicam as explicações tentando apelar. Alguns episódios avulsos são bons, no entanto, mas são poucos (gostei bastante do que faz referência ao Feitiço do Tempo). Até os atores convidados são ruins aqui, não sabem nem encenar uma pessoa com medo andando com uma faca no corredor. Não houve seleção de casting? Pegaram o que tinha? Parecia que a equipe toda estava cansada e fazendo a temporada de qualquer jeito. Ate a trilha sonora foi muito mal aplicada. A pior season finale até agora também.
Queer Eye: Mais Que um Makeover (1ª Temporada)
4.5 157Muito gostoso de se assistir, necessário pra sociedade tranqueira em que a gente vive (não dá pra encontrar adjetivo melhor), todos têm muito carisma e são muito divertidos. Levam alegria pras pessoas e pra quem assiste. Porém, embora tenha entendido a proposta (mudar dentro da realidade da pessoa, pra que seja algo real e aplicável mesmo depois que o programa acaba), sinto falta do detalhismo da versão antiga do programa. Parece um pouco superficial demais algumas vezes. Cada um tem uma função em específico e que se analisada não foi tão desenvolvida assim. Mas é ótimo ainda assim e torço pra que tenha muitas e muitas temporadas! Por um mundo com mais realities assim.
C. B. Strike: O Chamado do Cuco
3.8 33Os atores foram muito bem escolhidos mas a apatia do roteiro é gritante. A trama já não é tão brilhante assim... Mas no livro, por ser muito bem escrita, fica gostoso de acompanhar. Mas em questão de roteiro pra série, algo a mais tinha que ser feito, e não foi. A resolução é super anticlimática também. Uma pena.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraTalvez eu tenha sido o único que achou que se fosse um filme ia ser incrivelmente melhor? Jessica Biel maravilhosa. Seu parceiro de cena também. A direção é segura, sem erros. Mas a quantidade de episódio me pareceu um pouco além do que precisava. Talvez o hype me fez ir com muita expectativa num plot twist e acabei ligeiramente (atenção, apenas ligeiramente) frustrado. E a história pessoal do detetive, também não entendi o motivo de existir se não vai para lugar nenhum. Mas ainda assim, indicaria. E é impossível deixar de comentar a importância da série -- junto com The Night Of -- pra evolução no modo de ser fazer tv.
True Blood (5ª Temporada)
3.8 684 Assista AgoraDe todas até agora, definitivamente achei a 5ª a pior. Uma trama medonha que beira o ridículo e sem uma história central definida. Parecia que não sabiam o que fazer e foram jogando o que dava pra cada personagem. Uma bagunça. Tecnicamente era pra ser focado no núcleo do Chris Meloni, mas ficou bem nítido que eles não sabiam mais o que contar depois de apresentar o personagem. Foi difícil chegar até a season finale. A série perdeu o impacto, a seriedade e o brilho. Virou piada. Só é possível chegar até o final dessa temporada se você realmente gostar dos personagens.
007 Contra o Foguete da Morte
3.2 175 Assista AgoraO mais chato de todos os 007 até agora. Lembra bastante o marasmo recente de 007 Contra Spectre mas ainda assim consegue ser pior por trazer uma aura de piadinhas a todo momento. Isso é 007, não Zorra Total (aquele antigo). Chega a irritar um pouco. Uma pena. O personagem parece bem descaracterizado também, podia ser qualquer agente ali. Não tem nem comparação com o Viva e Deixe Morrer em que deram todas as oportunidades pro Roger Moore brilhar.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
3.9 1,7K Assista AgoraUm magnífico exemplo de quando Hollywood ainda não era preguiçosa e fazia as coisas artesanalmente dando a sensação de real. Tudo (ou quase tudo) está no mesmo plano do ator. A sombra é real. Os movimentos são reais. Os efeitos especiais de agora destruíram essa magia. Sem contar que o roteiro é sensacional! E a trilha sonora: forte e emblemática. Marcou toda uma geração.
Suburbicon: Bem-Vindos ao Paraíso
3.1 160 Assista AgoraSe for ver apenas pelos atores e pela "crítica social", é melhor assistir a Pleasantville - A Vida em Preto e Branco, que é muito melhor! Óbvio, é um outro filme que tem uma outra proposta, um caráter diferente, mas pelo menos é eficiente no que se propões. Esse aqui não.
