Hoje dia de assistir um filme que parecia um bom drama, ou uma boa aventura, e que ficou parecendo que tudo é muito bonito e simples em nossas vidas, mesmo cheia de problemas e cheia de situações malucas e quase irreais. O começo do filme apresenta a protagonista e seus maiores problemas: família e animais; que parecem viver também seus próprios dramas e ter suas próprias personalidades, quase que completamente contrastante com a protagonista. Algumas situações mostram que a protagonista é bem frágil e se deixa levar por quase tudo, mesmo tendo algumas atitudes que tentam passar alguma força, tudo é facilmente desconstruído por ela, que só parece fazer isso mais por birra do que por sua personalidade. A aventura junta todos (família e animais) dentro de uma viagem maluca, repleta de várias situações que parecem mais tentar mostrar uma certa lição de vida, do que dar algum sentido para a viagem, muita coisa passa muito desapercebido por todos, incluindo a protagonista, parecendo que até situações ilegais são facilmente executadas. O que parecia ser uma aventura, mostrou-se só uma viagem quase qualquer. Alguns dramas são resolvidos ou explicados, nada é exagerado, a identificação com o drama ou com os personagens é muito rasa, nada leva muito a querer acompanhar se eles ficarão bem ou não, e algumas vezes querer algo maior, mais impactante ou o pior parece ser mais interessante. Os cenários são variados e bonitos, mas nada que empolgue demais, afinal, a viagem é longa e algo tem que ser bonito de se ver. A parte final até parece dar força para a protagonista, colocando-a em situações de querer sair do seu mundo de recusa familiar para entender que eles fazem parte da vida dela, mesmo tendo 1001 problemas, mas nada é realmente empolgante, parece só uma história de problemas em família, e a viagem serviu para que a protagonista entendesse todos e os aceitasse. No geral, um filme com uma situação interessante e um drama muito conhecido do cinema e da vida real, mas que coloca tudo de uma forma simples e frágil, deixando as dificuldades muito superficiais e sem maiores dificuldades para entender o que passa, deixando até um sentimento de que tudo na vida é fácil de entender e resolver.
Hoje dia de assistir mais um filme da série Predador, que fez muito sucesso inicialmente, mas se tornou uma série um pouco cansativa e até um pouco sem noção, trocando o sentimento de inteligência e estratégia por situações mais rasas e quase sem graça, e aqui não muda muito isso, mas que mostra que mesmo não sendo muito a cara do original, dá para fazer um ótimo filme. O começo do filme introduz uma situação um pouco estranha para a série, com trilha sonora que lembra Star Wars, o filme coloca os principais predadores do filme numa situação de perseguição e sobrevivência, algo bem estranho para a história do Predador. Logo a ação começa, e aqui uma boa característica é que o filme é bem sanguinário, e até bem justificável, logo nas primeiras mortes é sangue e tripas (literalmente) para todo lado, parecendo que o filme seria bem apelativo nisso em troca da ação. A história continua de modo quase tosco, o principal coadjuvante é introduzido com estereótipo um tanto conhecido, e sempre passa a ideia de que vai resolver tudo. O protagonista é lançado quase sem justificativa em outro cenário, onde encontra seu próprio ‘exército’, que deixa a impressão de ser louco e bem engraçado, e apesar de terrível, é uma das coisas que mais empolga e agrada o filme. Quando todos se juntam na história é onde a ação fica desenfreada, a história fica bem em segundo plano, se mostra fraca, rasa e quase estúpida, mas isso se torna quase irrelevante, mais da metade do filme o que vale é a ação, o sangue, as explosões e, surpreendentemente, as excelentes piadas loucas que satiriza o próprio estilo do filme, parecendo misturar muito bem o besteirol de filmes de ação com um bom filme de ação. O sentimento de que o filme passa rápido é bom, como a história não empolga, a boa expectativa de ver o que vai acontecer no fim é interessante, e assim se faz. O fim é cheio de mortes, explosões, muito sangue, muita loucura, muito de tudo o que importa num filme de ação (e não de sobrevivência) sem uma história legal, mostrando bem que vale a pena se importar menos com o roteiro e mais com um grupo de loucos explodindo e matando tudo o que vê pela frente. No geral, um filme que, mais uma vez, não segue a linha do filme original, mas que pelo menos mostra uma ótima sequência de cenas de ação com um bando de loucos, tornando as situações legais de acompanhar e rindo com outras muitas sem noção, só pra quebrar o clima sem quebrar a expectativa de querer um pouco mais disso tudo.
Hoje dia de assistir um filme um pouco louco, um pouco sonhador e um tanto leve, até mesmo parece que tudo é só uma tiração de sarro com a vida, que mesmo querendo apresentar dramas, aventuras e tudo mais, nada parece preocupar demais quem está vivenciando toda essa loucura. O começo do filme se passa num ato cômico, quase louco e dramático, que gera um sentimento de arrependimento, ao mesmo tempo que gera um dos dramas principais da primeira metade do filme. Os protagonistas se dividem em duas personalidades contrastantes, enquanto um parece querer ir até o fim no mundo do crime altamente fantasioso e sonhador, o outro vive do arrependimento e querer viver a parte poética da vida. Enquanto isso todos os coadjuvantes são apresentados, entre eles a família dos dois, e como ambos geram determinadas conflitos familiares, o prefeito quase inanimado e a trupe de políticos que quer derrubá-lo, e a população, que parece não ligar para quase nada do que acontece com os principais personagens. A primeira metade do filme foca como ambos os protagonistas mexem com sua família, conduzindo alguns personagens a agir quase comicamente em decorrência do que fazem, vale mais para conhecer os personagens, logo que nada é muito exagerado ou intenso. A segunda metade se divide em dois atos principais. A primeira mostra como ligar ambos protagonistas com pensamentos muito divergentes, aqui a parte cômica se mostra mais interessante, assim como os outros personagens não parecem somente coadjuvantes, e sim parte de pequenas histórias que complementam bem o filme. Já no segundo ato, todos parecem se unir, e nem é pelos protagonistas ou seus problemas, e sim algo maior, algo que todos que são mostrados no filme precisa. Basicamente se iniciando por um conflito quase iminente, e que nem tem muito a ver com o roteiro, acaba mostrando toda a loucura que pode existir num lugar pequeno, quase inanimado, mas que pode ser tão louco, suave e divertido quanto qualquer outro lugar. No geral, um filme simples e sem maiores situações exageradas, que prefere focar na leveza mesmo tendo alguns assuntos mais fortes, que merece ser acompanhado sem pressa, sem preocupações, para dar uma risada aqui e ali e ver que tudo na vida pode ser bem louco e divertido.
Hoje dia de assistir mais um filme com uma boa lição de vida, mesmo que seja simples e até um pouco entediante em alguns momentos, mostra bem que até o fim ninguém precisa ser inanimado e muito menos buscar algo melhor para si. O começo do filme é um tanto lento, mostra a convivência entre duas irmãs completamente distintas. Uma é bastante ativa e participativa e a outra, protagonista, quase inanimada, sem a menor empolgação para avida. Logo o filme coloca um divisor de águas em tudo isso, a irmã mais ativa é presa e fica num papel bem secundário no filme, enquanto a outra assume o papel principal do filme, mesmo não tendo a mínima empolgação para isso. Mesmo sendo bem sem vontade, a protagonista é bem cordial, generosa e bondosa, raramente se coloca em posição de inútil, e com isso se mostra apta a assumir um papel bem diferente, motorista particular de velhinhas (como se ela também não fosse uma). Com o passar do tempo, várias personagens são apresentadas, enquanto a protagonista se divide em conhecer mais as pessoas e a vida e, de alguma forma, continuar na sombra da irmã. O filme é leve e sem pressa, não mostra nenhum radicalismo, mas deixa bem claro que ali parece uma aventura de descobertas. Fora o drama da prisão, nada força demais a querer acompanhar alguma coisa mais profundamente. Sentimentos parecem aflorar ao mesmo tempo que há uma certa introspecção da protagonista, e até que ela começa a demonstrar muitos sentimentos e desejos com a companhia de uma de suas amigas. Nesse momento é onde o filme se mostra mais forte, sentimentos afloram e a perspectiva da protagonista muda, indo da quase indiferença para uma mar de desejos. Um ponto bem curiosos nesse caminho é que enquanto novas coisas são descobertas, a protagonista se livra de coisas velhas, parecendo uma coisa subliminar de se livrar de coisas velhas e trocar por sentimentos e vivências novas. O fim do filme é bem sentimental, apesar dos fatos praticamente migrarem para o ponto inicial do filme, o mundo de descoberta faz com que sua protagonista simplesmente saia do seu mundo para querer algo novo. No geral, um filme simples, sem nenhum extremismo até seu final, que mostra uma boa mudança de vida em cima de fatos e atos que mostram que nunca é tarde para trocar coisas velhas por algo novo e muito mais valioso.
Hoje dia de assistir um filme que tem um cenário bem misterioso, e personagens que agrada num primeiro momento, mas que no fim acaba sendo bem mais fraco do que aparentava. O começo do filme mostra uma situação um tanto tensa num futuro quase apocalíptico, mesmo que a justifica para isso seja bem simples, rasa e até um tanto sem importância para o filme, o ato inicial é que leva o protagonista para o Hotel. Logo o Hotel se torna o principal cenário do filme, os poucos personagens são apresentados, e muito bem apresentados, todos são bandidos de uma forma ou outra, e tem segredos que o filme parece deixar bem no mistério, tudo parecia levar a uma mistura de desconfianças e antigas atitudes que deveriam ficar somente no passado. Tudo é bem sinistro, com certa violência e tudo é regrado. E nesse ponto que o filme começa a mostrar problemas. As regras, que limitam os personagens não são claras, parecendo que eles podem fazer qualquer coisa, ou nenhuma coisa, é muito implícito até as reviravoltas começarem. Muitos mistérios do passado são fracamente explicados, não há uma forte identificação com o presente, e todo mistério sobre os motivos que levaram todos ao Hotel parecem vazios ou quase inúteis para o roteiro. Cenas de ação tomam cerca do ambiente e a porrada come solta, mesmo que isso signifique quebrar as regras, seja lá quais forem. O final do filme acaba deixando um sentimento de que tudo foi resolvido de qualquer forma, com ou sem todas as mortes esperadas, e com os principais personagens seguindo seus destinos, não ligando muito bem todo o mistério inicial com as soluções apresentadas. No geral, um filme que introduz bem um clima de mistério, suspense, segredos e tensão, mas que acaba se resolvendo de formas muito simples, quase sem empolgação, e parece que tudo não passou de uma simples aventura dentro de um Hotel macabro.
Hoje dia de assistir mais um filme nacional, mais um filme com tons poéticos, mas aqui de uma forma bem triste, bem desanimadora, e dá quase vontade de ter uma bela depressão. O começo do filme é bem bonito em questão de cenário, mas parece mostrar um drama sem muitos detalhes, nem mesmo a passagem de tempo parece linear, alguns fatos parecem misturar passado e um passado ainda mais distante misturado com um drama e um romance, nada é muito bem explicado, a não ser pela narração de um texto um tanto triste sobre os problemas da vida. O filme passa para um segundo ato de uma forma rápida, uma empresa com poucos funcionários, e com o protagonista, que parece ser bem diferente da introdução, com certa frieza e sem muito diálogo, parece se levar pela solidão e pelas situações. Alguns coadjuvantes são apresentados, alguns com personalidades interessantes e outros parecem somente fazer volume no filme. Idas e vindas sobre o passado mostrado na introdução e o presente do filme parecem dar um bom tom dramático para o protagonista, mas nada se aprofunda, dificultando dizer o porquê de muitas coisas que são mostradas, deixando o drama parecendo uma coisa trágica, romântica, porém sem nenhuma profundidade ou empolgação. O que deixa o filme ainda mais sem justificativa são as coisas místicas em relação a natureza que provoca uma série de situações diferentes para o filme, que vai do otimismo corporativo a quase morte do sonho de todos. A parte final do filme ainda coloca alguns coadjuvantes e cenas misteriosas, que não liga em nada a outros fatos do filme, o que não empolga e nem justifica nada. Se por alguns momentos o filme parece ter alguma alegria e até uma preparação para algo maior, o fim praticamente destrói tudo, parecendo mais o fim do mundo, com todos em profundo desanimo e quase sem esperanças. No geral, um filme bem triste, que mostra poucas alegrias, e até mesmo como essas alegrias se tornam depressivas, sejam em atitudes, fatos e até mesmo a natureza parece querer acabar com o ânimo de todos, tudo de uma forma filosófica, que pode até agradar como um filme leve, mas não empolga em querer acompanhar algo tão depressivo.
