O longa peca na escolha do tom e principalmente nas falhas de roteiro, mas é necessário destacar o belo trabalho de direção de Jodie Foster, a fotografia do gênio Matthew Libatique - fiel diretor de fotografia de ninguém menos que Aronofsky e um dos melhores da atualidade, fácil - e as pontuais edição de Matt Chesse e trilha de Dominic Lewis. Money Monster não é de longe um filme redondo... Ah, mas como ele cumpre sua proposta com dignidade! Tensão do começo ao fim.
El Abrazo de la Serpiente é um filme transcendental, algo que nunca será esquecido. Um filme que entrou no meu Top 5 assim como os "colombianos" abriram as veias da América Latina. O trabalho monstruoso de fotografia de David Gallego, a direção confiante de Ciro Guerra, a entrega do elenco e todo o cuidado e o carinho com a história - contada de maneira muito além do competente - fazem deste longa uma experiência cinematográfica inesquecível! Cinema arte na sua mais pura forma!
De tanto falarem deste filme, pensei que assistiria a uma obra-prima. Ledo engano... Filme sem ritmo, linhas narrativas descartáveis, personagens nada interessantes, atuações sem vida, roteiro que mais parece uma colcha de retalhos, edição confusa/desconexa e uma direção frágil que leva o filme de lugar nenhum para lugar algum. Parece que o diretor não fazia ideia de como desenvolver uma premissa tão ambiciosa.
Apesar de trabalhar a metalinguagem de maneira bastante competente e construir um final coerente e satisfatório, o longa acaba viciado pela mesma sexualização que pretende denunciar e isso afeta bastante o resultado final
Cumpre a proposta de trabalhar a metalinguagem através de sátiras dos clássicos da Velha Hollywood, além de contar com a magnífica fotografia do mestre Roger Deakins, mas é só isso mesmo
Apesar da crítica amargar as expectativas, seus pequenos erros não estragam de forma alguma o resultado final, dá pra sentir o amor e o cuidado com a adaptação. É reconfortante como um fato se link facilmente ao outro sem parecer forçado, como o diretor se preocupa em trabalhar as personagens secundárias contribuindo para o desenvolvimento da trama, como a trilha sonora - um aperitivo a parte, vale ressaltar - estabelece o clima sem entregar a cena seguinte, como você fica hipnotizado durante toda a projeção, como o filme passeia entre a inocência da infância e o peso do amadurecimento - mesmo clima de Onde Vivem Os Monstros de Spike Jonze - enfim... Filmaço que prova que o cinema brasileiro está sedento por filmes de gêneros variados em oposição as já ultrapassadas comédias românticas da mesma produtora. Diversão e nostalgia garantidos, principalmente para quem lia romances policiais na infância ou na adolescência.
Maravilhoso terror cósmico que nos faz seu refém com a edição precisa de Louise Ford, a belíssima interpretação de Anya Taylor-Joy e a magnífica trilha sonora de Mark Korven. O clímax fantástico apresentado somente no 4º ato é arrebatador!
Quando Man Of Steel foi lançado pensei que seria o fim da Marvel nos cinemas. Ainda bem que este filme é bem medíocre e mostra que não é só a Casa das Ideias que sofre com roteiros suíços e problemas na produção. Talvez o mais grave problema do filme é aquele Coringa da Zorra Total em forma de Lex Luthor: overacting caricatural, infantil, amador e ridículo, totalmente contrário ao sociopata que é o vilão. Nem vou comentar da franguinha que escolheram para ser a Mulher-Maravilha... O melhor do filme é Henry Cavill que apresenta uma atuação segura, carismática e pontual. E novamente é preciso ser dito: BARULHO NÃO É TRILHA SONORA !!! Hans Zimmer já tinha feito um desserviço em Inception e Interestelar. Aqui, ao lado de Junkie XL e graças à mixagem nojenta, ele atinge o ápice do exagero e maltrata nossos ouvidos com gosto. Parece que a cada Braw ele está querendo dizer "ei, olha aqui, sou eu, o Hans Zimmer!".
