Os elementos narrativos construídos transformam o expectador numa verdadeira maquina que soma tudo e usa do filme para questionamentos éticos e morais. Adorei!
É interessante salientar que nem todo cinema é feito para entreter publico acostumado a explosões e super heróis. Esse, no caso, é politico, pois é escrito pelo próprio protagonista e trás um contexto histórico incrível! Eu achei maravilhosa a atuação do dan rad, que como sempre, se entrega ao personagem. Muito curioso a maneira como eles contextualizaram toda a trajetória que atravessa essa hisótia.
Nossa, eu vou falar tanto nessa crítica. Primeiramente, gostaria de informar que o filme é baseado em um livro homônimo de 1868. O contexto histórico é importante para situar a narrativa, pois ao se falar de mulheres brancas na guerra civil americana, entendemos que exist(e)ia um determinado status quo. Apesar disso tudo, a belíssima nota introdutória do filme dita um certo tom, que vai crescendo ao longo do filme e se transforma em belos sorriso e lágrimas. Logo, o que poderia ser pro publico do século XXI "mais um filme chato pra chamar atenção pela pesquisa histórica que pega carona nas questões feministas" se transforma em um belo recorte metafórico cheio de camadas e o que seria um "arco enorme de personagens belamente encorporados por um elenco incrível" se torna "uma liga afetiva que constrói e desconstrói conceitos que atravessam a sociedade como um todo". Em seguida, quero ressaltar que esse trabalho intercala camadas importantes para o questionamento pessoal. Em especial, sobre como quando sabemos manter uma decisão moral e ser influenciado pela pressão da sociedade. Obviamente, essa adaptação, creio que como o livro, tiveram tons otimistas e positivos perante a toda uma situação complicada ao longo dos anos. Recomendo cuidado! Que a obra cresça dentro de você, mas que você não acredite que essa narrativa é possível. Encontre sua Amy, Meg, Beth e Jo à sua maneira, nas suas mães, irmãs, amigas, etc. Escute a voz da ancestralidade, aprenda com ela, saiba decidir os rumos que deseja pra sua vida, medindo as consequências. Finalmente, queria ressaltar que apesar de ser uma excelente adaptação, inclusive, uma das minha favoritas, nada vai se comparar ao original. Os processos cognitivos na leitura são amplos e se interlaçam com você em uma relação mutua de (re)(auto)construção. Não fiquem só no filme, se possível. Viva Greta Gerwig, viva Louisa May Alcott
O filme, por si só, parece uma obra de arte. As cores são a protagonistas, em algum sentido! No seus tons, nas suas pinceladas, na interação entre si... as relações que se estabelecem ao se compor toda a expressão artística do filme dá um conglomerado de sentimentos.
Eu vou me ater a falar apenas que o filme nao e bem pautado em um conflito dramático pra quem curte aprecia-lo por diversos ângulos. Ficou um belo filme, que explora o poder curativo e renovador da viagem como um agente restaurador. As atuações são fantásticas, mas senti que o arco de personagens foi muito grande e mal explorado.
Achei que faltou elevar as questões de conflito e esperava que isso acontecesse de muitas formas, especialmente por se tratar de um filme de uma cultura da qual sei muito pouco. Parabens pelas ideias criativas e construções slow burn da trama final. Achei lindo.
Eu dormir 4 ou 5 vezes no filme, entendi toda a historia, achei desnecessária, longa e maçante. Não indicaria pra ninguém sem antes alertar que é esse tipo de filme
O filme foi incapaz de elevar a atmosfera que aborda. Achei que faltou criatividade para construção de tensões, apesar de parabenizar o trabalho feito como um todo. O filme fica no "poderia"... poderia ter tido um roteiro mais direto, poderia ter construído uma atmosfera mais sombria, poderia ter trazido mais tensão no conflito de raças... e poderia ter sido "mais" verossímil.
Cinema de que constrói progressivamente o sentidos. Inicialmente, pelo silêncio e olhar, que acabam gerando uma contemplação absurdamente elegante. É um filme denso, por ser abstrato, o que gera múltiplas interpretações da realidade. O ponto de convergência, pra mim, é exatamente esse. Não conseguimos nos descolar de quem somos, dos nossos backgrounds, das nossas visões de vida. Cada um no seu rolê, botando o seu, vivendo de boa.