Hoje dia de assistir mais uma comédia nacional, que, além de ser uma continuação, aborda um tema muito atual e que gera além de boas piadas algumas boas polêmicas. O começo do filme dá continuação ao primeiro, se passam alguns anos e o protagonista volta a uma vida mais tranquila, mas como o filme tem que ser político, não demora muito para várias sátiras acontecerem e ele não ter muitas saídas, o jeito é voltar a tentar ser presidente novamente. Apesar da graça no primeiro filme ser voltado para o candidato sincero, aqui essa sinceridade é bem menor, as piadas ficam em torno de figuras políticas bem conhecidas e excesso de diálogo do protagonista, piadas se estendem quase infinitamente nas situações, se o filme é uma comédia exagerada, esse é um dos pontos que conta, mesmo não tendo quase nenhuma necessidade, o protagonista estende suas falas de forma a tornar várias cenas engraçadas à toa. O roteiro segue um passo lógico, numa primeira metade, o protagonista parece ser bem melhor sucedido, do que na segunda, onde o filme parece perder um tanto a graça para se tornar mais dramático, mesmo sendo uma comédia, essa segunda metade parece forçar muito mais as piadas do que no começo. Algumas situações podem lembrar muitas passagens atuais, de forma escrachada, o que pode trazer algumas polêmicas, até mesmo algumas piadas são bem fracas e parecem mais mexer com um tema mais polêmico, sem sentido para o filme ou para a comédia em si. Já o fim do filme mostra um sentimento mais implícito para quase todo o filme, mostrar uma lição de vida sobre o mundo político, que vai além dos políticos em si, que muita coisa precisa mudar além de querer somente que os políticos sejam mais honestos. No geral, um filme engraçado por uma boa parte do tempo, que mostra muitas situações interessantes, bem conhecidas e que até pode provocar um sentimento de tirar sarro com situações desnecessárias, mas que deve ser apreciado como uma comédia pastelão e quase individual.
Hoje dia de assistir um filme bem diferente, sem diálogos e que mostra uma aventura bem infantil, e passaria até um pouco desapercebido se fosse um anime, mas como é com pessoas, pareceu mais fofo e empolgante acompanhar. O filme começa bem simples, uma criança, pouca diversão, muita neve e um pai que vai trabalhar. Um fato até interessante é que o filme parece se dividir em atos, mesmo que isso não seja explicitamente importante. Mesmo assim a criança tenta se divertir como pode, tudo parece até um pouco triste e solitário, com suas irmãs dormindo, o que resta é usar um pouco de sua simples e inocente imaginação, que mostra o porquê do título do ato. Logo que o dia começa, ele também se mostra uma criança como qualquer outra, que trocou o dia pela noite, que tem preguiça de ir à escola e tudo mais. Então a aventura começa. No começo tudo parece um pouco sem sentido, a criança passa por vários cenários cheio de inocência, parece uma aventura sem preocupações e sem muitos objetivos, tudo é divertido, simples e até empolgante, mesmo que nada faça muito sentido. Logo o segundo ato se inicia, mesmo que o primeiro pareça ter sido passado para trás, mas que tem certa ligação como um todo. A aventura vai para uma situação mais complicadas, dificuldades aparecem, mesmo que tudo seja bem solitário. A criança parece muitas vezes perdidas, mas não desesperada, nada impede ela de ir em frente e buscar o que precisa achar, pelo menos aqui o que procura parece fazer um pouco mais de sentido, mesmo que não seja muito explícito. Muitos cenários passam de algo mais simples para uma cidade maior, dando uma impressão que a simplicidade foi deixada de lado. Quando a criança fecha o segundo ato, o terceiro começa de uma forma até bem diferente, a aventura, que era até empolgante e interessante deixa de existir, e o filme lembra que o protagonista é uma criança e tem necessidades e inocência de tal, o que coloca o filme numa situação completamente diferente, e mesmo deixando um pouco a aventura da criança de lado, há uma aventura para colocar a história no eixo. Por fim, a família é colocada no filme, que mesmo parecendo muito ausente, se mostra unida, preocupada e, mesmo na frieza da cultura japonesa, ter bons sentimentos. No geral, um filme bem simples, que dá vontade de acompanhar do começo ao fim a grande aventura, que mesmo que não tenha nada de realmente grande ou que faça muito sentido, mas para uma criança é mais do que espetacular, além de divertida, engraçada e inocente.
Hoje dia de assistir à continuação de um filme que poderia ser somente uma cópia dos seriados japoneses com robôs gigantes, mas que se saiu muito bem e realmente merecia uma continuação, mas só foi mudar o diretor, que parece que toda a empolgação do primeiro filme foi para o esgoto com essa troca. O começo do filme mostra um clima muito diferente do primeiro filme, toda a luta pela sobrevivência, a esperança da humanidade, foi trocada por um conjunto de adolescente quase bizarros, num futuro apocalíptico besta e sem nenhuma ligação com o primeiro filme, se a garra da humanidade foi uma das grandes chaves do primeiro filme, aqui se mostrou um mundo quase feito por gente idiota. Logo depois do primeiro ato, o protagonista, e o roteiro se voltam aos robôs gigantes, ou quase isso. Com uma boa justificativa, os robôs não são mais necessários, e o filme foca muito nas relações pessoais, com alguns dramas, mortes e reinvenções, dando outro sentido ao filme, fugindo quase completamente da sensação de sobrevivência, parecia ser mais um filme de evolução tecnológica, até mesmo a parte de ação e aventura parece ter sido trocado por um drama de gente com medo dessa evolução. Na metade do filme o filme finalmente lembra que os Kaijus eram importantes para a história, mesmo assim, a ideia é porcamente mal encaixada, deixando a ideia de perigo gerada por eles de lado. Em muitos momentos o filme tenta repetir as cenas do primeiro, e como falta emoção e contexto, nada fica bem encaixado, parecendo uma cópia muito malfeita do primeiro, do que uma continuação. A história da uma reviravolta interessante no seu final, mesmo que sejam com personagens muito secundários e com menos identificação, fez algum sentido. Logo o protagonista se torna uma espécie de herói (até os 15 minutos finais era difícil ele ser algo interessante no filme) e a luta final parece uma mistura de Power Rangers com Godzilla, com direito a uma cópia bem avacalhada de fusão para formar algo maior, se a coisa era bem ruim, aqui o clímax foi uma coisa bem pior do que poderia se imaginar. Até mesmo a grande vitória final é bem ruim de sentir uma empolgação, tanto pela ideia de perigo, quando pelos personagens, era melhor terminar logo do que esperar mais coisas ruins que poderiam aparecer. No geral, um filme que não gera uma sensação de continuação, o roteiro reinventa muita coisa sem o menor sentido, vários pontos que o primeiro mostra são completamente esquecidos, dando lugar a uma espécie de Power Rangers de adolescentes revoltados, se A Revolta do título quis dizer algo, não é nada em relação aos Jaegers, Kaijus ou associado a alguma ideia do primeiro filme.
Hoje dia de assistir um filme sobre um pintor bem famoso, que suas obras só foram verdadeiramente conhecidas no seu pós morte, e aqui conta uma parte de como algumas de suas telas foram produzidas. O começo do filme é uma introdução simples e um pouco dramática. O tanto da loucura do pintor em busca de uma verdadeira inspiração o leva a atitudes exageradas, e que mostram que ele está disposto a tudo para produzir suas obras, deixando bem claro que é o que ama fazer acima de tudo e todos. O filme pula de atos de forma um tanto abrupta, não há muitos detalhes dos acontecimentos, apenas que acontecem e o protagonista embarca no que considerava a melhor coisa a se fazer para produzir seus quadros. Logo o filme encara os dramas mais humanos dessa viagem, as interações do protagonista com outras pessoas e como ele coloca quase sempre a pintura em primeiro lugar, indiferente das amizades ou das pessoas que ama. A principal coadjuvante aparece bem, é simples, não há uma forçação na ideia de que ela vai mudar algo em Gauguin, e isso deixa o filme bem repetitivo, parece apenas mudar as situações, mas a ideia de produzir quadros acima de tudo e o parcial incomodo de todos em volta dessa situação dura mais de 30 minutos de filme, o que dá um certo sono e desanimo em querer acompanhar a aventura. Nesse tempo é que várias obras são produzidas, mesmo em situações um pouco sem noção, o que deixa o filme uma sensação que o roteiro foi deixado de lado, somente para mostrar como esses quadros foram produzidos. O drama só volta a ter alguma empolgação quando os coadjuvantes começam a querer sair dessa realidade, o próprio pintor se dá conta que precisa fazer mais e começa a simplesmente fazer as coisas mais por sobrevivência do que por amor. Algumas lições de vida podem ser interpretadas e todas remetem a própria desgraça do protagonista, que faz muitas escolhas impulsivas e exageradas até praticamente perder tudo. O fim do filme é simples, mostra muito do que é a loucura de querer fazer coisas pensando somente na arte, deixando o protagonista como a história conta no seu fim de vida, algo que também aconteceu com outros loucos que só se importaram com sua arte. No geral um filme que apresenta uma aventura que começa um pouco louca e artística, mas que migra para um drama mais humano e sem muitas ligações com a arte, parecendo mais uma aventura do que um documentário, mesmo querendo mostrar até que bem como algumas telas foram produzidas, o roteiro não acompanha bem isso, deixando o filme um pouco sem saber muito bem o que queria mostrar.
Hoje dia de assistir mais um filme sobre Pablo Escobar, que estranhamente parece ter filme todos os anos, dando a sensação de que nada de novo vai aparecer, e aqui até tenta parecer, mas grande parte do filme é mais do mesmo. O início do filme mostra uma cena interessante, parecendo bem que a principal coadjuvante iria contar histórias, detalhes e fatos curiosos para saber como ela gostava tanto do Pablo Escobar. Os primeiros atos até chegam a ser curiosos, há alguns detalhes um pouco interessantes do começo de tudo e até poderia encaixar qualquer história ali, seja conhecida ou não do público. Algo que percorre o filme e irrita muito os ouvidos é o filme ser em inglês com sotaque latino, os cenários e quase todos os atores são latinos, mas somente meia dúzia de diálogos são em espanhol (principalmente palavrões), e o resto é um sotaque chato de acostumar, uma ideia realmente bem ruim de ser aplicada, e como logo de cara o filme já é assim, realmente o filme já começa a decepcionar nessa ideia. A história logo se desenrola para algo bem mais comum, o Cartel passa a ser o foco de tudo, com as conquistas e derrotas de Escobar. O filme anda na mesma pegada por bastante tempo, alguns detalhes são curiosos, principalmente os que envolvem a coadjuvante, mesmo que nada seja muito empolgante, tudo parece uma aventura romântica em separado do que o filme mostra, parecendo um tanto falso inclusive. Do meio para o fim do filme, esse romance acaba e logo o que mais importa é falar sobre o Escobar e tudo aquilo que mais impressionou durante sua vida, seja pelo tráfico, pelo poder ou pela política, mas nada do que já não tenha sido contado em outros filmes e séries, nada surpreende, tudo já é tão conhecido, que o sentimento de figurinha repetida falando inglês com sotaque latino chega a dar um pouco de sono, para quem não conhece nada (o que é um tanto difícil), pode ser até uma boa pedida. O fim esquece do seu início, as cenas iniciais pra começar o conto de tudo pareceu esquecida e tudo apenas ruma para o desfecho da vida de Escobar, nada muito exagerado ou espetacular, tudo é levemente dramático e tenso, mas não surpreende, é apenas aquilo que já foi mostrada em outras produções, e aqui de uma forma bem simples inclusive, e pra decepcionar um pouco, nem os créditos mostram alguma foto real de algum fato, o que deu uma boa impressão de ter várias coisas inventadas para complementar a história. No geral, um filme que começa de uma forma interessante e não diz muito para onde o filme vai, mas logo encaixa um monte de fatos que são muito famosos e não surpreende, nem mesmo as ideias um pouco mais detalhadas de Escobar, passando muito a impressão de mais do mesmo, algo um tanto decepcionante, que poderia ser bem melhor aproveitado.
Hoje dia de assistir mais um filme de terror, que quase não tem nada de terror, e fica por aí mesmo, e dessa vez nem para dar uma risadinha aqui e ali deu. O começo do filme tenta, mais uma vez, mostrar que coisas baseadas em fatos reais devem ser mais assustadoras que outros contos, e aqui passa da superficialidade para nenhuma importância, se era para parecer real, tudo pareceu bem falso. Logo o filme entra no que importa, impressionar com mortes, sustos e tudo mais, e é em tudo isso que o filme falha com maestria. Os cenários chamam bem mais atenção que a fraca história. Tudo parece ser aterrorizante, principalmente por ser uma velha igreja com um cemitério de fundo, mas como nada disso é bem aproveitado, o que mais fica evidente é que tudo tem que ser bem escuro, macabro e só. Os personagens são poucos e nenhum carismático. O filme vive de situações que são claramente ilusórias e pouco dramáticas, o começo do filme até tenta ser mais emocionante, mas depois de 30 minutos de filme, quase nenhuma cena é realmente interessante de acompanhar. Os sustos são poucos, menos de 10, e quase todos são bem previsíveis, e outros são tão absurdos que a lógica para dar susto perde o sentido. Algo que ainda piora a situações é tentar mostrar tudo como se fossem monstros e não assombrações, o que deixa o filme com uma rotina ruim de nada parecer real. Se a história não empolgava muito, seu fim é ainda mais sem noção, com tons religiosos bem intensos, cria-se uma história muito fantasiosa, muito sem sentido para tentar dar sentido ao filme, e tudo termina numa aventura quase boba, e sem muitas emoções. No geral, um filme que não mostra um bom roteiro para um filme de terror, e seus personagens ainda menos, com uma continuidade que tenta surpreender, e que na verdade acaba sendo quase tudo muito previsível e sem graça, deixa uma experiência mais interessante pelo cenário do que para todo o resto.
