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Últimas opiniões enviadas

  • pedro carlos assis

    A presença física, materializada daquelx que se ama torna o sentimento mais louvável, ou melhor, mais real? Segundo o “Ela”, não. E é interessante perceber que essa indagação possui uma causa específica e aplicada ao nosso dia-a-dia; temos a instância do virtual como uma inquestionável forma de interação interpessoal, produtiva e sentimental. E é cada vez mais comum ver essas interações questionadas por pessoas mais pessimistas: “Esse menino não sai do celular/ Só vive no whatsapp.. bla bla”; por que as experiências no mundo inteligível (aqui uma adaptação falha do termo) seriam mais reais ou melhores que aquelas virtuais? Em que a presença de “fato” legitima o sentimento? Para Spike Jonze, em nada.
    Da mesma forma, quando assistimos a um filme/série, ou lemos um livro, ou somos apresentados à vida ficcional de qualquer forma, a emoção vivenciada é menos válida? A raiva sincera com a morte da personagem queridx, o desconsolo com a perda do amor do ser não existente, são também inexistentes? Para mim não, e aqui estendo um pouco a discussão. Cada namoro que atravessamos não se resume ao prazer sexual/sentimental (ambos oferecidos por Samantha, diga-se de passagem) da presença de quem se ama, mas sim envolve o crescimento inevitável em função da troca de vivências e o prazer de enxergar o mundo pelos olhos dos outros. Outro que aqui surge muito mais como uma concepção do que como uma realidade absoluta. Um amor antigo, já terminado, sofre as influências do subjetivo, a memória reformula, reavalia e reconstrói as percepções sobre o mundo e o ser amado não é diferente. Assim, o sentimento resultante é genuíno ou fruto da contextualização? Esses sentimentos são reais ou frutos alucinógenos de reações químicas? Isso importa?
    Prefiro pensar como Spike Jonze.

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  • pedro carlos assis

    Lindamente executado, é uma lembrança a todos que acham que o cinema brasileiro precisa de salvação que, ele não só vai muito bem, mas talvez seja o público nacional que não saiba valorizar o que possui. Como justificar o fato de este filme não estar incluso nas conversas do meu dia-a-dia? Somente duvidando da capacidade crítica daqueles ao meu redor, e também por eu não tê-lo assistido; erro esse que me prontifico a corrigir.
    Enfim, simples e belo, "Entre nós" consegue, com diálogos rotineiros e situações extremamente plausíveis, expôr sobre a alma humana o que filmes mirabolantes de tema semelhante não teriam menor capacidade. Passando das expectativas, sonhos e desejos que os adolescentes possuem até a concretização falha destes em seu futuro não tão distante, mas que no calor da juventude parece estar indizivelmente longe. E como é lindo perceber no brilho do olhar de cada ator os resquícios deste presente não desejado, mas que foi aceito com todas as suas dificuldades,
    Essa é a vida! Este é um ótimo filme!

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  • pedro carlos assis

    A morte, como o amor, é sempre nova. O amor é sempre novo para aquele que o vive, por isso os gregos davam a Eros, deus do amor, a face de uma criança. Como eram sábios os gregos. Assim, por ser um acontecimento sempre novo não aprendemos com a morte e não somos vacinados contra ela. Cada morte é um fato irremediável e extremamente necessário. É uma ilusão besta você pensar que, nesse momento, não está morrendo e ,então, o mais sensato que você pode fazer é aceitá-la, como os gregos. Seres humanos são mortais e se distinguem dos demais animais por ter a noção clara de sua falibilidade. Por ser mortal, aceitando-se como ser finito você poderá aproveitar sua vida plenamente. Ou seja, a morte propõe o desafio de pensar a sua própria condição e assim se revela como um instante de vida, é a sua origem e o seu destino como um ser humano que é. E como é interessante pensar que Ramón aceitou a morte como uma amante nova mas sempre presente, titubeando às vezes, mas sempre com o objetivo de reencontrá-la. Seria essa uma postura estranha? Sim, definitivamente não estamos acostumados. Seria errada? Definitivamente não. Um filme que tem falhas por às vezes apelar para o melodrama sem que isso esteja incorporado fielmente à sua proposta, mas como é lindo!!

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Éverton
    Éverton

    Eu quem agradeço ter aceito, Pedro! Pode deixar que farei indicações sim e deixo livre para que o faça também! Abraço, cara!

  • Éverton
    Éverton

    Obrigado por aceitar o convite! Abração e vamos nos falando!

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