Imagine se a revelação de que "aqueles que não são mencionados" não são reais acontecesse depois da Ivy matar Noah? Seria a maneira mais eficaz de construir tensão e surpreender o público, mas não... Shyamalan entregou a reviravolta de mão beijada.
Um cult do gênero de animação. Mas é estranho ver Brad Bird afirmando "você é o que você escolhe ser" sendo que em seus outros filmes ele defende que é necessário talento para "ser alguma coisa". Fico imaginando como seria Universidade Monstros com ele na direção.
Uma bela crítica aos valores conjugais. Já seria incômodo o suficiente se não fosse o tom tragicômico que deixa a abordagem sobre o tema ainda mais sombria. Palmas para o diretor que conseguiu superar Lars Von Trier com uma abordagem ainda mais pessimista, mesmo com o ar cômico.
Quem diria que Adam McKay iria surpreender tanto. O hilário Tudo Por Um Furo já havia mostrado o talento do diretor. O que lhe faltava era uma história mais séria para provar seu potencial. E aqui estamos! O equilíbrio entre o humor e a crítica ácida, o roteiro didático, a montagem/edição dinâmica - cruzando acontecimentos simultâneos de três histórias interdependentes -, os insights geniais e as atuações brilhantes - Christian Bale é fácil um dos melhores atores da geração -, tudo funciona para explicar de maneira simples os bastidores da Crise de 2008 e seu contexto histórico. The Big Short prova por A + B que o capitalismo é uma fraude.
45 anos é mais que uma aula de cinema, é um filme de sutilezas. Repare na importância do silêncio para o desenvolvimento e ambientação do trama. Oposto à trilha sonora, ele corre na contramão do melodrama, garante seriedade ao drama e contribui para o desenvolvimento de Kate. O silêncio obriga Charlotte Rampling a extrair o seu máximo e transmitir sozinha o amálgama de sentimentos conflitantes que sua personagem vivencia. A atuação naturalista ressalta essa humanidade e traz as personagens para o mundo real, o que nos permite fazer paralelos com as nossas próprias experiências. Outro ponto que chama bastante atenção é o desenvolvimento de uma personagem através da outra. Quando Kate descobre o projetor de slides, podemos notar três coisas sobre Geoff: 1) que ele está com Kate por ela lembrar sua antiga amada; 2) que eles não tem fotos juntos porque Geoff não deseja tais lembranças e; 3) que eles não tiveram filhos porque o único filho que Geoff queria morreu com o seu antigo amor. E não só isso. Quando o casal está conversando, Andrew Haigh e Lol Crawley - diretor/roteirista e diretor de fotografia - se preocupam, a todo momento, em captar as emoções e reações de Kate - seja em primeiro plano, em segundo plano, nos reflexos em espelhos e em janelas, na contraposição dela com as fotos da outra mulher, dentro do carro e no avassalador discurso final. E o que dizer da memorável cena do piano?
Jogo do Dinheiro
3.4 402 Assista AgoraO longa peca na escolha do tom e principalmente nas falhas de roteiro, mas é necessário destacar o belo trabalho de direção de Jodie Foster, a fotografia do gênio Matthew Libatique - fiel diretor de fotografia de ninguém menos que Aronofsky e um dos melhores da atualidade, fácil - e as pontuais edição de Matt Chesse e trilha de Dominic Lewis. Money Monster não é de longe um filme redondo... Ah, mas como ele cumpre sua proposta com dignidade! Tensão do começo ao fim.