Hoje dia de assistir um filme que é um drama ao mesmo tempo que parece uma autobiografia, que poderia ser bem interessante por ter assuntos que sempre são um bom chamariz para filmes, mas acaba tendo uma produção quase confusa e que pode ser desanimadora. O começo do filme mostra como uma criança sofre bastante por ser gay, desde uma repressão familiar até de amigos, ao mesmo tempo que mostra um mundo de descobertas, com cenas fortes, é um bom jeito de mostrar algo bem impactante. Logo o filme se divide em dois, mostrando o presente, que tem como foco a amizade, também LGBT, romance e o desejo de contar a própria história, e aqui que o filme parece se mostrar mais uma autobiografia e menos um filme sobre preconceito LGBT, o que deixa a situação um pouco confusa. Os atos não se misturam bem, incialmente parecia somente ser um rapaz gay cheio de dificuldades impostas pela sociedade, mas com o tempo mostra que há problemas pessoais, que vão além somente do tema gay. O próprio protagonista se coloca em situações que são pouco explicitadas, onde há certa frieza e inocência, e decisões são tomadas mais para parecer dramas genéricos do que algo diferente, e todo fundo LGBT parece esvaziado, parecendo somente um chamariz para o filme, pois boa parte dos dramas, principalmente da parte adulta, não depende desse fato. Os dramas e atos finais são mais voltados a mostrar que o filme se resolve sozinho, maioria dos dramas parecem não ter nenhum esforço para serem resolvidos, o que deixa uma sensação estranha, focando mais no sucesso artístico do que pessoal, e que as coisas são assim, que o tempo resolve o que mais machuca e que o importante é ir somente atrás de sonhos mais materiais. No geral, um filme que começa forte e até interessante, mas que perde muito o ritmo e objetivo durante os atos, deixando a boa temática LGBT de lado para algo mais de um sucesso pessoal e material, passando a ser muito genérico e desestimulante de acompanhar.
Hoje dia de assistir um daqueles filmes que se divide em uma comédia forçada com um besteirol americano, e resulta em situações loucas, quase sem sentidos e em certos momentos nem os atores parecem bem encaixado para os papéis. O começo do filme é cheio de ação, dando a entender até que uma boa história estava por vir associado com alguma comédia, mas logo tudo se divide em passado e presente. O filme conta como as protagonistas aparecem na história de ação, e toda a ação some em volta de situações bem exageradas, e as duas protagonistas começam a viver uma louca aventura de fatos e atos completamente forçados, absurdos e que não fazem nenhum sentido, até as piadas são mal encaixadas para serem engraçadas, parece melhor rir do que não dá certo, do que das piadas em si. O roteiro não se preocupa muito com nada, nem mesmo com a atuação, muitas partes parecem até incomodar as atrizes, que facilmente exageram em tudo para parecer bizarro, irreal e fragilmente engraçado. A sensação de loucura e falta de qualquer sentido no filme dura até uma certa reviravolta no fim, que deixa a situação até um pouco mais interessante, mesmo que a atuação pareça boba, a história ganha um certo mistério, mesmo que não vá além do esperado, é bem melhor que a maioria do que o filme mostrou. No geral, um filme que parece querer ser engraçado, mas é bem exagerado, e que não encaixa bem nas atrizes que representam essas personagens, e numa história louca, nada agrada o suficiente nem para rir, imagina se empolgar, vale como aquele filme de Sessão da Tarde para cochilar numa tarde de preguiça.
Hoje dia de assistir mais um filme nacional, que até parecia ter um tom poético e que poderia gerar um certo suspense, mas que no fim acabou sendo mais uma história vazia com algumas lições de vida bem implícitas. O começo do filme parece dar uma ideia de que o filme vai falar de uma história sobre a vida, tudo é bem simples, são basicamente 2 cenários onde acontece todos os atos e isso é um pouco mal apresentado, há pouca ideia de realidade, parece tudo um pouco pobre e em termos antigos. Indiretamente o filme parece mostrar algumas curiosidades que a protagonista tem sobre algumas coisas e um desejo um pouco frio sobre outras, não se tem muito bem explícito se há ódio, amor ou algo do tipo, a protagonista parece apenas viver as situações, que são um tanto estranhas. Com apresentação de um novo personagem, o filme parece ganhar um certo mistério, há certas atrações que parecem um sonho e ao mesmo tempo gerar novos sentimentos para o filme, mas, mais uma vez, nada é explícito, tudo parece caminhar para um mistério sem muitos fundamentos. Em paralelo, o filme parece ser um conto isolado, em um segundo cenário nada é mostrado, parece mais uma prisão, ou uma caixa, algo que parece prender os personagens dentro de algo de si mesmos. A mistura parece estranha depois da metade do filme, principalmente por mostrar uma certa lição de vida de sonhos e vontades, e parece que a lição do filme é bem essa, mesmo que não explicite de forma mais interessante. Com a aproximação dos personagens, a protagonista começa a mostrar quem realmente é, há sentimentos levemente mais intensos que mostram sua ideia, mesmo que de uma forma um tanto fraca. O fim é trágico e ao mesmo tempo enigmático, até mesmo o nome do filme parece remeter a algo estranho, e a protagonista se mostra até um tanto mais macabra do que alguém tem uma vida alternativa, demonstrando que alguns sentimentos podem levar a ações um tanto impensada. A última cena joga ainda mais mistério no ar, podendo dar a entender, que a lição de vida do filme era viver o sonho de algo que não se pode ter. No geral, um filme que mostrou pouco, num ritmo lento e de poucos entendimentos explícitos, colocando os poucos personagens em situações quase sem sentidos, dentro de algo que parecia um conto, ou uma história triste, trágica e imaginativa.
Hoje dia de assistir mais um filme nacional, com um roteiro que poderia mostrar uma certa tensão, acabou sendo quase uma comédia com tons de Lei de Murphy. O começo do filme mal apresenta os personagens, já coloca o principal fator do filme em evidência em um cenário até um pouco tenso, misturando uma certa violência com alguém que tenta dar certo na vida. Logo o filme mostra a tristeza que todos os personagens vivem, e que de certa forma, acabam apelando para o cenário criminoso para melhorarem suas vidas, algo triste e até que parecia remeter a realidade. Logo o filme também mostra algumas fraquezas, alguns personagens são interpretados de maneira muito exagerada, e a realidade mostrada nos primeiros minutos de filme cai por terra, e nem é muito pelo roteiro. Depois que todos os personagens se juntam na linha principal, o filme descamba para a quase comédia, nenhum personagem parece levar totalmente a sério a ideia que parecia dramática, violenta ou que remetia a uma realidade mais cruel, parece mais uma cópia malfeita de Os Trapalhões só que com o roteiro do filme, tudo é bem bagunçado e com muitas piadas bem toscas, para mostrar que o filme não era tão sério quanto parecia. Algo que o filme passa a apresentar com mais força são as personalidades de cada um, que é bem exagerada para mostrar o caráter de cada um na ideia do filme, o que traz situações ainda mais engraçadas devido aos diálogos sem noção que acontecem nos momentos que pareciam ser mais interessantes, e se o filme saio do sério para o cômico, com os diálogos foi bem para a comédia pastelão. Mais para o fim do filme, o roteiro tenta voltar a linha que iniciou, mas como tudo já se mostrou engraçado e errado para a ideia, o jeito foi finalizar as coisas na maior Lei de Murphy, e se algo tem chance de dar errado, esse filme mostrou que além de errado, pode ser cômico e trágico ao mesmo tempo, e nem todos se dão bem no fim. No geral, um filme que tem nos minutos iniciais dramas e tensões que poderiam mostrar como a vida é realmente cruel, mas tudo vai para quase uma comédia pastelão, mostrando mais que a vida é cruel por acasos do destinos e atitudes sem noção, fazendo de o filme ser muito mais uma leve comédia da vida real.
Hoje dia de assistir uma continuação de um filme bem interessante, intrigante e com uma boa dose de ação e suspense, que são os fatores que aqui acaba decepcionando um pouco, sendo trocado por algumas lições de vida e um protagonista quase velho nas ações como um todo. O começo do filme parece bem afastado do primeiro filme, que termina num mistério, aqui tudo parece bastante calmo e tranquilo, e o filme prefere mostrar diversas pequenas histórias que permeiam os coadjuvantes, quase nenhuma história é muito interessante ou até tem uma boa ligação com a história principal ou os personagens principais. Depois de muitos minutos, o filme apresenta o mistério em torno da trama onde o filme realmente se desenrola, algumas mortes e um mistério bem simples, quase bobo, e que fica muito evidente como vai terminar. O filme tem algumas cenas de ação, mesmo com uma movimentação um pouco lenta, o protagonista não perdeu quase nenhuma característica que mostrou no primeiro filme. Uma das histórias dos coadjuvantes se torna mais intensa para dar uma sensação de que o protagonista se importa com o todo, mas a ligação é fraca e parece querer, muito de longe, repetir o efeito do primeiro filme, mas passa muito longe de se quer empolgar, muito menos dar alguma imersão. O fim do filme é bem fraco, coloca todos os principais personagens num cenário quase catastrófico, e que tenta, mais uma vez, dar um certo drama ao protagonista, e nada funciona muito bem. Os vilões parecem bem atrapalhados com algumas atitudes e o protagonista de muito para fazer de conta que precisa de ação, tudo parece bem mais fraco que o primeiro, incluindo o final. No geral, um filme que traz um bom ator para um filme que foi muito bem produzido anteriormente, mas aqui nada parece realmente bom além do ator, parecendo muito um filme genérico de ação, sem um bom roteiro, ou imersão para algum outro personagem, deixando de lado os aspectos que fizeram do primeiro um excelente filme, podendo só agradar com as simples histórias de vida em paralelo ao eixo principal.
Hoje dia de assistir um filme bem bonitinho, para lembrar da infância com certo carinho, ainda mais em companhia de um personagem bem icônico e inocente. O início do filme é bem simples e até bem rápido. Aparentando contar o filme como se fosse capítulos de um livro, o protagonista se despede de seus amigos e da sua infância, deixando para trás lembranças e a inocência que existia ali. A criança cresce, e vive as responsabilidades de um adulto, que cada vez mais só pensa em trabalho e menos em pessoas, uma situação já muito vista e revista no cinema, do adulto que esquece que um dia foi criança, e esse primeiro ato muito clichê chega a dar sono de tão comum e óbvio. Logo o filme dá sinais de drama, Pooh parece encarar um grande medo e para resolvê-lo precisa de Christopher, então o filme sai do mundo da fantasia para o mundo real. A aventura simples, e um tanto absurda, serve para mostrar diversas lições de vida nas frases conhecidas do mundo do Pooh, algo que dá um brilho muito especial ao filme, principalmente por mostrar por um personagem tão querido. Desse momento em diante a aventura fica completamente louca e envolve praticamente todos os personagens do filme, seja do mundo real ou não. A comédia entra em ação em meio a fantasia, principalmente em relação ao Tristonho (Ió), que consegue soltar as pérolas do filme nos momentos mais inusitados, coisas para rir na inocência, sem levar muito a sério toda sua depressão. O fim do filme reúne todo mundo em um cenário só, com soluções até simples para as dificuldades do protagonista, e que mostra bem que a inocência, a simplicidade para resolver coisas e se importar com aquilo que realmente faz as pessoas felizes, são um caminho para se ter a felicidade de uma criança divertida e cheia de amigos com bons sentimentos. No geral, um filme que mostra bem um personagem inocente e infantil, mesmo que a mistura do mundo real com a fantasia não seja perfeito e a atuação dos atores pareça não encaixar perfeitamente, é para assistir rindo, lembrando dos momentos felizes da infância e para nunca esquecer de algumas coisas, que podem parecer bobas, mas que sempre trazem um pingo de alegria e inocência para a vida adulta.