As forças e potências inseridas no filme propõe algo monumental. Uso essa palavra (monumental) para estabelecer o diálogo do encontro, pois é dele que surge a força. Estamos falando sobre os encontros não só de um homem, professor, pai, marido, humano, linguista e tradutor com sua esposa, filho, companheira, filosofia de vida, companheiros de trabalho, crianças, etc, mas do produto desses encontros. As camadas que são construídas (sob um filtro bem perceptível, diga-se de passagem) ficam muito claras para a apreciação. Por isso falo que esse é um bom filme! Ele cruza a linha da singularidade e se destaca por se tratar de um filme que conta essa história real. Sinto que a ficção se perde, pois essas potências não entraram em conflito. Eu gostaria que as ações dramáticas tivessem sido propostas de uma outra maneira, onde a saída para a compreensão dos conflitos fatos tivesse mais protagonismo critico no filme.
Alguns pontos: um filme que se espelha na geografia, cultural, politica e sociedade para falar do tempo e sociedade. E um filme bem longo, pautado em diálogos interessantes que deixam o filme muito denso. As imagens, muitas delas metáforas muito bem construídas, são belíssimas. Eu saio do cinema com a impressão de ter sido transportado totalmente para um universo interceptados por muitas questões, que valem a pena serem discutidas sempre. É um filme que deve ganhar muitas nuances na sua releitura. Uma verdadeira analise sobre todos seus componentes é trabalho grande. Dou cinco três estrelas hoje, pois desejo dar quatro amanha.
Excelente doc-vida que fala sobre a fisicalidade da morada biologica frente a expansão da mente na sociedade. Muito pertinente a todxs, inclusive quem, como eu, se submete a padrões a serem seguidos. Pessoal, intimo e convidativo. Essa rede inteira construida pelo trabalho incrivel dessa mestra da psiquecologia de seu corpo.
O apreciador de cinema, frequentemente, está acostumado a ver filmes pensados para causar efeitos imagéticos e sonoros, a surpresa dessa linguagem paralela, sempre foi, ao meu ver, um motivo de enriquecimento da arte cinema. No sentido de "quais recursos enriquecem a obra", consigo ver que os planos mais fechados e estáticos, mostrando bem de frente a cara, o corpo e o lugar, transformam a obra. A principio, fiquei irritado, até entender de fato o que era que estava sendo dito (eu não assisto trailers ou leio sinopses). Então, vi que o filme se auto-transforma. O documentário-ficção é um gênero muito novo, e similarmente a "Estou me guardando pra quando o Carnaval chegar", percebo que a realidade de quem assiste x quem é assistido interfere muito forte no digerir da obra; me ponho a questionar de novo, qual é a função do cinema, nesse sentido? Suas funções mudam, pois a cultura muda - sempre. Ao apreciar esse filme, eu fico com um nó no estomago, sem conseguir ficar muito bem, até responder essa pergunta, pois cinema sempre foi uma arte heteronormativa, branca e cara - o que se mostra premissa verdadeira, pois o publico saia da sala. Entendo que, ao evoluir de uma sociedade, nós, espectadores, nos acostumamos a chegar perto dos nossos protagonistas; as vezes, até demais. Nesse sentido, essa obra me é caríssima! Senti a minha bolha, e francamente, tentei sair dela um pouco... mas observei tudo de longe. É belíssimo, urgente e primoroso, apesar de me dar uma terrível sensação de ser uma pessoa horrível.
Definitivamente, os filmes de máfia que mostram essa relação de poder não é o meu tipo de filme favorito. Apesar disso, achei otima a apreciação. Apesar do filme ser exageradamente longo, achei muito bem montado.
Eu apreciei muito, acho que os personagens são muito bem conectados e o filme exprime um aspecto cultural muito bem construído, traçando um paralelo pela religião que se instalou como padrão de certo e errado. Me surpreendeu toda a historia misteriosa com o maracatu, e não sei se entendi direitinho, mas adorei o final. "Tu com tua igreja e eu com o maracatu"
Não Amarás
4.2 298 Assista AgoraMano que filme lindo!
Não Matarás
4.1 131 Assista AgoraOs elementos narrativos construídos transformam o expectador numa verdadeira maquina que soma tudo e usa do filme para questionamentos éticos e morais. Adorei!
A Hora da Sua Morte
2.5 556Eu gostei demais pra achar tão ruim, então, fiquei com raiva
Te Quiero, Imbécil
3.1 94Bom filme pra não pensar demais.
Fuga de Pretória
3.6 124 Assista AgoraÉ interessante salientar que nem todo cinema é feito para entreter publico acostumado a explosões e super heróis. Esse, no caso, é politico, pois é escrito pelo próprio protagonista e trás um contexto histórico incrível! Eu achei maravilhosa a atuação do dan rad, que como sempre, se entrega ao personagem. Muito curioso a maneira como eles contextualizaram toda a trajetória que atravessa essa hisótia.