O Abraço da Serpente
4.4 237 Assista AgoraEl Abrazo de la Serpiente é um filme transcendental, algo que nunca será esquecido. Um filme que entrou no meu Top 5 assim como os "colombianos" abriram as veias da América Latina. O trabalho monstruoso de fotografia de David Gallego, a direção confiante de Ciro Guerra, a entrega do elenco e todo o cuidado e o carinho com a história - contada de maneira muito além do competente - fazem deste longa uma experiência cinematográfica inesquecível! Cinema arte na sua mais pura forma!
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraDe tanto falarem deste filme, pensei que assistiria a uma obra-prima. Ledo engano... Filme sem ritmo, linhas narrativas descartáveis, personagens nada interessantes, atuações sem vida, roteiro que mais parece uma colcha de retalhos, edição confusa/desconexa e uma direção frágil que leva o filme de lugar nenhum para lugar algum. Parece que o diretor não fazia ideia de como desenvolver uma premissa tão ambiciosa.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraPixar ensinando a DreamWorks, a Fox e até a própria Disney a fazer animação de qualidade
Paprika
4.2 503 Assista AgoraDepois de assistir essa maravilha só resta àqueles que acreditam que Christopher Nolan é o gênio aceitarem o contrário
Dredd
3.6 1,4K Assista AgoraJuro que tentei, mas nada salva esse aqui
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraSupinho e Morcegão me deixaram TOOOODO babado! :P
Zoom
3.3 127Apesar de trabalhar a metalinguagem de maneira bastante competente e construir um final coerente e satisfatório, o longa acaba viciado pela mesma sexualização que pretende denunciar e isso afeta bastante o resultado final
Mogli: O Menino Lobo
3.8 1,0K Assista AgoraDisney + Weta Studios + Jon Favreau = diversão com qualidade garantida
Ave, César!
3.2 311 Assista AgoraCumpre a proposta de trabalhar a metalinguagem através de sátiras dos clássicos da Velha Hollywood, além de contar com a magnífica fotografia do mestre Roger Deakins, mas é só isso mesmo
O Escaravelho do Diabo
2.6 335Apesar da crítica amargar as expectativas, seus pequenos erros não estragam de forma alguma o resultado final, dá pra sentir o amor e o cuidado com a adaptação. É reconfortante como um fato se link facilmente ao outro sem parecer forçado, como o diretor se preocupa em trabalhar as personagens secundárias contribuindo para o desenvolvimento da trama, como a trilha sonora - um aperitivo a parte, vale ressaltar - estabelece o clima sem entregar a cena seguinte, como você fica hipnotizado durante toda a projeção, como o filme passeia entre a inocência da infância e o peso do amadurecimento - mesmo clima de Onde Vivem Os Monstros de Spike Jonze - enfim... Filmaço que prova que o cinema brasileiro está sedento por filmes de gêneros variados em oposição as já ultrapassadas comédias românticas da mesma produtora. Diversão e nostalgia garantidos, principalmente para quem lia romances policiais na infância ou na adolescência.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KOlha, um spin off de Guerra dos Mundos!
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraMaravilhoso terror cósmico que nos faz seu refém com a edição precisa de Louise Ford, a belíssima interpretação de Anya Taylor-Joy e a magnífica trilha sonora de Mark Korven. O clímax fantástico apresentado somente no 4º ato é arrebatador!
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraQuando Man Of Steel foi lançado pensei que seria o fim da Marvel nos cinemas. Ainda bem que este filme é bem medíocre e mostra que não é só a Casa das Ideias que sofre com roteiros suíços e problemas na produção. Talvez o mais grave problema do filme é aquele Coringa da Zorra Total em forma de Lex Luthor: overacting caricatural, infantil, amador e ridículo, totalmente contrário ao sociopata que é o vilão. Nem vou comentar da franguinha que escolheram para ser a Mulher-Maravilha... O melhor do filme é Henry Cavill que apresenta uma atuação segura, carismática e pontual. E novamente é preciso ser dito: BARULHO NÃO É TRILHA SONORA !!! Hans Zimmer já tinha feito um desserviço em Inception e Interestelar. Aqui, ao lado de Junkie XL e graças à mixagem nojenta, ele atinge o ápice do exagero e maltrata nossos ouvidos com gosto. Parece que a cada Braw ele está querendo dizer "ei, olha aqui, sou eu, o Hans Zimmer!".