Hoje dia de assistir mais um filme nacional, e dessa vez com requintes bem interessantes de suspense num cenário tenso e um tanto agradável de acompanhar, se ainda houver alguma dúvida que o cinema nacional é capaz de produzir um suspense bem produzido, aqui a dúvida acaba. O filme se inicia numa situação simples, um restaurante, seu dono e meia dúzia de funcionários, os últimos clientes e só, apenas um clima quase morto, mas também tenso, o protagonista, mesmo sem muita necessidade já se mostra um tanto nervoso, quase como um animal à espreita. Logo o filme parte da, quase calmaria sem graça, para uma cena bem nervosa, regada a tons de violência um pouco exagerada e todo o cenário muda, de um ambiente quase calmo para algo cheio de mortes e suspense, mais parecendo um plano meticulosamente preparado para uma série sanguinária de fatos. Protagonistas e coadjuvantes partes para cenas nervosas e que provoca uma sensação de tensão ininterrupta. Apesar de toda essa preparação, o nome do filme diz o que o filme segue, o protagonista é um animal, mas também cordial, parece ter regras, normas e respeito, não faz as coisas simplesmente por fazer, e chega até encaixar situações de cordialidade com a sanguinária que viria a seguir, e isso agrada, agrada muito ao ponto de querer saber como funciona a mente louca e respeitosa do protagonista. O mistério do enredo segue por boa parte do filme, mesmo que em certos momentos as revelações sejam simples, é logo encaixado por situações onde pouco se prevê o desfecho, causando uma sensação que o filme está querendo enganar o espectador mostrando que há mais coisas que aparenta. Já caminhando para seu final, o filme chega a encaixar romances e certas reviravoltas, sempre com bastante intensidade, nada é simples ou fraco, parece querer manter o espectador ligado, seja pelo excesso de sangue, ou até pela nudez nas cenas mais picantes. O fim é poético, assim como o nome do filme, não é algo exagerado, mas deixa na mente do espectador toda intensidade de imaginar o corte de cena apresentado, e o que acontece realmente com o protagonista e a principal coadjuvante, parecendo mais um pensamento ligado ao início do filme. No geral, um filme que mostra uma situação tensa por maioria do tempo e não enrola o espectador, com muitas cenas fortes, de certa forma violentas, e muito sangue para todo lado, mostra uma ótima produção de prender o espectador num clima de querer saber como tudo irá terminar com tons poéticos que merece muito a recomendação.
Hoje dia de assistir um filme que parecia ser bem simples, mas que coloca uma temática de fundo polêmica e ações até bem agressivas, mesmo não sendo algo imersivo demais. O começo do filme parece ser para apresentar o protagonista, mas com o decorrer do filme pé nada além do que o filme mostra como um todo, uma cena comum de violência implícita ligada à flashbacks que mostra um pouco de quem é e como se formou a personalidade do protagonista. Mesmo querendo sair desse seu mundo, ele acaba continuando suas ações, e o filme logo encaixa o cenário principal. Com uma parte mais lenta que parecia mostra algo mais estratégico ou de suspense, mas que apenas enrolou para passar um tempo do próprio filme, são perto de 20 minutos que agregaram muito pouco. O protagonista executa o que precisa ser feito, com bastante violência, o que torna a cena até um tanto cômica de tão simples que é e o método completamente sem noção, tudo até parece muito fácil para alguns assassinatos. Nesse momento surge a maior polêmica, enquanto era somente uma série de assassinatos, agora também aparece o drama da pedofilia, que não explicita de forma super exagerada, apenas mostra um drama bem ruim de se sentir, mesmo mostrando pouco. A parte final não foge das mortes, algumas delas até de forma previsível e filosófica, onde também há uma aproximação da violência com a inocência. Os personagens parecem resolver seus problemas com mais mortes, mas aqui de forma um pouco mais no sentido de vingança e não somente pelo dinheiro ou prazer. No geral, um filme com um roteiro um pouco básico até apresentar algo ligado a pedofilia, mudando um tanto o sentido do filme, gerando até uma boa sensação em meio a tantas mortes.
Hoje dia de assistir mais um filme europeu, e aqui de uma forma bem diferente, envolvendo várias culturas e países, incluindo a asiática. A apresentação do filme é bem poética. Apesar de ser bem exagerada, compara o café como se fosse uma passagem da vida, tendo momentos amargos e complicados e indo para momentos saborosos e agradáveis, tudo para ligar o nome do filme com as situações que são mostradas. O filme então apresenta praticamente todos seus principais personagens, como o filme vem dos múltiplos cenários que tentam se ligar de alguma forma, há muitos protagonistas, incluindo alguns com ligações bem intensas. Em grande maioria das situações o café é mostrado como algo que esses principais personagens gostam bastante, tendo até certa fixação, algo que não faz muito sentido para as histórias em si, mas serve para mostrar que o título não é tão por acaso. Em pouco tempo todos enfrentam dificuldades consideráveis, mostrando o lado amargo da vida, em alguns casos é profissional, em outros pessoais e sentimentais, há uma boa variedade de cenários mostrados, e sem muita enrolação, o filme consegue dar uma boa imersão sem precisar se aprofundar nas histórias. É nesse ponto que as histórias de todos protagonistas se ligam, mas alguns pontos são muitos superficiais e podem simplesmente passar desapercebidos, por não estarem muito explícitos, dando a impressão das histórias não terem ligação nenhuma, não fazendo muito bem para a continuidade do filme. O meio do filme há muitas situações bem dramáticas e decisões fortes, gerando cenários de tensão que não tem nada a ver com café, mas que criam uma certa expectativa. O filme parece ser 3 ou 4 filmes dentro do mesmo filme nesse momento, as histórias ficam distantes umas das outras e o filme intercala bem tudo o que acontece, deixando o final com uma forma estranha para uma ideia inicial de que havia uma interligação entre todos. O fim é só uma forma de encerrar as histórias mostrando o lado ‘saboroso e agradável’ da vida, sendo muito abrupto e sem maiores surpresas, incluindo a boa sensação de redenção para maioria dos protagonistas, mas mais uma vez sem ligar muito com o título do filme. No geral, um filme que mostra cenários interessantes que pareciam ser ligados com o café, mas acaba sendo tudo muito solto e superficial para isso, sendo melhor ter a imersão de cenários separados, como se fosse filmes separados, com um pano de fundo filosófico parecido, que tenta forçar a ser algo comparado com café, mas que é apenas dramático e bonito, não tendo muito a ver com café.
Hoje dia de voltar a assistir um filme de terror, que atualmente andam decepcionando um tanto, e esse foi mais um filme que não fugiu à regra. O começo do filme faz o básico, apresenta as personagens principais, com estereótipos simples para um filme de terror, adolescentes, mulheres e um tom de irresponsabilidade, de querer fazer as coisas para impressionar ou dar oportunidade ao filme de colocá-las em risco por causa de suas falsas coragem. Logo a lenda do filme entra em ação, de uma forma que lembra O Chamado, mas algo mais moderno e mais fraco, não há um grande susto ou impressão para colocar medo, é mais a lenda que parece sempre dar um suspense, o vídeo em si é bobo e até sem sentido para a lenda. Quando o terror começa, logo já acontece o primeiro suspense, o filme não dá indícios forte da lenda e parece uma mistura da própria lenda com algo que se misture com algo real e comum, dando uma impressão que a lenda é uma desculpa para esse tipo de situação. Mesmo apresentando outros personagens, o foco é no grupo de garotas e no que elas fazem, e aqui também há uma falha gigantesca, muitas vezes a cidade parece fantasma, parece que sempre é noite e parece que tudo é floresta, algo que dá liberdade para o grupo tomar decisões muito estranhas e que tira uma sensação mais real ou de medo para o filme. Depois da metade do filme, os cenários apelam basicamente para o medo sem muitas explicações, até mesmo protagonistas ficam em cenários suspeitos e mais uma vez ninguém parece se importar demais. A parte final do filme até revelam algumas coisas diferentes que tenta surpreender, mas é mais ligado a história do que ao terror da lenda, explicações científicas são levemente introduzidas para dizer que a lenda é só uma lenda, e tudo parece ficar confuso, a lenda nem parece fazer muito sentido e o final em si parece dar a ideia que a lenda é verdade, mesmo que tudo seja tão isolado que não traz nenhum terror, e para completar a lambança o filme passa uma lição de moral lendas e como isso afeta as pessoas, se era pro filme trazer o terror de uma lenda as partes finais parece misturar e quebrar significados que o sentido do filme como um todo fica comprometido em relação a lenda. No geral, um filme que tem um cenário um comum a filmes de terror moderno, que parece ser cópia de outros filmes, e seu próprio desenvolvimento é confuso e sem quase nenhum terror, e ainda mistura com algo científico para tentar dar alguma empolgação, tudo é tão confuso e complicado, que fica difícil ter medo ou acreditar em algo a mais no que é mostrado.
Hoje dia de assistir mais um filme francês, dessa vez om caras mais conhecidas do cinema e com história completamente maluca, cheio de imaginações sem noção e que vale as boas piadas bem atrapalhadas. O começo do filme é um tanto apressado, e prefere pular logo para o que interessa, dois casais onde os amigos são homens e onde as mulheres não se dão tão bem, e com isso já se cria o clima do que poderia vir acontecer, mas repentinamente a situação perde totalmente o sentido e vira uma palhaçada das mais bizarras. O protagonista passa a sonhar acordado com as mais inusitadas situações com a namorada de seu melhor amigo e o filme se divide entre os sonhos e a realidade, o filme tenta misturar os dois mundos em situações completamente atrapalhadas e sem noção, em todo o momento há a sensação de como ele está lidando com a realidade viajando ininterruptamente na maionese, a primeira metade do filme é praticamente seguidas piadas sem noção da imaginação do protagonista. A segunda metade a situação fica levemente mais séria, o tom é mais dramático e romântico, e os sonhos parecem ser a realidade do personagem, o filme passa a quase não distinguir mais sonho de realidade e o protagonista se vê em outros tipos de situação, sem tanta graça. O fim é simples, parece que toda a situação durou menos até que o próprio filme, e que 90% do tempo foram sonhos, e dando uma boa lição de moral para o protagonista. No geral, um filme para dar algumas risadas sobre os sonhos eróticos de um homem mais velho, mas que não vai muito além disso, com boas atuações, mesmo apenas tendo 4 personagens e um roteiro quase inexistente, vale pelas boas viajadas na maionese para rir.
Hoje dia de assistir um filme com um nome bem enigmático, e por eu não ter lido nada a respeito parecia trazer algo misterioso e interessante, e que na verdade acabou sendo algo bem repetitivo e basicamente sem graça. O começo do filme mostra uma situação interessante, uma forma de mostrar um pouco da insanidade da protagonista, com um fundo de mistério do porquê ela estar ali e ser assim, além disso o filme revela o motivo do nome, que dá ainda mais força para toda a loucura que poderia vir. Então o filme mostra de um distante passado para o presente, algo bem clichê, mostrando bem quem é a protagonista e como ela tenta viver um amor verdadeiro, diante de muitas dificuldades, ainda mais com um parceiro muito problemático e um tanto sonhador. Em quase uma hora de filme mostrando algo bem óbvio, quase não há surpresas, tudo é muito bem conhecido, e como o filme começou dando a ideia do seu fim, pouco surpreende. Partindo da metade para o fim, a história ganha ares forte de drama e romance, parecia mais um conto de fadas onde tudo dá errado para no fim algo dar certo, e aí que a continuidade dá uma bela avacalhada. A protagonista percebe que há muita coisa errada a sua volta, e isso torna o filme um tanto estranho, há uma série de situações reveladas muito rapidamente para dar uma reviravolta em tudo e encaixar a protagonista no perfil que o filme quis mostrar no início, fazendo ela sair do conforto para a total loucura. Coadjuvantes vão e voltam de problemas e fatos como se tudo fosse bem normal e a loucura é algo isolado da protagonista. Como o filme não se decide muito bem o jeito foi ir para os finalmente na loucura mesmo, mostrando uma série de fatos bem improváveis só para mostrar que o começo do filme não mostrava algo aleatório e sim uma personalidade bem concreta da protagonista, só esqueceram de ligar isso com mais de uma hora e meia de filme. No geral, um filme confuso e que parece enrolar demais o espectador em situações dramáticas e amorosas, cheia de dificuldades e desafios, mas resolve tudo isso de forma louca para não deixar todo o mistério criado de lado, e não dando sentido para a maior parte do que o filme mostrou.