Jovem de Novo
3.3 19Um bom filme! Ainda que pudesse explorar um pouco mais as situações que voltar a ser mais jovem poderia causar, o filme trás aquele frescor, inocência e magia que as produções de hoje não têm mais. A dublagem é simplesmente maravilhosa. Keanu novinho se soltava mais do que hoje. Apesar da mensagem um pouco moralista demais que o final passa, vale a pena ser assistido mais de uma vez. Podia passar na tv sempre. Qual o motivo de ignorarem produções como essa?
Meus Vizinhos São um Terror
3.4 195 Assista AgoraO problema desse filme é faltar história. A premissa é bacana, mas não tem desenvolvimento! O conceito de "vizinhos estranhos" é explorado bem melhor em filmes como Elvira - A Rainha das Trevas ou até A Família Addams. Aqui é tudo muito insosso. Faltou mais mistério, mais comédia. É um filme agradável, leve, mas existem outros imensamente melhores dos anos 80.
Lua de Cristal
2.4 940 Assista AgoraCriança nos anos 90 realmente era um ser muito estranho mesmo. Gostar de um filme em que o Sérgio Mallandro é príncipe. Engraçado perceber como várias partes eram dubladas (provavelmente pela captação de áudio da época ser horrível), e essas dublagens eram péssimas. Mas tirando as zoações, é um filme divertido, descontraído, transmite bastante a vibe dessa década! Uma vibe que podia voltar Uma década mais inocente e sem muitas preocupações. Tudo era mais leve. Era permitido ser trash. Roupas que até hoje não sabemos como foram criadas. E o que é a Xuxa dançando hiphop no meio da rua? Vale pela nostalgia! E de qualquer forma, tem a principal mensagem transmitida pela música tema. Nota pelo conjunto emotivo!
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraVárias ideias muito legais e peculiares que dialogam diretamente com uma questão cada vez mais em alta nos dias atuais: o limite da liberdade de expressão. Provavelmente a ideia era criar um ambiente estranho. A trilha sonora, excelente, evidencia isso. O problema, PRA MIM, foi que infelizmente costuraram o filme de forma um tanto enfadonha. Se tivesse 1h30 de duração ia ser ótimo. A todo momento desfocava muito. Entre uma cena maravilhosa e outra, sempre existia pelo menos 15 minutos de absoluto vazio. E eu sei que é proposital. Talvez seja uma metalinguagem sobre a arte contemporânea e o que eles mesmos explicitam no filme? Consigo entender quem gostou, o motivo por ter gostado, mas, de novo, PRA MIM -- apenas --, não rolou por esse motivo. Além disso, o poster do filme, a sinopse e o subtítulo em português vendem ele de maneira errada. Mas valeu a pena ter assistido pela cena do homem-gorila ou whatever. Realmente desconcertante.
Marshall: Igualdade e Justiça
3.8 130 Assista AgoraPor tamanha relevância, merecia algo melhor. Filme bem aquém do que poderia ter sido. Não leva tão adiante as questões que ele mesmo levanta. Não emociona. Não desenvolve tanto o roteiro. Ritmo linear demais. Um tanto anticlimático. Atores muito mal aproveitados (a Kate Hudson mal abre a boca). No final o próprio Marshall parece que sai de cena e passa a ser coadjuvante (e isso NÃO É SPOILER). O filme só tem o nome dele, mas ele vira coadjuvante! Não que se possa alterar o andamento do tribunal como ele foi na vida real, mas há maneiras e maneiras de mostrar isso sem que você deixe tanto de lado o protagonista. Assistível. Apenas. Não é de todo ruim, mas bem esquecível. E uma pena.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraExtraordinário é o que esse filme tem de lindo e importante nos dias de hoje. Uma pena que tantos outros assim não tenham sido feitos e espalhados pela sociedade antigamente. É comercial mas sem deixar de ser sério. É extremamente emotivo e tocante mas sem ser um Nicholas Sparks clichezão da vida. Até Owen Wilson e Julia Roberts combinam como casal e eu achei que isso nem fosse possível! Atuação linda e impecável do menininho de O Quarto de Jack. Não sei como é o livro em que foi baseado, mas ainda quero muito ler! É o típico filme que te abraça carinhosamente num dia em que você está bem precisando de algo assim. (Obs. Não é igual mas me lembrou as questões tratadas por aquele "Mask" com a Cher - Marcas do Destino)