A Vila
3.3 1,6KApesar de ser um bom filme, a edição conseguiu estragar sua principal reviravolta.
Imagine se a revelação de que "aqueles que não são mencionados" não são reais acontecesse depois da Ivy matar Noah? Seria a maneira mais eficaz de construir tensão e surpreender o público, mas não... Shyamalan entregou a reviravolta de mão beijada.
O Gigante de Ferro
4.1 508 Assista AgoraUm cult do gênero de animação. Mas é estranho ver Brad Bird afirmando "você é o que você escolhe ser" sendo que em seus outros filmes ele defende que é necessário talento para "ser alguma coisa". Fico imaginando como seria Universidade Monstros com ele na direção.
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraUma bela crítica aos valores conjugais. Já seria incômodo o suficiente se não fosse o tom tragicômico que deixa a abordagem sobre o tema ainda mais sombria. Palmas para o diretor que conseguiu superar Lars Von Trier com uma abordagem ainda mais pessimista, mesmo com o ar cômico.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraDon't trust the hype
Deus da Carnificina
3.8 1,4KO filme que Tarantino assiste no café da manhã fumando maconha para se inspirar e que Nolan não entendeu nada, ficou puto e não terminou
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraGhibli e Pixar, e o resto
A Grande Aposta
3.7 1,3KQuem diria que Adam McKay iria surpreender tanto. O hilário Tudo Por Um Furo já havia mostrado o talento do diretor. O que lhe faltava era uma história mais séria para provar seu potencial. E aqui estamos! O equilíbrio entre o humor e a crítica ácida, o roteiro didático, a montagem/edição dinâmica - cruzando acontecimentos simultâneos de três histórias interdependentes -, os insights geniais e as atuações brilhantes - Christian Bale é fácil um dos melhores atores da geração -, tudo funciona para explicar de maneira simples os bastidores da Crise de 2008 e seu contexto histórico. The Big Short prova por A + B que o capitalismo é uma fraude.
A Ilha do Milharal
4.0 40Isso, senhoras e senhores, é cinema arte!
45 Anos
3.7 254 Assista Agora45 anos é mais que uma aula de cinema, é um filme de sutilezas. Repare na importância do silêncio para o desenvolvimento e ambientação do trama. Oposto à trilha sonora, ele corre na contramão do melodrama, garante seriedade ao drama e contribui para o desenvolvimento de Kate. O silêncio obriga Charlotte Rampling a extrair o seu máximo e transmitir sozinha o amálgama de sentimentos conflitantes que sua personagem vivencia. A atuação naturalista ressalta essa humanidade e traz as personagens para o mundo real, o que nos permite fazer paralelos com as nossas próprias experiências. Outro ponto que chama bastante atenção é o desenvolvimento de uma personagem através da outra. Quando Kate descobre o projetor de slides, podemos notar três coisas sobre Geoff: 1) que ele está com Kate por ela lembrar sua antiga amada; 2) que eles não tem fotos juntos porque Geoff não deseja tais lembranças e; 3) que eles não tiveram filhos porque o único filho que Geoff queria morreu com o seu antigo amor. E não só isso. Quando o casal está conversando, Andrew Haigh e Lol Crawley - diretor/roteirista e diretor de fotografia - se preocupam, a todo momento, em captar as emoções e reações de Kate - seja em primeiro plano, em segundo plano, nos reflexos em espelhos e em janelas, na contraposição dela com as fotos da outra mulher, dentro do carro e no avassalador discurso final. E o que dizer da memorável cena do piano?
Brooklin
3.8 1,1KFazia tempo que o cinema não nos presenteava com um casal tão lindo