Limites
3.3 30Hoje dia de assistir um filme que parecia um bom drama, ou uma boa aventura, e que ficou parecendo que tudo é muito bonito e simples em nossas vidas, mesmo cheia de problemas e cheia de situações malucas e quase irreais. O começo do filme apresenta a protagonista e seus maiores problemas: família e animais; que parecem viver também seus próprios dramas e ter suas próprias personalidades, quase que completamente contrastante com a protagonista. Algumas situações mostram que a protagonista é bem frágil e se deixa levar por quase tudo, mesmo tendo algumas atitudes que tentam passar alguma força, tudo é facilmente desconstruído por ela, que só parece fazer isso mais por birra do que por sua personalidade. A aventura junta todos (família e animais) dentro de uma viagem maluca, repleta de várias situações que parecem mais tentar mostrar uma certa lição de vida, do que dar algum sentido para a viagem, muita coisa passa muito desapercebido por todos, incluindo a protagonista, parecendo que até situações ilegais são facilmente executadas. O que parecia ser uma aventura, mostrou-se só uma viagem quase qualquer. Alguns dramas são resolvidos ou explicados, nada é exagerado, a identificação com o drama ou com os personagens é muito rasa, nada leva muito a querer acompanhar se eles ficarão bem ou não, e algumas vezes querer algo maior, mais impactante ou o pior parece ser mais interessante. Os cenários são variados e bonitos, mas nada que empolgue demais, afinal, a viagem é longa e algo tem que ser bonito de se ver. A parte final até parece dar força para a protagonista, colocando-a em situações de querer sair do seu mundo de recusa familiar para entender que eles fazem parte da vida dela, mesmo tendo 1001 problemas, mas nada é realmente empolgante, parece só uma história de problemas em família, e a viagem serviu para que a protagonista entendesse todos e os aceitasse. No geral, um filme com uma situação interessante e um drama muito conhecido do cinema e da vida real, mas que coloca tudo de uma forma simples e frágil, deixando as dificuldades muito superficiais e sem maiores dificuldades para entender o que passa, deixando até um sentimento de que tudo na vida é fácil de entender e resolver.
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O Predador
2.5 649Hoje dia de assistir mais um filme da série Predador, que fez muito sucesso inicialmente, mas se tornou uma série um pouco cansativa e até um pouco sem noção, trocando o sentimento de inteligência e estratégia por situações mais rasas e quase sem graça, e aqui não muda muito isso, mas que mostra que mesmo não sendo muito a cara do original, dá para fazer um ótimo filme. O começo do filme introduz uma situação um pouco estranha para a série, com trilha sonora que lembra Star Wars, o filme coloca os principais predadores do filme numa situação de perseguição e sobrevivência, algo bem estranho para a história do Predador. Logo a ação começa, e aqui uma boa característica é que o filme é bem sanguinário, e até bem justificável, logo nas primeiras mortes é sangue e tripas (literalmente) para todo lado, parecendo que o filme seria bem apelativo nisso em troca da ação. A história continua de modo quase tosco, o principal coadjuvante é introduzido com estereótipo um tanto conhecido, e sempre passa a ideia de que vai resolver tudo. O protagonista é lançado quase sem justificativa em outro cenário, onde encontra seu próprio ‘exército’, que deixa a impressão de ser louco e bem engraçado, e apesar de terrível, é uma das coisas que mais empolga e agrada o filme. Quando todos se juntam na história é onde a ação fica desenfreada, a história fica bem em segundo plano, se mostra fraca, rasa e quase estúpida, mas isso se torna quase irrelevante, mais da metade do filme o que vale é a ação, o sangue, as explosões e, surpreendentemente, as excelentes piadas loucas que satiriza o próprio estilo do filme, parecendo misturar muito bem o besteirol de filmes de ação com um bom filme de ação. O sentimento de que o filme passa rápido é bom, como a história não empolga, a boa expectativa de ver o que vai acontecer no fim é interessante, e assim se faz. O fim é cheio de mortes, explosões, muito sangue, muita loucura, muito de tudo o que importa num filme de ação (e não de sobrevivência) sem uma história legal, mostrando bem que vale a pena se importar menos com o roteiro e mais com um grupo de loucos explodindo e matando tudo o que vê pela frente. No geral, um filme que, mais uma vez, não segue a linha do filme original, mas que pelo menos mostra uma ótima sequência de cenas de ação com um bando de loucos, tornando as situações legais de acompanhar e rindo com outras muitas sem noção, só pra quebrar o clima sem quebrar a expectativa de querer um pouco mais disso tudo.
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A Vida em Família
3.4 9Hoje dia de assistir um filme um pouco louco, um pouco sonhador e um tanto leve, até mesmo parece que tudo é só uma tiração de sarro com a vida, que mesmo querendo apresentar dramas, aventuras e tudo mais, nada parece preocupar demais quem está vivenciando toda essa loucura. O começo do filme se passa num ato cômico, quase louco e dramático, que gera um sentimento de arrependimento, ao mesmo tempo que gera um dos dramas principais da primeira metade do filme. Os protagonistas se dividem em duas personalidades contrastantes, enquanto um parece querer ir até o fim no mundo do crime altamente fantasioso e sonhador, o outro vive do arrependimento e querer viver a parte poética da vida. Enquanto isso todos os coadjuvantes são apresentados, entre eles a família dos dois, e como ambos geram determinadas conflitos familiares, o prefeito quase inanimado e a trupe de políticos que quer derrubá-lo, e a população, que parece não ligar para quase nada do que acontece com os principais personagens. A primeira metade do filme foca como ambos os protagonistas mexem com sua família, conduzindo alguns personagens a agir quase comicamente em decorrência do que fazem, vale mais para conhecer os personagens, logo que nada é muito exagerado ou intenso. A segunda metade se divide em dois atos principais. A primeira mostra como ligar ambos protagonistas com pensamentos muito divergentes, aqui a parte cômica se mostra mais interessante, assim como os outros personagens não parecem somente coadjuvantes, e sim parte de pequenas histórias que complementam bem o filme. Já no segundo ato, todos parecem se unir, e nem é pelos protagonistas ou seus problemas, e sim algo maior, algo que todos que são mostrados no filme precisa. Basicamente se iniciando por um conflito quase iminente, e que nem tem muito a ver com o roteiro, acaba mostrando toda a loucura que pode existir num lugar pequeno, quase inanimado, mas que pode ser tão louco, suave e divertido quanto qualquer outro lugar. No geral, um filme simples e sem maiores situações exageradas, que prefere focar na leveza mesmo tendo alguns assuntos mais fortes, que merece ser acompanhado sem pressa, sem preocupações, para dar uma risada aqui e ali e ver que tudo na vida pode ser bem louco e divertido.
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As Herdeiras
3.4 38Hoje dia de assistir mais um filme com uma boa lição de vida, mesmo que seja simples e até um pouco entediante em alguns momentos, mostra bem que até o fim ninguém precisa ser inanimado e muito menos buscar algo melhor para si. O começo do filme é um tanto lento, mostra a convivência entre duas irmãs completamente distintas. Uma é bastante ativa e participativa e a outra, protagonista, quase inanimada, sem a menor empolgação para avida. Logo o filme coloca um divisor de águas em tudo isso, a irmã mais ativa é presa e fica num papel bem secundário no filme, enquanto a outra assume o papel principal do filme, mesmo não tendo a mínima empolgação para isso. Mesmo sendo bem sem vontade, a protagonista é bem cordial, generosa e bondosa, raramente se coloca em posição de inútil, e com isso se mostra apta a assumir um papel bem diferente, motorista particular de velhinhas (como se ela também não fosse uma). Com o passar do tempo, várias personagens são apresentadas, enquanto a protagonista se divide em conhecer mais as pessoas e a vida e, de alguma forma, continuar na sombra da irmã. O filme é leve e sem pressa, não mostra nenhum radicalismo, mas deixa bem claro que ali parece uma aventura de descobertas. Fora o drama da prisão, nada força demais a querer acompanhar alguma coisa mais profundamente. Sentimentos parecem aflorar ao mesmo tempo que há uma certa introspecção da protagonista, e até que ela começa a demonstrar muitos sentimentos e desejos com a companhia de uma de suas amigas. Nesse momento é onde o filme se mostra mais forte, sentimentos afloram e a perspectiva da protagonista muda, indo da quase indiferença para uma mar de desejos. Um ponto bem curiosos nesse caminho é que enquanto novas coisas são descobertas, a protagonista se livra de coisas velhas, parecendo uma coisa subliminar de se livrar de coisas velhas e trocar por sentimentos e vivências novas. O fim do filme é bem sentimental, apesar dos fatos praticamente migrarem para o ponto inicial do filme, o mundo de descoberta faz com que sua protagonista simplesmente saia do seu mundo para querer algo novo. No geral, um filme simples, sem nenhum extremismo até seu final, que mostra uma boa mudança de vida em cima de fatos e atos que mostram que nunca é tarde para trocar coisas velhas por algo novo e muito mais valioso.
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Hotel Artemis
2.7 141Hoje dia de assistir um filme que tem um cenário bem misterioso, e personagens que agrada num primeiro momento, mas que no fim acaba sendo bem mais fraco do que aparentava. O começo do filme mostra uma situação um tanto tensa num futuro quase apocalíptico, mesmo que a justifica para isso seja bem simples, rasa e até um tanto sem importância para o filme, o ato inicial é que leva o protagonista para o Hotel. Logo o Hotel se torna o principal cenário do filme, os poucos personagens são apresentados, e muito bem apresentados, todos são bandidos de uma forma ou outra, e tem segredos que o filme parece deixar bem no mistério, tudo parecia levar a uma mistura de desconfianças e antigas atitudes que deveriam ficar somente no passado. Tudo é bem sinistro, com certa violência e tudo é regrado. E nesse ponto que o filme começa a mostrar problemas. As regras, que limitam os personagens não são claras, parecendo que eles podem fazer qualquer coisa, ou nenhuma coisa, é muito implícito até as reviravoltas começarem. Muitos mistérios do passado são fracamente explicados, não há uma forte identificação com o presente, e todo mistério sobre os motivos que levaram todos ao Hotel parecem vazios ou quase inúteis para o roteiro. Cenas de ação tomam cerca do ambiente e a porrada come solta, mesmo que isso signifique quebrar as regras, seja lá quais forem. O final do filme acaba deixando um sentimento de que tudo foi resolvido de qualquer forma, com ou sem todas as mortes esperadas, e com os principais personagens seguindo seus destinos, não ligando muito bem todo o mistério inicial com as soluções apresentadas. No geral, um filme que introduz bem um clima de mistério, suspense, segredos e tensão, mas que acaba se resolvendo de formas muito simples, quase sem empolgação, e parece que tudo não passou de uma simples aventura dentro de um Hotel macabro.
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Fica Mais Escuro Antes do Amanhecer
1.7 6Hoje dia de assistir mais um filme nacional, mais um filme com tons poéticos, mas aqui de uma forma bem triste, bem desanimadora, e dá quase vontade de ter uma bela depressão. O começo do filme é bem bonito em questão de cenário, mas parece mostrar um drama sem muitos detalhes, nem mesmo a passagem de tempo parece linear, alguns fatos parecem misturar passado e um passado ainda mais distante misturado com um drama e um romance, nada é muito bem explicado, a não ser pela narração de um texto um tanto triste sobre os problemas da vida. O filme passa para um segundo ato de uma forma rápida, uma empresa com poucos funcionários, e com o protagonista, que parece ser bem diferente da introdução, com certa frieza e sem muito diálogo, parece se levar pela solidão e pelas situações. Alguns coadjuvantes são apresentados, alguns com personalidades interessantes e outros parecem somente fazer volume no filme. Idas e vindas sobre o passado mostrado na introdução e o presente do filme parecem dar um bom tom dramático para o protagonista, mas nada se aprofunda, dificultando dizer o porquê de muitas coisas que são mostradas, deixando o drama parecendo uma coisa trágica, romântica, porém sem nenhuma profundidade ou empolgação. O que deixa o filme ainda mais sem justificativa são as coisas místicas em relação a natureza que provoca uma série de situações diferentes para o filme, que vai do otimismo corporativo a quase morte do sonho de todos. A parte final do filme ainda coloca alguns coadjuvantes e cenas misteriosas, que não liga em nada a outros fatos do filme, o que não empolga e nem justifica nada. Se por alguns momentos o filme parece ter alguma alegria e até uma preparação para algo maior, o fim praticamente destrói tudo, parecendo mais o fim do mundo, com todos em profundo desanimo e quase sem esperanças. No geral, um filme bem triste, que mostra poucas alegrias, e até mesmo como essas alegrias se tornam depressivas, sejam em atitudes, fatos e até mesmo a natureza parece querer acabar com o ânimo de todos, tudo de uma forma filosófica, que pode até agradar como um filme leve, mas não empolga em querer acompanhar algo tão depressivo.