Sexta-Feira 13, Parte 4: O Capítulo Final
3.3 376 Assista AgoraDe todos os 4 primeiros (eu achei) esse é o mais fraco até agora. O problema não é ser clichê e repeteco. Provavelmente todos que gostam da franquia já vão assistir sabendo disso e tudo bem. O problema é que os personagens são apresentados de forma ruim (isso se é que pode dizer que houve apresentação)... O clima tenso não aparece até a segunda metade de filme... Até então tudo parece um longa sem sal de acampamento... A impressão é de que foi meio feito às pressas e sem roteiro pronto. A figura do Jason é muito mal aproveitada... Mas por ser da franquia, é óbvio que vale assistir e/ou ter. E o final... também vale a pena! Talvez o finalzinho seja a melhor parte do filme todo.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraÉ possível dar um crédito por saírem do óbvio com a história? É. Mas o roteiro é tão pífio que mesmo a ambientação maravilhosa e a fotografia deslumbrante (os únicos pontos positivos) não fazem as coisas melhorarem. O filme praticamente não tem história! Até o elenco que é bom ficou ruim: Brie Larson vê um companheiro de viagem tendo o braço arrancado no ar e só consegue fazer uma careta sem sal de dor de barriga. Sério? Ahhh, não. Peter Jackson, o seu ainda é o melhor. Hollywood, tu podes fazer e aprovar coisa bem melhor, hein?
Becoming Bond
3.9 5Uma boa forma de fazer um documentário baseado em memórias contadas: tecê-lo em forma de dramatização que foge àquelas de tv a cabo baratas. O documentário vai se transformando em um filme como os outros. Adorei a escalação do intérprete do George. Mas... deixa claro em alguns momentos que nem tudo precisa ser verdade, afinal, aquele roteiro vem da memória do próprio, e nem tudo é o que parece ser depois que vivemos as experiências. Diverte bastante! Mas pra quem procura o documentário por ser fã o 007 pode se decepcionar um pouco, isso não é o foco aqui, o foco é a vida do ator/modelo/vendedor de automóveis.
Imperium: Resistência Sem Líder
3.3 117 Assista AgoraUm bom filme, mas faltou empolgação onde tinha que ter. O final, mesmo sendo bom, é um tanto anticlimático e rápido demais. A atuação do Daniel Radcliffe vem melhorando muito e esse filme é uma prova disso.
Chocante
2.6 93Até que é divertido e dá pra passar o tempo, mas é muito mal aproveitado. Quantas histórias e situações poderiam ser exploradas com esse tema? Principalmente agora que virou moda a reunião de bandas e conjuntos antigos. Mas fazem muito pouco com isso e ainda levam o filme pro lado do sentimental no final (sem ter uma real necessidade disso) como várias outras produções nacionais do gênero tendem a fazer no roteiro. Ainda acho o Bruno Garcia na comédia muito forçado e cheio de cacoetes extremamente iguais a todas as outras atuações dele, mas só de não ter Leandro Hassum já é um lucro. Talvez tenha faltado um toque de Paulo Gustavo e um pouco do frescor que a turma do Junto & Misturado tinha.
Pink Flamingos
3.4 879Um tipo de filme que não tem como dar nota. Tecnicamente é zero. Mas não é esse o intuito? O baixo orçamento e as atuações horrorosas parecem criar uma espécie de repulsa e irritação logo no começo, mas conforme o filme vai passando, as cenas vão deixando um ar de "quero ver mais disso e nem sei o motivo". Algumas frases certamente ficam na cabeça e o jeito da Divine falar também. A cena do cocô dá vontade de vomitar? Dá. Sou terminantemente contra os maus tratos aos animais? Sem dúvida. (Sim, naquele tempo não existia nenhuma lei pra isso). Mas o casal antagônico com os cabelos coloridos é ótimo! Os diálogos deles são ótimos também! (Não sei ainda em qual sentido, mas são). Mesmo com a minha nota relativamente baixa, o filme deixou uma lembrança boa e uma sensação de que certamente vou querer assistir de novo.
Dica: há um documentário sobre os filmes low budget chamado Midnight Movies: From The Margin To The Mainstream que vale muito a pena ver.