Tarde Para Morrer Jovem
3.0 9 Assista AgoraEu não consegui entender completamente algum ponto que o filme elevou ou potencializou. Houveram tentativas, mas não foram suficientes.
Inaudito
3.8 6Eu queria tanto ter visto no cinema no dragão =/
O Babadook
3.5 2,0KReceba. Acertou em tudo.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraObra prima, detesto essas coisas de super heróis, mas amei.
Antologia da Cidade Fantasma
3.1 8Eu não vou fazer critica pesada. A unica coisa que eu vou falar é que se essa historia se passasse no interior do ceará ela seria uma obra genial
Adoráveis Mulheres
4.0 974 Assista AgoraNossa, eu vou falar tanto nessa crítica.
Primeiramente, gostaria de informar que o filme é baseado em um livro homônimo de 1868. O contexto histórico é importante para situar a narrativa, pois ao se falar de mulheres brancas na guerra civil americana, entendemos que exist(e)ia um determinado status quo. Apesar disso tudo, a belíssima nota introdutória do filme dita um certo tom, que vai crescendo ao longo do filme e se transforma em belos sorriso e lágrimas. Logo, o que poderia ser pro publico do século XXI "mais um filme chato pra chamar atenção pela pesquisa histórica que pega carona nas questões feministas" se transforma em um belo recorte metafórico cheio de camadas e o que seria um "arco enorme de personagens belamente encorporados por um elenco incrível" se torna "uma liga afetiva que constrói e desconstrói conceitos que atravessam a sociedade como um todo".
Em seguida, quero ressaltar que esse trabalho intercala camadas importantes para o questionamento pessoal. Em especial, sobre como quando sabemos manter uma decisão moral e ser influenciado pela pressão da sociedade. Obviamente, essa adaptação, creio que como o livro, tiveram tons otimistas e positivos perante a toda uma situação complicada ao longo dos anos. Recomendo cuidado! Que a obra cresça dentro de você, mas que você não acredite que essa narrativa é possível. Encontre sua Amy, Meg, Beth e Jo à sua maneira, nas suas mães, irmãs, amigas, etc. Escute a voz da ancestralidade, aprenda com ela, saiba decidir os rumos que deseja pra sua vida, medindo as consequências.
Finalmente, queria ressaltar que apesar de ser uma excelente adaptação, inclusive, uma das minha favoritas, nada vai se comparar ao original. Os processos cognitivos na leitura são amplos e se interlaçam com você em uma relação mutua de (re)(auto)construção. Não fiquem só no filme, se possível.
Viva Greta Gerwig, viva Louisa May Alcott
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 897 Assista AgoraO filme, por si só, parece uma obra de arte. As cores são a protagonistas, em algum sentido! No seus tons, nas suas pinceladas, na interação entre si... as relações que se estabelecem ao se compor toda a expressão artística do filme dá um conglomerado de sentimentos.
Frankie
2.9 22Eu vou me ater a falar apenas que o filme nao e bem pautado em um conflito dramático pra quem curte aprecia-lo por diversos ângulos. Ficou um belo filme, que explora o poder curativo e renovador da viagem como um agente restaurador. As atuações são fantásticas, mas senti que o arco de personagens foi muito grande e mal explorado.
Atlantique
3.6 129Achei que faltou elevar as questões de conflito e esperava que isso acontecesse de muitas formas, especialmente por se tratar de um filme de uma cultura da qual sei muito pouco. Parabens pelas ideias criativas e construções slow burn da trama final. Achei lindo.
O Filme do Bruno Aleixo
3.1 12Eu dormir 4 ou 5 vezes no filme, entendi toda a historia, achei desnecessária, longa e maçante. Não indicaria pra ninguém sem antes alertar que é esse tipo de filme
Açúcar
3.2 25 Assista AgoraO filme foi incapaz de elevar a atmosfera que aborda. Achei que faltou criatividade para construção de tensões, apesar de parabenizar o trabalho feito como um todo. O filme fica no "poderia"... poderia ter tido um roteiro mais direto, poderia ter construído uma atmosfera mais sombria, poderia ter trazido mais tensão no conflito de raças... e poderia ter sido "mais" verossímil.
O Paraíso Deve Ser Aqui
3.7 50 Assista AgoraCinema de que constrói progressivamente o sentidos. Inicialmente, pelo silêncio e olhar, que acabam gerando uma contemplação absurdamente elegante. É um filme denso, por ser abstrato, o que gera múltiplas interpretações da realidade. O ponto de convergência, pra mim, é exatamente esse. Não conseguimos nos descolar de quem somos, dos nossos backgrounds, das nossas visões de vida. Cada um no seu rolê, botando o seu, vivendo de boa.