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O Candidato Honesto 2
2.6 74Hoje dia de assistir mais uma comédia nacional, que, além de ser uma continuação, aborda um tema muito atual e que gera além de boas piadas algumas boas polêmicas. O começo do filme dá continuação ao primeiro, se passam alguns anos e o protagonista volta a uma vida mais tranquila, mas como o filme tem que ser político, não demora muito para várias sátiras acontecerem e ele não ter muitas saídas, o jeito é voltar a tentar ser presidente novamente. Apesar da graça no primeiro filme ser voltado para o candidato sincero, aqui essa sinceridade é bem menor, as piadas ficam em torno de figuras políticas bem conhecidas e excesso de diálogo do protagonista, piadas se estendem quase infinitamente nas situações, se o filme é uma comédia exagerada, esse é um dos pontos que conta, mesmo não tendo quase nenhuma necessidade, o protagonista estende suas falas de forma a tornar várias cenas engraçadas à toa. O roteiro segue um passo lógico, numa primeira metade, o protagonista parece ser bem melhor sucedido, do que na segunda, onde o filme parece perder um tanto a graça para se tornar mais dramático, mesmo sendo uma comédia, essa segunda metade parece forçar muito mais as piadas do que no começo. Algumas situações podem lembrar muitas passagens atuais, de forma escrachada, o que pode trazer algumas polêmicas, até mesmo algumas piadas são bem fracas e parecem mais mexer com um tema mais polêmico, sem sentido para o filme ou para a comédia em si. Já o fim do filme mostra um sentimento mais implícito para quase todo o filme, mostrar uma lição de vida sobre o mundo político, que vai além dos políticos em si, que muita coisa precisa mudar além de querer somente que os políticos sejam mais honestos. No geral, um filme engraçado por uma boa parte do tempo, que mostra muitas situações interessantes, bem conhecidas e que até pode provocar um sentimento de tirar sarro com situações desnecessárias, mas que deve ser apreciado como uma comédia pastelão e quase individual.
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Takara - A Noite em Que Nadei
3.2 7 Assista AgoraHoje dia de assistir um filme bem diferente, sem diálogos e que mostra uma aventura bem infantil, e passaria até um pouco desapercebido se fosse um anime, mas como é com pessoas, pareceu mais fofo e empolgante acompanhar. O filme começa bem simples, uma criança, pouca diversão, muita neve e um pai que vai trabalhar. Um fato até interessante é que o filme parece se dividir em atos, mesmo que isso não seja explicitamente importante. Mesmo assim a criança tenta se divertir como pode, tudo parece até um pouco triste e solitário, com suas irmãs dormindo, o que resta é usar um pouco de sua simples e inocente imaginação, que mostra o porquê do título do ato. Logo que o dia começa, ele também se mostra uma criança como qualquer outra, que trocou o dia pela noite, que tem preguiça de ir à escola e tudo mais. Então a aventura começa. No começo tudo parece um pouco sem sentido, a criança passa por vários cenários cheio de inocência, parece uma aventura sem preocupações e sem muitos objetivos, tudo é divertido, simples e até empolgante, mesmo que nada faça muito sentido. Logo o segundo ato se inicia, mesmo que o primeiro pareça ter sido passado para trás, mas que tem certa ligação como um todo. A aventura vai para uma situação mais complicadas, dificuldades aparecem, mesmo que tudo seja bem solitário. A criança parece muitas vezes perdidas, mas não desesperada, nada impede ela de ir em frente e buscar o que precisa achar, pelo menos aqui o que procura parece fazer um pouco mais de sentido, mesmo que não seja muito explícito. Muitos cenários passam de algo mais simples para uma cidade maior, dando uma impressão que a simplicidade foi deixada de lado. Quando a criança fecha o segundo ato, o terceiro começa de uma forma até bem diferente, a aventura, que era até empolgante e interessante deixa de existir, e o filme lembra que o protagonista é uma criança e tem necessidades e inocência de tal, o que coloca o filme numa situação completamente diferente, e mesmo deixando um pouco a aventura da criança de lado, há uma aventura para colocar a história no eixo. Por fim, a família é colocada no filme, que mesmo parecendo muito ausente, se mostra unida, preocupada e, mesmo na frieza da cultura japonesa, ter bons sentimentos. No geral, um filme bem simples, que dá vontade de acompanhar do começo ao fim a grande aventura, que mesmo que não tenha nada de realmente grande ou que faça muito sentido, mas para uma criança é mais do que espetacular, além de divertida, engraçada e inocente.
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Círculo de Fogo: A Revolta
2.8 491 Assista AgoraHoje dia de assistir à continuação de um filme que poderia ser somente uma cópia dos seriados japoneses com robôs gigantes, mas que se saiu muito bem e realmente merecia uma continuação, mas só foi mudar o diretor, que parece que toda a empolgação do primeiro filme foi para o esgoto com essa troca. O começo do filme mostra um clima muito diferente do primeiro filme, toda a luta pela sobrevivência, a esperança da humanidade, foi trocada por um conjunto de adolescente quase bizarros, num futuro apocalíptico besta e sem nenhuma ligação com o primeiro filme, se a garra da humanidade foi uma das grandes chaves do primeiro filme, aqui se mostrou um mundo quase feito por gente idiota. Logo depois do primeiro ato, o protagonista, e o roteiro se voltam aos robôs gigantes, ou quase isso. Com uma boa justificativa, os robôs não são mais necessários, e o filme foca muito nas relações pessoais, com alguns dramas, mortes e reinvenções, dando outro sentido ao filme, fugindo quase completamente da sensação de sobrevivência, parecia ser mais um filme de evolução tecnológica, até mesmo a parte de ação e aventura parece ter sido trocado por um drama de gente com medo dessa evolução. Na metade do filme o filme finalmente lembra que os Kaijus eram importantes para a história, mesmo assim, a ideia é porcamente mal encaixada, deixando a ideia de perigo gerada por eles de lado. Em muitos momentos o filme tenta repetir as cenas do primeiro, e como falta emoção e contexto, nada fica bem encaixado, parecendo uma cópia muito malfeita do primeiro, do que uma continuação. A história da uma reviravolta interessante no seu final, mesmo que sejam com personagens muito secundários e com menos identificação, fez algum sentido. Logo o protagonista se torna uma espécie de herói (até os 15 minutos finais era difícil ele ser algo interessante no filme) e a luta final parece uma mistura de Power Rangers com Godzilla, com direito a uma cópia bem avacalhada de fusão para formar algo maior, se a coisa era bem ruim, aqui o clímax foi uma coisa bem pior do que poderia se imaginar. Até mesmo a grande vitória final é bem ruim de sentir uma empolgação, tanto pela ideia de perigo, quando pelos personagens, era melhor terminar logo do que esperar mais coisas ruins que poderiam aparecer. No geral, um filme que não gera uma sensação de continuação, o roteiro reinventa muita coisa sem o menor sentido, vários pontos que o primeiro mostra são completamente esquecidos, dando lugar a uma espécie de Power Rangers de adolescentes revoltados, se A Revolta do título quis dizer algo, não é nada em relação aos Jaegers, Kaijus ou associado a alguma ideia do primeiro filme.
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Gauguin: Viagem ao Taiti
3.3 25 Assista AgoraHoje dia de assistir um filme sobre um pintor bem famoso, que suas obras só foram verdadeiramente conhecidas no seu pós morte, e aqui conta uma parte de como algumas de suas telas foram produzidas. O começo do filme é uma introdução simples e um pouco dramática. O tanto da loucura do pintor em busca de uma verdadeira inspiração o leva a atitudes exageradas, e que mostram que ele está disposto a tudo para produzir suas obras, deixando bem claro que é o que ama fazer acima de tudo e todos. O filme pula de atos de forma um tanto abrupta, não há muitos detalhes dos acontecimentos, apenas que acontecem e o protagonista embarca no que considerava a melhor coisa a se fazer para produzir seus quadros. Logo o filme encara os dramas mais humanos dessa viagem, as interações do protagonista com outras pessoas e como ele coloca quase sempre a pintura em primeiro lugar, indiferente das amizades ou das pessoas que ama. A principal coadjuvante aparece bem, é simples, não há uma forçação na ideia de que ela vai mudar algo em Gauguin, e isso deixa o filme bem repetitivo, parece apenas mudar as situações, mas a ideia de produzir quadros acima de tudo e o parcial incomodo de todos em volta dessa situação dura mais de 30 minutos de filme, o que dá um certo sono e desanimo em querer acompanhar a aventura. Nesse tempo é que várias obras são produzidas, mesmo em situações um pouco sem noção, o que deixa o filme uma sensação que o roteiro foi deixado de lado, somente para mostrar como esses quadros foram produzidos. O drama só volta a ter alguma empolgação quando os coadjuvantes começam a querer sair dessa realidade, o próprio pintor se dá conta que precisa fazer mais e começa a simplesmente fazer as coisas mais por sobrevivência do que por amor. Algumas lições de vida podem ser interpretadas e todas remetem a própria desgraça do protagonista, que faz muitas escolhas impulsivas e exageradas até praticamente perder tudo. O fim do filme é simples, mostra muito do que é a loucura de querer fazer coisas pensando somente na arte, deixando o protagonista como a história conta no seu fim de vida, algo que também aconteceu com outros loucos que só se importaram com sua arte. No geral um filme que apresenta uma aventura que começa um pouco louca e artística, mas que migra para um drama mais humano e sem muitas ligações com a arte, parecendo mais uma aventura do que um documentário, mesmo querendo mostrar até que bem como algumas telas foram produzidas, o roteiro não acompanha bem isso, deixando o filme um pouco sem saber muito bem o que queria mostrar.
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Escobar: A Traição
3.2 104 Assista AgoraHoje dia de assistir mais um filme sobre Pablo Escobar, que estranhamente parece ter filme todos os anos, dando a sensação de que nada de novo vai aparecer, e aqui até tenta parecer, mas grande parte do filme é mais do mesmo. O início do filme mostra uma cena interessante, parecendo bem que a principal coadjuvante iria contar histórias, detalhes e fatos curiosos para saber como ela gostava tanto do Pablo Escobar. Os primeiros atos até chegam a ser curiosos, há alguns detalhes um pouco interessantes do começo de tudo e até poderia encaixar qualquer história ali, seja conhecida ou não do público. Algo que percorre o filme e irrita muito os ouvidos é o filme ser em inglês com sotaque latino, os cenários e quase todos os atores são latinos, mas somente meia dúzia de diálogos são em espanhol (principalmente palavrões), e o resto é um sotaque chato de acostumar, uma ideia realmente bem ruim de ser aplicada, e como logo de cara o filme já é assim, realmente o filme já começa a decepcionar nessa ideia. A história logo se desenrola para algo bem mais comum, o Cartel passa a ser o foco de tudo, com as conquistas e derrotas de Escobar. O filme anda na mesma pegada por bastante tempo, alguns detalhes são curiosos, principalmente os que envolvem a coadjuvante, mesmo que nada seja muito empolgante, tudo parece uma aventura romântica em separado do que o filme mostra, parecendo um tanto falso inclusive. Do meio para o fim do filme, esse romance acaba e logo o que mais importa é falar sobre o Escobar e tudo aquilo que mais impressionou durante sua vida, seja pelo tráfico, pelo poder ou pela política, mas nada do que já não tenha sido contado em outros filmes e séries, nada surpreende, tudo já é tão conhecido, que o sentimento de figurinha repetida falando inglês com sotaque latino chega a dar um pouco de sono, para quem não conhece nada (o que é um tanto difícil), pode ser até uma boa pedida. O fim esquece do seu início, as cenas iniciais pra começar o conto de tudo pareceu esquecida e tudo apenas ruma para o desfecho da vida de Escobar, nada muito exagerado ou espetacular, tudo é levemente dramático e tenso, mas não surpreende, é apenas aquilo que já foi mostrada em outras produções, e aqui de uma forma bem simples inclusive, e pra decepcionar um pouco, nem os créditos mostram alguma foto real de algum fato, o que deu uma boa impressão de ter várias coisas inventadas para complementar a história. No geral, um filme que começa de uma forma interessante e não diz muito para onde o filme vai, mas logo encaixa um monte de fatos que são muito famosos e não surpreende, nem mesmo as ideias um pouco mais detalhadas de Escobar, passando muito a impressão de mais do mesmo, algo um tanto decepcionante, que poderia ser bem melhor aproveitado.
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A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraHoje dia de assistir mais um filme de terror, que quase não tem nada de terror, e fica por aí mesmo, e dessa vez nem para dar uma risadinha aqui e ali deu. O começo do filme tenta, mais uma vez, mostrar que coisas baseadas em fatos reais devem ser mais assustadoras que outros contos, e aqui passa da superficialidade para nenhuma importância, se era para parecer real, tudo pareceu bem falso. Logo o filme entra no que importa, impressionar com mortes, sustos e tudo mais, e é em tudo isso que o filme falha com maestria. Os cenários chamam bem mais atenção que a fraca história. Tudo parece ser aterrorizante, principalmente por ser uma velha igreja com um cemitério de fundo, mas como nada disso é bem aproveitado, o que mais fica evidente é que tudo tem que ser bem escuro, macabro e só. Os personagens são poucos e nenhum carismático. O filme vive de situações que são claramente ilusórias e pouco dramáticas, o começo do filme até tenta ser mais emocionante, mas depois de 30 minutos de filme, quase nenhuma cena é realmente interessante de acompanhar. Os sustos são poucos, menos de 10, e quase todos são bem previsíveis, e outros são tão absurdos que a lógica para dar susto perde o sentido. Algo que ainda piora a situações é tentar mostrar tudo como se fossem monstros e não assombrações, o que deixa o filme com uma rotina ruim de nada parecer real. Se a história não empolgava muito, seu fim é ainda mais sem noção, com tons religiosos bem intensos, cria-se uma história muito fantasiosa, muito sem sentido para tentar dar sentido ao filme, e tudo termina numa aventura quase boba, e sem muitas emoções. No geral, um filme que não mostra um bom roteiro para um filme de terror, e seus personagens ainda menos, com uma continuidade que tenta surpreender, e que na verdade acaba sendo quase tudo muito previsível e sem graça, deixa uma experiência mais interessante pelo cenário do que para todo o resto.
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Marvin
3.7 71 Assista AgoraHoje dia de assistir um filme que é um drama ao mesmo tempo que parece uma autobiografia, que poderia ser bem interessante por ter assuntos que sempre são um bom chamariz para filmes, mas acaba tendo uma produção quase confusa e que pode ser desanimadora. O começo do filme mostra como uma criança sofre bastante por ser gay, desde uma repressão familiar até de amigos, ao mesmo tempo que mostra um mundo de descobertas, com cenas fortes, é um bom jeito de mostrar algo bem impactante. Logo o filme se divide em dois, mostrando o presente, que tem como foco a amizade, também LGBT, romance e o desejo de contar a própria história, e aqui que o filme parece se mostrar mais uma autobiografia e menos um filme sobre preconceito LGBT, o que deixa a situação um pouco confusa. Os atos não se misturam bem, incialmente parecia somente ser um rapaz gay cheio de dificuldades impostas pela sociedade, mas com o tempo mostra que há problemas pessoais, que vão além somente do tema gay. O próprio protagonista se coloca em situações que são pouco explicitadas, onde há certa frieza e inocência, e decisões são tomadas mais para parecer dramas genéricos do que algo diferente, e todo fundo LGBT parece esvaziado, parecendo somente um chamariz para o filme, pois boa parte dos dramas, principalmente da parte adulta, não depende desse fato. Os dramas e atos finais são mais voltados a mostrar que o filme se resolve sozinho, maioria dos dramas parecem não ter nenhum esforço para serem resolvidos, o que deixa uma sensação estranha, focando mais no sucesso artístico do que pessoal, e que as coisas são assim, que o tempo resolve o que mais machuca e que o importante é ir somente atrás de sonhos mais materiais. No geral, um filme que começa forte e até interessante, mas que perde muito o ritmo e objetivo durante os atos, deixando a boa temática LGBT de lado para algo mais de um sucesso pessoal e material, passando a ser muito genérico e desestimulante de acompanhar.
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Meu Ex é um Espião
3.1 190 Assista AgoraHoje dia de assistir um daqueles filmes que se divide em uma comédia forçada com um besteirol americano, e resulta em situações loucas, quase sem sentidos e em certos momentos nem os atores parecem bem encaixado para os papéis. O começo do filme é cheio de ação, dando a entender até que uma boa história estava por vir associado com alguma comédia, mas logo tudo se divide em passado e presente. O filme conta como as protagonistas aparecem na história de ação, e toda a ação some em volta de situações bem exageradas, e as duas protagonistas começam a viver uma louca aventura de fatos e atos completamente forçados, absurdos e que não fazem nenhum sentido, até as piadas são mal encaixadas para serem engraçadas, parece melhor rir do que não dá certo, do que das piadas em si. O roteiro não se preocupa muito com nada, nem mesmo com a atuação, muitas partes parecem até incomodar as atrizes, que facilmente exageram em tudo para parecer bizarro, irreal e fragilmente engraçado. A sensação de loucura e falta de qualquer sentido no filme dura até uma certa reviravolta no fim, que deixa a situação até um pouco mais interessante, mesmo que a atuação pareça boba, a história ganha um certo mistério, mesmo que não vá além do esperado, é bem melhor que a maioria do que o filme mostrou. No geral, um filme que parece querer ser engraçado, mas é bem exagerado, e que não encaixa bem nas atrizes que representam essas personagens, e numa história louca, nada agrada o suficiente nem para rir, imagina se empolgar, vale como aquele filme de Sessão da Tarde para cochilar numa tarde de preguiça.
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Unicórnio
3.0 50Hoje dia de assistir mais um filme nacional, que até parecia ter um tom poético e que poderia gerar um certo suspense, mas que no fim acabou sendo mais uma história vazia com algumas lições de vida bem implícitas. O começo do filme parece dar uma ideia de que o filme vai falar de uma história sobre a vida, tudo é bem simples, são basicamente 2 cenários onde acontece todos os atos e isso é um pouco mal apresentado, há pouca ideia de realidade, parece tudo um pouco pobre e em termos antigos. Indiretamente o filme parece mostrar algumas curiosidades que a protagonista tem sobre algumas coisas e um desejo um pouco frio sobre outras, não se tem muito bem explícito se há ódio, amor ou algo do tipo, a protagonista parece apenas viver as situações, que são um tanto estranhas. Com apresentação de um novo personagem, o filme parece ganhar um certo mistério, há certas atrações que parecem um sonho e ao mesmo tempo gerar novos sentimentos para o filme, mas, mais uma vez, nada é explícito, tudo parece caminhar para um mistério sem muitos fundamentos. Em paralelo, o filme parece ser um conto isolado, em um segundo cenário nada é mostrado, parece mais uma prisão, ou uma caixa, algo que parece prender os personagens dentro de algo de si mesmos. A mistura parece estranha depois da metade do filme, principalmente por mostrar uma certa lição de vida de sonhos e vontades, e parece que a lição do filme é bem essa, mesmo que não explicite de forma mais interessante. Com a aproximação dos personagens, a protagonista começa a mostrar quem realmente é, há sentimentos levemente mais intensos que mostram sua ideia, mesmo que de uma forma um tanto fraca. O fim é trágico e ao mesmo tempo enigmático, até mesmo o nome do filme parece remeter a algo estranho, e a protagonista se mostra até um tanto mais macabra do que alguém tem uma vida alternativa, demonstrando que alguns sentimentos podem levar a ações um tanto impensada. A última cena joga ainda mais mistério no ar, podendo dar a entender, que a lição de vida do filme era viver o sonho de algo que não se pode ter. No geral, um filme que mostrou pouco, num ritmo lento e de poucos entendimentos explícitos, colocando os poucos personagens em situações quase sem sentidos, dentro de algo que parecia um conto, ou uma história triste, trágica e imaginativa.
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Como é Cruel Viver Assim
2.7 24Hoje dia de assistir mais um filme nacional, com um roteiro que poderia mostrar uma certa tensão, acabou sendo quase uma comédia com tons de Lei de Murphy. O começo do filme mal apresenta os personagens, já coloca o principal fator do filme em evidência em um cenário até um pouco tenso, misturando uma certa violência com alguém que tenta dar certo na vida. Logo o filme mostra a tristeza que todos os personagens vivem, e que de certa forma, acabam apelando para o cenário criminoso para melhorarem suas vidas, algo triste e até que parecia remeter a realidade. Logo o filme também mostra algumas fraquezas, alguns personagens são interpretados de maneira muito exagerada, e a realidade mostrada nos primeiros minutos de filme cai por terra, e nem é muito pelo roteiro. Depois que todos os personagens se juntam na linha principal, o filme descamba para a quase comédia, nenhum personagem parece levar totalmente a sério a ideia que parecia dramática, violenta ou que remetia a uma realidade mais cruel, parece mais uma cópia malfeita de Os Trapalhões só que com o roteiro do filme, tudo é bem bagunçado e com muitas piadas bem toscas, para mostrar que o filme não era tão sério quanto parecia. Algo que o filme passa a apresentar com mais força são as personalidades de cada um, que é bem exagerada para mostrar o caráter de cada um na ideia do filme, o que traz situações ainda mais engraçadas devido aos diálogos sem noção que acontecem nos momentos que pareciam ser mais interessantes, e se o filme saio do sério para o cômico, com os diálogos foi bem para a comédia pastelão. Mais para o fim do filme, o roteiro tenta voltar a linha que iniciou, mas como tudo já se mostrou engraçado e errado para a ideia, o jeito foi finalizar as coisas na maior Lei de Murphy, e se algo tem chance de dar errado, esse filme mostrou que além de errado, pode ser cômico e trágico ao mesmo tempo, e nem todos se dão bem no fim. No geral, um filme que tem nos minutos iniciais dramas e tensões que poderiam mostrar como a vida é realmente cruel, mas tudo vai para quase uma comédia pastelão, mostrando mais que a vida é cruel por acasos do destinos e atitudes sem noção, fazendo de o filme ser muito mais uma leve comédia da vida real.
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O Protetor 2
3.5 409 Assista AgoraHoje dia de assistir uma continuação de um filme bem interessante, intrigante e com uma boa dose de ação e suspense, que são os fatores que aqui acaba decepcionando um pouco, sendo trocado por algumas lições de vida e um protagonista quase velho nas ações como um todo. O começo do filme parece bem afastado do primeiro filme, que termina num mistério, aqui tudo parece bastante calmo e tranquilo, e o filme prefere mostrar diversas pequenas histórias que permeiam os coadjuvantes, quase nenhuma história é muito interessante ou até tem uma boa ligação com a história principal ou os personagens principais. Depois de muitos minutos, o filme apresenta o mistério em torno da trama onde o filme realmente se desenrola, algumas mortes e um mistério bem simples, quase bobo, e que fica muito evidente como vai terminar. O filme tem algumas cenas de ação, mesmo com uma movimentação um pouco lenta, o protagonista não perdeu quase nenhuma característica que mostrou no primeiro filme. Uma das histórias dos coadjuvantes se torna mais intensa para dar uma sensação de que o protagonista se importa com o todo, mas a ligação é fraca e parece querer, muito de longe, repetir o efeito do primeiro filme, mas passa muito longe de se quer empolgar, muito menos dar alguma imersão. O fim do filme é bem fraco, coloca todos os principais personagens num cenário quase catastrófico, e que tenta, mais uma vez, dar um certo drama ao protagonista, e nada funciona muito bem. Os vilões parecem bem atrapalhados com algumas atitudes e o protagonista de muito para fazer de conta que precisa de ação, tudo parece bem mais fraco que o primeiro, incluindo o final. No geral, um filme que traz um bom ator para um filme que foi muito bem produzido anteriormente, mas aqui nada parece realmente bom além do ator, parecendo muito um filme genérico de ação, sem um bom roteiro, ou imersão para algum outro personagem, deixando de lado os aspectos que fizeram do primeiro um excelente filme, podendo só agradar com as simples histórias de vida em paralelo ao eixo principal.
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Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraHoje dia de assistir um filme bem bonitinho, para lembrar da infância com certo carinho, ainda mais em companhia de um personagem bem icônico e inocente. O início do filme é bem simples e até bem rápido. Aparentando contar o filme como se fosse capítulos de um livro, o protagonista se despede de seus amigos e da sua infância, deixando para trás lembranças e a inocência que existia ali. A criança cresce, e vive as responsabilidades de um adulto, que cada vez mais só pensa em trabalho e menos em pessoas, uma situação já muito vista e revista no cinema, do adulto que esquece que um dia foi criança, e esse primeiro ato muito clichê chega a dar sono de tão comum e óbvio. Logo o filme dá sinais de drama, Pooh parece encarar um grande medo e para resolvê-lo precisa de Christopher, então o filme sai do mundo da fantasia para o mundo real. A aventura simples, e um tanto absurda, serve para mostrar diversas lições de vida nas frases conhecidas do mundo do Pooh, algo que dá um brilho muito especial ao filme, principalmente por mostrar por um personagem tão querido. Desse momento em diante a aventura fica completamente louca e envolve praticamente todos os personagens do filme, seja do mundo real ou não. A comédia entra em ação em meio a fantasia, principalmente em relação ao Tristonho (Ió), que consegue soltar as pérolas do filme nos momentos mais inusitados, coisas para rir na inocência, sem levar muito a sério toda sua depressão. O fim do filme reúne todo mundo em um cenário só, com soluções até simples para as dificuldades do protagonista, e que mostra bem que a inocência, a simplicidade para resolver coisas e se importar com aquilo que realmente faz as pessoas felizes, são um caminho para se ter a felicidade de uma criança divertida e cheia de amigos com bons sentimentos. No geral, um filme que mostra bem um personagem inocente e infantil, mesmo que a mistura do mundo real com a fantasia não seja perfeito e a atuação dos atores pareça não encaixar perfeitamente, é para assistir rindo, lembrando dos momentos felizes da infância e para nunca esquecer de algumas coisas, que podem parecer bobas, mas que sempre trazem um pingo de alegria e inocência para a vida adulta.