O Tradutor
3.8 89 Assista AgoraAs forças e potências inseridas no filme propõe algo monumental. Uso essa palavra (monumental) para estabelecer o diálogo do encontro, pois é dele que surge a força. Estamos falando sobre os encontros não só de um homem, professor, pai, marido, humano, linguista e tradutor com sua esposa, filho, companheira, filosofia de vida, companheiros de trabalho, crianças, etc, mas do produto desses encontros. As camadas que são construídas (sob um filtro bem perceptível, diga-se de passagem) ficam muito claras para a apreciação. Por isso falo que esse é um bom filme! Ele cruza a linha da singularidade e se destaca por se tratar de um filme que conta essa história real. Sinto que a ficção se perde, pois essas potências não entraram em conflito. Eu gostaria que as ações dramáticas tivessem sido propostas de uma outra maneira, onde a saída para a compreensão dos conflitos fatos tivesse mais protagonismo critico no filme.
A Árvore dos Frutos Selvagens
4.0 46Alguns pontos: um filme que se espelha na geografia, cultural, politica e sociedade para falar do tempo e sociedade. E um filme bem longo, pautado em diálogos interessantes que deixam o filme muito denso. As imagens, muitas delas metáforas muito bem construídas, são belíssimas. Eu saio do cinema com a impressão de ter sido transportado totalmente para um universo interceptados por muitas questões, que valem a pena serem discutidas sempre. É um filme que deve ganhar muitas nuances na sua releitura. Uma verdadeira analise sobre todos seus componentes é trabalho grande. Dou cinco três estrelas hoje, pois desejo dar quatro amanha.
Bixa Travesty
4.3 78 Assista AgoraExcelente doc-vida que fala sobre a fisicalidade da morada biologica frente a expansão da mente na sociedade. Muito pertinente a todxs, inclusive quem, como eu, se submete a padrões a serem seguidos. Pessoal, intimo e convidativo. Essa rede inteira construida pelo trabalho incrivel dessa mestra da psiquecologia de seu corpo.
Diz a Ela Que Me Viu Chorar
4.0 11O apreciador de cinema, frequentemente, está acostumado a ver filmes pensados para causar efeitos imagéticos e sonoros, a surpresa dessa linguagem paralela, sempre foi, ao meu ver, um motivo de enriquecimento da arte cinema. No sentido de "quais recursos enriquecem a obra", consigo ver que os planos mais fechados e estáticos, mostrando bem de frente a cara, o corpo e o lugar, transformam a obra. A principio, fiquei irritado, até entender de fato o que era que estava sendo dito (eu não assisto trailers ou leio sinopses). Então, vi que o filme se auto-transforma. O documentário-ficção é um gênero muito novo, e similarmente a "Estou me guardando pra quando o Carnaval chegar", percebo que a realidade de quem assiste x quem é assistido interfere muito forte no digerir da obra; me ponho a questionar de novo, qual é a função do cinema, nesse sentido? Suas funções mudam, pois a cultura muda - sempre. Ao apreciar esse filme, eu fico com um nó no estomago, sem conseguir ficar muito bem, até responder essa pergunta, pois cinema sempre foi uma arte heteronormativa, branca e cara - o que se mostra premissa verdadeira, pois o publico saia da sala. Entendo que, ao evoluir de uma sociedade, nós, espectadores, nos acostumamos a chegar perto dos nossos protagonistas; as vezes, até demais. Nesse sentido, essa obra me é caríssima! Senti a minha bolha, e francamente, tentei sair dela um pouco... mas observei tudo de longe. É belíssimo, urgente e primoroso, apesar de me dar uma terrível sensação de ser uma pessoa horrível.
Espero Tua (Re)volta
4.3 31Nossa, que lindissimo trabalho.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraDefinitivamente, os filmes de máfia que mostram essa relação de poder não é o meu tipo de filme favorito. Apesar disso, achei otima a apreciação. Apesar do filme ser exageradamente longo, achei muito bem montado.
Azougue Nazaré
3.9 34Eu apreciei muito, acho que os personagens são muito bem conectados e o filme exprime um aspecto cultural muito bem construído, traçando um paralelo pela religião que se instalou como padrão de certo e errado. Me surpreendeu toda a historia misteriosa com o maracatu, e não sei se entendi direitinho, mas adorei o final. "Tu com tua igreja e eu com o maracatu"