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O Animal Cordial
3.4 618 Assista AgoraHoje dia de assistir mais um filme nacional, e dessa vez com requintes bem interessantes de suspense num cenário tenso e um tanto agradável de acompanhar, se ainda houver alguma dúvida que o cinema nacional é capaz de produzir um suspense bem produzido, aqui a dúvida acaba. O filme se inicia numa situação simples, um restaurante, seu dono e meia dúzia de funcionários, os últimos clientes e só, apenas um clima quase morto, mas também tenso, o protagonista, mesmo sem muita necessidade já se mostra um tanto nervoso, quase como um animal à espreita. Logo o filme parte da, quase calmaria sem graça, para uma cena bem nervosa, regada a tons de violência um pouco exagerada e todo o cenário muda, de um ambiente quase calmo para algo cheio de mortes e suspense, mais parecendo um plano meticulosamente preparado para uma série sanguinária de fatos. Protagonistas e coadjuvantes partes para cenas nervosas e que provoca uma sensação de tensão ininterrupta. Apesar de toda essa preparação, o nome do filme diz o que o filme segue, o protagonista é um animal, mas também cordial, parece ter regras, normas e respeito, não faz as coisas simplesmente por fazer, e chega até encaixar situações de cordialidade com a sanguinária que viria a seguir, e isso agrada, agrada muito ao ponto de querer saber como funciona a mente louca e respeitosa do protagonista. O mistério do enredo segue por boa parte do filme, mesmo que em certos momentos as revelações sejam simples, é logo encaixado por situações onde pouco se prevê o desfecho, causando uma sensação que o filme está querendo enganar o espectador mostrando que há mais coisas que aparenta. Já caminhando para seu final, o filme chega a encaixar romances e certas reviravoltas, sempre com bastante intensidade, nada é simples ou fraco, parece querer manter o espectador ligado, seja pelo excesso de sangue, ou até pela nudez nas cenas mais picantes. O fim é poético, assim como o nome do filme, não é algo exagerado, mas deixa na mente do espectador toda intensidade de imaginar o corte de cena apresentado, e o que acontece realmente com o protagonista e a principal coadjuvante, parecendo mais um pensamento ligado ao início do filme. No geral, um filme que mostra uma situação tensa por maioria do tempo e não enrola o espectador, com muitas cenas fortes, de certa forma violentas, e muito sangue para todo lado, mostra uma ótima produção de prender o espectador num clima de querer saber como tudo irá terminar com tons poéticos que merece muito a recomendação.
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Você Nunca Esteve Realmente Aqui
3.6 521 Assista AgoraHoje dia de assistir um filme que parecia ser bem simples, mas que coloca uma temática de fundo polêmica e ações até bem agressivas, mesmo não sendo algo imersivo demais. O começo do filme parece ser para apresentar o protagonista, mas com o decorrer do filme pé nada além do que o filme mostra como um todo, uma cena comum de violência implícita ligada à flashbacks que mostra um pouco de quem é e como se formou a personalidade do protagonista. Mesmo querendo sair desse seu mundo, ele acaba continuando suas ações, e o filme logo encaixa o cenário principal. Com uma parte mais lenta que parecia mostra algo mais estratégico ou de suspense, mas que apenas enrolou para passar um tempo do próprio filme, são perto de 20 minutos que agregaram muito pouco. O protagonista executa o que precisa ser feito, com bastante violência, o que torna a cena até um tanto cômica de tão simples que é e o método completamente sem noção, tudo até parece muito fácil para alguns assassinatos. Nesse momento surge a maior polêmica, enquanto era somente uma série de assassinatos, agora também aparece o drama da pedofilia, que não explicita de forma super exagerada, apenas mostra um drama bem ruim de se sentir, mesmo mostrando pouco. A parte final não foge das mortes, algumas delas até de forma previsível e filosófica, onde também há uma aproximação da violência com a inocência. Os personagens parecem resolver seus problemas com mais mortes, mas aqui de forma um pouco mais no sentido de vingança e não somente pelo dinheiro ou prazer. No geral, um filme com um roteiro um pouco básico até apresentar algo ligado a pedofilia, mudando um tanto o sentido do filme, gerando até uma boa sensação em meio a tantas mortes.
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Café
3.0 4 Assista AgoraHoje dia de assistir mais um filme europeu, e aqui de uma forma bem diferente, envolvendo várias culturas e países, incluindo a asiática. A apresentação do filme é bem poética. Apesar de ser bem exagerada, compara o café como se fosse uma passagem da vida, tendo momentos amargos e complicados e indo para momentos saborosos e agradáveis, tudo para ligar o nome do filme com as situações que são mostradas. O filme então apresenta praticamente todos seus principais personagens, como o filme vem dos múltiplos cenários que tentam se ligar de alguma forma, há muitos protagonistas, incluindo alguns com ligações bem intensas. Em grande maioria das situações o café é mostrado como algo que esses principais personagens gostam bastante, tendo até certa fixação, algo que não faz muito sentido para as histórias em si, mas serve para mostrar que o título não é tão por acaso. Em pouco tempo todos enfrentam dificuldades consideráveis, mostrando o lado amargo da vida, em alguns casos é profissional, em outros pessoais e sentimentais, há uma boa variedade de cenários mostrados, e sem muita enrolação, o filme consegue dar uma boa imersão sem precisar se aprofundar nas histórias. É nesse ponto que as histórias de todos protagonistas se ligam, mas alguns pontos são muitos superficiais e podem simplesmente passar desapercebidos, por não estarem muito explícitos, dando a impressão das histórias não terem ligação nenhuma, não fazendo muito bem para a continuidade do filme. O meio do filme há muitas situações bem dramáticas e decisões fortes, gerando cenários de tensão que não tem nada a ver com café, mas que criam uma certa expectativa. O filme parece ser 3 ou 4 filmes dentro do mesmo filme nesse momento, as histórias ficam distantes umas das outras e o filme intercala bem tudo o que acontece, deixando o final com uma forma estranha para uma ideia inicial de que havia uma interligação entre todos. O fim é só uma forma de encerrar as histórias mostrando o lado ‘saboroso e agradável’ da vida, sendo muito abrupto e sem maiores surpresas, incluindo a boa sensação de redenção para maioria dos protagonistas, mas mais uma vez sem ligar muito com o título do filme. No geral, um filme que mostra cenários interessantes que pareciam ser ligados com o café, mas acaba sendo tudo muito solto e superficial para isso, sendo melhor ter a imersão de cenários separados, como se fosse filmes separados, com um pano de fundo filosófico parecido, que tenta forçar a ser algo comparado com café, mas que é apenas dramático e bonito, não tendo muito a ver com café.
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Slender Man: Pesadelo Sem Rosto
1.5 469 Assista AgoraHoje dia de voltar a assistir um filme de terror, que atualmente andam decepcionando um tanto, e esse foi mais um filme que não fugiu à regra. O começo do filme faz o básico, apresenta as personagens principais, com estereótipos simples para um filme de terror, adolescentes, mulheres e um tom de irresponsabilidade, de querer fazer as coisas para impressionar ou dar oportunidade ao filme de colocá-las em risco por causa de suas falsas coragem. Logo a lenda do filme entra em ação, de uma forma que lembra O Chamado, mas algo mais moderno e mais fraco, não há um grande susto ou impressão para colocar medo, é mais a lenda que parece sempre dar um suspense, o vídeo em si é bobo e até sem sentido para a lenda. Quando o terror começa, logo já acontece o primeiro suspense, o filme não dá indícios forte da lenda e parece uma mistura da própria lenda com algo que se misture com algo real e comum, dando uma impressão que a lenda é uma desculpa para esse tipo de situação. Mesmo apresentando outros personagens, o foco é no grupo de garotas e no que elas fazem, e aqui também há uma falha gigantesca, muitas vezes a cidade parece fantasma, parece que sempre é noite e parece que tudo é floresta, algo que dá liberdade para o grupo tomar decisões muito estranhas e que tira uma sensação mais real ou de medo para o filme. Depois da metade do filme, os cenários apelam basicamente para o medo sem muitas explicações, até mesmo protagonistas ficam em cenários suspeitos e mais uma vez ninguém parece se importar demais. A parte final do filme até revelam algumas coisas diferentes que tenta surpreender, mas é mais ligado a história do que ao terror da lenda, explicações científicas são levemente introduzidas para dizer que a lenda é só uma lenda, e tudo parece ficar confuso, a lenda nem parece fazer muito sentido e o final em si parece dar a ideia que a lenda é verdade, mesmo que tudo seja tão isolado que não traz nenhum terror, e para completar a lambança o filme passa uma lição de moral lendas e como isso afeta as pessoas, se era pro filme trazer o terror de uma lenda as partes finais parece misturar e quebrar significados que o sentido do filme como um todo fica comprometido em relação a lenda. No geral, um filme que tem um cenário um comum a filmes de terror moderno, que parece ser cópia de outros filmes, e seu próprio desenvolvimento é confuso e sem quase nenhum terror, e ainda mistura com algo científico para tentar dar alguma empolgação, tudo é tão confuso e complicado, que fica difícil ter medo ou acreditar em algo a mais no que é mostrado.
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A Outra Mulher
3.1 23 Assista AgoraHoje dia de assistir mais um filme francês, dessa vez om caras mais conhecidas do cinema e com história completamente maluca, cheio de imaginações sem noção e que vale as boas piadas bem atrapalhadas. O começo do filme é um tanto apressado, e prefere pular logo para o que interessa, dois casais onde os amigos são homens e onde as mulheres não se dão tão bem, e com isso já se cria o clima do que poderia vir acontecer, mas repentinamente a situação perde totalmente o sentido e vira uma palhaçada das mais bizarras. O protagonista passa a sonhar acordado com as mais inusitadas situações com a namorada de seu melhor amigo e o filme se divide entre os sonhos e a realidade, o filme tenta misturar os dois mundos em situações completamente atrapalhadas e sem noção, em todo o momento há a sensação de como ele está lidando com a realidade viajando ininterruptamente na maionese, a primeira metade do filme é praticamente seguidas piadas sem noção da imaginação do protagonista. A segunda metade a situação fica levemente mais séria, o tom é mais dramático e romântico, e os sonhos parecem ser a realidade do personagem, o filme passa a quase não distinguir mais sonho de realidade e o protagonista se vê em outros tipos de situação, sem tanta graça. O fim é simples, parece que toda a situação durou menos até que o próprio filme, e que 90% do tempo foram sonhos, e dando uma boa lição de moral para o protagonista. No geral, um filme para dar algumas risadas sobre os sonhos eróticos de um homem mais velho, mas que não vai muito além disso, com boas atuações, mesmo apenas tendo 4 personagens e um roteiro quase inexistente, vale pelas boas viajadas na maionese para rir.
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Acrimônia
3.2 127 Assista AgoraHoje dia de assistir um filme com um nome bem enigmático, e por eu não ter lido nada a respeito parecia trazer algo misterioso e interessante, e que na verdade acabou sendo algo bem repetitivo e basicamente sem graça. O começo do filme mostra uma situação interessante, uma forma de mostrar um pouco da insanidade da protagonista, com um fundo de mistério do porquê ela estar ali e ser assim, além disso o filme revela o motivo do nome, que dá ainda mais força para toda a loucura que poderia vir. Então o filme mostra de um distante passado para o presente, algo bem clichê, mostrando bem quem é a protagonista e como ela tenta viver um amor verdadeiro, diante de muitas dificuldades, ainda mais com um parceiro muito problemático e um tanto sonhador. Em quase uma hora de filme mostrando algo bem óbvio, quase não há surpresas, tudo é muito bem conhecido, e como o filme começou dando a ideia do seu fim, pouco surpreende. Partindo da metade para o fim, a história ganha ares forte de drama e romance, parecia mais um conto de fadas onde tudo dá errado para no fim algo dar certo, e aí que a continuidade dá uma bela avacalhada. A protagonista percebe que há muita coisa errada a sua volta, e isso torna o filme um tanto estranho, há uma série de situações reveladas muito rapidamente para dar uma reviravolta em tudo e encaixar a protagonista no perfil que o filme quis mostrar no início, fazendo ela sair do conforto para a total loucura. Coadjuvantes vão e voltam de problemas e fatos como se tudo fosse bem normal e a loucura é algo isolado da protagonista. Como o filme não se decide muito bem o jeito foi ir para os finalmente na loucura mesmo, mostrando uma série de fatos bem improváveis só para mostrar que o começo do filme não mostrava algo aleatório e sim uma personalidade bem concreta da protagonista, só esqueceram de ligar isso com mais de uma hora e meia de filme. No geral, um filme confuso e que parece enrolar demais o espectador em situações dramáticas e amorosas, cheia de dificuldades e desafios, mas resolve tudo isso de forma louca para não deixar todo o mistério criado de lado, e não dando sentido para a maior parte do que o filme mostrou.
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